Buscar

DUBY, Georges Guerreiros e Camponeses Os primórdios docrescimento econômico europeu (séc VII-XII)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Identificação da Obra: DUBY, Georges. Guerreiros e Camponeses. Os primórdios do crescimento econômico europeu (séc. VII-XII). Lisboa: Estampa, 1978. 
Autor: Georges Duby 
Um dos mais importantes historiadores franceses, medievalista e um dos grandes pensadores da chamada Nova História, George Duby nos lega uma extensa obra sobre a sociedade feudal européia, repleta de humanismo e de paixão.
Desde cedo, Duby orientou-se para os estudos da Idade Média e da sociedade feudal na Europa, sofrendo profundas influências de pensadores como Michelet e Marx e de outros dos quais foi contemporâneo ou pôde conviver. Era partidário do método micheletiano que fundia lucidez e paixão. Como muitos destes, a exemplo de Lucian Febvre, dedicou-se, no início, à Geografia, mas acabou concentrando-se no ofício da História, muito em conseqüência do trabalho realizado com seu mestre, Jean Demian. Primeiramente, seus estudos históricos se voltaram para o campo da economia e do comércio nas sociedades da Idade Média, no que sofreu influências de Henri Pirenne e Marc Bloch, de quem preferiu tornar-se ávido leitor.
Sua cultura histórica passou também por Henri-Irénée Marrou que o ensinou o método da exposição clara, mas também o fez ler Spengler e Friedman. Mas sua cultura humanística foi ampliada também pelo que assistiu durante os tumultuados anos 30 e 40: a Frente Popular, a Guerra de Espanha, a Ocupação Nazista e o Exército Vermelho em sua caminhada durante a Segunda Grande Guerra. Algumas destas experiências o aproximaram do marxismo. Serviu-se da obra de Marx para estudar a economia medieval, o que considerou "uma projeção arbitrária (que) revelou-se extremamente eficaz". Diante dos seus diversos interlocutores e, em especial, dos estudantes de todo o mundo, dizia não ser materialista, mas reconhecia com gosto sua "imensa dívida para com o marxismo", "prodigioso instrumento de análise". Foi amigo de Althusser, de quem também sofreu influência no que concerne às formulações sobre as superestruturas e, em especial, as ideologias e valores, utilizadas nos seus inúmeros estudos sobre a mentalidade medieval. Homem de prodigiosa formação humanística, estudou também Gramsci, Labriola e Lénin. Por ser avesso às sistematizações rigorosas no campo da teoria, o que foi uma tradição dos historiadores dos Annales, pode-se até constatar que o seu ecletismo não é apenas cultural, mas epistemológico. Entretanto, é necessário afirmar, com a mesma força, que o seu ecletismo não era desatento, mas oriundo da vontade salutar de não cair nas amarras em que muitos da sua geração soçobraram, para depois renegá-las. Atento aos acontecimentos contemporâneos, ao escrever as suas anotações autobiográficas, colocou-se contra as teses do fim da história e, consciente de que estava da profundidade da crise contemporânea, afirmou: "estamos no meio da mutação e não sabemos ainda o que irá substituir aquilo que está se desfazendo". Disse ainda, no início de 1993, que "já há alguns anos, é a história contemporânea que parece formar o setor mais vivo" do desenvolvimento historiográfico. Na mesma entrevista, este grande arauto da chamada história das mentalidades desabafou: "não pensem que me coloco distante das coisas que se movem ao meu redor. Ao contrário, o bom historiador deve se achar atento a tudo, não simplesmente ao que agita as condições do seu próprio mètier, mas dos problemas do mundo". E interroga-se adiante: "a sociedade em direção à qual iremos, terá ela o mesmo interesse pela história ... Eu me pergunto ansiosamente, observando o quanto em pouco tempo o nosso ofício se degradou ... Estou persuadido de que uma civilização que, como a nossa, deixa desabar seus organismos educacionais, acha-se gravemente enferma".
A obra: 
Para o período de que trata 'Guerreiros e Camponeses' existem poucos números ou quantificação, mas, quando utiliza as técnicas do economista ou do antropologista, Georges Duby mantém-se fiel ao mister de historiador, relacionando tudo com a humanidade do período que estuda. 
Neste livro o autor aborda as questões políticas e econômicas que regiam a Idade Média Alta. Exemplificando a luta travada contra a natureza para o cultivo das terras, as condições climáticas que exerciam influência sobre a produção e toda a burocracia existente entre a relação dos cultivadores das terras e os proprietários.
