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Anais III CBAA parte 2

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III Congresso Brasileiro de Atividades de Aventura “Conquistando Novas Vias” 
Santa Teresa/ES 
03 a 05 de julho de 2008 
PÔSTERES 
 
 
 
A AULA DE EDUCAÇÃO FÍSICA E OS ESPORTES DE AVENTURA NA 
ESCOLA: UMA ESTREITA RELAÇÃO 
 
PROF. ESP. TIAGO FELIPE DA SILVA 
PROF. MS. TIAGO NICOLA LAVOURA 
UNIVALE – UNIVERSIDADE VALE DO RIO DOCE 
 
A Educação Física, como uma das entidades culturais da escola, esteve durante 
muito tempo, relacionada com noções de ordem, disciplina, aptidão física, numa 
concepção bastante biológica do corpo. Atualmente, vê-se uma relação muito próxima 
entre EF e mercadoria, em que práticas esportivas são oferecidas como um produto das 
escolas, especificamente as particulares, para atrair cliente. Todavia, a escola é um 
espaço de possibilidades, onde podem ser pensadas e vivenciadas novas formas de se 
viver em sociedade. Neste sentido, buscamos aqui, relatar um trabalho desenvolvido nas 
aulas de EF do 3º ano do Ensino Médio, com a inserção dos esportes de aventura na 
sistematização dos conteúdos ao longo do ano, de uma escola de cunho privado, ligada 
a uma instituição religiosa que tradicionalmente vinha tratando a EF como uma 
disciplina dedicada restritamente às praticas esportivas tradicionais. Optamos pelas 
corridas de orientação, em função da escola já oferecer um espaço físico que permitia 
tais práticas e, por entendermos que no contexto em que estávamos, pudesse ser um 
conteúdo mais acessível para iniciarmos um processo de apresentação, vivência e 
difusão dos esportes de aventura. A turma foi dividida em 8 grupos; sendo nestes 
escolhidos os líderes, navegadores e o conta passos. Cada aula era uma etapa da corrida, 
e isto motivava os alunos a não faltarem às aulas. O conteúdo foi encerrado num 
acampamento em que novas vivências puderam ser apresentadas e problematizadas. 
Acreditamos que a prática educativa é um fruto de ações e intervenções presentes nas 
relações sociais humanas, entre as diversas pessoas envolvidas no ato de educar. Assim, 
há que se pensar no papel de todos aqueles participantes do processo educacional, e na 
possibilidade da educação escolar que, historicamente, se apresenta como fonte de 
esperanças para as mudanças mais radicais, as quais clamam urgentemente por 
acontecer. 
 
 
III Congresso Brasileiro de Atividades de Aventura “Conquistando Novas Vias” 
Santa Teresa/ES 
03 a 05 de julho de 2008 
A BAIXA ADERÊNCIA DE ADOLESCENTES A ATIVIDADES FÍSI CAS DE 
AVENTURA: PRINCIPAIS OBSTÁCULOS 
 
 
GRADUANDA HÉLNE BORICZESKI ALVES 
 GRADUANDA PAULA AMANCO ABRUCEZ 
 PROFA. DRA. GISELE MARIA SCHWARTZ 
LEL/ DEF/IB/UNESP – CAMPUS DE RIO CLARO, SP. 
 
 
 As atividades físicas de aventura vêm ganhando adeptos de idades variadas, que 
se mobilizam para a prática nos principais pontos turísticos, porém, diversos fatores em 
diferentes níveis, parecem contribuir para obstaculizar a participação de jovens nessas 
práticas, apesar da disseminação de interesse por experiências de aventura entre os 
jovens, o que mobilizou o desenvolvimento desse estudo, de natureza qualitativa, tendo 
por objetivo investigar os principais obstáculos que causam a baixa adesão de jovens às 
atividades físicas de aventura na natureza. O estudo é desenvolvido por meio de 
Pesquisa Exploratória, utilizando um questionário contendo perguntas mistas, o qual 
está em fase de aplicação a uma amostra intencional composta por 90 adolescentes de 
ambos os sexos, com idades variando entre 15 e 17 anos, estudantes de um colégio 
particular da grande São Paulo. Os dados preliminares, analisados descritivamente, com 
base na técnica de Análise de Conteúdo Temático, indicam interferências dos aspectos 
sociais, pelas exigências financeiras de equipamentos adequados e custos de 
deslocamento, com a distância dos pólos de prática; dos psicológicos, representados 
pelo medo da prática e a insegurança sobre a qualidade dos profissionais envolvidos; ou 
mesmo, aspectos educacionais, como a falta de conhecimento específico sobre 
determinadas atividades. Esses aspectos dificultam, ou transformam-se em obstáculos 
para a disseminação destas atividades entre os jovens, merecendo a atenção de 
pesquisadores, profissionais e órgãos relacionados às políticas públicas, no sentido de 
aprimoramento das possibilidades de adesão dos jovens ao lazer ativo. 
 
III Congresso Brasileiro de Atividades de Aventura “Conquistando Novas Vias” 
Santa Teresa/ES 
03 a 05 de julho de 2008 
A CANOAGEM, A ESCOLA E A ATUAÇÃO DO PROFISSINAL DE 
EDUCAÇÃO FÍSICA 
 
PROF. MS.TIAGO NICOLA LAVOURA 
PROF. ESP.TIAGO FELIPE DA SILVA 
UNIVALE – UNIVERSIDADE VALE DO RIO DOCE 
 
 Construir uma prática pedagógica, no entorno escolar, que possibilite a vivência 
dos esportes de aventura, significa sociabilizar uma parcela da cultura corporal, a qual 
pode não ser possível de ser vivenciada fora da escola. Neste sentido, objetiva-se aqui 
refletir sobre a inserção da canoagem no âmbito escolar, como conteúdo das aulas de 
Educação Física. Tratar a canoagem pedagogicamente significa que a mesma pode ser 
construída de acordo com os interesses, necessidades e realidades dos alunos de um 
determinado contexto. Considerar a canoagem na escola, tematizada no universo da 
cultura corporal, significa tratá-la como: forma utilitária para a sobrevivência; prática de 
exploração e colonização; esporte-lazer, historicamente reconstruída e ressignificada; 
forma de exploração da força de trabalho; prática cultural; e manifestação lúdica. Para 
realizar um ensino pautado nestas perspectivas, levantamos algumas possibilidades, as 
quais levam em conta uma transformação didático-pedagógica: câmeras de ar, pranchas 
de isopor ou flutuadores podem virar caiaques/canoas; cabos de vassoura com garrafas 
plásticas nas pontas podem virar remos, além da utilização das próprias mãos no ato de 
remar, ou utilizar cordas ou bolas; a sustentação na água pode ser feita por meio da 
brincadeira da “cadeirinha humana”; bancos suecos podem virar caiaques, para 
brincadeiras realizadas fora do meio líquido; desenhos com giz no chão permitem a 
construção dos caiaques ou canoas. Sendo assim, o ensino da canoagem na escola 
extrapola o mero aprendizado do “remar”, da prática pela prática, do apenas saber fazer, 
incorporando outros significados, contextualizando-a e discutindo-a mediante reflexão 
crítica e histórico-social. Portanto, os professores podem delimitar, como conteúdo das 
suas aulas, a vivência dos esportes de aventura, incluindo a canoagem, para fazê-los 
discutir, questionar e reivindicar uma sociedade mais justa e igualitária, permeando tais 
reflexões e oportunizando tais conteúdos, visto que os mesmos possuem um caráter 
elitista endossado em um processo de mercantilização. 
 
