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CA-AA-AFN - 2020 - SIMULADO 01

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Prévia do material em texto

SIMULADO 1 – QAA/AFN – 2020 
 
Nome: ________________________________________________________ 
 
1. Você receberá do fiscal o material descrito abaixo: 
a) este Caderno com o enunciado das 30 questões, sem repetição ou 
falha, contendo 8 questões de Português, 8 de Matemática, 7 de História 
e 7 de Geografia. 
b) uma folha destinada à Redação; e 
c) uma folha destinada às respostas das questões formuladas na prova. 
2. Verifique se o material está em ordem. 
3. Ao receber a Folha de Respostas, é obrigação do candidato: 
a) preencher o espaço destinado ao seu nome; e 
b) preencher de caneta azul ou preta a opção correta para cada questão. 
4. As questões são identificadas pelo número que se situa ao lado de seu 
enunciado. 
5. Reserve 10 (dez) minutos para marcar a Folha de Respostas. 
6. O rascunho de Caderno de Questões não será levado em consideração. 
7. Quando terminar, entregue somente a Folha de Respostas e a Folha de 
Redação ao fiscal. 
8. O tempo disponível para esta prova é de quatro horas. 
 
 
(corte aqui) 
 
FOLHA DE RESPOSTAS – QAA/AFN – 2020 – SIMULADO 1 
 
NOME COMPLETO: __________________________________________________________ 
 
CORPO TURMA IDENTIDADE 
CPA CAP CFN 
 
 
 
CG - ACERTOS CG - NOTA EE - NOTA MÉDIA FINAL 
 
01 A B C D E 11 A B C D E 21 A B C D E 31 A B C D E 41 A B C D E 
02 A B C D E 12 A B C D E 22 A B C D E 32 A B C D E 42 A B C D E 
03 A B C D E 13 A B C D E 23 A B C D E 33 A B C D E 43 A B C D E 
04 A B C D E 14 A B C D E 24 A B C D E 34 A B C D E 44 A B C D E 
05 A B C D E 15 A B C D E 25 A B C D E 35 A B C D E 45 A B C D E 
06 A B C D E 16 A B C D E 26 A B C D E 36 A B C D E 46 A B C D E 
07 A B C D E 17 A B C D E 27 A B C D E 37 A B C D E 47 A B C D E 
08 A B C D E 18 A B C D E 28 A B C D E 38 A B C D E 48 A B C D E 
09 A B C D E 19 A B C D E 29 A B C D E 39 A B C D E 49 A B C D E 
10 A B C D E 20 A B C D E 30 A B C D E 40 A B C D E 50 A B C D E 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SIMULADO 1 – QAA/AFN 2020 – CURSO ASCENSÃO 
SIMULADO 1 QAA/AFN – 2020 1 
 
TEXTO I 
Texto para as questões de 01 a 03 
A língua inglesa nunca teve academias para 
formular gramáticas oficiais e certamente seria 
afogado no Tâmisa ou no Hudson o primeiro que 
se atrevesse a tentar impor normas de linguagem 
estabelecidas pelo governo. Sua ortografia, que 
rejeita acentos e outros sinais diacríticos, é um 
caos tão medonho que Bernard Shaw deixou um 
legado para quem a simplificasse e lhe 
emprestasse alguma lógica apreensível 
racionalmente, legado esse que nunca foi 
reclamado por ninguém e certamente nunca será, 
apesar de algumas tentativas patéticas aqui e ali. 
Ingleses e americanos dispõem de excelentes 
manuais do uso da língua, baseados na escrita dos 
bons escritores e jornalistas e, quando um 
americano quer esclarecer alguma dúvida 
gramatical ou de estilo, usa os manuais de redação 
de seus melhores jornais. 
A segregação racial nos Estados Unidos 
produziu um abismo linguístico entre a língua 
falada pelos negros e a usada pelos brancos. 
Durante muito tempo, a língua dos negros foi vista 
como uma forma corrompida ou degenerada da 
norma culta do inglês americano. Mas já faz tempo 
que essa visão subjetiva e etnocêntrica foi 
substituída e o inglês falado pelos negros passou a 
ser visto pela Clencia linguística como "black 
English", uma língua perfeitamente estruturada, 
com morfologia e sintaxes próprias, com sua 
gramática e sua funcionalidade autônoma, não 
mais como inglês de quinta categoria. 
E essa visão não foi acatada "de favor" ou para 
fazer demagogia com a coletividade negra, mas 
porque se tornou inescapável a existência de uma 
língua falada por ela, eficaz na comunicação de 
informação e emoção e que prescindia, sem que 
isso fizesse falta, de determinados recursos do 
inglês dominante. 
Todos nós, com maior ou menor habilidade, 
falamos várias línguas, ou dialetos, dentro da, 
digamos, língua-mãe. Falamos língua de criança, 
língua chula, língua de solenidade. Podemos não 
chegar a falar todas as muitas línguas à disposição, 
mas geralmente as entendemos, como, por 
exemplo, quando ouvimos um caipira. Essas 
línguas, em padrões de variedade quase infinita, 
são todas legítimas, não são "erradas", pois, em 
rigor, nenhuma língua que funcione realmente 
como tal é "errada". E, muitas vezes, ao falarmos 
"certo", estamos na realidade falando 
inadequadamente, como um orador que, num 
comício no Mercado de Itaparica, se esbaldasse 
 
