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Apostila Português e Matemática - Palas Treinamentos Coach

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APOSTILA
CFAQ & CAAQ
Português e
Matemática
+ 500 Exercícios
+ Provas Anteriores
 EQUIPE PALAS
TRINAMENTOS & COACH
Marcelo Santos da Silva
davissmarcelo25869@gmail.com
384.409.678-70
0 
 
Apresentação 
 
Caro candidato, parabéns por adquirir uma apostila que reúne os principais 
temas exigidos para o exame de seleção o curso de formação de aquaviários 
módulo I-II-III marítimos (moço de convés e moço de máquinas) e CAAQ-CT/S. 
Nesta apostila você poderá estudar de forma dinâmica e objetiva, tendo em vista 
que desde o início encontrará questões bem parecidas com as que vai enfrentar 
na prova deste exame de seleção. 
Aproveite e explore ao máximo os conteúdos desta apostila e aumente em muito 
a chance de garantir a sua vaga. Os primeiros exercícios, de interpretação de 
textos, estão resolvidos e comentados. Os demais exercícios contém gabarito 
no final desta apostila. Reserve pelo menos uma hora por dia para os seus 
estudos. De nada adianta adquirir qualquer material didático e deixá-lo 
encostado em um canto, enganando você mesmo. Faça esse pequeno 
esforço e provavelmente você conseguirá atingir o seu objetivo. 
 
Dicas importantes para a prova: 
 
Uma boa leitura da questão é fundamental. Não basta apenas passar os 
olhos por cima das letras, pois, é preciso ler com desejo de compreender o 
significado daquilo que se está lendo. Além disso, é importante que você leia a 
questão por inteiro, isto é, toda e qualquer informação que tenha no enunciado. 
Normalmente, uma informação aparentemente inútil, aquela que aparece entre 
parênteses no final da questão, nome do autor, data da publicação, entre outros, 
pode ser justamente o que vai salvar a sua pele, fazendo com que você lembre-
se da resposta ou ao menos do contexto. 
É também muito comum o candidato ficar inseguro diante dos absurdos 
que pode encontrar nas questões, podendo se desesperar e pensar que é ele 
que não sabe nada. Confie no seu preparo, e se parece absurdo é porque 
provavelmente seja absurdo mesmo. 
Não se esqueça que, num Processo Seletivo, duas coisas estão sempre 
em questão: o quanto você sabe e quanto tempo leva para provar que sabe. 
Por isso, saiba “desistir” de uma questão se perceber que o tempo necessário 
para resolvê-la for grande. Tenha sangue frio de seguir adiante. Não caia na 
“cilada” de aceitar provocação de uma questão e perder muito tempo nela. Não 
vale à pena, mesmo que você chegue à resposta, pois poderá lhe faltar tempo 
para as questões mais fáceis. Deixe-a por último. 
Resista até o último instante, e só entregue a prova no final, lembrando, 
é claro, de reservar uns vinte ou trinta minutos para a marcação do gabarito 
definitivo. 
Outra dica muito importante se refere à sua postura física, pois milhares 
de candidatos não veem à hora de entregarem a prova porque não aguentam 
mais de dor na nuca, nas costas ou dor de cabeça. Durante a prova, mantenha 
a coluna posicionada corretamente, e se preciso, faça pequenas pausas indo 
ao banheiro ou ao bebedouro e aproveite para se “esticar”. 
 
NUNCA DESISTA DOS SEUS SONHOS. 
Bons estudos e uma ÓTIMA prova. 
Equipe Palas Treinamentos & Coach. 
Marcelo Santos da Silva
davissmarcelo25869@gmail.com
384.409.678-70
1 
 
SUMÁRIO 
1 INTERPRETAÇÃO DE TEXTO ..................................................................................................... 3 
2 SUBSTANTIVOS ........................................................................................................................ 9 
 2.1 CLASSIFICAÇÃO DOS SUBSTANTIVOS ................................................................................. 9 
 2.2 FORMAÇÃO DOS SUBSTANTIVOS ..................................................................................... 10 
 2.3 FLEXÃO DOS SUBSTANTIVOS ............................................................................................ 11 
 2.3.1 FLEXÃO DE GENERO ......................................................................................................11 
 2.3.2 FLEXÃODE NÚMERO ..................................................................................................... 12 
 2.4 FLEXÃO DE GRAU DO SUBSTANTIVO ................................................................................ 14 
3 ADJETIVOS .............................................................................................................................. 18 
 3.1 FORMAÇÃO DO ADJETIVO ................................................................................................ 19 
 3.2 LOCUÇÃO ADJETIVA ...........................................................................................................19 
 3.3 FLEXÃO DO ADJETIVO ....................................................................................................... 20 
 3.4. GRAU DO ADJETIVO.......................................................................................................... 20 
4 VERBOS ................................................................................................................................... 22 
 4.1 FLEXÃO DOS VERBOS .........................................................................................................22 
5 PRONOMES ............................................................................................................................ 26 
6 ADVÉRBIOS ............................................................................................................................ 30 
 6.1 LOCUÇÃO ADVERBIAIS ...................................................................................................... 31 
7 ARTIGOS.................................................................................................................................. 32 
8 NUMERAIS .............................................................................................................................. 33 
9 PREPOSIÇÕES ......................................................................................................................... 33 
10 CONJUNÇÕES ....................................................................................................................... 34 
 10.1 COORDENADA ................................................................................................................. 34 
 10.1.1 CLASSIFICAÇÃO DAS SINDÉTICAS ................................................................................35 
 10.2 SUBORDINADA................................................................................................................. 35 
 10.2.1 CLASSIFICAÇÃO DAS SUBORDINADAS ....................................................................... 36 
 10.3 LOCUÇÃO CONJUNTIVAS................................................................................................. 39 
11 INTERJEIÇÕES ........................................................................................................................47 
12 PALAVRAS DENOTATIVAS .....................................................................................................47 
13 PONTUAÇÃO .........................................................................................................................48 
14 NORMAS ORTOGRÁFICAS .....................................................................................................54 
 14.1 EMPREGO DE CERTAS LETRAS .........................................................................................54 
 14.2 FORMAS VARIANTES ........................................................................................................56 
15 ACENTUAÇÃO GRÁFICA ........................................................................................................60 
16 AS RELAÇÕES DE CONCORDÂNCIA .......................................................................................65 
 16.1 CONCORDÂNCIA NOMINAL .............................................................................................65 
 16.1.1 CASOSCOMPLICADOS .................................................................................................66 
 16.2 CONCORDÂNCIA VERBAL .................................................................................................73 
17 TERMOS ESSENCIAIS DA ORAÇÃO ........................................................................................82 
 17.1 SUJEITO .............................................................................................................................82 
 17.2 PREDICADO ......................................................................................................................84 
18 TERMOS INTEGRANTES DA ORAÇÃO ...................................................................................86 
 18.1 TRANSITIVIDADE DOS VERBOS ........................................................................................86 
 18.2 COMPLEMENTOS VERBAIS ...............................................................................................87 
19 TERMOS ACESSÓRIOS DA ORAÇÃO ......................................................................................89 
GABARITO ................................................................................................................................100 
COMENTÁRIOS ....................................................................................................................... 101 
Marcelo Santos da Silva
davissmarcelo25869@gmail.com
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2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PORTUGUÊS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Marcelo Santos da Silva
davissmarcelo25869@gmail.com
384.409.678-70
3 
 
1. Interpretação de Textos 
 
Primeiramente, para se interpretar um texto, é necessário que se faça 
uma leitura concentrada e atenciosa aos detalhes apresentados nesse 
texto, buscando um entendimento completo, focalizando sempre na 
mensagem principal do texto. 
Outra questão fundamental para uma boa interpretação é um repertório 
de leitura que deve ter o estudante, pois quanto maior o hábito de leitura 
maior será seu vocabulário e consequentemente melhor a sua 
interpretação de um determinado texto. A leitura sem dúvida é 
fundamental. Com um pouco de esforço, bem pouco mesmo, você pode 
conseguir ampliar seu vocabulário. Sempre que possível leia jornais, 
revistas, livros entre outros, e sempre que encontrar dificuldades em uma 
palavra anote-a e consulte um dicionário. 
O ato de interpretar supõe acrescentar sentido, ler nas entrelinhas, 
preencher os vazios e dentro dos limites de determinado material, ampliar 
o seu conteúdo. 
Aqui estão algumas dicas de interpretação de textos: 
 
* Leia todo o texto, com calma procurando respeitar os sinais de pontuação; 
* Se tiver dificuldades com palavras desconhecidas, não pare a leitura, vá até o 
fim, (em caso de não poder consultar um dicionário). 
 * Ler o texto uma, duas, três, ou quantas forem necessárias para um bom 
entendimento; 
* Tente entender a mensagem do texto ou autor. 
 * Leia o texto em partes (parágrafos) e reflita brevemente sobre os mesmos; 
* Verificar, com atenção e cuidado, o enunciado de cada questão; 
* Tome muito cuidado com as questões em que aparecem palavras como: não, 
correta, incorreta, certa, errada, falsa, verdadeira, exceto, e outras. 
 * Quando estiver entre duas alternativas, opte pela mais exata ou a mais 
completa; 
 * Não se deixe levar por interpretações e conclusões próprias. Se foque na 
mensagem ou ideia do texto. * O texto ou autor relata, informa, ou defende ideias 
e fatos. Tente entendê-las, pois as questões de interpretação estão sempre de 
acordo com o texto. 
 
Leia o texto com muita atenção. 
 
Desde o tempo do cabo-de-guerra 
 
Não apenas os equipamentos, os recordes e as regras mudaram em 112 anos 
de Olimpíadas. Esportes também foram aceitos ou expulsos. 
Uma avaliação comparativa das Olimpíadas modernas, a partir da 
primeira, em 1896, permite um passeio pelas mudanças globais ocorridas nesse 
período, da tecnologia à cultura. Na estréia, não havia atletas femininas. Em 
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1900, a primeira tenista jogou de vestidão e botina. O atleta do salto com vara 
disputava com uma pesadíssima e frágil vara de bambu. Devido à falta de 
monitoramento confiável, os juízes deram o ouro da maratona de 1904 a um 
americano que fizera parte do trajeto de automóvel. Descoberta a trapaça, a 
medalha passou ao segundo colocado, que, por sua vez, revelou ter turbinado o 
desempenho com doses de estricnina e conhaque. Os exames antidoping só 
começaram a ser feitos em 1968, no México. 
Um dos aspectos mais surpreendentes é o entra-e-sai de modalidades. 
Catorze esportes entraram e depois saíram da lista de categorias olímpicas. Até 
1920, provas de cabo-de-guerra, croquet, pelota basca, nado subaquático e 
golfe já haviam sido disputadas em pelo menos um dos Jogos. Para ser aceito 
nas Olimpíadas (ou nelas permanecer), um esporte precisa atender a uma regra 
básica: ser praticado em 75 países de quatro continentes. Entre as categorias 
femininas, a exigência é de quarenta países em três continentes. Cumprido esse 
critério, a incorporação da modalidade depende ainda de sua popularidade ou 
da força política de sua federação internacional. “O pentatlo moderno, com 
poucos fãs, é disputado até hoje apenas por uma razão política”, diz Nelson Todt, 
membro da Academia Olímpica Brasileira. A modalidade foi criada com base na 
versão praticada na Antiguidade pelo barão Pierre de Coubertin, o idealizador 
dos Jogos Olímpicos modernos. 
O bicicross foi aceito depois de oito anos de negociações com o Comitê 
Olímpico Internacional. Trata-se de uma tentativa dos organizadores de atrair um 
público mais jovem e de atribuir uma imagem mais atual às Olimpíadas. Outras 
atividades radicais, como o skate e o BMX Freestyle, poderão entrar na 
Olimpíadas de Londres, em 2012. Na lista dos que se candidataram sem 
sucesso estão o surfe, o rúgbi, o boliche e a brasileiríssima capoeira. 
(Veja, 11 jun 2008, p. 114.) 
 
