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Bases epidemiológicas

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CONCEITO EPIDEMIOLOGIA 
Abordagens e usos da Epidemiologia Descritiva: Quem, quando e onde 
Em epidemiologia, é fundamental o conhecimento das circunstâncias que modelam o processo 
saúde-doença na população. A capacidade de levantar pistas conducentes a estudos causais dá 
à abordagem descritiva significados especiais que transcendem sua simples capacidade de 
descrever fenômenos. A eleição de variáveis circunstanciais (mês/ano/semana/dia, local de 
ocorrência, sexo, ocupação, renda) depende, entre outros fatores, do conhecimento prévio das 
particularidades intrínsecas do evento estudado, de questões postas pelo investigador e de 
dados disponíveis. 
HISTÓRICO E PERSPECTIVAS ATUAIS 
O método epidemiológico e, em particular, a epidemiologia descritiva tiveram seus fundamentos 
praticamente definidos com a investigação, por Jonh Snow, das epidemias de cólera ocorridas 
em Londres em 1849 e 1854. 
No final do séc XIX, com os avanços da microbiologia diversos agentes etiológicos de diversas 
infecções foram isolados: Antraz, hanseníase, tuberculose, cólera, tétano e botulismo. 
As pesquisas de Carlos Chagas cujos resultados foram divulgados entre 1909 e 1934 em 
periódicos nacionais e internacionais, são um exemplo de como uma descrição detalhada e 
criteriosa dos dados pode gerar boas hipóteses etiológicas. 
As doenças crônicas degenerativas dominantes desse novo cenário, como as neoplasias e as 
doenças do aparelho circulatório, caracterizam-se por sua determinação multifatorial, o que, em 
geral, impossibilita o isolamento de um fator causal. Para se adaptarem ao novo contexto, os 
estudos epidemiológicos sofisticaram metodologia e análise, reforçaram a influencia do conceito 
de risco no desenho das investigações e passaram a avaliar simultaneamente associações entre 
inúmeros fatores e desfechos com a incorporação de um grupo de controle. São abordagens 
analíticas que se caracterizam nos estudos observacionais. No entanto, o interesse por 
abordagens descritivas vem crescendo nas últimas décadas por diversas razões, dentre as quais: 
1. Assimilação pela epidemiologia, de métodos e técnicas que têm permitido aumentar o 
poder de entendimento dos fenômenos descritos. 
2. A incorporação de conceitos advindos da sociologia e de outras disciplinas contribuiu 
para a epidemiologia das novos significados a variáveis como sexo, raça e classe 
social, antes analisados apenas empiricamente. 
3. O processo de descentralização do sistema de saúde estimula a caracterização dos 
eventos em nível local A utilização fundamental da epidemiologia descritiva nas 
doenças emergentes e reemergentes. 
 
ESTUDO DAS VARIÁVEIS 
Variáveis relacionadas a tempo 
O estudo da distribuição das doenças no tempo podem fornecer inúmeras informações para 
indicar ou apontar riscos a que as pessoas estão expostas, monitorar a saúde de 
populações especificas, prever a ocorrência de evento, subsidiar as explicações causais, 
auxiliar o planejamento de saúde e avaliar o impacto das intervenções. 
 
Página | 2 
 
- Intervalo de tempo: (quantidade de tempo transcorrido entre dois eventos sucessivos). Essa 
variável pode ser medida em numero de horas, dias, semanas, meses ou ano. 
- Intervalo cronológico: Intervalo de tempo datado e definido por marcos cronológicos 
tirados do calendário oficial. 
Ex: A distribuição da incidência da Poliomielite é feita para o intervalo cronológico de 1979 
a 1989. 
- Período: denominação de ordem geral que se dá a partes de tempo delimitadas, 
marcadas cronologicamente e especificadas. 
Ex: mês de janeiro como período do ano 
DISTRIBUIÇÃO CRONOLÓGICA 
O monitoramento dos padrões de variação temporal de doenças e outros agravos à saúde 
é um dos elementos mais importantes da vigilância. 
1. Variação atípica/irregular: Alterações inusitadas na incidência das doenças. 
Ex: Surto ou epidemia 
 
 
 
2. Variação Cíclica: Consiste nas variações que apresentam ciclos periódicos e regulares, e 
essa periodicidade independe da tendência ser ascendente ou decrescente. Uma 
explicação plausível para este fenômeno envolveria a concentração de suscetíveis na 
população. Assim, flutuações temporais que ocorrem em período maior que um ano são 
denominadas variações cíclicas. 
Ex: Distribuição da Febre amarela no Brasil 
 
 
 
 
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3. Variação sazonal: Denomina-se sazonalidade a propriedade, segundo a qual o 
fenômeno considerado é periódico e repete-se sempre na mesma estação do ano. 
Ex: aumento da incidência de leptospirose no nordeste no período das chuvas. Aumento 
dos casos de dengue nos períodos chuvosos. 
 
