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primera de geentica

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Ministério da educação 
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Alagoas
campus PIRANHAS
	
ENSINO REMOTO EMERGÊNCIAL
PROVA DOS ASSUNTOS DA 1° SEMANA: - INTRODUÇÃO E IMPORTÂNCIA DA GENÉTICA / - DIVISÃO CELULAR
ENTREGA ATÉ O DIA 10/01/2021, EM WORD, VIA E-MAIL: kleyton.costa@ifal.edu.br
1° Crie um pequeno texto (Mínimo 25 linhas) com o seguinte tema: ¨A Importância e os resultados obtidos pela utilização da Genética na Agropecuária¨.
Os benefícios que o melhoramento genético trouxe para o campo e para o agricultor é de suma relevância. A possibilidade de produzir produtos mais saborosos, nutritivos, com maior facilidade de reprodução e um nível de produtividade mais elevado. Nesse aspecto, são conhecidos muitos exemplos da contribuição efetiva do melhoramento genético. Entre os inúmeros casos, um dos mais expressivos foi a produção de milho híbrido, iniciada com os trabalhos de G.H. Shull, E.M. East e D.J. Jones, nas duas primeiras décadas do século XX. Até 1940, quando os primeiros híbridos foram recomendados aos agricultores, a produtividade foi praticamente a mesma. A partir daí o crescimento em produtividade foi espetacular. Em Minnesotta (EUA), por exemplo, a produtividade passou de 2010 kg/ha em 1930, para aproximadamente 10.000 kg/ha em 2010. Esse expressivo aumento na produtividade pode ser atribuído à melhoria de uma série de práticas culturais: porém, o melhoramento genético, pela inclusão do milho híbrido no sistema produtivo, foi responsável por cerca de 58% desse ganho em produtividade. Se for considerado que só os Estados Unidos produzem atualmente mais de 260 milhões de toneladas/ano de milho, é fácil deduzir a importância social e econômica do aprimoramento genético obtido. Desse modo, o melhoramento genético das plantas tem sido realizado de várias formas, como, por exemplo, a introdução de alelos de resistência a pragas e doenças, às condições adversas de solo e clima e também melhorando a arquitetura da planta. Já no Brasil também foi decisiva. O país apresentou a maior taxa de crescimento no século XX, quando a população aumentou 10 vezes. No entanto, o incremento em produtividade em grãos por área, possibilitou que não só fosse possível alimentar toda a população como também houve grande excedente exportável com praticamente a mesma área agrícola. O eucalipto, outra espécie exótica, é um exemplo de muito sucesso obtido por pesquisadores brasileiros. Em 1960, a produtividade era de 20 m3 /ha/ano de madeira, atualmente ela é superior a 45 m3 /ha/ano. A produtividade de celulose que era 5,8t/ha/ano passou para mais de 11t/ha/ano. Esse excepcional incremento em um período tão curto foi decorrente da melhoria do manejo e, sobretudo, ao melhoramento genético. Através da genética, a agricultura brasileira será responsável não só para atender ao mercado interno de alimentos, fibras e biocombustível, mas também o mercado externo. Isso porque em vários países em que a população é crescente, não existem mais possibilidades de incrementos na produção de produtos vegetais. No caso dos animais, a contribuição do melhoramento genético também teve o mesmo sucesso obtido com as plantas. O melhoramento das aves, por exemplo, proporcionou a obtenção de novos híbridos, tanto visando à produção de carne como à de ovos, que contribuíram para uma verdadeira revolução na avicultura. Como prova disso, as companhias de melhoramento genético de aves conseguiram aumentar o peso médio das aves de 1.500 g aos 105 dias, em 1930, para 2.300 g aos 42 dias, em 2008. Como pode ser observado, o melhoramento genético proporcionou aumento de 53% no peso médio das aves e, principalmente, redução de 63 dias no período para estarem em condição de serem abatidas. Simultaneamente, a conversão alimentar passou de 3,50:1 para 1,88:1. Em se tratando de postura, a melhoria da eficiência das aves foi equivalente, ou superior àquela obtida para a produção de carne. As aves caipiras - não melhoradas - produzem, em média, 60 a 80 ovos/ave/ano, ao passo que as aves melhoradas estão produzindo 270 ovos/ave/ano. Esses dados mostram que o melhoramento genético possibilitou uma verdadeira revolução na exploração avícola, permitindo que os produtos da avicultura se tornassem mais competitivos no mercado. O