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filo no seculo xix

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Lista de Exercícios : Filosofia | Filosofia no Século XIX
1. (Uece 2019) “Não existe contraposição 
maior à exegese e justificação puramente estética do 
mundo [...] do que a doutrina cristã, a qual é e quer ser
somente moral, e com seus padrões absolutos, já 
com sua veracidade de Deus, por exemplo, desterra a 
arte, toda arte, ao reino da mentira – isto é, nega-a, 
reprova-a, condena-a.”
NIETZSCHE, F. O nascimento da tragédia, ou
helenismo e pessimismo. – “Tentativa de autocrítica”.
São Paulo: Companhia das Letras, 1992, p. 19.
Nessa passagem, Nietzsche 
a) apoia a valorização moral da obra de arte, negando 
que seja possível obras de arte divergentes da 
moral cristã. 
b) defende uma arte verdadeira, contra a arte cristã, 
que adere à mentira, pois não passa de uma moral. 
c) concebe que os padrões absolutos do cristianismo 
são supraestéticos, suprassensíveis, e por isso 
valorizam a arte. 
d) critica a concepção moral da existência em defesa 
do caráter sensível, estético do mundo, tal como se
configura na arte. 
 
2. (Ueg 2019) O termo alienação é polêmico e 
possui diversas interpretações filosóficas e 
científicas. O filósofo Hegel foi um dos primeiros a 
oferecer relevância para esse termo. A concepção 
mais conhecida de alienação, no entanto, é a de Karl 
Marx, que desenvolveu uma discussão aprofundada 
sobre o trabalho alienado, que, segundo ele, é 
a) um processo mental no qual o trabalhador se vê 
alienado e fora da realidade, ficando 
completamente alheio ao mundo, tal como diziam 
os alienistas do século XIX. 
b) um termo filosófico abstrato e ideológico, que 
deveria ser substituído pelo conceito de 
exploração, que revelava a verdadeira relação entre
capitalistas e trabalhadores. 
c) um conceito universal existente em todas as 
sociedades humanas, pois o ser humano precisa 
efetivar o trabalho para sobreviver e, assim, é 
constrangido a fazer o que não gosta. 
d) uma relação social na qual o não-trabalhador 
controla a atividade do trabalhador e, por 
conseguinte, o resultado do trabalho, explicando 
assim a origem da propriedade. 
e) uma ideia ultrapassada produzida por filósofos 
materialistas que queriam transferir a alienação da 
consciência, tal como colocava Hegel, para o 
trabalho humano. 
 
3. (Ueg 2018) Friedrich Nietzsche (1844-1900) 
é um importante e polêmico pensador 
contemporâneo, particularmente por sua famosa 
frase “Deus está morto”. Em que sentido podemos 
interpretar a proclamação dessa morte? 
a) O Deus que morre é o Deus cristão, mas ainda vive 
o deus-natureza, no qual o homem encontrará uma 
justificativa e um consolo para sua existência sem 
sentido. 
b) Não fomos nós que matamos Deus, ele nos 
abandonou na medida em que não aceitamos o 
fato de que essa vida só poderá ser justificada no 
além, uma vez que o devir não tem finalidade. 
c) O Deus que morre é o deus-mercado, que tudo 
nivela à condição de mercadoria, entretanto o Deus
cristão poderá ainda nos salvar, desde que nos 
abandonemos à experiência de fé. 
d) A morte de Deus não se refere apenas ao Deus 
cristão, mas remete à falta de fundamento no 
conhecimento, na ética, na política e na religião, 
cabendo ao homem inventar novos valores. 
e) A morte de Deus serve de alerta ao homem de que 
nada é infinito e eterno, e que o homem e sua 
existência são momentos fugazes que devem ser 
vividos intensamente. 
 
4. (Unesp 2018) Convicção é a crença de estar
na posse da verdade absoluta. Essa crença 
pressupõe que há verdades absolutas, que foram 
encontrados métodos perfeitos para chegar a elas e 
que todo aquele que tem convicções se serve desses 
métodos perfeitos. Esses três pressupostos 
demonstram que o homem das convicções está na 
idade da inocência, e é uma criança, por adulto que 
seja quanto ao mais. Mas milênios viveram nesses 
pressupostos infantis, e deles jorraram as mais 
poderosas fontes de força da humanidade. Se, 
entretanto, todos aqueles que faziam uma ideia tão 
alta de sua convicção houvessem dedicado apenas 
metade de sua força para investigar por que caminho 
haviam chegado a ela: que aspecto pacífico teria a 
história da humanidade!
(Nietzsche. Obras incompletas, 1991.
Adaptado.)
Nesse excerto, Nietzsche 
a) defende o inatismo metafísico contra as teses 
empiristas sobre o conhecimento. 
b) valoriza a posse da verdade absoluta como meio 
para a realização da paz. 
c) defende a fé religiosa como alicerce para o 
pensamento crítico. 
d) identifica a maturidade intelectual com a 
capacidade de conhecer a verdade absoluta. 
e) valoriza uma postura crítica de autorreflexão, em 
oposição ao dogmatismo. 
 
5. (Unioeste 2018) Considere os seguintes 
excertos:
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Lista de Exercícios : Filosofia | Filosofia no Século XIX
“Dionísio já havia sido afugentado do palco 
trágico e o fora através do poder demoníaco que 
falava pela boca de Eurípedes. Também Eurípedes foi,
em certo sentido, apenas máscara: a divindade, que 
falava por sua boca, não era Dionísio, tampouco 
Apolo, porém um demônio de recentíssimo 
nascimento, chamado Sócrates”.
Nietzsche, F. O Nascimento da Tragédia ou
Helenismo e Pessimismo. Trad. J. Guinsburg. São
Paulo: Companhia das Letras, 1996.
“O Nascimento da tragédia tem dois objetivos 
principais: a crítica da racionalidade conceitual 
instaurada na filosofia por Sócrates e Platão; a 
apresentação da arte trágica, expressão das pulsões 
artísticas dionisíaca e apolínea, como alternativa à 
racionalidade”.
Machado, R. “Arte e filosofia no Zaratustra de
Nietzsche” In: Novaes, A. (org.) Artepensamento. São
Paulo. Companhia das Letras, 1994.
Os trechos acima aludem diretamente à crítica 
nietzschiana referente à atitude estética que 
a) subordina a beleza à racionalidade. 
b) cultua os antigos em detrimento do 
contemporâneo. 
c) privilegia o cômico ao trágico. 
d) concebe o gosto como processo social. 
e) glorifica o gênio em detrimento da composição 
calculada. 
 
6. (Enem PPL 2018) Jamais deixou de haver 
sangue, martírio e sacrifício, quando o homem sentiu 
a necessidade de criar em si uma memória; os mais 
horrendos sacrifícios e penhores, as mais 
repugnantes mutilações (as castrações, por exemplo),
os mais cruéis rituais, tudo isto tem origem naquele 
instinto que divisou na dor o mais poderoso auxiliar 
da memória.
NIETZSCHE, F. Genealogia da moral. São Paulo:
Cia. das Letras, 1999.
O fragmento evoca uma reflexão sobre a 
condição humana e a elaboração de um mecanismo 
distintivo entre homens e animais, marcado pelo(a) 
a) racionalidade científica. 
b) determinismo biológico. 
c) degradação da natureza. 
d) domínio da contingência. 
e) consciência da existência. 
 
7. (Upe-ssa 3 2018) Leia o texto a seguir sobre
a concepção do Estado Democrático.
Segundo Karl Marx, o Estado é o organismo de 
dominação de classe, de opressão de uma classe por 
outra. O Estado representa a violência estabelecida e 
organizada, a violência legal. Ele é um instrumento, 
não de conciliação, mas sim de luta das classes.
(POLITZER, Georges. Princípios Fundamentais
de Filosofia. São Paulo: Hemus, 1954, p. 328.)
Na citação acima, o autor configura uma leitura
crítico-reflexiva sobre a concepção do Estado na 
perspectiva da filosofia de Karl Marx. Com relação a 
essa temática, é CORRETO afirmar que 
a) o Estado intenta os interesses da classe dominada 
e estaria a serviço da democracia. 
b) o Estado representa a síntese do que tende a 
superar os interesses contraditos da sociedade 
civil. 
c) o Estado é um meio suplementar de exploração 
das classes oprimidas, ou seja, o instrumento de 
dominação da classe economicamente mais 
poderosa. 
d) o Estado é decisivo para defesa de um modo de 
produção. Trata-se de um instrumento de 
conciliação e democratização da sociedade. 
e) o Estado não oprime, mas concilia osmeios de 
produção para a democratização da sociedade 
civil. 
 
8. (Ufu 2018) Segundo Karl Marx (1818-1883), 
"não é a consciência dos homens que determina o 
seu ser;
é o seu ser social que, inversamente, determina 
a sua consciência".
Contribuição à crítica da economia política. São
Paulo: M. Fontes, 1977. p. 23.
Essa citação sintetiza o pensamento filosófico, 
político, histórico e econômico desse
pensador, que se convencionou chamar de 
a) Liberalismo de esquerda. 
b) Idealismo dialético. 
c) Atomismo econômico. 
d) Materialismo histórico. 
 
