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Biologia Celular e Tecidual
Resumo por: Caroline Lopes
CÉLULA
Unidade que constitui os seres vivos
UNICELULAR: seres-vivos com uma única célula
Ex: bactérias, fungos, protozoários, etc...
PLURICELULAR: seres-vivos com mais de uma célula 
Ex: animais, plantas, humanos
ÁTOMOS MOLÉCULAS CÉLULA TECIDO ORGÃO SISTEMA ORGANISMO
TIPOS DE CÉLULAS
EUCARIONTES PROCARIONTES
Contém núcleo com a Célula mais simples, poucos 
Função de separar o material constituintes, sem núcleo, 
genético dos outros constituintes, material genético disperso, 
grande quantidade de organelas unicelulares, ausência de 
envolvida por membrana. organelas por membrana,contém ribossomos.
ORGANELAS: unidade com a função especializada de produzir proteína, locomoção, digestão de molécula, armazenamento de material genético, etc. 
	ORGANIZAÇÃO ESTRUTURAL E FUNCIONAMENTO DAS CÉLULAS EUCARIONTES
MEMBRANA PLASMÁTICA
· Separa o meio intracelular e extracelular
· Barreira Protetora 
· Controla a entrada e a saída de substância da célula
Formação
- Bicamada lipídica 
- Proteínas de membrana 
( receptores, transportadores, âncoras, enzima)
NÚCLEO
Organela mais proeminente da célula
Formado por duas membranas de envelope nuclear 
MATERIAL GENÉTICO
Cromatina: DNA e Protéinas 
Núcleolio: Grande quantidade de RNA e pouco DNA
MITÔCONDRIA 
ORGANELA GERADORA DE ENERGIA 
- Envolvida por duas membranas 
- Membrana Externa e Membrana Interna 
- Contém seu próprio DNA
- Respiração Celular 
Utilização de O² e liberação de CO²
 
 Moléculas de Alimentos ( Carboidratos)
Produção de ATP
ATP: energia, molécula energética
RESPIRAÇÃO CELULAR ( fosforilização oxidativa, processo no qual pode produzi ATP)
RETICULO ENDOPLASMÁTICO
Labirinto envolto por membrana
-Sistema continuo de tubos interconectados 
- Percorrem por toda a célula
Função
-Síntese de proteínas para distribuição ás várias organelas e membrana plasmática.
-Síntese de lipídeos. 
Reticulo Endoplasmático Rugoso:
Presença de ribossomos- Síntese de Proteínas 
Reticulo Endoplasmático Liso:
Síntese de lipídios e hormônios esteroides, Ausência de ribossomos
COMPLEXO DE GOLGI
Pilhas de sacos achatados envolvidos por membrana
Função
-Direcionamento de proteínas recém sintetizadas
-“Correio da Célula’’, distribui tudo que é recém produzido
- Empacotamento das moléculas a serem secretadas 
LIBOSSOMOS PEROXISSOMOS 
Vesículas contendo Vesículas contendo enzimas oxidativas
enzimas digestivas 
 Peróxido de Hidrôgenio que pode 
organelas “esgotadas’’ gerar radicais livres e matar a célula
macromoléculas e partículas A catalase pode converter o H²O²
captadas pela célula para H²O+O²
reciclagem ou excreção (converter o peróxido em agua e O) 
 ENDOSSOMOS
Compartimento que recebe as moléculas introduzidas no citoplasma
 
Endocitose: Importação, entrada 
Exocitose: Exportação, saída 
CITOPLASMA
Solução que preenche o espaço entre as organelas
Feito de: 
CITOSOL, que contém: água, íons, aminoácidos, enzimas e etc.
CITOESQUELETO
Sistema de filamentos proteicos interconectados com as células
- Mantém o formato celular
Função:
- movimento das células 
- formação de pseudópodes 
- deslocamento intracelular de organelas 
- cromossomos 
Membrana Plasmática
MEMBRANA PLASMÁTICA 
A membrana plasmática delimita o que há dentro e fora da célula
- Possui a mesma estrutura da membrana das organelas 
FUNÇÃO
- Separa o meio extracelular e intracelular 
- Controla a entrada e saída de substâncias para dentro da célula
- Junções Intercelulares 
· Adesão
· Permeabilidade seletiva
· “Comunicação” entre as células
( Qualquer alteração desse equilíbrio resulta na morte celular em alguns casos irreversíveis)
O QUE MANTÉM O TECIDO UNIDO???
No espaço entre as células ( chamado de intercelular), são as junções intercelulares 
ADESÃO: Para que as cé1ulas não se desintegrem 
PERMEALIDADE SELETIVA: Onde a membrana decide o que pode entrar e sair da célula 
ESTRUTURA DA MEMBRANA
 A membrana é feita por uma duas camadas de lipídeos e proteínas ( do tipo fosfatidicolina ) 
- A membrana é assimétrica, alguns lados mais altos, outros mais baixos. 
ESTRUTURA BIQUIMICA DO FOSFOLÍPIDEO
Cabeça: Constituida por colina, grupo polar, fosfato e glicerol
Caudas: Constituida de ácidos graxos 
 
O Fosfolipideo é um molécula antipáfica, cujo significa que tem propriedas tanto hidrofílicas e hidrofóbicas. 
· Hidrofílica (polar) = Afinidade com água 
· Hidrofóbica (apolar)= Medo de água 
Ou seja, 
CABEÇA LÍPIDICA: Hidrofílica= ligação com água 
CAUDAS LÍPIDICAS: Hidrofóbica= não tem afinidade com água 
Moléculas hidrofílicas apresentam cargas positivas e negativas, formando ligações eletrostáticas (pontes de hidrogênio) com moléculas de água. “
Moléculas hidrofóbicas não apresentam cargas positivas e negativas, sendo assim, não podem formar ligações com moléculas de água. “
 Ilustração da atuação da água na camada lípidica 
Além dos fosfolipideos e protéinas, a camada ainda tem 20% de colesterol que ajuda na rigidez da membrana.
PROTÉINAS DA MEMBRANA
As protéinas ocupam 50% da membrana, executando a maior parte da função.
PROTÉINAS DE MEMBRANA
transportam 
nutrientes ancoragem de captação de catalisação 
 macromoléculas sinais químicos de reações 
Transporte: entrada e sáida de substâncias da membrana
Ancoragem: estabelece fixação a outra molécula protéica 
Captação: receptores de sinais químicos de onde a célula se encontra
 Catalisação: catalisa reações especificas
PROTEINAS TRANSMEMBRANAS
Garantem a sustentação da membrana
Conexão com o meio intracelular e extracelular
Atravessa a membrana 
PROTEINAS ASSOCIADAS A MEMBRANA
Proteinas localizadas na metade interna da membrana 
PROTEINAS LIGADAS POR MEIO DE LIPIDEOS
Proteinas que fora da membrana mas ligadas por lipídeos
PROTEINAS LIGADAS POR PROTEINAS
Ligadas indiretamente com a membrana por outras proteínas
Proteínas integras (intrínsecas): firmemente associada aos lipídios.
Proteínas periféricas (extrínsecas): proteínas que se prendem às superfícies interna ou externa.
Proteínas transmembrana: suas regiões hidrofóbicas ficam no interior da bicamada, dispostas contra as caudas hidrofóbicas das moléculas lipídicas. Suas regiões hidrofílicas ficam expostas ao ambiente aquoso nos dois lados da membrana.
CAMADA DE CARBOIDRATOS
O meio extracelular da membrana é revestido de carboidratos 
Dentre eles estão:
· Glicoproteínas 
· Proteoglicanos
· Glicolipídeos
Com a função de :
Proteção de danos 
Diferenciamento de uma célula para outra 
Lubrifica a célula e permite o movimento 
CONCENTRAÇÃO DE IÓNS DENTRO E FORA DA CÉLULA
· Na⁺= sódio= abundante fora da célula
· K⁺= potássio= abundante dentro da célula
· Ca²⁺
· Cl⁻
· H⁺
· Mg²⁺
*O desequilíbrio desses ións pode resultar em morte celular 
PROTEINAS DE TRANSPORTE
PERMEABILIDADE SELETIVA
IMPERMEAVEL: Impede a passagem de algo
A membrana permite a entrada de algumas substâncias e de outras não.
moléculas pequenas de água passam.MOLÉCULAS IMPERMEÁVEIS 
· Glicose (180 dáltons)
· Aminoácidos 
· Íons (Na⁺, K⁺, Ca²⁺, Cl⁻, H⁺... 
MOLÉCULAS PERMEÁVEIS
· O²
· CO²
· H₂O (18 dáltons)
· Glicerol (92 dáltons) 
· Etanol (46 daltons)
Moléculas hidrofílicas tem dificuldade de passar devido aos ácidos graxos contidos na caudasdos fosfolípideos presentes no meio da membrana.
O QUE INTERFERE NA PASSAGEM DE SUBSTÂNCIAS?
-Tamanho 
- Carga negativa ou positiva 
- Forte atração por água 
Moléculas permeáveis como O², CO², H₂O (18 dáltons), Glicerol (92 dáltons) e 
Etanol (46 daltons) tem facilidade de passar pela membrana, um processo chamado de
DIFUSÃO SIMPLES. 
Enquanto as outras moléculas impermeáveis utilizam auxilio de canais e proteínas transportadoras para fazer a passagem.
TIPOS DE PROTÉINAS DE TRANSPORTE
CANAIS: Passagem de Ións 
TRASPORTE POR PROTÉINA: Molécula se encaixa no sítio de ligação.
 Através da proteína, os solutos passam pelo transporte ativo ou passivo que significam:
TRANSPORTE PASSIVO
Movimento da molécula para do meio mais CHEIO para o meio mais VAZIO.
Movimento A FAVOR do gradiente de concentração 
TRANSPORTE ATIVO 
Movimento da molécula do meio mais VAZIO para o mais CHEIO. 
Movimento CONTRA o gradiente de concentração= GASTO DE ENERGIA
ENERGIA= BOMBA DE Na e K ( ATPASE)
ATP junto de Potássio e Sódio sofrem um processo de hidrólise e se autofosforila e vira uma bomba de energia, e após o processo volta ao estado normal e continua o ciclo
DIFUSÃO FACILITADA
Transporte onde não se gasta energia
Resumindo:
OSMOSE
Transporte da água pela membrana
A membrana plasmática é permeável à água se o tamanho for pequeno, e, se a concentração total de solutos for baixa em um lado da membrana e alta no outro, a água tenderá a se mover através dela até que as concentrações de soluto sejam iguais. O movimento da água de uma região de baixa concentração de soluto (alta concentração de água) para uma região de alta concentração de soluto (baixa concentração de água) é denominado osmose.
As células contêm canais especializados de água (denominados aquaporinas) em suas membranas plasmáticas que facilitam esse fluxo.
CANAIS IÔNICOS
Canais de transporte de ións á membrana 
Controle sobre a abertura e fechadura do canal=
LIGANTES OU VOLTAGEM
Junções Intercelulares 
TECIDO EPITELIAL
Tecido de Revestimento 
-Estruturas que estão entre as células, revestimento de superfície;
FUNÇÃO:
ADESÃO ENTRE AS CÉLULAS
-ligação entre as células
VEDAÇÃO ENTRE AS CÉLULAS 
-impede a passagem de constituintes para dentro das células 
CANAL COMUNICANTE ENTRE AS CÉLULAS 
-canais entre as células que permitem a troca de constituintes entre as células 
JUNÇÕES DE ADESÃO
-Zônula de Adesão
CALDERINAS: proteínas transmembranas que garantem a adesão entre as células
Onde estão presas com o citoesqueleto da célula ( filamento de actina) 
As calderinas se mantém presas ao filamento devido ao íon (CÁLCIO= Ca)
é dependente do cálcio para que se mantenham ligadas. 
DESMOSSOMOS
Constituido por:
Placa de Ancoragem = prende as calderinas com a fixação dos filamentos de queratina (constituinte do citoesqueleto) 
· Placa de ancoragem esta citada anteriormente como uma proteína 
LÂMINA BASAL
( Hemidemossomos) 
Estrutura de base que sustenta as células 
Também formados por uma placa de ancoragem, associados a filamentos de queratina.
INTEGRINA= Mantém a adesão da célula com a base ( proteína transmembrana)
JUNÇÕES IMPERMEÁVEIS
Zônulas de Oclusão
VEDAMENTO do espaço intercelular Parte apical da célula.
 Impede o movimento de moléculas entre as células
· Claudinas 
· Ocludinas Proteínas que promovem a vedação intercelular
 JUNÇÕES COMUNICANTES (GAP)
Conhecidas também por nexos, junção em hiato ou gap junction, são partículas cilíndricas que fazem com que as células entrem em contato umas com as outras, para que funcionem de modo coordenado e harmônico.
Esses canais permitem o movimento de moléculas e íons, diretamente do citosol de uma célula para outra.
   