A sociedade era estática (com pouca mobilidade social) e hierarquizada. A nobreza era detentora de terras e arrecadava impostos dos camponeses. O clero (membros da Igreja Católica) tinha um grande poder, pois era responsável pela proteção espiritual da sociedade. Era isento de impostos e arrecadava o dízimo. A terceira camada da sociedade era formada pelos servos (camponeses) e pequenos artesãos. 
Trata também do fascínio que a Europa do século VII e VIII tinha sobre a recordação da civilização antiga, e a necessidade de preservar vestígios. 
Guerreiros e camponeses: os primórdios do crescimento econômico europeu 
A principal questão da vida econômica ao longo do período considerado era a luta que o homem travava contra a natureza para garantir a sua própria sobrevivência. As variações climáticas tinham papel decisivo nos cultivos da terra. “[...] clima favorecia, sobretudo o crescimento florestal. Durante todo este período, a floresta parece ter dominado toda a paisagem natural. [...] Até finais do século XII, a proximidade de vastas reservas florestais refletia-se em todos os aspectos da civilização” (DUBY, 1978, p. 17) Como o castelo, a floresta é outro espaço que nos permeia a mente ao pensarmos sobre o medievo. As florestas representavam uma grande fonte de sobrevivência, sendo que em alguns lugares havia discussões entre camponeses livres antes da exploração destes espaços. Este ambiente compreende um importante espaço no imaginário. O predomínio de um clima relativamente seco e quente na Europa Ocidental entre o século VII e a segunda metade do século XII foi fator primordial para o crescimento econômico, devido ao fato de tal crescimento ter sido essencialmente agrícola.
O estudo da população sobre a época é falho, visto que todas as conjunturas demográficas sobre este período têm alicerces frágeis. A partir do século II da era cristã, o mundo romano sofre um declínio demográfico, acelerado pela epidemia de peste no século VI. A função das estimativas serve apenar para comprovar a baixíssima densidade populacional no período do crescimento econômico estudo pelo autor. 
Os utensílios da época, cuidadosamente inventariados, por causa do seu valor, são principalmente objetos de cozinha ou de lareira, além de algumas ferramentas para trabalhar madeira. A maioria dos trabalhadores de terra trazia utensílios metálicos para a produção na lavoura, sendo assim, o senhor de terra possuía um número pequeno de tais utensílios. A sociedade agrária era mal equipada para a realização de suas funções, a dispersão apresentada no povoamento do século VII se dá também, assim como ao declínio populacional, devido ao atraso tecnológico.
A paisagem foi inicialmente organizada para servir necessidades de lavoura em campo aberto. Os membros da aristocracia plantavam vinhas perto das suas residências e encorajavam a extensão da lavoura, fazendo com que, pouco a pouco, o aspecto da paisagem mediterrânea espalha-se em direção ao norte e estabelece-se no mundo bárbaro. Foi da fusão de dois sistemas de produção no Ocidente que nasceu o sistema medieval. Pouco se tem, em informação, sobre a criação de gados na região. A pouca capacidade de produção de trabalho agrícola explica a constante presença da fome, particularmente nas zonas onde o homem adotara o costume de subsistir basicamente comendo pão. Surge uma classe de senhores que explorava os camponeses, forçando-os a reduzir a grande quantidade de horas de ócio características das economias primitivas, para lutar com maior vigor contra a natureza e a produzir um modesto excedente para as casas dos seus senhores asicamente comendo pzonas onde o homem adotara o costume de susbstir editerrcampo aberto.A estrutura social na Europa, nos fins do século VI, era totalmente diferente da contemporânea, basicamente havia três grupos distintos, como escreve Georges Duby: “Assim começavam emergir três grupos econômicos basicamente distintos: os escravos, totalmente alienáveis, os camponeses  livres e os homens ricos (príncipes, nobiles), senhores do trabalho dos outros e dos seus frutos” (DUBY,1978, p. 43). Segundo Duby, o camponês da Idade Média, na maioria dos casos não tem história. Não porque os quadros de sua existência se mantivessem permanecidos imóveis. Embora num ritmo lento, é inegável que este seguia também seu curso, e não sem longos atrasos, mudou também. Se há dificuldade de observar as transformações, isso se deve às fontes que permitem observá-las. De modo geral, elas são provenientes na quase totalidade de meios exteriores ao mundo rural, o que deforma e confunde a imagem que dela oferecem. É por isso que o historiador às vezes sente-se