em proparoxítonas, polissílabos e mesóclises. Eu 
mesmo falo itapariquês de Mercado razoavelmente 
bem e alguns entre vocês, se me ouvissem lá, 
talvez tivessem dificuldade em entender algo que 
eu dissesse, por exemplo, a meu amigo Xepa. 
Cientificamente, a neutralidade quanto a línguas, 
dialetos ou usos subsiste. Mas não socialmente, e 
é isso o que me parece ainda estar sendo discutido 
em torno da propalada aceitação, pelo MEC, de 
erros de português. "Erro de português" é uma 
expressão que desagrada o linguista, porque ele 
não vê o fenômeno sob essa ótica. No entanto, é 
assim que o enxerga o público, mesmo o 
analfabeto, que aprende pelo ouvido a distinguir o 
certo do errado. Isto porque sempre se entendeu 
no Brasil que ensinar português é ensinar a norma 
culta, que, durante muito tempo, foi até mesmo 
ditada pelos usos de Portugal. 
Quer se queira quer não - e há séculos de 
formação por trás disso - a norma culta é tida como 
a correta e a única que representa 
verdadeiramente nossa língua. Sua violação é 
tolerada em manifestações literárias e artísticas de 
modo geral - e, assim mesmo, funciona mais 
quando o intuito é obter efeitos cômicos, ou 
''folclóricos'', com essa violação. 
As pessoas costumam observar a adesão à 
norma culta no que ouvem e leem. Falar e escrever 
de acordo com ela é socialmente muito valorizado 
e resulta num poder de que a maioria não se sente 
boa detentora e ao qual todos aspiram. Não é 
questão linguística, é questão política. Não se trata 
de dizer aos que desconhecem a norma culta que a 
fala deles tem a mesma legitimidade, porque não 
adianta, não "cola" na sociedade. Trata-se de 
ensinar a esse praticante o pleno domínio da 
norma culta, a qual, mesmo tendo que absorver 
mudanças, nunca abdicará de sua hegemonia e é a 
de que ele vai precisar para subir na vida. 
Advertir contra o preconceito sofrido por quem 
"fala errado" também não adianta nada, diante da 
força onipresente da norma culta. (Aliás, no Brasil 
estamos sempre à frente e agora legislamos sobre 
preconceitos e tornamos ilegal ter preconceitos, 
quando isto é praticamente impossível, pois o 
possível é apenas tornar ilegal a manifestação do 
preconceito.) A fala é dos mais importantes 
recursos para o que se poderia chamar de 
reconhecimento social da pessoa. Vendo alguém 
pela primeira vez, fazemos, conscientemente ou 
não, um julgamento automático. Aprontamos uma 
ficha mental, avaliamos a roupa, a idade, o estado 
dos dentes e, inevitavelmente, a fala, através da 
qual é frequentemente possível saber a origem e a 
 
 
 
 
 
SIMULADO 1 – QAA/AFN 2020 – CURSO ASCENSÃO 
SIMULADO 1 QAA/AFN – 2020 2 
 
extração social de um interlocutor eventual. A 
norma culta, a dominante, a que é ensinada como 
correta, mostra sua cara imediatamente e se reflete 
logo na maneira pela qual o sujeito é percebido e 
tratado. Ferreira Gullar tem razão, a crase não foi 
feita para humilhar ninguém. 
Mas umilha o tempo todo. E agora, pensando 
aqui nessa tirania da norma culta, fico imaginando 
se ela não é empregada com esse fim, por certos 
fiscais dogmáticos. Não devia ser, porque, afinal, 
ela é necessária para preservar e aprimorar a 
precisão da linguagem científica e filosófica, para 
refinar a linguagem emocional e descritiva,para 
conservar a índole da língua, sua identidade e, 
consequentemente, sua originalidade. Ao contrário 
do que entendi de certas opiniões que li sobre o 
assunto, a norma culta não tem nada de elitista, é 
ou devia ser patrimônio e orgulho comuns a todos. 
Elitismo é deixá-la ao alcance de poucos, como 
tem sido nossa política. 
(RIBEIRO, João Ubaldo. Observações de um 
usuário. O Globo, 29 mai. 2011 1 p. 7.) 
 
01) Em "E, muitas vezes, ao falarmos 'certo', 
estamos na realidade falando inadequadamente, 
como um orador que, num comício no Mercado de 
Itaparica, se esbaldasse em proparoxítonas, 
polissílabos e mesóclises." (3º§), o autor lança mão 
de que estratégia para aumentar sua eficácia 
argumentativa? 
A) Lexicalização. 
B) Pragmatismo. 
C) Analogia. 
D) Simplificação. 
E) Retorsão. 
 
02) Algumas vezes, os verbos terminados em "-
ear" e "-iar", como lisonjear e vadiar, suscitam 
dúvidas quanto ao seu uso. Em que opção o verbo 
sublinhado NÃO está empregado de acordo com a 
forma recomendada pela norma padrão vigente? 
A) Freamos o carro bruscamente, pois não 
tínhamos visto a criança. 
B) Todos os meses, ele espera ansioso que as 
novas séries estreiem logo. 
C) A modelo se maquia sempre que participa dos 
desfiles da empresa. 
D) Anseio por fazer esta viagem desde que eu era 
adolescente. 
E) É preciso que remedie a questão criada pelos 
jovens com sabedoria. 
 
 
03) A forma verbal "leem" (5º§) é um dos vocábulos 
cuja grafia foi alterada pelo novo acordo ortográfico 
(lêem>leem). Em relação às normas estabelecidas 
pelo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, 
assinado em 1990 e promulgado, no Brasil, em 
2008, qual a afirmativa correta? 
A) Os acentos diferenciais foram totalmente 
abolidos, criando ambiguidade entre palavras como 
forma /ô/ (tipo de recipiente) e forma /ó/ (formato, 
feitio; 3º pessoa do singular do presente do 
indicativo do verbo formar). 
B) o trema foi suprimido na maioria das palavras 
portuguesas ou aportuguesadas, exceto em 
algumas formas verbais (todas as pessoas do 
plural do presente do indicativo do verbo arguir, por 
exemplo) . 
C) As letras k, y e w foram incluídas no nosso 
alfabeto, que passou a ter 26 letras, e a grafia de 
algumas palavras foi alterada para começarem com 
essas letras (palavras que nomeiam unidades de 
medida, por exemplo). 
D) Os acentos gráficos dos ditongos ei e oi da 
sílaba tônica das palavras paroxítonas e oxítonas 
foram abolidos, já que há oscilação em muitos 
casos entre timbre aberto e fechado (baia /ói/ como 
boina /ói/ ou /ôi/). 
E) O hífen foi suprimido em diversas palavras 
compostas ligadas por preposição que não 
designam espécies botânicas ou zoológicas, mas 
foi mantido em outras, consideradas consagradas 
pelo uso, como pé-de-meia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SIMULADO 1 – QAA/AFN 2020 – CURSO ASCENSÃO 
SIMULADO 1 QAA/AFN – 2020 3 
 
