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Exercício Avaliativo 3

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20/01/2021 Exercício Avaliativo 3
https://mooc.escolavirtual.gov.br/mod/quiz/review.php?attempt=8402986 1/5
Painel / Meus cursos / Obras Públicas de Edificação e de Saneamento - Módulo Planejamento / Módulo 3: Orçamentação / Exercício Avaliativo 3
Questão 1
Correto
Atingiu 2,00 de 2,00
Questão 2
Correto
Atingiu 2,00 de 2,00
Iniciado em quarta, 13 jan 2021, 14:04
Estado Finalizada
Concluída em quarta, 13 jan 2021, 15:08
Tempo
empregado 1 hora 4 minutos
Avaliar 18,00 de um máximo de 20,00(90%)
Um orçamento é uma etapa mais avançada que uma estimativa de custos. No caso do orçamento-base de uma licitação, ele possui nível de detalhamento compatível com o Projeto Básico. A respeito desse orçamento de referência, assinale a alternativa correta.
 
a. Como o orçamento de referência se baseia em um projeto básico, e não em projeto no nível executivo, ele não necessita prever todos os serviços necessários à conclusão da obra, podendo prever algumas verbas adicionais para suprir as incertezas.
b. Na elaboração de um orçamento, a atividade de quantificação dos serviços é uma das últimas antes de calcular o preço global da obra, pois só faz sentido apropriar os quantitativos de serviços após definidos pormenorizadamente todos os seus insumos.
c. O orçamento sintético é suficiente para constar como anexo do edital de licitação, enquanto as cotações de preços que o fundamentaram podem apenas fazer parte do processo administrativo, estando disponível para vista dos interessados que requisitarem formalmente o acesso.
d. O orçamento de referência deve justificar o preço global da obra e, por isso, mais do que os custos diretos, deve detalhar a parcela de Benefícios e Despesas Indiretas (BDI) da obra, dentre outros itens.  Este item está correto! A mesma Súmula TCU n. 258 exige, no orçamento de obras públicas, o detalhamento do BDI, além dos custos e dos encargos sociais.
Sua resposta está correta.
A questão procura reforçar que o orçamento vai além de uma mera estimativa de custos. Trata-se de documento técnico que fundamenta e dá transparência a todos os custos, despesas e remunerações envolvidos no processo de construção, de acordo com o projeto básico da obra, considerando todos seus elementos: desenhos, memoriais descritivos,
especificações técnicas, memórias de cálculo etc.
A identificação de todos os serviços e atividades técnicas necessárias à conclusão de uma obra é o primeiro passo para elaborar o orçamento. A fim de conhecer o objeto e detalhá-lo, partindo dos desenhos de arquitetura e de engenharia (esses últimos usualmente conhecidos como “complementares”), bem como das demais parcelas do projeto, a exemplo dos
memoriais descritivos e especificações técnicas, é necessário “decompor” (revelar os componentes). Nessa atividade, a principal técnica empregada é a Estrutura Analítica de Projeto (EAP), que parte de grandes conjuntos da obra (chamados “elementos” ou “instalações”), passando pelos “componentes construtivos”, para então chegar a pequenas partes dos
serviços, como os insumos “materiais”, conforme nomenclaturas da norma brasileira ABNT NBR 13531/1995.  Acerca da EAP e da decomposição hierárquica das parcelas de uma edificação, assinale o item correto a seguir.
 
