Manual TCC II 2020

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O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) do curso de fisioterapia, enfermagem 
e farmácia da Faculdade Estácio de Castanhal terá o formato de artigo científico. As 
informações aqui contidas são para melhor esclarecimento de como deve ser 
desenvolvido o relatório final de pesquisa para a elaboração do artigo. São, em linhas 
gerais, orientações acadêmicas que tem como objetivo padronizar a estrutura dos 
trabalhos e diminuir as recorrentes dúvidas quanto ao seu formato e parâmetros de 
conteúdo. Esperamos que estas orientações escritas neste roteiro possam melhorar a 
qualidade dos trabalhos, sua apresentação escrita e facilitar a orientação docente. 
 
Elementos Pré-Textuais 
 
CAPA: 
 
I. Na parte superior, centralizado as 
seguintes informações: 
a) Nome da faculdade; 
b) Área de conhecimento (área das ciências 
biológicas e da saúde) 
c) Nome do curso (letras maiúsculas) 
(Fonte: tamanho 12, Arial). 
II. No meio da página: 
a) Título e subtítulo do trabalho (este se 
houver) em letras maiúsculas e minúsculas 
centralizadas, destacado em negrito (Fonte: 
Tamanho 14, Arial.) Sugestão: Máximo 10 
palavras.; 
b) Autor (a): um espaçamento logo abaixo do título (alinhado a direita, destacado em 
negrito, Fonte: tamanho 14, Arial); 
FACULDADE ESTÁCIO DE CASTANHAL 
CURSO DE FISIOTERAPIA, ENFERMAGEM, FARMÁCIA 
MANUAL DE ORIENTAÇÃO DE TCC 
Prof. Msc. Horácio Medeiros, Prof. Msc. Luiz Mário Pará e Profª. Drª. Vanessa Novaes 
Faculdade Estácio Castanhal 
Curso de Enfermagem/Fisioterapia/Farmácia 
 
Efeitos do Treinamento da Memória de 
Trabalho na Cognição e Equilíbrio em 
Idosos 
 
Roberta Souza Medeiros 
 
Castanhal 
Janeiro/2019 
 
 
 
III. Fim da página: 
a) Cidade, mês e ano do depósito (Letras maiúsculas e minúsculas, em negrito, fonte 
tamanho 12, Times New Roman ou Arial). 
 
FOLHA DE ROSTO: 
 
I. Na parte superior, centralizado o 
nome do autor. Fonte: Tamanho 12. 
(Arial). 
II. No meio da página: 
a) Título do trabalho – em letras 
maiúsculas (caixa alta) centralizadas e 
destacadas em negrito (Tamanho 14, 
fonte Arial); 
b) Natureza e objetivo do trabalho, 
nome da instituição que é submetido e 
área de concentração (Tamanho 12 em 
fonte Arial); 
c) Orientador(a): Abaixo da descrição 
da natureza do trabalho, com apenas um “enter” de espaçamento, alinhado a direita 
(Tamanho 12 em fonte Arial). 
 
 
RESUMO 
 
Mínimo de 300 e máximo de 500 palavras (Tamanho 12 em fonte Arial, sem 
parágrafos e recuo. Espaçamento simples). Não se deve colocar referências diretas ou 
indiretas no resumo. O resumo deve ser objetivo e claro, obedecendo os seguintes 
parâmetros: 
a) Deve-se iniciar o resumo abordando o assunto em estudo (seu contexto). 
b) Posteriormente deve-se citar o objetivo principal da pesquisa abordando a hipótese do 
trabalho. 
d) O método e os procedimentos de pesquisa deverá ser informado de forma objetiva e 
resumida. 
e) Os principais resultados devem ser informados 
Trabalho de conclusão de curso 
apresentado à Faculdade Estácio 
de Castanhal como requisito parcial 
para obtenção de título de bacharel 
em Fisioterapia. 
Castanhal 
Janeiro/2019 
 
EFEITOS DO TREINAMENTO DA MEMÓRIA DE 
TRABALHO NA COGNIÇÃO E EQUILÍBRIO EM 
IDOSOS 
 
Roberta Souza Medeiros 
 
Orientação: Profª. Drª. Xxxxxx 
 
 
 
g) O resumo deve finalizar com uma frase para informar a conclusão principal da pesquisa 
 