Brasil é atualmente o principal exportador de carnes e ovos, mas ainda pode e deve desenvolver o melhoramento genético das aves, reduzindo a necessidade da importação de matrizes de outros países. A bovinocultura brasileira, tanto de leite como de carne, também apresentou enorme crescimento nos últimos anos. O Brasil é o segundo maior produtor e é, atualmente, o principal exportador de carne do planeta. Isso foi possível em razão da melhoria do manejo, dos aspectos de sanidade animal e, sobretudo, ao melhoramento genético. Nesse último aspecto, vale salientar que o Brasil exporta matrizes selecionadas para inúmeros países, evidenciando o trabalho realizado em melhoramento genético animal no país. O Brasil e exportou carne bovina no período de 2001, 6.895/t e 9.470/t em 2007. Como advento da biotecnologia especialmente a tecnologia do DNA recombinante e a genômica, contribuições importantes ocorreram, tais como: a produção de insulina e do hormônio de crescimento somatostatina. A maior eficiência da produção desses produtos permitiu atender à demanda mundial que é crescente e a um preço muito mais acessível. No caso das plantas a introdução da resistência ao herbicida glifosato e a (Bt), ambos os genes encontrados em bactérias do solo, para plantas de soja, milho e outros vegetais, tem melhorado sensivelmente o manejo das culturas. A esperança é que em breve, algumas plantas e/ou animais domésticos possam ser transformados em verdadeiras fábricas de medicamentos.
2°) explique a seguinte frase: “Genética é o estudo de dois fenômenos distintos: a hereditariedade e a variação. ” Genética é o estudo de dois fenômenos distintos: a hereditariedade e a variação. A hereditariedade é o fenômeno pelo qual os descendentes se assemelham aos seus ascendentes. Como será visto, no transcorrer da leitura desta publicação a informação para expressão fenotípica dos diferentes caracteres é passada de pais para filhos por meio dos gametas. Em contrapartida, a variação pode ser definida como sendo todas as diferenças ambientais ou genéticas entre os organismos relacionados pela descendência. Dessa forma, as variações tanto podem ser decorrentes exclusivamente do meio e, portanto, não hereditárias, como também podem ser produzidas por alterações na constituição genética, sendo, nesse caso, hereditárias. Aparentemente, a hereditariedade e a variação são forças antagônicas. Isso porque, enquanto a hereditariedade está relacionada coma semelhança entre os indivíduos no decorrer das gerações, a variação faz com que os indivíduos sejam diferentes. Embora antagônicas nesse aspecto, a hereditariedade e a variação são forças que se completam, pois, se por um lado a variação permite que existem diferenças sobre as quais atua a seleção havendo o melhoramento e evolução, por outro lado, o resultado da seleção só será positivo, ou seja, será mantido, se a variação sobre a qual ela atuou for herdável.
3°) Por que a Genética é considerada uma ciência nova?
Existem evidências de que há 10 mil anos, o homem já se preocupava com a seleção de plantas e animais para sua sobrevivência. Muitas hipóteses foram formuladas para explicar a transmissão das características hereditárias ao longo do tempo. Porém, a genética recebeu seu maior impulso por meio dos trabalhos do monge agostiniano Gregor Mendel, realizados no final do século XIX e que receberam crédito apenas no início do século XX. Infelizmente, o trabalho de Mendel só foi reconhecido em 1900, 16 anos após a sua morte (1884), quando três pesquisadores: Devires, Correns e Tschermak, independentemente, mostraram que a teoria do monge Agostiniano era correta. Assim, 1900 foi considerado o marco zero, ou o ano do nascimento da genética. É por essa razão que ela é conhecida como uma ciência do séculoXX. A genética é, portanto, uma ciência relativamente nova, mas que tem evoluído espetacularmente, sobretudo porque despertou a atenção de vários ramos do conhecimento humano. Estima-se que o tempo necessário para dobrar o conhecimento científico é de cerca de dez anos, mas esse tempo é de apenas cinco anos para as ciências biológicas e, no caso específico da genética, é de pouco mais de um ano.
4°) Quais as diferenças entre mitose e meiose em relação as suas fases? Com base nessa resposta, crie um esquema próprio com desenho manual ou feito pelo computador mostrando todas as fases e subfases de cada divisão.
