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BIOLOGIA VOLUME ÚNICO 4.a EDIÇÃO ARMÊNIO UZUNIAN ERNESTO BIRNER biou4ed_capa_final.indd 1 29/05/2012 09:22:02 ARMÊNIO UZUNIAN Professor de Biologia na cidade de São Paulo. Cursou Ciências Biológicas na Universidade de São Paulo e Medicina na Escola Paulista de Medicina, onde obteve grau de Mestre em Histologia. ERNESTO BIRNER Professor de Biologia na cidade de São Paulo. Cursou Ciências Biológicas na Universidade de São Paulo. 4 .avolume único edição ARMÊNIO UZUNIAN Professor de Biologia na cidade de São Paulo. Cursou Ciências Biológicas na Universidade de São Paulo e Medicina na Escola Paulista de Medicina, onde obteve grau de Mestre em Histologia. ERNESTO BIRNER Professor de Biologia na cidade de São Paulo. Cursou Ciências Biológicas na Universidade de São Paulo. 4 .avolume único edição ARMÊNIO UZUNIAN Professor de Biologia na cidade de São Paulo. Cursou Ciências Biológicas na Universidade de São Paulo e Medicina na Escola Paulista de Medicina, onde obteve grau de Mestre em Histologia. ERNESTO BIRNER Professor de Biologia na cidade de São Paulo. Cursou Ciências Biológicas na Universidade de São Paulo. 4 .avolume único edição C op yr ig ht © 2 01 2 po r ed ito ra H A R B R A lt da . R ep ro du çã o e ve ic ul aç ão p el a in te rn et p ro ib id as . Manual do Professor v Copyright © 1Unidade INTRODUÇÃO 1 Capítulo 1 Biologia – O estudo da vida 1 Capítulo 2 A química da vida 2 2Unidade O ESTUDO DA CÉLULA 5 Capítulo 3 A membrana celular 5 Capítulo 4 O citoplasma 6 Capítulo 5 O núcleo 9 Capítulo 6 Divisões celulares: mitose e meiose 10 3Unidade O METABOLISMO CELULAR 14 4Unidade REPRODUÇÃO E EMBRIOLOGIA ANIMAL 20 Capítulo 12 Um trabalho em equipe 24 5Unidade HISTOLOGIA ANIMAL 24 6Unidade OS GRUPOS BIOLÓGICOS 26 7Unidade REINO ANIMALIA 34 9Unidade REINO PLANTAE 57 8Unidade FISIOLOGIA ANIMAL 43 10Unidade MORFOLOGIA VEGETAL 61 Conteúdo Capítulo 7 Ácidos nucleicos: o controle celular 14 Capítulo 8 Respiração aeróbia e fermentação 16 Capítulo 9 Fotossíntese e quimiossíntese 17 Capítulo 10 Reprodução: mecanismo de perpetuação das espécies 20 Capítulo 11 Embriologia animal 21 Capítulo 13 Classifi cação dos seres vivos 26 Capítulo 14 Vírus: diferentes de todos os organismos 27 Capítulo 15 Reino Monera 29 Capítulo 16 O reino Protoctista (Protista) 30 Capítulo 17 O reino Fungi 32 Capítulo 18 Grupos animais 34 Capítulo 19 Poríferos e cnidários 34 Capítulo 20 Platelmintos e nematódeos 34 Capítulo 21 Moluscos e anelídeos 36 Capítulo 22 Artrópodes 36 Capítulo 23 Equinodermos 38 Capítulo 24 Cordados 39 Capítulo 25 Digestão e nutrição 43 Capítulo 26 Circulação 44 Capítulo 27 Respiração 47 Capítulo 28 Excreção e homeostase 48 Capítulo 29 Sistema nervoso e fi siologia dos órgãos dos sentidos 50 Capítulo 30 Regulação hormonal 52 Capítulo 31 Revestimento, suporte e movimento 54 Capítulo 32 Briófi tas e pteridófi tas 57 Capítulo 33 Gimnospermas e angiospermas 58 Capítulo 34 Os órgãos vegetativos e a nutrição vegetal 61 BIOLOGIA • volume único • 4.a edição C op yr ig ht © 2 01 2 po r ed ito ra H A R B R A lt da . R ep ro du çã o e ve ic ul aç ão p el a in te rn et p ro ib id as . vi Copyright © 11Unidade GENÉTICA 67 12Unidade EVOLUÇÃO 82 13Unidade ECOLOGIA 88 Capítulo 35 As trocas gasosas e o transporte vegetal 63 Capítulo 36 Crescimento e desenvolvimento 64 Capítulo 37 Primeira Lei de Mendel e probabilidade associada à Genética 67 Capítulo 38 Alelos múltiplos e a herança dos grupos sanguíneos 70 Capítulo 39 Herança e sexo 72 Capítulo 40 Segunda Lei de Mendel e linkage 74 Capítulo 41 Interações e expressões gênicas e citogenética 77 Capítulo 42 Biotecnologia e engenharia genética 79 Capítulo 43 Origem da vida e evolução biológica 82 Capítulo 44 Genética de populações e especiação 84 Capítulo 45 Tempo geológico e evolução humana 86 Capítulo 46 Energia e ecossistemas 88 Capítulo 47 Dinâmica das populações e das comunidades 90 Capítulo 48 Biomas e fi togeografi a do Brasil 94 Capítulo 49 A biosfera agredida 96 C op yr ig ht © 2 01 2 po r ed ito ra H A R B R A lt da . R ep ro du çã o e ve ic ul aç ão p el a in te rn et p ro ib id as . Manual do Professor 1 Copyright © 1Unidade INTRODUÇÃO Biologia – O estudo da vida 1 Passo a passo 1. a) Sinais de vida: Movimentação do tórax dos animais, revela- dora da ocorrência de inspiração e expiração. Respira- ção dos animais, revelada pela liberação da água que se condensa nas paredes de vidro da campânula. b) Características de ser vivo: Movimentação (deslocamento) do ratinho; ingestão de alimento; metabolismo, revelado pela liberação de urina e fezes; reprodução (o ratinho dirige-se para junto de seus filhotes). 