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Apostila comportamento social 2020 C-ESP-HAB-SG _2_

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Prévia do material em texto

OSTENSIVO CIAA- 112/021 
MMAARRIINNHHAA DDOO BBRRAASSIILL 
CCEENNTTRROO DDEE IINNSSTTRRUUÇÇÃÃOO AALLMMIIRRAANNTTEE AALLEEXXAANNDDRRIINNOO 
 
 
 
GGUUIIAA DDEE EESSTTUUDDOO 
CCOOMMPPOORRTTAAMMEENNTTOO SSOOCCIIAALL EE CCIIDDAADDAANNIIAA 
CCUURRSSOO EESSPPEECCIIAALL DDEE HHAABBIILLIITTAAÇÇÃÃOO PPAARRAA 
PPRROOMMOOÇÇÃÃOO DDEE SSAARRGGEENNTTOOSS 
22002200 
OSTENSIVO REV.1 
 
 
OSTENSIVO CIAA- 112/021 
 
 
 
COMPORTAMENTO SOCIAL E CIDADANIA 
 
 
 
 
 
 
 
MARINHA DO BRASIL 
 
CENTRO DE INSTRUÇÃO ALMIRANTE ALEXANDRINO 
 
 
2019 
 
 
 
 
 
 
 
 
FINALIDADE: DIDÁTICA 
 
 
 
1ª EDIÇÃO REVISADA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OSTENSIVO - I - REV.1 
OSTENSIVO CIAA- 112/021 
 
 
 
 
 
 
 
ATO DE APROVAÇÃO 
 
 
 
Aprovo, para uso no Curso Especial de Habilitação para Promoção a Sargento, a 1ª 
revisão da publicação CIAA-112/021 - COMPORTAMENTO SOCIAL E CIDADANIA , 
elaborada pelo SO-Refº-AR JOSÉ OSVANDI FELIPE, em 13 de agosto de 2019, no Centro de 
Instrução Almirante Alexandrino. 
 Os direitos de edição são reservados para o Centro de Instrução Almirante Alexandrino, 
sendo proibida a reprodução total ou parcial, sob qualquer forma ou meio. 
 
 
 
 
 Rio de Janeiro, RJ., 13 de agosto de 2019 
 
 
 
 
 PETRUCIO GOMES DA SILVA 
 Capitão de Corveta (RM1-T) 
 Coordenador da Escola de Cursos de Formação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OSTENSIVO - II - REV.1 
OSTENSIVO CIAA- 112/021 
 
 
 
ÍNDICE 
PÁGINAS 
 
Folha de Rosto......................................................................................................................... I 
Ato de aprovação....................................................................................................................... II 
Índice.........................................................................................................................................III 
Introdução.................................................................................................................................IV 
 
CAPÍTULO 1 – COMPORTAMENTO MILITAR NAVAL E SOCIAL 
1.1 - Comportamento social: histórico................................................................................. 1-1 
1.2 - Conduta ético-militar e comportamento social .......................................................... 1-1 
1.3 - Educação e Postura.................................................................................................. 1-2 
1.4 Frequentando o rancho................................................................................................ 1-10 
1.5 - Educação ã mesa.................................................................................................... .... 1-10 
1.6 - Reuniões, encontros e cerimônias: Ambiente civil e militar....................................... .. 1-12 
1.7 - Pontualidade ............................................................................................................. . 1-14 
1.8 - Cumprimentos militares e sociais................................................................................ 1-14 
1.9 - Conversação.............................................................................................................. 1-16 
1.10 - Fotografias................................................................................................................... 1-19 
1.11-Telefones.................................................................................................................... 1-19 
1.12 - Sítios de relacionamento social.................................................................................. 1-19 
1.13 - Vestuários e trajes...................................................................................................... 1-21 
1.14 - Uniformes e traje civil................................................................................................ 1-21 
1.15 - Cuidados importantes com os trajes.......................................................................... 1-22 
1.16 - Cavalheirismo x hierarquia........................................................................................ 1-22 
1.17 - Participação de familiares em eventos militares.......................................................... 1-24 
 
CAPÍTULO 2 - ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA PESSOAL 
2.1 - Formatação e emprego de uma planilha do orçamento doméstico........................... 2-1 
2.2 - Noções de planejamento financeiro para o futuro: compra da casa própria, 
 carro, despesa com educação, filhos, etc.................................................................... 2-1 
2.3 - Uso consciente do crédito: cartão e cheque especial.................................................. 2-3 
 
ANEXOS 
ANEXO A – Planilha do Orçamento Doméstico............................................................... A-1 
ANEXO B – Bibliografia..................................................................................................... B-1 
 
 
 
 
OSTENSIVO - III - REV.1 
 
 
OSTENSIVO CIAA- 112/021 
 
INTRODUÇÃO 
 
 
 
1 - PROPÓSITO 
 
 Esta publicação tem o propósito de apresentar conceitos básicos sobre comportamento 
social, aplicáveis no trabalho e na vida pessoal. Os assuntos nela contidos foram extraídos 
de publicações de fácil compreensão, atendendo às exigências do currículo, com o propósito 
de facilitar a aprendizagem dos alunos. 
 
2 - DESCRIÇÃO 
 
 Esta publicação está dividida em dois capítulos e um anexo. O capítulo 1 versa sobre o 
comportamento social; e o capítulo 2 aborda assuntos afetos a educação financeira e 
orçamento domestico; e o Anexo A, é uma planilha para detalhar receitas e as despesas 
domesticas. 
 
3 - AUTORIA E EDIÇÃO 
 
 Esta publicação foi organizada pelo SO AR (Refº) JOSÉ OSVANDI FELIPE, e 
revisada pelo CC (RM1-T) PETRUCIO GOMES DA SILVA , elaborada e editada no Centro 
de Instrução Almirante Alexandrino. 
 
4 - CLASSIFICAÇÃO 
 
 Esta publicação é classificada de acordo com o EMA-411 (6ª REV.) - Manual de 
Publicações da Marinha em: PMB, não controlada, ostensiva, didática e manual. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OSTENSIVO - IV - REV.1 
 
