Buscar

Revestimento de Tetos: Argamassa, Gesso e Forros

Prévia do material em texto

GSPublisherVersion 0.75.100.100
REVESTIMENTO DE TETOS
1. COM ARGAMASSA : Constituído pela aplicação de argamassas
sobre as lajes com o ob jetivo de regulariz ar e uniformizar as
superfícies, corrigindo eventuais irregularidades e conferindo uma
melhor estética. O procedimento tradicional e técnico é constituído
da execução de no mínimo três c amadas sup erpostas – chapisco,
emboço e reboco -, contínuas e un iformes , similar ao
revestimento de parede, conforme visto anteriormente.
2. COM GESSO: Co nstituído pela aplicação de gesso lis o
desempenado na face inf erior da laje.
3. COM FORROS
 2.1 - CONCEITUAÇÃO: A função do forro é revestir o s tetos
das edificações de forma a deixá -los mais agradáveis e
vistoso s, auxiliando também no isolamento acústico e térmico,
além de possibilitar esconder tubulações. Cada tipo de forro te
m propriedades de aparência, durabilidade e dese mpenho
diferentes.
2.2 - TIPOS MAIS USU AIS: Gesso, PVC, Madeira e Metálico .
2.3 - FORRO DE GESSO:
· O forro de gess o con siste na colocação de placas de formato 60
x 60 cm, co m encaixe tipo macho-fêmea, penduradas co m a rame
galv anizado e chumbadas co m uma massa de pó d e gesso, água e
bucha de sisal; · Podem ser execu tadas em qualqu er tipo de l aje,
amarradas no madeiramento do telhado e até em coberturas
metálicas. No caso de lajes, as placas são penduradas co m uso de
arame fixado em pinos d e aço cravados a revólver. No caso de tel
hados os arames são fixados n a estrutura de madeira ou metálica; · O
gesseiro e o ajudante consegue m executar de 2 0 a 30 m2 de forro
liso e m uma jornad a diária de trabalho; · Alguns cuidados devem ser
observados quando da execução do fo rro: 1. Apenas o contrapiso d
eve estar pronto, facilitando a movimentação dos cavaletes e evitando
qu e o piso seja riscado; 2. As paredes devem estar rebocadas, po rém
se m o revestimento de pintura. No caso de banh eiros e cozinhas, é
preferível que o serviço seja feito após o assenta mento dos azulejos;
3. Como o gesso apresenta movimentações higroscópicas (quando
absorve ou perde umidade) as placas não po derão ser encunhadas
nas paredes laterais, sendo necessário prever folgas, e m todo o co
ntorno do f orro, capazes de absorver as movimentações do gesso
ou da própria estrutura.
· Procedimentos para instalação:
 1. A instalação é iniciada com a marcação nas paredes, com auxílio
de mangueira de nível, da altura exata do forro;
 2. Inserção no teto de pinos de aço colocados a cada 60 cm no
máximo (ta manho nor mal da placa), colocados co m um revólver
especial.
3. Um ara me de aço ou cobre pass a por u m furo existente no pino
e é preso no grampo de alumínio da placa ou em um furo feito na
mesma na própria obra, torcendo -o bem para amarrar a peça;
4. As p rimeiras placas são colo cadas no enco ntro com as paredes ap
oiadas: Ø Sobre corte no e mboço; Ø Sobre o revesti mento cerâmico; Ø
Empregos de aço fixados na parede.
5. Uma massa feita de pó de gesso, água e bucha de sisal, d e
coco ou estopa, é colocada junto à parede para reforç ar a fixação.
 6. As demais placas vão sendo en caixadas nas anteriores, encaixe
macho e fêmea, e presas também co m o ara me de aço previamente
fixado no teto. As juntas entre as p lacas ta mbém são vedadas, pela
pa rte superior, co m a mesma massa.
2.4 - FORRO DE GESS O ACART ONADO: · O forro e m gesso acartonado é hoje em dia o
mais utilizado. Apesar de um custo mais alto que o anterior as vantagens que p roporciona
compensam, como por exemplo evita o s problemas de trinca e amarele cimento muito
comum no gesso convencional. Po de ser aplicado em qualquer área independente da
dimensão. · O forro em gesso acartonado pode ser ainda de d ois tipos: Aramado (FGA) e
Estruturado (FGE). Ø Aramado (FGA): O mais utilizado . Consiste na utilização d e painéis de
gesso acartonado , 0 ,60 x 2 ,00m, fixados na laje de forma análoga ao anterior, ou seja, su
spenso s por arames fixados em pino s d e aço cravados na laje com uso de revólver. ü
Procedimentos para instalação: Pen durar as placas como uso do arame galvan izado (02
pendurais p or placa, exceto a primeira fiada de placas q ue terão 04 pendurais cada placa)
e assen tá-l as no nível definido, observando o perfeito encaixe entre as placas e
nivelamento do conjunto co m o uso d e régua de alumínio ou linha de nylon. Cuidar p ara
que os pendurais em ara me galvanizado fique m apru mados a fim de se evitar a
transmissão de esfo rços horizon tais para o forro. Nos encontros entre o forro e as paredes
e na face superior das juntas entre as placas, deverá ser executado um c hu mba mento com
uso d e pasta formada por gesso e m pó e água, estruturada por fibra de coco ou de sisal.
 Estruturado (FG E): Geral mente utiliz ado e m áre as onde n ão há laje e si m
telhados. Co nsiste no aparafusamento de painéis em gesso acartonado em
uma est rutura d e aço galvanizado feita independente do telh ado , própria para
suportar seu p eso e per mitir seu trabalho mecânico (dilatação). Pode oferecer
excelentes perfo rmances de isolamento termo acústico co m a duplicação do n