Veja este exemplo de resumo e verifique todas as etapas informadas: 
Introdução e Objetivo 
 
 Métodos 
 Resultados 
 Considerações finais/conclusão 
 
 
Fonte: MOUSINHO E PEREZ, 2017 
 
 
 
 
 
 
 
I. Resumo em língua estrangeira 
O acadêmico que optar pela apresentação de resumo em vernáculo estrangeiro, 
deve traduzir o título e obedecer às regras de formatação vinculadas ao resumo em língua 
portuguesa. 
 
PALAVRAS-CHAVE: 
 
Palavras-Chave: 3 a 5 palavras que descrevam o conteúdo do trabalho (um “enter” 
abaixo do resumo, separadas por ponto e vírgula. Tamanho 12 em fonte Arial). 
Recomenda-se utilizar o sistema de descritores em saúde (DEC’s). Os descritores 
demonstram os temas principais de um texto. Identifica ideias e temas de especial 
importância para servir de referência a pesquisas. Podem ser simples (Ex: Saúde) ou 
compostas (Saúde do Idoso). Separadas por ponto e virgula. (HENRIQUES; 
MEDEIROS, 2017). Verificar o site http://decs.bvs.br/. 
 
 
 
Elementos Textuais (Formato Artigo – 15 a 20 páginas) 
 
 
Parte 01 – Introdução 
Fazer uma introdução é uma etapa importante da redação de um trabalho 
acadêmico. Uma boa introdução deve motivar o leitor a virar a página, a se interessar pelo 
trabalho todo. Assim, o texto de introdução, além de bem escrito, deverá se constituir em 
um convite atrativo para a continuidade da leitura do artigo. Trata-se da chance de deixar 
http://decs.bvs.br/
 
 
claro que o trabalho é importante e de explicar os principais conceitos necessários para 
compreender o texto. 
Na escrita acadêmica, como em qualquer tipo de escrita, o texto de introdução 
deve ser o mais claro e convincente possível. Nenhuma afirmação deve vir sem a devida 
referência. Absolutamente toda informação dada deve ser referenciada de forma indireta: 
Exemplo: Estudos afirmam que mulheres possuem maior habilidade em tarefas 
que são processadas no hemisfério cerebral esquerdo (AUTOR, 2018). Esta característica 
é evidenciada comportamentalmente visto que, em geral, mulheres possuem melhor 
desempenho acadêmico em atividades que demandam habilidades linguísticas como 
redação, apresentação oral e arquição, tarefas estas, prioritariamente processadas na área 
de Broca e de Wernicke, ambas situadas no hemisfério cerebral esquerdo 
(AUTOR,2015). 
Evite parágrafos repetitivos/ redundantes, esta etapa do artigo deve ser bem 
objetiva e direta. Este momento é decisivo para que o leitor continue a leitura do seu 
artigo ou desista de lê-lo. Quando mais de uma referência aborda a mesma informação, 
ou informações similares, para evitar repetição, você deve escrever o parágrafo e colocar 
todos os trabalhos que afirmaram tal informação. 
Exemplo: Estudos afirmam que grande parte da população idosa apresenta algum 
tipo de transtorno cognitivo. Estes transtornos normalmente estão relacionados às 
doenças neurodegenerativas como Alzheimer, Parkinson, demências vasculares e outros 
(AUTOR,2015; AUTOR,2010; AUTOR,2008). 
Note que, neste exemplo, 3 autores afirmaram que grande parte dos idosos tem 
problema cognitivo em decorrência de doenças neurodegenerativas, no entanto, eles 
foram colocados ao final do paragrafo, divididos por ponto e vírgula em ordem 
decrescente de publicação. Deve sempre começar com o autor de publicação mais recente 
e terminar com o autor mais antigo. 
CUIDADO! Normalmente os alunos tendem a iniciar a elaboração do artigo pela 
introdução, um trágico erro. A introdução muda muito a depender dos resultados do seu 
trabalho. Portanto, esta é a última etapa a ser escrita pelo autor, só deve ser escrita quando 
 
 
o autor já tem em mãos seus métodos definidos, seus resultados, sua discussão e 
conclusão. Também não se esqueça que a introdução, como o próprio nome diz, é apenas 
uma introdução sobre sua temática, não deve ser longa como o referencial teórico de uma 
manografia. Em um artigo o protagonista do seu trabalho são seus métodos e seus 
resultados. 
 
