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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA
DISCIPLINA – NUTRIÇÃO DE ORGANISMOS AQUÁTICOS
DOCENTE- RODRIGO FORTES DA SILVA
DISCENTE – AMILLI LOPES BRAGA
 O Uso de ingredientes Alternativos em Dietas para Peixes
Leonardo Augusto Fonseca Pascoal, Edma Carvalho de Miranda e Florisval Protásio da Silva Filho.
Uma alimentação balanceada e diversificada é fundamental para um melhor aproveitamento pelos peixes. A avaliação nutricional dos ingredientes de uma ração destinada à alimentação animal vai desde a escolha dos insumos, sua composição química até sua utilização pelos animais.
Para tanto, é necessário saber a digestibilidade dos nutrientes contidos nessa dieta, segundo Hepher (1988), vários fatores podem influenciar a digestibilidade dos alimentos nos peixes. Destaca o autor que os principais são: espécie, idade, condições fisiológicas, temperatura da água, salinidade, composição do alimento, quantidade de alimento ingerido, tamanho da partícula. Assim sendo, várias pesquisas vem sendo desenvolvidas para avaliação da digestibilidade dos ingredientes usualmente utilizados nas rações.
Atualmente a utilização de ingredientes alternativos na exploração aquícola é uma realidade promissora, por conta da grande diversidade e quantidade de eventuais substitutos a esses ingredientes usualmente utilizados nas rações e da grande disponibilidade desses alimentos.
Na exploração econômica de peixes, o fator alimentação constitui aproximadamente 70% do custo de produção total (Kubitza, 1997; Pezzato et al.,2000). Nas criações semi-intensivas de peixes o alimento natural é complementado mediante o fornecimento de dietas suplementares (grãos, tortas, farelos e outros) aos peixes criados, uma vez que eles obtêm ótimos nutrientes, principalmente proteína e aminoácidos, dos animais e vegetais que ingerem no meio aquático. 
Nas criações intensivas e, principalmente, nas super-intensivas todos os nutrientes devem ser fornecidos pelas dietas ministradas aos peixes criados.
A produtividade e rentabilidade do cultivo de peixes dependem da obtenção por eles de alimentos que satisfaçam seus requerimentos em nutrientes essenciais e sejam por eles aceitos em quantidades certas para assegurar–lhes crescimento ótimo.
A formulação de rações para peixes é baseada principalmente em milho, farelo de soja e farinha de peixe. Os coeficientes de digestibilidade aparente são geralmente utilizados com o objetivo de determinar o valor nutricional de um alimento, no qual a digestibilidade de mesmo depende da composição química e também da capacidade digestiva do animal para o alimento. Ela é de extrema importância para o atendimento das exigências nutricionais de uma espécie, uma vez que o conhecimento dos hábitos alimentares e o fornecimento de uma dieta equilibrada não são suficientes para assegurar resposta positiva no desempenho do animal.
De uma maneira geral, os peixes utilizam a energia da ração para manutenção do metabolismo, locomoção, reprodução e transformação da proteína oferecida na ração em carne (crescimento em tecido muscular), Sob o enfoque da produção aquícola, entretanto, talvez a maior importância da energia seja o seu papel na regulação do consumo de ração pelos peixes. O carboidrato pode ser empregado como fonte economizadora de proteína, mas, a presença de celulose nas dietas em função da maior velocidade de passagem do alimento pelo intestino, resultou em piores índices de ganho de peso, conversão alimentar e taxa de eficiência proteica, o aumento do nível de celulose nas dietas causou redução no teor de lipídio na carcaça.
Muitas pesquisas ainda deverão ser realizadas no sentido de se determinar o potencial nutricional de muitos produtos e subprodutos que apresentam valor nutricional, considerando-se o potencial produtivo aquícola do Brasil e Região Nordeste.
 Referencias Bibliográficas 
HEPHER, B. Nutrition of Pond Fishes. Cambridge University Press, New York, 388p. 1988.
KUBITZA, F. 1997. Qualidade da alimentação, Qualidade da água e manejo alimentar na
produção de peixes. Anais do Simpósio sobre Manejo e Nutrição de Peixes. CBNA. 
Piracicaba, p. 63-101
PEZZATO, L. E. Alimentos convencionais e não convencionais disponíveis para a indústria
da nutrição de peixes no Brasil. In: Simpósio Internacional sobre nutrição de peixes e 
crustáceos. 1995. P. 34-57.
Revista Brasileira de Nutrição Animal - Nutrição de peixes de água doce: Definições, perspectivas e avanços científicos. http://www.nutricaoanimal.ufc.br.

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