2. a) Molécula, organoide (também denominado de organe- la ou orgânulo), célula, tecido, órgão, sistema, organis- mo, população, comunidade, ecossistema, biosfera. b) População é o conjunto de organismos de determina- da espécie vivendo em certo ambiente, em certa época. Comunidade é o conjunto de populações de diferentes espé- cies (a parte biótica) que vive em determinado ambiente. Ecossistema é a interação entre a parte viva, biótica, do meio (comunidade) e a parte não viva (abiótica) de determinado ambiente. Ecossistema é o nível de orga- nização que engloba os outros dois. Biosfera é o nível de organização que corresponde à reunião de todos os ecossistemas da Terra. 3. Molécula (óxido nítrico); organismo (ser humano); célula (célula); sistema (cardiovasculares); órgão (artéria); órgão (in- testino). 4. a) A pequena mata tropical, em equilíbrio, corresponde a um ecossistema. Isso porque dela fazem parte: um compo- nente biótico, ou comunidade, representado pelo conjunto das diversas espécies animais e vegetais; e um compo- nente abiótico, representado pela água, a luz solar, o solo, os nutrientes minerais e o gás carbônico. b) O conjunto de gafanhotos de determinada espécie cor- responde ao nível de organização população. Trata-se do conjunto de organismos da mesma espécie que vive naquele ambiente, em certa época. Já o conjunto de animais e vegetais corresponde ao nível de organização comunidade, ou seja, a parte biótica ou conjunto de todas as populações de diferentes espécies encontradas no ambiente. 5. a) Gafanhotos são exclusivamente consumidores primá- rios. Ao se alimentarem de frutos, sabiás são consumi- dores primários. Pequenas aranhas são consumidores secundários, ao se alimentarem de gafanhotos. Perere- cas são consumidores terciários, ao se alimentarem de aranhas. Pequenas cobras podem atuar como consu- midores secundários (ao se alimentarem de gafanho- tos e sabiás), terciários (ao se alimentarem de aranhas) e quaternários (ao se alimentarem de pererecas). b) Os microrganismos são bactérias e fungos. São também consumidores e seu nível trófico é o dos decompositores. 6. a) A sequência descrita é uma cadeia alimentar. Os níveis tróficos são: árvore: produtor; gafanhoto: consumidor primário; perereca: consumidor secundário; pequena cobra: consumidor terciário. b) Teia alimentar, ou seja, o conjunto de todas as cadeias alimentares existentes em um ecossistema. 7. Citologia, ecologia, anatomia, fisiologia, histologia, em- briologia. 8. a) O principal gás relacionado a esse fenômeno é o gás carbônico (CO2). O outro gás é o metano (CH4). b) A consequência é o aumento da temperatura da Terra, ou seja, a acentuação do aquecimento global. 9. a) As principais medidas são: reduzir a emissão dos ga- ses de estufa, principalmente o CO2 (gás carbônico) e o CH4 (metano), e estimular o chamado sequestro de carbono (ou seja, a absorção de gás carbônico) para a realização de fotossíntese. No caso da segunda medida, é preciso: evitaro desmatamento, estimular o reflorestamento (de preferência com espécies nativas) e impedir a ocorrên- cia de poluição dos oceanos, no sentido de não afetar a atividade de fotossíntese dos numerosos microrganis- mos marinhos. b) São considerados ecologicamente corretos porque, cada vez que as plantas que os produzem efetuam o processo de fotossíntese, elas de certo modo absorvem o gás carbônico gerado na queima dessas substâncias. Essa atividade resulta em equilíbrio entre produção e absorção daquele gás. Os dois tipos de biocombustíveis são: álcool etílico (etanol) e biodiesel. 10. d 11. a) Significa dizer que o acúmulo de gás carbônico exis- tente na atmosfera atua como um cobertor que retém grande parte do calor gerado pela luz do Sol após atin- gir a superfície do planeta Terra. Essa retenção faz a Terra ficar parecida com uma estufa, daí a razão de se utilizar o termo efeito estufa. A consequência é a acentu- ação do efeito estufa e do aquecimento global, ou seja, aumento da temperatura da Terra. b) Os seres vivos responsáveis pela decomposição de res- tos vegetais são microrganismos, no caso, bactérias e fungos. Questões objetivas 1. Todas estão corretas. 2. b 3. d 4. e 5. d 6. d 7. d 8. d. Questões dissertativas 1. a) O aumento no teor de gás carbônico na atmosfera no período proposto (gráfico B) causou maior retenção de calor e consequentemente aumento da temperatura (gráfico A). Isso ocorre porque o aumento da taxa de gás carbônico dificulta, como em uma estufa, a irradia- ção do calor da superfície terrestre, levando ao aqueci- mento global. BIOLOGIA • volume único • 4.a edição C op yr ig ht © 2 01 2 po r ed ito ra H A R B R A lt da . R ep ro du çã o e ve ic ul aç ão p el a in te rn et p ro ib id as . 