9. (Ufu 2017) Nietzsche escreveu: 
E vede! Apolo não podia viver sem Dionísio! O 
“titânico” e o “bárbaro” eram no fim de contas, 
precisamente uma necessidade tal como o apolíneo! 
NIETZSCHE, F. O nascimento da tragédia ou
helenismo e pessimismo. Tradução de J. Guinsburg.
São Paulo: Companhia das Letras, 2007, p. 38. 
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Lista de Exercícios : Filosofia | Filosofia no Século XIX
Assinale a alternativa que descreve 
corretamente o dionisíaco e o apolíneo. 
a) O dionisíaco é a personificação da razão grega; o 
apolínio equivale ao poder místico do uno 
primordial. 
b) O dionisíaco é o homem teórico que personifica a 
sabedoria filosófica; o apolíneo é a natureza e suas 
forças demoníacas. 
c) O dionisíaco é o instinto, a embriaguez e a força 
vital; o apolíneo é a racionalidade, o equilíbrio, a 
força figurativa. 
d) O dionisíaco representa a força figurativa atuante 
na arte; o apolíneo representa a música primordial 
não objetivada. 
 
10. (Upe-ssa 2 2017) Sobre a consciência 
crítica, considere o texto a seguir:
O homem é corda estendida entre o animal e o 
Super-homem: uma corda sobre um abismo; perigosa 
travessia, perigoso caminhar; perigoso olhar para trás,
perigoso tremer e parar. O que é de grande valor no 
homem é ele ser uma ponte e não um fim; o que se 
pode amar no homem é ele ser uma passagem e um 
acabamento. Eu só amo aqueles que sabem viver 
como que se extinguindo, porque são esses os que 
atravessam de um para outro lado. 
NIETZSCHE, Friedrich. Assim Falou Zaratustra.
São Paulo, 1999, p. 27.
O filósofo Nietzsche elucida, sobre a 
consciência crítica e a filosofia, que 
a) o valor da natureza íntima do homem está na pura 
razão e não na vontade de viver. 
b) a dimensão existencial tem importância e conduz à
exaltação da vida e à superação do homem. 
c) a virtude do homem está na superação do existir 
para alcançar a salvação. 
d) o homem deve renunciar à vida e buscar o sentido 
do super-homem na transcendência. 
e) a consciência crítica é a supressão da vontade de 
viver, já que o homem é o Super-homem. 
 
11. (Unioeste 2017) Em sua crítica a Tales de 
Mileto, o pensador alemão Hegel afirmou que a 
proposição pela qual o primeiro filósofo ficou 
conhecido – cuja formulação seria aproximadamente 
‘a água é o princípio essencial de todos os seres’ – é 
filosófica porque enunciaria a concepção de que tudo 
é um. Assim, a infinda multiplicidade dos seres 
remeteria a uma unidade essencial. Para Hegel, 
porém, esse princípio essencial deve ser 
absolutamente diferente dos seres que ele gera, 
sustenta e comanda.
Com base no que foi dito, é CORRETO afirmar: 
a) Hegel concorda com a tese de Tales de que a água 
é o princípio essencial dos múltiplos seres. 
b) Hegel afirma que a multiplicidade não pode ser 
submetida a um princípio essencial. 
c) O primeiro filósofo afirma que o princípio essencial 
é universalmente diferente dos seres gerados. 
d) Hegel supõe que a filosofia diz a unidade dos 
seres, mas que a essência não é um ser entre 
outros. 
e) Tales se baseou na necessidade da água para os 
seres vivos, para fundar a filosofia da natureza. 
 
12. (Unesp 2016) Jamais um homem fez algo 
apenas para outros e sem qualquer motivo pessoal. E 
como poderia fazer algo que fosse sem referência a 
ele próprio, ou seja, sem uma necessidade interna? 
Como poderia o ego agir sem ego? Se um homem 
desejasse ser todo amor como aquele Deus, fazer e 
querer tudo para os outros e nada para si, isto 
pressupõe que o outro seja egoísta o bastante para 
sempre aceitar esse sacrifício, esse viver para ele: de 
modo que os homens do amor e do sacrifício têm 
interesse em que continuem existindo os egoístas 
sem amor e incapazes de sacrifício, e a suprema 
moralidade, para poder subsistir, teria de requerer a 
existência da imoralidade, com o que, então, 
suprimiria a si mesma.
(Friedrich Nietzsche. Humano, demasiado
humano, 2005. Adaptado.)
A reflexão do filósofo sobre a condição humana
apresenta pressupostos 
a) psicológicos, baseados na crítica da inconsistência
subjetiva da moral cristã. 
b) cartesianos, baseados na ideia inata da existência 
de Deus na substância pensante. 
c) estoicistas, exaltadores da apatia emocional como 
ideal de uma vida sábia. 
d) éticos, defensores de princípios universais para 
orientar a conduta humana. 
e) metafísicos, uma vez que é alicerçada no mundo 
inteligível platônico. 
 
13. (Ueg 2016) Para Nietzsche, uma educação 
superior da humanidade exigiria uma transvaloração 
de todos os valores que têm como frente de combate 
a transvaloração platônico-cristã. Em relação à 
transvaloração proposta por Nietzsche, nota-se que 
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Lista de Exercícios : Filosofia | Filosofia no Século XIX
a) visa retirar o homem da alienação na qual se 
encontra, mostrando que tudo já está decidido e 
escolhido para nós. 
b) sustenta uma visão metafísica que valoriza e 
postula uma possível realidade para além do 
mundo sensível. 
c) implica uma valorização dos valores presentes 
eliminando a ideia de um mundo metafísico de 
verdades eternas. 
d) visa aprofundar a cisão platônico-cristã entre esse 
mundo (o empírico) e o outro mundo (o mundo-
verdade). 
e) opera uma inversão de valores, na medida em que 
considera os valores vigentes como sintoma de 
decadência. 
 
14. (Enem 2016) Vi os homens sumirem-se 
numa grande tristeza. Os melhores cansaram-se das 
suas obras. Proclamou-se uma doutrina e com ela 
circulou uma crença: Tudo é oco, tudo é igual, tudo 
passou! O nosso trabalho foi inútil; o nosso vinho 
tornou-se veneno; o mau olhado amareleceu-nos os 
campos e os corações. Secamos de todo, e se caísse 
fogo em cima de nós, as nossas cinzas voariam em 
pó. Sim; cansamos o próprio fogo. Todas as fontes 
secaram para nós, e o mar retirou-se. Todos os solos 
se querem abrir, mas os abismos não nos querem 
tragar!
NIETZSCHE. F. Assim falou Zaratustra. Rio de
Janeiro: Ediouro,1977.
O texto exprime uma construção alegórica, que 
traduz um entendimento da doutrina niilista, uma vez 
que 
a) reforça a liberdade do cidadão. 
b) desvela os valores do cotidiano. 
c) exorta as relações de produção. 
d) destaca a decadência da cultura. 
e) amplifica o sentimento de ansiedade. 
 
15. (Enem 2016) Sentimos que toda 
satisfação de nossos desejos advinda do mundo 
assemelha-se à esmola que mantém hoje o mendigo 
vivo, porém prolonga amanhã a sua fome. A 
resignação, ao contrário, assemelha-se à fortuna 
herdada: livra o herdeiro para sempre de todas as 
preocupações.
SCHOPENHAUER, A. Aforismo para a sabedoria
da vida. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
O trecho destaca uma ideia remanescente de 
uma tradição filosófica ocidental, segundo a qual a 
felicidade se mostra indissociavelmente ligada à 
a) a consagração de relacionamentos afetivos. 
b) administração da independência interior. 
c) fugacidade do conhecimento empírico. 
d) liberdade de expressão religiosa. 
e) busca de prazeres efêmeros. 
 
16. (Ufsj 2012) Assinale a alternativa que 
expressa o pensamento de Nietzsche sobre a origem 
do bem. 
a) “Faça isto e mais isto, não faça aquilo e maisaquilo – e então serás feliz, contrário...” Dessas 
ações procedem o bem em si. 
b) “Todo o bem procede do instinto e é, por 
conseguinte, leve, necessário, espontâneo”. 
c) “O vício e o luxo são a causa do perecimento de 
povos e raças”. Libertar-se de tais desequilíbrios, 
eis aí a fórmula do bem original. 
d) “O cornarismo resume toda a origem do bem e é 
prerrogativa cultural da raça humana”. 
 
17. (Ufsj 2012) Nietzsche identificou os deuses
gregos Apolo e Dionísio, respectivamente, como 
a) complexidade e ingenuidade: extremos de um 
mesmo segmento moral, no qual se inserem as 
paixões humanas. 
b) movimento e niilismo: polos de tensão na 
existência humana. 
c) alteridade e virtu: expressões dinâmicas de 
intervenção e subversão de toda moral humana. 
d) razão e desordem: dimensões complementares da 
realidade. 
 
