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TCC ELLOAR CONCLUÍDO

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FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO EXTREMO SUL DA BAHIA
BACHARELADO EM DIREITO
ELLOAR DE ALMEIDA RIBEIRO
UMA ANÁLISE SOBRE A NOVA LEI QUE ASSEGURA OS DIREITOS DOS EMPREGADOS DOMÉSTICOS NO BRASIL 
Itamaraju
2020
ELLOAR DE ALMEIDA RIBEIRO
UMA ANÁLISE SOBRE A NOVA LEI QUE ASSEGURA OS DIREITOS DOS EMPREGADOS DOMÉSTICOS NO BRASIL 
Monografia apresentada à Banca Examinadora da Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas - FACISA, como exigência para obtenção do Grau de Bacharel em Direito.
Orientador (a):
FERNANDO TELES PASITO
Itamaraju
2020
RIBEIRO, Elloar Almeida.  
Uma análise sobre a nova lei que assegura os Direitos dos empregados domésticos no Brasil/ Elloar Almeida Ribeiro. – Itamaraju, 2020. 35f.
Monografia Curso de Direito. Faculdade de Ciências Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas – FACISA – Itamaraju.
1. Empregados 2. Domésticos 3. Direitos 4. Modificações 
ELLOAR DE ALMEIDA RIBEIRO
UMA ANÁLISE SOBRE A NOVA LEI QUE ASSEGURA OS DIREITOS DOS EMPREGADOS DOMÉSTICOS NO BRASIL 
Monografia apresentada à Banca Examinadora da Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas - FACISA, como exigência para obtenção do Grau de Bacharel em Direito.
Banca Examinadora:
______________________________________
Orientador
Fernando Teles Pasitto
_____________________________________
Johnnatan Reges Viana 
_____________________________________
Wanderson Rocha Leite
Itamaraju-Ba, ___ de __________de 2020
 Dedicatória
Dedico este trabalho primeiramente а Deus, por ser essencial em minha vida. Aos meus pais, pelo amor incondicional, atenção, dedicação e por nunca me deixarem desistir dos meus sonhos, a toda minha família pelo apoio e carinho, e a força que me deram e pôr fim aos meus amigos que estiveram sempre ao meu lado me apoiando, e a todos que me acompanharam nessa jornada.
Agradecimentos
Em primeiro lugar, а Deus, qυе fez com que meus objetivos fossem alcançados mesmo com toda dificuldade durante todos os meus anos de estudos. 
Aos meus pais Claudio Alves Ribeiro e Silmaria Ribeiro de Almeida, que me incentivaram nos momentos difíceis e compreendeu a minha ausência ao longo de toda essa jornada que não foi fácil, só nós sabemos o que passamos. 
A minha avó Zelia Alves Ribeiro, e aos meus avós maternos Maria de Lourdes Alves Ribeiro, “In Memoriam” e Osvaldo Xavier de Almeida. 
Aos amigos, que sempre estiveram ao meu lado, pela amizade incondicional e pelo apoio demonstrado ao longo de todo o período de tempo em que me dediquei a este trabalho, 
Aos meus familiares que me acompanharam e me ajudaram nessa jornada. 
Aos professores, por todos os conselhos, pela ajuda e pela paciência com a qual guiaram o meu aprendizado. 
Por fim ao meu orientador agradeço por toda orientação para conclusão deste trabalho.
Nada é tão nosso quanto os nossos sonhos.
Friedrich Nietzsche
RIBEIRO, Elloar Almeida.  Uma análise sobre a nova legislação que assegura os direitos dos empregados no Brasil. Monografia em graduação em Direito. Itamaraju/BA. FACISA, 2020. 35f.
RESUMO
O presente trabalho aborda o tema sobre a nova lei trabalhista que assegura os direitos dos empregados domésticos no Brasil, através de uma abordagem que vai desde a origem do trabalho doméstico até a evolução dos seus direitos nos dias atuais, discutindo-se a disparidade entre o princípio da isonomia constitucional e os inúmeros direitos denegados à categoria doméstica, bem como os conflitos sociais que afrontam a referida categoria. Visa mostrar a ampliação que estes direitos terão num primeiro momento no mercado de trabalho e vai desde a impalpável relação empregada-patroa até a reorganização das famílias no sentido de se adaptarem à lei, vez que expressivos são os reflexos econômicos que a medida trouxe ao bolso dos patrões domiciliares, além da necessidade de se reorganizarem administrativamente para uma melhor gestão residencial no tocante aos empregados​. Apresenta as modificações nas relações de trabalho doméstico trazidas pela Emenda Constitucional 72/2013. Com a alteração da Carta Magna, o empregado doméstico teve alguns dos seus direitos equiparados ao do trabalhador urbano. O trabalho doméstico é um tema que apresenta grandes desafios para os operadores do direito bem como para os que se utilizam e oferecem esse tipo de trabalho.
Palavras-chave: empregados; domésticos; direitos; modificações.
RIBEIRO, Elloar Almeida. An analysis of the new legislation that ensures the rights of employees in Brazil. Undergraduate monograph in Law. Itamaraju / BA. FACISA, 2020. 35f. 
ABSTRACT
This paper addresses the theme of the new labor law that ensures the rights of domestic employees in Brazil, through an approach that ranges from the origin of domestic work to the evolution of their rights today, discussing the disparity between the principle of constitutional isonomy and the innumerable rights denied to the domestic category, as well as the social conflicts that confront the said category. It aims to show the expansion that these rights will have in the first place in the labor market and ranges from the unflagging employee-employer relationship to the reorganization of families in order to adapt to the law, since the economic reflexes that the measure brought to their pockets are significant. home employers, in addition to the need to reorganize themselves administratively for better residential management with regard to employees. It presents the changes in domestic work relations brought about by Constitutional Amendment 72/2013. With the amendment of the Constitution, the domestic worker had some of his rights equivalent to that of the urban worker. Domestic work is a topic that presents great challenges for legal operators as well as for those who use and offer this type of work. 
Keywords: employees; domestic; rights; modifications.
Lista de abreviaturas e siglas
CLT - Consolidação das Leis do Trabalho
EC – EMENDA CONSTITUCIONAL
FGTS - Fundo de Garantia do Tempo de Serviço
GPS – Guia de Previdência Social.