 
OSTENSIVO CIAA- 112/021 
 
CAPÍTULO 1 
COMPORTAMENTO MILITAR NAVAL E SOCIAL 
 
1.1 - COMPORTAMENTO SOCIAL: HISTÓRICO 
 Quando alguém lhe disser que se preocupar com etiqueta é algo desnecessário, não 
tem noção de que o código de comportamento em vigor no mundo corporativofaz bem para 
a sua vida social e profissional. 
 Qualquer atitude que incomode as pessoas ao seu redor é considerada falta de modos. 
Exemplo: bater o telefone, falar alto, importunar seu colega com conversas e perguntas o 
tempo todo, exagerar no perfume, esquecer o desodorante, entre outros. As normas de 
comportamento e etiqueta nos protege de magoar sentimentos dos colegas ou de prejudicar a 
reputação da Marinha do Brasil. Abrange ainda, a consideração e o respeito por 
subordinado, superiores e colegas e a disposição em ser agradável e gentil. 
 As pessoas podem ser bem educadas, corteses e sociáveis ao mesmo tempo em que 
mantêm uma atitude positiva, simpatia e, sobretudo, genuína – o que nos remete a questões 
como valores e ética. “Simpatia é fundamental em qualquer situação. É ela que aproxima as 
pessoas e torna a vida da gente muito mais fácil”. Infelizmente não há regras para ser 
simpática(o), mas se preocupar com o bem-estar dos outros já é,sem dúvida, um bom 
começo. 
 Assim como a vida social, a profissional também exige uma etiqueta correta em 
inúmeras ocasiões – muitas delas, delicadas. Obviamente não é possível prever todas. Nesta 
publicação, abordaremos as mais comuns: posturas à mesa, boas maneiras, conversação e 
etiqueta militar. 
 1.2 - CONDUTAS ÉTICO-MILITAR E COMPORTAMENTO SOCIA L 
 Conforme consta na publicação Normas para a conduta ético-militar e atividades 
sociais no âmbito Militar (DGPM-319), o comportamento militar deverá ser sempre 
orientado pelas prescrições constantes do Estatuto dos Militares, pelos deveres do 
pessoal estipulados na Ordenança Geral para o Serviço da Armada, (OGSA), pelo 
respeito à condição do militar, homem ou mulher, pela dignidade de seu papel na família, 
pelo seu compromisso profissional, bem como pelas tradições de disciplina, decoro e 
dedicação, características da vida naval. As boas normas aplicadas ao comportamento 
social estão intimamente relacionadas à conduta ético-militar e são complementares 
entre si. São procedimentos e atitudes transmitidas pelos ascendentes ou adquiridas pela 
observação rigorosa do que é moralmente aceito no seio de uma sociedade, na vida familiar 
e na vida militar. 
OSTENSIVO -1-1- REV. 1 
OSTENSIVO CIAA- 112/021 
 Os militares da MB devem em todas as circunstâncias da vida privada e profissional, 
nas cerimônias militares e nos eventos sociais, de cunho militar ou não, proceder à constante 
autocrítica, pautando seu comportamento pela discrição, elegância, fidalguia e primor em 
suas atitudes e maneiras, de modo a zelar pelo bom nome da Instituição e de cada um de 
seus integrantes. Nesse sentido, deverá informar-se e observar atentamente as regras de 
etiqueta referentes à postura, aos cumprimentos, à linguagem e ao modo de se expressar, aos 
procedimentos à mesa, à movimentação no ambiente, aos modos de sentar, evitando todo e 
qualquer excesso. 
1.3 - EDUCAÇÃO E POSTURA 
 Etiqueta, boas maneiras e postura são qualidades aprimoradas ao longo da vida, 
porém, a base de tudo é a educação. Educação que nos é ensinada desde tenra idade. Nada é 
muito novo. Respeitar as pessoas para ser respeitado, lembrar-se dos limites, ser gentil, ser 
agradável numa conversa, fazer o melhor possível, ouvir mais em vez de falar e tantas outras 
delicadezas pertinentes a uma pessoa educada. Educação não depende de classe social. Uma 
pessoa com bons recursos financeiros e status social pode não ser educada e fechará algumas 
portas em sua trajetória por sua arrogância. Por outro lado, pessoas com poucos recursos, 
podem crescer por força de sua educação e bons modos. E num ambiente militar tudo é 
observado e até mesmo avaliado. A seguir abordaremos vários assuntos pertinentes à 
educação e à postura, que não devem ser nunca descuidados. 
 1.3.1 - Inimigos da etiqueta 
 a)Impaciência 
 
 O impaciente é a pessoa que não pode esperar, nem para receber algo. Negligencia 
fatores importantes como a cautela, a prudência, a coerência, a parcimônia, a calma nas 
decisões, a firmeza nas atitudes porque faz tudo às pressas, sem refletir nas conseqüências. 
Quando se trabalha numa equipe, sendo o chefe, afoba-se, levando prejuízos para os 
profissionais que ali se esmeram. 
 
 
 OSTENSIVO -1-2- REV.1 
OSTENSIVO CIAA- 112/021 
 b) Intolerância 
 É o profissional que não tolera nada além das suas ordens, não se abre à possibilidade do 
novo, do criativo, do mais produtivo e eficiente, fica limitado à sua própria fraqueza, e, 
certamente, nunca será um líder. 
 c) Egoísmo 
 
 O egoísta é alguém que só pensa em si mesmo. Vivemos num meio social, cercados de 
pessoas das mais diferentes esferas, com os mais diversos pensamentos e formas de agir. O 
sujeito egoísta não vai além dele mesmo, o mundo gira em torno de si. É absolutamente 
solitário. Atropela sentimentos e só se importa em lucrar nas situações. 
 d) Arrogância 
 
 A arrogância é prima-irmã do egoísmo e da vaidade. Quem acha alguma coisa não 
tem certeza de nada. O arrogante acha muito: acha que está certo, acha que sabe fazer 
melhor, acha que os outros só erram. A arrogância nada mais é do que uma defesa para 
ocultar a incompetência. 
 e) Vaidade 
 
 Quando uma pessoa, por vaidade, faz algo para obter prestígio e conhecimento, 
desprezando o trabalho e o esforço de muitos que estão ao seu redor, desqualifica toda a 
equipe. 
 
OSTENSIVO -1-3- REV.1 
OSTENSIVO CIAA- 112/021 
 f) Ostentação 
 
 Eu é uma palavra muito pequena para significar tanta coisa. Eu faço, eu consigo, eu 
quero, eu posso, eu exijo, eu sou, eu tenho... Porém, tudo piora quando aliado a o pronome 
eu vem o mais: eu faço mais, eu consigo mais, eu quero mais, eu posso mais, eu sou mais, 
eu tenho mais. Existem pessoas que numa conversa informal cortam assuntos para introduzir 
o “eu”, seguido da idéia de sempre algo melhor ou maior. Talvez, para disfarçar a 
insignificância que deve ser a vida delas. 
 g) Excesso de intimidade e naturalidade 
 
 Sempre se peca nos extremos: excesso ou nada. Em relação à intimidade, o excesso 
transgride o limite alheio e pode acabar constrangendo. O meio social nos obriga a regras 
de convívio e educação, a questões éticas e morais, leis e costumes. Portanto, para usufruir 
direitos é necessário cumprir os deveres. Não se pode tudo, em qualquer tempo, em 
qualquer lugar, para qualquer um. O respeito é fundamental em todas as relações sociais, é 
preciso saber medir a magnitude dos comportamentos e assumir a consequência de todos os 
atos. 
 1.3.2 - Onde começa a etiqueta 
 O princípio da etiqueta é o respeito ao próximo, logo: nunca entre num ambiente 
sem anunciar-se, podem estar tratando assuntos de caráter sigiloso, segredos de família 
ou outros que podem não lhe dizer respeito; não se comunique aos brados, nem 
murmurando, você tem que se comunicar de forma clara, objetiva e sem insinuações; 
seja pontual (especial atenção em de uma cerimônias militares e à chegada de autoridades), 
afinal contam com todospara o início da solenidade, evento, refeições, reunião, casamento 
etc. 
OSTENSIVO -1- 4 - REV.1 
OSTENSIVO CIAA- 112/021 
 Evite invasão de privacidade de qualquer espécie: 
- nunca leia correspondências de outros; 
- nunca mexa em “material alheio” sem expresso consentimento; 
- não ouça conversa de terceiros; e 
- não abra outra geladeira que não a sua. 
 1.3.3 - Cuidados Importantes 
 a) Uso de perfumes 
 
 
 Perfume é algo particular, não público. Cada pessoa tem um gosto. Não se deve 
saturar um ambiente com o seu cheiro, pois se todos sentiram o perfume é porque está forte, 
exagerado. Lembre-se da questão do limite. O mesmo deve ser em relação ao desodorante, 
loção de barba, cremes de beleza etc. O perfume deve ser agradável ao chegar perto. Quando 
bom, faz lembrar uma pessoa, um ambiente, uma geração, uma época da vida, logo, não 
transforme uma lembrança em algo desagradável. 
 b) Fumo 
 
 Lembre-se de que o fumo é um vício pessoal, não um castigo coletivo. Se você fuma, 
deve ter alguns cuidados importantes, como não fumar em lugares públicos, perto de 
gestantes, durante um evento ou refeições etc. O hálito de um fumante não é agradável, 
portanto procure por pastilhas para amenizar o cheiro. O fumante fica com as roupas mal 
cheirosas, o cabelo fétido, os dedos e unhas das mãos amarelados e a saúde totalmente 
prejudicada. Se você fuma, repense este hábito. Quando a necessidade de fumar for 
irresistível e nos locais onde for permitido, peça licença às pessoas com quem estiver 
conversando, principalmente às senhoras, antes de acender um cigarro. 
 
OSTENSIVO -1-5- REV.1 
OSTENSIVO CIAA- 112/021 
 
 Em ambientes militares, em que for permitido o fumo, peça permissão ao mais 
antigo presente antes de acender um cigarro. 
 
 c) Uso de óculos escuros 
 
 Óculos escuros servem para proteger os olhos do sol e quando ocorrerem situações nas 
quais devam ser utilizados como: inflamação ou pós-cirurgia. É uma indelicadeza conversar 
com uma pessoa usando óculos escuros, isto porque você não vê os olhos de quem fala e não 
tem certeza para onde ela está olhando. Ao conversar, retire os óculos e os reponha quando a 
conversa terminar. Se você sofre de algum mal e precisa usar os óculos escuros 
regularmente, peça desculpas pelo inconveniente. Após o sol se pôr não se tem motivo para 
continuar usando os óculos escuros. 
 d) Bocejos 
 
 São imperdoáveis em qualquer situação, quando na presença de outras pessoas. Em 
formaturas militares são inaceitáveis, em sala de aula são de uma grosseria sem igual para 
com o professor / instrutor, e em eventos e refeições são da maior indelicadeza. Todos os 
exemplos são para explicar que não se deve bocejar em hipótese alguma. 
 Mas, quando eles simplesmente acontecem, o que fazer? Deve-se pedir desculpas, 
colocar a mão na frente da boca e tentar o uso da técnica de apertar a língua sob o céu da 
boca com força. Se puder se ausentar por alguns instantes, procure um lugar para lavar o 
rosto. 
 