Observe a questão abaixo: 
 
1) Esse texto: 
 
a) defende a inclusão de alguns esportes nas Olimpíadas. 
b) discute a necessidade de exames antidoping nas provas olímpicas. 
c) informa sobre a exclusão ou a inclusão de esportes nas Olimpíadas. 
d) instrui sobre a maneira como as federações de esporte devem atuar a fim de 
que seus esportes sejam admitidos nas Olimpíadas. 
e) analisa a atuação de juízes e técnicos em competições olímpicas. 
 
 
Quem inventou o aplauso? 
Yuri Vasconcelos 
Ninguém sabe ao certo. De acordo com uma das teorias mais bizarras, 
ele teria surgido entre os homens das cavernas como forma de comemorar 
caçadas bem-sucedidas. A princípio, nossos antepassados celebrariam o 
banquete dando cabeçadas uns nos outros, até que, finalmente, algum sujeito 
cansado dos galos na cabeça sugeriu a troca da dolorosa celebração. A versão 
mais plausível, contudo, aponta que o surgimento do aplauso, ocorrido há cerca 
Marcelo Santos da Silva
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de 3 mil anos, teria conotação religiosa: seria o instrumento usado por membros 
de tribos pagãs para chamar a atenção dos deuses nos rituais. Mais tarde, na 
Grécia antiga, a platéia de espetáculos teatrais passou a usar as palmas para 
invocar os espíritos protetores das artes. Já no Império Romano, o gesto 
começou a ser utilizado também como sinal de aprovação a autoridades que 
faziam aparições públicas. Por volta do século 18, os franceses inventaram a 
claque teatral: grupo de pessoas previamente contratadas por um artista 
espertalhão para aplaudir seu espetáculo. Se vivesse nessa época, o jovem 
americano Kent French teria emprego garantido: ele é dono do recorde mundial 
de bater palmas, com nada menos que 721 batidas por minuto – uma média de 
12 por segundo. Mas nem sempre um aplauso é sinônimo de elogio. Com o 
tempo, as palmas ganharam significados bemvariados. 
(Mundo Estranho – jan 2009.) 
 
Observe as questões abaixo: 
 
2) O texto trata: 
 a) da pessoa que inventou o aplauso. 
b) da importância do aplauso para as pessoas. 
c) das razões religiosas que os gregos tinham para o aplauso. 
d) do surgimento da claque, grupo de pessoas pagas para aplaudir. 
 e) das origens e da história do aplauso. 
 
 
3) Assinale a alternativa INCORRETA sobre o texto. 
a) A origem do aplauso pode ter ocorrido por motivos religiosos. 
b) O americano Kent French trabalha aplaudindo artistas por dinheiro. 
c) A invocação dos espíritos protetores das artes era o objetivo do aplauso para 
os antigos gregos. 
d) O aplauso como sinal de aprovação começou a ser utilizado no Império 
Romano. 
e) Uma hipótese pouco provável para o surgimento do aplauso é a de que 
tenha surgido na pré-história para comemoração de caçadas bem sucedidas. 
 
A CASA DEMOLIDA 
 
Sérgio Porto 
 
Seriam ao todo umas trinta fotografias. Já nem me lembrava mais delas, e talvez 
que ficassem para sempre ali, perdidas entre papéis inúteis que sabe lá Deus 
por que guardamos. 
Encontrá-las foi, sem dúvida, pior e, se algum dia imaginasse que havia de 
passar pelo momento que passei, não teria batido fotografia nenhuma. Na hora, 
porém, achara uma boa idéia tirar os retratos, única maneira – pensei – de 
conservar na lembrança os cantos queridos daquela casa onde nasci e vivi os 
primeiros vinte e quatro anos felizes de minha vida. 
Marcelo Santos da Silva
davissmarcelo25869@gmail.com
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Como se precisássemos de máquina fotográfica para guardar na memória as 
coisas que nos são caras! 
Foi nas vésperas de sair, antes de retirarem os móveis, que me entregara à 
tarefa de fotografar tudo aquilo, tal como era então. Gastei alguns filmes, que 
mais tarde revelados, ficaram esquecidos, durante anos, na gaveta cheia de 
papéis, cartas, recibos e outras inutilidades. 
Esta era a escada, que rangia no quinto degrau, e que era preciso pular para 
não acordar Mamãe. Precaução, aliás, de pouca valia, porque ela não dormia 
mesmo, enquanto o último dos filhos a chegar não pulasse o quinto degrau e 
não se recolhesse, convencido que chegava sem fazer barulho. 
A idéia de fotografar este canto de jardim deveu-se – é claro – ao banco de 
madeira, cúmplice de tantos colóquios amorosos, geralmente inocentes, que 
inocentes eram as meninas daquele tempo. Ao fundo, quase encostado ao muro 
do vizinho, a acácia que floria todos os anos e que a moça pedante que estudava 
botânica um dia chamou de “linda árvore leguminosa ornamental”. As flores, 
quando vinham, eram tantas, que não havia motivo de ciúmes, quando alguns 
galhos amarelos pendiam para o outro lado do muro. Mesmo assim, ao ler pela 
primeira vez o soneto de Raul de Leoni, lembrei-me da acácia e lamentei o fato 
de ela ser também ingrata 
e ir florir na vizinhança. 
Rasgo as fotografias. De que vale sofrer por um passado que demoliram com a 
casa? Pedra por pedra, tijolo por tijolo, telha por telha, tudo se desmanchou. A 
saudade é inquebrantável, mas as fotografias eu também posso desmanchar. 
Vou atirando os pedacinhos pela janela, como se lá na rua houvesse uma 
parada, mas onde há apenas o desfile da minha saudade. E os papeizinhos vão 
saindo a voejar pela janela deste apartamento de quinto andar, num prédio 
construído onde um dia foi a casa. 
 (A Casa Demolida. Editora do Autor, Rio de Janeiro, 1963) 
 
04) “Seriam ao todo umas trinta fotografias. Já nem me lembrava mais delas...” 
Nesse trecho o Autor demonstra que: 
 
a) as fotografias não tinham importância para ele. 
b) não sabia com exatidão quantas fotografias eram. 
c) assim como os papéis inúteis que guardamos, as fotografias também 
estavam perdidas. 
d) não sabia com certeza dos fatos uma vez que ele se deparou com as 
fotografias ao acaso. 
 
05) Para o jovem rapaz que se mudava, a casa paterna representava: 
 
a) um mundo de recordações felizes. 
b) apenas a casa em que nasceu e viveu parte de sua vida. 
c) o elo com um passado que devia esquecer. 
d) a imagem do pai e da mãe. 
 
06) O Autor achava a acácia ingrata por ir florir também na vizinhança. Nesse 
caso, ele deveria, ao contrário, considerá-la: 
 
a) egoísta. 
Marcelo Santos da Silva
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a) agressiva. 
c) extravagante. 
d) generosa. 
 
07) A descoberta das antigas fotografias só NÃO despertou no Autor 
 
a) indiferença. 
b) sofrimento. 
c) saudade. 
d) contemplação. 
 
08) “Como se precisássemos de máquina fotográfica para guardar na memória 
as coisas que nos são caras!” Nesse trecho, o vocábulo destacado se refere: 
 
a) ao que é obtido com grandes sacrifícios. 
b) ao que custa um preço elevado. 
c) ao aspecto, à aparência. 
d) ao que é considerado de grande valor ou estima. 
 
09) “A saudade é inquebrantável, mas as fotografias eu também posso 
desmanchar.” Esse trecho pode ser entendido, sem mudança de sentido, por: 
 
a) A saudade se quebrará, assim como as fotografias que se pode 
desmanchar. 
b) A saudade acabará assim que ele destruir as fotografias. 
c) A saudade não pode ser destruída; já as fotografias sim. 
d) A saudade é inquebrantável tanto quanto as fotografias. 
 
TATI 
 
(Aníbal M. Machado) 
 
No dia de Natal a praça amanheceu vibrante de campainhas, atravessada por 
dezenas de bicicletas novas, luminosas. Nenhuma criança quis emprestar a sua 
a Tati. Sentada no banco, olhando com inveja para as que se divertiam, estava 
indignada com Papai Noel, que não lhe trouxera nada. Desde o ano passado 
guardara essa mágoa. O velho só botava brinquedo para as outras crianças. 
Resolveu queixarse a sua mãe, levando pela mão a pretinha Zuli, que também 
não ganhou nada. Na praça, já se tinha acamaradado com outras que ficaram 
chupando o dedo, de longe. Sua mãe, sendo tão poderosa, devia ter conseguido 
de Papai Noel alguma coisa. Uma freguesa prometera um brinquedo que nunca 
mais chegava. Mas o ideal de Tati, o que ela desejava mesmo, era uma bicicleta. 
Não a tendo obtido, retirou da gaveta Carolina e Gerê e arranjou-se com os dois. 
Manuela sentiu a solidão da filha. Amargurou-se ao vê-la brincar com Gerê, todo 
esfrangalhado, como sempre. Levou-a ao alto de Santa Teresa. Lá em cima, um 
português veio brincar com a menina, enquanto a mãe contemplava o oceano. 
Ao descerem do bonde, à noitinha, já a criança dormia no colo. 
 
Marcelo Santos da Silva
davissmarcelo25869@gmail.com
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Na verdade, quem descia do bonde era só Manuela, porque a filha vinha 
descendo de bicicleta, uma linda e macia bicicleta, como não havia na praça. As 
outras crianças faziam ala para vê-la passar... e Tati passava fazendo vibrar as 
campainhas com orgulho, um pouco pálida, os cachos de cabelos esvoaçando... 
Sentia uma delícia enorme naquela corrida. O bondezinho chegou ao viaduto, a 
mãe teve que acordá-la para a baldeação próxima. Foi o único trecho que Tati 
viajou de bonde, dormindo logo em seguida para retornar a sua bicicleta macia 
e velocíssima. Zuli, a pretinha, viajava na garupa... 
 
10) É possível afirmar que, em relação à Tati, as crianças 
da rua foram 
 
a) solidárias. 
b) solícitas. 
c) egoístas. 
d) indiferentes. 
 