LC – Lei Complementar 
NLTD - Nova Lei do Trabalho Doméstico 
RSR - Repouso semanal remunerado 
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO........................................................................................................11
2 METODOLOGIA......................................................................................................14
3. BREVE HISTÓRICO DO TRABALHO DOMÉSTICO NO BRASIL.........................16
3.1 CONCEITO CONTEMPORÂNEO DE EMPREGADO DOMÉSTICO....................18
3.2 ESPÉCIES DE EMPREGADOS DOMÉSTICOS...................................................20
4 CONCEITO ATUAL DE EMPREGADO DOMÉSTICO............................................22
4.1 REQUISITOS DA RELAÇÃO EMPREGATÍCIA DOMÉSTICA..............................23
4.2 TIPOS DE EMPREGADO DOMÉSTICO...............................................................24
4.3 EVOLUÇÃO DA RELAÇÃO EMPREGATÍCIA DOMÉSTICA BRASILEIRA..........25
5 LEI COMPLEMENTAR Nº 150/15: A NOVA LEI DO EMPREGADO DOMÉSTICO..............................................................................................................28
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................31
7 REFERÊNCIAS.......................................................................................................33
1. INTRODUÇÃO
O tema aborda sobre a nova lei trabalhista que assegura os direitos dos empregados domésticos no Brasil que sofreu discriminação com a falta de direitos e garantias trabalhistas e sociais, e é possível analisar uma evolução legislativa, inclusive, tratados nacionais que buscam uma igualdade e, sobretudo dignidade a esses trabalhadores.
Com isso, inserir os domésticos que sempre foram de acordo com a história excluídosdas garantias trabalhistas precisou da ação conjunta da sociedade civil e dos governos em seus distintos campos de atuação, com o intuito de segmentar preconceitos e gerar um espaçoso e integral exercício da cidadania e respeitar, desse modo, o princípio da dignidade da pessoa humana. Por muito tempo, o trabalho do doméstico foi acondicionado de modo fragmentada, comprimido e separado, sendo poucos os direitos adquiridos.
Observa-se que com as alterações sofridas pela lei que ampara as empregadas domésticas houve uma equiparação entre esta categoria e os trabalhadores urbanos. Com o intuito de adquirir informações e conhecimentos a respeito da problemática da pesquisa encontra-se o seguinte questionamento: Até que ponto será possível a igualdade entre os direitos dos empregados domésticos e das demais categorias de empregados? 
A presente pesquisa tem como o objetivo geral: analisar os direitos trabalhistas na legislação brasileira, com ênfase da nova lei complementar 105/2015. Com a aplicação da nova lei nos casos em que é identificado o trabalho tem como objetivos específicos; compreender as mudanças ocorridas na legislação trabalhista no que se refere aos direitos do empregado doméstico; destacar os efeitos destas alterações legislativas nas relações laborais e reflexos na sociedade e acomodação na área jurídica.
Um dos motivos que me motivou a escolha desse assunto foi ver os empregados domésticos sendo discriminados, por ser feitos por pessoas com pouco conhecimento científico, humildes empregados com salário baixo. O reflexo desse preconceito é o caso de que alguns empregados domésticos ainda desistem da assinatura de sua Carteira de Trabalho e Previdência Social, para evitar a exposição de sua profissão.
Segundo Borges e Peixoto (2011) “o preconceito supõe a existência de um grupo excluído ou tratado como minoria, o que implica em discriminação social”.
Como Borges e Peixoto citam, é uma circunstância bem comum de se ver, visto que algumas atividades ainda são tidas como inferiores, a de empregado doméstico é uma delas. Envergonhados de comentar sua forma de sobrevivência, muitos não procuram seus direitos assegurados por lei, pois ainda existe muita discriminação.
As lutas por melhores condições de trabalho já evidenciam a necessidade de realizar um trabalho mais aprofundado sobre os direitos e deveres dos empregados. Nesse contexto de dificuldades nas relações de emprego, nota-se que o empregado doméstico ainda possui bastante dificuldade no que diz respeito a sua regularização no mercado de trabalho.
Inicialmente, através de uma pesquisa bibliográfica buscou-se referenciais como: Souza Júnior (2015); Almeida (2007); Damatta (1991); Cotrim (2003), dentre outros para contextualizar sobre o histórico do trabalho doméstico no Brasil. Também será discutida nessa seção sobre o conceito contemporâneo de empregado doméstico. E quem dará luz a esse tema serão os documentos normativos como a Convenção nº. 182, de 1999, da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e com o Decreto nº. 6.481, de 12 de junho de 2008; a Lei Complementar (LC) nº. 150/2015; Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) – Decreto-Lei nº. 5.452/1943 e alguns autores que corroboraram com esse escrito. 
A segunda seção tratará sobre o conceito atual de empregado doméstico onde utilizará de autores como Andrade (1997); Ferreira (2014); Maciel (2016); Monjardin (2014) e leis normatizadoras como a CLT – Consolidação de Leis do Trabalho, dentre outros. 
Já a terceira seção versa sobre o Lei Complementar Nº 150/15: a nova lei do empregado doméstico onde perpassará sobre a relação de emprego e os seus direitos garantidos.
A metodologia empregada neste trabalho é de abordagem qualitativa, feita por meio de pesquisa bibliográfica e documental. O local de estudo será em âmbito nacional. As amostras serão obtidas por meio de livros doutrinários, monografias, artigos científicos forma metódica, elementos para comprovar a veracidade das informações, bem como esclarecer os pontos abordados na pesquisa.
O trabalho chegará ao seu objetivo através de algumas pesquisas e exibição de algumas temáticas, iniciando pelas mudanças estabelecidas, depois será falado as considerações que são feitas acerca da lei, uma análise sobre ela e sua tipificação. Resultados gerais evidenciaram que a nova lei trouxe benefícios para os empregados domésticos, mas também aumentou a informalidade, o desemprego e a busca de pessoas para trabalhar irregular.
Por fim o trabalho estará buscando desenvolver um breve estudo a respeito da nova legislação que sustenta os direitos do empregado doméstico concretizando as mudanças dessa área trabalhista, mostra também à contraposição e alguns conflitos sociais que afrontam a referida classe domésticas. 