a. O cimento, a areia e a brita são exemplos de “elementos estruturais”.
b. Para a construção de um único banheiro coletivo, em uma comunidade indígena isolada, o orçamento da obra, partindo dos elementos e instalações, pode ser detalhado apenas ao nível de “componente construtivo”, pois um detalhamento maior não trará ganhos significativos em termos de uma melhor compreensão do objeto.
c. A camada de argamassa denominada emboço é aplicada sobre a alvenaria de tijolos cerâmicos, e tem importante função de resistência aos esforços, pois une todos os tijolos, fazendo parte, portanto, do conjunto conhecido como “elementos estruturais”.
d. A instalação hidráulica de uma edificação é entendida como um conjunto de componentes construtivos, reunidos com o fim de desempenhar função importante para a operação do ambiente, transportando água da tubulação da rede pública de abastecimento (ou de poços) até o usuário final, na saída das torneiras.  Este item está correto. A instalação hidráulica é um
“macroitem” da edificação, imprescindível para a operação predial, reunindo diversos componentes construtivos (reservatórios, tubos, conexões, registros, válvulas, pias, ralos, bacias, torneiras etc.), que são formados por materiais igualmente diversificados (metal, plástico, borrachas de vedação, cola etc.).
Sua resposta está correta.
A questão buscou reforçar os conceitos envolvidos na técnica da Estrutura Analítica de Projeto, por meio de exemplos práticos, mostrando sua importância na 1ª etapa da elaboração de um orçamento, qual seja: a identificação de todos os serviços da obra, sem qualquer omissão.
https://mooc.escolavirtual.gov.br/my/
https://mooc.escolavirtual.gov.br/course/view.php?id=6200
https://mooc.escolavirtual.gov.br/course/view.php?id=6200#section-3
https://mooc.escolavirtual.gov.br/mod/quiz/view.php?id=152329
20/01/2021 Exercício Avaliativo 3
https://mooc.escolavirtual.gov.br/mod/quiz/review.php?attempt=8402986 2/5
Questão 3
Correto
Atingiu 2,00 de 2,00
O arquiteto da Prefeitura está elaborando o orçamento analítico das obras de 500 edificações habitacionais, com recursos do Programa Minha Casa, Minha Vida. Sua cidade tem várias lojas de material de construção, com preços próximos aos praticados em Brasília-DF. Como são 500 unidades habitacionais, é mais vantajoso adquirir a areia direto do fornecedor, e não das
lojas, sendo sabido que a principal jazida de areia fica a 50 km de distância do local das obras, nas margens de um rio. Necessitando de uma Composição de Preço Unitário (CPU) para o serviço de alvenaria de tijolos furados (para as paredes), ele pesquisou no “Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil” (SINAPI), disponível no site da Caixa
Econômica Federal, encontrando as composições de custo unitário (CCU) abaixo. Ciente de que precisaria elaborar sua própria CPU, adaptando aquelas do Sinapi que melhor refletissem a realidade da obra, ele passou a analisar cuidadosamente cada um dos insumos (descrição, coeficientes de consumo/produtividade e preços). Ao final, acrescentou 22% a título de BDI, pois
o Sinapi apresenta apenas os custos diretos dos serviços, e não considera as despesas indiretas e nem a remuneração do construtor. Acerca dessa importante tarefa de análise e adaptação das composições do Sinapi à realidade da obra, assinale cada item abaixo como Verdadeiro ou Falso.
1ª COMPOSIÇÃO DE CUSTO UNITÁRIO – SERVIÇO DE ALVENARIA
Clique na imagem para a baixar em melhor qualidade
 
 
2ª COMPOSIÇÃO DE CUSTO UNITÁRIO – SERVIÇO DE ARGAMASSA
 
A 2ª composição de custos é muito clara ao afirmar que o preço de cada m³ de areia (insumo código 370) não inclui o valor do frete, desde o local do fornecedor (jazida) até o local da obra. Portanto, esse custo de transporte à distância média de 50 km, deve ser incluído na composição.

Cada bloco cerâmico de 20cm por 20cm ocupa uma área unitária de 0,04m² (=0,2m x 0,2m). Dividindo-se 1m² de parede pela área unitária de cada bloco, tem-se que são necessários ao menos 25 blocos (1/0,04=25). No entanto, a 1ª composição (código Sinapi 73982/1) indica que cada 1m² de parede consome apenas 24 unidades de blocos cerâmicos (tijolos).
Considerando ainda que os trabalhadores da cidade não são qualificados, e que alguns tijolos furados precisam ser quebrados para fazer os arremates, o arquiteto agiu corretamente ao utilizar, em seu orçamento, 26 blocos para cada 1m² (ou seja, admitindo uma perda intrínseca ao serviço, estimada em 4%), registrando sua opção nos memoriais de cálculo do
orçamento 
analítico. 
Para cada 1m² de alvenaria, são necessárias 6,8 horas de servente, bastando somar diretamente o coeficiente da 1ª composição (0,8h) com o da 2ª composição (6h).