 
OSTENSIVO -1-6- REV.1 
OSTENSIVO CIAA- 112/021 
 
 e) Chicletes 
 
 O hábito de mascar chiclete não é elegante. Reserve este hábito para ambientes mais 
descontraídos e informais. Mascar deve ser com a boca fechada. Quando você fala com 
alguém mascando um chiclete, a pessoa com quem você fala não consegue prestar atenção 
ao que você diz, pois a atenção fica condicionada aos movimentos com o chiclete. 
 f) Guarda-chuva 
 
 O guarda-chuva serve para proteger você da chuva, então não converse mexendo-o, 
apontando-o (caso ele seja grande e pontudo), revirando-o. Isto incomoda, atrapalha e pode 
até machucar alguém. Os militares fardados, geralmente usam capa de chuva. Entretanto, a 
utilização individual de guarda-chuva na cor preta, retrátil ou não, está autorizado. 
 g) Não fure filas 
 
 Dizem que furar filas é uma cultura dos brasileiros. Isto não é verdade. É conduta de 
pessoas mal educadas, seja de qualquer naturalidade e sob qualquer pretexto (até de 
antiguidade). Se você estiver numa fila e chegar algum militar mais antigo, você deve 
por cortesia, ceder seu lugar a ele. Mas não insista: se ele não quiser, seja cortês e mantenha 
seu lugar. 
 OSTENSIVO -1-7- REV.1 
 
OSTENSIVO CIAA- 112/021 
 h) Limpe o nariz no banheiro! 
 
 Limpe o nariz em casa, no banheiro, com a porta fechada. Ninguém precisa ver. Se 
você precisar limpar num momento inoportuno, procure um sanitário para resolver seu 
problema, mas nunca com o dedo dentro do nariz, em lugares públicos ou diante de outras 
pessoas. 
1.3.4 - Postura e Elegância - O corpo fala 
 a) Mantenha uma postura adequada a cada ambiente. 
 Viver bem começa por sentir-se bem. E postura é fundamental. Costas retas, queixo 
erguido, elegância e fluidez no andar. Em cada ambiente você se colocará de forma 
diferente: uns formais, outros mais informais, mais descontraídos, outros relaxados etc. O 
importante é saber como se portar em cada momento, na apresentação com as pessoas com 
as quais você se relaciona. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Costas retas, mãos, como sentar-se, como ficar em pé, olhos nos olhos. 
As costas devem ficar retas, mas não esticadas demais, causando uma sensação de 
artificialidade. As mãos podem revelar muito de nós: insegurança, timidez, confiança, 
alegria, entusiasmo e tristeza, pela forma como gesticulamos. Porém, é perfeitamente 
possível treinar para aprender a usar os gestos com moderação. Ombros erguidos e braços 
pendentes, as mãos devem ficar à frente do corpo, podendo ficar uma sobre a outra. Evite 
balançá-las, colocá-las na cintura, enrolar os cabelos ou roer unha! Ande com naturalidade 
e sente-se com as pernas fechadas, cruzando-as sem encostar nos outros. Os homens 
devem ter atenção à sola do sapato que não deve ficar à mostra. 
 
OSTENSIVO -1-8- REV.1 
OSTENSIVO CIAA- 112/021 
 Ao parar em pé, o ideal é apoiar o peso do corpo nas duas pernas porque transmite uma 
sensação de tranqüilidade, tornando a conversa mais agradável, além de preservar a coluna. 
 Em ambientes militares observe antes: se existem mais antigos sentados se é permitido 
sentar no momento, se existem mais antigos em pé a procura de assentos, onde se localiza 
seu círculo hierárquico etc. 
 O olhar é muito importante. O primeiro contato deve transmitir simpatia, interesse e 
confiança. As pessoas sentem a diferença entre um olhar caloroso e um olhar indiferente. 
Outro fato em relação aos olhos: ao falar com alguém mantenha sempre contato com os 
olhos, transmita segurança, firmeza nas atitudes e decisão. 
 Não use o choro como defesa paraseus erros ou incompetência, principalmente em 
ambiente militar. Assuma seus erros e possíveis deslizes com um “desculpa, vou me 
esforçar, vou providenciar”, é mais digno. 
 Mantenha também certa distância das pessoas ao falar. Nem muito longe, criando uma 
verdadeira barreira para o entendimento, nem muito perto, invadindo a intimidade do outro. 
Evite toques, puxões, segurar a pessoa com quem conversa e respingar saliva devido ao 
entusiasmo do assunto. 
 b) Palestras em presença de militares de maior precedência 
 Atenção com o horário de chegada, com o lugar de sentar, com seu comportamento e 
com os bocejos. 
1.3.5 - Afabilidade 
 a) Simpatia: é fundamental em qualquer situação, aproxima as pessoas e torna a convivência 
mais fácil. 
 b) “Palavras Mágicas”-“obrigado (a), desculpe e por favor”:estas expressões podem 
transformar o ambiente. Abuse delas. 
 c) Saber perdoar: ninguém é perfeito, nem você. As pessoas que erram tentaram acertar e 
isto é que torna o processo válido. Enganos acontecem e, se viram problemas, terão 
solução. Seja tolerante! 
 d) Bom humor: sorria. Isto transforma qualquer ambiente, melhora os relacionamentos, 
 e) Gentileza: ser gentil é diferente de ser cortês, afável ou simpático. É mais sutil, é estar 
mais atento aos pequenos problemas cotidianos dos outros. 
 
OSTENSIVO -1-9- REV.1 
 
OSTENSIVO CIAA- 112/021 
1.4 - FREQUENTANDO O RANCHO 
 Através da simples observação de algumas pessoas à refeição, pelas suas atitudes, por 
sua postura, de se servirem do talher e do guardanapo, verifica-se, o valor de sua educação e 
o meio em que vive. 
1.4.1 - Refeitório ou coberta de rancho 
 
É o local onde são feitas as refeições. Normalmente, denomina-se refeitório nas 
Organizações Militares (OM) de terra e coberta de rancho nos navios. São dotados de 
balcões térmicos, do tipo SELF-SERVICE. O almoço e o jantar são divididos em “rancho 
para serviço”, destinados aos militares que entrarão de serviço, e “rancho geral”, para os 
demais militares. Na maioria das organizações militares, é respeitada a ordem de chegada, 
por graduação, controlada por um militar de serviço com a função de manter a ordem na 
entrada do rancho. 
 Durante a refeição, procure não falar com um tom de voz muito alto, respeitando 
seus vizinhos. Considerando que o próprio militar se serve, procure colocar no prato/bandeja 
a quantidade de alimentos que realmente irá consumir, diminuindo, deste modo, o 
desperdício. Não esqueça de que estará ranchando com militares de graduação superior, 
visto que o refeitório/coberta de rancho também é destinado aos cabos, deste modo, tenha 
atenção à disciplina e à hierarquia. As mesas de rancho da guarnição serão chefiadas pelo 
mais antigo de cada uma delas, cabendo-lhe manter a ordem na mesa. 
1.5 - EDUCAÇÃO À MESA 
 