Nesse sentido, pode-se finalizar que as duras penas e depois de muitos anos de trabalho fundamentado de modo informal, os empregados domésticos impetraram que o ordenamento jurídico brasileiro lhes garantisse aprimores qualidades de trabalho, melhoras salariais, um futuro garantido e estável. A dificuldade convive no que fere ao ingresso a informação, a execução das normas e a sua fiscalização. É admirável abarcar que a luta pelo término da discriminação dos domésticos ainda é imperiosa e por isso continua.
2. METODOLOGIA
Metodologia é o estudo dos instrumentos necessários para a elaboração de um trabalho. Segundo Minayo (2010, p. 46), a Metodologia “mais que uma descrição formal dos métodos e técnicas a serem utilizados, indica as conexões e a leitura operacional que o pesquisador fez do quadro teórico e de seus objetos de estudo”. Expõem as principais regras, fornecendo as técnicas, os instrumentos e os objetivos para um melhor desempenho e qualidade de um trabalho científico. 
Inicialmente, através de uma pesquisa bibliográfica buscou-se referenciais como: Souza Júnior (2015); Almeida (2007); Damatta (1991); Cotrim (2003), dentre outros para contextualizar sobre o histórico do trabalho doméstico no Brasil. Também será discutida nessa seção sobre o conceito contemporâneo de empregado doméstico. E quem dará luz a esse tema serão os documentos normativos como a Convenção nº. 182, de 1999, da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e com o Decreto nº. 6.481, de 12 de junho de 2008; a Lei Complementar (LC) nº. 150/2015; Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) – Decreto-Lei nº. 5.452/1943 e alguns autores que corroboraram com esse escrito. A segunda seção tratará sobre o conceito atual de empregado doméstico onde utilizará de autores como Andrade (1997); Ferreira (2014); Maciel (2016); Monjardin (2014) e leis normatizadoras como a CLT – Consolidação de Leis do Trabalho, dentre outros. Já a terceira seção versa sobre o Lei Complementar Nº 150/15: a nova lei do empregado doméstico onde perpassará sobre a relação de emprego e os seus direitos garantidos.
O presente projeto será apresentado através da abordagem qualitativa, o mesmo baseia-se em informações obtidas através de conteúdos teóricos. Segundo Marconi e Lakatos, (1991.p15), este tipo de “Pesquisa é um procedimento formal, com método do pensamento reflexivo, que requer um tratamento científico, e se constitui para conhecer a realidade ou descobrir verdades parciais”. A pesquisa qualitativa descreve por sua vez, a dificuldade desse problema, sendo necessário entender e classificar os processos dinâmicos vividos nos grupos, amparar no processo de mudança, trazendo o entendimento das mais variadas particularidades das pessoas.
O estudo será realizado no território nacional de acordo com as disposições constitucionais brasileiras.
As amostras serão realizadas através de livros doutrinários, monografias, artigos científicos, dissertações. Segundo (ALMEIDA, 2014, pág.30) amostra é a parcela da população que lhe fornecerá os dados. Observe que em inúmeros estudos não se faz necessário recorrer a todos os elementos da população para obter os dados. Destaca-se ainda que, a pesquisa será produzida através de um estudo descritivo-analítico dos dispositivos trazidospela Lei Nº105/2015. No que se refere à pesquisa foi realizada bibliográfica e documental, de começar a bibliográfica foram usados livros doutrinários no âmbito jurídico brasileiro, observando o seu entendimento. Também utilizados os artigos acadêmicos para que fossem mais absorvidos elementos e uma maior percepção do assunto.
O trabalho será feito de acordo os seguintes procedimentos; de começo será feita toda busca das informações através da leitura, depois a análise de tudo que foi estudado e finalizando com a organização de todo o conhecimento adquirido através das pesquisas para a realização do projeto. Assim, o presente trabalho aponta toda relação de estudos e desenvolvimento de leis e decretos referentes ao empregado doméstico.
3. BREVE HISTÓRICO DO TRABALHO DOMÉSTICO NO BRASIL
Há muito se sabe que os domésticos têm menos direitos trabalhistas que outras camadas de funcionários, essa diferenciação não se deve à negligência ou desobediência destes trabalhadores a seus empregadores, tal distinção é fruto, dentre múltiplos motivos, da ação segregadora do Legislativo, de uma sociedade cúmplice e pouco solidária, além de um Judiciário tradicionalista quando o tema é a relação empregatícia doméstica (SOUZA JÚNIOR, 2015, p. 15-16). Segundo Almeida (2007, p. 23), o trabalhador doméstico é tratado com prejulgamento e de forma discriminatória, legado do período escravagista. 
Para se compreender o porquê de tal circunstância, é necessário considerar os múltiplos momentos históricos relacionados ao comportamento das atividades domésticas, desde o nascimento do trabalho, passando pela escravidão até o aparecimento dos empregados domésticos. 
No Brasil, trabalho é entendido por muitos como “batente”, sendo este o nome de uma barreira a ser transposto, ou seja, cultural e de acordo com a história do trabalho é visto como um castigo, ideia conforme à origem do termo, pois o verbete “trabalho” sobrevém do latim tripaliare, que significa punir com o tripaliu, elemento de tortura utilizado na Roma Antiga, sendo uma espécie de canga para açoitar escravos (DAMATTA, 1991, p. 31). 
É dos escravos que gera o trabalho doméstico no Brasil, quando foram trazidas pessoas da África para desempenharem tarefas na esfera doméstica. Foram transportadas especialmente mulheres para cozinhar e servir como criadas (BENTIVOGLIO; FREITAS, 2014, p. 221). Além disso, não há registro da prestação de serviços domésticos por terceiros entre os indígenas nativos das terras brasileiras até a vinda dos portugueses por volta de 1500 d.C., assim como, é sabido que até o nascimento dessa categoria, os serviços no campo doméstico eram realizados pelos próprios integrantes do núcleo familiar, assim como ocorre hoje em dia em muitos lares mundo afora (SOUZA JÚNIOR, 2015, p. 19).