Para construir 100m² de parede, necessitamos antes produzir um volumede 1,10 m³ de argamassa para unir os blocos cerâmicos (1,10m³ = 100m² x 0,011 m³/m², conforme 1ª composição = código Sinapi 73982/1); sabendo quanto gastaremos de argamassa (1,10 m³), calculamos quanto de cimento precisamos para os 100m² de parede, chegando a 200,2 kg (= 1,10m³
x 182kg/m³, conforme 2ª composição = código Sinapi 6028).

Sua resposta está correta.
A questão buscou fornecer um exemplo prático de como analisar composições analíticas de custos, oriundas do Sinapi, a fim de que os participantes do curso, gestores responsáveis por elaborar ou aprovar os orçamentos de obras, compreendam a necessidade de sempre analisar criticamente as informações, mesmo aquelas provenientes de fontes confiáveis, como o Sinapi. Embora a questão
envolva alguns cálculos, eles são simples, bastando conhecer as quatro operações fundamentais da matemática, especialmente multiplicação e divisão (frações). Alguns conceitos importantes foram trabalhados, como (i) o uso da “composição auxiliar” (ou seja, uma composição de argamassa dentro de outra composição “principal” de alvenaria); (ii) a inclusão do valor do frete do local de
fornecimento até a obra, apenas quando o preço do insumo exclui expressamente tal parcela; e (iii) noções de perdas toleráveis para os materiais, de acordo com a natureza dos serviços, devendo ser as mínimas possíveis, para evitar, além do desperdício de recursos públicos, os prejuízos ao meio ambiente, em observância à “promoção do desenvolvimento nacional sustentável”, conforme
art. 3º, da Lei 8666/1993.
 
Verdadeiro
Verdadeiro
Falso
Verdadeiro
https://mooc.escolavirtual.gov.br/pluginfile.php/7046026/question/questiontext/8407028/4/498035/img2_aula3.tif
https://mooc.escolavirtual.gov.br/pluginfile.php/7046026/question/questiontext/8407028/4/498035/imagem%203.png
20/01/2021 Exercício Avaliativo 3
https://mooc.escolavirtual.gov.br/mod/quiz/review.php?attempt=8402986 3/5
Questão 4
Correto
Atingiu 2,00 de 2,00
 
O engenheiro mais experiente da Prefeitura recebeu uma demanda para avaliar os custos de construção de 720 edificações habitacionais, de 1 pavimento cada, com recursos do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), do Governo Federal, em parceria com os Municípios. As obras visam abrigar famílias que atualmente moram em áreas de risco, mas o orçamento da Prefeitura está bastante restrito e a
avaliação servirá para o Prefeito tomar decisões sobre prioridades de investimentos. Estudando as regras do programa, o engenheiro confirmou que a área mínima de cada casa deve ser de 39 m². Como a construção deve terminar antes da estação de chuvas, o tempo para a conclusão do estudo de viabilidade econômica é reduzido. Considerando a conduta esperada do engenheiro diante da situação,
avalie como verdadeira ou falsa cada uma das assertivas a seguir.
O engenheiro optou por usar metodologia expedita, e não por fazer um orçamento detalhado, o que é uma decisão adequada ao caso.

O engenheiro obteve o valor de R$ 1.196,96/m² para o projeto-padrão código RP1Q (residência unifamiliar popular, de 39,56m²), em seguida multiplicou pela área de cada casa (39 m²) e depois pelo número de casas (total de 720), chegando a um valor total da ordem de R$ 33,61 milhões. Apresentou o valor ao Prefeito como sendo aquele suficiente para incluir no orçamento
a fim de concluir todas as obras necessárias para alocar as famílias desabrigadas, da forma mais rápida possível, cumprindo a demanda de forma satisfatória.