11) O sentimento de Tati, em relação a Papai Noel, era de 
 
a) frustração. 
b) raiva. 
c) tristeza. 
d) indignação. 
 
12) Assinale a alternativa que NÃO corresponde à reação 
de Tati por não ter ganhado a bicicleta. 
 
a) Fazer amizade com as crianças que foram contempladas. 
b) Fazer queixa à sua mãe. 
c) Distrair-se com os velhos brinquedos. 
d) Sonhar com a bicicleta que almejava. 
 
13) NÃO aparece no texto como personagem 
 
a) a mãe, Manuela. 
b) Tati, uma criança pobre. 
c) Zuli, a pretinha. 
d) uma criança rica. 
 
14) O sentimento de Manuela com relação à situação da filha, ao vê-la com 
brinquedos velhos, foi de 
 
a) amargura. 
b) indiferença 
c) frustração. 
d) infelicidade. 
 
 
 
Marcelo Santos da Silva
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15) Tati via sua mãe como alguémque 
 
a) era muito inteligente. 
b) tinha muito poder. 
c) não se importava com nada. 
d) era indiferente a tudo. 
 
16) O sonho de consumo de Tati, na verdade, era 
 
a) uma nova boneca. 
b) qualquer novo brinquedo. 
c) uma bicicleta. 
d) passear de bonde. 
 
17) No dia de Natal, a praça amanheceu vibrante porque 
 
a) Tati comentava não ter ganhado uma bicicleta. 
b) muitas crianças passeavam de bicicleta e faziam barulho. 
c) Tati foi queixar-se com a mãe. 
d) Tati pegou da gaveta Caroline e Gere. 
 
18) A passagem do texto que corresponde à realidade é 
 
a) Zuli, a pretinha, viajava na garupa. 
b) Nenhuma criança quis emprestar a sua a Tati. 
c) As outras crianças faziam ala para vê-la passar. 
d) Tati passava fazendo vibrar a campanhia com 
orgulho. 
 
 
2. Substantivos 
 
São palavras que dão nomes aos seres de modo geral. 
 
2.1. Classificação dos substantivos 
 
Substantivos comuns: refere-se a toda espécie, sem individualizar. Escreve-
se com inicial minúscula. 
 
Ex: copo, faca, livro, mesa, casa, carro, tijolo, etc. 
 
Substantivos próprios: refere-se a um único ser em especial. Escreve-se com 
inicial maiúscula. 
 
Ex: São Paulo, Londres, Brasil, João, Pedro, etc. (Sempre com letra 
maiúscula). 
 
Substantivos concretos: possui existência independente dos outros seres. 
Pode ser real ou fictício. 
Marcelo Santos da Silva
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Ex: bicicleta, computador, caneta, roupa, pessoas, pato Donald, etc. 
 
Substantivos abstratos: depende de outros seres para existir. São as 
qualidades, características, sentimentos. 
 
Ex: amor, saudade, alegria, bonito, feio, etc. 
 
Substantivo coletivo: refere-se a uma pluralidade de indivíduos da mesma 
espécie. Eis os mais importantes: 
 
Alcateia – de lobos; 
Armada – de navios de guerra; 
Arquipélago – de ilhas; 
Cabido – de cônegos; 
Cáfila – de camelos; 
Concílio - de bispos convocados pelo Papa; 
Conclave – de cardeais, reunidos para eleger o Papa; 
Constelação – de estrelas, de astros; 
Enxame – de abelhas; 
Esquadra – o mesmo que armada; 
Esquadrilha – de aviões ou aeroplanos; 
Fato – de cabras; 
Feixe – de lenha, de raios luminosos; 
Flotilha – o mesmo que esquadrilha; 
Girândola – de foguetes de artifício; 
Junta – de dois bois emparelhados, de médicos, de examinadores, de militares; 
Malta – de gente ordinária em geral (o mesmo que caterva, corja, matula e 
súcia); 
Manada – de gado grosso (bois, cavalos, búfalos, elefantes etc.); 
Matilha – de cães de caça; 
Nuvem – de fumaça; de gafanhotos, mosquitos, insetos; 
Penca – de fruto ou flores; 
Pinacoteca – de quadros; 
Plêiade – de pessoas ilustres; 
Rebanho – de gado lanígero ou para corte (carneiro, ovelhas, cabras etc); 
Récua – de animais de carga (burro, cavalo etc.); 
Réstia – de cebolas, de alhos; 
Tertúlia – de pessoas íntimas reunidas; 
Vara – de porcos. 
 
 
2.2. Formação dos substantivos 
 
Quanto à formação, os substantivos podem ser: 
 
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Substantivos primitivos: São aqueles que não se originam de outras 
palavras. 
 
Ex: carta, mesa, papel, menino, sol, etc. 
 
Substantivos derivados: São aqueles que se originam de outras palavras. 
 
Ex: cartada, papelaria, ensolarado, etc. 
 
Substantivos simples: São aqueles formados por um único radical. 
 
Obs: Você lembra o que é um radical? É a parte estrutural de uma palavra. 
 
Ex: As palavras “caixa” caixinha, encaixar, caixote, são substantivos 
formados por um único radical, que é caix. (nesta palavra são apenas 
acrescentados prefixos, sufixos ou desinências como: inha, en, ar, a, ote.) 
 
Substantivos compostos: São aqueles formados por dois ou mais radicais, 
ou seja, por dois ou mais substantivos. 
 
Ex: guarda-roupa, abaixo-assinado, segunda-feira, etc. 
 
2.3. Flexão dos substantivos 
 
2.3.1. Flexão de gênero – (MASCULINO OU FEMININO) 
 
Ex: menino/menina, pato/pata, boneco/boneca, gato, gata, etc. 
 
Lista de femininos que podem causar problemas: 
 
Hortelão – horteloa Sandeu – sandia 
Bispo – episcopisa Píton – pintonisa 
Cônego – canonisa Monge – monja 
Prior – priora ou prioresa Frade – freira 
Ateu – ateia Frei – sóror 
Felá – felaína Pigmeu – pigmeia 
Grou – grua Sultão – siltana 
Ilhéu – ilhoa Tabaréu – tabaroa 
Judeu – judia Druida –druidesa 
Marajá – marani Pierrô - pierrete 
 
Gênero uniforme – Tem a mesma forma tanto para o masculino quanto para o 
feminino. 
 
Podem ser de três formas: 
 
1º) Comum de dois – É definido pelo artigo (o/a, um/uma) 
 
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Ex: O eletricista/a eletricista, o motorista/a motorista, um rebelde/uma rebelde, 
etc. 
 
2º) Epiceno – É definido pela palavra “macho” ou “fêmea”. (Geralmente 
animais). 
 
Ex: onça macho/onça fêmea, jacaré macho/jacaré fêmea, cobra macho/cobra 
fêmea, etc. 
 
3º) Sobrecomum – Este não muda nem com o artigo. Tem uma única forma 
tanto para o masculino quanto para o feminino. 
 
Ex: O povo (masc./fem.), a pessoa (masc./fem.), a criança (masc./fem.) 
 
Há substantivos de gênero duvidoso. Quando usa a ou o? Segue os mais 
importantes: 
 
FEMININOS MASCULINOS 
Cal Telefonema 
Cataplasma Champanha 
Faringe Eclipse 
Libido Lança-perfume 
Omoplata Plasma 
Alface Apêndice 
Dinamite Clã 
Comichão Suéter 
Radiovitrola Grama (peso) 
Aguardente Soprano 
Preá Dó 
Grafite Formicida 
Musse Milhar 
 
Observações: 
 
a) Alguns, sem mudar de sentido, podem ser masculino ou feminino. É o 
caso de diabetes, laringe, personagem, usucapião e etc. 
b) Alguns outros, mudando de gênero, mudam de sentido. É o caso de 
cabeça, capital, lente, rádio, moral, locação e etc. 
 
2.3.2. Flexão de número – (PLURAL OU SINGULAR) 
 
Para flexionar os substantivos existem algumas regras. Vejamos: 
 
Terminados em vogal ou ditongo – acrescenta-se S. 
 
Ex: porta/portas, caneta/caneta, cacau/cacaus, ateu/ateus, etc. 
 
Terminados em R e Z – acrescentam-se ES. 
 
Ex: cartaz/cartazes, colar/colares, bazar/bazares, feliz/felizes, etc. 
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Terminados em S 
 
- Quando forem oxítonos – acrescentam-se ES. 
 
Ex: país/países, siamês/siameses, mês/meses, etc. 
 
- Quando não forem oxítonos – permanecem invariáveis. 
 
Ex: o lápis/os lápis, o pires/os pires, etc. 
 
Terminados em X – são invariáveis. 
 
Ex: o látex/os látex, o tórax/os tórax, etc. 
 
Terminados em L – precedidos de: a, e, o, u, (al, el, ol, ul), trocam-se o L por 
IS. 
 
Ex: coral/corais, pastel/pasteis, formol/formóis, etc. 
 
- Precedidos de: i (quando oxítonos) – troca-se o L por S. 
 
Ex: covil/covis, barril/barris, ardil/ardis, etc. 
 
- Precedidos de i (quando não oxítonos) – trocam-se o IL por EIS. 
 
Ex: fértil/férteis, volátil/voláteis, etc. 
 
Casos especiais: 
 
Mal e cônsul – males e cônsules 
Gol – gol e gois 
Cal – cales e cais 
Aval – avales e avais 
Cós – coses e cós 
Fel – feles – féis. 
 
Terminados em ão – fazem o plural em: 
 
ões – coração/corações, leão/leões, limão/limões, etc. 
ães – pão/pães, cão/cães, escrivão/escrivães, etc. 
ãos – irmão/irmãos, grão/grãos, cristão/cristãos, etc. 
 
OBS.: Alguns substantivos terminados em ÃO que merece atenção especial. 
 
Tubarão - tubarões Escrivão – escrivães Bênção – bênçãos 
Formão – formões Tabelião – tabeliães Órgão – órgãos 
Grilhão – grilhões Capelão – capelães Cidadão – cidadãos 
Balão – balões Capitão - capitães Cristão – cristãos 
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Botão – botões Alemão – alemães Pagão – pagãos 
Gavião – gaviões Pão – pães Irmão - irmãos 
 
Alguns admitem mais de um plural. Decore os exemplos abaixo: 
 
Corrimão – corrimões ou corrimãos 
Anão – anões ou anãos 
Vulcão – vulcões ou vulcãos 
Verão – verões ou verãos 
Charlatão – charlatões ou charlatães 
Guardião – guardiões ou guardiães 
Cirurgião – cirurgiões ou cirurgiães 
Refrão – refrãos ou refrães 
Aldeão – aldeões, aldeãesou aldeãos 
Ancião – anciões, anciães ou anciãos 
Ermitão – ermitões, ermitães ou ermitãos. 
 
Substantivos compostos – ligados por hífen: 
 
-Quando unidos por preposição – só o primeiro varia. 
 
Ex: pé-de-moleque/pés-de-moleque, etc. 
 
-Quando as palavras são repetidas – só o segundo varia. 
 