 
III Congresso Brasileiro de Atividades de Aventura “Conquistando Novas Vias” 
Santa Teresa/ES 
03 a 05 de julho de 2008 
A ESCALADA EM ROCHA NO COMPLEXO DA URCA: O PERFIL D O 
ALUNO NA VISÃO DO INSTRUTOR 
 
DRA. ELIETE MARIA SILVA CARDOZO 
MS. JULIO VICENTE DA COSTA NETO 
EDNEY FELIPE M. MARTINS GRADUANDO 
UNESA 
 
 
Introdução - A década de noventa trouxe o crescimento da escalada e com ela 
começaram a surgir escaladores profissionais e escaladores independentes, que fizeram 
da escalada uma filosofia de vida e forma de trabalho. A partir dessa evolução surgiu a 
Aguiperj, a associação de guias, instrutores e profissionais de escalada do estado do Rio 
de Janeiro, que é primeira a formar e certificar guias e instrutores de escalada. Objetivo 
– Objetivo do nosso estudo foi conhecer o perfil do aluno de escalada do complexo da 
Urca a partir da visão dos instrutores de escalada da Aguiperj. Metodologia – A 
pesquisa possui características descritivas e a amostra foi formada por oito instrutores 
de escalada da Aguiperj, que atuam no complexo de escalada em rocha da Urca. O 
instrumento utilizado foi a entrevista semi-estruturada. Resultados – Os entrevistados 
possuem em média 14 anos de atuação profissional e segundo graucompleto. Os alunos 
possuem entre vinte e trinta anos, são de ambos os sexos. O meio ambiente e a busca de 
superação através da aventura são as marcas que mais se destacaram em relação aos 
motivos que levam os alunos a procurarem a escalada. A maioria dos alunos conclui o 
curso e os que não concluem indicam como motivo o tempo em função do trabalho. 
Após o término do curso buscam amigos ou instrutores para continuarem escalando. A 
maior dificuldade durante o curso é dominar os procedimentos, comprar os 
equipamentos, o medo e conciliar trabalho e família. Conclusão - O medo, a natureza e 
a superação foram as marcas que se destacaram no discurso dos informantes. É 
fundamental que o instrutor oriente o aluno em relação ao medo, mostrando a segurança 
do equipamento, oferecendo exemplos da sua experiência e deixando claro que esse 
medo é normal, ele sempre existirá e vai ser preciso aprender a lidar com ele. 
 
III Congresso Brasileiro de Atividades de Aventura “Conquistando Novas Vias” 
Santa Teresa/ES 
03 a 05 de julho de 2008 
ALGUNS SENTIDOS DA PRÁTICA DA ESCALADA EM ROCHA NA 
DISCIPLINA EDUCAÇÃO FÍSICA E LUDICIDADE 
 
 
ELIETE MARIA SILVA CARDOZO DOUTORA 
JULIANA GONÇALVES BAPTISTA GRADUANDA 
MAYARA RODRIGUES DA SILVA FONSECA GRADUANDA 
RENATA BERREDO FERREIRA GRADUANDA 
TALITA PEIXOTO PINTO GRADUANDA 
UFRJ – UNESA 
 
 
Introdução - O homem contemporâneo demonstra estar experimentando uma vida que 
não permite a fruição de seus desejos e prazeres, limitando a sua capacidade sensível. 
Na busca de ocupar o tempo livre, parece reencontrar o bem-estar através do lazer que 
há muito havia se afastado e na atualidade ressurge com uma nova roupagem, a 
aventura (Cardozo, 2006). Objetivos – Conhecer os sentidos da prática da escalada em 
rocha desenvolvida na disciplina Educação Física e Ludicidade do curso de graduação 
da Universidade Federal do Rio de Janeiro e identificar se ocorreu a relação da prática 
da escalada em rocha com o conteúdo da disciplina. Metodologia – O estudo tem 
características descritivas e a amostra foi composta por 20 relatos de experiência, 
elaborados após a prática da escalada em rocha, que aconteceu no Campo Escola do 
Complexo de Montanhismo da Urca, cidade do Rio de Janeiro. Resultados – Os dias 
que antecederam a prática foram eivados de ansiedade e animação. Para chegar ao local 
foi necessário percorrer uma trilha íngreme, gerando cansaço, receio e ao mesmo tempo 
tranqüilidade. Chegando ao local a sensação de superação aconteceu para poucos, a 
grande maioria ainda vivenciava a insegurança. Ao iniciarem a escalada as marcas de 
sentido circularam pelo medo, confiança e insegurança, mas quando finalizaram tudo 
mudou, surgiu a superação, a satisfação e a vontade de repetir a escalada. A maioria dos 
alunos relacionou a atividade com as categorias do jogo, segundo Roger Callois (1998), 
destacando a ilinx e a mimicry. Conclusão – A atividade contribuiu para a compreensão 
do conteúdo, relacionou teoria e prática, modificando a idéia de que a escalada em rocha 
está distante da prática pedagógica e que é uma atividade que gera risco. Conhecer o 
complexo de montanhismo da Urca proporcionou uma rica discussão na disciplina, 
facilitando também o desenvolvimento de outros conteúdos. 
 
 
III Congresso Brasileiro de Atividades de Aventura “Conquistando Novas Vias” 
Santa Teresa/ES 
03 a 05 de julho de 2008 
ANÁLISE DA VARIAÇÃO DOS NÍVEIS DA FREQÜÊNCIA CÁRDIC A EM 
UNIVERSITÁRIOS DURANTE UMA CORRIDA EM TRILHA 
 
 
GUILHERME SILVA MACHADO – GRADUADO 
LILIANE APARECIDA DE OLIVEIRA – GRADUADA 
ROSILENE SIMAN – GRADUADA 
MS. LEONARDO MADEIRA PEREIRA 
UNILESTE/MG 
 
A corrida em trilha pode ser uma estratégia do treinamento esportivo para se melhorar a 
capacidade aeróbica e promoção da saúde. Quando a corrida é realizada em ambiente 
natural nota-se uma interação do homem com o meio e requer, também, mais 
capacidades físicas que uma corrida em pista. O objetivo do estudo foi descrever a 
variação dos níveis de freqüência cardíaca em esforço máximo nos universitários 
durante a corrida (1.200m de trilha com desnível de 123,6m). A amostra foi de 15 
indivíduos do sexo masculino, normotensos, com idade média de 18 ± 0,49 anos, peso 
médio de 69,9 ± 8,9 Kg, estatura média de 174,1 ± 5,4 cm, FCrepouso média de 68 ± 3 
bpm e FCmáx média 202 ± 0,5 bpm. A trilha localizava-se em acero de mata de 
reflorestamento com predominância de Anandenathera macrocarpa – Angico Vermelho. 
O percurso foi descrito com GPS Etrex Vista da Garmin™, a distancia total de 1.200m 
foi dividida em 5 postos de controle PC eqüidistantes a 240m. Considerou-se o ponto de 
largada a 0m e nos PCs 1,2,3,4 e 5 o desnível foi de ↑37,7m, ↑35,5m, ↑4,7m, ↑24,9m e 
↑20,8m respectivamente, aclive total de 123,6m. Em cada PC coletou-se o tempo, a 
freqüência cardíaca FC e a percepção subjetiva de esforço PSE na escala de Borg. A 
análise descritiva dos resultados mostrou que houve uma variação de 166% da FC da 
largada até o PC1 e que a média de intensidade manteve-se a 88% da FCmáx até a 
chegada. Os participantes perceberam o esforço como muito difícil, graduação 16 na 
escala de Borg. O tempo gasto na atividade foi de 8,9 ± 1,3min. Recomenda-se que 
outros estudos em níveis submáximos e ou recreativos sejam desenvolvidos com a 
corrida em trilha. 
 