Em relação aos escravos brasileiros, há de se destacar a límpida diferenciação entre os que trabalhavam na lavoura e os que atuavam no serviço doméstico, estes
[...] favorecidos por uma assistência moral e religiosa que muitas vezes faltava aos do eito. Na maior parte das casas-grandes ininterruptamente se fez questão de negros batizados, tendo-se uma como aversão supersticiosa a "pagãos" ou "mouros" dentro de casa, fossem conquanto simples escravos. (FREYRE, 2003, p. 539).
Além do que, de acordo Cotrim (2003, p. 218), a escravatura foi relevante para a produção agrícola, especialmente o cultivo da cana-de-açúcar. Em cargo disso, o escravo brasileiro era designado a trabalhos servis, impróprios a um cidadão livre, como colheita de cereais, cuidado com gado e ao mesmo tempo os serviços domésticos. 
Foi editada a Lei Áurea em 1888 para a libertação dos escravos (Lei Imperial nº. 3.353), contudo, os negros não estavam capacitados para a vida sem clausura. Como decorrência disso, os ex-escravos permaneceram a exercer as mesmas atividades de quando cativos, ou seja, mantiveram-se trabalhando no preparo de refeições, cuidado e asseio do vestuário dos senhores, bem como organização e limpeza das casas (SOUZA JÚNIOR, 2015, p. 19-20). 
Nasce aqui, a exemplo do ocorrido na França no século XIX, a imagem do patrão bondoso, do mesmo modo que um pai protege seus filhos, o patrão confere trabalho aos empregados, associa-os como se fossem da família (PERROT, 1988, p. 82-83). Do mesmo modo, “[...] muitas pessoas que eram escravas permaneceram nas fazendas, em troca de lugar para dormir e comida, entretanto na condição de empregados domésticos” (MARTINS, 2009, p. 2). 
Corroborando DaMatta (1991, p. 31-32) diz que, os brasileiros ainda veem o trabalho como um verdadeiro sofrimento, influência da tradição católica na qual o trabalho é apresentado como uma punição rumo à salvação. Além disso, no sistema brasileiro, as relações entre senhor e escravo eram muito confundidas, pois como já avaliado, alguns escravos trabalhavam dentro da casa nobre dos senhores, sendo estes, além de senhores, responsáveis morais por aqueles. 
Desse modo, apesar de considerados objetos, os escravos faziam parte daquele centro ainda que sem direito a coisa nenhuma, somente sobrevivendo de restos de comida e água ofertados pelos senhores. Esse formato de relacionamento acontece até os dias atuais. 
O caso mais característico e mais evidente dessa problemática – muito complicada e a meu ver ainda pouco estudada – é o das “empregadas domésticas”, as quais são pessoas que, vivendo nas residências dos seus patrões, concretizam aquilo que, em casa, está banido por definição: o trabalho. Nessa situação, elas reproduzem a mesma situação dos escravos da casa de outrora, consentindo confundir relações morais de intimidade e afinidade com uma relação meramente econômica, quase sempre criando um conjunto de dramas que estão associados a esse tipo de relação de trabalho onde o econômico está dependente ao político e ao moral, ou neles embebido. (DAMATTA, 1991, p. 32-33). 
Assim sendo, é possível assegurar que a relação empregatícia doméstica legou muito da escravatura, o que acaba por causar desigualdade nos direitos trabalhistas destes empregados, pois se averígua que apesar do longo caminho dos serviços domésticos no Brasil, ainda não foi satisfatório para igualar estes trabalhadores aos demais. Averígua-se na prática que as relações contemporâneas entre empregados e empregadores domésticos são bastante semelhantes às dos senhores e escravos.
3.1 CONCEITO CONTEMPORÂNEO DE EMPREGADO DOMÉSTICO 
O termo “doméstico” emana do latim domesticus que significa da família ou da casa que por sua vez sobrevém de domus que se explica por lar, sendo este o local da cozinha onde se liga o fogo, contudo em sentido mais compreensivo pode ser entendido como qualquer residência, por isso diz-se que o doméstico é o trabalhador que obra no campo residencial da família (MARTINS, 2009, p. 6).
 	O significado jurídico de empregado doméstico no Brasil vem se transformando com o passar do tempo, destacam-se: o art. 7º., “a”, da Materialização das Leis do Trabalho (CLT) – Decreto-Lei nº. 5.452/1943 – onde garante serem domésticos “[...] os que oferecem serviços de natureza não-econômica à pessoa ou à família, na esfera residencial destas” e o art. 1º. da Lei nº. 5.859/1972 que profere ser empregado doméstico “[...] aquele que apresenta serviços de natureza contínua e de intenção não lucrativa à pessoa ou à família no campo residencial destas [...]”. 
Por fim, a publicação da Lei Complementar (LC) nº. 150/2015 (ao mesmo tempo chamada de Nova Lei do Trabalho Doméstico [NLTD]), que a propósito revogou a referida Lei nº. 5.859/1972, trouxe nova acepção jurídica em seu art. 1º., sendo o empregado doméstico “[...] aquele que apresenta serviços de forma contínua, subordinada, onerosa e pessoal e de intuito não lucrativo à pessoa ou à família, no âmbito domiciliar destas, por mais de 2 (dois) dias por semana [...]”. Além disso, no parágrafo único do artigo em apreciação consta uma vedação que pode ser apreendida como um componente do conceito em curso:
Parágrafo único. É vedada a contratação de menor de 18 (dezoito) anos paradesempenho de trabalho doméstico, de acordo com a Convenção nº. 182, de 1999, da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e com o Decreto nº. 6.481, de 12 de junho de 2008.
 
De tal modo, Leite et al. (2015, p. 33) definem como empregado doméstico:
[...] espécie de trabalhador juridicamente subordinado, plenamente capaz, que presta serviços, pessoalmente, de natureza contínua por três ou mais dias por semana, mediante remuneração, no (ou para o) âmbito residencial à pessoa física ou à família em atividade não lucrativa. 
Ao explicar sobre a realização deste em esfera residencial, Delgado (2012, p.370), adverte que âmbito residencial apresenta-se como um julgamento extensivo, ou seja, compreende a ideia de “integrações estritamente familiares que permaneçam distantes da residência principal da pessoa ou família que assume o serviço doméstico”, não sendo indispensável, por conseguinte, que o trabalho seja realizado apenas numa moradia particular da família. 