TEXTO II 
Texto para as questões de 4 a 6 
 
Agronegócio e a morte da Amazônia 
 É comum ver nos discursos de empresários e 
políticos o pensamento ufanista sobre as 
maravilhas de nosso agronegócio, dizendo que a 
produção brasileira “alimenta o mundo” e que 
nosso gado é “verde”. É um discurso que lembra a 
propaganda do Brasil Grande, de triste memória, e 
tenta pôr uma grande sujeira para baixo do tapete. 
 Os estrangeiros já sabem: nossa exploração 
agrícola, soja à frente, já destruiu 4 de cada 10 
hectares de cerrado. Nesse ritmo, esse 
ecossistema estará extinto em 20 anos. Não é à 
toa, visto que o nosso gado tem a pior 
produtividade do mundo: uma vaca ocupa, para 
engordar, um hectare de terra, cada vez mais 
frequentemente roubado à Amazônia. Com os 
mesmos metros quadrados, um agricultor europeu 
produz alimentos nobres e caros, para alimentar e 
enriquecer seres humanos. Enquanto isso, nossa 
soja alimenta porcos na China. 
 Se computarmos o dano irreversível ao meio 
ambiente, bem público que destrói com a 
devastação da terra, e o somarmos aos subsídios e 
às generosas rolagens de dívidas dos grandes 
produtores, o cálculo revelará um agronegócio 
insustentável. Em vez de alimentar o mundo e 
enriquecer os brasileiros, ele se tornou uma 
destrutiva usina de insumo industrial barato. 
 É um modelo que ameaça (ao invés de garantir) 
o objetivo de dobrar a produção mundial de 
alimentos em 35 anos para receber 2 bilhões de 
novas bocas. Para fazer sua parte, alimentar os 
brasileiros e ganhar dinheiro exportando comida de 
gente, não de suínos, é necessário mudar a 
escandalosa cultura de desperdício do campo 
brasileiro. 
 Quando se trata de plantar para dar de comer a 
rebanhos, a chamada “taxa de conversão” é muito 
baixa: uma vaca dá três calorias de carne para 
cada cem calorias de grãos que come para 
engordar (sim, 3%); o porco produz dez calorias, e 
o frango, 12, para cada cem que consome. É 
melhor o aproveitamento da vaca leiteira (40 
calorias no leite) e da galinha poedeira (12 no ovo, 
para cada cem consumidas). Em outras palavras, 
gerar proteína animal é sempre um péssimo 
negócio, e o boi é o pior de todos. 
 
 
 
 
 E como funciona o agronegócio brasileiro? 
Metade de nossa produção agrícola é ração de 
animais a preços irrisórios. E a estrela de nossa 
pecuária é exatamente a carne de vaca. Enquanto 
isso, importamos feijão e outros alimentos pagando 
mais caro. 
 O Brasil viveu até hoje com a falsa impressão de 
que a água e a terra eram bens infinitos. Essa 
visão está em xeque com a crise hídrica, causada 
em parte pelo desmatamento da Amazônia e do 
cerrado. Num país em que a água escasseia, 
quase 70% de seu consumo é para irrigação de 
áreas de cultivo. A pecuária é um mata-borrão: 
suga 11% de nossa água - mesmo consumo dos 
200 milhões de humanos do Brasil. 
 Com o desmatamento para abrir pastos, fontes 
de água são destruídas e o regime de chuvas 
muda. O gado não somente consome verdadeiras 
cachoeiras em seu processo de engorda, como já 
produz escassez antes mesmo de ocupar os 
extensos hectares de floresta que destrói. 
 Gastamos água, que falta a humanos, para 
matar a sede infinita das vacas e regar a soja que 
vai ser exportada a preços irrisórios. Enquanto isso, 
continuamos a nos ufanar de uma opção 
econômica que está nos consumindo a todos, com 
a água e a terra fartas que um dia este Brasil 
ganhou de presente. 
(SERVA, Leão. Agronegócio e a morte da Amazônia. 
Folha de São Paulo, São Paulo, 24 nov. 2014. Cotidiano.) 
 
04) Assinale a opção que explícita a tese do texto. 
A) O agronegócio tem o apoio de grandes 
empresários e políticos. 
B) Os estrangeiros já conhecem nossa produção 
agrícola. 
C) O modelo do agronegócio brasileiro está 
superado há décadas. 
D) As maiores ameaças à Amazônia são a pecuária 
e a soja. 
E) A atividade agrícola brasileira tem baixa 
lucratividade. 
 
05) Em “[ ... ] é necessário mudar a escandalosa 
cultura de desperdício do campo brasileiro.” (4º§) a 
oração em destaque é subordinada substantiva 
A) objetiva direta. 
B) completiva nominal. 
C) predicativa. 
D) subjetiva. 
E) indireta. 
 
 
 
 
 
 
SIMULADO 1 – QAA/AFN 2020 – CURSO ASCENSÃO 
SIMULADO 1 QAA/AFN – 2020 4 
 
06) Marque a opção em que o termo apresentado 
retoma corretamente o segmento destacado no 
trecho entre aspas. 
A) “Nesse ritmo” (2º§) - “[ ... ] dizendo que a 
produção brasileira 'alimenta o mundo' e que nosso 
gado é 'verde'.” (1º§) 
B) “O cálculo” (3º§) - “Se computarmos o dano 
irreversível ao meio ambiente, bem público que 
destrói com a devastação [ ... ]” (3º§) 
C) “Taxa de conversão” (5º§) - “Para fazer sua 
parte, alimentar os brasileiros e ganhar dinheiro 
exportando comida [ ... ]” (4º§) 
D) “Mais caro” (6º§) - “Metade de nossa produção 
agrícola é ração de animais a preços irrisórios.” 
(6º§) 
E) “Essa visão” (7º§) - “O Brasil viveu até hoje com 
a falsa impressão de que a água e a terra eram 
bens infinitos.” (7º§)TEXTO III 
Texto para as questões 7 e 8 
 