O prefeito incluiu na demanda a necessidade de avaliar os custos com saneamento para o novo loteamento. O engenheiro corretamente recorreu ao site do Ministério das Cidades e obteve valores de referência para abastecimento de água e esgotamento sanitário (R$/habitante, para cada região do país). Como a referência estava na data-base dezembro/2010, o engenheiro
atualizou para a data-base das obras pelo Índice Nacional da Construção Civil (INCC).

Em se tratando de edificações do MCMV, programa de expressão nacional, o melhor parâmetro para a avaliação econômica é o Custo Unificado Brasileiro (CUB), calculado mensalmente pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), com base territorial equivalente ao do Índice Nacional da Construção Civil (INCC).

Sua resposta está correta.
O objetivo da questão foi reforçar a importância das estimativas de custos para análises expeditas, visando tomar decisões sobre vultosos investimentos. O valor do Custo Unitário Básico para a maioria dos Estados pode ser obtido no site http://www.cub.org.br/ , mantido pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), que traz ainda uma cartilha do Sinduscon-MG sobre como bem aplicar o
CUB. Já os estudos do Ministério das Cidades para obras de saneamento estão disponíveis em:
http://www.cidades.gov.br/images/stories/ArquivosSNSA/Arquivos_PDF/Referencias_Custos_Globais_Sistemas_Saneamento_Basico.pdf
 
 
 
 
Verdadeiro
Falso
Verdadeiro
Falso
20/01/2021 Exercício Avaliativo 3
https://mooc.escolavirtual.gov.br/mod/quiz/review.php?attempt=8402986 4/5
Questão 5
Correto
Atingiu 2,00 de 2,00
Questão 6
Correto
Atingiu 2,00 de 2,00
 
 
 
 
Na obra de construção de um posto de saúde existem várias ferramentas e equipamentos que são indispensáveis para que os operários possam cumprir as tarefas determinadas pelo projeto, conforme indicam as figuras. Com diversos tamanhos e potências, devem ter seus custos adequadamente previstos no orçamento. Acerca da forma de orçamentação de equipamentos,
julgue as alternativas abaixo e marque apenas a verdadeira.
 
a. Em uma atividade na qual uma retroescavadeira está carregando um caminhão, enquanto o caminhão estiver parado o custo do salário do motorista não deve ser computado, pois, na prática, ele não está produzindo.
b. As ferramentas manuais, de uso individual, tais como a furadeira, o cortador de azulejo e a lixadeira, são exemplos de equipamentos que devem necessariamente ter seus custos horários apropriados separadamente nas composições de preços unitários.
c. Os custos das horas dos equipamentos (operativas e improdutivas) envolvidos na etapa de terraplenagem devem estar incluídos dentro de cada composição analítica de preços dos serviços envolvidos, de acordo com a quantidade de horas estimadas para executar uma unidade de volume de movimentação de terra (medida em metros cúbicos), de modo que o
construtor obterá legitimamente seu lucro pelo resultado efetivo (corte, transporte, aterro) e não apenas pela quantidade de horas que o equipamentos permanece no local da obra.   O item está correto! É importante remunerar o equipamento pela efetiva produção, e não pela quantidade de horas de permanência dele na obra. O interesse da administração
pública é na obra concluída. Ao se remunerar o custo do equipamento apenas quando ele produz, a administração está induzindo o contratado a trabalhar. Do contrário, caso a administração pague as horas de permanência das máquinas como se fosse um “serviço” prestado (orçado em horas na planilha sintética), quando o serviço verdadeiro é a escavação, o transporte
ou o aterro, a administração estará estimulando o construtor a buscar justificativas para ficar mais horas no canteiro, pois assim ele aumenta sua remuneração. É o que o TCU já chamou em alguns julgados como “paradoxo lucro-incompetência”. O conceito de empreitada envolve riscos assumidos pelo construtor, que deve quantificar tais riscos e precifica-los no local
adequado, que é na taxa de BDI. 
d. O custo horário operativo do equipamento somente admite a inclusão dos gastos com combustíveis se o motor do equipamento for movido a derivados do petróleo (diesel ou gasolina).
Sua resposta está correta.
A questão objetivou despertar no participante a sensibilidade acerca da necessidade de entender o que está por trás dos custos dos equipamentos de uma obra. A forma como devem ser orçados os custos como o combustível e o operador foram exemplificados. Também foi abordado o caso em que os equipamentos são tão pequenos a ponto de serem considerados como ferramentasmanuais,
o que não justifica todo o trabalho de apropriar a quantidade de horas de uso, já que a vida útil é tão reduzida a ponto de serem considerados como itens de consumo corrente, e não como um patrimônio da empresa. Por fim, um assunto de suma importância: os equipamentos não devem ser pagos “por permanência”, mas sim pelo resultado, refletido na unidade de medida do serviço que a
administração pública deseja receber, pois tais equipamentos de construção são um meio para se atingir um fim pré-determinado, que é o serviço de engenharia, ou a obra em si.
O orçamento sintético é um importante elemento do projeto básico, necessário para realizar a licitação de qualquer obra, conforme estabelecido no art. 6º, inciso IX, alínea “f” da Lei 8.666/1993. Acerca do conteúdo exigido em um orçamento sintético, assinale a alternativa correta.
 