 A maneira como você se senta e se coloca à mesa torna-se um fator diferencial de 
civilidade. Manter o corpo nem muito próximo nem afastado da borda da mesa é a postura. 
correta ao sentar. As mãos ficam colocadas sobre a mesa, com os braços apoiados e não os 
cotovelos. 
 OSTENSIVO -1-10- REV.1 
OSTENSIVO CIAA- 112/021 
 As costas apoiam-se levemente no encosto da cadeira. Você deve se inclinar 
ligeiramente e não se curvar em direção ao prato. Os cotovelos devem permanecer junto ao 
corpo sem bater nos vizinhos da mesa. Cuidado com as pernas, pois elas não devem bater 
nos demais ocupantes da mesa, ficar esticadas ou balançando. Se precisar de algo que esteja 
fora do seu alcance, peça gentilmente ou peça desculpa pelo inconveniente. Gestos 
expansivos na mesa não são de bom tom, dedinhos levantados ao levantar xícaras são 
desastrosos e assuntos íntimos têm lugar e hora para serem discutidos. Dê atenção a todos os 
na mesa, mantendo uma conversa agradável e corrija-se quando cometer uma indelicadeza. 
 Algumas recomendações nunca são demais: comer sempre de boca fechada, as 
garfadas são suaves, sem entupir a boca com alimentos, não cuspa no prato ou no talher que 
está comendo, não deseje “saúde” a alguém resfriado não cutuque o nariz à mesa, gesticule 
comedidamente, não faça comentários maldosos, respeite a todos. 
 Palito é uma contrariedade à etiqueta. Ele não aparece em mesas finas, pois seu uso é 
um ato privado e contestado por dentistas, por isso foi abolido terminantemente das boas 
maneiras. 
 O comportamento nos serviços de bufê exige controle e atenção. Siga a fila. Não 
misture tudo no prato e nem embaralhe os talheres de servir nos recipientes. Ao compor seu 
prato principal, faça-o harmonizando os alimentos, podendo servir-se novamente, se assim 
desejar. Com as sobremesas é um pouco diferente: você pode agrupar até três tipos delas. O 
comportamento ao comer é um teste infalível do grau de civilidade de uma pessoa, pois 
o manuseio com os talheres e a postura durante uma refeição falam mais que palavras. 
 
OBS.: Apenas alguns pratos podem ser comidos com as mãos, como, por exemplo:frango 
a passarinho, asinha de frango, costelinha de porco e espiga de milho. Em geral, os 
talheres devem ser sempre utilizados durante as refeições. 
 
 A bebida servida não deve ser para saciar a sua sede nem para empurrar os alimentos, 
fazendo-o virar o copo. Saboreie-a em pequenos goles sentindo seu sabor e aroma. 
 
OSTENSIVO -1-11- REV.1 
OSTENSIVO CIAA- 112/021 
 O domínio da etiqueta à mesa é cheio de pequenos gestos e atitudes, frutos de um 
longo aprendizado, que não deve ser esquecido, negligenciado ou desleixado, pois estamos a 
todo instante sendo observados, mesmo que a distância. 
 Mesmo só com observação, aprendemos regras de conduta com pessoas mais 
experientes. Desta forma, boas maneiras à mesa são regras de civilidade praticadas 
diariamente para que possamos assumir, uma postura correta e natural, tanto em família 
como em ambientes refinados que exigem mais cerimônias. 
Em resumo: 
DURANTE a refeição: 
- cuidado com os cotovelos; 
- ao tomar sopa, cuidado com ruídos; 
- não mastigue de boca aberta e não fale de boca cheia; 
- come-se pão/torrada com as mãos; 
- antes de beber água/comer pão, descanse os talheres; 
- antes de levar o copo/taça à boca, limpe os lábios com o guardanapo; 
- não use palitos de dente; e 
- não cuspa no prato ou no talher! 
 1.6 - REUNIÕES, ENCONTROS E CERIMÔNIAS: CIVIL E MIL ITAR. 
 1.6.1 - Tradição 
 A Publicação “Normas a Respeito das Tradições Navais, do Comportamento Pessoal e 
dos Cuidados Marinheiros” (EMA-136), ressalta que algumas tradições e costumes derivam 
dos fundamentos militares da hierarquia e disciplina, base institucional das Forças Armadas. 
Hierarquia: É a ordenação da autoridade em níveis diferentes, por postos ou graduações e, 
dentro de um mesmo nível, pela antiguidade relativa de cada militar. 
Disciplina: É a rigorosa observância e o acatamento integral das leis. 
 As tradições navais remontam aos primórdios da navegação à vela, quando se 
mantinham um conjunto de práticas, normas de cortesias, saudações, valores éticos e morais, 
honras, sinais de respeito, em uso nas marinhas de guerra. As tradições navais devem ser 
cultivadas por todos, num ambiente de respeito e cortesia de todos os militares para com 
seus superiores e subordinados, em todasas circunstâncias. Desta forma, os usos, costumes 
e tradições navais compõem a Etiqueta Naval. 
 
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1.6.2 - Reuniões, encontros e cerimônias. 
 Nunca apareça em casa alheia sem prévio contato: se quiser fazer uma visita, ligue 
antes para ver se a pessoa tem algum compromisso ou se está disposta a atendê-lo. 
 
Se for visitar uma Organização Militar (OM), ligue com antecedência para verificar a 
possibilidade da visita, se o dia e a hora são adequados, se a OM tem alguma solenidade, 
qual o uniforme adequado e se os militares estão disponíveis para atendê-lo. 
 Em reuniões, dê atenção a todos: se você convida ou foi convidado para algum evento, 
procure conversar com todos, circular pelo ambiente, evitando grupinho. Não marque seu 
lugar antecipadamente, fechando um círculo de companheiros. 
 Em visita de pêsames ou a doentes, seja breve. Evite comentários sobre a doença/morte. 
Em enterro/missa, evite roupas e acessórios extravagantes. Seja discreto, coerente com a 
ocasião, respeite a dor alheia. 
 Na apresentação, um homem sempre se levanta ao ser apresentado a uma mulher, a 
um homem mais velho ou a um superior hierárquico. Em sociedade, a mulher tem 
precedência sobre o homem. O subordinado, homem ou mulher, é sempre apresentado ao 
superior hierárquico. A iniciativa de estender a mão para o cumprimento deve partir 
sempre da pessoa mais importante, da mulher, da pessoa mais velha ou do superior 
hierárquico. As apresentações devem ser feitas indicando os nomes completos. 
 Na despedida, aguarde que o dono da casa abra a porta. Se você é militar, aguarde o 
mais antigo se retirar ou dar a permissão para sair. Caso tenha que sair antes, peça permissão 
a ele com uma pequena justificativa, sem entrar em detalhes. 
 1.6.3 - Auditório 
 Todos os militares, quando em cerimônias, palestras ou eventos em auditórios devem se 
portar de maneira educada: prestar atenção ao que está sendo explanado e não conversar 
paralelamente. Os celulares devem ser desligados ou mantidos no modo silencioso. É 
importante também que demonstrem interesse no assunto e, ao final da apresentação, 
levantem questões pertinentes, inteligentes e adequadas ao palestrante. 
 1.6.4 - Na Marinha do Brasil 
 Suas ações serão sempre baseadas no princípio da hierarquia, dessa forma os mais 
modernos sempre cedem lugar aos mais antigos, abrem a porta aos mais antigos,cedem 
passagem a eles e levantam-se na sua presença. 
 
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OSTENSIVO CIAA- 112/021 
 
 Em cerimônias, as autoridades se apresentam de acordo com a antiguidade, os mais 
modernos chegam antes que os mais antigos. Se você é militar e chegou num evento onde 
tenha um militar mais antigo, é mandatório ir cumprimentá-lo. 
1.7 - PONTUALIDADE 
 Aspecto de fundamental importância. Expressa respeito pelo outro. Para militares, além 
de fundamental, é imprescindível. 
 Em reuniões sociais ou se chega na hora marcada ou pouco depois (15 minutos), nunca 
antes. Em cerimônias e eventos militares, deve-se chegar sempre antes da hora marcada (em 
torno de 30 minutos). 
1.8 - CUMPRIMENTOS MILITARES E SOCIAIS 
 1.8.1 - Cumprimentos militares 
 
 Quando fardado, a saudação militar a outro militar é a continência, em postura 
marcial. Deve ser feita com: elegância, energia, franqueza, correção e vivacidade. Os três 
elementos da continência são: atitude, gesto e duração. 
 A saudação militar nasceu nos tempos medievais. Os cavaleiros costumavam se 
apresentar ao Rei antes das batalhas. Sua Majestade queria ver nos olhos dos soldados "o 
brilho da confiança e do amor ao Rei". Como estavam sempre de armadura, os soldados 
eram obrigados a levantar a viseira que lhes cobriam os olhos. Faziam isso com a mão 
direita, pois a esquerda conduzia a espada. Desde então, em respeito às autoridades, surgiu o 
sinal de continência. 
 