úmero de painéis ou co m a incorporação de lã mineral.
 Ø Estruturado (FG E): Geral mente utiliz ado e m áre as onde n
ão há laje e si m telhados. Co nsiste no aparafusamento de
painéis em gesso acartonado em uma est rutura d e aço
galvanizado feita independente do telh ado , própria para suportar
seu p eso e per mitir seu trabalho mecânico (dilatação). Pode
oferecer excelentes perfo rmances de isolamento termo acústico
co m a duplicação do n úmero de painéis ou co m a incorporação
de lã mineral. Ø Ø Pode oferecer excelentes performances de
isolamento térmico e acús tico co m a duplicação do número de
painéis ou com a incorpor ação de lã mineral.
2.4 - FORRO DE PVC:
· O forro de PVC pode ser rígido ou flexível, ambos
compostos p or p ainéis lineares, que se encaix am entre si,
p elo sistema macho e fêmea, não aparecendo emendas; · O
forro apresenta baixo peso e, conseq uentemente, facilidade
de transporte e manuseio e aplicação simples e rápida co
m grampos ou parafuso s sobre o tarugamento; · O taruga
mento pode ser executado em madeira, sarrafos de 5,0 X
2,50 cm, espaçad os de 60 cm, e colocados
transversalmente as régu as d e PVC . Tais sarrafos podem
estar apoiados em estrutu ra de madeira auxiliar, sarrafos de
10 X 2,5 cm;
 A estrutura de suporte ta mbém pod e ser metálica,
normalmente perfis metálicos, metalon, colo cados
transversalmente e co m a mesma distân cia, sustentados
por pendurais metálicos ajustáveis. O perfil de
sustentação (estrut ural) co m seção 2 0x20mm, o perfil
de amarração com seção 15x15 mm e o pendural
13x13mm;
Sequência de procedi mentos: Ø Encaixar
os acabamentos tipo “ U” ou “ Moldura”
em todos os lados do ambiente;
Ø Cortar a p rimeira lâmina de 0,5 a 1,0 c m
menor no comprimento do qu e o vão livre entre
o fu ndo dos acabamentos;
Ø Encaixar a 1ª lâ mina co m o lad o aparen te voltado para
baixo e o engate macho e f êmea virado para o fun do,
dentro d o vão d os acaba mentos na parte lateral
empurrando -a até o seu encaix e total. Fixar a lâ mina
no s elementos de a rmação através da aba, com uso
de prego 10 x10, rebite pop ou grampo.
Ø Para colocaçãoda ú ltima lâ mina
refile a mesma na largura entre o
fundo do acabamento e o encaixa
fêmea, se f or necessário.
O f orro apresenta fácil manutenção,
podendo a limpeza d a face ap arente ser
reali zada com água e sabão, ou detergente
do méstico, ou álcool
FORRO DE MA DEIRA: · O forro de madeira possui instalação se
melhante ao assentamento de u m piso, portanto necessita de
estrutura de sustentação e m madeira; · As réguas de madeira são d
otadas de encaixe tipo macho e f êmea. E ntre os tipo s de madeira
mais usu ais estão o Ipê, o Jatob á e o Cedrinho ; · As réguas devem
ter as faces in feriores aplain adas e aparelhadas, com molduras nos
encon tros co m paredes e vigas.
FORRO METÁL ICO: · Os forros metálicos, compostos por pain éis ou bandejas, são mais u
tilizados aerop ortos, ho spitais, supermercados e postos de gasolina. Se for aplicada lã de
vidro sob o painel, obtém -se u ma melhoria na absorção acústica;
· Seu acabamento é executado co m réguas de alu mínio ou aço, obtidas pela perfilação de
chapas, co m pad rões e dimensões variado s; · O comprimento das réguas varia d e 1.274 mm a
4.00 0 mm. São encon tradas nas cores b ege, branca , b ronze, ocre, preta ou prata, pintadas
com tinta epóxi. Seu s padrões são liso ou texturizado ; · Pode ser aplicado sob laje d e concreto
ou estrutura de telhado; · A estru tura de sustentação, e m aço ou alumínio, é composta pendu
rais reguláveis, canto neiras e perfis de PVC; · Oferece a vantagem de as réguas poderem ser
retiradas a qu alquer momento (para manutenção das instalaçõ es, por exemplo), p or serem si
mplesmente en caixadas na estrutura de sustentação.
Principais funções dos revestimentos
Proteger os elementos estruturais e de vedaçãoda ação direta dos
agentes agressivos;
Auxiliar as vedações no cumprimento das suasfunções como, por
exemplo, o isolamentotermo-acústico e a estanqueidade à água e
aosgases;
vedação, servindo de base regular e adequadaao recebimento de
outros revestimentos, ouconstituir-se no acabamento final;
Melhoria das qualidades de impermeabilidade ede higiene;
Conferir beleza arquitetônica.
Revestimentos e pinturas são partes fundamentais do acabamento de
uma construção, esses processos vão muito além do fator estético,
eles também podem ser responsáveis pelo conforto ambiental da
edificação, resistência a calor, frio, vento, chuva, etc.
Isso sem contar que eles também vão ser determinantes na hora de
contabilizar o quanto vamos gastar durante a obra ou depois de tudo
pronto. O uso do revestimento pode te salvar do ar-condicionado ou te
afogar em contras de luz astronômicas.
Eles são materiais que aplicamos na alvenaria (no tijolo) ou em outros
elementos que usamos para fazer vedações/levantar paredes (drywall,
adobe, madeira…enfim, são várias possibilidades).
Os tipos mais comuns de se ver no mercado são: Argamassa, massa
corrida, gesso, cerâmicos, pedras e madeira. Cada um deles tem suas
características próprias, seus modos de aplicação e situações em que
funcionam melhor.

Continue navegando