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Filosofia - Nietzche

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Filosofia 
Nietzche 
 
O autor foi considerado um 
pensador polêmico em sua 
época por seus pensamentos 
antidemocráticos e anti 
totalitários, além de criticar o 
pensamento propagado pela 
igreja e a crença em Deus. 
Os pensamentos de Nietzsche 
situam-se entre as correntes 
filosóficas apolínea e 
dionisíaca, portanto, entre a 
ordem e a desordem, a lucidez 
e os devaneios.  
A filosofia nietzschiana é 
marcada pela ​crítica aos 
valores iluministas e 
racionalistas, a valores morais 
e religiosos​ em vigor na época 
de sua produção intelectual.  
O autor apresenta a 
relativização das noções de 
bem, verdade, mal, justiça, 
virtude e Deus.  
Tal relativização, segundo 
Nietzsche, acontece devido aos 
progressos científicos e 
técnicos. 
As obras e pensamentos do 
autor têm também como 
característica os afetos, a 
potência dos sentimentos e 
ações humanas.  
Nietzsche dedica parte de 
seus estudos aos instintos, à 
vontade e à potência. O autor 
condena, portanto, os 
comportamentos fracos e 
muito religiosos e faz duras 
críticas à religiosidade e à 
fraqueza moral dos indivíduos. 
A crítica aos valores morais 
vigentes em sua época 
permitiu que o autor 
relacionasse a razão e a 
racionalidade à decadência e 
ao ódio aos instintos.  
 
 
 
Para Nietzsche a racionalidade 
tão buscada e valorizada na 
filosofia grega, na verdade 
sufoca, oprime e molda os 
instintos humanos, assim o 
autor define que​ a vida é 
oprimida pela razão e o 
homem deixa de seguir seus 
instintos, paixões e emoções. 
Em razão da opressão da vida 
pela racionalidade, o filósofo 
dedica-se ao entendimento da 
vida, individualidade e 
singularidades humanas a 
partir da emoção, afetos e 
desejos ligados aos instintos 
de vida e ações humanas. 
Nietzsche define ​a filosofia 
como sendo uma atividade 
prática que deve ser usada 
para garantir a libertação 
individual de todo tipo de 
racionalidade opressora, 
deformação moral e princípios 
que ligam e prendem o 
indivíduo a religiões, grupos e 
ideologias. 
 
Nietzsche criticava muito o       
cristianismo, pois achava que       
não havia sentido em uma         
pessoa sentir pena de outra         
mais “fraca”.  
De acordo com o filósofo,         
pessoas fracas se apoiam no         
amor das pessoas mais       
fortes para se proteger.  
Ele acreditava que deveríamos       
ser mais fortes que isso. 
O alemão defendia que cada         
um deveria estar consciente       
de seu próprio corpo e do           
mundo real em que vive. ​Ele           
acreditava que a ideia de céu           
era fruto de uma incapacidade         
de lidar com a vida no mundo. 
Nietzsche falava que o mundo         
é uma coisa toda conectada,         
incluindo o Homem e a         
natureza. Ele criou a ideia da           
“vontade de poder”. Nela,       
todos e tudo tentam se         
superar, derrotar ou se       
controlar.  
Assim, se o mundo é uma           
coisa só, essa força é a que             
move ele. 
O critério da vida para         
Nietzsche é a negação de uma           
concepção errônea sobre a       
ideia de bem e mal         
transmitida pelo cristianismo     
e também de uma concepção         
errônea do mundo em duas         
realidades: mundo real e       
mundo das ideias, onde       
ambas as interpretações     
desvalorizam o real para       
exaltar o ideal, e junto com           
isso, a negação da própria vida           
para uma vida posterior. 
Nietzsche chama de ​niilismo, o         
momento em que o       
cristianismo deixa de ser a         
única verdade a respeito da         
interpretação do mundo e,       
com ele, os valores absolutos         
até então divulgados, também       
serão postos em xeque. 
Aqui se encontra o verdadeiro         
critério da vida, a       
transvaloração dos valores, o       
niilismo e o nascimento de         
um novo homem que ele         
chama de super homem, por         
isso, devemos ousar     
conquistar a si mesmo e a           
busca da vivência da liberdade         
da razão, sem conformismo e         
submissão.

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