Interdigitações: aumento da superfície de contato
É comum observar-se a ocorrência de pregueamento entre as membranas plasmáticas de duas células adjacentes. Esses pregueamentos, conhecidos como interdigitações (à maneira dos dedos das mão colocadas uns entre os outros), ampliam a superfície de contato entre as células e facilitam a passagem de substâncias de uma para a outra.
SINALIZAÇÃO CELULAR
Comunicação entre as células 
- Célula sinalizadora= que produz molécula mensageira ( sinal) 
*hormônio, neurotransmissor...
- Célula Alvo= célula que capta os sinais através da proteína receptora, onde após compreender o sinal a célula alvo exerce uma função.
Ex: aumentar o metabolismo, etc; 
Processo todo chamado de TRANSDUÇÃO.
ATUAÇÃO DOS SINAIS CELULARES 
Moléculas Sinalizadoras
proteínas, peptídeos, aminoácidos, nucleotídeos, esteroides, gases;
Tipos de Sinalização
Endócrina
Parácrina
 Neuronal e Dependente de contato 
SINALIZAÇÃO ENDÓCRINA
Célula que secreta o sinal na corrente sanguínea ( sinal este= hormônio)
Ex: insulina 
Esse determinado sinal é sistêmico, ele percorre várias células distantes em órgãos distantes.
SINALIZAÇÃO PARÁCRINA
Esse tipo de sinalização ocorre em células alvos próximas.
Ex: histamina
(Vasodilatação Local)
SINALIZAÇÃO AUTÓCRINA
Células que fazem o sinal e ocorre a ação do sinal nelas mesmas.
SINALIZAÇÃO DEPEDENTE DE CONTATO
Não há necessariamente um sinal, a célula tem uma proteína ligada a membrana e a molécula sinalizadora ligada a membrana e se liga com a célula alvo.
SINALIZAÇÃO NEURONAL
Células ( neurônios) que enviam sinais ( neurotransmissores) a longas distâncias.
Os axônios que se estendem desde a medula espinal ao dedão do pé, por exemplo, podem ter mais de 1 m de comprimento. Quando ativado por sinais provenientes do ambiente ou de outras células nervosas, o neurônio envia impulsos elétricos que correm ao longo do seu axônio a velocidades de até 100 m/s. 
Ao chegar ao terminal axonal, esses sinais elétricos são convertidos em uma forma química: cada impulso elétrico estimula a liberação, pelo terminal nervoso, de um pulso de uma molécula-sinal extracelular chamada de neurotransmissor.
O receptor capta o sinal, compreende e ativa outro sinal intracelular que gera uma função alteradora na célula.
Ex:
· Alteração morfológica.
· Movimento. 
· Metabolismo.
Uma mesma molécula sinal pode gerar respostas diferentes em células alvos diferentes.
 
MOLÉCULAS SINALIZADORAS EXTRACELULARES
 MOLÉCULAS HIDROFÍLICAS
- São recebidas através da proteína receptora ligada a membrana 
MOLÉCULAS HIDROFÓBICAS 
- Entra com facilidade na membrana e é recebida pelo núcleo e citoplasma e desencadeiam a ativação.
 
PROCESSO DE TRANSDUÇÃO DA MOLÉCULA HIDROFÍLICA
 
DA MOLÉCULA HIDROFÓBICA=
FATOR DE TRANSCRIÇÃO= ATUA NO NÚCLEO= DNA= GENE= PROTEÍNA ESPECÍFICA
ÓXIDO NÍTRICO ( NO)
Gás que se difunde rapidamente pela membrana”
(Receptor intracelular)
A acetilcolina é liberada pelos terminais nervosos na parede do vaso. 
Ela se difunde pelas células da musculatura lisa e atravessa a lâmina basal para encontrar os seus receptores na superfície das células endoteliais que revestem o vaso sanguíneo, estimulando-as a produzir e liberar NO. 
O NO se difunde das células endoteliais para as células musculares lisas adjacentes e regula a atividade de proteínas especificas, causando relaxamento das células musculares.
Muitas células nervosas também usam o NO para sinalizar para células vizinhas: a liberação de NO pelos terminais nervosos no pênis, por exemplo, desencadeia uma dilatação local dos vasos sanguíneos que é responsável pela ereção peniana.
O viagra atua aumentando a disponibilidade de NO durante a ereção peniana.
COMPLEXO DE GOLGI E CITOESQUELETO
Continuação da sinalização celular, funcionamento dos receptores.
TIPOS DE RECEPTORES
-Associadas a canais iônicos
- Associados a Proteína G 
- Associados a enzima 
RECEPTORES ASSOCIADOS A CANAIS IÔNICOS
Observado no sistema nervoso, pelos neurônios.
O neurônio estabelece conexão com outro neurônio por meio de sinapse
sinal= neurotransmissor 
Quando o canal iônico é ativado através da interação com os neurotransmissores, automaticamenteesse canal se abre para entrada e saída de íons, moléculas específicas do canal. 
Receptor de canal iônico= permite a entrada ou saída de determinado íon através da ativação no sitio de ligação estimulada pelo tal neurotransmissor. 
 
RECEPTOR ASSOCIADO A PROTEINA G
Proteína receptora transmembrana;
 PROTEINA DE 7 PASSAGENS 
PROTEINA G 
Fica localizada no meio citoplasmático e fica ligada a proteína receptora.
Composta pelas subunidades α, β e γ, subunidades β e γ tão ligadas a membranas pelas caudas lípideas 
GDP= Guanosina disfofato
Mostra que a proteína G e a proteína receptora estão inativas
ATIVAÇÃO DA PROTEINA G
Molécula sinal se liga ao receptor e proteína G é ativada. 
GDP é hidrolisada e se torna GTP
GTP= Guanosina Trifosfato= gera energia para o funcionamento da proteína G
Após a ativação do GTP, a proteína G se separa ficando assim, subunidade α, e subunidade βγ, e se desassocia da proteína transmembrana.
Após a separação, ambas as subunidades separadas ativam canais iônicos, enzimas e se ligam nos mesmos e os ativam . No caso dos canais iônicos, eles abrem e permite assim a entrada e saída de determinados íons.
Enquanto o sinal estiver no receptor, o GTP da subunidade α continuará funcionando, mas quando o sinal for degradado, a subunidade α gera uma ação enzimática ( GTPase) onde quebra o fluxo de energia do GTP e retorna a inatividade do GDP e se associa novamente a proteína receptora. 
 