A diferença entre mitose e meiose está no fato de que, apesar de serem processos de divisão celular, elas geram um número diferente de células-filhas, as quais também possuem uma quantidade distinta de cromossomos. No entanto, mitose é constituída por uma sequência contínua de eventos e que para facilitar é dividida em fases denominadas prófase, metáfase, anáfase e telófase. Considere novamente uma célula de milho como exemplo. Todavia, para simplificar, utilizaremos apenas dois pares de cromossomos, portanto reduzindo-se numa célula 2n=4, sendo que em um dos pares de cromossomos homólogos, estão os alelos responsáveis pela cor da planta, representados por R que determina planta roxa e por r para planta verde, e no segundo par de homólogos os alelos responsáveis pela corda semente, sendo Y responsável por semente amarela e y por semente branca. 
 
Prófase- A prófase é marcada pela condensação dos cromossomos, quando os núcleos e apresenta como se fosse um novelo de lã com fios emaranhados. Durante a prófase, a condensação dos cromossomos é progressiva. Nessa fase, os cromossomos já se encontram com dois filamentos longitudinais denominados cromátides irmãs, e que são os produtos da replicação do DNA na interfase. No final da prófase, observa-se o desaparecimento dos nucléolos e da membrana nuclear, o deslocamento dos cromossomos para o equador da célula e a formação das fibras do fuso no citoplasma. Já na fase da Metáfase- corresponde ao período em que os cromossomos estão no equador da célula formando a placa metafásica e estão no máximo de sua condensação. Nessa fase, cada cromossomo está preso às fibras do fuso por meio de seu centrômero. As fibras unem as cromátides irmãs por intermédio de seus centrômeros aos pólos opostos da célula. Anáfase- No início da anáfase, ocorre a separação dos centrômeros, de modo que cada cromátide passa a ter o seu próprio centrômero. As cromátides irmãs, agora livres, dirigem-se aos pólos opostos. Após a separação, as cromátides passam a ser denominadas de cromossomos. Telófase- Quando os cromossomos chegam aos pólos, termina a anáfase e inicia-se a telófase. Os acontecimentos dessa fase são o inverso dos observados na prófase, isto é, ocorre a formação da membrana nuclear, os cromossomos se descondensam e, em seguida, reaparecemos nucléolos. Simultaneamente, o fuso desaparece e a célula se divide em duas células filhas geneticamente idênticas. A identidade em constituição genética das células filhas pode ser notada, comparando-se com a constituição da célula mãe na fase G1, e é consequência da replicação semiconservativa dos cromossomos na fase S e também da separação das cromátides irmãs para os pólos opostos na anáfase. Entretanto, como visto na gametogênese, a meiose é essencial para a formação dos gametas, que são os agentes que passam os alelos dos pais para os filhos por intermédio da reprodução sexuada. Nessa divisão, ocorrem vários acontecimentos, que se constituem em fundamentos de diversos tópicos da genética. Assim, será dada ênfase, principalmente, a esses acontecimentos, com o objetivo de mostrar a importância da meiose como base para o entendimento da genética. Como a meiose consta de duas divisões celulares, tem-se a divisãoI, ou meiose I, e a divisão II, ou meiose II. Em cada uma dessas divisões geralmente se observam a prófase, a metáfase, a anáfase e a telófase. 
Metáfase I corresponde à etapa em que ocorre a orientação dos bivalentes na placa metafásica.
Anáfase I, ao contrário do observado na anáfase mitótica, ocorre a segregação dos cromossomos homólogos duplicados para polos opostos e, em consequência, cada núcleo filho a ser forma do receberá um número de cromossomos reduzido à metade. Esse acontecimento é o responsável pela formação de gametas com a metade do número de cromossomos das células somáticas. Telófase I, os cromossomos homólogos chegam a os polos da célula. Essa fase difere da telófase mitótica, porque o número de cromossomos está reduzido à metade e cada cromossomo possui duas cromátides. Após a divisão I, segue um período interfásico, a intercinese, que precede a divisão II. É interessante notar que a telófase I e a intercinese são fases opcionais, sendo apresentadas apenas por algumas espécies. Na intercinese, ao contrário da interfase pré-meiótica, não ocorre a replicação de DNA, apenas síntese de RNA. MeioseII – Em geral, a segunda divisão se assemelha à mitose, apenas diferindo quanto ao número de cromossomos, que já foi reduzido à metade, e também, quanto às cromátides de um cromossomo duplicado, que ficam mais separadas.