 
Apesar de as variações sazonais serem típicas de doenças infecciosas agudas, deve-se 
destacar que o relacionamento com as estações do ano não se limita às doenças 
transmissíveis. 
Ex: Aumento do número de vítimas de acidentes de transito nos meses de férias e aos 
finais de semana. 
 
4. Tendência Histórica ou Secular: Caracteriza-se pelas variações na 
incidência/prevalência ou mortalidade/letalidade de doenças observadas por longo 
período de tempo, décadas, ou até mesmo, séculos. Não se recomenda que seja inferior 
a 10 anos. 
Ex: Mudanças na incidência de uma doença em decorrência de alterações ambientais ou 
de estilos de vida. 
VARIÁVEIS RELACIONADAS COM O ESPAÇO 
A eleição de variáveis especiais depende do conceito de espaço utilizado. 
Racionalmente, obedecendo a gerais preestabelecidos e ditados pela observação, o espaço 
pode ser organizado e subdividido em lugares delimitados e perfeitamente definidos. 
 Os diferentes critérios adotados para organização e subdivisão racionais do espaço constituem 
as variáveis de lugar, as quais podem ser agrupadas em variáveis geopolíticas, variáveis 
politico-administrativas e variáveis geográficas. 
1. Varáveis geopolíticas: países da américa latina; países emergentes; países ligados a 
ONU. 
2. Varáveis político-administrativas: Existem disparidades entre as unidades 
administrativas (estados e municípios) no que tange ao registro de dados. 
3. Variáveis Geográficas: a proposição de um fator de risco geográfico isolado para um 
determinado agravo é um artifício metodológico necessário. 
VARIÁVEIS RELACIONADAS A PESSOA 
As variáveis relacionadas a pessoa independem do tempo e do espaço e, portanto, não devem 
ser confundidas com as variáveis populacionais, se ligam, de um modo ou de outro como 
variáveis geográficas que são, ao espaço ocupado. 
 
 
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PROCESSO EPIDÊMICO 
ENDEMIA 
É qualquer doença localizada em um espaço limitado denominado “faixa 
endêmica”. Significa que endemia é uma doença que se manifesta apenas numa 
determinada região, de causa local, não atingindo nem se espalhando para outras 
comunidades. 
Enquanto a epidemia se espalha por outras localidades, a endemia tem duração 
continua porém, restrito a uma determinada área. 
No Brasil, existem áreas endêmicas. A título de exemplo, pode ser citada a febre 
amarela comum Amazônia. No período de infestação da doença, as pessoas que 
viajam para tal região precisam ser vacinadas. A dengue é outro exemplo de 
endemia, pois são registrados focos da doença em um espaço limitado, ou seja, ela 
não se espalha por toda uma região, ocorre apenas onde há incidência do mosquito 
transmissor da doença. 
SURTO 
Surto: Acontece quando há um aumento inesperado do número de casos de 
determinada doença em uma região específica. Em algumas cidades, a dengue, por 
exemplo, é tratada como um surto e não como uma epidemia, pois acontece em 
regiões específicas (como um bairro). 
EPIDEMIA 
Epidemia: Uma epidemia irá acontecer quando existir a ocorrência de surtos em 
várias regiões. A epidemia a nível municipal é aquela que ocorre quando diversos 
bairros apresentam certa doença, a nível estadual ocorre quando diversas cidades 
registram casos e a nível nacional, quando a doença ocorre em diferentes regiões 
do país. Exemplo: Em fevereiro deste ano, vinte cidades haviam decretado epidemiade dengue. 
A gripe aviária, por exemplo, é uma doença “nova” que se iniciou como surto 
epidêmico. Assim, a ocorrência de um único caso de uma doença transmissível (ex.: 
poliomielite) ou o primeiro caso de uma doença até então desconhecida na área 
(ex.: gripe do frango) requerem medidas de avaliação e uma investigação completa, 
pois, representam um perigo de originarem uma epidemia. 
Com o tempo e um ambiente estável a ocorrência de doença passa de epidêmica 
para endêmica e depois para esporádica. 
PANDEMIA 
A pandemia é uma epidemia que atinge grandes proporções, podendo se espalhar 
por um ou mais continentes ou por todo o mundo, causando inúmeras mortes ou 
destruindo cidades e regiões inteiras. 
https://www.infoescola.com/doencas/febre-amarela/
https://www.infoescola.com/doencas/febre-amarela/
https://www.infoescola.com/doencas/dengue/
 