Averígua-se, além disso, no que tange esta definição, que será considerado âmbito residencial, ao mesmo tempo, todo espaço que esteja ligado à vida pessoal do sujeito ou da família, onde não se produza valor de troca, contudo necessariamente atividade de consumo.
Toda atividade concretizada que demanda força física, mental ou
mecânica procurando um resultado produzir alguma coisa, mercadoria, bem ou serviço é apontada como trabalho. Trabalho doméstico trata de serviços feitos por pessoa física nas casas podendo ser com ou sem vínculo empregatício. 
O trabalho que não tem vínculo empregatício é aquele feito pelas próprias donas de casa, que é conhecido como profissão “do lar”, cabendo as próprias mulheres cumprirem os afazeres domésticos. E também a diarista que mesmo o trabalho sendo recompensado não existe vinculo jurídico. 
O trabalho doméstico é uma das atividades mais desvalorizadas na sociedade, por ser descendente do trabalho de escravo feito de forma caseira,
familiar e íntima, cujas atribuições devem ser especificadas em contrato com seu empregado.
3.2 ESPÉCIES DE EMPREGADOS DOMÉSTICOS
Além da clássica figura da empregada doméstica que obra em favor da conservação do lar de seus empregadores, podem ser considerados como domésticos diversos outros trabalhadores desde que preenchidos os requisitos previamente estudados. Encontra-se no espaço do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a relação com outras naturezas de atividades domésticas, podendo classificar: a diarista, o guarda-costas, o jardineiro, a babá, o caseiro, a governanta, a acompanhante, o motorista, a camareira, a passadeira, a cozinheira, a lavadeira, o porteiro, o organizador de guarda-roupas e armários e o mordomo (BRASIL, 2016). 
Para ser definida essa relação de empregado doméstico, é preciso a conclusão dos requisitos da pessoalidade, pessoa física, penosa, obediência e não eventualidade, cada caso tem que ser analisado sob a ótica de tais hipóteses, para a conclusão do vínculo de emprego.
A primeira condição como exigência para concretizar a relação do empregado doméstico que os serviços prestados sejam de natureza contínua. É necessário a inclusão do nome do empregador, endereço, tipo de função que vai exercer. Depois desse registro o empregado poderá se inscrever no Instituto Nacional de Previdência Social (INSS). Um ponto muito importante é incluir nas anotações da carteira da empregada doméstica umas observações muito importantes, que é com o horário de trabalho entrada e saída e as folgas a que tiver direito. (PANTALEÃO, 2018)
Quer dizer que não pode ser considerado como empregado doméstico aquele trabalhador que exerce sua atividade com descontinuação ou eventualidade.
Um dos exemplos mais comum é a diarista que vende ao patrão seu dia de trabalho, não tendo qualquer vínculo empregatício.
Diarista – trabalha em três dias da semana – relação de emprego doméstica não reconhecida – ausência de continuidade na prestação dos serviços – No caso vertente, não se enquadra a Reclamante no conceito de empregada doméstica, porquanto, como admitido desde a exordial, laborava de forma não contínua, apenas três vezes por semana para a Reclamada. (PANTALEÃO, 2018)
Não pode ser considerada doméstica a trabalhadora de residência que lá não comparece todos os dias da semana, mas somente em três, por faltar na relação jurídica o elemento continuidade, ou seja, o trabalho de modo permanente, sendo irrelevante a forma de remuneração percebida, se mensal, semanal ou diária. Sentença que se confirma por seus próprios fundamentos. (BRASIL, 2010).
Acontece muito a contratação eventual de lavadeiras, passadeiras, faxineiras ou cozinheiras para trabalhos específicos, apenas na época escolhida, ou seja, um curto período tipo uma vez por semana ou uma vez por mês, que não seja permanente e não exista uma relação de emprego doméstico.
Se o empregado não tem obrigação de comparecer em dia e horário certo e cumpri às ordens do Contratante, no caso o empregador doméstico, é nítido de que se trata de um trabalho eventual. Vale lembrar que eles na maioria dos casos, prestam serviços em várias residências ao mesmo tempo, escolhendo por sua vontade onde vai ser o trabalho daquela semana, o que comprova a completa falta de vínculo de serviço. (PANTALEÃO, 2018)
Se o patrão exige a permanecia do empregado nos dias certos e com jornadas de trabalho efetivamente concretas, apresentando e está indo com frequência, mesmo que não sejam todos os dias da semana, fica claro que a natureza do trabalho é contínua, destacando o trabalho doméstico. Lembrando que não se pode confundir o significado da natureza contínua da prestação de serviços. 
4 CONCEITO ATUAL DE EMPREGADO DOMÉSTICO
Hoje em dia os brasileiros cada vez mais, mantém a relação de trabalho doméstico, alguns como empregados, prestadores de serviços e outros como empregadores. O empregado doméstico não trabalha só dentro de casa, mas também com outras atividades, exemplo serviços externos como motorista, jardineiro.
A Lei 5.859/72 descreve o Empregado Doméstico referindo-se “aquele que presta serviços de natureza contínua e de finalidade não lucrativa a pessoa ou família, no âmbito residencial destas”. Imediatamente, tal apreciação vincula-se a dois dados eficazes: serviço oferecido à pessoa ou à família e intenção não lucrativa, aos quais se pode vincular um terceiro: a não casualidade. (ANDRADE, 1997)
Apreende-se por serviços de natureza contínua tais não eventuais ou circunstancial, ou seja, necessitam ser eles constantes; quanto à intenção não lucrativa apreende-se por aqueles serviços dos quais o patrão não impetre lucro ou alguma outra vantagem financeira. Faz jus ao mesmo tempo destacar que o âmbito residencial integra não só o lar como além disso suas adjacências - o jardim, o quintal, bem como veículos, embarcações e aviões privados de lazer ou passeio, guarda de rua e enfermeiro. (ANDRADE, 1997)
O primeiro julgamento legal da atividade surgiu com o Decreto-lei nº 3078, de 27.02.1941, da qual o artigo 1º indicava que “são empregados domésticos todos aqueles que, de qualquer profissão ou mister, mediante remuneração, prestam serviços em residências particulares ou em benefício destas”. Vale destacar que o sujeito jurídico não permite estar como empregado doméstico. (ANDRADE, 1997)
Muito admirável evidenciar que não tem funcionário doméstico como antigamente, com o acréscimo do nível de escolaridade e o desenvolvimento na economia brasileira, muitos dirigiram-se para outros espaços onde os salários e garantias são aprimores e são mais apreciados.