5°) explique o processo da Interfase na divisão celular. A célula, antes de entrar no processo mitótico propriamente dito, passa por um ciclo interfásico. Esse ciclo interfásico é uma sequência de eventos que ocorre entre o final de uma divisão e o início de outra. Dessa forma, o ciclo interfásico pode ser considerado como um período de preparo para a próxima divisão. Ele é dividido em três estádios; a duração de cada um desses períodos varia de espécie para espécie, de órgão para órgão e mesmo entre as células de um órgão. O ciclo celular, isto é, a intérfase e a mitose, de vicia faba que tem uma duração em torno de 20 horas. A quantidade de DNA, medida em picogramas (10 -12g), de uma célula haploide é C. Assim, nos estádios G1 e G2, a célula apresenta 2C e 4C de DNA, respectivamente. Ciclo celular de vicia faba mostrando a duração relativa das três fases da intérfase (G1, S e G2), da Mitose e a quantidade de DNA presente nas células em cada estádio. Estádio G1 - Nesse estádio, a célula aumenta de tamanho e há uma intensa síntese proteica e de ácido ribonucleico. A maioria das proteínas sintetizadas terá função enzimática no processo de replicação do DNA. Estádio S - É o estádio de síntese, no qual ocorre a replicação do DNA. Essa replicação é semiconservativa, de modo que, após a replicação, cada cromossomo passa a ser composto de duas cromátides irmãs. Essas cromátides partilham de um centrômero comum e apresentam evidentemente a mesma sequência de bases, isto é, a mesma constituição genética. Estádio G2 - Nesse estádio ocorrem algumas sínteses de RNA e proteínas. É o período que vai da replicação ao início do processo mitótico, sendo de menor duração que os demais.
6°) Que implicação biológica tem a mitose e a meiose? Dê pelo menos dois exemplos da utilização prática de cada tipo dessas divisões na Agropecuária. Embora ambos os tipos de divisão celular sejam encontrados em muitos animais, plantas e fungos, a mitose é mais comum do que a meiose e possui uma variedade maior de funções. A mitose é responsável pela reprodução assexuada em organismos unicelulares, mas também é o que permite o crescimento celular e o reparo em organismos multicelulares, como humanos. Durante a mitose, a célula faz um clone exato de si mesmo. Este processo é o que está por trás do crescimento dos humanos, da cura de cortes e lesões, e até mesmo a regeneração de pele, membros e partes de animais como lagartixas e lagartos. Já a meiose é um tipo mais específico de divisão celular que resulta em gametas, óvulos ou esperma, que contém metade dos cromossomos encontrados em uma célula-mãe. Ao contrário da mitose, a meiose tem um propósito único mas significativo: auxiliar a reprodução sexual. É o processo que permite que os filhos tenham genes em comum com os pais, mas que sejam diferentes deles.