Página | 5 
 
Para entender melhor: quando uma doença existe apenas em uma determinada 
região é considerada uma endemia (ou proporções pequenas da doença que não 
sobrevive em outras localidades). Quando a doença é transmitida para outras 
populações, infesta mais de uma cidade ou região, denominamos epidemia. Porém, 
quando uma epidemia se alastra de forma desequilibrada se espalhando pelos 
continentes, ou pelo mundo, ela é considerada pandemia. 
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a pandemia pode se iniciar com o 
aparecimento de uma nova doença à população, quando o agente infecta os 
humanos, causando doença séria ou quando o agente esparrama facilmente e 
sustentavelmente entre humanos. 
Os critérios de definição de uma pandemia são os seguintes: a doença ou condição 
além de se espalhar ou matar um grande número de pessoas, deve ser infecciosa. 
Para saber mais: o câncer (responsável por inúmeras mortes) não é considerado 
uma pandemia porque não uma é doença contagiosa, ou seja, não é transmissível. 
Exemplos de Pandemias 
AIDS, tuberculose, peste, gripe asiática, gripe espanhola, tifo, etc. 
É importante saber que: o vírus ebola e outras doenças rapidamente letais como a 
febre de Lassa, febre de Vale de Racha, vírus de Marburg, e a febre de hemorragia 
boliviana são doenças altamente contagiosas e mortais com o potencial teórico de 
se tornar pandemias no futuro. 
PRINCIPAIS CONCEITOS 
AGENTE: entidade biológica, física ou química capaz de causar doença. 
AGENTE INFECCIOSO: agente biológico, capaz de produzir infecção ou doença infecciosa. 
ANTROPONOSE: infecção cuja transmissão se restringe aos seres humanos. 
ANTROPOZOONOSE: infecção transmitida ao homem por meio de reservatório animal. 
ARBOVIROSES: viroses transmitidas de um hospedeiro para outro por meio de um ou mais tipos 
de artrópodes. 
ÁREA ENDÊMICA: aqui considerada como área reconhecidamente de transmissão para 
esquistossomose, de grande extensão, contínua e dentro de um município. 
ÁREA DE FOCO: área de transmissão para esquistossomose, porém de localização bem 
definida, limitada a uma localidade ou pequeno número dessa, em um município. 
ÁREA INDENE VULNERÁVEL: área reconhecidamente sem transmissão para esquistossomose, mas 
cujas condições ambientais (presença de hospedeiros intermediários nas condições hídricas), 
associadas a precárias condições socioeconômicas e de saneamento, na presença de migrantes 
portadores da esquistossomose, oriundos de áreas de transmissão, tornam a área sob risco. 
 
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CASO: pessoa ou animal infectado ou doente que apresente características clínicas, 
laboratoriais e/ou epidemiológicas específicas. 
CASO AUTÓCTONE: caso contraído pelo enfermo na zona de sua residência. 
CASO CONFIRMADO: pessoa de quem foi isolado e identificado o agente etiológico, ou de 
quem foram obtidas outras evidências epidemiológicas e/ou laboratoriais da presença do 
agente etiológico. Exemplo disso é a conversão sorológica em amostras de sangue colhidas nas 
fases aguda e de convalescênça. Esse indivíduo pode ou não apresentar a síndrome indicativa 
da doença causada pelo agente. A confirmação do caso está sempre condicionada à 
observação dos critérios estabelecidos pela definição de caso, que, por sua vez, está 
relacionada ao objetivo do programa de controle da doença e/ou do sistema de vigilância. 
CASO ESPORÁDICO: caso que, segundo informações disponíveis, não se apresenta 
epidemiologicamente relacionado a outros já conhecidos. 
CASO ÍNDICE: primeiro, entre vários casos, de natureza similar e epidemiologicamente 
relacionados. O caso índice é, muitas vezes, identificado como fonte de contaminação ou 
infecção. 
CASO IMPORTADO: caso contraído fora da zona onde se fez o diagnóstico. O emprego dessa 
expressão dá a ideia de que é possível situar, com certeza, a origem da infecção numa zona 
conhecida. 
CASO INDUZIDO: caso de malária que pode ser atribuído a uma transfusão de sangue ou a 
outra forma de inoculação parenteral, porém não se relaciona à transmissão natural pelo 
mosquito. A inoculação pode ser acidental ou deliberada e, nesse caso, pode ter objetivos 
terapêuticos ou de pesquisa. 
 
 
01. (FUNCAB) Em uma determinada população suscetível, verificou-se que a incidência do 
sarampo tende a aumentar a cada três anos. Esse fenômeno denomina-se: 
a) variação irregular. 
b) variação sazonal. 
c) epidemia progressiva. 
d) variação cíclica. 
e) surto epidêmico. 
02. (FCC 2016) A imprensa de uma região noticiou que houve o aumento do registro de casos 
de Dengue, em número que ultrapassou a incidência normal prevista. Essa situação 
epidemiológica é denominada 
a) pandemia. 
b) epidemia. 
c) infestação. 
d) latência. 
e) virulência. 
 