Ex: reco-reco/reco-recos, tico-tico/tico-ticos, bem-te-vi/bem-te-vis, etc. 
 
Os substantivos compostos por adjetivos, numerais e por outros 
substantivos variam de acordo com as regras dos mesmos, e os outros 
elementos, como verbos, permanecem invariáveis. 
 
Ex: surdo-mudo/surdos-mudos, primeiro-ministro/primeiros-ministros, lava-
louça/lava-louças, guarda-roupa/guarda-roupas (neste caso o 1º é verbo), 
guarda-noturno/guardas-noturnos (neste caso o 1º é substantivo e o 2º é 
adjetivo), etc. 
 
2.4. Flexão de grau do substantivo 
 
Veja alguns sufixos indicadores de grau: 
 
1) Normal ou positivo: livro 
 
2) Aumentativo: 
 
Sintético (por meio de sufixo): livrão 
Analítico (por meio de outra palavra): livro grande, enorme e etc. 
 
Outros aumentativos: 
ão- carrão de carro 
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aça – barcaça de barca 
arra – bocarra de boca 
az – pratarraz de prato 
uça – dentuça de dente 
aréu – fogaréu de fogo 
ona – mulherona de mulher 
 
3) Diminutivo: 
 
Sintético: livrinho. 
Analítico: livro pequeno, diminuto e etc. 
 
 
Outros diminutivos 
inho – carrinho de carro 
isco – cuvisco de chuva 
zinho – cafezinho de café 
eta – caixeta de caixa 
ote – frangote de frango 
abre – casebre de casa 
acho – riacho de rio 
 
EXERCÍCIOS: 
 
19) Na frase: “Há frutos e flores no armário novo”, temos quantos 
substantivos? 
 
a) 3 
b) 2 
c) 4 
d)1 
e)5 
 
20) Assinale o substantivo abstrato. 
 
a) bruxa 
b) comida 
c) ar 
d) bondade 
e) saci 
 
21) Assinale o substantivo concreto. 
 
a) dor 
b) fé 
c) espírito 
d) pobreza 
e) lealdade 
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22) Qual o coletivo de lobo? 
 
a) enxame 
b) esquadrilha 
c) alcateia 
d) cáfila 
e) constelação 
 
23) Qual o coletivo de aviões? 
 
a) esquadra 
b) esquadrilha 
c) vara 
d) matilha 
e) junta 
 
24) Aponte o substantivo de dois gêneros. 
 
a) estudante 
b) vítima 
c) mosca 
d) carrasco 
e) apóstolo 
 
25) Aponte o substantivo de dois gêneros. 
 
a) algoz 
b) indivíduo 
c) cliente 
d) povo 
e) testemunha 
 
26) Aponte o substantivo sobrecomum. 
 
a) mártir 
b) jovem 
c) selvagem 
d) consorte 
e) cônjuge 
 
27) Assinale o substantivo epiceno. 
 
a) elefante 
b) besouro 
c) verdugo 
d) lobo 
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e) leão 
 
28) Aponte o substantivo que não é epiceno. 
a) jacaré 
b) cobra 
c) onça 
d) tartaruga 
e) abelha 
 
29) Há erro na flexão de feminino em: 
 
a) heroína 
b) patroa 
c) sultana 
d) hebreia 
e) judeia 
 
30) Há erro de flexão de feminino em: 
 
a) ateia 
b) sandia 
c) bispa 
d) monja 
e) parenta 
 
31) Assinale a palavra masculina. 
 
a) Alface 
b) omoplata 
c) faringe 
d) eclipse 
e) cataplasma 
 
32) Assinale a palavra feminina. 
 
a) grama (peso) 
b) telefonema 
c) formicida 
d) libido 
e) clã 
 
33) Assinale a palavra cujo gênero está indevidamente indicado pelo artigo. 
 
a) a cal 
b) a dinamite 
c) o suéter 
d) o champanha 
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e) a dó 
 
34) Assinale o erro na formação do plural. 
a) projetil – projetis 
b) fóssil – fósseis 
c) tórax – tórax 
d) giz – gizes 
e) júnior – júniores 
 
35) Assinale o erro na formação do plural. 
 
a) mel – meles 
b) elixir –elixires 
c) arroz – arroz 
d) irmã – irmãs 
e) pólen – pólenes 
 
36) Está errado o plural em: 
 
a) corrimão – corrimões 
b) cristão – cristãos 
c) vulcão – vulcãos 
d) capelão – capelões 
e) capitão – capitães 
 
37) Errado se encontra o plural da opção: 
 
a) órgão – órgãos 
b) guardião – guardiões 
c) tabelião – tabeliães 
d) cidadão – cidadãos 
e) balão – balões 
 
38) Cometeu-se erro na flexão do substantivo composto em: 
 
a) guardas-civis 
b) beija-flores 
c) navios-escola 
d) grãos-de-bico 
e) gentil-homens 
 
3. Adjetivos 
 
São palavras que dão características a um substantivo. Expressam qualidades, 
atributos, virtudes, e outros predicados. 
 
Ex: O homem sábio não precisa de muito. 
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 adjetivo 
 
A bela mulher encantou a todos. 
 Adjetivo 
 
3.1. Formação do adjetivo 
 
De acordo com a formação, os adjetivos podem ser: 
 
Primitivos: São adjetivos primários, que não se originam de outras palavras. 
 
Ex: forte, fraco, alto, alegre, bonita, etc. 
 
Derivados: São os que derivam ou provém de outras palavras. 
 
Ex: agradável (de agradar), insuportável (de suporte), amável (de amor), etc. 
 
Simples: São adjetivos únicos. Não existem outras formas. 
 
Ex: branco, preto, azul, brasileiro, argentino, etc. 
 
Compostos: São os que são formados por mais de um adjetivo. 
 
Ex: verde-claro, super-homem, azul-marinho, etc. 
 
Adjetivos pátrios ou gentílicos: São os que indicam nacionalidade ou 
naturalidade (cidade de nascimento) 
 
Ex: brasileiro, italiano, argentino, carioca (capital do RJ), potiguar (do Estado do 
RN), soteropolitano (de Salvador), capixaba (capital e Estado do ES), grego, 
gaúcho (do Estado do RS), paulistano (da capital de SP), paulista (do Estado 
de SP), fluminense ( do Estado do RJ), etc. 
 
3.2. Locução Adjetiva 
 
É uma expressão que corresponde a um adjetivo. Geralmente com preposição. 
 
Ex: de ferro, de leite, de ponta, de primeira, de quinta, de segunda, de rei, de 
estrela, etc. 
 
Aplicações: 
 
Ele agiu com mão de ferro. Ele trabalhou com aparelhagem de ponta. 
 locução adjetiva locução adjetiva 
 
Comemos carne de primeira. Ele tem uma vida de estrela. 
 locução adjetiva locução adjetiva 
 
 
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3.3. Flexão do adjetivo 
 
1) Número: singular ou plural. 
 
Ex: muro alto – muros altos 
 
2) Gênero: masculino ou feminino 
Ex: livro caro – casa cara 
 
Alguns adjetivos são invariáveis em gênero:inteligente, grande, feliz, veloz etc. 
 
 
3.4. Grau do adjetivo 
 
1) Normal ou positivo: Paulo é alto. 
 
2) Comparatico: 
 
a) De superioridade: Paulo é mais alto que Antônio. (ou do que) 
b) De inferioridade: Paulo é menos alto que Antônio. (ou do que) 
c) De igualdade: Paulo é tão alto quanto Antônio. (ou como) 
 
3) Superlativo: 
 
a) Absoluto: 
 
Sintético: Paulo é altíssimo. 
Analítico: Paulo é muito alto. (bastante alto, alto de mais...) 
 
b) Relativo: 
 
De superioridade: Paulo é o mais alto da sala. 
De inferioridade: Paulo é o menos alto da sala. 
 
Bizu: Maior, menor, melhor e pior sempre formam graus de superioridade. 
Ex: O cão é menor que o cavalo: comparativo de superioridade (mais 
pequeno). 
 
Exercícios 
 
39) De acordo com a frase “O invisível pode estar visível, na cara”, a alternativa 
correta é: 
 
a) invisível – é um adjetivo 
b) invisível – é um substantivo 
c) cara – é um substantivo 
d) cara – é um adjetivo 
e) visível – é um substantivo 
 
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40) Assinale a alternativa em que a flexão está INCORRETA. 
 
a) Os lápis estão na mesa. 
b) Gosto de pés-de moleque. 
c) Não somos super-homens. 
d) Os raios ultravioleta podem causar câncer de pele. 
e) Ela tem olhos claro-escuros. 
 
41) Marque a opção que tem um substantivo epiceno. 
a) representante 
b) criança 
c) sapo 
d) cavalo 
e) testemunha 
 
42) Dentre as alternativas abaixo, assinale a INCORRETA. 
 
a) fogaréu – substantivo derivado. 
b) saudade – substantivo abstrato. 
c) soteropolitano – adjetivo pátrio. 
d) de saída – locuçãoadjetiva 
e) simples – adjetivo simples 
 
43) Ana é a mais bela da turma. O adjetivo está no grau: 
 
a) normal 
b) comparativo de superioridade 
c) superlativo relativo de superioridade 
d) superlativo absoluto analítico 
e) superlativo absoluto sintético 
 
44) (UFRJ) Indique o item em que a palavra destacada é um adjetivo. 
 
a) E se ela não botar mais ovos de ouro? 
b) Pra que esse luxo com galinhas? 
c) Era uma galinha como as outras. 
d) É, mas esta é diferente! 
e) Galinha come é farelo! 
 
45) (T.JUST.-RJ) Em que item a seguir o elemento destacado não exerce 
função adjetiva? 
 
a) “Era uma vez um homem que tinha uma Galinha” 
b) “Subitamente, em dia inesperado,...” 
c) “... a Galinha pôs um ovo de ouro.” 
d) “Outro ovo de ouro!” 
e) “O homem mal podia dormir.” 
 
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46) (UFMG) As expressões destacadas correspondem a um adjetivo, exceto 
em: 
 
a) João Fanhoso anda amanhecendo sem entusiasmo. 
b) Demorava-se de propósito naquele complicado banho. 
c) Os bichos da terra fugiam em desabalada carreira. 
d) Noite fechada sobre aqueles ermos perdidos da caatinga sem fim. 
e) E ainda me vem com essa conversa de homem da roça. 
 
47) (S.M.-ADM.-RIO) Em que trecho a seguir a palavra ou segmento destacado 
não corresponde a um adjetivo, mas um advérbio? 
 
a) “... você vai receber o produto que comprou...” 
b) “... e sua festa seja completa...” 
c) “Você acertou no produto que escolheu...” 
d) “Quanto mais rápido você enviar...” 
e) “...construiu a sua história de traição...” 
 
48) Na frase: “A justiça de Deus nos acompanha sempre”, temos quantos 
adjetivos? 
 
a) 1 
b) 3 
c) 2 
d) 4 
e) nenhum 
 
4. Verbos 
 
São palavras que indicam: ação, estado ou fenômeno da natureza e admite 
variação de tempo, modo, número, pessoa e voz. 
 