2 Copyright © A química da vida 2 Passo a passo 1. a) Os dois elementos químicos mais abundantes na com- posição química da Terra são o oxigênio e o silício. b) Nos seres vivos, são os CHONPS – carbono, hidrogê- nio, oxigênio, nitrogênio, fósforo (símbolo químico P) e enxofre (símbolo químico S). 2. a) Os componentes orgânicos são: aminoácidos, proteínas, ácidos nucleicos, carboidratos, lipídios e vitaminas. Os inorgânicos são: água e sais inorgânicos. b) No caso de serem utilizadas folhas de alface, o resulta- do, quanto ao conteúdo, seria praticamente o mesmo, apenas variando as quantidades de cada componente químico. c) O elemento químico presente em todo e qualquer com- ponente químico orgânico dos seres vivos é o carbono. Isso porque o carbono é a base da vida, ou seja, a vida na Terra é baseada no átomo de carbono, pelo menos nos seres vivos até agora conhecidos. 3. No interior de uma semente que não está em germinação o embrião está inativo, enquanto no feto humano o meta- bolismo é ativo e intenso e, por isso, o consumo de água é elevado. 4. Dizer que a molécula de água é polar significa que ela pos- sui um polo positivo e um polo negativo, comportando-se como um ímã. Devido a isso, moléculas de água unem- -se umas às outras, caracterizando a coesão existente entre elas. As demais propriedades decorrentes dessas caracterís- ticas são: a adesão, que permite que as moléculas de água adiram às paredes de finíssimos vasos; a capilaridade, que permite que moléculas de água “subam” no interior de vasos finos; a tensão superficial, que explica, por exemplo, o fato de insetos permanecerem na superfície da água sem afundar; e, por fim, o elevado calor específico da água, que, por exemplo, favorece a perda de calor por meio da eva- poração. 5. Exemplos de sais inorgânicos na forma imobilizada: car- bonato de cálcio na concha de caramujos e fosfato de cálcio nos ossos. Como exemplos de sais inorgânicos que atuam na forma iônica, podem ser citados: íons de cálcio (ou de potássio), que atuam no processo de contração mus- cular, e íons de iodo (iodeto) que participam da molécula do hormônio produzido pela glândula tireoide. 6. Qualquer das vitaminas constantes da Tabela 2-3 pode ser citada como exemplo, bem como suas fontes, funções e sin- tomas causados por sua deficiência no ser humano. 7. Os erros foram cometidos por João. Ribose e desoxirribose são exemplos de monossacarídeos, embora seja verdade que são componentes de ácidos nucleicos. Outra correção é a de que uma das fontes de sacarose é a cana-de-açúcar e não o mel de abelhas, que contém glicose. 8. Podem ser citados os seguintes exemplos: a) monossacarídeos: glicose (mel e sangue) e galactose (leite); b) oligossacarídeos: sacarose (cana-de-açúcar) e lactose (leite); polissacarídeos: amido (farinha de trigo e bata- ta) e celulose (alimentos de origem vegetal). 9. a) Óleos e gorduras; outros componentes: ceras, fosfolipí- dios, esteroides, prostaglandinas e terpenos. b) Uma molécula de triglicerídio é constituída pela união de uma molécula de glicerol a três moléculas de ácidos graxos. c) Nos ácidos graxos saturados todas as ligações disponí- veis dos átomos de carbono são ocupadas por átomos de hidrogênio; já no caso dos ácidos graxos insaturados, existem duplas ligações entre átomos de carbono. Con- sidera-se, até o momento, que os ácidos graxos mais saudáveis são os insaturados. 10. Dentre as importantes funções biológicas dos lipídios, nos seres vivos, podem ser citadas: importante reserva energé- tica; manutenção da temperatura corporal; impermeabi- lização da superfície corporal (papel desempenhado pelas ceras); atuar como componente das membranas celulares (caso dos fosfolipídios); participar da composição de alguns hormônios (caso dos lipídios esteroides, como os hormô- nios sexuais humanos). 11. O bom colesterol é o LDL e o mau colesterol é o HDL. Os fatores que propiciam o aumento do mau colesterol são o consumo de alimentos que os contenham (camarões, por exemplo), o sedentarismo (não realização de exercícios físi- cos), o fumo e o stress. 12. a) Estrutural (componentes das membranas celulares, por exemplo); enzimático (enzimas); defesa do organismo (anticorpos). b) Aminoácidos. c) A união de um aminoácido a outro ocorre por meio da ligação peptídica. b) Entre os prejuízos gerados pela intensificação do efeito estufa, podemos citar: derretimento das calotas polares, com elevação do nível dos oceanos; alterações climá- ticas, com repercussões na produtividade agrícola; do- enças tropicais que poderão afetar os países da região temperada. c) Entre as demais atividades humanas que podem inten- sificar o efeito estufa estão: queima de madeira ou de carvão vegetal e queimadas florestais – fatores de libe- ração excessiva de gás carbônico para a atmosfera; des- matamento sem reflorestamento, que implica diminui- ção na fixação do gás carbônico por fotossíntese. 