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03. (INSTITUTO EXCELENCIA 2016) Analise as afirmativas abaixo em se tratando de 
epidemias e endemias e correlacione as colunas: 
(1) Endemias. 
(2) Epidemias. 
( ) É a ocorrência habitual de uma doença ou de um agente infeccioso em determinada área 
geográfica; pode significar, também, a prevalência usual de determinada doença nessa área. 
( ) É a ocorrência, numa coletividade ou região, de casos da mesma doença em número que 
ultrapassa nitidamente a incidência normalmente esperada, e derivados de uma fonte comum ou 
que se propagou. 
( ) Elevação do número de casos de uma doença ou agravo, em um determinado lugar e período 
de tempo, caracterizando de forma clara, um excesso em relação à freqüência esperada. 
( ) É a ocorrência de certo número de casos controlados em determinada região. 
( ) É o aumento do número de casos de determinada doença, muito acima do esperado e não 
delimitado a uma região. 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA 
a) 2-2-1-2-1. 
b) 1-2-1-1-2. 
c) 1-2-2-1-2. 
d) Nenhuma das alternativas. 
 
04. (IMPARH 2016) O enfermeiro recebeu um relatório técnico sobre a situação do sarampo no 
estado do Ceará. No presente relatório, há o seguinte gráfico: 
 
 
Após a análise, o enfermeiro convocou os agentes comunitários de saúde para relatar os achados 
do relatório para uma efetiva investigação epidemiológica. O resultado descrito baseado no 
gráfico acima revelou que: 
a) a maior incidência do sarampo foi em menores de 1 ano. 
b) o maior percentual do sarampo foi na faixa de 20 a 29 anos. 
c) a faixa etária de 15 a 19 anos merece receber uma atenção especial, pois foi o segundo maior 
percentual de casos. 
 
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d) é possível verificar uma relação diretamente proporcional em todo o gráfico, pois, na medida 
em que a idade aumenta, a incidência da doença também é elevada. 
 
05. (CONSULPLAN 2016) É um tipo de dinâmica de disseminação de doença, a qual 
atinge uma pequena área geográfica delimitada ou população institucionalizada (creches, 
escolas etc). Essa dinâmica é caracterizada como 
a) um surto. 
b) uma endemia. 
c) uma endemia progressiva. 
d) uma epidemia progressiva. 
 
06. (AMEOSC 2016) Associe os termos de mortalidade/morbidade à sua definição na 
alternativa correta: 
X - É a ocorrência de certo número de casos controlados em determinadaregião. 
Y - É o aumento do número de casos de determinada doença, muito acima do esperado e não 
delimitado a uma região. 
Z - Compreende um número de casos de doença acima do esperado, sem respeitar limites entre 
países ou continentes. Os exemplos mais atuais são a Aids e a Tuberculose. 
a) X – EPIDEMIA; Y – ENDEMIA; Z – PANDEMIA. 
b) X – ENDEMIA; Y – EPIDEMIA; Z – PANDEMIA. 
c) X – PANDEMIA; Y – EPIDEMIA; Z – ENDEMIA. 
d) X – PANDEMIA; Y – ENDEMIA; Z – EPIDEMIA. 
 
07. (FUNCAB 2016) O Brasil tem vivido momentos preocupantes com a quantidade de casos 
de microcefalia em recém-nascidos que vêm ocorrendo nos últimos meses. Considerando as 
características epidemiológicas do problema, ele é classificado como um(a): 
a) endemia. 
b) surto. 
c) ataque. 
d) pandemia. 
e) epidemia. 
 
08. (IADES 2014) No Brasil, o Ministério da Saúde estima que quase três mil pessoas são 
contaminadas por leishmaniose anualmente. Considerando que há um número esperado de casos 
em todo o Brasil, é correto afirmar que esse é um fenômeno de 
a) infestação. 
b) prevalência. 
c) endemia. 
d) epidemia. 
e) pandemia. 
 
09. (IDECAN 2014) “A doença X vem ocorrendo sistematicamente dentro da média e abaixo 
de dois desvios padrão (limiar) estabelecidos como controle, ao longo do ano, em uma mesma 
 
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área geográfica.” Com base nessas informações, é correto afirmar que a doença X comporta-se 
como 
a) endêmica. 
b) epidêmica. 
c) pandêmica. 
d) um tipo de surto. 
e) uma epidemia progressiva. 
 