Ação – Eles compraram uma casa. 
Estado – O homem estava muito doente. 
Fenômeno da natureza – Ventou bastante esta noite. 
 
4.1. Flexão dos verbos 
 
1) Número: singular ou plural. 
 
Ex: falo, falas, fala (singular) 
 Falamos, falais, falam (plural) 
 
2) Pessoas: São três. 
 
a) A primeira pessoa é aquela que fala; corresponde aos pronomes eu 
(singular) e nós (plural). 
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b) A segunda é aquela com que se fala; corresponde aos pronomes tu 
(singular) e vós (plural). 
c) A terceira é aquela com quem se fala; corresponde aos pronomes ele 
(singular) e eles (plural). 
 
3) Modos verbais: São três. 
 
a) Indicativo – Refere-se a fatos reais, certos, ou que estão acontecendo no 
momento. 
 
Ex: Eu trabalho numa fábrica de chocolate. 
 
b) Subjuntivo – Refere-se a fatos duvidosos, incertos, ou prováveis. 
 
Ex: Se estudasse teria passado. 
 
c) Imperativo – Indicam ordem, pedido, conselho, ou convite. 
 
Ex: Não faça isso. 
 
4) Tempos: São três. 
 
a) Presente: espero 
 
b) Pretérito: 
 
Perfeito: esperei 
Imperfeito: esperava 
Mais-que-perfeito: esperara 
 
c) Futuro: 
 
Do presente: esperarei 
Do pretérito: esperaria 
 
Bizu: A divisão do pretérito e do futuro só ocorre no modo indicativo. Pretérito e 
mais-que-perfeito do subjuntivo só existem nas formas compostas. 
 
5) Vozes: São três. 
 
a) Ativa: O sujeito pratica a ação. 
 
Ex: Mário pintou a varanda. 
 
b) Passiva: O sujeito sofre a ação. Pode ser: 
 
Verbal ou analítica: com um verbo auxiliar (ser, estar, ficar) mais o 
particípio. 
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Ex: A varanda foi pintada por Mário. 
 
Pronominal ou sintética: com a partícula apassivadora SE. 
 
Ex: Pintou-se a varanda. 
 
c) Reflexiva: o sujeito pratica e sofre a ação. 
 
Ex: Mário pintou-se 
 
Presente do Indicativo 
 
eu bebo 
tu bebes 
ele bebe 
nós bebemos 
vós bebeis 
eles bebem 
Futuro do Pretérito do 
Indicativo 
eu beberia 
tu beberias 
ele beberia 
nós beberíamos 
vós beberíeis 
eles beberiam 
Futuro do Subjuntivo 
 
quando eu beber 
quando tu beberes 
quando ele beber 
quando nós bebermos 
quando vós beberdes 
quando eles beberem 
Imperfeito do Indicativo 
 
eu bebia 
tu bebias 
ele bebia 
nós bebíamos 
vós bebíeis 
eles bebiam 
Futuro do Presente do 
Indicativo 
eu beberei 
tu beberás 
ele beberá 
nós beberemos 
vós bebereis 
eles beberão 
Imperativo Afirmativo 
 
bebe tu 
beba ele 
bebamos nós 
bebei vós 
bebam eles 
 
Perfeito do Indicativo 
eu bebi 
tu bebeste 
ele bebeu 
 nós bebemos 
vós bebestes 
eles beberam 
Presente do Subjuntivo 
que eu beba 
que tu bebas 
que ele beba 
que nós bebamos 
que vós bebais 
que eles bebam 
Imperativo Negativo 
não bebas tu 
não beba ele 
não bebamos nós 
não bebais vós 
não bebam eles 
Mais-que-perfeito do 
Indicativo 
eu bebera 
tu beberas 
ele bebera 
nós bebêramos 
vós bebêreis 
eles beberam 
Imperfeito do Subjuntivo 
 
se eu bebesse 
se tu bebesses 
se ele bebesse 
se nós bebêssemos 
se vós bebêsseis 
se eles bebessem 
Infinitivo Pessoal 
 
por beber eu 
por beberes tu 
por beber ele 
por bebermos nós 
por beberdes vós 
por beberem eles 
 
Exercícios: 
 
49) Assinale o verbo no imperfeito do indicativo. 
 
a) Olhava 
b) cheguei 
c) andarás 
d) ousasse 
e) fora 
 
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50) Assinale a classificação errada do tempo verbal. 
 
a) chegaria: futuro do pretérito 
b) cante: presente do subjuntivo 
c) partisse: imperfeito do subjuntivo 
d) queres: presente do indicativo 
e) faláramos: perfeito do indicativo 
 
51) Está errada a conjugação verbal em: 
 
a) Compito com lealdade 
b) tu pules a fivela do cinto? 
c) Resfólego muito, quando corro. 
d) Se ele intervir, tudo cessará. 
e) A bomba sempre estoura na minha mão. 
 
52) Esperam-se melhores resultados. A voz do verbo é: 
 
a) ativa 
b) passiva pronominal 
c) passiva analítica 
d) reflexiva 
e) recíproca 
 
53) Passe para a voz passiva analítica a frase: O menino estudava a matéria. 
 
a) Estudou-se a matéria. 
b) A matéria foi estudada pelo menino. 
c) Estudaram a matéria. 
d) A matéria era estudada pelo menino. 
e) Estudava-se a matéria. 
 
54) (CÂM.DEP.) Se eu o ______, dir-lhe-ei que você já _______ o livro 
emprestado. 
 
a) vir – reouve 
b) vir – reaveu 
c) vir – reaveu 
d) ver – reouve 
 
55) Qual a forma verbal incorreta? 
 
a) adiro 
b) compilo 
c) cabo 
d) tusso 
e) valho 
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56) (TALCRIM) A alternativa que tem um verbo semelhante à forma verbal 
veem (verbo ver), com a duplicidade e na terceira pessoa do plural do presente 
do indicativo, é: 
 
a) dar 
b) ler 
c) ter 
d) vir 
e) conter 
 
57) Assinale o erro de conjugação verbal. 
 
a) Passeemos, enquanto é cedo. 
b) Ela se penteia bem. 
c) Anseio por sua presença. 
d) Ele freiou o carro. 
e) Ela arria sempre as cortina. 
 
58) Está erra da flexão verbal em: 
 
a) Quando eu ver a prova... 
b) Eu intervim na discussão. 
c) Requeri a aposentadoria. 
d) Não pudeste falar. 
e) O livro, pu-lo na estante. 
 
59) Assinale o verbo no imperativo afirmativo. 
 
a) Não digam isso! 
b) Espero tudo. 
c) Perdemos a prova. 
d) Escutei um barulho. 
e) Fale baixo! 
 
 
5. Pronomes 
 
São palavras que substituem o nome. Podem ser: pessoais, de tratamento, 
possessivos, demonstrativos, relativos, indefinidos, interrogativos. 
 
Pronomes pessoais 
 
Geralmente funcionam como sujeito da oração. 
 
Exemplo: Eu comprei um carro. (sujeito - eu, 1ª pessoa singular) 
 
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Os pronomes pessoais são subdivididos em: 
 
- Caso reto: Tem a função de sujeito ou predicado na oração. (EU, TU, 
ELE/ELA, NÓS, VÓS, ELES/ELAS) 
 
Ex: Nós somos campeões. (nós = sujeito). 
 
- Caso oblíquo: Tem a função de complemento na oração, objetos ou 
adjuntos. Se dividem em: 
 
Átonos – Aqueles que não são precedidos de preposição: me, te, se, lhe, lhes, 
nos, vos, o, a,os, as. 
 
Tônicos – Aqueles que são precedidos de um 
A preposição: mim, ti, si, nós, vós, ele, eles, ela, elas, comigo, contigo, consigo, 
conosco, convosco. 
 
Ex: Iremos contigo. 
 
Entregaram-lhe uma carta. 
 
Reflexivos – quando indicam que o sujeito pratica e sofre a ação verbal: me, te, 
se, si, consigo, nos, vos. Destes, se, si e consigo são sempre reflexivos. 
 
Ex: Eu me feri muito. 
 
Pronomes de Tratamento 
 
Utilizado para o tratamento de autoridades. 
 
Vossa Excelência – para os mais altos cargos públicos. 
Vossa Senhoria – para altos cargos públicos. 
Vossa Majestade – para reis. 
Vossa Alteza – para príncipes. 
Vossa Santidade – para o Papa. 
Vossa Eminência – para cardeais. 
Vossa Reverendíssima – para sacerdotes. 
Vossa Magnificência – para reitores. 
 
Pronomes possessivos 
 
Indicam a idéia de posse às pessoas do discurso. (meu, minha, meus, minhas, 
teu, tua, teus, tuas, seu, sua, seus, suas, nosso, nossa, nossos, nossas, vosso, 
vossa, vossos, vossas, me, te, lhe, nos, vos). 
 
Os pronomes me, te, lhe, nos, vos, serão possessivos quando puderem ser 
substituídos por outros pronomes equivalentes e que se mantenha o sentido. 
 
Ex: Devolveram-lhe a bicicleta. (Devolveram a sua bicicleta). 
 
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Pronomes demonstrativos 
 
Indicam a posição de um ser ou objeto quanto ao espaço ou tempo. 
 
Ex: Esta garota me tira do sério. 
 
São eles: 
 
ESTE, ESTES, ESTA, ESTAS, ISTO, ESSE, ESSES, ESSA, ESSAS, ISSO, 
AQUELE, AQUELES, AQUELA, AQUELAS, AQUILO. 
 
Pronomes Relativos 
 
São eles: QUE, QUEM, QUAL, CUJO, ONDE, COMO, QUANDO e QUANTO. 
 
Mas existem duas condições para que sejam considerados relativos: 
 
1º) Antes do pronome relativo deverá ter um substantivo ou pronome 
substantivo, e depois do pronome relativo deverá ter um verbo. 
 
2º) Que o pronome relativo possa ser substituído por uma expressão que tenha 
a palavra qual ou quais. 
 
Ex: O chinelo que ganhei arrebentou. (O chinelo o qual ganhei arrebentou). 
 
Pronomes Indefinidos 
 
São aqueles que se referem à terceira pessoa de forma imprecisa, ou 
indefinida. 
 
Podem ser variáveis (que tem forma masculina, feminina e plural) e 
invariáveis (tem apenas uma única forma). 
 
Variáveis - ALGUM, ALGUMA, ALGUNS, ALGUMAS, NENHUM, NENHUMAS, 
TODO, TODA, TODOS, TODAS, OUTRO, OUTRA, OUTROS, OUTRAS, 
MUITO, MUITA, MUITOS, MUITAS, POUCO, POUCA, POUCOS, POUCAS, 
CERTO, CERTA, CERTOS, CERTAS, VÁRIO, VÁRIA, VÁRIOS, VÁRIAS, 
QUANTO, QUANTA, QUANTOS, QUANTAS, TANTO, TANTA, TANTOS, 
TANTAS, QUALQUER, QUAISQUER, QUAL, QUAIS, UM, UMA, UNS, UMAS. 
 