III Congresso Brasileiro de Atividades de Aventura “Conquistando Novas Vias” 
Santa Teresa/ES 
03 a 05 de julho de 2008 
ANÁLISE DESCRITIVA DAS EMOÇÕES ENCONTRADAS DURANTE UM 
TREINAMENTO EMPRESARIAL AO AR LIVRE 
 
 
GUILHERME SILVA MACHADO – GRADUADO 
FILIPE SOUZA BARBOZA - GRADUANDO 
MS. LEONARDO MADEIRA PEREIRA 
UNILESTEMG 
 
Os treinamentos empresariais ao ar livre utilizam como ferramenta as atividades 
físicas de aventura na natureza, pois proporcionam emoções e situações 
diversificadas que podem ser análogas ao cotidiano de muitas empresas 
contemporâneas. Nesse tipo de desenvolvimento profissional ocorre uma 
harmonização do homem com a natureza onde ele testa seu poder de auto-superação 
buscando o autocontrole, fundamental para o aprimoramento de líderes e equipes. O 
presente estudo é uma análise descritiva das emoções de 60 colaboradores de uma 
empresa de segurança da região metropolitana de Belo Horizonte que participaram 
de treinamento experiencial ao ar livre, 58,3% mulheres e 41,7% homens, idade 
média 27 anos. O treinamento aconteceu no complexo eco turístico Canela De Ema 
em Caeté, MG. Utilizou-se o teste Profile Of Mood States, POMS, que avalia os 
estados emocionais e estado de humor. Foi aplicado imediatamente à prática de 
arvorismo, canoagem, orientação e tirolesa. Após análise dos resultados, observou-se 
que 83,3% dos indivíduos participantes da amostra apresentaram fator vigor, 
sensação de animados, ativos, enérgicos, alegres e cheios de boa disposição. 6,7% 
fator depressão, sensação de tristeza, falta de coragem, sozinhos, abatidos, 
desanimados e infelizes. 5% fator fadiga, esgotado, exausto, cansado. 3,3% fator 
vigor e fadiga e 1,7% no fator vigor e depressão. Observou-se ainda que não ocorreu 
valores significativos no fator Tensão. Podemos considerar que ao verificar as 
emoções encontradas após as atividades de aventura o fator vigor foi o mais 
acentuado num treinamento experiencial ao ar livre. Assim, vivenciar sensações 
durante a prática de atividades de aventuras pode proporcionar novas reflexões e 
melhor gerenciamento de emoções. Vale ressaltar a importância de estudos sobre o 
estado emocional e a prática de atividades ao ar livre, especialmente nos 
treinamentos experienciais e aventuras, devido a pouca quantidade trabalhos nessa 
área. 
 
 
III Congresso Brasileiro de Atividades de Aventura “Conquistando Novas Vias” 
Santa Teresa/ES 
03 a 05 de julho de 2008 
ANÁLISE DO TESTE DE RESISTÊNCIA EM ESCALADA COM 
RECUPERAÇÃO ATIVA E PASSIVA 
 
PAULO CESAR REIS DELUNARDO JUNIOR – GRADUANDO 
JORDAM CASTRO FALCÃO – GRADUADO 
MS. LEONARDO MADEIRA PEREIRA 
UNILESTEMG 
 
Opresente estudo propõe aplicar o teste de resistência em estruturas artificiais, seis 
séries de dez agarras dominadas e uma série de movimentos livres. O teste de 
resistência em boulder foi aplicado em 5 homens, com idade de 23 ± 1ano, peso 71 ± 
2Kg, altura 1,75 ± 2cm, com intervalo de 15 dias, T1 e T. No primeiro utilizou-se entre 
as séries, recuperação passiva, sentados no colchão de segurança sem movimentação, e 
no segundo, recuperação ativa em cicloergômetro com carga de 50w a fim de saber em 
qual dos dois testes os participantes teriam uma melhor recuperação e desempenho. 
Todos voluntários não praticavam a escalada regularmente e o objetivo do estudo foi 
verificar como comportariam no teste e relacionar o desempenho com tipo de intervalo 
ativo ou passivo. Verificou-se nos testes as relações da freqüência cardíaca em repouso 
com o pré e pós séries e a percepção subjetiva de esforço. O tempo em que o 
participante ficou na parede foi o tempo de seu descanso tendo como média 26 ± 3,5s. 
A FC de repouso apresentou média de 82 ±2 bpm com um acréscimo de 59% nas pre-
séries nos dois testes e nas pos-séries um acréscimo de 81%. O percentual subjetivo de 
esforço apresentou-se difícil nas duas séries. No teste 1, os participantes fizeram ao final 
uma média de 7 movimentos e no teste 2, 15 movimentos livres ao final das 6 séries de 
agarras dominadas. No descanso ativo ocorre maior circulação sanguínea contribuindo 
para uma melhor recuperação a fatiga permitindo que os participantes realizassem mais 
movimentos livre ao final do teste. Considera-se então que o descanso ativo utilizando 
cicloergômetro com a carga de 50 watts em intensidade leve proporciona o melhor 
desempenho no teste de resistência em escalada. 
 
 
III Congresso Brasileiro de Atividades de Aventura “Conquistando Novas Vias” 
Santa Teresa/ES 
03 a 05 de julho de 2008 
CARACTERIZAÇÃO DOS PRATICANTES DE RAPEL DA REGIÃO D O 
MUNICÍPIO DE UNIÃO DA VITÓRIA 
 
 
GRADUADA - PRISCILA DHAIANNE FEIJÓ 
GRADUADA - RAFAEL EDUARDO TREMBA 
PROF. MS. ANDREY PORTELA 
UNIDADE DE ENSINO SUPERIOR VALE DO IGUAÇU – UNIGUAÇU 
 
Este estudo tem como objetivo caracterizar os praticantes de rapel da região do 
município de União da Vitória - PR. Para dar base ao estudo, foram abordados os 
seguintes tópicos no referencial teórico: os esportes de aventura, o rapel, segurança e 
equipamentos, características do município de União da Vitória. Trata-se de uma 
pesquisa de campo, descritiva exploratória. Foram pesquisados 32 praticantes de rapel, 
sendo eles acadêmicos do Curso de Educação Física da UNIGUAÇU, militares do 5� 
Batalhão de Engenharia de Combate Blindado, e demais praticantes de rapel, sem 
discriminação de sexo, idade e profissão. Os praticantes de rapel foram selecionados 
através de um processo de seleção não probabilística intencional. Os principais 
resultados apontaram que os participantes da pesquisa tem maior freqüência de idade 
entre 21 a 25 anos, a maioria é do sexo masculino, 65,6% do total da amostra são 
solteiros, sendo 50% militares do Exército Brasileiro. 90,6% do pesquisados possuem 
conhecimento da pratica do rapel na região do município de União da Vitória, 50,3% á 
interesse em se profissionalizar e trabalhar com o esporte rapel. 46,8% iniciaram a 
prática do rapel no Exército, 43,7% através de influência de amigos e 9,3% através de 
Curso de Resgate. Entre os pesquisados 31,2% apresentam como principal motivo para 
a prática, a busca de fortes emoções, sendo as cachoeiras da região o principal local de 
prática para 75% dos participantes. Como sugestões, indicamos um maior incentivo dos 
Órgãos Públicos competentes e setores privados para a divulgação do esporte, 
mostrando a importância da prática e possibilitando estruturas adequadas para sua 
realização, o que tende a beneficiar a prática esportiva e o turismo na cidade, 
procurando a qualificação profissional para trabalhar com o rapel nos diversos locais da 
região. Por fim, sugere-se a elaboração de novas pesquisas abrangendo outras 
modalidades de esportes ligados a natureza. 
 
 
 
III Congresso Brasileiro de Atividades de Aventura “Conquistando Novas Vias” 
Santa Teresa/ES 
03 a 05 de julho de 2008 
EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR E ATIVIDADES DE AVENTURA: U M 
ENFOQUE NA PERSPECTIVA DO ALUNO 
 
GUILHERME TEIXEIRA COSTA 
RAQUEL DAS GRAÇAS GONÇALVES OLIVEIRA 
JÚLIO CÉSAR SANCHES BRÁS 
JORDANA LOPES OLIVEIRA 
FELIPE VIEIRA GONÇALVES 
RENATA DE AMORIM NUNES 
MARIANA ROSSI VERNIER DE PAULA 
ACADÊMICOS DO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA FACULDADES 
SUDAMÉRICA-CATAGUASES/MG 
MS. SAMUEL GONÇALVES PINTO 
GRADUADA MESTRANDA CLÁUDIA CHRISTINA MENDES ROCHA 
FACULDADES SUDAMÉRICA 
 
As principais motivações das práticas de esportes de aventura são o risco, o 
desafio e a imprevisibilidade dos resultados. Mas há de se observar que essas 
características se justificam pelo fato dessas atividades se passarem em locais 
desconhecidos ao homem e não por imprudência de quem as pratica. O objetivo desse 
trabalho é detectar as sensações vivenciadas em uma intervenção educativa em uma 
escola pública do município de Cataguases-MG. Os alunos da 8ª série do ensino 
fundamental, participarão de uma Trilha Ecológica. Através de questionários semi-
estruturados, pretende-se captar o impacto dessa experiência sobre os alunos, tendo em 
vista que determinada atividade não faz parte do seu cotidiano. No momento do estudo 
está sendo realizada uma revisão bibliográfica sobre a temática do estudo, para subsidiar 
a elaboração do instrumento de coleta. Acredita-se com a intervenção que a educação se 
apresenta como um processo estratégico com o propósito de viabilizar as condições 
necessárias para as modificações na consciência e no comportamento dos indivíduos, e, 
consequentemente, de seus pares. Estas mudanças seriam então capazes de orientar a 
transição dos comportamentos atuais para outros que levem à sustentabilidade tão 
almejada e necessária como forma de se contrapor aos problemas e danos ambientais 
hoje observados. 
 