desarmado, tateante e desvia sua atenção para conventos, príncipes, construções, oficinas, entrepostos urbanos. Na visão de Duby, a limitação documental e o mau esclarecimento das mesmas, faz com que o passado do campo europeu aguarde ainda em muitos pontos, investigações mais adequadas. A partir da tríade oratores (clero), bellatores (guerreiros) e laboratores (camponeses) a sociedade feudal se pautava de forma harmônica. Uma idéia que se pode levantar nesse sentido procede sobre a condição de vida que os camponeses se encontravam, em que reivindicavam direitos somente em condições de injustiça, mas viver naquela dependência do senhor era uma relação harmônica onde cada um tinha seu lugar na sociedade sem possibilidade de mudanças e que, de certa forma, mantinha a sociedade “estável” com auxílio do catolicismo. “As cidades durante a Alta Idade Média, encarquilhadas a um canto dos antigos limites, agora excessivamente amplos, tinham ficado reduzidas quase exclusivamente à função política e administrativa, que estava também atrofiada” (LE GOFF, 1983, p.102). Os camponeses eram livres, mas isto não significava independência pessoal, mas sim o fato de pertencer ao povo e de ser responsável perante as instituições públicas. A maioria dos campesinatos cultivava as terras pertencentes a outrem, assim sua independência era limitada pelos serviços obrigatórios realizados aos senhores. A liberdade do camponês era em proporção inversa de sua dependência senhorial. Os trabalhadores do campo herdavam as terras de cultivo como herança dos seus laços sanguineos. A família camponesa era composta pelos pais, filhos e irmãos solteiros, cada um desempenhando um papel específico para sobrevivência familiar. As terras familiares devem existência ao cercado, de onde vinha o trabalho que as mantinham férteis, local para onde era levado o que se produzia, e sobre o qual a aristocracia fazia todos os esforços para fortalecer o seu domínio, fossem os seus moradores livres ou não. 
O poder de comando, de chefia do exército e o de garantir a administração da justiça entre o povo pertencia ao rei, o qual detinha esse poder por nascimento. Dividiam o palácio com o rei, jovens de origem aristocráticas, pelo parentesco e pela camaradagem de serviço. Os nobres obtinham sua riqueza através do rei, da partilha do saque, de que cabiam porções maiores aos amigos do rei, de poderes que este delegava nos seus condes, ou dos altos cargos eclesiásticos que conferia. A igreja toma seu lugar entre os poderosos, os patrimônios eclesiásticos beneficiavam da corrente crescente de ofertas à Igreja. 
A aristocracia exercia pressão na economia, em especial com o seu poder sobre terra. “As terras laicas estavam continuamente a fragmentar-se e a juntar-se por acasos de caridade, favores reais ou eclesiásticos, castigos, usurpação, casamentos e partilhas, cujas regras variavam de acordo com os costumes de diferentes povos.” (DUBY, 1978, p. 50). 
O cultivo das propriedades baseava-se na utilização de escravos auxiliados periodicamente por um reforço de mão-de-obra, à medida das necessidades com os camponeses a trabalhar nas terras de um nobre. Em muitos casos, os únicos trabalhadores registrados são escravos mantidos na casa do senhor. 
O termo coloni tem origem na linguagem do senhorio romano e designa homens que não eram donos das terras que cultivavam, mas que, em termos legais, mantinham a sua liberdade. Para os senhores, era muito proveitoso casar alguns dos seus escravos, instalá-los em um mansus e torná-los responsável pelo seu cultivo, encarregando-os de alimentar sua própria família, pois assim o senhor se aliviava na manutenção das terras e garantia o entusiasmo no trabalho. 
Os deveres dos lavradores dependentes do senhorio não estão registrados, pois esta prática de registro tinha caído em desuso. 
Para os rendeiros livres, o senhorio poderia obrigar, além de coletar um décimo do que era produzido nas terras, a dar ajuda regular e substancial aos trabalhadores da sua exploração direta. Os rendeiros escravos permaneciam ligados ao serviço dos senhorios metade das horas de trabalho. 
“Por meio dos seus direitos sobre a terra, os reis, os nobres, o clero das catedrais e os monges acumulavam nos celeiros, caves e despensas uma parte muito considerável daquilo que os camponeses miseráveis produziam nesta terra selvagem e pouco produtiva.” (DUBY, 1978, p. 55). 
Muitos pobres deste tempo, por miséria ou na ânsia de fugir das coletas de impostos, desistiam de sua independência em troca de benções e segurança, dando o que conseguira acumular em terra e se incorporando numa grande propriedade, a familia ou à proteção de uma casa religiosa.