REUNIÃO DE MÃES 
 Na reunião de pais só havia mães. Eu me 
sentiria constrangido em meio a tanta mulher, por 
mais simpáticas me parecessem, e acabaria nem 
entrando – se não pudesse logo distinguir, 
espalhadas no auditório, duas ou três presenças 
masculinas que partilhariam de meu ressabiado 
zelo paterno. 
 Sentei-me numa das últimas filas, para não 
causar espécie à seleta assembleia de 
progenitoras. Uma delas fazia tricô, e várias 
conversavam, já confraternizadas de outras 
reuniões. O Padre-Diretor tomou assento à mesa, 
cercado de professoras, e deu início à sessão. 
 Eu viera buscar Pedro Domingos para levá-lo ao 
médico, mas desta vez cabia-me também participar 
antes da reunião. Afinal de contas andava mesmo 
precisando de verificar pessoalmente a quantas o 
menino andava. 
 O Padre-Diretor fazia considerações gerais 
sobre o uniforme de gala a ser adotado. A 
gravatinha é azul? – perguntou uma das mães. 
Meia três-quartos? – perguntou outra. E o emblema 
no bolsinho? – perguntou uma terceira. Outra 
ainda, à minha frente, quis saber se tinha pesponto 
– mas sua pergunta não chegou a ser ouvida. 
 Invejei-lhes a desenvoltura. Tive vontade de 
perguntar também alguma coisa, para tornar mais 
efetivo meu interesse de pai - mas temi aquelas 
mães todas voltando a cabeça, curiosas e 
surpreendidas, ante uma destoante voz de homem, 
meio gaguejante talvez de insegurança. Poderia 
também não ser ouvido - e se isso me acontecesse 
eu sumiria na cadeira. Além do mais, não me 
ocorria nada de mais prático para perguntar senão 
o que vinha a ser pesponto. 
 Acabei concluindo que tanta perguntação 
quebrava um pouco a solene compostura que 
devíamos manter, como responsáveis pelo destino 
de nossos filhos. E dispensei-me de intervir, 
passando a ouvir a explanação do Padre-Diretor: 
 – Chegamos agora ao ponto que interessa: o 
quinto ano. Depois de cuidadosa seleção, foi 
dividido em três turmas – a turma 14, dos mais 
adiantados; a turma 13, dos regulares; e a turma 
12, dos atrasados, relapsos, irrequietos, 
indisciplinados. Os da 13 já não são lá essas 
coisas, mas os da 12 posso assegurar que 
dificilmente irão para frente, não querem nada com 
estudo. 
 
 
 
 
 
SIMULADO 1 – QAA/AFN 2020 – CURSO ASCENSÃO 
SIMULADO 1 QAA/AFN – 2020 5 
 
 Fiquei atento: em qual delas estaria o menino? 
Pensei que o Diretor ia ler a lista de cada turma – o 
meu certamente na 14. Não leu, talvez por 
consideração para com as mães que tinham filhos 
na 12. Várias, que já sabiam disso, puseram-se a 
falar ao mesmo tempo: não era culpa delas; 
levavam muito dever para casa, não se habituavam 
com o semi-internato. Uma – a do tricô, se não me 
engano – chegou mesmo a se queixar do ensino 
dirigido, que a seu ver não estava dando resultado. 
Outra disse que tinha três filhos, faziam provas no 
mesmo dia, como prepará-los de uma só vez? O 
Padre Diretor sacudiu a cabeça, sorrindo com 
simpatia – não posso nem ao menos lastimar que a 
senhora tenha tanto filho. E voltou a falar nos 
relapsos, um caso muito sério. Não vai esse Padre 
dizer que meu filho está entre eles, pensei. 
Irrequieto, indisciplinado. Ah, mas ele havia de ver 
comigo: entre os piores! 
 E por que não? Quietinho, muito bem-mandado, 
filhinho do papai, maria vai com as outras ele não 
era mesmo não. Desafiei o auditório, acendendo 
um cigarro: ninguém tinha nada com isso. Criança 
ainda, na idade mesmo de brincar e não levar as 
coisas tão a sério. O curioso é que não me 
parecesse assim tão vadio – jogava futebol na rua, 
assistia à televisão, brincava de bandido, mas na 
hora de estudar o rapazinho estudava, então eu 
não via? Quem sabe se procurasse ajudá-lo, dar 
uma mãozinha ... Mas essas coisas que ele andava 
estudando eu já não sabia de cor, tinha de 
aprender tudo de novo. Outro dia, por exemplo, me 
embatucou perguntando se eu sabia como se 
chamam os que nascem na Nova Guiné. Ninguém 
sabe isso, meu filho, respondi gravemente. Ah, não 
sabe? Pois ele sabia: guinéu! Não acreditei, fui 
olhar no dicionário para ver se era mesmo. Era. 
Talvez estivesse na turma 13, bem que sabia lá 
uma coisa ou outra, o danadinho. 
 Agora o Diretor falava na comida Da melhor 
qualidade, mas havia um que serviam problema - 
ao almoço. os meninos se recusavam a comer 
verdura, ele fazia questão que comessem, para 
manter dieta adequada. No entanto, algumas mães 
não colaboravam. Mandavam bilhetinhos pedindo 
que não dessem verdura aos filhos. 
 Eis algo que eu jamais soube explicar: por que 
menino não gosta de verdura? Quando menino eu 
também não gostava. 
 – Pedem às mães que mandem bilhetinhos, e 
não é só isso: usam qualquer recurso para não 
comer verdura. Hoje mesmo me apareceu um com 
um bilhete da mãe dizendo: não obrigar meu filho a 
comer verdura. Só que estava escrito com a letra 
do próprio menino. 
 
 Chegada era a hora de levá-lo ao médico - uma 
professora amiga foi buscá-lo para mim. 
 – Meu filho – perguntei, ansioso, assim que 
saímos: – Em que turma você está? Na 12 ou na 
13? 
 – Na 14 – ele respondeu, distraído. Respirei com 
alívio: e nem podia ser de outra maneira, não era 
isso mesmo? 
 – Fico satisfeito de saber – comentei apenas. 
 Ele não perdeu tempo: 
 – Então eu queria te pedir um favor – aproveitou-
se logo: – Que você mandasse ao Padre-Diretor 
um bilhete dizendo que eu não posso comer 
verdura. 
(SABINO, Fernando. O homem nu Record, 
2009.) 46ª ed. Rio de Janeiro: 
 
07) Em “Sentei-me numa das últimas filas, para 
não causar espécie à seleta assembleia de 
progenitoras.” (2º§) o termo destacado corresponde 
semanticamente a 
A) descontentamento. 
B) estranheza. 
C) dissimulação. 
D) algazarra. 
E) grosseria. 
 