18. (Ufsj 2012) “O homem projetou em torno 
de si seus três dados interiores, nos quais cria 
firmemente: a vontade, o espírito e o eu. 
Primeiramente, deduzo a noção do ser da noção do 
eu, representando-se as coisas como existentes a sua
imagem e semelhança, de acordo com sua noção do 
eu enquanto causa. Que tem de estranho que depois 
tenha encontrado nas coisas apenas aquilo que eu 
mesmo tinha colocado nelas?”
 
O fragmento acima representa uma 
a) descrição da máxima nietzscheana fundada na 
ideia da vontade de poder, em que “o poder nos 
leva a acreditar num mundo objetivamente 
construído”, o que se constitui no erro da 
causalidade. 
b) crítica ferrenha de Nietzsche a toda manifestação 
apolínea fundada na subjetividade ou na 
construção do eu a partir de uma vontade imanente
declarada no erro da confusão entre a causa e o 
efeito. 
c) posição nietzscheana sobre as causas imaginárias,
que revela o fracasso da existência humana a partir
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Lista de Exercícios : Filosofia | Filosofia no Século XIX
da crença que nutrimos em relação ao eu e ao ser e
ao ordenamento que insistimos em dar para as 
coisas reafirmadas num logos. 
d) consideração na qual Nietzsche aprofunda as suas 
convicções acerca do erro como causalidade falsa 
e repercute a ideia da crença que temos num 
mundo interior repleto de fantasmas e de reflexos 
enganosos. 
 
19. (Unimontes 2012) O pensamento de 
Nietzsche (1844 - 1900) orienta-se no sentido de 
recuperar as forças inconscientes, vitais, instintivas, 
subjugadas pela razão durante séculos. Para tanto, 
critica Sócrates por ter encaminhado, pela primeira 
vez, a reflexão moral em direção ao controle racional 
das paixões. Nietzsche faz uma crítica à tradição 
moral desenvolvida pelo ocidente. Marque a 
alternativa que indica as obras que melhor 
representam a crítica nietzscheana. 
a) Para além do bem e do mal, Genealogia da moral, 
Crepúsculo dos ídolos. 
b) Para além do bem e do mal, Genealogia da moral, 
República. 
c) Leviatã, Genealogia da moral, Crepúsculo dos ídolos.
d) Microfísica do poder, Genealogia da moral, 
Crepúsculo dos ídolos. 
 
20. (Ufsj 2012) Com relação aos quatro 
grandes erros para Nietzsche, é CORRETO afirmar 
que eles representam 
a) a força moral instintiva, portanto, natural, da qual 
se investe toda a cultura e que promove toda a 
efervescência positiva e ideal no espírito humano. 
b) erros que corrompem a razão, a ponto de incutirem
nos homens o espírito servil imerso numa realidade
distorcida e opressora que não permite a esses 
homens a emancipação de seus atos. 
c) a demasiada humanidade revestida de substancial 
fortaleza embutida no espírito por meio da vontade 
como instinto e valorização de toda a cultura. 
d) a necessidade humana demasiada humana de 
buscar a superação de todas as anomalias morais 
e fixar-se num lugar onde a felicidade seja possível 
e comungue com a própria virtude do bom e do 
bem. 
 
21. (Ufsj 2012) O que motivou a crítica de 
Nietzsche à cultura ocidental a partir de Sócrates foi 
a) a atitude niilista de Sócrates de recusar a vida e 
optar por ingerir a letal dose de cicuta. 
b) a busca e aferição da verdade por meio de um 
método que Sócrates denominou de maiêutica. 
c) o fato de Sócrates ter negado a intuição criadora 
da filosofia anterior, pré-socrática. 
d) a total falta de vinculação da filosofia socrática aos
preceitos básicos de uma lógica possível, o que o 
tornava obscuro. 
 
22. (Ufsj 2012) Ao afirmar que “uma 
explicação qualquer é preferível à falta de explicação”,
Nietzsche quer 
a) fundamentar a ideia de que a sensação se prolonga
como um eco, o que é imprescindível para se 
compreender a causa de um fato qualquer. 
b) dizer que a imaginação antecede a qualquer 
impressão sobre o fato e, portanto, ela deve ser 
instrumentalizada. 
c) dar uma explicação psicológica para o erro das 
causas imaginárias. 
d) reafirmar a noção de causalidade apregoada no 
século XVIII. 
 
23. (Ufsj 2012) Na perspectiva nietzscheana, o 
livre-arbítrio é um erro porque 
a) ao declarar que os homens são livres, as forças 
coercitivas, como o poder da Igreja, agem com o 
claro intuito de castigá-los, julgá-los e declará-los 
culpados. 
b) os homens, indignos como são, jamais alcançarão 
a dimensão da ideia implícita no livre-arbítrio. 
c) o cristianismo, apesar de seus esforços candentes, 
não conseguiu tirar a culpa do ser humano. 
d) a fatalidade impressa no ser humano está na sua 
historicidade, no seu livre-arbítrio, e por isso 
mesmo o Homem está condenado à culpa. 
 
24. (Unicentro 2012) “Na produção social de 
sua existência, os homens estabelecem relações 
determinadas, necessárias, independentes da sua 
vontade, relações de produção que correspondem a 
um determinado grau de desenvolvimento das forças 
produtivas materiais.” 
IN: Karl Marx, Contribuição à crítica da
economia política. São Paulo: Martins Fontes, 1977, p.
23. APUD: ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS,
Maria Helena Pires. Filosofando – introdução à
Filosofia. São Paulo: Moderna, 4. ed., 2009.
A partir da análise desse fragmento de texto, é 
correto afirmar: 
a) A existência para Marx se reduz à transcendência. 
b) O pensamento marxista pode ser denominado de 
materialista mecanicista. 
c) As relações de produção para Marx determinam a 
produção social da existência. 
d) As forças produtivas materiais não têm 
importância para o pensamento marxista. 
e) O conceito de relações de produção, em Marx, está 
restrito às classes dominantes. 
 
25. (Ueg 2011) No século XIX, o filósofo 
alemão Friedrich Nietzsche vislumbrou o advento do 
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Lista de Exercícios : Filosofia | Filosofia no Século XIX
“super-homem” em reação ao que para ele era a crise 
cultural da época. Na década de 1930, foi criado nos 
Estados Unidos o Super-Homem, um dos mais 
conhecidos personagens das histórias em 
quadrinhos. A diferença entre os dois “super-homens”
está no fato de Nietzsche defender que o super-
homem 
a) agiria de modo coerente com os valores pacifistas, 
repudiando o uso da força física e da violência na 
consecução de seus objetivos. 
b) expressaria os princípios morais do 
protestantismo, em contraposição ao materialismo
presente no herói dos quadrinhos. 
c) abdicar-se-ia das regras morais vigentes, 
desprezando as noções de “bem”, “mal”, “certo” e 
“errado”, típicas do cristianismo. 
d) representaria os valores políticos e morais 
alemães, e não o individualismo pequeno burguês 
norte-americano. 
 
26. (Ufsj 2011) Nietzsche estampa a sua 
inconformidade e indignação quanto ao homem que 
se deixa levar pelos valores morais e religiosos 
instituídos. Assinale a alternativa que 
CORRETAMENTE corrobora essa afirmação. 
a) “Hoje não desejamos o gado moral nem a ventura 
gorda da consciência”. 
b) “O verme se retrai quando é pisado.Isso indica 
sabedoria. Dessa forma ele reduz a chance de ser 
pisado de novo. Na linguagem da moral: a 
humildade”. 
c) “À força de querer buscar as origens nos tornamos 
caranguejos. O historiador olha para trás e acaba 
crendo para trás”. 
d) “Há um ódio contra a mentira e a dissimulação que 
procede duma sensível noção de honra; há outro 
ódio semelhante por covardia, já que a mentira é 
interdita pela lei divina. Ser covarde demais para 
mentir...”. 
 
27. (Ufsj 2011) A ideia do “martelo” de 
Nietzsche é entendida como 
a) argumento construído com a clara intenção de 
fomentar o debate e a defesa privilegiada dos 
valores e da moral cristã. 
b) instrumento metafórico de destruição de todos os 
ídolos, de todas as crenças estabelecidas, de todas
as convenções e valores transcendentais 
fundamentados na moral e na religião cristã, bem 
como na filosofia metafísica socrático-platônica. 
c) uma normalização para todo e qualquer embate 
moral e sistemático no âmbito das relações do 
Homem com o mundo no qual ele está inserido. 
d) uma afirmação da derrogação do universo racional 
e religioso no qual estava mergulhada a natureza 
humana do século XVIII. 
 