2. Ecossistema: interação da comunidade com os componentes abióticos do meio. Biosfera: conjunto de todos os ecossistemas da Terra. 3. Plantas: produtores; gafanhotos: consumidores primários; passarinhos: consumidores secundários; gaviões: consumi- dores terciários. Programas de avaliação seriada 1. b 2. a C op yr ig ht © 2 01 2 po r ed ito ra H A R B R A lt da . R ep ro du çã o e ve ic ul aç ão p el a in te rn et p ro ib id as . 3 Copyright © produção de anticorpos específicos para a inativação des- ses antígenos. Por imunizar o organismo de uma pessoa, prevenindo a ocorrência dos danos provocados por futu- ros ingressos do mesmo antígeno, diz-se que a vacinação é preventiva. No caso do soro, a administração de anti- corpos apenas combate os antígenos que já ingressaram no organismo, não provocando a imunização do mesmo, sendo, por isso, considerado curativo e não preventivo. Ou seja, a utilização do soro não envolve a seleção e produção de células de memória permanentes, processo que ocorre na vacinação. 23. Os termos devem ser, respectivamente, em (I) resposta imune primária e em (II) resposta imune secundária. Aresposta de produção de anticorpos é mais intensa após a segunda injeção de antígenos, porque são ativadas as cé- lulas de memória produzidas após a primeira injeção de antígenos. 24. a) Os ácidos nucleicos são o DNA e o RNA. b) Os três componentes de um nucleotídeo são: açúcar pentose, base nitrogenada e radical fosfato. c) O elemento químico é o fósforo (símbolo químico P). 25. No DNA, o açúcar é a desoxirribose e as bases presentes nos nucleotídeos são adenina (A), timina (T), citosina (C) e guanina (G). No RNA, o açúcar é a ribose e as bases são adenina (A), citosina (C), guanina (G) e uracila (U), sendo que esta última comparece no lugar da timina. 26. a) Os “tijolos” orgânicos básicos constituintes da proteína caseína são os aminoácidos. Um exemplo de alimento derivado do leite e rico em caseína é o queijo. b) O elemento químico é o carbono. c) O amido é um carboidrato polissacarídeo. Outros polis- sacarídeos conhecidos são a celulose e o glicogênio. Questões objetivas 1. e 2. a 3. Corretas 02, 04 e 16; portanto, soma = 22. 4. c) As unidades constituintes da proteína são os aminoácidos, unidos por ligações peptídicas. Cada aminoácido é forma- do por um carbono central ao qual se ligam um grupo carboxila e um grupo amina, além de um radical variável e de um átomo de hidrogênio. 5. Corretas 02, 08 e 16; portanto, soma = 26. 6. e) A perda da estrutura terciária de uma proteína é cha- mada de desnaturação e pode ser causada por alteração de fatores como pH e temperatura. Em alguns casos, é possível ocorrer a recuperação da estrutura terciária, processo chamado de renaturação. 7. c 8. b 9. a) A vacinação é um processo de imunização ativa em que um antígeno que causa uma determinada doença é introduzido no corpo de um indivíduo sadio para que ocorra a produção de anticorpos específicos para esse antígeno. Uma segunda inoculação do mesmo antíge- no ocasionará uma resposta imunológica mais rápida e rica em anticorpos pela existência de células de memó- ria que reconhecem prontamente o antígeno. O soro, por sua vez, é uma imunização passiva utilizada quando não se pode esperar que o corpo produza anticorpos. O soro obtido de um animal com grande quantidade de anticorpos é inoculado em um indivíduo com determi- nado ferimento para que possa haver a neutralização imediata do antígeno tóxico. d) Aminoácidos naturais são os que os seres humanos po- dem sintetizar, enquanto os essenciais são os que não pro- duzimos e devemos obtê-los a partir de alimentos que os contenham. Exemplos de aminoácidos naturais: glicina, alanina e cisteína. Exemplos de aminoácidos essenciais: fenilalanina, triptofano e valina. e) As estruturas são: primária, secundária, terciária e qua- ternária. 13. Desnaturação proteica ocorre quando há uma alteração profunda da estrutura original de uma proteína. Um dos fatores que conduzem à desnaturação de uma proteína é o seu aquecimento em altas temperaturas, que desmantela a sua estrutura, embora não interfira em sua composição, que continua com os mesmos aminoácidos. 