Ex: Alguma coisa aconteceu. Invariáveis: ALGO, TUDO, NADA, QUEM, 
ALGUÉM, NINGUÉM, OUTRÉM, CADA, QUE. 
 
Ex: Ninguém sabe o que passo. 
 
Pronomes Interrogativos 
 
São aqueles que indicam frases interrogativas: QUE, QUEM, QUAL, QUANTO. 
 
Ex: Quanto foi o jogo? 
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Qual será o seu destino? 
 
Exercícios 
 
60) Aponte a frase em que muito é pronome indefinido. 
 
a) Ela fala muito. 
b) Estava muito cansada. 
c) Carla chorou muito. 
d) Ele escreve muito bem. 
e) Recebeu muito apoio. 
 
61) Assinale o item em que a palavra em negrito não é pronome. 
a) Ele fez tudo. 
b) É muito tarde. 
c) Poucos passaram. 
d) Isto está errado. 
e) Eu o trouxe ontem. 
 
62) Assinale o pronome oblíquo átono. 
 
a) Paulo te avisou. 
b) Levava consigo os livros. 
c) Fez tudo para ela. 
d) A mim ninguém engana. 
e) Tu te feriste. 
 
63) Assinale o pronome demonstrativo. 
 
a) Tenho poucos amigos. 
b) Minha irmã é bonita. 
c) A que comprei é melhor. 
d) Qual foi o resultado? 
e) Cada pessoa fará sua parte. 
 
64) Aponte a frase com pronome relativo. 
 
a) Onde está você? 
b) Diga-me quando será o jogo. 
c) Espero que tudo se ajeite. 
d) Correu tanto que se machucou. 
e) Tudo que fiz está certo. 
 
65) Assinale o item em que o pronome não é reto. 
 
a) Diga a ele que voltarei. 
b) nós lemos o livro. 
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c) Sei que ele voltará. 
d) Tu pediste a conta. 
e) Disseram que vós deveis ir. 
 
66) Classe gramatical da palavra sublinhada em “Certas pessoas não pensam”. 
 
a) adjetivo 
b) pronome possessivo 
c) advérbio de dúvida 
d) pronome demonstrativo 
e) pronome indefinido 
 
67) Na frase: “Mandou-me sair, mas não o fiz”, a palavra em negrito é: 
 
a) artigo 
b) pronome átono 
c) preposição 
d) substantivo 
e) pronome demonstrativo 
 
6. Advérbios 
 
São palavras invariáveis que indicam uma circunstância. 
 
Essas circunstâncias podem ser: 
 
- de tempo: amanhã, ontem, cedo, tarde, agora, ainda, breve, etc. 
- de lugar: ali, aqui, dentro, fora, perto, longe, atrás, além, etc. 
- de intensidade: muito, bastante, pouco, demais, menos, (obs: não existe 
“menas”) etc. 
- de modo: assim, mal, bem, depressa, devagar, pior, melhor, etc. 
- de afirmação: sim, certamente, realmente, decerto, decididamente, etc. 
- de negação: não, nunca, jamais, etc. 
- de dúvida: talvez, provavelmente, possivelmente, porventura, etc. 
 
Exemplo: Provavelmente alguém já lhe disse: nunca diga nunca, pois 
amanhã você realmente poderá lembrar muito bem disso dentro de poucos 
segundos. 
 
Advérbios interrogativos 
 
De causa: por que? 
De lugar: onde? 
De modo: como? 
De tempo: quando? 
De preço ou valor: quanto? 
 
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Ex: Por que ele chorou? (interrogação direta) 
 Não sei por que ele chorou. (interrogação indireta) 
 
6.1. Locuções Adverbiais 
 
São palavras que funcionam ou equivalem a um advérbio. 
 
De causa: Morreu de frio. 
De meio: Viajou de avião. 
De instrumento: Cortou-se com a faca. 
De finalidade ou fim: Vivia para o trabalho. 
De concessão: Saiu apesar da chuva. 
De companhia: Foi ao cinema com o irmão. 
De condição: Sem estudo, não passarás. 
De conformidade: Agiu conforme a situação. 
 
Ex: Ele saiu às pressas. (Locução adverbial de modo) 
 
Outros Ex: às vezes, de noite, de tarde, ao lado, de cima, em cima, à toa, à 
vontade, de todo, com certeza, de fato, de modo algum, de maneira 
alguma, etc. 
 
Exemplos: 
Às vezes, de noite ou de tarde ou quando estou à toa, me lembro que de fato 
não poderei desistir de maneira alguma. 
 
Exercícios 
 
68) Qual frase possui advérbio de modo? 
 
a) Realmente ele errou. 
b) Antigamente era mais pacato o mundo. 
c) Lá está teu primo. 
d) Ela fala bem. 
e) Estava bem cansado. 
 
69) Classifique a locução adverbial que aparece em “Machucou-se com a 
gilete.” 
 
a) modo 
b) instrumento 
c) causa 
d) concessão 
e) fim 
 
70) Só não há adverbio em: 
 
a) Não o quero. 
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b) Ali está o material. 
c) Tudo está correto. 
d) Talvez ele fale. 
e) Já cheguei. 
 
71) (S.E.POL.CIVIL) “De repente foi assaltada por um adolescente.” A 
expressão destacada tem valor: 
 
a) substantivo 
b) adjetivo 
c) adverbial 
d) pronominal 
e) verbal 
 
72) (UFV-MG) Em todas as alternativas há dois advérbios, exceto em: 
 
a) Ele permaneceu muito calado. 
b) Amanhã, não iremos ao cinema. 
c) O menino, ontem, cantou desafinadamente. 
d) Tranquilamente, realizou-se, hoje, o jogo. 
e) Ela falou calma e sabiamente. 
 
73) (TTN) Observe as palavras grifadas da seguinte frase: “Encaminhamos a V. 
Sa. cópia autêntica do Edital n° 19/82.” Elas são, respectivamente: 
 
a) verbo, substantivo, substantivo 
b) verbo, substantivo, advérbio 
c) verbo, substantivo, adjetivo 
d) pronome, adjetivo, substantivo 
e) pronome, adjetivo, adjetivo 
 
 
7. Artigos 
 
São palavras que definem ou indefinem um substantivos (nomes). Eles 
antecedem os substantivos. Podem ser definidos e indefinidos. 
 
Artigos definidos: o, a, os, as. 
 
Ex: O livro está na mesa. (Trata-se de um livro conhecido). 
 
Artigos indefinidos: um, uma, uns, umas. 
 
Ex: Um livro está na mesa. (Pode ser qualquer livro. Um livro qualquer).Os artigos concordam em gênero (masculino/feminino) e número 
(singular/plural) com os substantivos a que se referem. 
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Ex: Os cães são leais ao seu dono. 
Uns falaram a verdade, outros não. 
 
8. Numerais 
 
São palavras que indicam a quantidade, número de ordem, múltiplos ou 
frações de elementos em uma frase. Vejamos alguns deles: 
 
Cardinais: indicam quantidade: um, dois, três, quatro, cinco… 
 
Ex: Choveu cinco dias seguidos. 
 
Ordinais: indicam ordem de colocação: primeiro, segundo, terceiro, quarto, 
quinto… 
 
Ex: O Brasil poderá ser um país de primeiro mundo. 
 
Multiplicativos: indicam multiplicação: dobro, triplo, quádruplo, quíntuplo… 
 
Ex: O barco estava com o dobro da capacidade. 
 
Fracionários: fração ou divisão: meio, metade, um terço, um quarto… 
 
Ex: O bolo foi cortado ao meio. 
 
Exercício 
 
74) (FMU-SP) Triplo e tríplice são numerais: 
 
a) ordinal o primeiro e multiplicativo o segundo 
b) ambos ordinais 
c) ambos cardinais 
d) ambos multiplicativos 
e) multiplicativo o primeiro e ordinal o segundo 
 
 
9. Preposições 
 
São palavras invariáveis que fazem a ligação entre termos de uma oração ou 
expressão. 
 
1) Preposições simples ou essenciais: a, ante, após, até, com, contra, de, 
desde, em, entre, para, perante, por, sem, sob, sobre, trás. 
 
Ex: Vim de casa, Fui a São Paulo. Redação sem erros. 
 
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2) Preposições acidentais: palavra de outras classes, funcionando, em certas 
circunstâncias, como preposição. 
 
Ex: Tenho que sair. 
 
Outras: conforme, segundo, como, salvo, fora, mediante, durante e etc. 
 
3) Locuções prepositivas: grupo de palavras que funcionam como preposição. 
Terminam sempre com uma preposição simples. À frente de, à espera de, a fim 
de, à beira de, graças a, de acordo com, à procura de e etc. 
 
Ex: Saiu à procura de um médico. 
 
 
10. Conjunções 
 
São termos invariáveis que fazem a conexão entre duas orações ou dois 
termos entre si. 
 
As conjunções podem ser coordenativas ou subordinativas. 
 
As orações coordenativas conectam orações que tem sentido completo. São 
independentes. Já as orações subordinativas, dependem da outra oração. A 
oração principal. 
 
Dica: Observe nos exemplos abaixo, que as orações coordenativas tem 
sentido completo, ou seja, podem ser escritas separadamente. Já as 
subordinativas, como o próprio nome diz, são subordinadas. Ou seja, pelo 
menos uma delas depende da outra oração para tenha sentido completo. 
 
 
Oração Absoluta 
 
É a única oração de um período simples. 
 
Ex.: O amor vence sempre. 
 
10.1. Coordenada 
 
É a oração que se une a uma outra, também coordenada, sem lhe representar 
um termo sintático. É, portanto, independente. 
 
A oração coordenada pode ser sindética ou assindética. Chama-se assindética 
aquela que não é introduzida por conjunção. Chama-se sindética a que possui 
uma conjunção coordenativa. 
 
Ex.: Fazia muito frio, / mas não peguei o agasalho. 
 assindética sindética 
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O avião pousou, / e os passageiros respiraram aliviados. 
 assindética sindética 
 
10.1.1. Classificação das sindéticas 
 
1) Aditivas: não acrescentam nenhuma ideia à coordenada assindética. 
 
Principais conjunções: e, nem, não só... mas também. 
 
Ex.: Começou a chorar e trancou-se no quarto. 
Não só pintava, mas também fazia versos. (ou como também) 
 
2) Adversativas: expressam uma ideia contrária ao que se diz na outra 
coordenada. Principais conjunções: mas, porém, contudo, todavia, e, no 
entanto. 
 
Ex.: Corremos muito, mas não ficamos cansados. 
Estudou muito e não aprendeu nada. (e = mas) 
 
3) Conclusivas: expressam uma conclusão, em face do que se diz na 
assindética. Principais conjunções: pois (entre vírgulas), logo, portanto. 
 
Ex.: “Penso, logo existo.” 
Rodrigo revisou toda a matéria; está, pois, preparado. 
 
4) Alternativas: indicam pensamentos ou ações que se alternam ou 
excluem. 
 
Principais conjunções: ou, ora... ora, ou... ou, nem... nem. 
 