 
III Congresso Brasileiro de Atividades de Aventura “Conquistando Novas Vias” 
Santa Teresa/ES 
03 a 05 de julho de 2008 
ESPORTES DE AVENTURA E DA NATUREZA NA EDUCAÇÃO 
FÍSICA ESCOLAR: UM ESTUDO DE CASO 
 
 
PROF. MS. ANDREY PORTELA 
LICENCIADO CELSO HOLOWKA FILHO 
LICENCIADO MARCOS ANTONIO SOARES 
UNIDADE DE ENSINO SUPERIOR VALE DO IGUAÇU – UNIGUAÇU 
 
 
Este estudo teve como objetivo descrever a opinião dos alunos sobre a prática de 
esportes de aventura e da natureza nas aulas de Educação Física Escolar, identificando 
se já participaram de aulas sobre esses esportes na Educação Física e fora dela, 
possibilitando a prática de alguns destes esportes nas aulas. A pesquisa de campo, 
descritiva, também é caracterizada como estudo de caso. Realizado entre os meses de 
julho e novembro de 2007, contou com estudantes de 04 turmas da 7ª série, com idades 
entre 13 e 14 anos, de ambos os sexos, de uma escola pública estadual de União da 
Vitória – PR. A amostra não-probabilística intencional por acessibilidade, contou com 
88 estudantes. A coleta de dados foi realizada com dois questionários direcionados aos 
alunos, antes e depois da vivência prática, e outro ao professor de Educação Física 
regente da turma, após a vivência dos alunos, além de uma ficha de observação. Os 
discursos foram organizados em categorias, favorecendo a análise dos dados, utilizando-
se também à estatística descritiva. Chegou-se as seguintes considerações: 23,86% dos 
estudantes afirmaram já ter participado de alguma atividade de aventura/natureza nas 
aulas de Educação Física. 76,13% nunca participaram. 39,77% já praticaram alguma 
dessas modalidades fora da Educação Física, e 60,22% nunca praticaram. Durante os 
meses de outubro e novembro, foram realizadas nas aulas de Educação Física alguns 
esportes de aventura para a vivência dos alunos, com atividades práticas e teóricas. 
Após vivência, observou-se que 92,06% dos alunos gostaram de praticaras atividades, 
descrevendo informações positivas sobre a inclusão desta prática na escola. Porém, 
7,94% não perceberam positivamente a prática desses esportes. O professor de 
Educação Física demonstrou sua opinião afirmando que foi convencido que essa prática 
pode ser abordada na Educação Física Escolar, despertando o interesse e a participação 
dos alunos, contribuindo para o seu desenvolvimento. 
 
Palavras-chave: Esportes de Aventura; Esportes da Natureza; Educação Física Escolar. 
 
III Congresso Brasileiro de Atividades de Aventura “Conquistando Novas Vias” 
Santa Teresa/ES 
03 a 05 de julho de 2008 
ESPORTES DE AVENTURA E DA NATUREZA NAS AULAS 
DE EDUCAÇÃO FÍSICA 
 
 
PROF. MS. ANDREY PORTELA 
LICENCIADO RODRIGO A. PEREIRA 
UNIDADE DE ENSINO SUPERIOR VALE DO IGUAÇU – UNIGUAÇU 
 
 
Este estudo teve como objetivo verificar se ocorre a prática de Esportes/Atividades de 
Aventura e/ou da Natureza nas aulas de Educação Física Escolar, descrevendo os 
motivos apresentados pelos professores de Educação Física para a prática ou não prática 
dessas atividades, além de identificar a opinião dos alunos quanto à prática destas 
atividades nas aulas de Educação Física. A pesquisa do tipo aplicada, de campo, 
descritiva, ocorreu entre os meses de março e junho de 2007, contando com 60 
estudantes do ensino médio, com idades entre 14 e 22 anos, de 3 escolas públicas (2 
estaduais e 1 municipal), dos municípios de Canoinhas - SC, Bela Vista do Toldo - SC, 
e União da Vitória - PR. Além dos alunos, participaram 20 professores da rede escolar 
destes municípios, pertencentes a outras escolas além da dos estudantes. A amostra foi 
do tipo não-probabilística intencional. Os instrumentos utilizados foram dois 
questionários, um para os professores e outro para os alunos. As informações foram 
organizadas em categorias, favorecendo a análise dos dados, além da estatística 
descritiva. Como considerações finais: a prática dessas atividades não ocorre nas aulas 
de Educação Física das escolas pesquisadas. O único motivo apresentado pelos 
professores para a não realização desta prática foi a falta de recursos financeiros. 
Quanto à opinião dos alunos, 100% gostariam de praticar algo relacionado a esta 
temática, considerando emocionante a possibilidade de sair da quadra esportiva e ter um 
maior contato com a natureza. Segundo a opinião dos alunos, a falta de incentivo do 
governo é a principal causa para que não aconteça essa prática. Outros motivos seriam a 
questão financeira exigida para a prática destes esportes, a falta de locais adequados e a 
colaboração dos próprios alunos. 
 
Palavras-chave: Esportes de Aventura; Esportes da Natureza; Educação Física Escolar. 
 
 
III Congresso Brasileiro de Atividades de Aventura “Conquistando Novas Vias” 
Santa Teresa/ES 
03 a 05 de julho de 2008 
O ESPORTE DE AVENTURA DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR: 
INICIANDO ESSA JORNADA 
 
 
DRA. ELIETE MARIA SILVA CARDOZO 
BRUNO PINHEIRO SERRÃO 
FELIPE DA COSTA MONTEIRO 
FLÁVIO HENRIQUE MELLO DE ARAUJO 
GUSTAVO MONERAT CAHLI 
ISAC DE SÁ MACIEL 
LÍLIAM COUTINHO TEIXEIRA 
LUÍSA GARÓFALO SIEVES 
MARCEL SANTOS MARCELINO DA SILVA 
PEDRO MOREIRA TOURINHO 
RAFAEL DA CUNHA CASTRO 
RAFAEL VATER DE ALMEIDA 
VINÍCIUS BOTELHO MARINHO 
GRADUANDOS 
EEFD - UFRJ - UNESA 
 
Introdução - A necessidade de mudança aflora no homem moderno e vemos as 
conseqüências em nosso cotidiano. Surge um novo estilo de lazer que busca o bem-estar 
e a felicidade, demonstrando ter a intenção de equilibrar o cotidiano através da aventura, 
mas distante de algo que é apenas uma recompensa ao tempo do trabalho, do estudo, das 
atividades domésticas ou da família, é algo que parece transcender a realidade racional e 
mecânica do homem. (Cardozo, 2006). Assim, fomos motivados a pensar nos esportes 
de aventura para atender as necessidades de mudança das aulas de educação física 
escolar. Objetivo – O objetivo da pesquisa foi identificar e reinventar atividades para a 
iniciação dos esportes de aventura nas aulas de Educação Física escolar. Metodologia – 
O estudo tem características descritivas e foi desenvolvido na disciplina Educação 
Física e Ludicidade, da Escola de Educação Física e Desportos da Universidade Federal 
do Rio de Janeiro. O grupo selecionou atividades lúdicas relacionadas aos esportes de 
aventura. A partir dessa seleção as atividades foram vivenciadas pelo próprio grupo e 
descritas minuciosamente contendo o nome da atividade, o objetivo, o propósito, os 
recursos, o número de participantes, a duração, a descrição, o esporte de aventura 
relacionado e as dicas para serem reinventadas. Resultados – As atividades 
selecionadas foram labirinto sobre as mesas, trilha dos sentidos, andando nas nuvens, 
colchão humano, trilha do cegueta, todo mundo no jornal, joão bobo, orientando e 
divertindo. Conclusão – A necessidade de mudança que aflora no contexto escolar é 
uma realidade e a iniciação aos esportes de aventura da escola pode acontecer através de 
diferentes atividades lúdicas, preenchendo os espaços dos desejos dos alunos e 
rompendo com a rotina das aulas de Educação Física tradicionais. 
 