Ao final da introdução deverá ser apresentado o objetivo geral do manuscrito bem 
como a justificativa do seu trabalho. O objetivo do seu trabalho é a sua pergunta/hipótese, 
o que você quer saber/descobrir? A justificativa do seu trabalho é a importância de obter 
a resposta da sua pergunta, porque é importante saber/descobrir sobre tal temática? Qualvantagem a sociedade obtém com isso? Qual a relevância do trabalho?. 
Veja o exemplo de uma introdução abaixo e perceba todos os elementos que 
compõe uma boa introdução: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Note que a introdução possui poucos parágrafos (apenas 6), todas as informações 
são referenciadas (numeração ao final do parágrafo refere-se ao autor que estará descrito 
na íntegra na sessão “referências”). Além disso, veja que no último parágrafo o autor 
afirma a importância do seu trabalho “torna-se essencial...” e finaliza a introdução 
apontando o objetivo “o objetivo desse estudo foi analisar as tendências...”. 
 
 
Parte 02 – Material e Métodos 
 
Nesta sessão a parte metodológica deve ser exposta, sem que se faça uma tipologia 
de métodos, técnicas e instrumentos (não é preciso conceituar pesquisa). Aqui se informa 
o que se fez e como foi feito. Qual intervenção foi realizada nas pessoas/animais. 
 
 
Descreva detalhadamente como inicia a pesquisa, quais suas fontes (local em que 
está a informação), quais critérios adotados para seleção de algo (fontes, dados, 
documento, pessoas, legislação etc.). Informe, também, como dados e informações foram 
coletados, de que forma foram feitas as análises dos dados/informações (organizados os 
dados: manualmente ou com uso de softwares específicos, justificando seus motivos de 
uso). 
Se sua pesquisa envolver seres humanos como: realização de avaliações em 
pessoas, realização de tratamento, qualquer tipo de intervenção e questionário. Neste caso 
você previamente submeteu seu trabalho ao comitê de ética e pesquisa (CEP) através do 
site plataforma Brasil (www.plataformabrasil.saude.gov.br). Após o aceite do comitê de 
ética você obteve um número CAAE que corresponde ao seu trabalho. Este número 
atestando a aceitação do seu trabalho pelo comitê deve ser adicionado na metodologia. 
Se sua pesquisa envolveu o uso de animais você submeteu ao CEUA (comitê de ética no 
uso de animais), neste caso a numeração do CEUA deve ser adicionada. 
Além disso, você deve mencionar que seu trabalho foi realizado segundo normas 
e preceitos éticos. Não esqueça de mencionar que todos os participantes assinaram o 
TCLE (termo de consentimento livre e esclarecido) atestando sua aceitação e vontade de 
participar voluntariamente da sua pesquisa. Em alguns casos onde você obterá dados 
importantes dos participantes você deverá assinar e entregar aos mesmo o TCUD (termo 
de compromisso de utilização de dados) garantindo o sigilo dos dados. Veja um exemplo 
abaixo: 
Todos os participantes da presente pesquisa foram estudados segundo os preceitos 
da Declaração de Helsinque e do Código de Nuremberg, respeitadas as Normas de 
Pesquisa Envolvendo Seres Humanos (Res. 466/12) do Conselho Nacional de Saúde, 
após a aprovação pelo Conselho de Ética da Universidade Estácio (número CAAE/CEP 
XXXXX). Além do compromisso firmado pelos pesquisadores acerca da 
confidencialidade dos dados utilizados, a partir do Termo de Compromisso de Utilização 
de Dados e assinatura por parte dos sujeitos da pesquisa do Termos de consentimento 
livre e esclarecido. 
 