10. (IBFC 2013) Assinale a alternativa correta: 
a) Reservatório é a pessoa ou animal que permite o parasitismo do agente infeccioso e 
hospedeiro é o local onde o agente infeccioso vive, multiplica-se e cresce. 
b) Agentes infecciosos são seres vivos capazes de parasitar o homem. Exemplos: bactérias, 
fungos, vírus, entre outros. 
c) Período podrômico é o intervalo de tempo que decorre entre a exposição e o aparecimento de 
sinais e sintomas da doença. 
d) Surto epidêmico é aplicada a uma epidemia que ocorre em mais de um país ou território. 
 
11. (FUNCAB 2010) As doenças crônicas não transmissíveis são consideradas como uma 
epidemia moderna. Entre os fatores de risco que contribuem para o seu aumento, podemos 
destacar: 
a) sedentarismo. 
b) redução de gorduras saturadas na alimentação. 
c) ingesta de fibras. 
d) consumo adequado do sal de cozinha. 
e) controle do peso corporal. 
 
12. (NUCEPE 2017) Número de casos e mortes por febre maculosa em 2017 já se 
iguala a todo o ano passado [2016], em Piracicaba 
 
 O número de casos e morte por febre maculosa nos 06 primeiros meses de 2017 em 
Piracicaba (SP) já se iguala às ocorrências da doença na cidade em todo ano passado 
[2016]. Segundo dados da Prefeitura, foram 04 casos de janeiro a junho, com 02 mortes, 
neste ano [2017]. 
 Na época de estiagem, a tendência é que os casos de febre sejam mais frequentes. 
Dois dos doentes contraíram a bactéria (Rickettsia rickettsii) após serem picados por 
carrapatos no bairro Santa Rita neste ano [2017] na cidade de Piracicaba (SP). 
 A primeira vítima de febre maculosa, em 2017, foi uma idosa. O segundo caso 
ocorreu em fevereiro [2017], na lagoa bairro Santa Rita. O diagnóstico saiu em tempo 
de tratamento e o paciente sobreviveu. Em março deste ano [2017], houve uma terceira 
vítima, dessa vez com óbito. Em abril deste ano [2017], mais uma pessoa do Bairro 
Nova Piracicaba contraiu a febre maculosa. Tratava-se de um pescador que também 
soube descrever para o médico detalhes da rotina de lazer e que indicou a possibilidade 
de contaminação. 
 Fonte: http://www.promedmail.org/pt [adaptado]. 
Por se tratar de uma doença rara, a ocorrência de apenas quatro casos e dois óbitos em um curto 
período de tempo pode ser classificada como: 
a) Pandemia; 
 
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b) Surto; 
c) Endemia; 
d) Autoctonia; 
e) Epizootia. 
 
13. (IDECAN 2016) Pelo termo “endemia” deve-se entender que trata-se de doença 
a) rara. 
b) que ocorre de forma muito além do estipulado para uma região. 
c) que ocorre dentro de limites estabelecidos pelos serviços de vigilâncias em saúde. 
d) que ultrapassa a média e dois desvios-padrão de limite de segurança para uma área. 
14. (FCC 2011) Em 2004, foram notificados 30 casos de uma determinada doença na região Y. 
A doença já tinha sido detectada em outras regiões do país, mas nunca nessa região. O termo 
epidemiológico que define a situação descrita é 
a) reemergente. 
b) emergente. 
c) reepidêmico. 
d) endemia. 
e)ciclo endêmico. 
 
15. (CONPASS 2011) Assinale a alternativa que representa corretamente o conceito de 
pandemia: 
a) Desastre ambiental. 
b) Doença localizada em um espaço limitado denominado e se manifesta apenas numa 
determinada região, de causa local. 
c) É uma doença infecciosa e transmissível que ocorre numa comunidade ou região e pode se 
espalhar rapidamente entre as pessoas de outras regiões. 
d) É uma doença que atinge grandes proporções, podendo se espalhar por um ou mais 
continentes ou por todo o mundo, causando inúmeras mortes ou destruindo cidades e regiões 
inteiras. 
e) Doenças incuráveis. 
 
16. (CESPE 2013) Com relação à vigilância epidemiológica e vigilância em saúde, julgue o 
item. 
Em caso de pandemia, constata-se elevação do número de casos de uma doença ou agravo, em 
determinada localidade, por período de tempo determinado, havendo excesso de ocorrências 
dessa doença ou agravo em relação à frequência esperada. 
• Certo 
• Errado 
17. A taxa de incidência de uma doença na população "X" apresenta a característica de sofrer 
elevações esperadas a cada 3 ou 4 anos aproximadamente. Este comportamento 
epidemiológico chama-se: 
A. Variação cíclica. 
B. Epidemia. 
C. Surto. 
 