28. (Ufsj 2011) Assinale a alternativa que 
CORRETAMENTE revela “a história de um erro” para 
Nietzsche. 
a) “A satisfação nos protege até mesmo de 
resfriados. Uma mulher que sabe bem vestida se 
resfria alguma vez? Presumo até que possa dar-se 
o caso de que esteja pouco vestida”. 
b) “O mundo-verdade acabou abolido, que mundo nos 
ficou? O mundo das aparências? Mas não; com o 
mundo-verdade abolimos o mundo das 
aparências!”. 
c) “Aquele que não sabe dispor sua vontade nas 
coisas quer ao menos atribuir-lhes um sentido: o 
que faz acreditar que já existe uma vontade nelas 
(princípio ad ‘fé’)”. 
d) “Desconfio de todas as pessoas com sistemas e as
evito. A vontade de sistema constitui uma falta de 
lealdade”. 
 
29. (Ueg 2011) Para Hegel, a razão é a 
relação interna e necessária entre as leis do 
pensamento e as leis do real. Assim, ela é a unidade 
entre a razão subjetiva e a razão objetiva. Hegel 
denominou essa unidade de espírito absoluto.
Dessa forma, um evento real pode expressar e 
ser resultado das ideias que o precedem. Um exemplo
da objetivação dessas ideias é o seguinte evento: 
a) a subida de Adolf Hitler ao poder na Alemanha, 
representando os ideais sionistas germânicos. 
b) a Queda de Dom Pedro I do trono brasileiro, 
representando a crise do sistema colonial 
português. 
c) a ascensão de Napoleão Bonaparte ao poder, 
representando o ideal iluminista de igualdade 
social. 
d) a coroação de Dom Pedro II no trono brasileiro, 
representando a vitória dos ideais puritanos de 
moral. 
 
30. (Ufsj 2011) Para Caio Prado Jr., a 
observação de Engels: “O núcleo que encerra as 
verdadeiras descobertas de Hegel... o método 
dialético na sua forma simples em que é a única 
forma justa do desenvolvimento do pensamento”, 
revela 
a) a herança da dialética hegeliana assumida por Karl 
Marx. 
b) a filosofia de Marx com sua herança escolástica 
partilhada por Hegel. 
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Lista de Exercícios : Filosofia | Filosofia no Século XIX
c) a perspectiva dialética do Homem, que permite 
considerá-lo capaz de conceituar termos científicos
no aspecto ou feição do Universo. 
d) o tema central da filosofia, a saber, o 
desenvolvimento da dialética do ser humano, fator 
determinante do existencialismo contemporâneo. 
 
31. (Unicentro 2010) O fragmento de texto, 
logo abaixo, é de Friedrich Nietzsche (1844-1900). 
Analise-o, tendo como referência seus conhecimentos
sobre o tema, e julgue as assertivas que o seguem, 
apontando a(s) correta(s).
“Todo filosofar moderno está política e 
policialmente limitado à aparência erudita, por 
governos, igrejas, academias, costumes, modas, 
covardias dos homens: ele permanece no suspiro: 
‘mas se...’ ou no reconhecimento: ‘era uma vez...’ A 
filosofia não tem direitos; por isso, o homem 
moderno, se pelo menos fosse corajoso e 
consciencioso, teria de repudiá-la e bani-la. Mas a ela 
poderia restar uma réplica e dizer: ‘Povo miserável! É 
culpa minha se em vosso meio vagueio como uma 
cigana pelos campos e tenho de me esconder e 
disfarçar, como se eu fosse a pecadora e vós, meus 
juízes? Vede minha irmã, a arte! Ela está como eu: 
caímos entre bárbaros e não sabemos mais nos 
salvar.” 
(NIETZSCHE, F. A Filosofia na época trágica dos
gregos. – aforismo 3. São Paulo: Abril Cultural, 1978,
p. 32 (Col. Os Pensadores).
I. Nietzsche critica a filosofia de sua época, afirmando
que ela afastou-se da vida, refugiando-se num 
universo de abstração e deduções lógicas, criando 
falsos dualismos, como o de corpo e alma, mundo e
Deus, mundo aparente e mundo verdadeiro.
II. Em Sócrates, Nietzsche encontra o ideal de 
humanismo que irá definir sua filosofia como 
“estética de si”. O par conceitual, dionisíaco 
(Dionísio é o Deus da embriaguez da música e do 
caos) e apolíneo (Apolo é o Deus da luz, da forma, 
da harmonia e da ordem), mostra a herança 
socrática. Da luta e do equilíbrio final desses dois 
elementos opostos, surge o pensamente 
nietzschiano como saber da vida e da morte, como 
expressão do enigma da existência.
III. Kant e sua moral são alvos do “filosofar com o 
martelo” nietzschiano: o “imperativo categórico”, 
isto é, a lei universal que deve guiar as ações 
humanas, é para Nietzsche uma ficção que 
provém do domínio da razão sobre os instintos 
humanos, sendo a lei de um homem descarnado e 
cristianizado.
IV. A vontade de potência é um conceito-chave na 
obra de Nietzsche. Indica-nos as relações de força 
que se desenrolam em todo acontecer, 
assinalando seu método histórico. Assim, 
Nietzsche pensa o tempo de acordo com uma 
concepção própria, um tempo não linear, que se 
desenvolve em ciclos que se repetem – é o 
pensamento do eterno retorno, outro conceito-
chave de sua obra. 
a) Apenas IV. 
b) Apenas II e III. 
c) Apenas II, III e IV. 
d) Apenas I, II e IV. 
e) Apenas I, III e IV. 
 
32. (Ufsj 2010) “Toda proposição formulada 
pela religião ou pela moral encerra esse erro; 
sacerdotes e legisladores da moral são os 
promotores dessa perversão da razão”. Assinale a 
alternativa que explicita o erro ao qual Nietzsche se 
refere. 
a) Erro da confusão entre a causa e o efeito. 
b) Erro da indulgência. 
c) Erro dos pressupostos éticos. 
d) Erro das causas imaginárias, que destrói toda a 
possibilidade da razão existencial. 
 
33. (Uenp 2010) Nietzsche foi um dos mais 
importantes críticos da modernidade. Na obra A 
vontade de poder, o filósofo afirma textualmente que: 
“Não é verdade que o homem procure o prazer e fuja 
da dor. São de tomar em conta os preconceitos contra 
os quais invisto. O prazer e a dor são consequências, 
fenômenos concomitantes. O que o homem quer, o 
que a menor partícula de um organismo vivo quer, é o 
aumento de poder: é em consequência do esforço em 
consegui-lo que o prazer e a dor se efetivam; é por 
causa dessa mesma vontade que a resistência a ela é 
procurada, o que indica a busca de alguma coisa que 
manifeste oposição. A dor, sendo entrave à vontade de
poder do homem, é, portanto, um acontecimento 
normal - a componente normal de qualquer fenômeno 
orgânico. E o homem não procura evitá-la, pois tem 
necessidade dela, já que qualquer vitória implica uma 
resistência vencida.”
Sobre o pensamento do autor julgue as 
assertivas abaixo:
I. A tragédia grega, diz Nietzsche, depois de ter 
atingido sua perfeição pela reconciliação da 
“embriaguez e da forma”, de Dionísio e Apolo, 
começou a declinar quando, aos poucos, foi 
invadida pelo racionalismo, sob a influência 
“decadente” de Sócrates. Assim, Nietzsche 
estabeleceu uma distinção entre o apolíneo e o 
dionisíaco: Apolo é o deus da clareza, da harmonia e
da ordem; Dionísio, o deus da exuberância,da 
desordem e da música. Segundo Nietzsche, o 
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Lista de Exercícios : Filosofia | Filosofia no Século XIX
apolíneo e o dionisíaco, complementares entre si, 
foram separados pela civilização.
II. Nietzsche enriqueceu a filosofia moderna com 
meios de expressão: o aforismo e o poema. Isso 
trouxe como consequência uma nova concepção 
da filosofia e do filósofo: não se trata mais de 
procurar o ideal de um conhecimento verdadeiro, 
mas sim de interpretar e avaliar.
III. Segundo Nietzsche, o cristianismo concebe o 
mundo terrestre como um vale de lágrimas, em 
oposição ao mundo da felicidade eterna do além. 
Essa concepção constitui uma metafísica que, a 
luz das ideias do outro mundo, autêntico e 
verdadeiro, entende o terrestre, o sensível, o corpo,
como o provisório, o inautêntico e o aparente. 
Trata-se, portanto, diz Nietzsche, de “um 
platonismo para o povo”, de uma vulgarização da 
metafísica, que é preciso desmistificar.
Assinale a alternativa correta: 
a) são verdadeiras as afirmações I e II. 
b) apenas a afirmação III é verdadeira. 
c) todas as afirmações são falsas. 
d) apenas a afirmação I é falsa. 
e) todas as afirmações são verdadeiras. 
 