Quanto maior o número de territórios sujeitos ao domínio do rei, mais este ia cedendo seus direitos de exploração ao homem. 
O estatuto de liberdade definia-se, em primeiro lugar, pela capacidade de participação em atividades militares, e a principal função terrena da realeza era chefiar o exército. Durante muito tempo a política de Bizâncio se baseava na compra de paz nas províncias afastadas oferecendo prendas suntuosas aos reis bárbaros. A superioridade militar era proporcional à elevação de sua renda. Dar era a contrapartida de tirar. No final de uma campanha bem sucedida, o chefe além de dividir com os sues companheiros de amar, também oferecia parte do produto do saque para a Igreja, pois assim garantiriam proteção espiritual. Naquela época, se julgava necessário para a sobrevivência tanto o sustento biológico, como o de espírito. 
A generosidade obrigatória tinha alcançado uma proporção considerável. 
“Nenhum homem rico fecharia as suas portas aos que pediam mercês...” (DUBY, 1978, p. 64).
Os reis continuavam a ser os principais arrecadadores de riquezas. Mas as coisas boas da vida não estavam reservadas apenas aos ricos, até os mais humildes dos trabalhadores se entregava aos festejos. Os pobres não deixavam de possuir ornamentos. 
A necessidade de conciliar os poderes invisíveis dava origem a uma série de proibições, por um lado, e, por outro, as exigências de ritual e sacrifício. As dádivas piedosas representavam uma perda crucial à custa da produção e do consumo. Uma vez que não eram compensadas por nenhuma retribuição visível. 
A maior contribuição para o crescimento econômico, foi a conversão ao cristianismo, por assim não mais se tinha o costume de enterrar artefatos junto aos mortos. 
Uma característica psicológica deste período era a aspiração de todos os bárbaros a viver ao estilo romano. Cunhavam-se moedas em todas as regiões que se mantinham fiéis às tradições antigas ainda no início do século VIII. As moedas eram raras, embora amplamente difundidas. No período tratado, os fenômenos monetários eram muito mais uma relação com a história da cultura e das estruturas políticas, do que com a história econômica. As últimas moedas de ouro bizantinas que se encontravam no Ocidente, provêm dos tesouros enterrados na Frísia entre 625 e 635. 
A cunhagem real tinha por objetivo a afirmação do prestígio do monarca, representar um símbolo de ordem, de estabilidadee até de divindade dos valores que deviam presidir a todas as transações, e concentrar as trocas que se faziam em torno do rei. 
“Como o dinheiro era, em primeiro lugar, uma instituição política, as vicissitude do Estado refletem-se na sua história.” (DUBY, 1978, p. 80).
O primeiro nome de moedeiro aparece em 585, enquanto o nome do rei desaparece das moedas de ouro no início do século VIII, o que está claramente ligado ao declínio da autoridade régia e teve como resultado a cunhagem irregular e a deterioração das moedas cujo peso decresceu pouco a pouco e cujo grau de pureza se alterou. A moeda de prata vence sobre a moeda de ouro. O abandono da moeda de ouro não é um sinal de contração econômica, mas sim uma expansão gradual de trocas comerciais. 
Avaliação Crítica: 
Particularmente, considero o texto de George Duby motivador. Com seu texto, Duby faz uma abordagem sobre vários aspectos políticos e econômicos da Idade Média Alta. Seu livro leva à reflexão da importância religiosa para a sociedade medieval. Para esta sociedade não era apenas um acréscimo em sua vida, e sim condição necessária para a sua sobrevivência. 
Abordado de forma clara, sua obra leva a uma maior explicação sobre todos os fatores que levaram o século VII à expansão econômica. As questões do cultivo da terra, o trabalho para a sobrevivência e para sustento da família, o servir para obter proteção, a relação da realeza aristocrática e seu dever para com a população e com a Igreja. 
A Igreja exerce papel fundamental para todo o entendimento das relações sociais da Idade Média. Esta lhe garantia a benção espiritual e exigia trocas.
Outro aspecto que considero importante foi a abordagem sobre o fascínio que a Europa do século VII e VIII tinha sobre a recordação da civilização antiga, e a necessidade de preservar vestígios, onde os conquistadores desejavam reconstituir um Estado modelado no romano. 
 
 
 doms, local para onde era levado o que se produzia, e sobre o qual a aristocracia fazia todos os esforços para fortalecer o se

Continue navegando