7°) Explique os seguintesprocessos relacionados a divisão celular:
a) Gametogênese: Gametogênese é a denominação genérica para o processo de formação de gametas, tanto em animais como em vegetais. Em animais do sexo masculino, a gametogênese é chamada de espermatogênese porque os gametas formados são os espermatozoides. No caso feminino, ocorre a ovogênese a qual culmina com a formação do óvulo. Em vegetais, a formação dos gametas masculinos é conhecida por microsporogênese, enquanto que os gametas femininos são produzidos pela megasporogênese. Vale apena ressaltar, que esse processo de Gametogênese nos vegetais, nas plantas angiospermas. A microsporogênese ocorre nos sacos polínicos dentro das anteras das flores, resultando na formação dos grãos de pólen. A célula mãe dos grãos de pólen - microsporócito primário -sofre a primeira divisão meiótica produzindo dois microsporócitos secundários que, após a segunda divisão meiótica, originam quatro micrósporos. Estes passam por uma mitose, sem a citocinese, isto é, uma endomitose, produzindo uma célula com dois núcleos. Em seguida, um desses núcleos passa por uma segunda endomitose, resultando um grão de pólen contendo três núcleos, um vegetativo e dois reprodutivos ou gaméticos. Já a megasporogênese ocorre dentro do ovário, resultando um órgão reprodutivo com oito núcleos chamado de saco embrionário. Formação do saco embrionário se inicia quando um megasporócito se divide por meiose, formando duas células haploides. A segunda divisão meiótica produz uma estrutura contendo quatro células, linearmente dispostas, chamadas megásporos. Após a meiose, três megásporos se degeneram e o remanescente sofre três endomitoses sucessivas. O resultado é uma célula grande contendo oito núcleos e que recebe a denominação de saco embrionário. O saco embrionário é envolto pela nucela e por duas camadas de tecido materno chamadas de integumento. Esse órgão especializado recebe a denominação de óvulo 
b) Dupla Fertilização: A fertilização é um fenômeno que consiste na penetração do óvulo por um gameta masculino, originando um zigoto. Para isso, é necessário que ocorra a fusão dos núcleos dos dois gametas. A fertilização em plantas envolve a fusão dos dois núcleos reprodutivos do grão de pólen, sendo um coma oosfera e o outro com os núcleos polares. Por essa razão, em vegetais ocorre a chamada dupla fertilização. O processo se inicia quando um grão de pólen se aloja no estigma da flor. Por meio de estímulos hormonais e umidade, presentes no estigma, o grão de pólen germina emitindo o tubo polínico que cresce através do interior do estilete em direção ao ovário. As sinérgidas desempenham um papel importante, por meio de estímulos químicos e físicos, no crescimento e na orientação do tubo polínico até a entrada da micrópila. O tubo polínico penetra o óvulo através da micrópila e libera seus dois núcleos reprodutivos, enquanto que o núcleo vegetativo desaparece. Após a chegada do tubo polínico, as sinérgidas se degeneram. Um dos núcleos reprodutivos se funde coma oosfera, gerando a célula-ovo ou zigoto, a qual por mitoses sucessivas dará origem ao embrião da semente. O outro núcleo reprodutivo se funde com os dois núcleos polares, formando uma célula triploide (2n = 3x), que se divide mitoticamente para originar o endosperma. Portanto, o endosperma da semente contém dois genomas da planta mãe e um genoma do genitor masculino.
c) Clone:   A clonagem induzida artificialmente é uma técnica da engenharia genética aplicada em vegetais e animais, ligada à pesquisa científica. Nesse caso o termo aplica-se a uma forma de reprodução assexuada produzida em laboratório, de forma artificial, baseada em um único patrimônio genético. A partir de uma célula-mãe ocorre a produção de uma ou mais células (idênticas entre si e à original) que são os clones. Os indivíduos resultantes desse processo terão as mesmas características genéticas do indivíduo “doador”, também denominado original. A clonagem induzida em vegetais baseia-se na plantação e na criação de enxertos, nos quais são implantados brotos de plantas selecionadas em caules de outros vegetais. Essa técnica é utilizada em larga escala em muitas culturas comerciais, com a finalidade de aumentar a produção, melhorar a qualidade e uniformizar a colheita. Entretanto, a clonagem induzida em animais pode ser realizada de 2 formas, sendo a 1ª, realizando a separação de células de um embrião antes de começar a sua multiplicação celular, dessa forma irá produzir novos indivíduos iguais geneticamente, mas diferentes de qualquer outro que já existe, e a 2º forma seria substituindo um óvulo por outro de uma célula que já existe um indivíduo. A primeira experiência dessa clonagem induzida foi realizada pelos Drs. Roberts Briggs e Thomas J. King em 1952 do Instituto Carnegie/Washington-EEUU, onde tiveram sucesso obtendo clones de rãs através de substituições de núcleos celulares, ]essa clonagem foi denominada de Deduplicação, consistindo em reprodução assexuada de um indivíduo igual a outro que já existe. Portanto, são clones de um mesmo zigoto e possuem a mesma constituição genética. Os gêmeos bivitelinos ou fraternos são formados a partir da fecundação de dois óvulos e de dois espermatozóides diferentes. Assim sendo, são originados de dois zigotos geneticamente diferentes.