 
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Santa Teresa/ES 
03 a 05 de julho de 2008 
O MEIO AMBIENTE ENQUANTO TEMA TRANSVERSAL: A 
REALIDADE DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR 
 
CARLOS EDUARDO CRUZOÉ BATISTA 
MARCUS DIEGO DE ALMEIDA E SILVA 
TIAGO JOSÉ PINTO BORGES 
JÚLIO CÉSAR OLIVEIRA HENRIQUES 
AUGUSTO MONTES GOMES 
MAYRA DALFORNE LINHARES 
SURLAINE BEDENDO GOMES 
ACADÊMICOS DO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA FACULDADES 
SUDAMÉRICA-CATAGUASES/MG 
MS. SAMUEL GONÇALVES PINTO 
MESTRANDA CLÁUDIA CHRISTINA MENDES ROCHA 
FACULDADES SUDAMÉRICA 
 
O conjunto de documentos dos temas transversais comporta uma primeira parte 
em que se discute a sua necessidade para que a escola possa cumprir sua função social, 
os valores mais gerais e unificadores que definem todo o posicionamento relativo às 
questões que são tratadas nos temas; a justificativa e a contextualização do tratamento 
transversal para os temas sociais e um documento específico para cada tema: Ética, 
Saúde, Meio Ambiente, Pluralidade Cultural e Orientação Sexual. (BRASIL, 2002). 
Os temas transversais são temas que nem sempre são trabalhados nas disciplinas, na 
maioria das vezes eles são deixados de lado, não sendo contemplados no planejamento 
docente. O objetivo do presente estudo é perceber o tratamento do Tema Transversal 
Meio Ambiente nas escolas do município de Cataguases-MG (n=23), a partir do 
planejamento dos professores de Educação Física. Será analisado o planejamento dos 
mesmos, além da aplicação de um questionário semi-estruturado aos mesmos. No 
momento do estudo está sendo realizada uma revisão bibliográfica sobre a temática do 
estudo, para subsidiar a análise dos planejamentos e a elaboração do instrumento de 
coleta. Acreditamos que com essa iniciativa, podemos perceber se esse tema está sendo 
veiculado nas aulas, bem como a forma esta relação está sendo estabelecida. 
 
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03 a 05 de julho de 2008 
OS INSTRUTORES DE ESPORTES DE AVENTURA E DA NATUREZA E SUA 
PERCEPÇÃO QUANTO AO NÍVEL DE ESTRESSE 
 
 
 BACHAREL LUIS HENRIQUE T. VANUCCI 
PROF. MS. ANDREY PORTELA 
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA – UDESC 
 
 
Os esportes de aventura e da natureza têm sido um atrativo crescente em todo 
mundo, e o mesmo vem ocorrendo na cidade de Florianópolis - SC. Além da demanda 
de profissionais qualificados, a carga de trabalho é intensa e com um risco eminente. 
Este estudo teve como objetivo identificar a percepção dos instrutores de Esportes de 
Aventura e da Natureza sobre seu nível de estresse, verificando a influência da prática 
destes Esportes no estresse dos instrutores, além de descrever a atuação das 
empresas/operadoras de turismo de aventura no combate ao estresse dos seus 
funcionários.Trata-se de uma pesquisa de campo, descritiva, aplicada. Por se tratar do 
estudo de uma operadora de turismo de aventura de Florianópolis, caracteriza-se 
também como um estudo de caso. Foram investigados instrutores do sexo masculino, 
idades entre 22 e 31 anos, com pelo menos seis anos de prática nas modalidades de 
paintball, rapel, arvorismo, trekking e mountain bike. A amostra foi composta por 05 
instrutores que foram escolhidos através do processo de seleção não-probabilística 
intencional. O instrumento utilizado foi um questionário misto, adaptado de Andrade 
(2001). Para o tratamento dos dados utilizou-se a estatística descritiva e análise de 
discurso. A partir dos dados obtidos conclui-se que os instrutores de esportes de 
aventura e da natureza conceituam estresse como sendo um desequilíbrio emocional e 
psicológico, fruto do excesso de trabalho. Estes, percebem seu nível de estresse como 
baixo, e relatam que a prática destes esportes contribui para o controle do estresse, o 
que, consequentemente, influência positivamente no ambiente de trabalho. A empresa / 
operadora preocupa-se e proporciona a integração entre os colaboradores, porém, 60% 
dos participantes acreditam que poderia haver uma maior integração proporcionada pela 
empresa, além de maiores períodos de descanso, principalmente nos finais de semana, e 
implantação de uma sala de descanso. 
 
Palavras-chave: Esportes de Aventura; Ambiente de Trabalho; Estresse. 
 
 
 
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03 a 05 de julho de 2008 
PERCEPÇÃO DE DOR EM INICIANTES NA PRÁTICA DE ESCALA EM 
PAREDE ARTIFICIAL 
 
 
EDUARDO GARCIA LEAL DE ALMEIDA 
DOUGLAS LOPES DE ALMEIDA 
GIULIANO GOMES DE ASSIS PIMENTEL 
GEL/DEF/UEM 
 
 
Iniciantes em escalada podem não concluir sua atividade em função da ocorrência de 
dores, desestimulando a prática desse esporte. A dor é uma experiência do organismo 
diante de estímulos nocivos. A dor visceral tem função protetora, advertindo sobre a 
ocorrência de lesão tecidual, embora a lesão possa ocorrer sem dor prévia. Neste estudo 
analisou-se a percepção de dor em indivíduos sem experiência prévia em parede 
artificial de escalada. Participaram 24 voluntários, que assinaram termo de 
esclarecimento consentido, com faixa etária entre 18 e 25 anos, sendo 8 homens e 16 
mulheres. Os mesmos tiveram de subir uma parede de escalada com altura de 8 metros 
com tempo máximo de 08 minutos para sujeito feminino e de 05 para o masculino. 
Após a execução aferiu-se da amostra: percepção sobre as dificuldades na escalada e 
identificação de tecidos que apresentaram dor, sendo adaptado um instrumento validado 
para coletar tiger-points. Os dados foram tratados com estatística descritiva. Foram 
apontados pelos participantes como principais focos de dor na execução na parte 
anterior do corpo: Pescoço (04,1%), Ombros (04,1%), Braços (04,1%), Antebraço 
(16,6%), Mãos (25%), Músculos flexores dos dedos (62,5%), Polegar (41,6%) e a 
Articulação rádio-cárpica (8,33%). E foram apontados pelos mesmos sobre a parte 
posterior do corpo: Pescoço (04,1%), Ombros (8,33%), Braços (04,1%), Antebraço 
(16,6%), Mãos (12,5%), Músculos extensores dos dedos (54,1%) e Polegar (33,3%). 
Quanto às dificuldades, foram citadas: segurar as agarras, saliências na parede que 
servem de apoio para a subida (29,1%), falta de força (29,1%) e dores na ponta dos 
dedos (08,33%). Existe relação entre o uso dos segmentos para subida por iniciantes e 
as dores que, por vezes, impediram os mesmos de concluírem a escalada. A mão, os 
dedos das mãos e os polegares foram os mais apontados como área de dor pelos 
voluntários. Recomenda-se uso da técnica, adquirida com a prática e a instrução do 
profissional habilitado, na prevenção de lesões e dores. 
Apoio: Programa de Iniciação Científica da Universidade Estadual de Maringá. 
 