34. (Ufsj 2010) Marque a alternativa que 
apresenta “os quatro grandes erros”, segundo 
Nietzsche. 
a) O erro do livre-arbítrio, o da causalidade falsa, o das
causas morais e o dos pressupostos éticos. 
b) O erro da confusão entre a causa e o efeito, o da 
indulgência, o da retórica e o do livre-arbítrio. 
c) O erro da confusão entre a causa e o efeito, o da 
causalidade falsa, o das causas imaginárias e o do 
livre-arbítrio. 
d) O erro da confusão entre a causa e o efeito, o da 
causalidade, o do imoralismo e o ideológico. 
 
35. (Ufu 2010) Friedrich Nietzsche (1844 – 
1900) opõe à moral tradicional, herdeira do 
pensamento socrático-platônico e da religião judaica-
cristã, a transvaloração de todos os valores. 
Conforme Aranha e Arruda (2000): “Ao fazer a crítica 
da moral tradicional, Nietzsche preconiza a 
‘transvaloração de todos os valores’. Denuncia a falsa
moral, ‘decadente’, ‘de rebanho’, ‘de escravos’, cujos 
valores seriam a bondade, a humildade, a piedade e o 
amor ao próximo”. Desta forma, opõe a moral do 
escravo à moral do senhor, a nova moral.
(ARANHA, M. L. de A. e MARTINS, M. H. P.
Filosofando: introdução à filosofia. São Paulo:
Moderna, 2000, p. 286.)
Assinale a alternativa que contenha a descrição
da “moral do senhor” para Nietzsche. 
a) É caracterizada pelo ódio aos instintos; negação da
alegria. 
b) É negativa, baseada na negação dos instintos 
vitais. 
c) É transcendental; seus valores estão no além-
mundo. 
d) É positiva, baseada no sim à vida. 
 
36. (Unicentro 2010) Analise as assertivas e 
assinale a alternativa que aponta a(s) correta(s). Em 
seu livro História da Filosofia, Hegel (1770-1831) 
declara que a filosofia moderna pode ser considerada 
o nascimento da filosofia propriamente dita, porque 
nela, segundo Hegel, pela primeira vez, os filósofos 
afirmam que
I. a filosofia é independente e não se submete a 
nenhuma autoridade que não seja a própria razão 
como faculdade plena de conhecimento. Isto é, os 
modernos são os primeiros a demonstrar que o 
conhecimento verdadeiro só pode nascer do 
trabalho interior realizado pela razão, graças a seu 
próprio esforço. Só a razão conhece e somente ela 
pode julgar a si mesma.
II. a filosofia moderna realiza a primeira descoberta 
da subjetividade propriamente dita porque nela o 
primeiro ato do conhecimento, do qual dependerão 
todos os outros, é a reflexão e consciência de si 
reflexiva.
III. a filosofia moderna é a primeira a reconhecer que, 
sendo todos os seres humanos seres conscientes 
e racionais, todos têm igualmente o direito ao 
pensamento e a verdade. Segundo Hegel, essa 
afirmação do direito ao pensamento, unida à ideia 
da recusa de toda censura sobre o pensamento e 
palavra, seria a realização filosófica do princípio da
individualidade como subjetividade livre que se 
relaciona livremente com a verdade.
IV. a filosofia moderna está tão intimamente 
vinculada aos fundamentos da práxis humana que 
a ação não pode ser ignorada na determinação de 
seus critérios filosóficos. Para Hegel, os modernos
foram os primeiros a entender que esta prática, no 
entanto, não deve ser considerada apenas no 
sentido restrito da conduta pessoal, mas na 
acepção mais abrangente de experiência humana 
em seus vários aspectos, desde histórico até o 
nível psicológico. 
a) Apenas I, III e IV. 
b) Apenas I, II e III. 
c) Apenas I. 
d) Apenas II, III e IV. 
e) Apenas IV. 
 
37. (Ufu) Em relação ao conceito de História e 
de luta de classes em Marx, marque a alternativa 
correta. 
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Lista de Exercícios : Filosofia | Filosofia no Século XIX
a) A luta de classes movimenta a História na medida 
em que expressa, no interior da sociedade, o 
conflito entre forças produtivas e meios de 
produção. 
b) A burguesia constitui o principal motor da História 
desde a antiguidade, marcando todas as fases do 
desenvolvimento econômico do mundo ocidental. 
c) Destituído dos meios de produção, o proletariado 
tem papel irrelevante na passagem do capitalismo 
para o socialismo. 
d) O socialismo caracteriza-se pela inversão das 
relações sociais de produção, de tal modo que o 
proletariado assumirá o papel histórico da 
burguesia, e esta o do papel histórico do 
proletariado. 
 
38. (Ufu) Hegel, em seus cursos universitários 
de Filosofia da História, fez a seguinte afirmação 
sobre a relação entre a filosofia e a história: “O único 
pensamento que a filosofia aporta é a contemplação 
da história”.
HEGEL, G. W. F. Filosofia da História. 2 ed.
Brasília: Editora da UnB, 1998, p. 17.
De acordo com a reflexão de Hegel, é correto 
afirmar que
I. a razão governa o mundo e, portanto, a 
história universal é um processo racional.
II. a ação dos homens obedece a vontade 
divina que preestabelece o curso da história.
III. no processo histórico, o pensar está 
subordinado ao real existente.
IV. a ideia ou a razão se originam da força 
material de produção e reprodução da história.
Assinale a alternativa que contém somente 
assertivas corretas. 
a) III e IV. 
b) I e II. 
c) II e III. 
d) I e III. 
 
39. (Ufu) Marx, no Prefácio de 1859 de Para a 
crítica da economia política, afirma que “(...) na 
produção social da própria vida, os homens contraem 
relações determinadas necessárias e independentes 
de sua vontade, relações de produção estas que 
correspondem a uma etapa determinada de 
desenvolvimento de suas forças produtivas 
materiais”.
Nesse sentido, desenvolve também seu 
conceito de consciência, que define como sendo 
determinada 
a) pela Filosofia. Assim, é o pensamento filosófico 
que forma as consciências dos homens. 
b) pela produção espiritual dos homens. Assim, é a 
consciência que determina a produção social da 
vida e não a produção social da vida que determina
a consciência. 
c) pela religião. Assim, é toda a ética religiosa que 
determina a consciência humana. 
d) pelo ser social dos homens. Assim, é a produção 
social da vida que determina a consciência e não a 
consciência que determina a produção social da 
vida. 
 
40. (Ufu) Segundo Hegel, “Na história universal
só se pode falar dos povos que formam um Estado. É 
preciso saber que tal Estado é a realização da 
liberdade, isto é, da finalidade absoluta, que ele existe 
por si mesmo: além disso, deve-se saber que todo 
valor que o homem possui, toda realidade espiritual, 
ele só o tem mediante o Estado”. 
HEGEL. Filosofia da História. 2.ed. Brasília: Editora da
UnB. 1998. p. 39-40. 
A interpretação do trecho citado permite afirmar que 
a) o Estado é realidade espiritual,que ao mesmo 
tempo é a garantia dos valores humanos, sendo a 
liberdade a realização suprema da existência 
humana, pois ela é a síntese da vontade universal e
da vontade subjetiva. 
b) o Estado resulta da ação abstrata produzida por 
uma força divina absoluta e superior às vontades 
humanas que a ela se submetem. 
c) o Estado é a limitação da liberdade, que é cerceada
para que o Estado se coloque acima e à frente dos 
cidadãos no curso da história. 
d) o Estado é a recondução do indivíduo e da espécie 
às condições naturais de existência, únicas 
capazes de garantir a liberdade como valor 
absoluto. 
 
41. (Ufu) Leia o fragmento abaixo, de Karl 
Marx.
“Com o próprio funcionamento, o processo 
capitalista de produção reproduz, portanto, a 
separação entre a força de trabalho e as condições de
trabalho, perpetuando, assim, as condições de 
exploração do trabalhador. Compele sempre o 
trabalhador a vender sua força de trabalho para viver, 
e capacita sempre o capitalista a comprá-la.”
MARX, K. O capital, Livro I, O processo de
produção do Capital [Vol. II]. Trad. de Reginaldo
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Lista de Exercícios : Filosofia | Filosofia no Século XIX
Sant.Anna. 11.ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil,
1987, p. 672.
De acordo com o filósofo alemão, a condição 
do trabalhador na economia capitalista clássica é
I. de realização plena da sua capacidade produtiva, 
alcançando a autonomia financeira e a satisfação 
dos valores existenciais tão almejados pela 
humanidade, desde os primórdios da história.
II. de alienação, pois os trabalhadores possuem 
apenas sua capacidade de trabalhar, que é vendida 
ao capitalista em troca do salário, por isso, a 
produção não pertence ao trabalhador, sendo-lhe 
estranha.
III. de superação da sua condição de ser natural para 
tornar-se ser social, liberto graças à divisão do 
trabalho, que lhe permite o desenvolvimento 
completo de suas habilidades naturais na fábrica.
IV. de coisa, isto é, o trabalhador é reificado, tornando-
se mercadoria, cujo preço é o salário, ao passo 
que as coisas produzidas pelo trabalhador, na 
ótica capitalista, parecem dotadas de existência 
própria.
Assinale a alternativa que apresenta as 
assertivas corretas. 
a) II e IV 
b) I e II 
c) II e III 
d) III e IV 
 