ATIVAÇÃO DA ENZIMA
As duas enzimas-alvo mais frequentes das proteínas G são a adenilato-ciclase, a enzima responsável pela síntese do AMP cíclico, uma molécula sinalizadora intracelular pequena, e a fosfolipase C, responsável pela síntese das pequenas moléculas sinalizadoras intracelulares trifosfato de inositol e diacilglicerol.
As pequenas moléculas sinalizadoras intracelulares geradas nessas cascatas são frequentemente chamadas de mensageiros pequenos ou segundos mensageiros (os “primeiros mensageiros” são os sinais extracelulares). Eles são produzidos em grande quantidade quando as enzimas – a adenilato-ciclase ou a fosfolipase C – são ativadas, e eles se difun dem rapidamente, disseminando o sinal por toda a célula Fosfolipase C, causa um aumento de cálcio intracelular e geram alguma função na célula e alteram o metabolismo da célula.
Primeiros mensageiros: são as moléculas sinalizadoras (ligantes) que atuam na superfície celular ativando os receptores da membrana, capazes de transduzir o estímulo em um sinal químico dentro da célula. 
Segundos mensageiros intracelulares são moléculas de sinalização liberadas pela célula para provocar alterações fisiológicas tais como a proliferação, diferenciação, translocação de vesículas, produção de enzimas e a apoptose.
CITOESQUELETO
Constituido por:
- Filamentos de Actina 
- Filamentos Intermediários 
- Microtúbulos 
Função:
-Garante o formato da célula
- Organiza a localização das organelas 
- Separa os cromossomos igualmente na divisão celular 
- Permite a célula se movimentar 
FILAMENTOS INTERMEDIÁRIOS
-Garntem resistência a atrito nas células, se não existisse, as células seriam destruidas a cada atrito.
ESTRUTURA DO FILAMENTO INTERMEDIÁRIO
Proteínas fibrilar alongas:
PLECTINA= Auxilia na rigidez do filamento intermediário.
MICROTÚBULOS
	Tubos proteicos longos e ocos = organizados a partir do Centrossomo 
- Responsável pelo transporte intracelular de organelas 
- Formação do fuso mitótico( onde separa o material genético na divisão celular)
Cílios e Flagelos 
Permissão de alguns movimentos 
 Centrossomo= centrorganizador onde se localiza os microtúbulos 
- Formado por anéis de γ-tubulina 
- Contém 1 par de centríolos dentro
 
Os microtúbulos são formado por duas subunidades de tubulinas 
 
Nos neurônios os microtúbulos estão presentes em todo o axônio. Na direção do corpo celular até o terminal axônico. Através destes microtúbulos vesículas e proteínas são transportados até o terminal axônico para serem secretadas. 
· Reticulo Endoplasmático Rugoso
· Complexo de Golgi
Organização dentro da célula
CÍLIOS E FLAGELOS 
-Movimentação de líquidos ( muco na garganta)
-Movimento de óvulos 
Flagelo= cauda do espermatozoide que impulsiona para chegar na tuba uterina
O cílio fica preso no corpo basal.
FILAMENTOS DE ACTINA
Propõe diversos movimento.
- Rolamento sobre superfície= a célula passa de um determinado local para outro, mesmo que estreito 
- Fagocitose= Através do filamento de actina que a membrana da célula pode se prolongar 
-Contração Muscular
Estrutura dos filamentos de actina
Monômeros de actina: onde na movimentação pode ocorrer a adição ou redução da quantidade de monômeros 
	PROTÉINAS ASSOCIADAS AOS FILAMENTOS:
TIMOSINA E PROFILINA= Impedem o crescimento da quantidade de monômeros 
FORMINAS= Garantem a continuação do crescimento de monômeros 
CORTÉX DE ACTINA: Controla o formato da célula 
VIAS ENDÓCITOS E EXÓCITAS
 
Via de entrada: para o meio intracelular, líquidos, macromoléculas, micromoléculas 
Tudo aquilo que é ingerido será direcionado para um determinado local
PINOCITOSE E FAGOCITOSE
PINOCITOSE: ingestão de líquidos e macromoléculas ( menor que 150nm)
- entra na membrana
- se torna um canal de pinocitose 
- se separa da membrana e se torna uma vesícula
ENDOSSOMO: Conjunto de canais que direciona a vesícula para determinado local.
FAGOCITOSE: Ingestão de partículas grandes 
PSEUDÓPODES: Alongamento da membrana para capturar substâncias 
EXOCITOSE
Tem como função secretar molécula, tirar, com o auxílio do aparelho de golgi.
 APARELHO DE GOLGI
Fica estrategicamente próximo do núcleo e do reticulo endoplasmático, com a função de direcionamento de protéinas, secretar moléculas.
- Cisternas: espécie de labirinto no Aparelho de Golgi
- Face de entrada: Cis
- Face de sáida: Trans 
Tudo entra pela face cis, passa pela cisterna 
e sai pela face trans. 
VIAS SECRETORAS
É retirado do núcleo, sintetizado pelo reticulo endoplasmático e transportado pelo A. de Golgi
Via Constitutiva : produzo, armazeno em vesícula e é secretado 
Via Regulada: Adrenalina (exemplo) é produzida, armazenada, ocorre algum sinal de ativação celular e a vesícula é secretada.
NÚCLEO
Organela responsável por abrigar os ácidos núcleicos 
Constituido por:
- ENVELOPE NUCLEAR
Membrana que delimita o núcleo do citosol
- CROMATINA 
DNA descondensado 
- NÚCLEOLO 
formar ribossomos maturados 
-NUCLEOPLASMA 
liquido do núcleo 
COMPLEXO DE POROS
Permite a entrada e saída de substâncias no núcleo
CARACTERÍSTICAS DO NÚCLEO
· CÉLULA BINUCLEADA OU MULTINUCLEADA.
Ou seja, a célula pode possuir mais de 1 núcleo
· POSIÇÃO BASAL, LATERAL OU CENTRAL.
O núcleo pode estar localizado de várias formas
· FORMATO DO NÚCLEO ACOMPANHA O DA CÉLULA. 
· 
· Se a célula for quadrada, o núcleo também será quadrada e etc. 
ENVOLTÓRIO NUCLEAR
MEMBRANA EXTERNA ----- RE E RIBOSSOMOS-------- MEMBRANA INTERNA
 
 LÂMINA NUCLEAR
 ( lipoproteínas)
 LÂMINA NUCLEAR
Feito de filamentos intermediários 
Para garantir a integridade e formato celular 
( o único rompimento possível é na divisão celular)
COMPLEXO DE POROS
O envelope nuclear não é contínuo, em alguns pontos apresentam poros (agregados protéicos). Regulação de trânsito de moléculas 
- íons 
- água
- RNA
- proteínas 
	NUCLEOPORINAS
NUCLEOPLASMA
Solução aquosa no interior do núcleo, composto por enzimas, proteínas, RNA, nucleotídeos etc.
É no nucleoplasma que se localiza a cromatina 
NUCLÉOLEO
Contém 60% de RNA ribossômico e proteínas 
Pequena quantidade de DNA e Enzimas em processo de transcrição 
CROMATINA
DNA descondensado
GENES
Sequência de DNA (ácido desoxirribonucleico)que contém informações para um RNA (ácido ribonucleico) formar uma proteína
DNA e RNA: macromoléculas constituídas por nucleotídeos 
Nucleotídeos
- açúcar 
- ácidos núcleicos 
- ácido fosfórico 
O RNA faz a leitura do gene do DNA para formar a estrutura da proteína 
( o que forma a estrutura da proteína é ribossomo)
RNA: Feita de uma cadeia única 
Existem 3 tipos de RNA 
RNA MENSAGEIRO 
Leva a informação genética (retirada do DNA) até o ribossomo
RNA RIBOSSÔMICO
Proporciona o apoio para a tradução do RNAm e formação da proteína.
RNA TRANSPORTADOR 
Adaptadores que Identificam e transportam os aminoácidos até o ribossomo para que seja formado uma proteína.
Tecido Epitelial e Conjuntivo
TECIDO EPITELIAL E CONJUNTIVO
Tecidos básicos que compõe organismo, o corpo humano
	
TECIDO
	
CÉLULAS
	MATRIZ EXTRACELULAR
	PRINCIPAIS FUNÇÕES
	
Nervoso
	Longos prolongamentos
	
Nenhuma
	Impulsos nervosos
	
Epitelial
	Células justaspostas
	Pouca
	Revestimento de superfície e cavidades
	
Revestimento
	Vários tipos de células fixas e migratórias
	Abundante
	Apoio e proteção
	