 
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03 a 05 de julho de 2008 
PERFIL DOS PARTICIPANTES DO FESTIVAL DE BOULDER DE ITABIRA-
MG 
 
GRADUANDO PAULO CESAR REIS DELUNARDO JUNIOR 
MS. EMERSON DINIZ PACHECO 
GRADUADA FERNANDA SOUZA GARCIA 
MS. LEONARDO MADEIRA PEREIRA 
UNEC/UNILESTEMG 
 
A escalada em boulder é a modalidade que mais cresce nos últimos tempos devido ao 
mínimo de equipamentos específicos, baixo custo se comparado à escalada esportiva, e 
pelo desafio da prática em si. O estado de Minas Gerais é diferenciado no que diz 
respeito à variedade de locais para prática do boulder, escalada em blocos baixos. Os 
festivais de escalada são importantes para promover o crescimento dessa modalidade e 
crescem a cada dia. Cidades como Ouro Preto, Itajubá, São João Del Rey, Conceição do 
Mato Dentro já realizaram um evento desse tipo. Em Itabira foi realizado nos dias 07 e 
08 de junho o primeiro festival de escalada e contou com a participação de escaladores 
de Minas Gerais, São Paulo e Paraná. Realizado na Serra dos Doze, com total de 38 
inscritos, 38, 65% homens e 35% mulheres, com idade média de 24,95 ± 3,13 anos, 
estatura média 1,72 ± 0,07 cm, peso médio de 65,42 ± 10,05 Kg, IMC médio de 22,18, 
IRCQ médio de 0,78, FC de repouso média de 77,7 ± 13 bpm. 70% praticam outra 
atividade física regular diferente da escalada, como natação, jiujtsu, capoeira, yoga, 
ciclismo, corrida, futebol e basquete. 30% pratica exclusivamente escalada. A 
freqüência semanal de escalada em ginásios é: 60% 3x por semana, 10% mais de 3x por 
semana e 30% 1 ou 2x por semana. O tempo de escalada dos participantes é 4,67 ± 3,65 
anos, todos escalam em estruturas artificiais durante a semana e sempre que possível 
vão à rocha pelo menos 1x por mês. Pela escalada ser um esporte bastante complexo, 
exigindo-se concentração, raciocínio lógico, coordenação motora, resistência física e 
consciência corporal, exige-se desses atletas um treinamento semanal, além do 
engajamento em outras modalidades esportivas para o desempenho favorável festivais. 
 
 
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POLÍTICAS PÚBLICAS DE ESPORTE DE AVENTURA: O CASO D E 
GOVERNADOR VALADARES 
 
 
DISCENTE ALLINE BÁRBARA DE SOUSA GONÇALVES 
DISCENTE ANDREZA CARLA MARIANO DE SOUZA 
DISCENTE ELEXINA TIMÓTEO DOS SANTOS 
PROF. MS. TIAGO NICOLA LAVOURA 
NEPEF 
UNIVERSIDADE VALE DO RIO DOCE - UNIVALE 
 
 
 O município de Governador Valadares – MG, localizado na região do Vale do 
Rio Doce, é reconhecido pelas potencialidades para as práticas corporais na natureza, 
sendo, por exemplo, um dos berços da canoagem nacional e sede de campeonatos 
mundiais de esportes de aventura, como o vôo livre e o mountain bike. A cidade 
apresenta inúmeros locais, os quais propiciam o convívio e a aproximação do ser 
humano com a natureza, como belíssimas cachoeiras, trilhas, área montanhosa e rios. 
Sendo assim, o presente trabalho, ainda em andamento, objetiva investigar as políticas 
públicas do município de Governador Valadares referentes ao esporte de aventura. 
Sabendo que várias destas práticas são realizadas neste município, questiona-se aqui a 
ausência de ações relativas à atuação do órgão público no que tange à democratização e 
o acesso, por parte dos munícipes, a tais atividades, reconhecidas aqui como elementos 
da cultura corporal. A pesquisa, cujo tipo pode ser definido como analítico-exploratória, 
está utilizando como método a pesquisa bibliográfica e documental, buscando-se 
categorias analíticas articuladas pelas palavras-chaves Lazer, Esporte de Aventura, 
Políticas Públicas e Políticas de Esporte e Lazer, assim como a análise do Plano Diretor 
da cidade de Governador Valadares e o Plano Gestor do atual governo. Este estudo se 
torna necessário devido à lacuna existente no que diz respeito ao tema proposta e, em 
especial, na aparente ineficácia dos órgãos competentes envolvidos com a problemática 
em questão. Espera-se, ao final deste, contribuirpara uma maior reflexão e discussão no 
meio acadêmico e, também, em âmbito societário, possibilitando aos cidadãos a 
reivindicação dos direitos à prática do esporte e do lazer. Não obstante, espera-se aflorar 
o sentido político da participação popular e da ação comunitária, considerados aqui 
fundamentais na construção de uma sociedade emancipada. 
 
 
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POTENCIALIDADE DA IMPLANTAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS QUE 
CONTEMPLEM A PRÁTICA DO SURFE PELA POPULAÇÃO DO 
MUNICÍPIO DA SERRA (ES) 
 
PROFA. BEATRIZ DOS SANTOS GARCEZ 
PROFA. DRA. ALCYANE MARINHO 
PROF. DR. CARLOS NAZARENO FERREIRA BORGES 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO (UFES) 
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA (UDESC) 
LEL/UNESP – RIO CLARO 
 
O Município da Serra localiza-se no Estado do Espírito Santo (ES) a 27km da capital 
Vitória. De acordo com a pesquisa realizada pelo censo IBGE em 2000, sua população é 
contabilizada em 330.874 habitantes, o que representa 10,7% da população do Estado. 
Com seu ponto mais alto localizado no Morro do Mestre Álvaro (833 metros) e uma 
extensão de 23km de praias, o município é detentor de uma grande diversidade 
paisagística formada por rios, lagoas, montanhas e praias. Entre as atividades esportivas 
desenvolvidas nos balneários da Serra, destaca-se a prática do surfe. Com um bom 
índice de balneabilidade, formações geológicas, ventos e ondulações favoráveis, 
surfistas amadores e profissionais encontram nas praias do município um ambiente 
privilegiado para a prática. Nesta perspectiva, este trabalho tem como objetivo verificar 
a aptidão e a potencialidade para a implantação de políticas públicas voltadas ao 
desenvolvimento do ensino do surfe nas praias do município da Serra (ES). Trata-se de 
uma pesquisa exploratória-descritiva na qual, por meio de entrevistas e questionários, 
será realizado um mapeamento de todas as escolas de surfe que atuam no balneário do 
referente município, com o intuito de investigar a quantidade de profissionais atuantes e 
o número de praticantes, bem como o perfil socioeconômico, faixa etária e sexo dos 
mesmos. A análise das informações coletadas sobre as escolas de surfe, somado ao 
levantamento preliminar da existência de associações de surfistas e autônomos, 
vislumbrará a verificação em relação à demanda dos praticantes dessa modalidade. 
Após esse período será iniciada uma discussão a respeito do problema que norteia a 
presente pesquisa: para além da participação como espectadores dos eventos de surfe 
sediados em seu município, quais são as possibilidades/potencialidades para que a 
população seja contemplada com políticas públicas que viabilizem a prática do surfe 
como atividade esportiva e de lazer cotidiana. 
 