42. (Ufu) Leia com atenção o fragmento 
abaixo, extraído das Lições de Filosofia da História, do 
filósofo alemão G.W.F. Hegel.
“A finalidade do espírito universal é encontrar-
se, voltar-se para si mesmo e encarar-se como 
realidade. Porém, o que poderia ser questionado é se 
essa vitalidade dos indivíduos e dos povos, quando 
buscam os seus interesses e os satisfazem, é 
também meio e instrumento de algo mais sublime e 
abrangente — a respeito do que eles nada sabem, e 
que realizam sem consciência.”
Analise as assertivas abaixo.
I. Quando Hegel fala da finalidade do espírito 
universal, ele refere-se a algo que se concretiza na 
história sob a forma do Estado, tendo como ápice o 
Estado Moderno, inspirado na revolução francesa, 
cuja constituição reuniu os direitos do homem, isto 
é, os direitos naturais, e os direitos do cidadão, ou 
seja, os direitos civis.
II. Aquilo que merece ser questionado conduz à 
refutação da vitalidade dos indivíduos e dos povos 
como agentes históricos, pois a edificação do 
Estado acontece graças à cadeia cega dos eventos
humanos, que são arrastados pelo destino e 
sempre produziram, como resultado, o melhor dos 
mundos. Essa teoria foi enunciada por Leibniz.
III. A questão, levantada por Hegel, se a vitalidade 
“dos indivíduos e dos povos quando buscam os 
seus interesses e os satisfazem, é também meio e 
instrumento de algo mais sublime e abrangente”, 
encontra, no próprio texto da Filosofia da História, 
uma resposta afirmativa, pois Hegel acreditava 
que o Estado Moderno é resultado da astúcia da 
razão.
IV. O voltar-se para si é típico da visão da história 
como passado, essa visão não admite o progresso
na história universal, de maneira que todos os 
eventos humanos concorrem para a ruína da 
sociedade humana. Por isso, o “voltar-se para si 
mesmo” equivale ao mito do eterno retorno, 
amplamente popularizado no século XIX com a 
filosofia de Nietzsche.
Assinale a alternativa que contém as assertivas
verdadeiras. 
a) II e IV 
b) I e IV 
c) II e III 
d) I e III 
 
43. (Ufu) “Para compreender a História, a 
análise marxista remonta aos fundamentos materiais 
da ação humana, à produção e à reprodução 
materiais da vida humana. Nela descobre as leis 
históricas objetivas, mas não nega, no entanto, o 
papel da subjetividade na História. Apenas determina 
o lugar exato que lhe cabe na totalidade objetiva da 
evolução da natureza e da sociedade.”
LUKÁCS, G. Existencialismo ou marxismo. São
Paulo: Senzala, 1967. p. 127.
A citação acima exprime, com rigor, o método 
materialista dialético, concebido por Karl Marx para a 
investigação social, cujo propósito era a 
transformação da sociedade, tendo em vista a 
superação do capitalismo e a construção da 
sociedade sem classes.
Com base na citação, assinale a alternativa 
correta. 
a) Os fundamentos materiais da ação humana 
decorrem das relações sociais, manifestadas nas 
relações de produção, que determinam o ser social 
do homem e interferem no mundo da natureza. 
b) A subjetividade é o motor da história, pois é ela, 
como consciência, que determina todo o progresso
material e dirige a integração do homem com a 
natureza, resultando, então, a objetivação da 
natureza. 
c) As relações de produção, enquanto relações 
materiais celebradas entre os homens, são 
relações mecânicas e independentes da vontade e 
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Lista de Exercícios : Filosofia | Filosofia no Século XIX
da subjetividade humana, que se submetem à lei 
natural. 
d) A totalidade objetiva da evolução da natureza e da 
sociedade cumprem seu destino natural e realizam 
a sua finalidade, que é a harmonia, a paz e a 
prosperidade do homem graças ao trabalho 
assalariado. 
 
44. (Ufu) O filósofo alemão Karl Marx (1818-
1883) afirmou que a totalidade “das relações de 
produção forma a estrutura econômica da sociedade, 
a base real sobre a qual se levanta uma 
superestrutura jurídica e política”.
MARX, Karl. Para a crítica da economia política.
Coleção “Os Pensadores”. São Paulo: Abril Cultural,
1987, pp: 29-30.
Considerando a afirmativa de Karl Marx, 
assinale a alternativa correta. 
a) O capitalismo industrial tornou-se realidade efetiva 
porque não existiu nenhuma contradição entre 
suas forças produtivas com as antigas relações de 
produção. 
b) No capitalismo, o desenvolvimento das forças 
produtivas conduz a classe operária à realização 
da liberdade, ou seja, ao reino da felicidade. 
c) É a consciência dos homens que determina o seu 
ser, pois as condições materiais são apenas 
contingências históricas que independem das 
forças materiais. 
d) O modo de produção da vida material determina as
condições concretas em geral de vida social, 
política e espiritual. 
 
45. (Ufu) Sobre a filosofia de Marx, analisando 
o conceito de trabalho, é correto afirmar que
I. a produção e a reprodução das condições de 
existência se realizam através do trabalho;
II. a divisão social do trabalho não é uma simples 
divisão de tarefas, mas a manifestação da 
existência da propriedade;
III. os seres humanos distinguem-se dos animais 
porque são dotados de consciência e não porque 
produzem.
Assinale a alternativa correta. 
a) II e III 
b) III 
c) I e III 
d) I e II 
 