Muscular
	Células alongadas contráteis
	Moderada
	Movimento
Os tecidos apresentam células, cada qual com sua característica e funções
Os órgãos são divididos em duas partes, PARÊNQUIMA e ESTROMA.
PARÊNQUIMA: células especializadas dos órgãos
ESTROMA: tecido de sustentação do orgão 
TECIDO EPITELIAL
Características Gerais
- CÉLULAS JUSTAPOSTAS= CÉLULAS PARALELAS 
POLIÉDRICAS: apresenta várias faces que se conecta com outras faces 
- ADESÃO= umas as outras
- REVESTIMENTO EXTERNO E DE SUPERFÍCIE: A superfície da pele é revestida de tecido epitelial, e reveste cavidades.
Cavidades= buracos 
- FORMAR SECREÇÕES= muco e tals 
- POUCA SUBSTÂNCIA EXTRACELULAR= devido ao pouco espaço
- NÃO HÁ VASCULARIZAÇÃO 
FUNÇÕES
- Revestimento da pele, pelinha do machucado
Pelo fato das células epiteliais revestirem todas as superfícies externas e internas, tudo o que entra ou deixa o corpo deve atravessar um folheto epitelial. 
- Absorção de moléculas (células intestinais)
- Percepção de estímulos ( frio, calor, dor, cheiro, etc) 
PARTE APICAL= superior da célula, parte de cima 
PARTE BASAL= inferior da célula, parte do meio ou de baixoO tecido epitelial está apoiado no tecido conjuntivo onde há o suporte sanguíneo, o epitelial tem uma estrutura chamada de LÂMINA BASAL e LÂMINA PRÓPRIA, variando de localização a nomenclatura.
Devido a impossibilidade de leitura microscópica de ambas as lâminas, existe a membrana basal, que possibilita a visão da mesma
MEMBRANA BASAL= fusão duas lâminas basais ou outra lâmina 
Praticamente todos os epitélios estão apoiados sobre tecido conjuntivo. Nos epitélios que revestem as cavidades ocas de órgãos, esta camada de tecido conjuntivo recebe o nome de lâmina própria. 
Os constituintes que formam a lâmina basal são secretados pelas células epiteliais, células musculares, célula de Schwann e células adiposas.
lâmina basal
 lâmina ou película de macromoléculas situada no espaço extracelular, sobre a qual se apoiam células epiteliais e que envolve células musculares. Não é visível ao microscópio de luz. Não são especificas de tecido epitelial.
lâmina própria
 nos sistemas digestivo, respiratório e urinário é o nome que se dá ao tecido conjuntivo subjacente ao epitélio. Geralmente é constituído de tecido conjuntivo propriamente dito do tipo frouxo.
membrana basal
 lâmina ou película constituída pela associação da lâmina basal com delgadas fibras reticulares do tecido conjuntivo, geralmente ancoradas à lâmina basal. Devido a sua espessura pode ser vista pelo microscópio de luz
MICROVILOS= Absorção de moléculas, presente no intestino e derivados 
ESTEREOCÍLIOS= aumenta a superfície e troca constituintes 
TIPOS DE TECIDO EPITELIAL
- REVESTIMENTO= Células organizadas em camadas que revestem as superfícies externas ou cavidades do corpo.
GLANDULAR= células especializadas em secreções 
 
REVESTIMENTO
Classificados de acordo com a morfologia celular e o número de camadas de células.
SIMPLES= única camada de células 
· Cúbico 
· Pavimentoso
· Colunar / Cilíndrico / Prismático 
 
O formato do núcleo acompanha a forma das células. Como não é possível observar a delimitação entre as células na microscopia de luz, a forma dos núcleos ajudam na distinção do formato das células. 
Exemplos de epitélio pavimentoso simples: endotélio, mesotélio (revestimentos das cavidades do corpo – cavidade pelural e peritoneo), alvéolos.
Epitélio cúbico simples: revestimento do ovário, túbulos renais, plexo coróide (ventrículos). 
Epitélio prismático simples: epitélio intestinal.
ESTRATIFICADO= várias camadas de células 
· Cúbico 
· Pavimentoso
· Colunar / Cilíndrico / Prismático 
· Transição
PSEUDOESTRATIFICADO= formado por uma camada de células porém os núcleos aparentam ter várias camadas 
TECIDO EPITELIAL GLANDULAR
Constituido por células de secreção, as moléculas a serem secretadas ficam temporariamente armazenadas em vesículas (grânulos de secreção).
Grânulos de secreção: vesículas que armazenam o constituinte a ser secretado.
Células epiteliais glândulares podem sintetizar, armazenar e secretar proteínas (p.ex. pâncreas), lipídios (p.ex. glândula sebácea e adrenal) ou complexos de carboidratos e proteínas (glândulas salivares) 
TIPOS DE EPITÉLIO GLANDULAR 
GLÂNDULAS UNICELULARES= glândulas formadas por uma única célula 
Ex: células caliciforme= células que produzem muco 
GLÂNDULAS MULTICELULARES= glândulas formadas por muitas células 
Ex: glândula sudorípara= produz suor 
TIPOS EPITÉLIO GLÂNDULAS
GLÂNDULA EXÓCRINA= mantêm sua conexão com o epitélio do qual se originaram. Esta conexão toma a forma de ductos tubulares formados por células epiteliais e através destes ductos as secreções são eliminadas, alcançando o exterior do corpo ou uma cavidade.
Libera a secreção na superfície do corpo ou cavidades
Ex: suor na pele, catarro 
GLÂNDULA ENDÓCRINA= a conexão com o epitélio foi obliterada durante o desenvolvimento. Estas glândulas, portanto, não têm ductos e suas secreções são lançadas diretamente no sangue.
EXEMPLOS DE SECREÇÃO GLANDULAR
Secreção Exócrina= a secreção passa pelo ducto e atravessa a superfície da pele ou alguma cavidade 
Secreção Endócrina= devido a falta de ductos, a secreção existe duas formas de ocorrer
Endócrina Folicular= a secreção é armazenada no sangue e depois é extraída 
Endócrina Cordonal= a secreção é amarrada em forma de corda pelos vasos e liberado no sangue 
GLÂNDULAS EXÓCRINAS TIPOS
As glândulas exócrinas é formada por ductos onde passam a secreção, e a porção secretora 
Glândulas Exócrinas Simples= formado por somente 1 ducto
Glândulas Exócrinas Compostas= formado por vários ductos, ductos ramificados A glândula exócrina tem uma porção secretora constituída pelas células responsáveis pelo processo secretório e ductos que transportam a secreção eliminada das células. 
Dependendo da forma de sua porção secretora, as glândulas simples podem ser tubulares (formato de tubo), tubulares enoveladas, tubulares ramificadas ou acinosas (cuja porção secretora é esférica ou arredondada) 
EXÓCRINA SIMPLES:
DUCTOS NÃO RAMIFICADOS 
PORÇÃO SECRETORA 
EXÓCRINA COMPOSTA As glândulas compostas podem ser tubulares, acinosas ou túbulo-acinosa
 DUCTOS RAMIFICADOS
 PORÇÃO SECRETORA 
TECIDO CONJUNTIVO
O tecido conjuntivo oferece suporte e sustentação tecidual das células apoiadas no epitélio, compactua com a ligação de tecidos entre células e órgãos, e é o que contém o suporte sanguíneo dos tecidos.
CONTITUIDO DE:
- CÉLULAS
- MATRIZ EXTRACELULAR 
-fibras, elásticas, reticulares e colágenas 
-substância fundamental 
CÉLULAS
Células residentes ou transitórias que compõe o tec. conjuntivo 
FIBROPLASTO
- Produz a matriz extracelular e substância fundamental 
FIBRÓCITO
- restante de fibroblasto, quando o fibroblasto para de sintetizar ele se torna o fibócito e fica em repouso.
MASTÓCITOS
Envolvido em respostas imunes e inflamações 
PLASMÓCITOS 
Envolvido em respostasimunes, síntese de anticorpos 
LEUCÓCITOS
Células especializadas em defesa
LINFÓCITOS = vírus 
NEUTRÓFIILOS= bactéria e inflamação aguda 
BASÓFILOS= infecção geral 
EOSONÓFILOS= alergia e parasitas 
MONÓCITOS= bactéria e inflamação crônica 
MACRÓFAGOS
Células fagocitárias que destroem microorganismos presentes no tec. conjutivo 
ADIPÓCITOS
Células adiposas que armazenam energia na forma de triglicerídeos, gordura.
FIBRAS
Os três tipos principais de fibras de tecido conjuntivo são as colágenas, reticulares e elásticas. As fibras colágenas e reticulares são formadas pela proteína colágeno, e as fibras elásticas são formadas pela proteína elastina.
O colágeno é o tipo mais abundante de proteína do organismo, representando 30% do seu peso seco.
Existem mais de 20 tipos de fibras colágenas. O do tipo 1 é o mais abundante.
A cor branca dos tendões se dão devido a coloração do colágeno. 
CÓLAGENAS:
Promove rigidez, elasticidade e força de tensão 
TIPOS DE COLÁGENO:
· I, II, III, V e XI
· Fibroblastos
 Condroblastos, Osteoblastos
Fibras Colágenas do tipo I
Fibras numerosas e fortes localizadas no tendão 
RETICULARES:
Formadas por fibras colágenas tipo III. Extremamente delgadas.
 · Musculo liso
· Baço
· Fígado
· Artérias
 