 
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PROJETO AGROECOLOGIA E ECOESPORTE 
 
 
ALEX SANDRO SECCATO (ESPECIALISTA), 
MARIA TEREZINHA BRETAS VILARINO (MESTRANDA), 
JAKELINE GONÇALVES BONIFACIO (MESTRE), 
UNIVERSIDADE VALE DO RIO DOCE – UNIVALE, 
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME (MDS) E 
PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O DESENVOLVIMENTO (PNUD) 
 
 
O PROAGE foi elaborado a partir das experiências em Ecoesporte e Agroecologia 
desenvolvida pelos Cursos de Educação Física e Historia da Universidade Vale do Rio 
Doce – UNIVALE, nas comunidades rurais da região do Vale do Rio Doce/MG. Surgiu 
da necessidade de implantar práticas alternativas para geração de trabalho e renda que 
atendam a estas comunidades. Aprovado pelo Ministério de Desenvolvimento Social e 
Combate a Fome – MDS e pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento 
– PNUD este projeto está em fase de implantação, beneficiando preferencialmente 
jovens de famílias de baixa renda, da zona rural de Sobrália e Córrego do Brejaúba. Em 
linhas gerais ele objetiva formar Agentes Agroecológicos e Condutores de Ecoesporte 
contribuindo para o fortalecimento da agricultura familiar e o desenvolvimento local 
sustentável a partir da comercialização de produtos Agroecológicos, Ecoesportivos e 
Ecoturísticos. Dentro desta proposta os jovens são capacitados por uma equipe de 
profissionais de Educação Física, História e Serviço Social. A Economia Solidária, o 
Desenvolvimento Sustentável e a diversidade cultural são princípios norteadores da 
Agroecologia e do Ecoesporte. Ambas as práticas valorizam sujeitos, espaços, paisagens 
e cultura local, contribuindo para a fixação das famílias no campo a partir da 
potencialização e uso racional dos recursos. Além dos produtos, o PROAGE prima pela 
formação humana, sócio-política e ambiental. Como resultado espera-se a formação e 
capacitação de jovens em técnicas, métodos e processos que potencializem a 
agroecologia, a agricultura familiar, a economia popular solidária e o desenvolvimento 
local sustentável. Neste sentido, o PROAGE se mostra experiência rica e repleta de 
possibilidades, porque, uma prévia avaliação do processo nos aponta a direção de que, 
mesmo não tendo alcançado ainda o objetivo da geração de renda, ele vem contribuindo 
com os jovens das comunidades supracitadas no sentido do fortalecimento da sua 
participação política e de sua organização enquanto grupo. 
 
 
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PROJETO ECOSUAM – A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO 
 
 
DR. VALDO VIEIRA 
MS. ELZIR MARTINS DE OLIVEIRA 
UNISUAM 
 
A região de Campo Grande que outrora se dedicou ao cultivo do café e posteriormente 
ao da laranja, possui hoje uma vasta rede de comércio e serviços, sendo base de algumas 
indústrias. Distante cerca de 50 km do centro do Rio de Janeiro, cobre uma área de 
46.996 hectares e possui cerca de 900 mil habitantes. Encontra-se também o Parque 
Natural Municipal do Mendanha, área de Mata Atlântica, abrigando significativa 
biodiversidade. Com suas atrações naturais é procurada para a realização de atividades 
esportivas (trekking e rapel) e de lazer (passeios ecológicos e banhos de cachoeira). 
Visando articular o ensino/pesquisa/extensão e assegurar a indissociabilidade teoria-
prática, o Programa de Extensão ECOSUAM promove atividades em meio natural, 
proporcionando vivências diversificadas e novos conhecimentos, objetivando a 
aquisição de habilidades e competências para que o seu corpo discente possa intervir 
acadêmica e profissionalmente no segmento de atividades de aventura. Este trabalho, 
caracterizado como estudo de caso descritivo, apresenta uma das atividades 
desenvolvidas pelo ECOSUAM, em que seu corpo discente, docente e administrativo 
percorreu as trilhas da Serra do Mendanha. Os preparativos incluíram um planejamento 
inicial com os alunos integrantes do projeto; visita prévia ao local onde foram feitos 
levantamentos de informações sobre as condições das trilhas, pontos de perigos e riscos 
e tempos de deslocamento. Baseado nessas informações decidiu-se pelo percurso e 
atividades a serem desenvolvidas, número de participantes, adoção de medidas de 
segurança e ambientais, planos de emergência, técnicas de condução, informações aos 
participantes (vestimenta, materiais e alimentação). Participaram da organização os 
professores do curso de direito (análise jurídica, levantando as responsabilidades civis e 
penais) e de enfermagem (medição da pressão arterial, primeiros socorros). A não 
ocorrência de acidentes ou incidentes mostra a importância da gestão nas atividades de 
aventura, corroborando para isso a inclusão de profissionais de outras áreas. 
 
 
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REFLEXÃO SOBRE ESPORTES DE AVENTURA NA NATUREZA, ESPORTES 
RADICAIS E AFANS. 
 
 
LEONARDO MADEIRA PEREIRA – MESTRADO 
JULIANA RAQUEL PROCÓPIO – GRADUADA 
UNILESTEMG 
 
O estudomostra diferenças nas definições entre esportes de aventura na natureza 
(EAN), esportes radicais (ER) e ou atividades físicas de aventura na natureza (AFAN). 
Utiliza-se do método da meta-análise para identificar, selecionar e avaliar criticamente 
os estudos incluídos na revisão para evitar tendenciosidade e propor a discussão entre 
EAN, ER e AFAN, temas transversais da Educação Física. EAN são atividades de 
caráter de competição que o homem utiliza obstáculos naturais para praticá-los (ex: 
corrida de aventura). ER são práticas esportivas que possuem características diferentes 
dos esportes tradicionais, essencialmente individuais e tem como principal característica 
a busca pelo rompimento de limites, desafiando as condições impostas pelo espaço e 
pelo tempo (ex: skate). As AFANs são práticas que possuem concepções diferentes do 
esporte tradicional, tanto na maneira como no meio onde são praticadas e a finalidade 
que pretendem atingir, como o contato com a natureza, o prazer, o encontro pessoal, 
evasão divertida dos sentidos, a plenitude pessoal e o risco presentes na aventura (ex: 
montanhismo). Todos são atividades cercadas de riscos, na medida do possível 
calculados, dotados de características, entre as quais configura-se o risco, por isso a 
necessidade do uso correto dos equipamentos de segurança e de orientação profissional, 
além de treinamento e responsabilidade. Em todas essas modalidades de aventura há um 
grau de risco/perigo, de emoção e adrenalina, mas também a necessidade de habilidades 
específicas e de algum tipo de treinamento, além da importância do uso de 
equipamentos de segurança. A definição destes temas transversais pode mostrar a 
importância da relação do homem com a natureza e facilitar o entendimento dessas 
nomenclaturas distintas para atividades semelhantes e muitas vezes inter-relacionadas. 
 
 
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REINVENTADO A ESCALADA PARA O CONTEXTO ESCOLAR 
 
 
DR. ELIETE MARIA SILVA CARDOZO 
MS. JULIO VICENTE DA COSTA NETO 
PÓS GRADUADO DALNEY SILVA GOMES DA COSTA 
PÓS GRADUADO MARCELLO BLANCO IOSELLI 
UNESA 
 
 
Introdução - Os esportes de aventura crescem a cada dia ganhando espaço junto ao 
turismo, lazer e também no contexto educacional. Essas atividades são conhecidas no 
mundo inteiro, praticadas por boa parte da sociedade e passa a ser uma tendência de 
vários grupos de diferentes lugares do planeta. Esses aventureiros transgridem os limites 
possíveis, confiando na sua capacidade de fazer e, por fim, resplandecer de excitação e 
prazer na sua realização (Costa, 2000). Seguindo esse viés, percebemos a relevância da 
utilização dessas atividades no cotidiano escolar para tornar as atividades mais 
dinâmicas e atrativas, atendendo aos interesses de crianças e jovens. Objetivos – Assim, 
o objetivo desse estudo se direcionou para conhecer a escalada reinventada para as aulas 
de Educação Física. Metodologia – O estudo desenvolvido é do tipo qualitativo, têm 
características descritivas, por descrever as alterações sofridas pela escalada para ser 
desenvolvida no contexto escolar. A amostra foi composta por 10 planejamentos de aula 
que tiveram como objetivo reinventar a prática da escalada vivenciada pela primeira 
turma do curso de Pós-Graduação em Educação Física Escolar: Ênfase em Aventura e 
Ludicidade, do Campus Rebouças, da Universidade Estácio de Sá (UNESA), no Campo 
Escola do Complexo de Escalada da Urca, localizado na cidade do Rio de Janeiro. 
Resultados – As atividades reinventadas foram: escada em ascensão de corda, rapel na 
árvore, escalada vertical em corda com nós, escada de quebra peito, deslocamento 
lateral com ligeira ascensão – pendurado em cordas, escalada em árvore, escalada em 
rede, entre outras. Conclusão - Entendemos que as atividades de aventura podem fazer 
parte do contexto escolar, como qualquer outro esporte, luta, dança ou ginástica e a 
escalada em rocha é uma atividade de aventura adequada para ser reinventada para o 
contexto escolar, atendendo assim aos interesses, desejos e necessidades dos alunos. 
 