O ínicio e término da intervenção, local onde foi realizado a pesquisa, quantitativo 
de pessoas/animais utilizados na pesquisa, organização dos grupos, duração da 
intervenção também devem ser mencionadas. 
http://www.plataformabrasil.saude.gov.br/
 
 
A presente pesquisa é caracterizada como um estudo longitudinal, prospectivo, 
observacional, descritivo, que possui como público alvo os estudantes da Universidade 
Estácio de Castanhal (cnpj: 07.931.326/0001-81), Castanhal, Pará. Decidiu-se que serão 
selecionados 400 alunos aleatoriamente, 200 do sexo feminino e 200 do sexo masculino 
(independente do período na universidade). 
 
Utilize testes e intervenções já estabelecidas na literatura. Por exemplo, se você 
precisar realizar um teste para avaliação cognitiva escolha uma escala que já fora citada 
na literatura anteriormente e não esqueça de fazer a referência. Exemplo: 
 
“O grupo foi submetido à escala de avaliação do Mini-Exame do Estado Mental- 
MEEM para avaliação do estado cognitivo dos participantes (AUTOR, DATA).” 
 
Critérios de inclusão e exclusão devem ser mencionados, ou seja, como você 
escolheu quem vai participar da pesquisa? E qual aspecto você considerou para excluir 
participantes da pesquisa?. Veja exemplo abaixo: 
 
Assim, o estudo terá como critério de inclusão: discentes de ambos os sexos; idade 
entre 18 a 25 anos; sem distinção quanto a raça, cursando o ensino superior; sem 
transtorno cognitivo (pontuação do Mini-Exame do Estado Mental superior a 28 pontos. 
 
 
 
Parte 03 – Resultados e Discussão. 
 
Os resultados devem ser apresentados numa sequência lógica. Eles devem ser 
mostrados de forma simples e objetiva para que permita comparação com o que foi 
redigido na Parte 1. Não basta fazer apenas a exposição dos dados. O que foi discutido na 
Parte 1 deve vir à tona para promover a discussão dos resultados. Aqui se compara o que 
dizem os autores citados na Parte 1 com os resultados gerados na pesquisa. 
Os resultados devem ser coerentes com a metodologia, apresentados numa 
sequência adequada e compreensível, para responder as perguntas de pesquisa e dar 
demonstrações de que seus objetivos foram alcançados e que hipóteses foram 
confirmadas ou não. A partir de cada resultado do estudo, deverá ser discutido conforme 
 
 
estudos prévios publicados em periódicos sobre a temática estudada, preferencialmente 
com referências dos últimos 5 anos de publicação. 
Recomenda-se verificar se as análises dos resultados responderam as seguintes 
questões: 
a) O que os dados e/ou informações gerados têm de novidade? 
b) Como o que foi exposto na Parte 1 pode ser explicado com os resultados? 
c) Quais as implicações do que foi gerado com a pesquisa? (FARIAS FILHO, 2018). 
A discussão é o local do artigo que abriga os comentários sobre o significado dos 
resultados, a comparação com outros achados de pesquisas e a posição do autor sobre o 
assunto. Uma discussão sem estrutura coerente desagrada, daí a conveniência de 
organizar os temas em tópicos. Cada um dos tópicos informa sobre uma faceta da 
discussão e seu conjunto fornece os subsídios para se julgar a adequação dos argumentos, 
da conclusão e de todo o texto (PEREIRA, 2013). 
Na discussão você deve confrontar seus resultados com outros resultados de 
trabalhos semelhante ao seu. Se não encontrar um trabalho semelhante você deve procurar 
trabalhos equivalentes, que utilizam métodos equivalentes a fim de responder perguntas 
semelhantes às suas. Importante ressaltar que não importa se seus resultados foram 
diferentes ou até mesmo antagônico. Trabalhos com resultados iguais e divergentes 
devem ser citados a fim de enriquecer essa sessão de discussão. Não tenha medo das 
divergências. 
Cuidado para não confundir o leitor! Não misture seus resultados com resultados 
encontrados na literatura, essa diferença deve esta escrita de forma clara. Faça, também, 
uma avaliação crítica da sua própria pesquisa, apontando as limitações e os aspectos que 
não foram estudados, diga o que ainda deverá ser pesquisado a respeito da temática. 
Interprete os seus achados e busque na literatura subsídios que expliquem tal fenômeno 
encontrado em seus resultados (PEREIRA, 2011). 
 