a. Para ordenar os serviços na planilha do orçamento sintético, é uma boa prática iniciar pelos serviços com maior preço unitário, pois são os mais importantes da obra e devem ser executados de forma prioritária pelo construtor.
b. Por ser sintético, ou seja, resumido, esse tipo de orçamento deve conter apenas os preços dos grandes grupos de serviços (etapas da obra), não necessitando, por exemplo, separar os preços de serviços de uma estrutura de concreto armado, como (i) concreto, (ii) armação e (iii) formas, nem diferenciar os elementos estruturais (i) pilares, (ii) vigas e (iii) lajes, pois
podem ser todos  somados no macro item “estruturas”.
c. Uma informação imprescindível no orçamento sintético é a data-base dos preços (mês/ano), que deve constar em destaque do cabeçalho no topo da planilha.  Este item está correto! Conforme visto em aula, a data-base dos preços do orçamento sintético é fundamental, pois orienta os participantes da licitação ao formularem suas propostas e serve de base para os futuros
reajustes do contrato ao longo de sua execução, caso a obra supere 1 ano (recompor o poder de compra da moeda, de acordo com a evolução do mercado de construção civil).
d. Caso seja difícil o cálculo de quantitativos e preços para determinado serviço, como o conjunto de dispositivos elétricos (interruptores, tomadas, disjuntores, quadros de luz), o orçamentista pode estabelecer, a seu critério, uma unidade do tipo “global”, preencher a coluna das quantidades com o número 1,00, e estimar uma verba para custear tal serviço, conforme cotação do
fornecedor.
Sua resposta está correta.
A questão buscou reforçar a importância de se discriminar adequadamente os serviços do orçamento sintético, com quantitativos, unidades de medida e preços unitários individualizados. Colocou-se expressamente a vedação ao orçamento de serviços sem transparência, ou seja, como uma “verba”, sem justificativa ou relação com o quantitativo de serviços a executar, conforme combatido
pela Súmula 258 do TCU. Também ressaltou a importância de clareza na data-base dos preços, permitindo futuros reajustes, de acordo com a evolução do mercado de construção civil. Por fim, reforçou a boa prática de ordenar os itens de acordo com a sequência cronológica de execução dos serviços da obra, conforme disposto no cronograma físico-financeiro da obra, importante elemento
de controle da execução contratual.
20/01/2021 Exercício Avaliativo 3
https://mooc.escolavirtual.gov.br/mod/quiz/review.php?attempt=8402986 5/5
Questão 7
Correto
Atingiu 2,00 de 2,00
Questão 8
Correto
Atingiu 2,00 de 2,00
Questão 9
Correto
Atingiu 2,00 de 2,00
Questão 10
Incorreto
Atingiu 0,00 de 2,00
Durante o processo de execução de uma obra, é natural que ocorram perdas de materiais no processo produtivo. Por outro lado, no tocante ao custo unitário dos materiais, quanto maior a escala da compra, menos o construtor gasta, pois consegue barganhar bons preços com os seus fornecedores de materiais. O mercado entende como razoável que a engenharia da construtora busque
economizar o máximo possível, seja conseguindo bons descontos nas compras, seja utilizando bem os materiais e reduzindo os desperdícios. Já o administrador público deve se ater às práticas de mercado para buscar o atendimento ao princípio da eficiência insculpido na Constituição Federal. Acerca do cálculo dos custos dos materiais de construção em determinada obra, assinale para cada
assertiva se ela é verdadeira ou falsa. 
 