Com isso, o encargo de emprego doméstico, que se expõe como uma forma excepcional, é qualificado com a essência de oito componentes fático-jurídicos, sendo cinco deles universais (pessoa física, pessoalidade, onerosidade, subordinação e continuidade) e três específicos (fim não lucrativo dos serviços, apropriação dos serviços somente por pessoa física ou por família; serviços realizados em função excepcionalmente do campo residencial dos patrões), intrínsecos apenasà analogia empregatícia doméstica. (FERREIRA, 2014)
4.1 REQUISITOS DA RELAÇÃO EMPREGATÍCIA DOMÉSTICA
A Lei Complementar 150 de 2015, que impõe as regras para o emprego doméstico visa que, para firmar um vínculo empregatício, de acordo com o art. 1º: “Ao empregado doméstico”, assim considerado aquele que presta serviços de forma contínua, ou seja, aquele que não interrompe o contrato de trabalho, subordinada aquele que recebe ordem do patrão, onerosa aquele que deve receber tudo de forma correta e com seus direitos, e pessoal de finalidade não lucrativa à pessoa ou à família exemplo o empregado doméstico não pode vender doce em seu, no âmbito residencial destas, por mais de dois dias por semana, aplica-se o disposta nesta Lei. (BRASIL, 2015)
No mundo do emprego doméstico, o acordo e feito quando o empregado presta seus serviços mais de duas vezes na semana. Podendo ser exemplificado como o empregado doméstico que desempenha suas funções na segunda, quarta e sexta, destacando em geral, uma vez que desempenha a continuidade à prestação de serviços nesses dias. (MACIEL, 2016)
Para que a relação empregatícia seja definida, é preciso o preenchimento dos requisitos da pessoalidade que é o requisito de ser exclusivo por exemplo somente o empregado pode prestar serviço contratado, pessoa física é o requisito que não pode de maneira alguma ser exercido por pessoa jurídica pois não tem como a mesma ser empregada, onerosidade é o requisito que o trabalho tem que ser remunerado se for realizado de graça não faz parte do vínculo de empregado, subordinação para o recebimento desse requisito o empregado deve estar sujeito a receber ordens, e por último não eventualidade que é o condição que o empregado precisa prestar serviço de forma continua por exemplo três vezes na semana, devendo cada caso ser analisado sob a ótica de tais pressupostos, para a caracterização do vínculo de emprego, se faltar algum desses requisitos não existe na relação do empregado. (MACIEL, 2016)
Uma observação que causa inquietação é se as passadeiras, lavadeiras, motoristas, jardineiros, e outros com trabalhos semelhantes são considerados empregados, contando que ganham pelo seu trabalho, cumprem deveres e trabalham duas vezes na semana, por exemplo. (MONJARDIM, 2014)
 Estes profissionais obedecerão à mesma regra do art. 3º da CLT que destaca: 
Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário. 
Parágrafo único - Não haverá distinções relativas à espécie de emprego e à condição de trabalhador, nem entre o trabalho intelectual, técnico e manual. (BRASIL, 1943)
Completo, os pressupostos serão considerados empregados. Sendo assim, se uma faxineira trabalha todas as segundas e quartas (não eventualidade), executa ordens (subordinação), ganha por seu serviço (onerosidade) e não se faz substituir por outra pessoa (pessoalidade), estará sendo assinalado como relação empregatícia. (MAZARÃO, 2015)
Com isso, para que seja definida a relação empregatícia, é necessário o preenchimento dos requisitos da pessoalidade, pessoa física, onerosidade, subordinação e não eventualidade, entretanto cada caso necessita ser analisado sob a ótica de tais pressupostos para a caracterização do vínculo de emprego.
4.2 TIPOS DE EMPREGADO DOMÉSTICO
A definição que diferencia se é emprego doméstico é o caráter não-econômico da atividade exercida na residência do patrão. Nesses termos, incluem a categoria os seguintes trabalhadores: 
cozinheiro, governanta, babá, lavadeira, faxineiro, vigia, piloto particular de avião e helicóptero, motorista particular, jardineiro, acompanhante de idosos, mordomos, governantas, camareiros, roupeiros, garçons, barmen, copeiros, trabalhadores auxiliares nos serviços de alimentação, churrasqueiros, pizzaiolos, trabalhadores nos serviços de administração de edifícios, trabalhadores nos serviços de manutenção de edificações, cuidadores de crianças, jovens, adultos e idosos, passadores de roupa a mão, vigilantes e guardas de segurança, porteiros, jardineiros, caseiros, marinheiro entre outras. O caseiro também é considerado empregado doméstico, quando o sítio ou local onde exerce a sua atividade não possui finalidade lucrativa. (DINIZ, 2014)
A Constituição Cidadã de 1988 contempla alguns direitos aos empregados domésticos podendo ser citado: salário-mínimo; indissociabilidade salarial; 13°salário; descanso semanal remunerado; usufruto de férias anuais remuneradas com, pelo menos, 1/3 a mais do que o salário habitual; licença-maternidade, sem detrimento do emprego e do salário, com constância de 120 dias; licença-paternidade; aviso-prévio; aposentadoria e agregação à Previdência Social. (DINIZ, 2014)
4.3 EVOLUÇÃO DA RELAÇÃO EMPREGATÍCIA DOMÉSTICA BRASILEIRA
 A Emenda Constitucional nº 72/2013, trouxe os direitos trabalhistas dos empregados domésticos que representa um avanço importante para a garantia de trabalho digno para essa categoria tão sofrida especialmente na jornada de trabalho. (BRASIL, 2013).