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 D. Variação sazonal. 
E. Variação histórica. 
 
18. Um gráfico com o número de casos ou taxas de ocorrência de uma doença, mês a mês, 
durante um período de alguns anos, identifica seu padrão de variabilidade sazonal numa 
determinada comunidade. A análise da variação sazonal pode ser útil para: 
a) A avaliação do possível papel de vetores na determinação da ocorrência de doenças. 
B) Verificar o aumento regular da incidência de doenças com a temperatura ou ambiente. 
C) Caracterizar o processo de controle das doenças à medida de sua evolução, para 
acompanhamento e avaliação. 
D) Todas as alternativas anteriores completam corretamente o enunciado. 
 
19. (UFRN 2019) O Brasil vem passando, nas últimas décadas, por um processo acentuado 
de transição demográfica, principalmente devido à redução das taxas de fecundidade e 
natalidade, associadas ao aumento gradativo da expectativa de vida ao nascer. Do ponto de 
vista epidemiológico, essas mudanças repercutem principalmente em 
A) maior incidência de doenças parasitárias/transmissíveis, uma vez que esse indicador é 
construído tendo em conta somente os casos novos de agravos. 
B) aumento da população economicamente ativa e diminuição da razão de dependência 
devido ao menor número de nascimentos. 
C) aumento substancial do número de adultos jovens, principalmente devido ao incremento na 
expectativa de vida ao nascer. 
D) maior prevalência de agravos crônicos não transmissíveis e necessidade de políticas 
públicas focadas em indicadores de morbidade. 
 
20. (UFRN 2019) Recentemente, tem surgido mundialmente um movimento que tende a 
negar a vacinação como medida importante para saúde pública. O grupo antivacinas, como 
são chamados, defende que estas podem causar graves problemas de saúde, inclusive o 
câncer. No entanto, são claras as evidências científicas sobre a importância dos avanços em 
pesquisas sobre imunobiológicos e o aumento gradativo da cobertura vacinal, especialmente 
no que se refere às medidas de controle de doenças transmissíveis. Nessa perspectiva, 
segundo as medidas de controle epidemiológico, 
A) a vacinação deve continuar sendo feita, mesmo que uma doença esteja eliminada, 
erradicadaou controlada, pois existe o risco do surgimento de um novo caso. 
B) a erradicação de uma doença ocorre quando foram eliminados os casos de um agravo, 
mesmo que ainda prevaleçam suas causas e a existência do agente transmissor. 
C) o controle epidêmico refere-se a situações em que os níveis de incidência e a prevalência 
de uma doença não requerem mais medidas de promoção da saúde e prevenção da doença. 
D) a eliminação de uma doença em uma população ocorre quando não existem casos do 
agravo, embora persistam as causas que podem potencialmente produzi-los. 
21. (UFRN 2019) A classificação correta de acontecimentos epidemiológicos é fundamental 
para que sejam tomadas as medidas necessárias para eliminar o risco do surgimento de novos 
doentes e o agravamento clínico das pessoas já diagnosticadas com uma determinada 
patologia. Além disso, contribui para a realização do planejamento de ações em saúde e para a 
efetivação de medidas de controle eficazes. No entanto, alguns termos são usados 
erroneamente como sinônimos, na mídia ou mesmo por profissionais de saúde, dificultando a 
compreensão da magnitude do evento epidêmico em curso. Nesse sentido, para que se utilize 
o conceito correto, é imprescindível saber que 
 
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A) um evento pode ser considerado pandêmico quando há o aumento inesperado dos casos 
confirmados de uma doença em um país inteiro. 
B) um evento pode ser definido como uma epidemia quando há aumento vertiginoso do 
número de casos de um agravo em uma rua ou em um bairro isolado, desde que não seja 
esperado um número tão alto de doentes naquele período de tempo. 
C) um surto de uma doença é caracterizado pelo aumento dos seus casos em uma área 
específica, caracterizando condições de risco comuns àquela população ou mesmo contágio 
cruzado. 
D)um agravo pode ser considerado endêmico de uma região caso seja observada a constância 
em suas taxas de incidência e prevalência por, pelo menos, três anos. 
GABARITO 
01.D 02.B 03.C 04.A 05.A 06.B 07.A 08.C 09.A 10.B 
11.A 12.B 13.C 14.B 15.D 16.E 17A 18.D 19.D 20.D 21.C 
 