 
As perdas de argamassa para revestimento de paredes devem ser consideradas dentro da composição analítica 
de preços unitários do serviço, e não como um majorador sobre o quantitativo definido na planilha orçamentária sintética. 
Ao fazer cotações no mercado, o orçamentista não precisa se preocupar com os custos do transporte do material desde a loja até a obra, pois tal custo sempre está incluído nas cotações, por ser uma obrigação legal do fornecedor do material, de acordo com o código de defesa do consumidor. 
No serviço de corte e dobra de aço para a confecção das armaduras é admissível uma perda da ordem de 30% no processo produtivo, pois a mão de obra é desqualificada e são muitas as “pontas” que sobram. 
É possível ao orçamentista definir quais são os materiais mais importantes da obra, de acordo com os quantitativos e preços unitários, de modo que é uma boa prática realizar cotações no mercado para incorporar possíveis descontos em função dos ganhos de escala. 
Sua resposta está correta.
É sabido que o custo da mão de obra para o construtor não se restringe apenas ao salário do empregado. Sobre esse valor incidem vários encargos sociais, além de outros custos adicionais definidos por meio de convenções coletivas de trabalho. A esse respeito, assinale a opção verdadeira.
 
a. Os chamados “encargos sociais básicos” são aquelas contribuições opcionais, dispensáveis, como plano de saúde dos operários, cuja responsabilidade de definir se devem ser incluídos ou não nas propostas de preços é de cada empresa.
b. Os custos relativos ao vale-transporte, ao ticket alimentação, ao uniforme dos operários, incluindo capacetes e botas, são exemplos de custos que são considerados como “encargos adicionais” sobre a mão de obra, devendo ser previstos no orçamento da obra.  Este item está correto! Os custos de alimentação, transporte e equipamentos de proteção individual (EPIs) dos
operários devem ser considerados no orçamento, seja na forma de custos indiretos (percentual sobre a mão de obra), seja na forma de custos diretos, que é a maneira mais transparente, já que são quantificáveis de acordo com a quantidade de operários presentes da obra. Caso o orçamentista opte pela primeira dessas alternativas, ou seja, por um percentual acrescido aos custos da mão
de obra, esse percentual deve ter sua composição detalhada e suas premissas justificadas.
c. Profissionais como o vigia, a copeira, o auxiliar de escritório e o almoxarife devem ter o custo dos respectivos salários acrescidos do percentual de encargos sociais calculados para profissionais horistas, cujo impacto no orçamento é menor do que o dos trabalhadores mensalistas.
d. Tendo em vista serem orçados por meio de um percentual, é possível inserir os encargos sociais no cômputo da taxa de BDI, a fim de simplificar o entendimento da composição de custos de um determinado serviço.
Sua resposta está correta.
O objetivo desta questão foi o de sedimentar os conceitos e a prática de cálculo associada aos encargos sociais, os quais representam relevante parcela dos custos diretos da mão de obra. Como visto em aula, um empregado pode custar para a construtora praticamente o dobro do que recebe de salário, seja em função do que determina a legislação trabalhista, seja em função dos acordos
coletivos assinados entre patrões e empegados, de modo que tais custos são legitimamente repassados aos preços da obra.
O prefeito recebeu recursos federais para executar uma obra de esgotamento sanitário em seu município, pormeio de um Termo de Compromisso firmado no contexto do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). As Leis de Diretrizes Orçamentárias, bem como o atual Decreto 7.983/2013exigem que os preços do orçamento da obra estejam abaixo de sistemas referenciais de custos da
administração federal. Com respeito a esses sistemas, indique a resposta correta.
 