14. Dentre os exemplos, podem ser citados: de defesa: anticor- pos; enzima: pepsina; reguladora: hormônio insulina; transpor- tadora: hemoglobina; estrutural: colágeno. 15. Muitas enzimas possuem, além da porção proteica pro- priamente dita, uma porção não proteica. A parte protei- ca corresponde à apoenzima. A porção não proteica é o cofator. Quando o cofator é uma molécula orgânica não proteica, então é chamado de coenzima. 16. Energia de ativação corresponde a certa quantidade de energia, geralmente na forma de calor, que deve ser for- necida no sentido de facilitar a atividade de uma enzima. O reagente sobre o qual atua uma enzima é o substrato. 17. a) O conjunto formado pela enzima e o substrato é o com- plexo enzima-substrato. b) Os locais de encaixe do substrato na molécula de enzi- ma são denominados de sítios ativos da enzima. c) A conclusão é que uma enzima não é consumida durante a reação que ela catalisa. d) Os dois mais importantes fatores são a temperatura e o pH da solução em que ocorre a reação catalisada pela enzima. 18. Antígeno: substância estranha que invade um organismo, podendo ser uma molécula de proteína, um polissacarí- deo e até mesmo um ácido nucleico. Anticorpo: molécula de proteína produzida em resposta a determinado antígeno. Toxina: substância produzida por microrganismos, capaz de provocar algum dano no organismo invadido. A toxina atua como antígeno. 19. Sistema imunológico (ou sistema imunitário). Os anticor- pos pertencem a uma categoria de proteínas denominadas de imunoglobulinas. 20. A imunização produzida por uma vacinação é artificial. Imunização natural seria a decorrente de contrair uma doença – por exemplo, o sarampo – e o organismo pro- duzir anticorpos contra os antígenos dos vírus que o in- vadiram. 21. Imunização passiva artificial é a administração de anti- corpos já prontos para efetuar o combate a antígenos já instalados no organismo. A imunização passiva natural é a passagem de anticorpos da mãe para o bebê, que ocorre, por exemplo, durante o período de amamentação. 22. Soro é uma solução contendo anticorpos prontos que, ao serem injetados em uma pessoa, efetuam o pronto com- bate a antígenos ou toxinas que a invadiram. É utilizado em processos de imunização passiva artificial, como, por exemplo, em casos de picada de cobra, em que toxinas circulantes devem ser prontamente combatidas pelos anti- corpos do soro antiofídico. Vacina é uma solução conten- do antígenos que, injetados em uma pessoa, provocarão a BIOLOGIA • volume único • 4.a edição C op yr ig ht © 2 01 2 po r ed ito ra H A R B R A lt da . R ep ro du çã o e ve ic ul aç ão p el a in te rn et p ro ib id as . 4 Copyright © 10. a 11. d 12. d 13. b 14. d 15. a 16. a 17. b 18. c Questões dissertativas 1. A água sob forma líquida é o solvente da maioria das subs- tâncias químicas que constituem os seres vivos. Em solu- ção, essas substâncias reagem com facilidade, permitindo a atividade metabólica dos organismos. Por outro lado, tem- peraturas extremas não favorecem a vida como a conhe- cemos: abaixo de 0 ºC, formam-se cristais no interior das células, que podem lesar sua estrutura; acima de 40 ºC, a maioria das enzimas, proteínas catalíticas imprescindíveis para a vida, sofre desnaturação, ficando inativada. 2. a) Soro, porque já tem os anticorpos agregados, capazes de neutralizar a ação das substâncias contidas no vene- no da cobra. b) A vacina é usada na profilaxia (prevenção), porque es- timula o organismo a produzir células de memória que permanecem no sangue, possibilitando uma resposta secundária. As vacinas são antígenos ou agentes infec- ciosos que estão incapazes de desencadear a doença. Isso resulta na formação de anticorpos pelo organismo. O soro é usado no tratamento, pois já possui o anticor- po específico. Os soros têm anticorpos produzidos em outros organismos e proporcionam imunidade tempo- rária. 3. a) Vacinas são recursos que previnem doenças. Consti- tuem-se de antígenos obtidos da modificação, morte ou atenuação do microrganismo causador. Ao serem ino- culadas, as vacinas induzem a formação de anticorpos específicos, proteínas que neutralizam os antígenos do microrganismo. b) A primeira dose da vacina estimulou, no organismo da criança, a produção de anticorpos específicos, determi- nando a formação de células de memória (linfócitos), que permanecem na circulação. A dose de reforço ativa essas células, levando a uma rápida e intensa produção de anticorpos, como descrito no gráfico. 