08) Assinale a opção em que o termo destacado 
faz o plural da mesma forma que bem-mandado. 
A) Grão-duque. 
B) Banana-maçã. 
C) Puro-sangue. 
D) Ar-condicionado. 
E) Arco-íris. 
 
 
Tema: Ser forte no mar é garantir a paz 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SIMULADO 1 – QAA/AFN 2020 – CURSO ASCENSÃO 
SIMULADO 1 QAA/AFN – 2020 6 
 
09) Um procedimento padrão para aumentar a 
capacidade do número de senhas de banco é 
acrescentar mais caracteres a essa senha. Essa 
prática, além de aumentar as possibilidades de 
senha, gera um aumento na segurança. Deseja-se 
colocar dois novos caracteres na senha de um 
banco, um no início e outro no final. Decidiu-se que 
esses novos caracteres devem ser vogais e o 
sistema conseguirá diferenciar maiúsculas de 
minúsculas. 
Com essa prática, o número de senhas possíveis 
ficará multiplicado por 
A) 20 
B) 25 
C) 80 
D) 90 
E) 100 
 
10) Um artesão produz peças ornamentais com um 
material que pode ser derretido quando elevado a 
certa temperatura. Uma dessas peças contém uma 
esfera sólida e o artesão observa que as peças 
com esferas maiores são mais procuradas e 
resolve desmanchar as esferas menores para 
construir esferas maiores, com o mesmo material. 
Para cada 8 esferas de 10cm de raio 
desmanchada, ele constrói uma nova esfera. O raio 
das novas esferas construídas mede 
A) 80,0 
B) 40,0 
C) 28,4 
D) 20,0 
E) 14,2 
 
11) O valor numérico da expressão 
4 2x 2x 3,  quando 
1
x ,
2
 é 
A) 1 
B) 
9
4
 
C) 
3
16
 
D) 
2
2
 
E) 
2 2
3
 
 
 
12) Uma turma de 25 alunos precisa escolher 6 
representantes. Sabe-se que 28% dos alunos desta 
turma são mulheres, e que os representantes 
escolhidos devem ser 3 homens e 3 mulheres. 
Assim, o número de possibilidades para esta 
escolha é: 
A) 851 
B) 5106 
C) 13800 
D) 28560 
E) 1028160 
 
13) Simplificando-se  
625
1
32
2

 , 
obtém-se 
A) 10 
B) 25 
C) 10 – 2 6 
D) 10 + 2 6 
E) 10 + 4 6 
 
14) Ao fazer uma feijoada, a cozinheira, usando 
uma panela cilíndrica com 40 cm de diâmetro e 20 
cm de altura, encheu-a até a borda. 
Temendo que a feijoada derramasse, resolveu 
colocá-la em outra panela, tambémcilíndrica, com 
30 cm de diâmetro e 40 cm de altura. 
Diante dessa nova situação, pode-se afirmar que a 
feijoada vai 
A) transbordar. 
B) também encher a segunda panela até a borda. 
C) atingir menos de 50% da altura da segunda 
panela. 
D) atingir exatamente 50% da altura da segunda 
panela. 
E) atingir aproximadamente 90% da altura da 
segunda panela. 
 
15) Um poliedro convexo possui 12 faces 
pentagonais e 10 faces hexagonais. Quantos 
vértices possui esse poliedro? 
A) 10 
B) 20 
C) 30 
D) 40 
E) 60 
 
 
 
 
 
 
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16) Observe atentamente a imagem abaixo e 
marque a única opção correta: 
 
 
 
 
 
 
 
 
A) Trata-se de um navio mercante fenício, utilizado 
durante as guerras púnicas contra Roma. 
B) É um Dromon, também chamado de navio 
corredor. Utilizando essa embarcação, tanto 
cristãos, quanto muçulmanos combateram pela 
hegemonia do mar Mediterrâneo. 
C) A imagem retrata uma autêntica trirreme grega, 
navio que funcionava como um torpedo quando 
abalroava as naves inimigas com seu poderoso 
esporão. 
D) É um navio de guerra romano, adotando 
inovações desenvolvidas durante as guerras 
púnicas. 
E) Esse exemplo refere-se ao primeiro navio de 
guerra da Antiguidade que se tem conhecimento, 
uma embarcação de guerra egípcia usada nas 
lutas contra os povos vindos do mar, episódio do 
reinado do Faraó Ramsés II. 
 
17) “A História documentada do poder marítimo 
tem início em meio a uma grande crise. O tipo mais 
comum de crescimento econômico e demográfico 
dos povos antigos era através da conquista de 
novas terras e outras gentes. Assim, adquiriam-se, 
às custas de um vasto investimento em vidas e em 
equipamentos bélicos, recursos naturais e 
humanos para a expansão necessária como 
processo de desenvolvimento e riqueza. Tal 
modelo requeria, portanto, um elemento essencial 
à sua execução, as forças armadas, sem as quais 
não haveria, evidentemente, qualquer conquista, 
porque todas eram realizadas pelo fio da espada.” 
(Fatos da História Naval) 
Texto acima faz referência ao desenvolvimento 
econômico dos povos da antiguidade, em grande 
parte baseado no emprego do poder militar. 
Estamos falando do chamado Modelo: 
A) Colonial. 
B) do Mar Fechado. 
C) Imperial. 
D) do Mar Restrito. 
E) Monárquico. 
 