Os direitos dispostos no artigo 7º, da Constituição Federal, são fundamentais e de aplicação imediata (artigo 5º, § 1º, c/c artigo 7º, parágrafo único, ambos da CF), a jornada de trabalho de oito horas diárias e quarenta e quatro semanais e o adicional de horas extras não são dependentes de regulamentação posterior pelo Poder Executivo e devem ser aplicados aos empregados domésticos de forma imediata. (ANDRADE, 2014)
Com isso apareceram os defensores do assunto de proteger os direitos dos empregados domésticos e que necessitavam ser abraçadas os preceitos da Consolidação das Leis do Trabalho, pelo menos até que legislação específica desmonte de modo díspar.
 Cassar (2014, p. 401) esclarece que precisa ser sobreposto ao doméstico, na parte ajustada, o Capítulo II do Título II da CLT, que condiciona a Duração do Trabalho:
Para desempenhar a ordem decorrida do art. 5°, § 1°, da Carta, que motiva a aplicação adjacente dos direitos constitucionais daquele capítulo, dentre eles os direitos dos domésticos, o hermeneuta, ao ponderar as normas infraconstitucionais que eliminam o trabalhador doméstico de sua aplicação integral, que adéquam os novos direitos outorgados ao doméstico, carece empregar-lhes uma interpretação em consonância com a Constituição, para dar concretização àqueles direitos ainda não regulamentados. Com isso, o analista precisa usar provisoriamente as regras contidas na CLT (ou na lei ordinária que regula o direito), desde que compatíveis, para dar instrumentalidade àqueles direitos. Destarte, a CLT, a Lei n° 605/49 (RSR) e a Lei n° 4.090/62 (13°) serão empregadas somente na parte ajustada que possa dar efetividade ao direito designado constitucionalmente para o empregado.
As regras de execução efêmera aos empregados domésticos, são os consequentes: abatimento salarial por atraso para considerar trabalho importante; contrato por tempo parcial; limitações para o trabalho extraordinário e regras para o acordo de ressarcimento; forma de cálculo do salário e das horas extras; intermitências inter e intrajornada; e regulamentos para uso de controle da jornada do obreiro. (FERREIRA, 2015)
O escrito acima compete para os empregados domésticos que desempenham jornada de trabalho de mais de seis horas por dia, necessitam ter o intervalo intrajornada para o descanso e se alimentar de, no ínfimo, uma hora e, no limite de duas horas. 
Cassar (2014, p. 426) compreende ser, por ora, "inapropriável a redução do espaço mínimo de uma hora, visto como o regulamento do § 3° do art. 71 da CLT depende da resolução do Ministério do Trabalho e vistoria prévia da autoridade adequada".
 Já o espaço intrajornada de quinze minutos será ofertado para o trabalho conforme as jornadas diárias sejam superiores a quatro horas e limitadas a seis horas. O espaço interjornada de onze horas do mesmo modo será utilizado pelo trabalhador. É importante destacar que todos esses intervalos propendem a proteção da saúde do empregado, além de agregarem os preceitos de higiene,medicina e segurança do trabalho. (FERREIRA, 2015)
Em se tratando das horas extras, é proibido ao tomador abrandar o salário caso deixe de determinar a sua prestação ou considerá-las já apropriada no salário-base. Ao mesmo tempo é proibido a contratação, desde a admissão, de horas extras. Desse modo, diante da ausência de regulamentação específica, existe certa questão com relação do domínio da jornada de trabalho doméstico e do tributo da prova.
 O Ministério do Trabalho e Emprego (2013, p. 13) é simpatizante do acordo que, por ser o trabalho doméstico fundamentado na confiança recíproca, "a jornada necessitará ser constituída entre trabalhador e empregador, não sendo forçoso o domínio de jornada do obreiro doméstico [...]". 
Cassar (2014, p. 426) adiciona que "é inoportuno a adoção de controle de jornada para os patrões que têm, por casa, menos de 10 empregados, no formato do art. 74, § 2°, da CLT".
Desse modo, caso o empregador prefira por fazer utilização do controle de ponto, alguns pontos necessitam ser analisados: é obrigado a pré-assinalação dos espaços intrajornadas; a sinalização dos horários de começo e fim do serviço não pode ser britânica; e  não pode de modo algum ter rasuras pois serão abatidas ou calculadas as alterações de horário não excessivas de cinco minutos. (FERREIRA, 2015)
5 LEI COMPLEMENTAR Nº 150/15: A NOVA LEI DO EMPREGADO DOMÉSTICO
Por muitos anos, os empregados domésticos trabalharam de forma exausta sem direito nenhum. Eram desvalorizados e discriminados, a classe alcançou, a passos brandos, garantia de direitos que lhes propiciassem determinada dignidade ao seu serviço. A LC 150/2015 carregou consigo o desígnio de normatizar determinados aspectos da nova escrita produzida pela EC 72/2013 ao parágrafo único do art. 7° da Constituição e ao mesmo tempo originou, ainda que de modo tardio, direitos e garantias com o intuito de retificar o histórico de iniquidades que sempre permearam os empregados domésticos.
Com a publicação da Lei n° 11.324 em 2006 os trabalhadores domésticos obtiveram direito às férias de 30 dias, amparam a segurança para gestantes, direito aos feriados civis e religiosos, além do impedimento de descontos de habitação, alimentação, vestimenta e produtos de higiene particular usados no local de trabalho. Outra mudança muito admirável para acrescentar a formalização dos vínculos empregatícios domésticos foi a consequência no Imposto de Renda Pessoa Física de 12% do valor do recolhimento alusivo a um salário mínimo mensal de um funcionário doméstico, sendo abarcadas as parcelas de 13º Salário e 1/3 de férias. (BRASIL, 2006)
No mesmo tempo que permitiu ao patrão recolher o tributo alusivo a competência entre novembro de cada ano até o dia 20 de dezembro, ao lado com a contribuição pertinente ao 13º salário, valendo-se de um exclusivo documento de arrecadação GPS – Guia de Previdência Social.