4. a) A curva B corresponde à primeira injeção de antígeno; a curva A, à segunda injeção. b) A curva A mostra uma produção de anticorpos mais rá- pida do que a curva B, e em maior concentração. Além disso, a concentração de anticorpos se mantém elevada por mais tempo em A. c) As respostas sãodiferentes porque a primeira injeção representa um primeiro contato do organismo com o antígeno, gerando produção de anticorpos específicos, além de células de memória que permanecem na cir- culação mesmo após a diminuição na concentração de anticorpos. Na segunda injeção, a presença das células de memória garante uma produção mais rápida e de maior amplitude dos anticorpos em questão. 5. a) A fenilalanina é um aminoácido essencial. Amino- ácidos essenciais são aqueles que não são produzidos pelo organismo, devendo obrigatoriamente ser obtidos através dos alimentos. Aminoácidos naturais são aque- les produzidos no organismo. b) Os fenilcetonúricos não possuem a enzima necessária ao metabolismo da fenilalanina; dessa forma, se esses indivíduos ingerirem grande quantidade desse aminoá- cido, o excesso resultante poderá causar danos ao orga- nismo. Programas de avaliação seriada 1. a) O carbono, hidrogênio, oxigênio e nitrogênio são ele- mentos químicos presentes em todos os seres vivos com- pondo as macromoléculas celulares. As demais alterna- tivas descrevem características somente presentes em certos organismos vivos. Por exemplo, as bactérias não possuem organização multicelular, podem apresentar metabolismo anaeróbio, reproduzem-se assexuadamen- te e não possuem carioteca. 2. e 3. a 4. b 5. a 6. b 7. c 8. b 9. d 10. d 11. d C op yr ig ht © 2 01 2 po r ed ito ra H A R B R A lt da . R ep ro du çã o e ve ic ul aç ão p el a in te rn et p ro ib id as . Manual do Professor 5 Copyright © 2Unidade O ESTUDO DA CÉLULA A membrana celular 3 Passo a passo 1. a) Os três tipos básicos de células são a bacteriana, a ani- mal e a vegetal. b) Célula procariótica é a que não possui núcleo organi- zado, nem organelas envolvidas por membrana. Célula eucariótica é a que possui núcleo organizado e orga- nelas envolvidas por membrana. Na célula procarióti- ca, o material genético fica disperso pelo hialoplasma (também chamado de citosol), não há núcleo organiza- do, não há carioteca. Na célula eucariótica, o material genético celular principal está contido no interior do núcleo celular, estrutura que possui um envoltório co- nhecido como carioteca ou, simplesmente, membrana nuclear. c) A organela é o ribossomo. d) As quatro estruturas são: membrana plasmática, hialo- plasma (citosol), ribossomos e cromatina. e) Na célula animal, existem centríolos, organelas não existentes em células de vegetais complexos. Por outro lado, na célula vegetal existem cloroplastos, um grande vacúolo central e uma parede celulósica, inexistentes na célula animal. f) A estrutura é a parede celular. 2. 1-c; 2-d; 3-b; 4-a. 3. A principal vantagem é o aumento do poder de resolu- ção, em relação ao olho humano. As diferenças bási- cas são: a) o microscópio de luz permite a visualização de células vivas, embora nem todas as estruturas sejam perfeitamente percebidas; o microscópio eletrônico de transmissão permite visualizar estruturas celulares ex- ternas e internas com grande aumento, planas, mas não permite “ver” células vivas; o microscópio eletrônico de varredura também não permite “ver” células vivas, mas possibilita a visualização de belíssimas imagens pratica- mente em três dimensões, em profundidade, tanto das superfícies celulares externas quanto de estruturas in- ternas. 4. a) Membrana plasmática. b) Glicocálix (glicocálice). c) Membrana esquelética celulósica (também chamada de parede celulósica). 5. A constituição química básica da membrana plasmática é lipoproteica (fosfolipídios e proteínas). O modelo atual- mente aceito, conforme sugestão dos dois pesquisadores, é o do Mosaico Fluido, em que existe uma dupla cama- da fluida de fosfolipídios na qual se inserem proteínas que mudam constantemente de posição. 6. Qualquer uma das funções relacionadas ao Saiba mais da página 61. 7. a) Polissacarídeos, ligados a proteínas, e lipídios. b) A provável função é a de facilitar a “comunicação” en- tre as células. 8. a) A sequência, de dentro para fora, é: lamela média, pa- rede primária e parede secundária. b) As microscópicas aberturas são os plasmodesmos. 9. a) Os processos físicos são: difusão e osmose. Os biológicos são: transporte ativo, endocitose (fagocitose e pinocito- se) e exocitose. b) Diferença entre esses dois processos: no processo físico, a célula permanece passiva, ou seja, não há gasto de energia, enquanto no segundo processo a célula partici- pa ativamente, ocorrendo gasto de energia. 10. V, V, F, F, F. 11. c 12. d 13. a 14. b 15. O texto se refere ao vacúolo e à membrana celulósica. 