MEDIDAS DE SAÚDE COLETIVA 
Entende-se que a categoria de saúde coletiva se utiliza de medidas de saúde coletiva para 
planejar intervenções estruturais na saúde para promoção da vida. 
As medidas de saúde coletiva se distribuem em dois subconjuntos de medidas: medidas de 
vida e medidas de saúde. 
A saúde pública apropria-se das medidas de vida e da condição de vida (ex: informações 
sobre nascimentos, doenças e óbitos) como indicadores da situação de saúde. 
As medidas de saúde coletiva contemplam duas categorias de índices: os índices de 
prevalência, que descrevem o que existe numa população e as medidas de incidência que 
descrevem o que ocorre numa população. 
TIPOS DE MEDIDAS EM SAÚDE: ÍNDICES, COEFICIENTES E TAXAS 
- Indices: Os índices absolutos são o resultado de medidas básicas, estimativas e projeções 
sobre a vida e a saúde, quantificando variáveis de duas categorias, ocorrências e 
prevalências; os mais usados expressam eventos de três naturezas: nascimentos, doenças e 
óbitos. 
Os índices são úteis para: instrumentalizar descrições objetivas e diretas sobre corpos e 
fenômenos observados; fomentar as comparações entre prevalência e incidência; para propiciar 
realizações de cálculos de modo a obter estimativas e projeções com base em comparações, 
visando a estudos e planejamento. 
- Indicadores: Trata-se do índice eleito para alertar qual o momento, a hora, o tempo e o 
lugar para que se desencadeie uma ação; ou seja, o indicador é o índice crítico capaz de 
orientar a tomada de decisão em prol das evidências ou providências. 
- Coeficientes: É o termo usado para designar as medidas que descrevem os fenômenos 
observados. Aplica-se para medidas secundárias que, ao serem geradas pelo quociente 
entre medidas secundárias que, ao serem gerados pelo quociente entre medidas primárias 
de variáveis independentes, deixam de sofrer influencia dessas variáveis ( por exemplo, 
número de habitantes) para expressar somente a intensidade dos riscos de ocorrência, que 
 
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nesta forma será eficiente para comparar a intensidade dos riscos em mais de uma situação 
– por isso o termo co-eficiente. (*ver figura 3) 
- Taxas: é o termo usado para designar as medidas auxiliares nos cálculos de estimativas e 
projeções de fenômenos nos quais não se têm registros confiáveis. 
FIGURA 1 
 
PREVALÊNCIA DE DOENÇAS: é o termo descritivo da força com que subsistem as doenças 
nas comunidades. As medidas mais simples de prevalência são as contagens absolutas ou 
frequências absolutas das doenças. 
Figura 2 
 
INCIDÊNCIA DE DOENÇAS: traduz a ideia de com que intensidade a morbidade incide sobre 
uma população num intervalo de tempo. 
 
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Figura 3 
 
 
 
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01. (NUCEPE 2017) Observe o trecho relativo à divulgação da Pesquisa Nacional de Saúde, 
inquérito de base domiciliar realizada no Brasil em 2013: “Das 200,6 milhões de pessoas 
residentes no Brasil [em 2013], 6% (12,1 milhões) ficaram internadas em hospitais por 24 horas 
ou mais nos últimos 12 meses anteriores à data da entrevista. A regiões que apresentaram 
proporções superiores à média nacional foram Sul (7,5%) e Centro-Oeste (7,4%). 
O indicador de saúde presente no trecho acima é apresentado em percentagem do tipo: 
a) Prevalência. 
b) Incidência. 
c)Prevalência no período. 
d) Incidência cumulativa. 
e) Risco atribuível. 
 
02. (CESGRANRIO 2018) A proporção de uma determinada doença em uma população refere-
se à(ao) 
a) prevalência 
b) incidência 
c) risco relativo 
d) periodicidade da doença 
e) valor preditivo positivo 
 
03. Em um povoado de 500 habitantes houve uma epidemia de dengue. A 
investigação epidemiológica relatou a ocorrência de 200 casos sintomáticos 
e 140 pessoas que não estavam ou estiveram doentes, mas apresentaram 
títulos elevados de anticorpos específicos e ainda 160 indivíduos não 
infectados. Responda às questões: 
 
15.1 a incidência da infecção foi: 
a) 28% 
b) 32% 
c) 40% 
d) 68% 
e)N.R.A 
 
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15.2 a incidência da doença foi: 
a) 28% 
b) 32% 
c) 40% 
d) 68% 
e)N.R.A 
 
04. Em uma área, foram notificados cerca de 120 casos novos de tuberculose, 
em 2010. Outras 1200 pessoas estavam em tratamento e, ao longo do mesmo 
ano, foram observadas 50 curas e 30 óbitos relacionados ao problema. 
Considerando esses dados, é correto afirmar que 
(A) a incidência da tuberculose, ao final do ano de 2010, foi de cerca de 1320 casos. 
(B) a prevalência pontual da tuberculose, ao final do ano de 2010, foi de cerca de 
1320 casos. 
(C) a letalidade da tuberculose foi de 1200 casos, em um período anterior a 2010. 
(D) a prevalência pontual da tuberculose, no final de 2010, era de 1240 casos. 
(E) a prevalência da tuberculose não sofreu alteração ao longo do ano. 
 