E pra finalizar, com a Emenda Constitucional nº 72, de 02 de abril de 2013, foram adicionados aos domésticos outros direitos: relação de emprego protegida contra dispensa eventual ou sem justa causa; seguro-desemprego;  Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS; pagamento do trabalho noturno significante comparado ao diurno; salário família; jornada de trabalho, remuneração do trabalho admirável; redução dos riscos intrínsecos ao trabalho; assistência gratuita aos filhos e dependentes; reconhecimento dos acordos coletivos; seguro contra acidente de trabalho; equidade salarial, impedimento de qualquer discriminação, interdição do trabalho noturno, grave ou insalubre ao menor de 18 anos. (BRASIL, 2013)
No tocante a ação trabalhista, há o questionamento em relação do ônus da prova, sua contraversão para o empregador e a adversidade da sua produção. Afirma-se que boa parte das famílias brasileiras empregam somente um doméstico em casa, sendo assim inviável a prova testemunhal, por exemplo, já que é inaceitável diante o judiciário que membros familiares obrem como testemunha. Assim sendo, corroborar a incoerência do pedido ordenado pelo empregado poderá ser um trabalho difícil.
O trabalhador doméstico percorreu durante muitos anos a duras aflições sempre sendo avaliado um trabalho de menor importância, foram anos de deprecio, discriminação, isenção e carência de dignidade. Por fim em 2015, foi consagrada a PEC das domésticas que abonou a esta classe laboriosa direitos e abonações trabalhistas, regulamentado a classe. A Emenda Constitucional 72 e a Lei Complementar 150, ainda que forma tardia, apresentaram para os domésticos, abonações de direitos que por muito tempo lhes foram denegados. A jovem lei veio para normatizar o trabalho da classe, apresentando de modo planeado os seus direitos atentando às características relacionadas a profissão. (LIMA, 2017)
A LC 150/2015 ofereceu aos empregados domésticos a decência e os direitos trabalhistas que os trabalhadores civis e rurais celetistas já tinham desde 1943 com a CLT. Há a birra de uma parcela da população quanto aos direitos afiançados aos empregados pela nova lei. Tal oposição incide em consequência da cultura da desvalorização do serviço doméstico. (LIMA, 2017)
Contudo, é necessário perceber que os direitos garantidos aos trabalhadores por meio da Lei complementar 150 não se tratam de vantagens, no entanto, de qualidades dignas, justas e imprescindíveis de trabalho que precisa ser observada em todos os espaços de trabalho, não influi qual. A noviça lei vem para transpor uma herança escravagista que há no Brasil. A transformação na legislação para a garantia dos direitos da classe, transportarão para que, aos poucos, exista uma transformação de concepção, cultural. (LIMA, 2017)
Assim sendo, depois anos de desigualdade, a lei ocasionou a sonhada equiparação aos funcionários domésticos. Todavia, é provável averiguar que ainda existem obstáculos a efetuação dos direitos afiançados aos empregados domésticos. Obstáculos culturais dada ao legado escravagista e o seu ranço aqui deixado tendo em vista a vulnerabilidade acentuada que aflige a ampla parte dos empregados domésticos sendo a sua maior parte compostas por mulheres pobres e negras que apresentaram baixa escolaridade e não têm poder econômico qualquer.
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Esta pesquisa em questão teve como intenção inicialmente abordar sobre as vantagens da nova lei trabalhista que garante os direitos dos empregados domésticos no Brasil que aqui sofreram discriminação com a ausência de direitos e garantias trabalhistas e sociais, e é admissível analisar uma evolução legislativa, até mesmo, tratados nacionais que procuram uma igualdade e, especialmente dignidade a esses trabalhadores.
O trabalho doméstico no Brasil apresentou-se com a chegada dos escravos trazidos pelos portugueses para que aqui trabalhassem nos engenhos de cana de açúcar e nas casas grandes. Diante disso, por muitos anos foram discriminados pela sociedade e pela legislação brasileira. 
Com isso, em 1916 o Código Civil passou a administrar qualquer tipo de implantação de serviços aí abarcado o trabalho doméstico, posteriormente, veio o Decreto 16.107/23 que efetivou a implantação de serviços domésticos. Já em 1941 foi anunciado o Decreto-Lei nº 3078 outorgando discretamente escassos direitos trabalhistas ao grupo. Em 1943 a CLT foi designada, entretanto, recusou do seu abarcamento os empregados domésticos, que permaneceram sendo precariamente acondicionados pelos decretos. Já a Carta Cidadã, em 1988, a despeito de sua particularidade elevada regularizada no princípio da dignidade da pessoa humana, distinguiu os domésticos dos demais empregados. Mínimas foram as abonações primeiramente outorgadas aos domésticos pela Constituição.
É admissível atingir que a entrada em vigor da lei das domésticas por si só não elimina o caráter escravista ainda tão vigente nessa profissão e ao mesmo tempo não apresenta categoricamente o respeito e a dignidade tão presumida para a classe. Nota-se que ainda é preciso uma transformação de mentalidade e educaçãosocial no significado de enfrentar a nova lei e suas normas como algo indispensável e equitativo, que afiança a dignidade que é imperiosa a qualquer ocupação. Abdicar a cultura obsoleta que segue em permanecer no país é urgente e preciso. 
A nova legislação foi uma ampla aquisição, sem dúvidas. Determinadas conquistas, no entanto, necessitam ser colocadas em prática e, para isso, é necessário que exista uma democratização da informação, que ela chegue para todos, em particular para os empregados domésticos que tanto necessitam e que muitas vezes são as que menos tem ingresso, ou se tem não tem a informação suficiente para coloca-las em prática. 
A fiscalização ao mesmo tempo é um grande obstáculo para a concretização dos direitos adquiridos, uma vez que, o ordenamento jurídico afiança a inviolabilidade do lar e é nele, na esfera privada, que se dá a analogia de trabalho doméstico. 
Nesse sentido, pode-se finalizar que as duras penas e depois de muitos anos de trabalho fundamentado de modo informal, os empregados domésticos impetraram que o ordenamento jurídico brasileiro lhes garantisse aprimores qualidades de trabalho, melhoras salariais, um futuro garantido e estável. A dificuldade convive no que fere ao ingresso a informação, a execução das normas e a sua fiscalização. É admirável abarcar que a luta pelo término da discriminação dos domésticos ainda é imperiosa e por isso continua.
REFERÊNCIAS
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