 
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 Como mostrado anteriormente, quando fardado, a saudação militar a outro militar é a 
continência, em postura marcial. Admite-se o aperto de mão após a saudação militar, 
desde que a iniciativa para tal tenha sido tomada pelo superior hierárquico. Ao 
cumprimentar um civil, o militar fardado poderá fazer-lhe uma continência, como cortesia, 
além de lhe dar o usual aperto de mão, ao que se descobrirá, em se tratando de uma senhora. 
Se for uma militar, não se descobrirá para efetuar qualquer cumprimento. 
 ATENÇÃO: No exercício de suas atribuições, fardado ou à paisana, é vedado ao 
pessoal militar qualquer intimidade ou manifestação de respeito, apreço, sentimentos ou 
cumprimentos que não estejam previstos nos regulamentos. Deverão ser evitadas 
demonstrações excessivas de afetividade, que contrariem a ética, a moral, os bons 
costumes e o pundonor militar (DGPM-319). Não estão autorizados os seguintes atos: 
“abraçar-se”, “beijar-se” ou outras manifestações afetivas ou cumprimentos não 
previstos como saudação entre militares. 
1.8.2 - Cumprimentos sociais (em ambiente civil e sem uso de farda) 
 
 
 a) Como fazê-los 
 A maneira como tratamos as pessoas revela a nossa educação. Qualquer que seja o 
cumprimento deve ser honesto. O cumprimento pode ser um aceno, um aperto de mão, um 
beijo na mão ou uma troca de beijos. O beijo é uma forma educada de cumprimento na 
nossa sociedade. Às vezes diferem na quantidade, no lugar a ser beijado, na forma ou na 
execução. Todo cumprimento deve dizer algo de positivo, como “bom dia, boa tarde, como 
vai, seja bem vindo, entre, sente, olá” etc. 
 b) Aperto de mão 
 O aperto de mão deve ser forte, firme e equilibrado: nem frouxo nem apertado. Não 
precisa esmigalhar a mão do outro ou segurá-la indefinidamente. Por outro lado, não segure 
a mão de uma pessoa como se não tivesse firmeza do propósito e segurança em suas 
atitudes. O aperto deve ser rápido seguro e sincero, demonstrando estima e confiança. 
 
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 Durante o aperto de mão, não se deve sacudir o braço e nem deixá-lo esticado. O 
cotovelo deve estar ligeiramente flexionado, formando um ângulo de noventa graus. O outro 
braço deve estar estendido ao lado. Não se deve estender a mão quando se está à mesa, 
pois se pressupõe que as pessoas tenham lavado as mãos antes da refeição. Também não se 
deve estender a mão para enfermos. 
 c) Beijo social 
 Os beijos devem ser rápidos, naturais e sem marcas no rosto. Para as mulheres, 
atenção ao uso de batons que mancham a pele e deixam o rosto marcado. 
 1.8.3 - Apresentações 
 a) As apresentações devem ser feitas indicando os nomes completos; 
 b) Os mais jovens são apresentados aos mais velhos, assim como o mais moderno 
(seja homem ou mulher) ao mais antigo; 
 c) O homem é apresentado à mulher (a iniciativa do cumprimento é da mulher); 
 d) Mulher solteira é apresentada à mulher casada; 
 e) Deve ser feita pelo anfitrião;f) No meio social é facultativo à mulher permanecer sentada enquanto o homem fica 
de pé; 
 g) Em ambiente militar, independentemente do sexo, caso o mais antigo esteja de 
pé, é mandatário que o mais moderno também esteja; e 
 h) O homem sempre se levanta para cumprimentar. 
 1.9 - CONVERSAÇÃO: 
 A conversação funciona, antes de tudo, como introdução e base de todo o 
relacionamento humano. Mas, paradoxalmente, é como base do relacionamento humano que 
obedece às normas de etiqueta. 
 1.9.1 - Exibicionismo 
 Se você considera a conversação um modo de propagar seus conhecimentos para 
eclipsar o interlocutor, está literalmente errado. Interromper para contradizer, ser aquele que 
sabe sempre mais do que todos, irritar-se ao ouvir opiniões contrárias, dar conselhos que não 
foram pedidos, tudo isso deve ser abolido da conversação. Para criar um clima de 
cordialidade é preciso que a conversação obedeça a um ritmo natural, um vaivém inteligente 
de réplicas, uma espécie de torneio no qual cada jogador tem a sua vez. 
 
 
 
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1.9.2 - A linguagem 
 A nossa maneira de falar e a linguagem correta são os elementos representativos da 
nossa personalidade. A etiqueta não condena a gíria, mas o palavrão. Sugere, porém, o uso 
do vocabulário adequado sem os preciosismos gramaticais. A linguagem falada é simples, 
correta e, principalmente, atualizada. 
 a) Seu vocabulário 
 Um bom vocabulário e palavras cuidadosamente escolhidas são meios eficazes de 
transmitir sua mensagem. Mas usar palavras que não entende ou que você acha que 
 parecem corretas terá provavelmente o efeito contrário, embora você nunca possa sabê-lo. 
Se tiver qualquer dúvida sobre o sentido exato de uma palavra (ou de sua pronúncia) não a 
use. Evite correr riscos, e fique com uma que lhes seja mais familiar. 
 Geralmente é melhor falar pouco do que demais. A pessoa que divaga ou monopoliza a 
conversa não só causa desinteresse no interlocutor, como também impede que ele contribua 
para a discussão. 
1.9.3 - O tom de voz 
 A maior parte dos conflitos é causada mais pelo tom de voz do que propriamente pelo 
valor das palavras. Não é necessário exagerarmos o tom de voz para sermos convincentes. 
 Quando evitamos forçar o tom de voz, estamos, automaticamente, evitando perder a 
calma. 
 1.9.4 - A discrição 
 Ser discreto é ser elegante. Se alguém estiver fofocando ao seu lado, a melhor coisa a 
fazer é ouvir e esquecer. 
 
1.9.5 - A fofoca 
 Cuidado com o fofoqueiro! Ele tem realmente dificuldade de guardar um segredo. A 
tentação de ser o primeiro a passar adiante qualquer coisa maliciosa é irresistível. E não 
adianta tentar esclarecer os fatos. Ele sempre vai negar sua indiscrição. 
 
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1.9.6 - Os gestos 
 O gesto é um complemento discreto para compor a idéia, e não para impor a palavra. 
 Gesticular em excesso pode ser muito desagradável em uma conversa. Preste atenção a 
pequenos vícios que podem se transformar em “tiques” incontroláveis, como levantar a 
sobrancelha, franzir a testa, piscar os olhos sem parar, além de feio, acaba irritando a pessoa 
com quem você está falando. 
 1.9.7 - Saber ouvir 
 Saber ouvir é uma qualidade indispensável e tão importante quanto saber falar. Aprenda 
a não interromper as pessoas e ouvi-las realmente com atenção. 
 1.9.8 - As gafes 
 A gafe é cometida, em geral, na mais pura das intenções e por absoluta falta de 
informação. 
 Por exemplo: 
 a) Chegar adiantado quando era esperado ligeiramente atrasado; 
 b) Chegar atrasado quando é exigida pontualidade; 
 c) Calar quando deveria falar ou falar quando o silêncio seria prova de boa educação; 
 d) Perguntar o óbvio e responder o inusitado; 
 e) Recordar episódios a serem esquecidos e esquecer fatos que deveriam ser lembrados. 
 1.9.9 - Pecados capitais da conversação 
 Há seis pecados capitais que devem ser banidos de toda conversa: 
 a) Excesso de naturalidade: nada de falar sobre doenças, problemas cotidianos, intimidades 
e tudo mais, que não fica bem fora de casa. Palavrões não! Seja qual for a intenção; 
 b) Maledicência: prefira calar-se a falar mal de alguém; 
 c) Falar de negócios: para isso existem reuniões de negócios; 
 d) Consultas profissionais: em reuniões sociais elas são totalmente descabidas. Ao 
conversar com um médico, nunca comente aquela doença que te persegue desde a 
infância. No máximo, peça um cartão e marque uma consulta por telefone; 
 e) Piadas: utilize-as apenas se você for profissional, mesmo assim somente com cachê. 
Numa reunião, a segunda piada já fica chata; e 
 f) Intransigência: respeite a religião, o paladar e a opinião política dos outros. Não 
discuta esses assuntos quando perceber que podem dar confusão. 
 NOTA:Não entre em seara religiosa, política e esportiva (evite conflitos com os convidados) 
e seja discreto, não seja arrogante nem fale mal dos outros. 
 