05. Em epidemiologia clínica, o indicador de saúde que nos permite conhecer 
a relação entre o número de casos de uma determinada doença, novos e já 
existentes, e a população exposta a adoecer, denomina-se coeficiente de: 
(A) Incidência. 
(B) Letalidade. 
(C) Morbidade. 
(D) Mortalidade. 
(E) Expectativa de vida. 
 
06. (UFLA 2018) A Taxa de mortalidade neonatal precoce – C.1.1 (Coeficiente de Mortalidade 
Neonatal Precoce) objetiva analisar variações populacionais, geográficas e temporais da 
mortalidade neonatal precoce, identificando tendências e situações de desigualdade que 
demandem ações e estudos específicos. (BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância 
em Saúde. Guia de Vigilância em Saúde: volume único. 2017) 
Considerando os indicadores básicos de saúde no Brasil, a taxa de mortalidade neonatal precoce 
é calculada pelo: 
a) Número de óbitos de zero a seis dias de vida completos, por mil nascidos vivos, na população 
residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado. 
b) Número de óbitos de 1 a 40 diasde vida completos, por mil nascidos vivos, na população 
residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado. 
c) Número de óbitos de 0 a 28 dias de vida completos, por mil nascidos vivos, na população 
residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado. 
d) Número de óbitos de menores de um ano de idade, por mil nascidos vivos, na população 
residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado. 
 
07. (UFLA 2018) Em um hospital, o enfermeiro, ao analisar a frequência de ocorrência de 
novos acidentes de trabalho com perfuro-cortantes entre os técnicos de enfermagem em um ano, 
está considerando uma medida epidemiológica de: 
a) Razão. 
b) Incidência. 
 
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c) Prevalência. 
d)Padronização de risco 
 
08. (CESPE 2018) A respeito da vigilância em saúde e seus indicadores, julgue o item que se 
segue. 
I A morbidade refere-se ao comportamento das doenças em uma população que se encontre 
exposta ao adoecimento e pode estar relacionada a surtos, endemia, epidemia e pandemia. 
II A letalidade é definida como a relação entre o número de óbitos e o número de pessoas 
expostas ao risco de morte. 
III A incidência indica o número de casos existentes (novos e velhos) de uma doença em um 
determinado ponto do tempo. 
Assinale a opção correta. 
a) Apenas o item I está certo. 
b) Apenas o item II está certo. 
c) Apenas os itens I e III estão certos. 
d) Apenas os itens II e III estão certos. 
e) Todos os itens estão certos. 
 
09. (UFC-2019) Um grupo populacional hipotético e constituído por 10.000 pessoas, sendo que 
60% são do sexo feminino. Ao longo de um determinado período de tempo, ocorreram 1.000 
mortes, sendo 200 por causas externas (acidentes e violência). Neste mesmo período, foram 
diagnosticados 100 casos de doenças cardiovasculares. A mortalidade proporcional por causas 
externas (acidentes e violência) é: 
A) 2 por 1000. 
B) 10 por 1000. 
C) 20 por 1000. 
D) 200 por 1000. 
 
10. (UFC-2019) O Núcleo de Vigilância Epidemiológica do Ceará registrou a investigação de 
14 surtos de Doenças transmitidas por alimentos (DTA), de janeiro a agosto de 2018. O surto 
caracteriza-se pela ocorrência de dois ou mais casos de DTA a partir do consumo de alimentos 
de mesma fonte. Qual a medida de frequência apropriada a este tipo de investigação? 
A) Incidência. 
B) Letalidade. 
C) Prevalência. 
D) Morbidade. 
 
11. (UFAL-2019) Dadas as afirmativas sobre Incidência e Prevalência de uma doença: 
I. Incidência indica o número de casos novos ocorridos em um certo período de tempo em uma 
população específica. 
II. Prevalência refere-se ao número de casos (novos e velhos) encontrados em uma população 
definida, em um determinado ponto no tempo. 
III. Incidência e prevalência são as diferentes formas de medir a ocorrência de doenças nas 
populações. 
IV. A incidência expressa o risco de tornar-se doente. 
 
verifica-se que está(ão) correta(s) 
A) IV, apenas. 
B) I e III, apenas. 
C) II e IV, apenas. 
 
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D) I, II e III, apenas. 
E) I, II, III e IV. 
 
GABARITO 
 
01.C 03.C/D 05.C 07. B 09. D 11.E 
02.A 04.D 06.A 08.A 10.

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