 
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REINVENTANDO O ARVORISMO PARA AS AULAS DE EUCAÇÃO F ÍSICA 
ESCOLAR 
 
 
DRA. ELIETE MARIA SILVA CARDOZO 
MS. JULIO VICENTE DA COSTA NETO 
PÓS-GRADUANDA AURIONE DE SOUZA FILHO 
PÓS-GRADUANDA ROBERTA RODRIGUES PESSANHA 
UNESA 
 
 
Introdução – O arvorismo surgiu na década de 80 a partir da necessidade de observar 
ou coletar animais silvestres, frutos, fungos, folhas e outros organismos que se 
encontravam nas copas das árvores. Esta técnica foi desenvolvida para facilitar a 
movimentação dos pesquisadores, utilizando alguns equipamentos de escalada. Logo 
essa prática se expandiu, os percursos começaram a ficar mais elaborados, 
configurando-se em três tipos: o técnico, o acrobático e o contemplativo. Cada um deles 
possui características diferentes e ganham espaço junto ao turismo, ao lazer e, também, 
no contexto escolar. Algumas escolas começam a se aproximar desse esporte, buscando 
diferentes caminhos e a nossa pesquisa tem a intenção lançar um breve olhar sobre a 
reinvenção do arvorismo para as aulas de Educação Física. Objetivo –Identificar as 
atividades que foram reinventadas para as aulas de Educação Física a partir do 
arvorismo. Metodologia – O estudo desenvolvido é do tipo qualitativo e tem 
características descritivas. A amostra foi composta por vinte planejamentos de aula, 
elaborados a partir da prática do arvorismo, que foi vivenciada na disciplina Jogo e 
Imaginário Social, do curso de Pós-Graduação em Educação Física Escolar: Ênfase em 
Aventura e Ludicidade, do Campus Rebouças - Universidade Estácio de Sá (UNESA). 
Resultados – As atividades reinventadas foram: andando em estribos, a passagem no 
túnel, caminho do tarzan, caminhando sobre cordas, teia de aranha, falsa baiana de 
cordas, tirolesa balanceada, escada horizontal de pneus, pés de lata para deslocamento 
no labirinto, ponte móvel, entre outras. Conclusão – Percebemos que o arvorismo é um 
esporte de aventura que oferece opções para ser reinventado, atende aos conteúdos da 
Educação Física escolar e favorece ao reencontro da alegria e do prazer, características 
que sempre fizeram parte dessas aulas. 
 
 
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SURF: REFLETINDO SOBRE A AVENTURA IMAGINAL DE CORPOS 
AMPUTADOS EM MOVIMENTO 
 
 
PROFª. DRª. MARIA AUXILIADORA TERRA CUNHA 
UNIVERSIDADE GAMA FILHO - UGF/ CENTRO UNIVERSITÁRIO AUGUSTO 
MOTTA – UNISUAM 
l 
 
Pesquisa qualitativa sobre a aventura de corpos (d)eficientes, usuários de prótese ou que 
se equilibram apenas em uma das pernas, (re)descobrindo novas linguagens corporais. 
Focaliza o ato mágico da imaginação desejante, o almejado êxtase, estabelecendo o elo 
de ligação destes atores com uma atividade onde enfrentam situações de risco, jogando 
com a natureza, observando-a, analisando-a e lançando-se ao mar em busca da onda 
desejada, perfeita. Análise dos Discursos (Orlandi), Entrevistas Semi-estruturadas, 
Associações Livres de Idéias a partir de palavras indutoras, Prova Projetiva das 
Alegorias Animais (Postic), observações rotineiras, facilitando a liberação de 
simbologias que poderiam não ser reveladas, permitiram aos atores assumirem, 
temporariamente, o lugar do surf, formulando sonhos projetivos, imagéticos. É a 
maneira que as polaridades encontram para se tocar e se transformar. Nosso desafio foi 
explicar como corpos paralisados, pela magia do surf e cumplicidade dos oceanos, 
vivem um processo de continuidade, metamorfoseando sua aparente imobilidade, 
recobrindo-a de novas expressões, signos codificados e estabelecidos em diferentes 
linguagens e estilos. Precisam estar observando as condições do tempo, escolhendo o 
melhor local,a melhor hora, para assim tornar mais segura a sua prática. Evocando a 
proteção de Poseidon, nessa prática esportiva na natureza, o homem se transporta para o 
mundo de fantasias heróicas, produzindo imagens e símbolos, o espírito atravessa o 
corpo degustando o sabor de cada movimento, imprimindo-o com novas qualidades, 
novos matizes, alcançando humanização na natureza,.instaurando novos modos de 
sociabilidade. Por seu caráter mágico, busca equilíbrio, promovendo adaptações dos 
movimentos em sintonia com a onda escolhida, surgindo espaço e tempo para o desafio, 
criatividade, improviso na busca e execução das manobras radicais. 
Palavras-chave: surf / aventura imaginal / corpos amputados 
 
 
 
III Congresso Brasileiro de Atividades de Aventura “Conquistando Novas Vias” 
Santa Teresa/ES 
03 a 05 de julho de 2008 
TRILHA INTERPRETATIVA 
COMO INSTRUMENTO DE INICIAÇÃO À ORIENTAÇÃO 
 
 
LEONARDO MADEIRA PEREIRA – MESTRADO 
ANDRÉA METZKER GENEROSO – GRADUADA 
LEONARDO MAGALHÃES ALMEIDA – GRADUADO 
UNILESTEMG 
 
A orientação utiliza a natureza como campo de jogo com objetivo de passar por pontos 
de controle no menor tempo possível usando um mapa e uma bússola. A Todo momento 
o participante deve saber onde está e para onde deve ir, além de estimar a distância 
percorrida pela caminhada ou corrida. Este estudo procurou desenvolver um 
instrumento de iniciação à orientação em Ipatinga-MG. Para tanto, participaram 
voluntariamente, 26 estudantes do Curso de Educação Física do UnilesteMG, sendo 20 
do sexo masculino e 6 do sexo feminino com idade média de 23 ± 2,3 anos, divididos 
em dois grupos distintos denominados G1 (n=10) e G2 (n=16). Para desenvolvimento 
do estudo, foi elaborado um mapa com Pontos de Controle onde os participantes 
deveriam passar de maneira cronológica para concluir o percurso. Foi explicado a todos 
os participantes como realizar a leitura do mapa e os riscos envolvidos na atividade, 
assim como não exceder o limite individual durante a trilha de 11.500m. Os 
participantes responderam a um questionário que buscou colher informações a respeito 
da vivência prática em atividades envolvendo o Meio Ambiente (MA), assim como as 
dificuldades encontradas na execução da mesma. Observou-se que a maior parte dos 
entrevistados já havia participado de atividades em contato direto com o MA, G1 60% e 
G2 81%. No entanto, G1 60% e G2 69% consideraram o percurso da trilha de difícil 
realização, o que provavelmente se deve ao fato de não possuírem conhecimentos 
práticos para interpretação de mapas e utilização da bússola, que são instrumentos 
imprescindíveis para a realização da orientação. Apesar desses fatores, demonstrou-se 
ser possível a utilização de uma trilha interpretativa como instrumento de iniciação à 
orientação, já que os envolvidos conseguiram completar o trajeto na modalidade 
superando todos os desafios do percurso.

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