Ex.: Entregue sua prova, ou ficará com zero. 
 Ora ria, ora chorava. (As duas são alternativas) 
 
5) Explicativas: dão uma explicação qualquer a respeito da assindética. 
Geralmente o verbo da primeira está no imperativo. 
 
Principais conjunções: que, porque, pois. 
 
Ex.: Não saia agora, que vai chover. 
O chão está molhado, porque eu vi. 
 
10.2. Subordinada 
 
É a oração que representa um termo sintático de uma outra oração, que se diz 
principal. 
 
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Ex.: Ele disse que voltaria. 
 
A oração que voltaria é subordinada porque representa o objeto direto da 
primeira. 
 
10.2.1. Classificação das subordinadas 
 
1 ) Adjetivas: iniciadas por um pronome relativo e funcionando como adjunto 
adnominal da oração principal. Podem ser: 
 
a) Restritivas: restringem, limitam o sentido do antecedente do pronome 
relativo. Não se separam da principal por meio de vírgula. 
 
Ex.: A flor que te dei murchou. (a qual te dei). 
A pessoa de quem lhe falei é aquela. (da qual lhe falei) 
Nasci numa casa onde há muitas mangueiras. (na qual há...) 
 
b) Explicativas: explicam alguma coisa sobre o antecedente. Têm menos 
importância no período. Separam-se da principal por meio de vírgula. 
Assemelham-se a um aposto explicativo. 
 
Ex.: A rosa, que é perfumada, enfeita o mundo. (a qual é perfumada) 
Carlos, cujo irmão é 36redic, está aí fora. 
 
Obs.: Reconheça-se o pronome relativo e se terá descoberto a oração 
subordinada adjetiva. 
 
2) Substantivas: são orações que completam o sentido da principal, 
representando para ela termos próprios de substantivo (sujeito, 
objeto direto etc.). Começam normalmente por uma conjunção 
integrante (que ou se). Podem também ser introduzidas por um 
advérbio interrogativo (onde, quando etc.) ou pronome interrogativo 
(quem, qual etc.) 
 
Ex.: Todos notaram que ele estava nervoso. 
 
Obs.: À oração substantiva pode ser substituída pela palavra ISTO. 
Aproveitando o exemplo anterior, poderíamos dizer: Todos notaram isto. 
 
As orações subordinadas substantivas podem ser: 
 
a) Subjetivas: representam o sujeito da oração principal, que estará sempre 
com o verbo na terceira pessoa do singular. 
 
Ex.: É necessário que sejam sinceros. 
Convém que falem baixo. 
Sabe-se que ele perdeu. 
Quem chegar atrasado não fará a prova. 
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b) Objetivas diretas: desempenham a função de objeto direto. 
 
Ex.: Veja onde está o livro. 
Ninguém me disse que haveria reunião ontem. 
 
c) Objetivas indiretas: funcionam como objeto indireto. 
 
Ex.: Preciso de que me ajudem. 
Ele aspirava a que todos fossem felizes. 
 
Obs.: A preposição DE pode ficar subentendida. 
 
Ex.: Esqueceu-se que ia jogar. 
 
d) Completivas nominais: representam o 37redicativ nominal. 
 
Ex.: Tinha medo de que o prejudicassem. 
Não há necessidade de que o ajudemos. 
 
Obs.: A preposição DE pode ficar subentendida. 
 
Ex.: Tínhamos certeza que iríamos. 
 
e) Predicativas: desempenham a função de predicativo. 
 
Ex.: A verdade é que ele se esforçou muito. 
 
Obs.: O verbo da oração principal é sempre SER, acompanhado do seu sujeito. 
Compare os dois períodos: 
 
É bom que venham todos. (subjetiva) 
O bom é que venham todos. (37redicative, pois o sujeito é o bom) 
 
f) Apositivas: funcionam como aposto, geralmente depois de dois-pontos. 
 
Ex.: Só dizia uma coisa: que venceria os obstáculos. 
 
3) Adverbiais: são as orações que desempenham a função de adjunto 
adverbial da oração principal. São iniciadas por conjunções subordinativas 
adverbiais. 
 
Ex.: Quando o dia nasceu, César foi para o hospital. 
 adj. adv. tempo 
 
As orações subordinadasadverbiais podem ser: 
 
a) Causais: funcionam como adjunto adverbial de causa. 
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Principais conjunções: porque, como, pois, já que, uma vez que. 
 
Ex.: Susana foi reprovada porque não estudou. 
Como ia chover, recolhemos a roupa. 
 
b) Condicionais: indicam condição. 
 
Principais conjunções: se, caso, sem que. 
 
Ex.: Irei ao jogo, se pagarem minha entrada. 
Sem que haja esforço, nada será possível. 
 
c) Comparativas: estabelecem uma comparação. 
 
Principais conjunções: como, que (ou do que), quanto. O verbo, muitas vezes, 
fica oculto, sendo o mesmo da oração principal. 
 
Ex.: Helena é linda como a mãe. 
Ele fala mais que um papagaio. 
 
d) Conformativas: indicam conformidade ou acordo, às vezes modo. 
 
Principais conjunções: como, conforme, segundo. 
 
Ex.: Agi como mandaram. 
Segundo me disseram, não haverá jogo. 
 
e) Concessivas: são as que expressam ideia contrária à da oração principal. 
 
Principais conjunções: embora, mesmo que, ainda que. 
 
Ex.: Ainda que gritasse, não seria atendida. 
Eles chegaram cedo, embora não fosse preciso. 
 
f) Consecutivas: indicam uma consequência. 
 
Principal conjunção: que (precedida de tão, tal, tanto, tamanho). 
 
Ex.: Correu tanto, que caiu. 
Era tal seu medo, que desmaiou. 
 
g) Finais: correspondem a um adjunto adverbial de fim. 
 
Principais conjunções: para que, a fim de que. 
 
Ex.: Tirou a tampa para que o perfume se espalhasse. 
Ele desceu logo a fim de que pudéssemos vê-lo. 
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h) Proporcionais: são as que estabelecem uma proporção. 
 
Principais conjunções: à proporção que, à medida que, quanto mais... mais. 
 
Ex.: Progrediremos à medida que trabalharmos. 
Quanto mais estuda, mais aprende. 
 
i) Temporais: funcionam como adjunto adverbial de tempo. 
 
Principais conjunções: quando, logo que, depois que, antes que. 
 
Ex.: Eles se retiraram quando o sol aparecia. 
Assim que o ônibus parou, todos desembarcaram. 
 
 
10.3. Locuções conjuntivas 
 
São consideradas locuções conjuntivas os termos que são formados por mais 
de uma palavra, e que tenham claro valor de conjunção. 
 
Ex: ainda que, logo que, mesmo que, apesar de que, etc. 
 
Exercício 
 
75 ) (UM-SP) No período “Minha mãe hesitou um pouco, mas acabou cedendo, 
depois que o padre Cabral, tendo consultado o bispo, voltou a dizer-lhe que 
sim, que podia ser”, a expressão depois que, morfologicamente, é: 
 
a) locução prepositiva 
b) advérbio de tempo 
c) locução conjuntiva 
d) advérbio de modo 
e) expletivo 
 
76) (CÂM.DEP.) “Os pintassilgos não portavam diplomas, e cantavam muito 
bem.” “Apresente titulação e terá lugar em nossa orquestra.” “O urubus não 
sabiam se os pintassilgos cantavam bem.” 
As conjunções ao longo das três estruturas classificam-se, respectivamente, 
como: 
 
a) coordenativa aditiva / coordenativa aditiva / subordinativa integrante. 
b) coordenativa adversativa / subordinativa consecutiva / subordinativa 
integrante. 
c) coordenativa aditiva / coordenativa conclusiva / subordinativa condicional. 
d) coordenativa adversativa / coordenativa aditiva / subordinativa condicional. 
e) coordenativa aditiva / subordinativa conclusiva / subordinativa integrante. 
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40 
 
 
77) Gritou muito, porém ninguém ouviu. A oração coordenada sindética deste 
período classifica-se como: 
 
a) aditiva 
b) explicativa 
c) adversativa 
d) conclusiva 
e) alternativa 
 
78) Fale mais alto, que precisamos ouvir. Classifica-se a coordenada sindética 
como: 
 
a) explicativa 
b) alternativa 
c) conclusiva 
d) adversativa 
e) aditiva 
 
79) Assinale a oração coordenada sindética conclusiva. 
 
a) Ou estudas, ou serás reprovado. 
b) Tu te esforçaste, meu filho, portanto serás recompensado. 
c) O gato surgiu e perseguiu o rato. 
d) Espere-me lá fora, pois preciso falar-lhe. 
e) Irei, mas nada prometo. 
 
80) Como se classifica a oração coordenada destacada em: “Os homens 
apareceram de repente e levaram as mercadorias”? 
 
a) sindética aditiva 
b) sindética conclusiva 
c) assindética 
d) sindética explicativa 
e) sindética adversative 
 
81) Qual a oração coordenada sindética adversativa? 
 
a) Não só estuda, mas também trabalha. 
b) Não te preocupes, que estou aqui. 
c) Ora ouvia música, ora lia romances. 
d) Preparou-se para a palestra, no entanto ficou nervoso. 
e) Chegou e procurou a bola. 
 
82) Assinale a oração coordenada sindética aditiva. 
 
a) Foi à praia e não tomou banho. 
b) Ou mudas o teu jeito, ou serás infeliz. 
c) Não apenas lê muito, como também faz versos. 
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d) Trouxe o trabalho, logo não há motivo para reclamação. 
e) Entre, que faz frio. 
 
83) Assinale a oração subordinada adjetiva restritiva. 
 
a) Tenho tudo que desejo. 
b) O homem, que é racional, nem sempre compreende seu caminho. 
c) Pare com isso, que não estou gostando! 
d) João, que é espanhol, não gostou da brincadeira. 
e) Estou aqui, portanto fale. 
 
84) Assinale a oração adjetiva explicativa. 
 
a) Ela esperava que a compreendessem. 
b) Maçã é fruta de que não gosto. 
c) É evidente que não participarei disto. 
d) Volte, que é tarde, meu filho! 
e) As girafas, que têm pescoço comprido, alegram as crianças. 
 
85) Assinale a única oração adjetiva. 
 
a) Estava certo de que o encontraria lá. 
b) O que pedi eles fizeram. 
c) Que desejas aqui? 
d) Diga a verdade, que é melhor. 
 
86) Aponte a oração adjetiva restritiva. 
 
a) Ricardo, cujo pai é professor, está aí fora. 
b) O Rio, onde vivo atualmente, é muito barulhento. 
c) Não sabia que ele havia chegado. 
d) Aqui estão os instrumentos que lhe trouxe da Europa. 
e) Sabia que ia vê-lo. 
 
87) Só não há oração adjetiva em: 
 
a) O balconista de quem se queixou é aquele? 
b) Chegamos à praça onde nos conhecemos. 
c) O dia quando nasci estava chuvoso. 
d) Desagradou-me o jeito como me trataram lá. 
e) Convém que ninguém falte. 
 