ELÁSTICAS: 
Constituído por fibras elastinas, responsável pela elasticidade do corpo 
Localizadas na artéria aorta, onde é necessária devida a alta pressão do sangue 
SUBSTÂNCIA FUNDAMENTAL
Substância fundamental: preenche os espaços entre as células e fibras do tecido conjuntivo. Atua como barreira à penetração de microrganismos invasores.
Além de atuarem como componentes estruturais da matriz extracelulares e de ancorar células à matriz, ligam-se também a fatores de crescimento (TGF-beta, fator de crescimento transformante de fibroblastos).
A substância fundamental é um complexo de macromoléculas (glicosaminoglicanos e proteoglicanos) e glicoproteínas multiadesivas que se ligam a proteínas receptoras (integrinas) presentes na superfície de células bem como a outros componentes da matriz, fornecendo, desse modo, força tênsil e rigidez à matriz.
- Conteúdo que liga componentes a matriz extracelular 
Composto por:
GLICOPROTEINAS MULTIADESIVAS 
TIPOS DE TEC. CONJUTIVO
- TECIDO CONJUTIVO PROPRIAMENTE DITO 
- TECIDO CONJUTIVO DE PROPRIEDADE ESPECIAL
- TECIDO CONJUTIVO DE SUPORTE 
TECIDO CONJ. PROPRIAMENTE DITO
- Tecido Conjuntivo Frouxo
- pouca fibra elástica 
- muita célula, fibroblastos 
Tecido conjuntivo muito comum que preenche espaços entre grupos de células musculares, suporta células epiteliais e forma camadas em torno dos vasos sanguíneos. Traqueia e esôfago.
Outras células podem estar presentes neste tecido. Consistência delicada, flexível e bem vascularizado.
TECIDO CONJ. DENSO
- Mais fibras colágenas 
- mais rigidez 
- poucas células 
- menos flexível e mais resistente 
O tecido conjuntivo denso é adaptado para oferecer resistência e proteção aos tecidos. Existem poucas células e predominância de fibras colágenas.
Contem as mesmas células que o tecido conjuntivo frouxo.
Denso modelado: tendão
Denso não modelado: pele
TECIDO CONJ. DENSO MODELADO 
Quando as fibras e células estão concentradas em um determinado lado, e caso haja algum atrito ele só é mais resistente no lado onde há mais fibras 
 TECIDO CONJ DENSO NÃO MODELADO 
Quando as fibras e células estão desorganizadas e caso haja atrito há a possibilidade de ter resistência múltipla 	
 
TECIDO CONJUTIVO DE PROPRIEDADE ESPECIAL
TECIDO ELÁSTICO 
- 100% formado por fibra elásticas 
- promove força e elasticidade 
 