 
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OSTENSIVO 
1.10 - FOTOGRAFIAS 
 Saiba o que fotografar, se o momento é oportuno, se é permitido, Não use fotos de 
terceiros sem a devida concordância. Cuidado com as exposições nas redes sociais e na 
internet e com as fotos pessoais trazidas a bordo.
1.11 - TELEFONEMAS 
 
 É importante saber: 
 a) Horário indesejável: antes das 9h e após as 22h, durante o almoço/jantar;
 b) Se o assunto for longo, pergunte antes se a pessoa tem 
 
 c) Em caso de chamadas de longa distância, não prolongue a conversa;
 d) Se o telefone não se encontra em lugar privado, as pessoas próximas devem evitar
ouvir o diálogo e, por elegância, devem abaixar o tom de voz;
 e) Em ambientes públicos ou no trabalho, evite conversas longas;
 f) Não use o celular em cinemas, teatros, reuniões, auditórios, salas de aula etc;
 g) Os celulares em ambientes militares devem ser desligados ou colocados no m
silencioso durante cerimônias, palestras ou em presença de autoridades;
 h) Se alguém liga para fazer um convite, não prolongue a conversa;
 i) Se alguém ligar e a pessoa procurada não puder atender, anote o recado; e
 j) Nos e-mails mantenha um nível inteligente de conversa
 Na Marinha do Brasil: o mais moderno aguarda na linha até que o mais antigo
atenda, não deixando que o militar de maior precedência aguarde na linha.
 
1.12 - SÍTIOS DE RELACIONAMENTO SOCIAL
 
OSTENSIVO 
 
Saiba o que fotografar, se o momento é oportuno, se é permitido, Não use fotos de 
terceiros sem a devida concordância. Cuidado com as exposições nas redes sociais e na 
fotos pessoais trazidas a bordo. 
 
Horário indesejável: antes das 9h e após as 22h, durante o almoço/jantar;
Se o assunto for longo, pergunte antes se a pessoa tem tempo; 
Em caso de chamadas de longa distância, não prolongue a conversa;
Se o telefone não se encontra em lugar privado, as pessoas próximas devem evitar
ouvir o diálogoe, por elegância, devem abaixar o tom de voz; 
Em ambientes públicos ou no trabalho, evite conversas longas; 
Não use o celular em cinemas, teatros, reuniões, auditórios, salas de aula etc;
Os celulares em ambientes militares devem ser desligados ou colocados no m
silencioso durante cerimônias, palestras ou em presença de autoridades;
Se alguém liga para fazer um convite, não prolongue a conversa; 
Se alguém ligar e a pessoa procurada não puder atender, anote o recado; e
mails mantenha um nível inteligente de conversa. 
Na Marinha do Brasil: o mais moderno aguarda na linha até que o mais antigo
atenda, não deixando que o militar de maior precedência aguarde na linha.
RELACIONAMENTO SOCIAL 
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Saiba o que fotografar, se o momento é oportuno, se é permitido, Não use fotos de 
terceiros sem a devida concordância. Cuidado com as exposições nas redes sociais e na 
Horário indesejável: antes das 9h e após as 22h, durante o almoço/jantar; 
Em caso de chamadas de longa distância, não prolongue a conversa; 
Se o telefone não se encontra em lugar privado, as pessoas próximas devem evitar 
Não use o celular em cinemas, teatros, reuniões, auditórios, salas de aula etc; 
Os celulares em ambientes militares devem ser desligados ou colocados no modo 
silencioso durante cerimônias, palestras ou em presença de autoridades; 
 
Se alguém ligar e a pessoa procurada não puder atender, anote o recado; e 
Na Marinha do Brasil: o mais moderno aguarda na linha até que o mais antigo 
atenda, não deixando que o militar de maior precedência aguarde na linha. 
 
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Como em qualquer ambiente, a internet também tem suas regras de etiqueta e 
comportamento. Praticá-las de maneira correta vai lhe abrir muitas portas; ignorá-las, 
porém, pode lhe trazer problemas. De forma a minimizar a exposição da MB e de seu 
pessoal, os militares devem seguir as seguintes orientações: 
a) nunca postar ou publicar informações de caráter sigiloso da MB ou pessoais; 
 b) nunca nomear ou utilizar, na titulação do grupo, símbolos, siglas, brasões, indicativos 
ou nome de OM da MB; 
c) nunca postar informação que possa ser explorada em ação contra o pessoal ou contra a 
MB; 
 d) nunca postar nada que não queira que se torne público. Todas as informações 
veiculadas em sítios de relacionamento devem ser consideradas como públicas; 
e) ter o mesmo comportamento dentro do sítio de relacionamento que se tem quando em 
uma reunião social com presença física; 
f) seguir os padrões de comportamento navais orientados pelos bons costumes; 
g) limitar a quantidade de informação pessoal postada; 
h) lembrar que a internet é pública; 
i) desconfiar que algum componente possa ser um estranho; 
j) cuidado ao falar com estranhos em chats, blogs, comunidades; 
 k) não participar de comunidade virtual criminosa que “odeia” alguma coisa, pois se a 
mesma for investigada por conduta indevida ou pratica de crime, todos os 
participantes podem ser envolvidos; 
l) não acreditar em tudo que se lê online; 
 m) manter os grupos sempre fechados e protegidos por fortes senhas de forma a restringir 
o acesso às informações somente ao pessoal do grupo; 
n) não criar grupos sociais vinculados ou que denotem vínculo à Marinha ou suas OM; e 
o) usar e manter os antivírus e sistemas operacionais atualizados. 
1.12.1 - Cuidados com a exposição pessoal na internet 
 Uma vez conectado à internet, o usuário tem, virtualmente, acesso a diversas 
informações contidas em redes de computadores em todo o mundo, mas, a recíproca 
também é verdadeira. 
 Os arquivos digitais são públicos, então, a atenção deve ser permanente. Um 
comentário malicioso sobre uma pessoa, uma foto inadequada, um posicionamento contrário 
aos bons costumes fica eternizado e pode, inclusive, ter conseqüências judiciais. 
 
 
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 1.13 - VESTUÁRIO E TRAJES 
“A carreira militar não é uma atividade inespecífica e descartável, um simples emprego, 
uma ocupação, mas um ofício absorvente e exclusivista, que nos condiciona”. Ela não 
nos exige as horas de trabalho da lei, mas todas as horas da vida, impondo-nos também 
nossos destinos. A farda não é uma veste, que se despe com facilidade e até com 
indiferença, mas outra pele 
 1.14 - UNIFORMES E TRAJE CIVIL 
 
 1.14.1 - Uniformes 
 A correção do uniforme militar nunca é excessiva. O andar corretamente trajado, de 
acordo com o RUMB (Regulamento de Uniformes da Marinha do Brasil), é uma 
obrigação do militar. Para os homens, a barba bem feita e os cabelos cortados são 
essenciais. Sendo assim, um militar não deve ceder espaço ao desleixo, mantendo sua 
dignidade em todos os momentos, tanto fardado como à paisana. 
 Todo militar deve ter uma andaina completa de uniformes. Os uniformes diários 
devem ser trocados e lavados sempre que necessário. Ter mais de uma peça a bordo é 
bem aconselhável. Em casos de acidentes, o uniforme deve ser trocado assim que 
possível. Com o tempo, o tom do uniforme, devido à exposição e às lavagens constantes, 
acaba se modificando. Repare constantemente seu uniforme e observe se a sua coloração 
não está destoando dos demais. 
 No RUMB existe a correspondência entre os uniformes das Forças Armadas e entre 
estes e as roupas civis. 
 Em cerimônias militares e eventos sociais, o comportamento de militares da ativa 
uniformizados deve estar baseado nas normas e regulamentos vigentes, tais como: 
 a) saudações entre militares fardados por meio de continência ou aperto de mão, se a 
iniciativa do cumprimento de estender a mão for do mais antigo; 
 