16. e 17. a) O transporte ativo é aquele que, para ocorrer, envolve gasto de energia pela célula. b) O exemplo mais conhecido de transporte ativo é a bom- ba de sódio/potássio. c) No transporte ativo, o movimento de solutos se dá con- tra o gradiente de concentração de determinado soluto. d) A energia utilizada no transporte ativo é o ATP. e) No transporte acoplado, certos solutos são transporta- dos utilizando uma espécie de “carona” nos veículos de transporte (as proteínas transportadoras). Um exemplo é o ingresso de moléculas de açúcar acoplado ao ingres- so de íons sódio no interior da célula. 18. c 19. Endocitose é o ingresso de macromoléculas e materiais maiores na célula. Exocitose, ao contrário, é a saída de resí- duos da célula ou a secreção de substâncias nela produzidas. 20. a) Na fagocitose, a célula engloba partículas sólidas. Na pinocitose, a célula engloba partículas muito pequenas, de modo geral líquidas. b) Clasmocitose (também chamada de exocitose) é a ex- pulsão de resíduos pela célula. c) Na endocitose mediada por receptores, ocorre a ligação da substância que deverá ingressar na célula a proteínas receptoras de membrana. d) Aquaporinas são proteínas transportadoras de água que agilizam a passagem de água para fora ou para dentro da célula. 21. a 22. e 23. b 24. Corretas: 02, 04, 08 e 64; portanto, soma = 78. 25. a) Significa dizer que o sangue fica mais concentrado em glicose que o hialoplasma. b) A água se movimentará das células para o sangue. c) Uma das medidas possíveis seria a prescrição de insuli- na injetável para a pessoa portadora da doença. Questões objetivas 1. b 2. a 3. a) O modelo do Mosaico Fluido baseia-se na composição química (lipoproteica) da membrana plasmática. A re- ferência à livre passagem de certos íons, devido a seu ta- BIOLOGIA • volume único • 4.a edição C op yr ig ht © 2 01 2 po r ed ito ra H A R B R A lt da . R ep ro du çã o e ve ic ul aç ão p el a in te rn et p ro ib id as . 6 Copyright © O citoplasma 4 manho, associa-se ao fenômeno da difusão. A passagem de moléculas grandes, com auxílio de certas proteínas da membrana (“porteiro”) caracteriza o transporte ati- vo, que envolve gasto de energia (“ajudinha extra”). 4. b 5. a 6. Corretas: 04, 08 e 16; portanto, soma = 28. 7. b) As células da alface, mergulhadas em água de torneira, solução hipotônica, recebem água por osmose, tornan- do-se túrgidas. 8. e 9. a 10. b 11. a 12. a 13. b 14. a 15. Corretas: 0-0, 2-2, 3-3, 4-4. 16. c Questões dissertativas 1. a) Em água, houve aumento de peso da fatia de batata porque está é hipertônica em relação à água. Assim, moléculas de água passarão para o interior das células da batata. No caso do NaCl 5 M, a água da batata sai, pois a fatia de batata está em um meio hipertônico. b) As hemácias se romperiam, pois, ao contrário das célu- las da batata, elas não têm parede celular, que manteria a integridade da célula. 2. a) As soluções eram hipertônicas, pois foram capazes de reduzir o volume celular por perda de água devido à osmose. b) O soluto A foi capaz de atravessar a membrana, pois, após algum tempo, o volume celular foi restaurado, in- dicando que as concentrações intracelulares e extrace- lularesse igualaram. 3. a) A célula perdeu água por osmose. b) O fenômeno é a plasmólise. c) A conclusão é incorreta. A célula vegetal não se com- porta como uma célula animal. Ela não se rompe (não sofre lise) devido à resistente e elástica parede celulósica que a circunda. 4. a) O sal torna o meio externo hipertônico. Isso faz com que os microrganismos responsáveis pela putrefação morram desidratados por meio do processo osmótico. Por isso, o salgamento conserva a carne. b) Sim, pois as células vegetais possuem uma parede celu- lar constituída de celulose que lhes confere grande resis- tência, evitando o rompimento (lise). c) Se a bomba de sódio e potássio não diminuir a concen- tração de sódio intracelular, não haverá a formação do gradiente de Na+ que determina sua entrada na célula e consequentemente o cotransporte de glicose. 5. a) A parede celular, porque ela impede a lise (rompimento) da célula por entrada excessiva de água. b) O segundo tipo. Nesse caso, o Na+ difunde-se do meio externo, mais concentrado, para o interno. 