88) Só queria que ele estudasse mais. Oração subordinada 41ompletive41: 
 
a) subjetiva 
b) objetiva direta 
c) predicativa 
d) completiva nominal 
e) apositiva 
 
 
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89) É importante que meditemos. Oração subordinada substantiva: 
 
a) objetiva direta 
b) predicativa 
c) completiva nominal 
d) subjetiva 
e) apositiva 
 
90) Tinha esperança de que chegaria a tempo. Oração subordinada 
substantiva: 
 
a) completiva nominal 
b) objetiva indireta 
c) predicativa 
d) subjetiva 
e) apositiva 
 
91) Assinale o exemplo de oração substantiva objetiva indireta. 
 
a) Esperamos que a prova seja anulada. 
b) Estava convencido de que era importante. 
c) Hélio se queixava de que não tinha amigos. 
d) O certo é que muitos o apoiariam. 
e) Tenho receio de que não haja vagas. 
 
92) Só não há oração objetiva direta em: 
 
a) Suponho que Marília está doente. 
b) Veja para onde ele vai. 
c) Sinto que vou desmaiar. 
d) Helena prefere que não a procurem em casa. 
e) Sua resposta foi que se esforçasse mais. 
 
93) Só não há oração subjetiva em: 
 
a) Percebemos de imediato que alguma coisa não ia bem. 
b) É necessário que continuemos. 
c) Basta que me sigam. 
d) Urge que nos apressemos. 
e) Parecia que tudo estava bem. 
 
94) Não há dúvida de que estarei lá. Oração substantiva: 
 
a) subjetiva 
b) completiva nominal 
c) objetiva indireta 
d) predicativa 
e) apositiva 
 
 
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95) Só me faltava isto: gue ele perdesse as cópias. Oração substantiva: 
 
a) objetiva direta 
b) predicativa 
c) completiva nominal 
d) subjetiva 
e) apositiva 
 
96) Certifiquei-me de que haveria reunião. Oração substantiva: 
 
a) completiva nominal 
b) objetiva direta 
c) objetiva indireta 
d) subjetiva 
e) predicativa 
 
97) Ignoro aquem ele mandou o livro. Oração substantiva: 
 
a) objetiva indireta 
b) completiva nominal 
c) objetiva direta 
d) apositiva 
e) predicativa 
 
98) Como estava escuro, peguei o guarda-chuva. Oração subordinada 
adverbial: 
 
a) temporal 
b) condicional 
c) comparativa 
d) causal 
e) final 
 
99) Assim que chegou, foi ao escritório. Oração subordinada adverbial: 
 
a) conformativa 
b) proporcional 
c) temporal 
d) causal 
e) final 
 
100) Quanto mais estudava, mais aprendia. Oração subordinada adverbial: 
 
a) condicional 
b) proporcional 
c) temporal 
d) consecutiva 
e) concessiva 
 
 
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101) Segundo nos disseram, tudo foi cancelado. Oração adverbial: 
 
a) conformativa 
b) consecutiva 
c) comparativa 
d) final 
e) concessive 
 
102) Assinale a oração subordinada adverbial concessiva. 
 
a) Corre mais que um coelho. 
b) Mal acabou a luz, começou a confusão. 
c) Embora estivesse descontente, não abandonava a companhia. 
d) Se deixarem, eu irei. 
e) Não fui lá porque estive doente. 
 
103) Aponte o oração adverbial consecutiva. 
 
a) Era tranquila como o pai. 
b) Falou alto para que todos escutassem. 
c) Era tal sua preocupação, que ficou em casa. 
d) Já que pediram, lerei novamente. 
e) Agiu como lhe fora recomendado. 
 
104) Desça daí para que possamos conversar. Oração adverbial: 
 
a) temporal 
b) conformativa 
c) consecutiva 
d) final 
e) causal 
 
105) Desde que a conheci, não tenho dormido. Oração adverbial: 
 
a) concessiva 
b) condicional 
c) causal 
d) temporal 
e) proporcional 
 
106) Uma vez que houve tantas faltas, a reunião foi adiada. Oração 
adverbial: 
 
a) temporal 
b) consecutiva 
c) causal 
d) condicional 
e) concessiva 
 
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107) Assinale a alternativa em que está errada a classificação da oração 
adverbial. 
 
a) Era tão grande nossa vontade, que falamos com o diretor. — 
consecutiva. 
b) Enquanto o pai pintava a varanda, o menino jogava bola. — temporal 
c) Doente que estivesse, não perderia o encontro. — concessiva 
d) Apenas nos viu, foi para dentro. — causal 
e) Sem que cada um se esforce, isso não será possível. — condicional 
 
108) Vi pessoas gue choravam. Oração subordinada: 
 
a) substantiva objeta direta 
b) adverbial consecutiva 
c) adjetiva restritiva 
d) adverbial temporal 
e) adjetiva explicativa 
 
109) Assinale a oração coordenada sindética explicativa. 
 
a) Depois que saíram, tudo serenou. 
b) Gritou, mas ninguém ouviu. 
c) A máquina parou porque faltou luz. 
d) Trabalhou demais; estava, pois, esgotado. 
e) Ela chorou, porque eu vi. 
 
110) É bom que me respeitem. Oração subordinada: 
 
a) substantiva predicativa 
b) adverbial temporal 
c) adjetiva restritiva 
d) substantiva subjetiva 
e) substantiva completiva nominal 
 
111) Esqueceu-se que era cardíaco. Oração subordinada: 
 
a) substantiva objeta indireta 
b) adverbial causal 
c) adjetiva explicativa 
d) substantive objetiva direta 
e) adverbial final 
 
112) Lendo, você entenderá. A oração reduzida classifica-se como: 
 
a) substantiva subjetiva 
b) adverbial condicional 
c) adverbial conformativa 
d) adjetiva restritiva 
e) adverbial causal 
 
 
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113) A oração reduzida que aparece em “Deixaram-no falar” é subordinada: 
 
a) adverbial final 
b) adverbial causal 
c) substantiva subjetiva 
d) adverbial condicional 
e) substantiva objetiva direta 
 
114) Assinale o erro na análise da oração reduzida. 
 
a) Vi um garoto chorando. (adverbial condicional) 
b) É importante estudar. (substantiva subjetiva) 
c) Trouxe o anel, entregando-o à mãe. (coordenada aditiva) 
d) Estava ansioso por voltar. (substantive completiva nominal) 
e) Meu desejo é encontrá-la. (substantiva predicativa) 
 
 
115) Assinale o erro na análise da oração destacada. 
 
a) Há sentimentos que aproximam o homem de Deus. (subordinada adjetiva 
restritiva) 
b) “Vim, vi, venci.” (coordenada assindética) 
c) Ficou doente, por não se alimentar direito. (subordinada adverbial causal 
reduzida de infinitivo) 
d) Fiquem calmos, porque tudo se resolverá. (coordenada sindética explicativa) 
e) Quanto mais fala, mais fica rouco. (subordinada adverbial proporcional) 
 
116) (AMAN) No seguinte grupo de orações destacadas: 
 
1. É bom que você venha. 
2. Chegados que fomos, entramos na escola. 
3. Não esqueças que és falível. 
 
temos orações subordinadas, respectivamente: 
 
a) objetiva direta, adverbial temporal, subjetiva 
b) subjetiva, objetiva direta, objetiva direta 
c) objetiva direta, subjetiva, adverbial temporal 
d) subjetiva, adverbial temporal, objetiva direta 
e) predicativa, objetiva direta, objetiva indireta 
 
117) (UFV-MG) As orações subordinadas substantivas que aparecem nos 
períodos abaixo são todas subjetivas, EXCETO: 
 
a) Decidiu-se que o petróleo subiria de preço. 
b) É muito bom que o homem, vez por outra, reflita sobre sua vida. 
c) Ignoras quanto custou meu relógio? 
d) Perguntou-se ao diretor quando seríamos recebidos. 
e) Convinha-nos que você estivesse presente à reunião. 
 
 
 
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118) (FUVEST-SP) Classifique as orações em destaque do período abaixo: 
 
“Ao analisar o desempenho da economia brasileira, os empresários afirmaram que 
os resultados eram bastante razoáveis, uma vez que a produção não aumentou, 
mas também não caiu.” 
 
a) principal — subordinada adverbial final 
b) subordinada adverbial temporal — subordinada adjetiva restritiva 
c) subordinada adverbial temporal — subordinada substantiva objetiva direta 
d) subordinada adverbial temporal — subordinada substantiva subjetiva 
e) principal - subordinada substantiva objetiva direta 
 
 
11. Interjeições 
 
As interjeições expressam emoções, sensações, sustos, espasmos, etc. 
 
Apesar de serem constituídas de uma única palavra, elas são frases, pois 
expressam ideias completas. 
 
Você lembra a diferença de frase para oração? 
 
Frase: é todo enunciado que tenha sentido completo. 
 
Ex: Silêncio! 
 
Oração: são as frases que têm verbo. 
 
Ex: Vamos embora. (a palavra “vamos” é verbo). 
 
Duas ou mais orações na mesma frase é chamado de período. 
 
Ex: A correnteza estava forte, mas ele nadou assim mesmo. 
 
Observe: Todas as orações são frases, mas nem todas as frases são orações. 
Um bom exemplo disso são as interjeições. 
 
Veja alguma delas: 
Cuidado! Olha! Atenção! Calma! Grato! Obrigado! Ah! Eh! Oh! Oba! Viva! Ah! 
Uf! Ufa! Coragem! Força! Vamos! Eia! Socorro! Psiu! Hei! Parabéns! Ótimo! 
Viva! Bis! Sim! Claro! Oh! Oxalá! Tomara! Ah! Oh! Ai! Ui! Caramba! Nossa! 
Opa! Puxa! Coitado! Boa! Oba! Opa! Upa! Olá! Salve! Adeus! Viva! Psiu! 
Silêncio! Calada! Credo! Cruzes! Ui! 
 
12. Palavras denotativas 
 
Existem palavras e locuções que se parecem com advérbios e locuções 
adverbiais, mas que não chegam a expressar circunstancias. São chamadas 
de denotativas. As mais importantes: 
 
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De afetividade: felizmente, ainda bem 
De designação: eis 
De exclusão: exceto, salvo, menos, fora, só, somente, apenas 
De explicação: a saber, por exemplo 
De inclusão: também, inclusive, ainda, até, além disso 
De retificação: aliás, ou melhor, isto é 
De situação: afinal, em suma 
 
Exercícios 
 
119) Na oração “Quando falares com firmeza, serás ouvido”, as conjugações 
dos verbos são respectivamente: 
 
a) futuro do pretérito e pretérito perfeito 
b) futuro do subjuntivo e futuro do presente 
c) futuro do pretérito e futuro do presente 
d) mais-que-perfeito e imperfeito do subjuntivo 
e) imperfeito do subjuntivo e mais-que-perfeito 
 
120) Com base na frase “Devolveram-lhe todo o dinheiro”, a alternativa correta 
é: 
 
a) lhe – é um pronome relativo 
b) lhe – é um pronome demonstrativo 
c) lhe

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