TECIDO RETICULAR 
- colágeno do tipo III
- formado por fibras reticulares 
TECIDO MUCOSO
- Visto somente no cordão umbilical 
- substância gelatinosa devido a predominância de substância fundamental 
TECIDO ADIPOSO
- Composto por células de gorduras, triglicerídeos.
Acidófilo: Componente da célula ou da matriz extra-celular que tem afinidade por corantes chamados ácidos. Geralmente são estruturas contendo muitas proteínas, por exemplo, o citosol, as mitocôndrias, as fibras colágenas. Exemplos de corantes ácidos ou que se comportam como corantes ácidos: eosina (Rosa).
Basófilo: Componente da célula ou da matriz extra-celular que tem afinidade por corantes chamados basicos. Geralmente são estruturas contendo muitos radicais ácidos, por exemplo, o núcleo, o nucléolo, a matriz cartilaginosa. Exemplos de corantes básicos ou que se comportam como corantes básicos: hematoxilina (Roxo/azul).
TECIDO CONJUNTIVO DE SUPORTE 
TECIDO ÓSSEO
· SUPORTE PARA TECIDOS MOLES E PROTEÇÃO DE ÓRGÃOS VITAIS.
Auxilia no suporte de tecidos moles e protege órgãos, exemplo os pulmões protegidos pela caixa torácica.
· ALOJA E PROTEGE A MEDULA ÓSSEA.
· APOIO AOS MÚSCULOS ESQUELÉTICOS “SISTEMA DE ALAVANCAS”
Durante o movimento de contração e relaxamento
· ARMAZENAMENTO DE CÁLCIO, FOSFATO....
Possui a função de nutrição óssea
· FONAÇÃO
as cavidades dos ossos da face contribuem para o timbre da voz.
· AUDIÇÃO 
ondas sonoras são transferidas para o ouvido interno por meio de pequenos ossos (bigorna, martelo e estribo) 
TRABÉCULAS ÓSSEAS: estrutura no osso esponjoso 
O tecido ósseo é um tipo de tecido conjuntivo, portanto o mesmo possui as mesmas características de um tecido conjuntivo.
- MATRIZ EXTRACELULAR 
- CÉLULAS 
- A matriz óssea é muito rígida, devido a alta quantidade de CÁLCIO e FOSFATO, possuindo a nomenclatura de MATRIZ CALCIFICADA, portanto os componentes da matriz óssea são:
- CÁLCIO E FOSFATO
- COLÁGENO TIPO 1
- SUBSTÂNCIA FUNDAMENTAL 
CÉLULAS:
- OSTEÓCITOS
Célula presa na matriz óssea, mesma célula que o OSTEOBLASTO, porém atua na manutenção da matriz.
-OSTEOBLASTO
- presente no tecido ósseo 
- responsável pela síntese da matriz óssea
-célula responsável pela formação do osso 
Os osteoblastos vão sintetizando a matriz óssea até ficarem presos em sua própria síntese, quando isso ocorre, os osteoblastos passam a ser chamados de osteócitos.
-OSTEOCLASTO 
Célula que dedgrada parcialmente a matriz óssea e libera cálcio e fosfato.
Resumindo:
OSTEÓCITO: manuseia a matriz óssea
OSTEOCLASTO: absorve o tecido ósseo velho
OSTEOBLASTO: recompõe com tecido ósseo novo
Na superfície óssea existem células osteoprogenitoras que servem como células-tronco do tecido ósseo. Conforme os osteoblastos vão ficando presos na própria matriz sintetizada, estas células progenitoras vão formando mais osteoblastos...
NUTRIÇÃO DO TECIDO ÓSSEO
PERIÓSTEO: superfície externa 
ENDÓSTEO: superfície interna 
Devido o tecido ósseo se apresentar imperveável, os nutrientes e gases não conseguem se difundir facilmente pela matriz óssea. Uma das consequências da impermeabilidade é a necessidade de cada célula óssea ficar muito próxima a um vaso sanguíneo. Por esta razão há sempre muitas cavidades no osso as quais contêm vasos sanguíneos situados próximos das células.
Com exceção das superfícies articulares, toda a superfície externa dos ossos é envolvida por uma camada de tecido conjuntivo denominada periósteo. Este é constituído por tecido conjuntivo denso modelado que possui fibroblastos e fibras colágenas dispostas paralelamente entre si e paralelamente à superfície do osso. 
Ocorre diferenciação em osteoblastos quando ocorre solicitação para formação de mais ossos. O periósteo é a região do osso por onde percorrem vasos sanguíneos e nervos que penetram nos orifícios dos ossos.
O endósteo reveste a parede do canal medular, as traves e porções de tecido ósseo esponjoso. Não é uma camada espessa como o periósteo, sendo constituído por osteoblastos e osteoclastos.
Toda a superfície interna dos ossos é revestida por células dos mesmos tipos citados anteriormente e que em conjunto constituem uma camada denominada endósteo (ressaltada em azul claro).
O endósteo é geralmente uma camada muito delgada, frequentemente formada por uma camada de células disposta sobre a matriz óssea.
Veja na próxima página que o endósteo reveste não somente as grandes cavidades ósseas (p. ex. os canais medulares),mas todas pequenas cavidades situadas entre trabéculas do osso esponjoso e até mesmo a parede interna dos canais de Havers.
LACUNA ÓSSEA: espacinhos no osteócito
CANALÍCULOS ÓSSEOS: prolongamento de osteócitos
FONTANELA: membrana conjuntiva entre os ossos craniais do recém-nascido 
HISTOGÊNESE
- Processo de formação do tecido ósseo 
OSSIFICAÇÃO INTRAMEMBRANOSA 
A ossificação intramembranosa é um dos dois tipos de formação óssea existentes e é responsável pelo desenvolvimento dos ossos chatos ou laminados, especialmente aqueles que se encontram no crânio
OSSIFICAÇÃO ENDOCONDRAL
A ossificação endocondral acontece quando as células mesodérmicas se transformam em células produtoras de cartilagem, antes do início da formação do osso. É um processo muito mais lento que a ossificação intramembranosa e ocorre na maioria das partes do esqueleto, principalmente nos ossos longos.
O esqueleto do recém-nascido é mais cartilagem do que osso, onde mais tarde irá se desenvolver o esqueleto ósseo propriamente dito.Osso imaturo ou não lamelar:
– as fibras colágenas da matriz se dispõem em muitas direções, sem nenhuma organização específica.
Osso maduro ou lamelar
– as fibras colágenas estão organizadas em delgadas lâminas denominadas lamelas ósseas. No interior de cada lamela as fibras colágenas se dispõem paralelamente entre si.
TECIDO ÓSSEO PRIMÁRIO
Desorganização dos osteócitos no interior da matriz
TECIDO ÓSSEO SECUNDÁRIO
Osteócitos organizados na matriz, formação de lamelas ósseas.
TECIDO CARTILAGINOSO
Tecido conjuntivo especializado em rigidez
O tecido cartilaginoso, ou simplesmente cartilagem, é uma forma de tecido conjuntivo mais rígido que possui uma cicatrização lenta por ser avascular, é branco ou acinzentado, aderente às superfícies articulares dos ossos. Também é encontrado em outros locais como na orelha, na ponta do nariz.
Constituido de: 
- CONDRÓCITOS 
- MATRIZ EXTRACELULAR
- PERICÔNDRIO 
· Revestimento de superfícies articulares. 
· Deslizamento dos ossos nas articulações.
· Suporte aos tecidos moles.
· Formação de ossos longos.Os condrócitos são células especializadas do tecido cartilaginoso e estão presentes nas lacunas (cavidades presentes na matriz).
Os condrócitos sintetizam a matriz cartilaginosa, composta por colágeno tipo 2, substância fundamental e CONDRONECTINA 
CONDROBLASTOS: células que originam condrócitos 
O tecido cartilaginoso não possui vasos sanguíneos, sendo nutrido pelos capilares do conjuntivo envolvente, o pericôndrio.
O tecido cartilaginoso é um tipo de tecido conjuntivo constituído por células denominadas condrócitos e por grande quantidade de matriz extracelular.
A matriz do tecido cartilaginoso tem consistência mais rígida que a do tecido conjuntivo propriamente dito. Os condrócitos se alojam em pequenas cavidades da matriz denominadas lacunas.
O tecido cartilaginoso se apresenta em três tipos denominados cartilagem hialina, cartilagem elástica e cartilagem fibrosa ou fibrocartilagem.
A matriz extracelular (MEC) do tecido cartilaginoso tem características peculiares, diferentes do tecido conjuntivo propriamente dito.
Nas cartilagens do tipo hialino e elástico o colágeno da MEC é constituído principalmente por moléculas de colágeno do tipo II. Estas moléculas formam fibrilas colágenas, mas estas não se organizam em fibras e por isto não são visíveis por microscopia de luz. Na cartilagem do tipo elástico a MEC apresenta muito material elástico e fibras elásticas, além de colágeno. Na cartilagem fibrosa o colágeno é principalmente do tipo I.
CARTILAGEM HIALINA
A Cartilagem mais abundante no corpo
Presentes no:
EMBRIÃO: na formação do esqueleto 
ADULTO: Nariz, septo nasal, traquéia, brônquios, extremidade das costelas e superfície de ossos longos.
Entre a epífise e a diáfise dos ossos longos em crescimento observa-se o disco epifisário de cartilagem hialina, que é o responsável pelo crescimento do osso em extensão
CONDRÓCITOS
Os condrócitos podem estar localizados de seguinte forma:
PARTE PERIFÉRICA: onde possuem forma mais alongada 
PARTE CENTRAL: onde estão arredondadas e em grupos, e tal característica pode levar aos grupos isógenos.