 
 
 
 
 
Se usar ilustrações (tabela, figura, quadro etc.) evite a descrição de seu conteúdo. 
As ilustrações (figuras, gráficos, tabelas etc.). Evitar as que não sejam essenciais na 
explicação. Também não se deve esquecer que qualquer ilustração deve ser referida em 
algum momento no texto. Não se pode deixar gráficos, figuras e tabelas de forma aleatória 
no texto, por isso a importância de menciona-la no texto. Veja o exemplo de um artigo 
de GURGEL (2010): 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nãouse programas para elaborar figuras e gráficos incompatíveis com o 
processador de textos. Neste caso, cuidado com a colagem de ilustrações geradas em 
outros programas com pouca compatibilidade com o processador de texto. 
 
 
 
 
 
Parte 04 – Considerações Finais 
 
Procure sempre iniciar com um parágrafo retomando o tema de forma geral, sem 
repetir trechos do conteúdo já elaborado em outras partes (não precisa inserir objetivo 
nem hipótese). Faça uma breve revisão das discussões dos resultados com base para 
encaminhar o leitor para a construção dos argumentos da conclusão geral (PEREIRA, 
2013). 
A conclusão deve ser curta e objetiva, mostrando a importância da pesquisa 
realizada e da necessidade de novas pesquisas para responder outras hipóteses a respeito 
da temática. O que se deve esperar das futuras pesquisas a respeito do tema? Qual a 
contribuição dos resultados nesta trilha do conhecimento sobre o tema? 
Para tanto não use citação direta nem referências de autores/obras. Este é o seu 
momento de sintetizar o que ficou marcado com este trabalho. Os pontos chaves. Na 
conclusão não se faz referências a obras nem de assunto novo. Tudo que for tratado é 
apenas uma revisão conclusiva do que já foi escrito no desenvolvimento. 
A conclusão deve mostrar (não precisa escrever) que o objetivo da pesquisa foi 
alcançado e deixar claramente respondida a pergunta que iniciou a pesquisa (sem dizer 
de forma explícita). Escreva se a hipótese foi confirmada ou não. 
Sugestão de novas formas de se pesquisar o assunto com base nas limitações de 
sua pesquisa pode ser inserida aqui ou não. É uma opção. Se há novos elementos que 
possam ser melhor explorados em outras pesquisas também podem ser informados. 
Normalmente a conclusão contém apenas um único parágrafo. 
 
Outras Orientações 
 
1. Interdisciplinaridade: Deve-se evitar, a partir dos métodos estabelecidos para o 
desenvolvimento da pesquisa, o isolamento da Ciência. Tente relacionar o máximo de 
áreas possíveis. 
 
2. Referências: Uma referência é constituída de elementos essenciais e complementares, 
que variam conforme o tipo do documento (impresso, digital etc). Contudo, qualquer 
referência deve conter 3 elementos básicos: (a) nome do(s) autor(es) - que pode ser pessoa 
física ou jurídica; (b) título da obra; (c) informações sobre a publicação. As referências a 
 
 
serem elaboradas nos Artigos dos Curso da área de Saúde da Faculdade Estácio Castanhal 
serão alinhadas conforme a Normatização de Vancouver (PATRIAS, 2007; 
RODRIGUES,2008). A menos que tenham poucos assuntos publicados a respeito do seu 
tema, evite utilizar referências anteriores aos últimos 5 anos da realização do seu trabalho. 
Referências atuais são sempre o melhor caminho, o leitor nota que você está atualizado 
some tal temática e todas as informações são verídicas. Lembre-se que muitos conceitos 
são mudados ao longo do tempo, e se você utiliza uma referência antiga corre o risco de 
colocar informações que não mais se aplicam atualmente. 
 
3. Plágio. Faça referência de obras da seguinte forma: (AUTOR, ano) ou Autor (ano) ou 
quando citar trechos literais (AUTOR, ano, página) ou Autor (ano, página). Para evitar 
Plágio. Já há norma sobre isso que é: “mais que sete palavras consecutivas iguais à fonte 
original sem citar a fonte é considerado plágio” (KROKOSCZ, 2012, p.11). 
 