a. Por serem obras que contam com recursos federais, é necessário que os preços dos serviços respeitem os preços do Siasg, que é o “sistema de avaliação de custos governamentais”, do governo federal.
b. Por serem recursos do PAC, os preços da obra estão limitados aos preços do SisPAC, que é o “sistema orçamentário para obras do programa de aceleração do crescimento”.
c. Por serem obras que contam com recursos federais, é necessário que os preços dos serviços respeitem os preços do Sinapi, que é o “sistema nacional de pesquisa de custos e índices da construção civil”.  Este item está correto. O Sinapi é o Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil, que divulga mensalmente os custos e índices da construção
civil. A gestão do sistema é compartilhada entre a CAIXA e o IBGE, sendo o primeiro responsável pela base técnica de engenharia (especificação de insumos, composições de serviços e projetos referenciais) e pelo processamento de dados, enquanto o segundo responde pela pesquisa mensal de preço, metodologia e formação dos índices.
(http://www1.caixa.gov.br/gov/gov_social/municipal/programa_des_urbano/SINAPI/index.asp). A obrigatoriedade do uso do Sinapi como referencial oficial de preços remonta às Leis de Diretrizes Orçamentárias (LDOs), desde 2003, sendo atualmente obrigatório pelo comando doart. 3º do Decreto 7983/2013.
d. Por serem recursos de transferências voluntárias, os preços devem estar coerentes com aqueles indicados pelo Siconv, que é o “sistema de custos para fins de convênios e instrumentos congêneres”, dentre os quais se encontram os termos de comprimisso.
Sua resposta está correta.
A questão teve por objetivo mostrar as diferenças de finalidade entre o Sinapi (Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil), usado como balizador de preços, e outros sistemas informatizados do governo federal, como SisPAC, Siasg e Siconv, usados para monitoramento de avanço orçamentário, financeiro e físico de obras custeadas com recursos
federais.
Acerca dos tributos que devem constar da composição analítica do BDI de uma obra, assinale a alternativa incorreta.
 
a. O BDI deve considerar o Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS).
b. O BDI deve considerar o tributo Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (COFINS)
c. O BDI deve considerar o Imposto sobre operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre prestações de Serviços de transporte interestadual, intermunicipal e de comunicação (ICMS).
d. O BDI deve considerar o tributo destinado aos Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS)  São contribuintes do PIS as pessoas jurídicas de direito privado e as que lhe são equiparadas pela legislação do Imposto de Renda, inclusive empresas prestadoras de serviços, empresas públicas e sociedades de economia mista e suas
subsidiárias, excluídas as microempresas e as empresas de pequeno porte submetidas ao Simples Nacional (Lei Complementar 123/2006).
Sua resposta está incorreta.
A questão buscou apenas reforçar que, à luz da atual legislação tributária, devem ser previstos o ISS, o PIS e a COFINS no BDI de uma obra, além da CPRB, que é uma contribuição previdenciária sobre a receita bruta, criada para desonerar a folha de pagamentos, em substituição à alíquota de INSS dos encargos sociais..
Verdadeira
Falsa
Falsa
Verdadeira
http://www1.caixa.gov.br/gov/gov_social/municipal/programa_des_urbano/SINAPI/index.asp
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/lc123_2006.htm

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