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Lista de Exercícios : Filosofia | Filosofia no Século XIX
Gabarito: 
Resposta da questão 1: [D]
Um dos aspectos mais polêmicosda produção 
filosófica nietzscheniana é a crítica à moral cristã, a 
qual, para ele, é caracterizada pela negação dos 
aspectos característicos da existência humana, 
sendo, portanto, uma negação da própria vida. No 
texto da questão, observa-se essa crítica a partir da 
defesa da afirmação da arte no âmbito estético e 
sensível da existência humana, tal como apontado 
pela alternativa [D]. 
Resposta da questão 2: [D]
Segundo o pensamento marxista, as formas de
propriedade das sociedades capitalistas são 
caracterizadas pela divisão entre os que detêm a 
posse dos meios de produção e os que não detêm. 
Os últimos vendem sua força de trabalho aos 
primeiros, no entanto, por não serem donos dos 
meios de produção e por não dominar todo o 
processo produtivo, o trabalhador é separado do 
produto do seu trabalho, estando, pois, alienado 
deste, não se reconhecendo no produto final. 
Resposta da questão 3: [D]
A fala de Nietzsche, pensador representante da
filosofia niilista, expressa a ideia de que a influência 
dos valores religiosos nos diferentes aspectos da vida
humana é cada vez menor. Assim, o autor se refere à
morte da moralidade cristã, que teria perdido o valor 
de fundamento da verdade e do sentido da existência 
humana, o que implica a necessidade da criação de 
novos valores que cumpram esse papel. 
Resposta da questão 4: [E]
Nietzsche propõe uma perspectiva 
epistemológica em que a existência de uma verdade 
absoluta é avaliada a partir de uma postura crítica e 
autorreflexiva, o que leva ao questionamento acerca 
da possibilidade de se atingir quaisquer convicções, 
perspectiva esta que representa uma oposição radical
ao dogmatismo. 
Resposta da questão 5: [A]
A estética socrática relaciona a arte à lógica, 
uma vez que, para Sócrates, a produção artística 
deve ter como essência uma postura crítica racional, 
subordinando a ideia de beleza à de racionalidade. Já
para Nietzsche, a estética não se limita à verificação 
do que é lógico, mas se relaciona ao subjetivo, ou 
seja, à essência do indivíduo. Assim, Nietzsche faz 
uma crítica à atitude estética proposta por Sócrates, 
defendendo a estética como expressão de pulsões 
artísticas que não estariam subordinadas à 
racionalidade conceitual. 
Resposta da questão 6: [E]
Para Nietzsche, como se observa a partir do 
texto, o processo de formação da memória se 
constituiu a partir da violência e da crueldade, “jamais
deixou de haver sangue, martírio e sacrifício, quando 
o homem sentiu a necessidade de criar em si uma 
memória”. A memória, então, seria o contrário do 
esquecimento, permitindo ao indivíduo o não-
esquecimento de experiência passadas. Nietzsche 
entende, ainda, que a memorização se relaciona à 
capacidade humana de seguir normas que reprimem 
seus instintos, e que a repressão do esquecimento e 
dos instintos teria como finalidade a convivência 
social. A consciência, nessa perspectiva, seria, 
segundo Nietzsche, o “último estágio” do processo de
evolução do sistema orgânico humano, como 
resultado da necessidade que os indivíduos, ao 
conviver socialmente, teriam de levar à consciência 
suas ações, sentimentos e comunicações. 
Resposta da questão 7: [C]
A concepção de Estado de Karl Marx se 
fundamenta a partir da luta de classes, sendo este, 
para ele, um instrumento de manutenção dos 
interesses da classe dominante. Assim, a existência 
do Estado se justificaria a partir de uma perspectiva 
classista, segundo a qual a existência do poder do 
Estado teria origem na necessidade da classe 
dominante garantir o domínio político e econômico 
sobre a classe dominante, de modo que não seria a 
estrutura do Estado aquilo que determina a 
organização da sociedade, mas sim os conflitos entre 
as classes e a organização social decorrente deles 
que determinaria a estrutura do Estado. 
Resposta da questão 8: [D]
Segundo a teoria marxista, os fenômenos 
sociais não são determinados pelo conjunto de ideias 
ou pelos valores sociais, mas pelas condições 
materiais a partir das quais os indivíduos constroem 
suas condições de existência. Assim, também as 
formas de interpretações dessas condições de 
existência seriam determinadas pela realidade 
material dos sujeitos, ou seja, as consciências seriam 
constituídas a partir dos seres sociais que vivem em 
condições materiais específicas. Essa forma de 
interpretar as sociedades é conhecida como 
materialismo histórico, opção apresentada pela 
alternativa [D]. A questão apresenta aborda conteúdo 
em uma perspectiva pouco reflexiva, o que requer do 
aluno um conhecimento memorialístico pouco 
eficiente do ponto de vista avaliativo. 
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Lista de Exercícios : Filosofia | Filosofia no Século XIX
Resposta da questão 9: [C]
Em sua obra “O nascimento da tragédia”, 
Nietzsche atribui à arte um papel fundamental na 
cultura humana. Para ele, a beleza da arte grega 
clássica está relacionada aos conceitos de apolíneo e
dionisíaco, que representam princípios opostos da 
criação artística. Apolíneo seria um princípio 
relacionado à forma perfeita e bela, ligado à harmonia
e à razão, capaz de representar a realidade através 
da forma ilusória da arte, amenizando o aspecto 
pessimista da existência humana. O dionisíaco, por 
sua vez, seria a afirmação da realidade e de suas 
contradições, representando a conexão do indivíduo 
com a desordem, a desintegração, o caos e a falta de
medida da sua realidade. 
Resposta da questão 10: [B]
A filosofia de Nietzsche aborda, como se 
identifica no texto, aspectos existenciais da vida 
humana, no sentido de afirmação das potencialidades
do homem e da condução do existir. Ao identificar o 
valor humano no fato do homem “ser uma ponte e 
não um fim”, Nietzsche aponta a superação do 
homem como um aspecto fundamental na sua 
filosofia. 
Resposta da questão 11: [D]
Segundo o texto, Hegel, assim como Tales, 
concorda com o pensamento de que “tudo é um”, ou 
seja, de que existe uma unidade geradora dos seres. 
Para Tales, no entanto, esse princípio gerador seria a
água, enquanto para Hegel esse princípio deve ser 
essencialmente diferente dos seres que ele gera, de 
modo que não seria um ser entre outros, como 
apontado pela alternativa [D]. 
Resposta da questão 12: [A]
Para o filósofo, a condição humana se mostra 
inconsistente com os princípios da moral cristã. 
Assim, a partir de aspectos psicológicos do ser 
humano, Nietzsche faz uma crítica à aplicação dos 
valores cristãos à conduta humana. 
Resposta da questão 13: [E]
Para Nietzsche, a transvaloração envolve a 
superação de valores sociais vigentes que, para ele, 
são decadentes uma vez que não se efetivam nas 
ações humanas e limitam a vontade de potência. 
Essa inversão se relaciona com o fato de que os 
valores execrados socialmente são, em geral, 
aqueles que impedem a afirmação da vida e esse 
impedimento é que deve ser invertido, enquanto todo 
valor que contribua para essa afirmação de vida deve 
ser exaltado e praticado. 
Resposta da questão 14: [D]
O niilismo de Nietzsche é acompanhado por 
uma profunda crítica à cultura e à filosofia moderna. 
Na ausência de esperança, o que resta ao homem 
ocidental é dar-se conta de sua finitude, tal como 
apresenta a alegoria do texto da questão. 
Resposta da questão 15: [B]
Ao criticar a satisfação de nossos desejos, 
Schopenhauer retoma uma concepção filosófica de 
tradição estoica, segundo a qual a felicidade se dá 
através do controle das paixões. 
Resposta da questão 16: [B] 
A alternativa [B] é a única correta. Nela está 
contida uma citação da obra O Crepúsculo dos Ídolos,
de Nietzsche. Invertendo a lógica cristã, o filósofo 
alemão passa a considerar que o bem corresponde à 
afirmação do instinto, justamente aquilo que era 
reprimido pela moral cristã. 
Resposta da questão 17: [D]
Primeiramente, o apolíneo e o dionisíaco 
representam na filosofia nietzschiana conceitos 
estéticos, nãoconceitos ontológicos, isto é, são 
conceitos referentes à experiência sensível, mas não 
ao ser ou ao real, por conseguinte, eles não podem 
ser classificados como “dimensões complementares 
da realidade”. Segundamente, o apolíneo representa 
um estado de excitação do olhar, um estado no qual 
está o sentimento de acréscimo e plenitude da visão 
para exigir a transformação de algo na sua perfeição, 
para exigir a transformação de algo em arte. O 
apolíneo representa o visionário; é a embriaguez do 
pintor, do escultor, do poeta épico. Já o dionisíaco 
representa um estado de excitação e intensificação 
de todo o sistema afetivo, “de modo que ele 
descarrega de uma vez todos os seus meios de 
expressão e, ao mesmo tempo, põe para fora a força 
de representação, imitação, transfiguração, 
transformação, toda espécie de mímica e atuação” (F.
Nietzsche. Crepúsculo dos ídolos, IX, 10).
Vale também lembrar que Nietzsche possui 
uma posição crítica extremamente dura com a razão 
transformando-a no engano que os antigos 
racionalistas diziam estar nos sentidos (cf. F. 
Nietzsche, Crepúsculo dos ídolos, III). 
Resposta da questão 18: [D] 
A alternativa [D] é a única correta. A citação do 
enunciado está inserida na explicação de Nietzsche a
respeito do erro como causalidade falsa. Com isso, 
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Lista de Exercícios : Filosofia | Filosofia no Século XIX
Nietzsche põe em questão a noção de vontade, bem 
como faz uma crítica às interpretações da psicologia. 
Resposta da questão 19: [A]
A República é uma obra de Platão, Leviatã de 
Thomas Hobbes e Microfísica do Poder foi escrita por
Michel Foucault. Sendo assim, a alternativa [A] é a 
única que cita somente obras escritas por Friedrich 
Nietzsche. 
Resposta da questão 20: [B] 
A alternativa [B] é a única que está de acordo 
com o pensamento de Friedrich Nietzsche. Os erros 
corrompem a razão, na medida em que incutem no 
homem um espírito de servidão, em uma realidade 
distorcida. Vale ressaltar que todas as outras 
alternativas, apesar de apresentarem termos 
utilizados por Nietzsche, o fazem de maneira 
equivocada, estando todas incorretas. 