GRUPOS ISÓGENOS= condrócitos onde estão em divisão mitótica e aparentam ser multinucleares Controle hormonal: a síntese de de proteoglicanos é acelerada pela tiroxina e testosterona, e diminuída pela cortisona e estradiol. O hormonio do crescimento (GH), promove a síntese de somatomedina C pelo fígado, gerando um aumento da capacidade sintética dos condroblastos e também a multiplicação dessas células, estimulando o crescimento das cartilagens. 
Alterações degenerativas da cartilagem: calcificação da matriz (deposição de fosfato de cálcio) devido o aumento de volume e morte de condrócitos.
As cartilagens se regeneram com dificuldades devido a falta de irrigação sanguínea no meio da cartilagem. 
MATRIZ CARTILAGEM HIALINA
· Colágeno tipo IIAs moléculas de proteoglicanos parecem escovas de limpar tubos de ensaio, onde a proteína (cerne protéico) representa a parte centra e as moléculas de glicosaminoglicanos correspondem aos pêlos da escova.
Os proteoglicanos se ligam ao ácido hialurônico. Esses agregados por sua vez se ligam ás fibrilas de colágeno, formando o arcabouço macromolecular da matriz.
O alto conteúdo de água de solvatação das moléculas atuam em um sistema de absorção de choques mecânicos, ou mola biomecânica de grande significado funcional... Principalmente em cartilagens articulares.
Condronectina: apresenta sítios de ligação entre os condrócitos, fibrilas colágenas tipo II e glicosaminoglicanos.... Ajuda na formação do arcabouço da matriz. 
· Ácido hialurônico
· Proteoglicanos
· Glicoproteínas
· Condronectina
PERICÔNDRIO
Tecido conjuntivo denso (colágeno tipo I) que reveste as cartilagens hialinas.
EXCETO cartilagens articulares e fibrosas.
· Nutrição, oxigenação e eliminação de metabólitos.
· Rico em condroblastos
POR ONDE CORRE A INERVAÇÃO E VASCULARIZAÇÃO 
Alterações degenerativas da cartilagem: calcificação da matriz (deposição de fosfato de cálcio) devido o aumento de volume e morte de condrócitos.
As cartilagens se regeneram com dificuldades devido a falta de irrigação sanguínea no meio da cartilagem. Quando a área destruída é extensa, o pericôndrio (condroblastos) em vez de formar novo tecido cartilaginoso, forma uma cicatriz de tecido conjuntivo denso. 
As cartilagens articulares recebem os nutrientes através do liquido sinovial.
CARTILAGEM ELÁSTICA
Mesmos constituintes da cartilagem hialina, porém inclui fibras elásticas.
Presentes na: Pavilhão auditivo, epiglote e cartilagem cuneiforme da laringe A característica mais importante da cartilagem elástica é a composição de sua matriz extracelular.
Nela há grande quantidade de material elástico, principalmente sob a forma de fibras elásticas, além de quantidades variáveis de colágeno.
Esta peculiaridade fornece às peças de cartilagem elástica uma elasticidade maior que a encontrada em peças de cartilagem hialina. É encontrada, por exemplo, na laringe, epiglote, orelha.
Seu aspecto em cortes corados por hematoxilina e eosina pode ser muito semelhante ao da cartilagem hialina.
As fibras elásticas não costumam ser coradas por esta combinação de corantes. Para se diagnosticar adequadamente a cartilagem elástica é muito útil utilizar corantes que demonstrem material elástico
CARTILAGEM FIBROSA
Rica em fibras colágenas tipo I
Presentes em: Discos intervertebrais, pontos inserção de ligamentos, sínfise púbica, ATM...
O PERICÔNDRIO É AUSENTE NESSE TIPO DE CARTILAGEM
Cartilagem características intermediárias entre o conjuntivo denso e a cartilagem hialina.
A cartilagem fibrosa é formada por condrócitos enfileirados entre fibras colágenas paralelas de diâmetro variável, geralmente bastante espessas.
Pode-se concluir que este tipo de cartilagem, reunindo fibras colágenas e componentes da matriz extracelular cartilaginosa, tenha uma grande capacidade de resistência à pressão mecânica, torçãoe tensão. É, portanto, uma estrutura bastante forte, o que explica a sua localização em locais muito sujeitos a forças físicas: discos intervertebrais, sínfise pubiana, inserção de tendões em ossos, na articulação têmporo-mandibular e na articulação coxo-femural.
A imagem superior mostra em aumento pequeno uma parte de um disco intervertebral onde se observam células e fibras colágenas. Neste tipo de cartilagem a matriz extracelular não é basófila, como nos demais tipos de cartilagem, pois é formada principalmente pela proteína colágeno, que é acidófila, corando-se em rosa após HE.
No aumento maior (figura inferior) de um disco intervertebral, há condrócitos alinhados entre espessas fibras colágenas acidófilas. É possível observar muito bem que os condrócitos se localizam em pequenas lacunas.
Condrócitos ressaltados em azul e fibras colágenas em cor de rosa.
O diagnóstico diferencial entre fibrocartilagem e tendão pode ser feito pelas células que os constituem: fibroblastos alongados no tendão e condrócitos na cartilagem.
TECIDO MUSCULAR
Formado por células alongadas especializadas na geração de força para contração.
As células que compõem o tecido muscular são alongadas e por esta razão são também chamadas fibras musculares.
MUSCULO ESTRIADO ESQUELÉTICO 
Células cilíndricas alongadas e multinucleadas, com estriações transversais. 
MUSCULO ESTRIADO CARDÍACO 
Células cilíndricas alongadas e ramificadas, com estriações transversais. 
MUSCULO LISO 
Células fusiformes sem estriações transversais
Há três tipos de tecido muscular, formados por fibras musculares que possuem características morfológicas e funcionais próprias. A distribuição de cada um dos tipos no corpo também é característica.
Todas fibras musculares têm em comum:
– a presença de grande quantidade de proteínas contráteis, representadas principalmente por miosina e actina. A maneira como estas proteínas se organizam difere nos vários tipos de tecido muscular.
– a capacidade de gerar movimento ou tensão em consequência da contração das células.
Pelo fato destas células serem alongadas elas podem sofrer um grande encurtamento longitudinal, gerando movimento. Se as células se contraem sem que seja permitido um encurtamento, elas geram tensão (tônus).
Devido à organização peculiar das proteínas contráteis em dois dos tipos de fibras musculares, estes são chamados de tecidos musculares estriados. Por que? Quando as estas fibras são vistas ao microscópio, elas apresentem estriações transversais no citoplasma. Estas estriações são chamadas bandas.
No terceiro tipo de fibra muscular o arranjo das proteínas contráteis é bastante diferente e as células não apresentam estriações transversais, é o tecido muscular liso.
Tipos de tecido muscular:
– tecido muscular estriado esquelético – de contração voluntária, constitui a musculatura do corpo ligada aos ossos, além de alguns músculos não ligados a ossos, como por exemplo músculos situados na pele (músculos da mímica), orbicular dos olhos e outros.
– tecido muscular estriado cardíaco – de contração involuntária, compõe o músculo do coração – o miocárdio – e é encontrado também na porção inicial da aorta
– tecido muscular liso – de contração involuntária, constitui a musculatura das vísceras e das paredes dos vasos sanguíneos.
ORGANIZAÇÃO DO TECIDO MUSCULAR ESQUELÉTICO
O músculo é constituído por um conjunto de fibras musculares onde um conjunto destas, são organizados em feixes musculares (fascículos). Estes feixes musculares são evolvidos por um tecido conjuntivo denso chamado de epimísio, que recobre o músculo inteiro. Do epimísio partem septos de tecido conjuntivo que se dirigem para o interior do músculo, separando os feixes. Este septos constituem o perimísio. Cada fibra muscular, individualmente, é envolvida pelo endomísio (tecido conjuntivo frouxo).
A fibra muscular é formada por um conjunto de miofibrilas.
O tecido conjuntivo mantém as fibras musculares unidas, permitindo que a força de contração gerada por cada fibra individualmente atue sobre o músculo inteiro. Além de permitir que a força de contração do músculo seja transmitida a outras estruturas, como tendões e ossos.
EPÍMISIO: REVESTE O MÚSCULO
FASCÍCULO: FEIXE DE FIBRAS MUSCULARES 
PERÍMISIO: DELIMITA OS FEIXES 
ENDOMÍSIO: TECIDO CONJUNTIVO FROUXO QUE DELIMITA AS FIBRAS MUSCULARES 
ESTRIADO: CONTRAÇÃO 
TECIDO MUSCULAR ESTRIADO CARDÍACO
-As fibras cardíacas apresentam apenas um ou dois núcleos centralmente localizados
- Fibras musculares revestidas por tecido conjuntivo rico em capilares sanguíneos.
DISCOS INTERCALARES 
- Os discos intercalares permitem a contração sincronizada do tecido cardíaco, e proporcionam maior adesão entre as células musculares cardíacas. São compostos de Junções comunicantes e Junções de adesão.
 