4. Não deve ser permitido o protocolo e avaliação de um trabalho já publicado, mesmo 
que pelo próprio aluno. 
Atenção: Plágio é considerado crime contra a propriedade intelectual e violação de direito 
autoral, previsto no artigo 184 do Código Penal Brasileiro. Esse princípio se aplica na 
elaboração de qualquer trabalho científico. 
 
5. Apud é uma forma não recomendada para textos científicos (não é que seja errado). É 
um recurso excepcional. Quando usado sem necessidade, apenas mostra que o autor está 
com pouco empenho. Quando é necessário? Quando o conteúdo é essencial na explicação 
e não está disponível (obra esgotada, de difícil acesso, em idioma pouco comum, outros 
casos semelhantes) ou quando se enquadra na categoria “fonte” para a interpretação 
(FARIAS FILHO, 2018). Em virtude da atual facilitação de acesso a obras com o advento 
e banalização da internet, é quase que impossível não achar as fontes das informações 
encontradas nos artigos. A Estácio contém, no SIA, banco de artigos disponíveis 
gratuitamente ao aluno. 
 
6. Citação em primeiro plano é quando a ênfase da frase ou até parágrafo recai sobre a 
referência (autor-ano) e não sobre a mensagem. Quando isso aparece no texto, geralmente 
o parágrafo/frase começa assim: Segundo Silva (1998); Para Ivo (2010); De acordo com 
Pires (2002). Evite isso! (FARIAS FILHO, 2018). 
 
 
 
7. Ilustrações: As ilustrações têm numeração sequencial e situam-se, em sua 
identificação, o título na parte superior e a fonte na parte inferior (esta tem a letra em 
tamanho 10). 
 
8. Tabelas: São definidas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 1993) 
nas quais o dado numérico se destaca como informação central. É constituída dos 
seguintes elementos: (a) Título; (b) Cabeçalho; (c) Corpo; (d) Fonte. Recomenda-se que 
uma tabela ocupe o espaço de uma página. Para outras formas de ilustrações usadas em 
artigo consultar os exemplos no final deste manual retirado de Farias Filho (2018b). 
 
9. Elementos Pós-Textuais: Podem ser usados conforme necessidade de quem 
solicita/exige o artigo. São eles: Glossário, Apêndice e Anexo. 
Apêndice(s): Elemento opcional. É um texto elaborado pelo autor do trabalho a fim de 
complementar sua argumentação ou explicação sobre determinada parte mencionada ao 
longo do texto. O apêndice é identificado por letras maiúsculas consecutivas, travessão e 
pelos respectivos títulos. Excepcionalmente utilizam-se letras maiúsculas dobradas, na 
identificação dos apêndices, quando esgotadas as 23 letras do alfabeto (ABNT, 2011). 
Anexo(s): Elemento opcional. O Anexo difere do Apêndice por ser um texto ou 
documento não elaborado pelo autor do trabalho. Os anexos são identificados por letras 
maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos. Seguem as mesmas 
normas do Apêndice. 
 
Referências 
 
 
Patrias K. Citing medicine: the NLM style guide for authors, editors, and publishers 
[Internet]. 2nd ed. Wendling DL, technical editor. Bethesda (MD): National Library of 
Medicine (US); 2007 - [updated 2015 Oct 2; cited Year Month Day]. Available from: 
http://www.nlm.nih.gov/citingmedicine 
Pereira MG. A introdução de um artigo científico. Epidemiol Serv Saude. 
2012;21(4):675-6. 
Pereira MG. A seção de método de um artigo científico. Epidemiol Serv. Saude. 
2013;22(1):183-4. 
Pereira MG. A seção de resultados de um artigo científico. Epidemiol Serv Saude. 
2013;22(2):353-4 
 
 
Pereira MG. Artigos científicos: como redigir, publicar e avaliar. Rio de Janeiro: 
Guanabara-Koogan; 2011. 
Rodrigues, Jeorgina Gentil. Como referenciar e citar segundo o Estilo Vancouver / 
Jeorgina Gentil Rodrigues. -- Rio de Janeiro: Instituto de Comunicação e Informação 
Científica e Tecnológica em Saúde, 2008. 52 f.