18) Leia o texto abaixo: 
“O império marítimo português integrava pontos 
dispersos nas quatro partes do mundo. Eram 
fortalezas, feitorias e pequenas terras delimitadas 
por oceanos. Contando com uma população 
diminuta, a Coroa deveria arquitetar meios de 
manter vastas áreas sob controle, valendo-se de 
estratégias para compensar as longas distâncias 
entre Lisboa e as possessões apartadas. (...) O 
império ultramarino, enfim, significava conexão de 
pontos dispersos, laços que multiplicaram, 
entrelaçaram ou extinguiram-se ao longo do 
tempo”. 
Fonte: RAMINELLI, Ronald. Viagens 
Ultramarinas: monarcas, vassalos e governos a 
distância. São Paulo: Alameda Casa Editorial, 
2008, p. 17. 
Marque a alternativa correta sobre a formação do 
Império Ultramarino Português entre os séculos 
XVI e XVII. 
A) O Império Ultramarino Português era 
caracterizado principalmente por comunidades 
autônomas, tendo em vista que caráter da 
expansão marítima foi marcado pela criação de 
feitorias, não havendo a transferência de aparato 
político e burocrático. 
B) A Monarquia Portuguesa, para manter a 
unidade, estabelecia nas possessões, ora um 
governo tradicional e formal, sob modelo 
administrativo reinol, como os “concelhos” e as 
capitanias-donatarias, ora recorria a controles 
menos institucionalizados, como fortalezas, 
feitorias e vassalagem. 
C) A Coroa Portuguesa almejando viabilizar a 
empresa açucareira no Brasil, estabeleceu um 
modelo administrativo baseado exclusivamente nas 
capitanias hereditárias. Por meio de investimentos 
promovidos pela iniciativa privada foi possível 
assegurar o monopólio do comércio no Atlântico 
Sul. 
D) Devido às dimensões geográficas do Império 
Ultramarino Português, optou-se por um modelo 
administrativo comum baseado na nomeação de 
governadores-gerais em todas as possessões 
lusitanas e a abertura das câmaras municipais, 
órgão secundário da administração-geral. 
E) A colonização do Império Ultramarino Português 
ocorreu mediante a abertura de duas empresas 
denominadas Companhia das Índias Ocidentais e 
Companhia das Índias Orientais que, ao reunir o 
capital, promoveu a ocupação e os esforços 
necessários para formação de uma frota mercante 
e naval para garantir o monopólio comercial no 
Atlântico e Índico. 
 
 
 
 
 
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19) Observe o mapa abaixo: 
 
 
O "Planisfério dito de Cantino" (1502) é um dos 
mais antigos mapas da era dos 
descobrimentos. 
É o primeiro mapa que apresenta a costa do Brasil 
a costa da América do Norte com a Flórida, a 
Gronelândia e a Terra Nova, Madagáscar, Índia, 
Malásia e Golfo da Tailândia.Foi a primeira vez que 
estão representadas num mapa as linhas do 
Equador e do tratado de Tordesilhas. 
Marque a alternativa correta sobre a importância 
estratégica do Tratado de Tordesilhas para 
formação do Império Ultramarino Português. 
A) O Tratado de Tordesilhas garantiu a implantação 
da política de mare clausum. Por conseguinte, 
mediante a conquista do litoral africano e a 
abertura do caminho para as Índias, os 
portugueses estabeleceram o monopólio comercial 
das especiarias e mão de obra africana. 
B) O Tratado de Tordesilhas garantiu a conquista 
das ilhas molucas na Ásia, garantindo a expansão 
dos portugueses inclusive sobre a Oceania. 
C) O Tratado de Tordesilhas foi responsável por 
diversos conflitos entre as potências absolutistas 
europeias. Mediante vitórias portuguesas, devido 
ao emprego da sua força naval, foi possível 
consolidar a sua soberania no Atlântico Sul. 
D) O Tratado de Tordesilhas foi responsável por 
garantir a extraordinária dimensão do Império 
Português devido à conquista de todo o litoral do 
continente americano, permitindo o controle das 
principais áreas de exploração de açúcar e minas 
de ouro e prata. 
E) Após a assinatura do Tratado de Tordesilhas, o 
eixo econômico do mundo modificou-se: saiu do 
mar Mediterrâneo para o Atlântico Sul, 
desencadeando a transferência da empresa 
açucareira para o litoral brasileiro e africano. Por 
conseguinte, Portugal ascendeu como principal 
potência econômica europeia. 
 
 
20) A imagem abaixo retrata uma inovação 
tecnológica da época Medieval. 
 
 
 
Aplicando seus conhecimentos sobre a Idade 
Média, somados aos obtidos na imagem, escolha a 
opção correta. 
A) O navio de guerra medieval continuava movido a 
remos e a tática naval mudou com o advento do 
canhão embarcado, sendo instalados castelos para 
arqueiros nos navios. 
B) Todo o norte da África, Península Ibérica, 
Oriente Médio e Pérsia foram conquistados e 
convertidos ao Islã, mas Constantinopla resistiu, 
graças às suas muralhas e ao emprego do poder 
naval (fogo grego - 677). 
C) Na Alta Idade Média (476 a 1000), o navio mais 
utilizado no Mediterrâneo foi um tipo de galera 
conhecida como “dragão” palavra que significa 
“navio rápido” ou “navio corredor”. 
D) Descoberta pelos árabes, que a utilizavam em 
fogos de artifício e foguetes, a pólvora teve sua 
fórmula transmitida pelos árabes aos europeus, 
que souberam desenvolver uma forma de uso mais 
efetiva – a arma de fogo. O uso das armas de fogo 
deu nova dimensão à guerra, inclusive no mar. 
E) Somente em 1453, devido ao uso de canhões, 
os turcos otomanos conseguiram conquistar a 
Península Ibérica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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SIMULADO 1 QAA/AFN – 2020 9 
 