OSTENSIVO -1-21- REV.1 
OSTENSIVO CIAA- 112/021 
 
b) apresentação pessoal com o devido apuro e utilização de uniformes em alinho e de 
acordo com as normas em vigor, contribuindo para a compostura social, a saber: 
 I) atenção ao uniforme previsto para o evento 
 II) uniformes bem passados e com as cores corretas, isto é, calça e camisa da 
mesma tonalidade; 
 III) calças em comprimento regulamentar, sem estarem apertadas no corpo; 
 IV) camisas sociais com colarinhos fechados e bem ajustados; 
 V) sapatos com as cores corretas, sem estarem desbotados; 
 VI) barba, costeleta e pé do cabelo devem estar bem feitos; e 
 VII) lenço e gola de marinheiro alinhados. 
1.14.2 - Traje civil 
 Para cada ocasião há um traje e uma forma de se vestir. Tudo deve ter coerência e 
o senso crítico é essencial (adequando tipo físico, estilo, clima, ocasião,horário...). 
 A indumentária (vestuário) tem forte poder de influência nos contatos sociais e 
profissionais. Toda pessoa bem vestida tem melhor performance, impõe respeito, é bem 
tratada e atendida. 
 Ao escolher seu guarda-roupa, leve em consideração o seu tipo físico, idade 
e personalidade. Você não é obrigado a vestir determinada roupa só porque está na 
moda. Estar na moda nem sempre significa estar bem vestido. A vestimenta também 
muda de acordo com a situação, o lugar, o horário e a companhia.Desta forma, elegância é o conjunto harmonioso de gestos, atitudes, expressões, 
palavras, tom de voz, procedimentos civilizados, normas de conduta, postura física e de 
vida, bom gosto, senso, discrição etc. 
1.15 - CUIDADOS IMPORTANTES COM OS TRAJES 
a) use no máximo três tons de cores diferentes; 
b) evite estampas diferentes e/ou animalescas; 
c) cuidado com as bainhas das calças; 
 d) evite deixar que peças íntimas fiquem à mostra; 
 e) roupas apertadas NÃO são elegantes; 
 f) sempre verifique suas roupas antes de vestir, pode estar faltando um botão estar 
manchada, desfiada etc. 
1.16 - CAVALHEIRISMO X HIERARQUIA 
 Quando primeiro usado, o termo “cavalheirismo” significava habilidade em lidar com 
cavalos. 
 
OSTENSIVO -1-22- REV.1 
OSTENSIVO CIAA- 112/021 
 
 O guerreiro de elite da Idade Média se distinguia dos camponeses, clérigos e deles 
mesmos por sua habilidade como cavaleiro e guerreiro. Cavalos fortes e velozes, armas 
bonitas e eficientes, e armaduras bem feitas eram os símbolos de status. 
 Por volta do século XII, o cavalheirismo se tornou um estilo de vida. As principais 
regras do código de cavalaria eram as seguintes: proteger as mulheres e os fracos; 
defender a justiça contra a injustiça e o mal; amar sua terra natal; e defender a Igreja, 
mesmo com risco de morte. 
 1.16.1 - O que faz um cavalheiro 
 
 
 Cavalheiros abrem a porta do carro para as senhoras entrarem e saírem; protegem 
as mulheres nas escadas; ao caminharem, zelam pelo amparo das mulheres; no 
restaurante, provam elegância; são sempre solícitos e bem-humorados; no táxi, as 
senhoras sentam do lado esquerdo e os homens à direita; nas escadas, cuidam para que as 
mulheres não caiam, servindo de amparo tanto na subida como na descida. No 
restaurante, os cavalheiros puxam a cadeira e a ajeitam delicadamente para as senhoras 
se sentarem. 
 
OSTENSIVO -1-23- REV.1 
 
OSTENSIVO CIAA- 112/021 
 
 Na relação entre um casal, o homem deve tratar com deferência a sua mulher, 
principalmente em público, e vice-versa. Havendo contenda, não deve pedir a opinião de 
terceiros, o que é constrangedor. Estando ambos em casa de amigos, mesmo que não se 
dêem bem, devem ser gentis. 
O militar cavalheiro, educado, prestativo e gentil com as mulheres não deve se 
descuidar e romper com o princípio da hierarquia militar. Ser mulher nas Forças 
Armadas não garante sua hierarquia superior aos homens. Ao ceder um dos 
costumes do cavalheirismo a uma mulher mais moderna, perante um militar mais 
antigo ou de mesma patente, rompe-se com a hierarquia vigente. 
 
Dois exemplos: um cavalheiro, ao andar numa calçada com uma mulher, oferece o 
lado de dentro, ficando na beira, próximo à rua. Porém, se forem militares, seguirão o 
costume, sendo ela mais moderna, oferecerá sua direita ao mais antigo, mesmo que 
seja o lado da beirada da rua. Numa cerimônia, sendo ela mais moderna, esta se levantará, 
cedendo seu lugar ao mais antigo. 
 Em ambientes militares a hierarquia é a base e o cavalheirismo está na educação 
do militar , na sua postura, sem protecionismos para com as mulheres, agindo com justiça, 
com respeito e exigindo sempre de seus subordinados a disciplina. 
1.17 - PARTICIPAÇÃO DE FAMILIARES EM EVENTOS MILIT ARES 
 Nas cerimônias a que o militar comparecer como convidado ou acompanhante de 
parente, cônjuge, companheiro ou pessoa de seu relacionamento afetivo, também militar, 
deverá fazê-lo no uniforme previsto para a cerimônia, no caso de pertencerem ao mesmo 
círculo (círculo de oficiais ou praças). Quando os militares forem de círculos diferentes 
(círculo de oficiais ou praças), aquele que comparecer na condição de convidado deverá 
fazê-lo em traje civil. 
 
 
; 
 
 
 
 
 
 
OSTENSIVO -1-24- REV.1 
OSTENSIVO CIAA- 112/021 
 
CAPÍTULO 2 
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA PESSOAL 
2.1 - FORMATAÇÃO E EMPREGO DE UMA PLANILHA DO ORÇAM ENTO 
 DOMÉSTICO. 
 Consta do Anexo A desta publicação, uma planilha para acompanhamento e controle do 
orçamento doméstico. 
 2.2 – NOÇÕES DE PLANEJAMENTO FINANCEIRO PARA O FUTURO 
 2.2.1 - Por que planejar? 
 Quantas vezes você já deve ter feito essa pergunta? Muitas com certeza! A maior 
parte dos brasileiros é obrigada a “esticar” o salário para cobrir as despesas. “Sobra 
mês no fim do salário”. Viver dentro das reais condições não é tarefa nada fácil. É 
justamente por isso que se deve fazer o planejamento financeiro, onde devem constar 
todos os rendimentos e as despesas, para assim programar o quanto se pode gastar. 
Desta forma é preciso que o planejamento faça parte do cotidiano da família. É 
importante que toda a família tenha o mesmo objetivo para atingir o resultado 
planejado. 
 2.2.2 - Para que planejar? 
 Saber administrar o dinheiro é fundamental! Uma boa dica para começar a desenvolver 
um planejamento financeiro adequado, é o conhecimento dos objetivos, valores e 
prioridades da família. Lembre-se que um investimento para compra da casa própria, 
carro, realizar uma viagem, despesas com educação, por exemplo, tem um custo alto, e 
quem planeja ter filhos, portanto, é necessário que se faça um planejamento para 
atingir a meta. 
 2.2.3 - Como planejar? 
 Os próximos passos são organizar e analisar receitas e despesas. Comece fazendo uma 
lista com os diferentes objetivos, priorize os mais importantes e estabeleça um prazo 
para realizar cada um deles. Outro ponto importante na definição de objetivos é 
planejar metas realistas, ou seja, que possam ser alcançadas. 
 2.2.4 - A participação da família no planejamento 
 Planejar em família é sempre a melhor solução. Ninguém tem exatamente o mesmo 
ponto de vista, mas agindo com sabedoria, o diálogo fortalecerá a união familiar na 
construção de sólida estrutura financeira. Com sua família, relacione todas as 
necessidades levantadas, estabeleça as prioridades e calcule o que pode ser adquirido 
de acordo com a renda disponível. 
OSTENSIVO -2-1- REV.1 
OSTENSIVO CIAA- 112/021 
 A participação dos filhos na educação financeira é muito importante. A mesada é um 
instrumento de educação, e caso os pais optem por ela, inclua os seus gastos nas 
reuniões de orçamento coma família. Isso ajudará seus filhos a entender as decisões do 
orçamento doméstico, além de proporcionar maior responsabilidade. 
 2.2.5 - Receita 
A planilha de controle deve ser iniciada com o levantamento de todas as receitas da 
casa, ou seja, os rendimentos de todos para formar a receita da família: remunerações, 
pensões, etc. Feito isso, o próximo passo é saber detalhadamente quais são as despesas 
do mês. Para saber quais são as despesas da sua casa, a dica é listar, primeiramente, as 
despesas fixas: aluguel, condomínio, escola, entre outras. Depois passe para os gastos 
variáveis como água, luz, telefone, supermercados, lanches, passeios, etc. Outra dica 
para facilitar a análise das despesas, é elaborar a planilha por grupos de consumo.Divida-os em ordem decrescente de importância. Em seguida, faça o mesmo dentro de 
cada grupo. 
Exemplo: O item moradia inclui os subitens: aluguel, condomínio, entre outros. Parece 
difícil, mas logo você vai adquirir o hábito de organizar seus gastos. O planejamento 
financeiro não se restringe ao simples ato de cortar gastos. Ele é fundamental para 
realização de projetos a curto, médio, e longos prazos da sua família. 
 2.2.6 - Alguns conselhos 
Se estas orientações chegaram um pouco tarde, você deslizou no orçamento e agora está 
endividado, mas quer honrar os seus compromissos, siga algumas instruções: 
 a) Não procure agiota, pois os juros são extorsivos; 
 b) Negocie suas dívidas; 
 c) Empréstimos só em caso extremo; 
 d) Refinancie as dívidas de custo mais alto (taxa de juros); 
 e) Caso não consiga, pague primeiro os débitos com juros maiores 
 f) Evite entrar no cheque especial; 
 g) Controlo melhor as pequenas despesas; 
 h) Corte despesas supérfluas e avalie as necessárias; 
 i) Use sua renda de maneira disciplinada. 
Para não esquecer!!! 
- Equilibrar o orçamento doméstico exige esforço, criatividade, imaginação e determinação da 
família; 
 - Harmonize a relação casamento/dinheiro; 
 