TECIDO MUSCULAR LISO
-Células alongadas com núcleo central
- Presença de corpos densos= contração do músculo liso 
TECIDO NERVOSO
	
SISTEMA NERVOSO
É o principal sistema do nosso organismo que contém a função de controlar todo organismo através de uma rede de comunicações onde todas estruturas se comunicam por mecanismos denominados sinapses.
O sistema nervoso é dividido em SISTEMA NERVOSO CENTRAL e 
SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO onde anatomicamente se localizam estruturas.
SNP
- NERVOS
- GÂNGLIOS
SNC
- ÉNCEFALO
- MEDULA ESPINAL
 
CÉLULAS DO SISTEMA NERVOSO
A principal célula do sistema nervoso é o NEURÔNIO, pois o mesmo contém a função de receber, produzir e transmitir IMPULSOS NERVOSOS através de estímulos liberando neurotransmissores.
 
DENDRITOS= prolongamentos citoplasmáticos 
Recebe o impulso nervoso 
CORPO CELULAR= onde se encontra o núcleo e organelas 
AXÔNIO= prolongamento do neurônio
Processa e transmite o impulso nervoso
MORFOLOGIA DOS NEURÔNIOS 
No sistema nervoso é encontrado vários tipos de neurônios de acordo com sua morfologia.
MULTIPOLARES BIPOLARES PSEUDO-UNIPOLAR Próximo ao corpo, apresenta um prolongamento que se divide em 2:
SNC
SNP
Com mais de 2 dendritos possuem apenas 1 ou 2 
	Dendritos 
Quanto à sua estrutura e à organização de seus prolongamentos os neurônios podem ser classificados em:
Neurônios unipolares – possuem um corpo celular e um axônio – axônios desenhados em cor azul. Não são muito frequentes e constituem, por exemplo, células sensoriais da retina e da mucosa olfatória.
Neurônios bipolares – possuem um dendrito (dendritos em vermelho) um corpo celular e um axônio. São frequentes em estruturas sensoriais (retina, mucosa olfatória).
Neurônios pseudounipolares – possuem um corpo celular e somente um prolongamento, que se comporta como dendrito em uma de suas porções e como axônio na outra porção. Um exemplo típico deste tipo é representado pelos neurônios dos gânglios sensitivos da medula espinhal, responsáveis pela condução de impulsos nervosos de tato, pressão, dor, calor, frio em direção ao sistema nervoso central.
Neurônios multipolares – possuem um corpo celular, vários dendritos e um axônio. Constituem a maioria dos neurônios do tecido nervoso e são o tipo predominante no sistema nervoso central.
CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL DOS NEURÔNIOS
Através da sinapse, o organismo exerce uma função, que são ativadas por neurônios específicos que recebem o estimulo e gera a resposta.
NEURÔNIOS MOTORES
Controle sobre glândulas endócrinas, exócrinas e fibras musculares.
NEURÔNIOS SENSORIAIS 
Recebem estímulos sensoriais do meio ambiente ou do próprio organismo.
· Tato, Dor, Olfação, Gustação, Audição e Visão.
INTERNEURÔNIOS 
é um neurônio multipolar que se conecta a um neurônio aferente e um neurônio eferente em um caminho neural.
COMPONENTES DO SISTEMA NERVOSO
Células que dão suporte aos neurônios exercendo alguma funcionalidade.
OLIGODENDRÓCITOS= células que produzem a bainha de mielina 
Um único oligodendrócito, por seus prolongamentos, forma bainhas de mielina para diversas fibras nervosas.
Presente nos neurônios do SNC.CÉLULAS DE SCWANN= produzem a bainha de mielina no SNP 
CÉLULAS DA GLIA
ASTRÓCITOS 
· Ligam os neurônios aos capilares sanguíneos e à pia-máter.
· Controle dos constituintes do meio extracelular.
· Recaptação de neurotransmissores.
· Modulação de outras células da glia (P.ex: oligodendrócito)
As células ependimárias que revestem os ventrículos são modificadas e formam o epitélio dos plexos coroides. Elas possuem microvilos, pregas basais, numerosas mitocôndrias, zônulas de oclusão e lâmina basal. Transportam água, íons e proteínas, produzindo o líquido cerebrospinal
MICRÓGLIA 
Células fagocitárias, reparação do SNC, regulação dos processos imunológicos.
SISTEMA NERVOSO CENTRAL
Encéfalo e Medula Espinal 
ENCÉFALO
A camada mais externa do encéfalo tem cor cinzenta e é formada principalmente por corpos celulares de neurônios. Já a região encefálica mais interna tem a cor branca e é constituída principalmente por fibras nervosas (dendritos e axônios). A cor branca se deve à bainha de mielina que reveste as fibras.
MEDULA ESPINAL 
Na medula espinal é ao contrário, a Substância Branca é externa e a Substância Cinzenta fica internamente.
O centro da medula tem forma de borboleta e constitui a substância cinzenta. As zonas anteriores (também denominadas cornos) contêm os corpos celulares das células nervosas (neurônios) motoras, que transmitem informações do cérebro ou da medula espinhal para os músculos, estimulando o movimento.
MENINGES
Tecido conjuntivo denso que reveste o encéfalo e a medula espinal.
- DURA-MATER=externa
- ARACNÓIDE= intermediária
- PIA-MATER= interna
SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO
Constituido por nervos, gânglios e terminações nervosas.
NERVOS= Conjunto de fibras nervosas envolvidas por tecido conjuntivo
GÂNGLIOS: aglomerado de corpos células fora do SNC
FIBRAS NERVOSAS
As fibras nervosas são constituídas por um axônio e suas bainhas envoltórias. O tecido conjuntivo que reveste um axônio e suas bainhas envoltórias é chamado de endoneuro. Um grupo de fibras nervosas formam os feixes ou tratos do SNC e os nervos do SNP.
As fibras nervosas organizam-se em feixes. Cada feixe, por sua vez, é envolvido por uma bainha conjuntiva denominada perineuro. Vários feixes agrupados paralelamente formam um nervo. O nervo também é envolvido por uma bainha de tecido conjuntivo, chamada epineuro.
Os nervos não contêm os corpos celulares dos neurônios; esses corpos celulares localizam-se no sistema nervoso central ou nos gânglios nervosos, que podem ser observados próximos à medula espinhal.
Quando partem do encéfalo, são chamados de cranianos; quando partem da medula espinhal, denominam raquidianos.
Os nervos permitem a comunicação dos centros nervosos com os órgãos receptores (sensoriais) ou, ainda, com os órgãos efetores (músculos e glândulas). De acordo com o sentido da transmissão do impulso nervoso, os nervos podem ser:
· Sensitivos ou aferentes: quando transmitem os impulsos nervosos dos órgãos receptores até o sistema nervoso central;
· Motores ou eferentes: quando transmitem os impulsos nervosos do sistema nervoso central para os órgãos efetores;
· Misto: quando possuem tanto fibras sensitivas quanto fibras motoras. São os mais comuns no organismo.
GÂNGLIOS
São acúmulos de neurônios localizados fora do SNC. Em sua maior parte são órgãos esféricos, protegidos por cápsulas de tecido conjuntivo e associados a nervos.
Conforme a direção do impulso nervoso, os gânglios podem ser sensoriais (aferentes) ou gânglios do sistema nervoso autônomo (eferentes).
LÂMINAS DO SISTEMA NERVOSO E ESTRUTURAS
ASTRÓCITOS FIBROSOS
TECIDO DOS VASOS SANGUÍNEOS
Estrutura geral dos vasos sangüíneos
Todos os vasos sangüíneos acima de um certo calibre apresentam um plano geral comum de construção. De um modo geral, um vaso sangüíneo apresenta as seguintes camadas constituíntes:
a) Túnica íntima;
b) Túnica média;
c) Túnica adventícia;
d) Vasa Vasorum;
a) Túnica Íntima: é constituída por:
1. Uma camada de células achatadas (células endoteliais), revestindo internamente o vaso; caracterizando o epitélio simples pavimentoso, chamado de endotélio.
2. Um delicado estrato subendotelial constituído por tecido conjuntivo frouxo;
3. Lâmina elástica interna, o qual é o componente mais interno da íntima, constituída principalmente de elastina, possui aberturas (fenestras que permitem a difusão de substancias para nutrir células situadas mais profundamente na parede do vaso. Devido a contração do vaso, esta membrana geralmente se apresenta em corte, com seu trajeto ondulado e sinuoso.
b) Túnica Média:
Formada principalmente por camadas concêntricas de células musculares lisas helicoidalmente. Interpostas entre as células musculares lisas existem quantidades variáveis de lâminas elásticas, fibras reticulares (colágeno tipo III), proteoglicanas e glicoproteínas. As células musculares lisas são as responsáveis pela produção destas moléculas da matriz extracelular. Em artérias, a túnica média possui uma lâmina elástica externa mais delgada que separa esta da túnica adventícia.
c) Túnica Adventícia:
Constituída por tecido conjuntivo frouxo. A camada adventícia torna-se gradualmente contínua com o tecido conjuntivo do órgão pelo qual o vaso sanguíneo está passando.
d) Vasa Vasorum: 
Vasos grandes normalmente possuem vasa vasorum que são arteríolas, capilares, e vênulas que se ramificam profusamente na adventícia e na porção externa da média. Os vasa vasorum provêem a adventícia e a média de metabólitos, uma vez que em vasos maiores as camadas são muito espessas para serem nutridas somente por difusão a partir do sangue na luz. Vasa vasorum são mais frequentes em veias que em artérias. Em artérias de diâmetro intermediário e grande, a íntima e a região mais interna da média são destituídas de vasa vasorum. Estas camadas recebem oxigênio e nutrição por difusão do sangue que circula na luz do vaso.
Estrutura Geral de um vaso sanguíneo
Artérias
As artérias conduzem sangue do coração para os capilares. Elas armazenam parte do sangue bombeado durante cada sístole cardíaca para garantir o fluxo contínuo através dos capilares durante a diástole cardíaca.
Do coração para os capilares, as artérias podem ser classificadas em três grupos principais: (1) artérias de grande calibre (artérias elásticas), (2) artérias de médio calibre (artérias musculares) e (3) pequenas artérias e arteríolas.
Artérias de grande calibre ou artérias elásticas
A aorta e seus ramos principais (as artérias braquiocefálica, carótida comum, subclávia e ilíaca comum) são artérias elásticas. Elas são artérias condutoras porque conduzem sangue do coração para as artérias distribuidoras de calibre médio. Tem cor amarelada devido ao acúmulo de material elástico presente na túnica média. Chama a atenção, na estrutura das grandes artérias, o acúmulo de material elástico existente. Atribui-se a essa camada importante função na regulação do fluxo sangüíneo. O tecido elástico sofre dilatações periódicas e absorve o impacto da pulsação cardíaca, que sabemos ser intermitente. Durante a diástole, as artérias voltariam ao calibre normal, impulsionando o sangue. A consequência desta ação é que, à medida que se distancia do coração, o fluxo e a pressão arterial tornam-se cada vez mais regulares. A túnica íntima das artérias elásticas é composta pelo endotélio e pelo tecido
conjuntivo subendotelial. Grandes quantidades de lâminas elásticas são encontradas na túnica média, com feixes de células musculares lisas preenchendo os estreitos espaços entre as lâminas elásticas. As fibras colágenas estão presentes em todas as túnicas, mas especialmente na adventícia. Vasos sanguíneos (vasa vasorum), nervos (nervi vasorum) e vasos linfáticos
podem ser reconhecidos na túnica adventícia das grandes artérias elásticas.
Artérias de pequeno e médio calibre ou artérias musculares
As artérias de médio calibre são vasos distribuidores, que permitem uma distribuição seletiva de sangue para diferentes órgãos em resposta às necessidades funcionais. Exemplos de artérias de médio calibre incluemas artérias radial, tibial, poplítea, axilar, esplênica, mesentérica e intercostal. O diâmetro das artérias musculares de médio calibre é cerca de 3 mm ou mais. Possui a mesma estrutura geral dos vasos. São caracterizadas por uma espessa camada muscular, que pode chegar a ter mais de 40 camadas de fibras musculares lisas. De um modo geral, quanto maior for o calibre, maior a quantidade de material elástico entre as fibras musculares.
Arteríolas
As arteríolas são ramos finais do sistema arterial. As arteríolas regulam a distribuição de sangue em diferentes leitos capilares por vasoconstrição e vasodilatação em regiões localizadas, porque suas paredes contêm fibras musculares lisas dispostas circularmente. As arteríolas são consideradas vasos de resistência e são os principais determinantes da pressão sanguínea sistêmica. São muito finas, geralmente com menos de 0,5mm de diâmetro. A túnica íntima possui um endotélio, um subendotélio e uma lâmina elástica interna muito delgada. A túnica média geralmente é formada por 4 ou 5 camadas de células musculares lisas. A túnica adventícia é estreita, pouco desenvolvida, com pouca quantidade de tecido conjuntivo frouxo.
Capilares
Apresenta-se constituídos apenas por uma camada única de células endoteliais; o calibre médio dos capilares é pequeno, oscilando entre 7 a 9 μm. Os capilares podem ser agrupados em três grupos, dependendo da continuidade da camada endotelial e da lâmina basal:
1. Capilar contínuo ou somático: é caracterizado pela ausência de fenestras em sua parede. As células endoteliais são unidas por junções de oclusão e aderência, e transportam líquidos e solutos através de cavéolas e vesículas de pinocitose. Este tipo de vaso capilar é encontrado em todos os tipos de tecido muscular, tecidos conjuntivos, glândulas exócrinas e tecido nervoso.
2. Capilar fenestrado ou visceral: caracteriza-se pôr apresentar orifícios ou fenestras na parede das células endoteliais, as quais são obstruídas ou não por um diafragma que é mais delgado do que a membrana plasmática da própria célula. A lâmina basal dos vasos capilares é contínua. O capilar fenestrado geralmente é encontrado em tecidos onde ocorre intensa troca de substâncias entre as células e o sangue, como o rim, o intestino e as glândulas endócrinas.
3. Capilar sinusóide: apresenta as seguintes características:
• Trajeto tortuoso, com calibre grandemente aumentado (30 a 40 μm).
• Suas células endoteliais formam uma camada descontínua e são separadas umas das outras por espaços amplos que comunicam o capilar com o tecido subjacente.
• Abundante quantidade de poros ou fenestrações desprovidas de diafragmas nas paredes das células endoteliais.
• Presença de macrófagos entre as células endoteliais
• Lâmina basal descontínua
Os capilares sinusóides são encontrados principalmente no fígado, e em órgãos hematopoiéticos, como a medula óssea e o baço. Estas particularidades estruturais sugerem a existência nos capilares sinusóides, de condições que tornam mais fácil e mais intenso o intercâmbio de substâncias entre o sangue e os tecidos.
Veias
O sistema venoso se inicia no final do leito capilar com as vênulas pós-capilares, que estruturalmente se assemelham aos capilares contínuos, mas com um lúmen maior. As vênulas pós-capilares, o sítio preferencial de migração dos leucócitos para os tecidos por um mecanismo chamado diapedese, são constituídas de células endoteliais sustentados por uma lâmina basal e uma adventícia de tecido conjuntivo frouxo. As veias tem uma parede relativamente fina em comparação às artérias do mesmo calibre. Assim como as artérias, as veias são constituídas por túnicas. Entretanto, a distinção de uma túnica média e adventícia geralmente não fica muito clara. O lúmen é revestido por um endotélio e uma lâmina basal subjacente. Não se vê uma lâmina elástica interna distinta. A túnica média muscular é mais fina que nas artérias, e as células musculares lisa têm uma orientação irregular, aproximadamente circular. A túnica adventícia é composta por tecido conjuntivo frouxo, além de poucas fibras nervosas. Nas grandes veias, os vasa vasorum penetram na parede. Uma característica típica das veias é a presença de valvas ou válvulas que evitam o refluxo de sangue. Uma valva é uma projeção da túnica íntima para o lúmen, coberta por células endoteliais e reforçadas por fibras elásticas e colágenas. A adventícia da veia é maior que da artéria.
Diferenças entre artérias e veias
AORTA
VASA VASORUM

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