Resposta da questão 21: [C]
Nietzsche possui uma crítica muito forte ao 
ponto de partida do pensamento racionalista 
promulgado por Sócrates e perpetuado por Platão. O 
filósofo alemão tem inúmeras ressalvas ao estilo 
grego, às idealizações, à primazia da ideia do “bom”, 
àquilo que ele chama de falta de coragem ante a 
realidade:
“Desse lamentável embelezamento e 
idealização dos gregos, que o jovem de “formação 
clássica” leva para a vida como prêmio por seu treino 
ginasial, disso nada cura tão radicalmente como 
Tucídides. É preciso revirá-lo linha por linha e ler seus
pensamentos ocultos tanto quanto suas palavras: há 
poucos pensadores tão pródigos em pensamentos 
ocultos. Nele acha expressão consumada a cultura 
dos sofistas, quero dizer, cultura dos realistas: esse 
inestimável movimento em meio ao embuste moral e 
ideal das escolas socráticas, que então irrompia em 
toda parte. A filosofia grega é como a décadence do 
instinto grego; Tucídides como a grande suma, a 
revelação última da forte, austera, dura factualidade 
que havia no instinto dos velhos helenos. A coragem 
ante a realidade é o que o distingue”.
(F. Nietzsche. Crepúsculo dos ídolos, ou, Como
se filosofa com o martelo. São Paulo: Companhia das
Letras, 2006) 
Resposta da questão 22: [C] 
A passagem do enunciado está inserida no 
texto O Crepúsculo dos Ídolos, e está relacionada à 
explanação que Nietzsche faz a respeito dos quatro 
erros, mais especificamente o erro das causas 
imaginárias, que serve para tranquilizar os homens. 
Resposta da questão 23: [A] 
O livre-arbítrio é criticado por Nietzsche como 
uma forma de tornar os homens culpados diante da 
humanidade. Nisso está contida também uma crítica 
à Igreja enquanto instituição, tal como afirma a 
alternativa [A]. 
Resposta da questão 24: [C]
Somente a alternativa [C] é correta. O método 
marxista, também chamado de materialismo dialético,
está preocupado com a produção material da 
existência humana, na qual as relações que importam
são relações de imanência (e não de transcendência).
É com tais pressupostos que Marx faz uma análise do
capitalismo a partir do desenvolvimento das suas 
forças produtivas em um processo histórico de luta de
classes. 
Resposta da questão 25: [C]
A única alternativa correta é a C. O conceito de
super-homem (Ubermensch, em alemão) 
nietzschiniano em nada se relaciona com o 
personagem das histórias em quadrinhos. É, na 
realidade, um homem no seu estado natural, onde se 
manifesta a sua vontade de poder (ou vontade de 
potência) e não é mais dominado pelas regras 
culturais e pela moral cristã. 
Resposta da questão 26: [A]
O homem que se deixa levar pelos valores 
morais e religiosos instituídos, na terminologia de 
Nietzsche, corresponde ao rebanho, ao gado moral, 
que valoriza a fraqueza e o rebaixamento. Em 
oposição a isso, Nietzsche afirma a vontade de 
potência que constitui o super-homem. 
Resposta da questão 27: [B]
Filosofar a golpes de martelo, segundo 
Nietzsche, corresponde a pôr em questão os ídolos, 
os valores e as crenças estabelecidas, tanto pela 
religião, quanto pela filosofia, tal como é afirmado na 
alternativa [B], a única correta. 
Resposta da questão 28: [B]
A “história de um erro” corresponde a um 
trecho da obra Crepúsculo dos Ídolos. Dela foi 
retirada a citação da alternativa [B], a única correta. 
Pode-se identificar a história de um erro com a 
metafísica e com a história da pergunta pela verdade.
Tal abordagem delineia a forma como Nietzsche situa
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Lista de Exercícios : Filosofia | Filosofia no Século XIX
seu pensamento e a crítica que faz ao modo de 
pensar da filosofia vigente. 
Resposta da questão 29: [C]
O historicismo hegeliano se baseia em uma 
relação dialética. Sendo a razão uma unidade 
histórica, em cada momento a razão produz uma 
tese, uma antítese e por último uma síntese. No caso 
das alternativas, a ascensão de Napoleão Bonaparte 
ao poder corresponderia à síntese das ideias 
anteriores e representaria justamente a vitória do 
ideal iluminista de igualdade social. 
Resposta da questão 30: [A]
O enunciado da questão pressupõe que o 
aluno perceba que a citação faz referência a Karl 
Marx. Tendo isso em conta, a citação leva a crer que 
Engels enfatiza a herança hegeliana assumida por 
Marx. Sendo assim, somente a alternativa [A] está 
correta. 
Resposta da questão 31: [E]
Todas as afirmativas estão claramente de 
acordo com o pensamento nietzschiniano, com 
exceção da II. Seu erro está em afirmar que 
Nietzsche se inspira em Sócrates, quando, na 
verdade, sua inspiração a respeito do dionisíaco e do 
apolíneo está na filosofia pré-socrática. 
Resposta da questão 32: [A]
Na passagem mencionada no enunciado da 
questão, Nietzsche faz referência ao erro da confusão
entre causa e efeito, que acaba por permitir à moral e 
à religião desenvolverem seus imperativos. 
Resposta da questão 33: [E]
A questão exige do aluno um bom 
conhecimento de Nietzsche, filósofo moderno alemão.
Cada uma das afirmações expressa, de forma 
correta, ao menos um aspecto do pensamento 
nietzschiniano. A primeira afirmação se relacional ao 
texto O nascimento da tragédia, onde ele apresenta o
nascimento da figura de Dionísio, figura 
importantíssima para a forma como ele constrói seus 
argumentos filosóficos. A segundo afirmação diz 
respeite a uma característica presente em obras 
como Assim falava Zaratustra. O aforismo, para 
Nietzsche, era mais que uma opção estética, era 
também uma forma de fazer filosofia. Por último, a 
terceira afirmação, também ela correta, está 
relacionada com o argumento presente em livros 
como Genealogiada Moral, onde Nietzsche relaciona 
o cristianismo com uma moral escrava, incompatível 
com a vontade de poder. 
Resposta da questão 34: [C]
Em seu texto Crepúsculo dos Ídolos, Nietzsche 
apresenta a concepção de que existem quatro 
grandes erros sobre os quais se constituem a moral e
a religião. Tais erros acabam por degradar o instinto e
desagregar a vontade. São eles: o erro da confusão 
entre a causa e o efeito, o da causalidade falsa, o das
causas imaginárias e o do livre-arbítrio. 
Resposta da questão 35: [D]
A moral dos senhores, baseada no sim à vida é
positiva e se configura sob o signo da plenitude, do 
acréscimo, por isso se funda na capacidade criação, 
de invenção, cujo resultado é alegria, consequência 
da afirmação da potência. 
Resposta da questão 36: [B]
A afirmativa IV é a única incorreta. Esse apelo 
à práxis como elemento explicativo está mais próximo
ao marxismo que ao hegelianismo. De fato, para 
Hegel, a história acompanha o desenvolvimento da 
Ideia, enquanto que, para Marx, a história se 
relaciona com a produção da vida material. Nisso já 
se verifica a diferença entre o Idealismo hegeliano e o
Materialismo marxista. 
Resposta da questão 37: [A]
Somente a alternativa [A] está correta. É 
famosa a frase de Marx que “a história da 
humanidade é a história da luta de classes”. Na 
sociedade capitalista, essa luta ocorre entre a 
burguesia e o proletariado. A primeira possui os 
meios de produção, enquanto que o segundo vende 
sua força de trabalho como forma de garantir a sua 
sobrevivência. Segundo o autor alemão, a 
modificação dessa relação é um processo histórico 
que exige do proletariado uma ação transformadora. 
Resposta da questão 38: [D]
O idealismo hegeliano faz uma abordagem da 
história enquanto manifestação da razão. Nesse 
processo, o pensar está subordinado ao real 
existente, ou seja, à razão. Vale ressaltar que essa 
razão não corresponde à vontade divina nem é 
produzida pela força material de produção e 
reprodução da história. Essa última visão 
(apresentada na assertiva IV) se aproxima mais ao 
marxismo que ao hegelianismo. 
Resposta da questão 39: [D]
Marx opõe-se a Hegel por desenvolver uma 
dialética histórica baseada na produção da vida 
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Lista de Exercícios : Filosofia | Filosofia no Século XIX
material. Segundo ele, a consciência e as ideias são 
produto dessas relações materiais. 
Resposta da questão 40: [A]
No idealismo hegeliano o Estado corresponde 
à manifestação da realidade espiritual da Ideia, bem 
como a realização máxima da liberdade e da 
existência humana. Isso está afirmado somente na 
alternativa [A], sendo esta, por isso, a única correta. 
Resposta da questão 41: [A]
As afirmativas I e III são incorretas e contrariam
as outras duas, que são corretas. O trabalhador no 
capitalismo é o trabalhador reificado (coisificado) e 
alienado, que vende sua força de trabalho em troca 
de um salário que lhe permite somente sobreviver. 
Resposta da questão 42: [D]
A história caminha, na visão hegeliana, 
segundo a astúcia da própria razão, levando a que o 
Espírito Universal possa plenamente se conhecer. 
Historicamente, isso aconteceria por meio da 
assunção do Estado Moderno. Isso está de acordo 
com as afirmativas I e III. 
Resposta da questão 43: [A]
A produção da vida material é um fenômeno 
fundamental para a teoria marxista. Segundo o 
filósofo alemão, é a partir dela que as relações sociais
se manifestam, que a história se transforma e que a 
subjetividade do homem se forma. Sendo assim, 
podemos dizer que somente a alternativa [A] é 
correta. 
Resposta da questão 44: [D]
Somente a alternativa [D] é correta. Marx toma 
a produção da vida material como fundamento para a 
sua teoria. Sendo assim, as classes se formam a 
partir de relações de produção e a história caminha 
segundo a sucessão dos modos de produção da vida 
material. No capitalismo, a luta de classes se dá de 
tal forma que condena o proletariado à submissão, 
que só poderá deixar de existir com a superação do 
modo de produção capitalista. 
Resposta da questão 45: [D]
A afirmativa III é a única correta e contraria as 
outras duas. O homem, na concepção marxista, é 
dado a partir das condições de produção da vida 
material e das relações de produção que se 
estabelecem a partir disso. Ou seja, a característica 
humana básica é a de produzir, a de trabalhar e dar 
significado a esse trabalho. Nesse sentido é que se 
funda a sociedade, a partir das relações de produção.
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