21) Não se conhece exatamente a data em que os 
portugueses introduziram a cana-de-açúcar no 
Brasil. Foi, entretanto, nas décadas de1530 e 1540 
que a produção se estabeleceu em bases sólidas. 
Embora tenha prosperado na região que hoje 
denominamos Nordeste, sendo a atividade 
açucareira o núcleo central da ativação 
socioeconômica dessa região, houve tentativas de 
implantação de engenhos de açúcar em quase 
todas as capitanias, de São Vicente a Pernambuco. 
O primeiro engenho do que hoje é a cidade de São 
Gonçalo, por exemplo, teria sido construído pelos 
descendentes de Antônio Marins ou Mariz, 
sesmeiro de 1568, e chamava-se Engenho de 
Nossa Senhora das Neves, hoje importante bairro, 
onde ficava a sede e a capela do engenho. Porém, 
o açúcar plantado no sudeste, em São Vicente e 
em outras localidades, não prosperou tanto quanto 
o do Nordeste. 
Dentre os fatores que explicavam as vantagens 
obtidas pela atividade açucareira nordestina, pode-
se mencionar: 
A) a grande presença de indígenas no Nordeste do 
país, o que possibilitava uma farta oferta da mão de 
obra fundamental dos engenhos de açúcar. 
B) o fato do Sudeste já estar desenvolvendo um 
outro modelo de desenvolvimento, baseado na 
pequena e média propriedade, e não no latifúndio 
agroexportador. 
C) a ação eficaz dos jesuítas e da Coroa 
Portuguesa, que preservava o Centro-Sul do Brasil 
da ação predatória das atividades monocultoras 
vinculadas ao atraso mercantilista. 
D) o açúcar produzido no Sudeste concorria 
desvantajosamente com o do Nordeste, seja pela 
qualidade do solo, seja pela maior distância dos 
portos europeus. 
E) o desinteresse dos latifundiários do Sudeste, 
especialmente de São Vicente, que já sabiam ser a 
região Sudeste próspera em recursos minerais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
22) “Entre os romanos e seus aliados de um lado, e 
os cartagineses e seus aliados do outro lado, 
reinara paz com a condição de que nem os 
romanos nem seus aliados navegarão além do 
cabo Bom (promontório ao norte de Cartago), a 
menos que a isto sejam obrigados por tempestade 
ou por algum inimigo. E no caso em que sejam 
assim impelidos pela força para além de cabo Bom, 
não terão o direito de tomar ou comprar o que quer 
que seja, com exceção do que for estritamente 
necessário para repor os seus navios em 
condições de navegar ou para fazer sacrifícios aos 
deuses, e deverão partir dentro do prazo de cinco 
dias” 
O texto acima apresente um tratado assinado entre 
Romanos e Cartagineses quando: 
A) da vitória romana sobre Cartago em 241 a.C ao 
final da Primeira Guerra Púnica. 
B) da vitória de Aníbal sobre os romanos em 
Cannae em 202 a.C. 
C) Roma ainda não controlava o mediterrâneo e se 
via obrigada a ceder às imposições cartaginesas. 
D) Roma derrotou os gregos que aliados aos 
cartagineses haviam atacado a ilha da Sicília. 
E) da vitória cartaginesa sobre os romanos na 
batalha de Lipari, principal vitória naval cartaginesa 
da primeira guerra púnica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SIMULADO 1 – QAA/AFN 2020 – CURSO ASCENSÃO 
SIMULADO 1 QAA/AFN – 2020 10 
 
23) Leia a charge a seguir: 
 
 
 
A charge chama a atenção, principalmente, para a: 
A) precariedade da legislação ambiental em vigor 
nos países nórdicos, caracterizados pela intensa 
exploração de seus recursos florestais. 
B) expansão do capitalismo monopolista 
globalizado, que se caracteriza, a partir da II 
Guerra Mundial, pela busca de condições mais 
vantajosas para a produção industrial. 
C) internacionalização da pobreza, com a presença 
globalizada de trabalho infantil e de condições sub-
humanas de trabalho. 
D) nova regionalização do espaço mundial, 
caracterizada pela centralização das indústrias, e 
pela concentração do capital e do trabalho. 
E) Divisão Internacional do Trabalho, caracterizada, 
a partir da II Guerra Mundial, pela inexistência de 
centros hegemônicos de poder e pela formação de 
blocos econômicos. 
 
24) O grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, 
China e África do Sul anunciou, nesta terça-feira 
(15/07[/2014]), a criação de um banco de 
desenvolvimento. [...] O nome oficial é Novo Banco 
de Desenvolvimento (New Development Bank, 
NDB, em inglês). 
Disponível em: 
<http://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2014/07/15/ 
banco-do-brics-tera-sede-em-xangai-e-1-presidencia-
sera-da-india.htm>. Acesso em: 15 jul. 2014. 
Sobre o banco criado pelo Brics, é correto afirmar: 
A) São Paulo, uma das principais praças 
financeiras do bloco, foi escolhida para abrigar a 
sede da nova instituição, que deverá entrar em 
funcionamento em 2016. 
B) Conforme as normas acordadas, apenas os 
países do bloco podem se associar ou receber 
empréstimos da nova instituição, que deverá operar 
no interior de suas fronteiras. 
C) A nova instituição foi criada com o objetivo de 
financiar projetos de infraestrutura e 
desenvolvimento em países pobres e emergentes, 
que dispõem de crédito considerado insuficiente 
nas principais instituições financeiras 
internacionais. 
D) Como parte da agenda de criação do novo 
banco, os países do bloco interromperam 
unilateralmente suas relações com instituições 
financeiras tradicionais, tais como FMI e Banco 
Mundial. 
E) A criação da nova instituição faz parte da 
agenda de implantação de uma união econômica 
completa entre os países do bloco, que deverão 
adotar uma moeda única em 2020. 
 
25) O atual processo de globalização dos lugares é 
cada vez mais impulsionado por um determinado 
padrão de desenvolvimento tecnológico, pela 
hegemonia de uma fração do capital e por um 
conjunto de políticas socioeconômicas, 
respectivamente conhecidos como: 
A) Terceira revolução industrial / capital industrial 
militar / políticas de bem-estar social. 
B) Terceira revolução industrial / capital 
especulativo / políticas protecionistas do capital 
especulativo. 
C) Terceira revolução industrial / capital financeiro / 
políticas neoliberais e de flexibilização do trabalho. 
D) Segunda revolução industrial / capital público 
estatal / políticas de aliança entre blocos 
econômicos. 
 