OSTENSIVO -2-2- REV.1 
OSTENSIVO CIAA- 112/021 
- Anote as despesas diárias; 
- Escolha o melhor momento para comprar e a opção para pagar, de preferência à vista; e 
- Procure aumentar os conhecimentos sobre planejamento financeiro e educação financeira; 
 
2.3- USO CONSCIENTE DO CRÉDITO: CARTÃO E CHEQUE ESPECIAL 
2.3.1 - Afinal, o que é crédito? 
 O crédito é o meio que permite a compra de mercadorias, serviços ou obtenção e 
importância em dinheiro para pagamento futuro. Usando do jeito certo, ele aproxima 
você dos seus sonhos. 
2.3.2 - Como conseguir crédito? 
 As instituições que você deve procurar são: bancos, financeiras, cooperativas ou 
administradora de cartão de crédito. Estas instituições emprestam dinheiro a você em 
troca de juros, por isso é preciso saber qual escolher para cada situação. 
2.3.3 - Alternativas de crédito. A hora de fazer a escolha certa 
As opções mais comuns de crédito são cheque especial, financiamento, crédito 
consignado ou cartão de crédito. Vamos agora conhecer elas uma a uma, para você saber 
qual se encaixa melhor a sua necessidade. 
a) Cheque especial 
 Este é um limite de crédito que é colocado a sua disposição automaticamente na sua 
conta corrente. Você pode usá-lo através do cartão de débito, saques ou pela emissão 
de um cheque. 
Cuidados: Incorporar o crédito especial ao seu orçamento é se prender às dívidas. Você 
trabalha um mês para pagar o outro. 
Quando usar: A bateria do seu carro parou de funcionar e você precisa efetuar a troca. Você não 
tem esse dinheiro sobrando, mas sabe que o seu salário ira cair na sua conta nos próximos três 
dias. Neste tipo de situação, o cheque especial seria a opção certa: despesas de emergência a 
curto prazo. 
 b) Cartão de crédito 
 Este meio permite compras de produtos e serviços com pagamento à vista ou a 
parcelado em estabelecimentos comerciais. 
Pontos positivos: Esta opção oferece muita segurança: não precisa andar com dinheiro. 
Além do que, utilizando o dia bom para comprar determinado na fatura, você paga em até 
40 dias sem juros. 
ATENÇÃO: Sempre que puder, pague o valor total da fatura. 
OSTENSIVO -2-3- REV.1 
 
OSTENSIVO CIAA- 112/021 
ANEXO A 
PLANILHA ORÇAMENTO DOMÉSTICO 
RECEITAS ORÇADO % DATA ACONTECIDO % 
REMUNERAÇÕES 
BENS ADQUIIRIDOS 
OUTRAS 
TOTAL 
MORAR 
DESPESAS ORÇADO % DATA ACONTECIDO % 
ALUGUEL/ PRESTAÇÃO 
CONDOMÍNIO 
IMPOSTOS/TAXAS 
LUZ 
ÁGUA 
GÁS 
TELEFONE 
SEGUROS 
OUTROS 
ESTUDAR 
DESPESAS ORÇADO % DATA ACONTECIDO % 
COLÉGIO/FACULDADE 
CURSOS 
LIVROS/REVISTAS 
MESADA/MERENDA 
OUTROS 
 
COMER 
DESPESAS ORÇADO % DATA ACONTECIDO % 
SUPERMERCADO 
FEIRA 
OUTROS 
VESTIR 
DESPESAS ORÇADO % DATA ACONTECIDO % 
ROUPAS / CALÇADOS (HOMEM) 
ROUPAS / CALÇADOS (MULHER) 
ROUPAS / CALÇADOS (FILHOS) 
OUTROS 
IR E VIR 
DESPESAS ORÇADO % DATA ACONTECIDO % 
COMBUSTÍVEL / OFICINA 
SEGURO DO VEÍCULO 
ESTACIONAMENTO / LAVAGEM 
OUTROS 
 
OSTENSIVO -A-1- REV.1 
 
OSTENSIVO CIAA- 112/021 
 
LAZER 
DESPESAS ORÇADO % DATA ACONTECIDO % 
CINEMA / TEATRO 
LOCADORA DE VÍDEO 
RESTAURANTE 
OUTROS 
OUTROS 
DESPESAS ORÇADO % DATA ACONTECIDO % 
JUROS 
MÉDICO / DENTISTA 
FARMÁCIA 
SEGURO SAÚDE 
ACADEMIA 
CABELEREIRO 
FESTAS DE (casamento etc.) 
DIVERSOS 
 
TOTAL/RECEITA 
TOTAL/DESPESA 
SALDO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OSTENSIVO -A-2- REV.1 
OSTENSIVO CIAA- 112/021 
 
ANEXO B 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIAS: 
1 - INDISPENSÁVEIS 
a) BRASIL. Marinha do Brasil. Diretoria-Geral do Pessoal da Marinha. DGPM-501 (6ª REV.) - Normas 
sobre Assistência Integrada na MB. Rio de Janeiro, 2014. 
b) BRASIL. Marinha do Brasil. Estado Maior da Armada - EMA-136 - Normas a Respeito das 
Tradições Navais, do Comportamento Pessoal e dos Cuidados Marinheiros. (Rev.2 Mod.2) 2017. 
c) BRASIL. Marinha do Brasil. Diretoria de Ensino da Marinha - Folha de Informação nº 4 
Comportamento Militar Naval Social, 2013. 
2 - COMPLEMENTARES 
 
a) CALDERARO, Martha. Etiqueta e Boas Maneiras. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1991. 
b) KREL, Olga. Guia Completo da Arte de Receber Bem, Etiqueta à Mesa. São Paulo: 
 Claudia, 1976. 
c) MATARAZZO, Claudia. Etiqueta sem Frescura. São Paulo: Companhia Melhoramentos, 1995. 
d) RIBEIRO Célia. Etiqueta na prática. LPM, 1991. 
e) Disponível em: <www.educfinanceira.com.br.> - Cássia D’Aquino. Acesso em: 08 de jun. de 2018. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OSTENSIVO -B-1- REV.1

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