8°) Em citricultura é comum enxertar-se borbulha de uma planta matriz de boa qualidade em um ¨cavalo¨ de limão cravo. Por que a planta obtida continua produzindo frutos de boa qualidade como a planta matriz? Sabendo o motivo, mostre em forma de desenho em nível celular o que acontece neste processo, considerando uma célula com 2n: 2x: 4 cromossomos. Porque, ele herda essa característica da planta matriz, onde o processo de enxertia vai fazer com que a planta acabe recebendo nutrientes que auxiliam na produção de bons frutos oriundos dessa planta matriz, fazendo com que a produção seja semelhante. 
9°) O eucalipto é uma espécie que pode ser multiplicada assexuada e sexuadamente. Qual a diferença entre esses dois processos em termos práticos? Justifique sua resposta. A multiplicação sexuada é aquela em que ocorre cruzamento entre dois indivíduos diferentes para a geração dos descendentes através da produção de sementes, no caso do Eucalipto. Entretanto, também é possível multiplicar o Eucalipto de forma assexuada através da extração de porções de umas plantas as quais são capazes de gerar um novo indivíduo. A principal diferença entre os dois processos é que através da multiplicação sexuada se obtém indivíduos com maior variabilidade genética oriundos da combinação dos progenitores, enquanto que através da reprodução assexuada se obtém clones idênticos à planta mãe, ou seja, com o mesmo material genético.
10°) Por que a meiose é importante para a genética e o melhoramento de plantas e animais? A importância é devido a variabilidade genética a adaptabilidade. A meiose é uma forma de replicação celular onde a carga genética é dividida pela metade, formando assim uma célula haploide, ou seja, que possui apenas metade da carga genética total. É de extrema importância para a reprodução sexuada, que necessita de gametas com metade da carga genética cada para formar um indivíduo com carga genética completa, formando assim um novo ser vivo com carga genética bastante variada. Como visto na gametogênese, a meiose é essencial para a formação dos gametas, que são os agentes que passamos alelos dos pais para os filhos por intermédio da reprodução sexuada. Nessa divisão, ocorrem vários acontecimentos, que se constituem em fundamentos de diversos tópicos da genética. Assim, será dada ênfase, principalmente, a esses acontecimentos, com o objetivo de mostrar a importância da meiose como base para o entendimento da genética. A meiose difere da mitose em diversos aspectos. Um deles é que após a replicação dos cromossomos ocorrem duas divisões celulares. Outro aspecto é que ela se processa apenas em certos estádios de desenvolvimento do organismo e em regiões específicas do corpo do indivíduo, em células denominadasmeiócitos. 
11°) O alho (Allium sativum L.) é uma espécie que só se reproduz por via assexuada. Que implicação biológica tem esse fato?
O alho é uma planta exclusivamente de reprodução assexuada, em virtude de sua incapacidade de se reproduzir sexuadamente. Desse modo, passa pelo processo de mitose, constituída por uma sequência contínua de eventos e que para facilitar é dividida em fases denominadas prófase, metáfase, anáfase e telófase. Esta célula gera duas idênticas e duas gera quatro e assim sucessivamente, vale apena exaltar se elevamos esse nível maior esse é o princípio da assexuada das plantas. Exemplo, inserir uma planta de cana de açúcar, e a partir de calhe dela, cortar e produzir dez novas plantas, sendo assim as dez novas plantas são clones, por ser clone tem o material genético semelhante a planta matriz e onde foi retirado o calhe da planta. Essa implicação biológica é que os indivíduos são iguais. 
12°) O burro é um excelente animal de tração, sendo um híbrido interespecífico entre o jumento (Equus asinus, 2n = 62) e a égua (Equus caballus, 2n= 64). Apesar do seu vigor físico, ele não produz descendentes. Sugira algumas explicações sob o ponto de vista citológico para a sua esterilidade. A ausência de pareamento entre os cromossomos homólogos, ou seja, a ausência da sinapse no zigóteno da prófase I da Meiose pode levara um processo meiótico irregular resultando em esterilidade. A ocorrência de cromossomos assinápticos pode ser decorrente da falta de homologia entre eles. Por exemplo, o burro e a mula (2n=2x=63) são híbridos interespecíficos, oriundos do cruzamento da égua (Equuscaballus, 2n=2x=64) como jumento (Equusasinus, 2n=2x=62)e normalmente são estéreis. A esterilidade ocorre pela falta de homologia dos cromossomos das duas espécies genitoras, ou seja, da assinapse entre seus cromossomos. Portanto, a Meiose é irregular não havendo a formação de gametas viáveis
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