 
 
 
 
 
 
SIMULADO 1 – QAA/AFN 2020 – CURSO ASCENSÃO 
SIMULADO 1 QAA/AFN – 2020 11 
 
26) O presidente dos Estados Unidos, Barack 
Obama, assegurou neste sábado (9/8[/2014]) que 
os ataques aéreos americanos contra os jihadistas 
que estão tomando o Curdistão iraquiano, no norte 
do país, continuarão enquanto for necessário. 
Disponível em: 
<http://noticias.uol.com.br/ultimasnoticias/efe/2
014/08/09/ obama-assegura-que-seguira-
bombardeando-jihadistas-enquantofor-
necessario.htm>. Acesso em: 9 ago. 2014. 
Sobre essa intervenção estadunidense no Iraque, é 
correto afirmar: 
A) Os ataques aéreos tiveram início imediatamente 
após a derrubada do ditador Saddam Husseim, em 
2003, e devem prosseguir enquanto a insurreição 
sunita ameaçar instalações e pessoas 
estadunidenses. 
B) Os ataques aéreos visam combater o 
crescimento do autodenominado Estado Islâmico 
(EI), assim como a ameaça que ele representa 
para diversas minorias religiosas e para cidadãos 
estadunidenses. 
C) O governo iraquiano condenou duramente os 
ataques aéreos, alegando que eles beneficiam o 
separatismo curdo e representam o prolongamento 
da ocupação militar do país. 
D) Os ataques aéreos têm como objetivo proteger 
os soldados estadunidenses, cuja presença em 
solo americano vem aumentando progressivamente 
desde a ocupação decidida por George W. Bush, 
em 2003. 
E) Com os ataques aéreos, os Estados Unidos 
pretendem impedir a fundação de um lar nacional 
para os islamitas no califado do norte do Iraque, 
projeto que agrega todas as comunidades 
muçulmanas do mundo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
27) Em 1909, o orientalista americano Duncan 
Macdonald, estudioso do mundo muçulmano, fez a 
seguinte afirmação: Os árabes não se mostram 
especialmente fáceis na crença, mas teimosos, 
materialistas, questionadores, desconfiados, 
zombando de suas próprias superstições e usos, 
gostando de testes do sobrenatural – e tudo isso de 
um modo curiosamente irrefletido,quase infantil. 
MACDONALD, Duncan. A vida e atitude 
religiosas no Islã, 1909. 
A imagem dos árabes construída por Macdonald, 
no início do século XX, em pleno período do 
Imperialismo, demonstra claramente a concepção 
que os ocidentais desenvolveram sobre as 
populações asiáticas e africanas que estavam 
sendo conquistadas e submetidas ao domínio 
imperialista das potências ocidentais. A alternativa 
que retrata essa concepção é: 
A) Os povos asiáticos e africanos ainda estavam na 
infância do processo civilizatório, mas poderiam 
chegar, por si mesmos, à fase adulta, bastando 
apenas aceitar o domínio Ocidental. 
B) A Ásia e a África eram reconhecidas pelos 
europeus como os continentes onde nasceu a 
civilização e, por isso, com fortes laços com a 
Europa, que herdou os elementos civilizatórios que 
caracterizam a cultura oriental. 
C) As populações asiáticas e africanas eram vistas 
pelos europeus como inferiores, bárbaras, 
supersticiosas, e, por isso, incapazes de dirigir 
seus próprios destinos, o que exigia a intervenção 
civilizadora dos europeus. 
D) Para os europeus, a conquista da Ásia e da 
África revestia-se de um caráter meritório, já que 
representaria a confirmação da tese do arianismo, 
ou seja, da supremacia da raça branca. Caberia, 
assim, aos europeus o dever de civilizar os outros 
povos. 
E) O mundo muçulmano, criado pela expansão 
árabe, por meio da “Guerra Santa”, seria, na visão 
dos europeus, o principal aliado do Mundo Cristão 
Ocidental na eliminação de seitas heréticas, que 
infestavam o Oriente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SIMULADO 1 – QAA/AFN 2020 – CURSO ASCENSÃO 
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28) No mundo capitalista, a industrialização 
contemporânea apresenta uma certa dispersão do 
processo produtivo em áreas que oferecem 
maiores vantagens econômicas. 
Entre os reflexos dessa realidade nos países 
periféricos, assinale a afirmação INCORRETA. 
A) Ocorre implantação de avanços tecnológicos e 
expansão da produção em países periféricos, como 
estratégias instituídas pelo modelo industrial 
vigente, para ampliar seus mercados. 
B) Existe incentivo ao consumo dos produtos 
disponibilizados pela indústria moderna, alterando 
hábitos culturais nos países periféricos e 
atendendo ao sistema de capital mundial. 
C) Há discrepância entre o setor público dos países 
periféricos, com pouca capacidade de investimento, 
e o da iniciativa privada internacional e/ou nacional, 
que investe, cresce e se globaliza em diversos 
setores. 
D) Há uma ordem pré-estabelecida para o acesso a 
uma vida mais digna, favorecida pela expansão do 
processo de produção em países periféricos. 
 
29) As novas formas de organização da produção 
industrial foram chamadas por alguns autores de 
“pós-fordismo”, para diferenciá-las da produção 
fordista. 
Assinale a resposta que indica corretamente as 
características do processo industrial fordista e 
pós-fordista, respectivamente: 
A) Produção em linha de montagem, em série, 
tarefas repetitivas e produção em massa. Produção 
regulada a partir de tarefas diárias e diversificação 
terceirizada em altos níveis. 
B) Pouco estoque e terceirização. Produção em 
linha de montagem, em série e produção em 
massa. 
C) Produção em linha de montagem, em série, 
mão-de-obra especializada e terceirizada. Pouco 
estoque e diversificação terceirizada em baixos 
níveis. 
D) Desconcentração espacial e entrega diária de 
peças. Grandes fábricas e almoxarifados 
gigantescos. 
E) Grandes fábricas, exigindo processos de 
controle complexos. Concentração espacial, maior 
dinamismo e mão de obra especializada. 
 
 
 
 
 
30) No mundo contemporâneo, enquanto alguns 
muros caem, outros são erguidos; porém, 
continuam a separar pessoas e a delimitar 
territórios. 
Sobre esse assunto, considere as seguintes 
afirmativas: 
I. Na fronteira com o México, barreira foi 
erguida a fim de impedir que latino 
americanos migrassem ilegalmente para os 
EUA em busca de trabalho e de melhores 
condições de vida. 
II. O “muro de proteção” construído por Israel 
na Cisjordânia é uma forma de dificultar a 
passagem dos palestinos e proteger os 
colonos judeus nos territórios ocupados. 
III. A União Europeia busca formas de 
impedir a entrada dos “bárbaros do sul”, 
provenientes da África, que entram em maior 
número pelo sul do continente, o que pode 
ser exemplificado pela cerca erguida para 
separar do Marrocos as cidades espanholas 
de Ceuta e Melilla. 
Está(ão) correta(s) 
A) apenas I. 
B) apenas II. 
C) apenas III. 
D) apenas I e II. 
E) I, II e III. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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