6. a) Processo A exemplo 2. A passagem de oxigênio pelas brânquias de um peixe é realizada por difusão simples, sem gasto de energia, a favor do gradiente de concentração; o oxigênio passa diretamente pela mem- brana sem a participação de proteínas carreadoras. Processo B exemplo 3. A passagem de glicose para o interior das células é um transporte passivo fa- cilitado, sem gasto de energia, a favor do gradiente de concentração e que utiliza uma proteína carreadora. Processo C exemplo 1. O transporte iônico nas células nervosas é um exemplo de transporte ativo, com gasto de energia, contra o gradiente de concentração e com a participação de uma proteína carreadora. b) A alface murchou rapidamente porque suas células per- deram água para o meio salino (hipertônico) por osmo- se; nesse processo, o solvente (água) passa da solução de menor concentração em soluto para a de maior concen- tração, através de uma membrana semipermeável. Programas de avaliação seriada 1. a 2. d) Já foram descobertos vários tipos de proteínas nas mem- branas celulares. Algumas dessas proteínas estão orga- nizadas formando poros, os quais permitem a passagem de substâncias. Outras são capazes de capturar substân- cias de fora para dentro da célula ou de dentro para fora da célula. Outras proteínas reconhecem a presença de certas substâncias, alertando a célula e estimulando sua reação. Algumas pessoas são diabéticas porque apresen- tam células que não produzem proteínas receptoras de insulina em quantidade suficiente. Por outro lado, no caso da rejeição de órgãos, células do receptor atacam células do doador por serem estranhas. 3. d 4. a Passo a passo 1. a) Membrana plasmática, citoplasma e núcleo. b) O componente é o citoplasma. c) A célula animal é considerada eucariótica porque é do- tada de um núcleo organizado, envolvido por carioteca. d) O hialoplasma é um material translúcido, constituído de água e diversas substâncias químicas dissolvidas. Corresponde ao ambiente celular em que se encontram os orgânulos celulares e onde ocorrem inúmeras rea- ções químicas. e) O termo é ciclose. 2. Os organoides membranosos são: retículo endoplasmáti- co, sistema golgiense, lisossomo, peroxissomo, glioxissomo, mitocôndria e cloroplasto. Os organoides não revestidos por membrana são o ribossomo e os centríolos. 3. a) Um ribossomo é constituído por dois componentes: uma porção proteica e uma porção representada pelo ácido nucleico RNA. b) A distribuição dos ribossomos em uma célula eucarió- tica pode ocorrer de três modos possíveis: 1) livres indi- vidualmente no hialoplasma; 2) unidos uns aos outros C op yr ig ht © 2 01 2 po r ed ito ra H A R B R A lt da . R ep ro du çã o e ve ic ul aç ão p el a in te rn et p ro ib id as . 7 Copyright © 14. a) Centríolos são organelas não membranosas. b) Quando presentes na célula eucariótica, atuam nos pro- cessos de divisão celular. c) Estruturalmente, são constituídos de nove trios de mi- crotúbulos proteicos, organizados, em conjunto, na for- ma de um cilindro. 15. a) Cílios são curtos, flagelos são longos. b) Ambos são organizados em 9 duplas de microtúbulos proteicos, circundando um par de microtúbulos cen- trais, caracterizando a chamada estrutura 9 + 2. c) Ambos são originados de uma região da célula conheci- da como corpúsculo basal. 16. Os três tipos de fibras proteicas do citoesqueleto celular são: microfilamentos de actina, microtúbulos constituí- dos pela proteína tubulina e os filamentos intermediários. Dentre os exemplos, podem ser citados: a) microfilamen- tos de actina, responsáveis pelos movimentos executados por células animais e vegetais; b) microtúbulos de tubulina, encontrados no fuso de divisão celular; b) filamentos inter- mediários de queratina, encontrados em pontos de união entre certas células. 17. a) Os componentes comuns aos três tipos celulares são: membrana plasmática, hialoplasma (citosol), cromatina e ribossomos. b) Alguns componentes citoplasmáticos comuns às células animal e vegetal: retículo endoplasmático, sistema gol- giense e mitocôndrias. c) Os centríolos são componentes citoplasmáticos exclusi- vos da célula animal. d) Cloroplastos, vacúolos e parede celular celulósica são componentes exclusivos da célula vegetal, em compara- ção a uma célula animal. 18. d 19. c 20. A organela é o retículo endoplasmático. As duas moda- lidades são: retículo endoplasmático liso e retículo endo- plasmático rugoso (ergastoplasma). O item III (síntese de lipídios) é relativo à função desempenhada pelo retículo liso. O item II (síntese proteica) se relaciona à função de- sempenhada pelo retículo rugoso. 21. d 22. c 23. d 24. V, V, F, F, V, V, F, F, V, F. 25. e 26. a) O componente é a cromatina. b) As organelas são os ribossomos. c) Os demais componentes normalmente encontrados são: membrana plasmática, hialoplasma e parede celular. Questões objetivas 1. c 2. e 3. a 4. a 5. d) No experimento relatado, fica claro o seguinte: (1) que os aminoácidos radioativos foram incorporados nas proteínas produzidas na organela X; (2) que a organela X exportou as proteínas para a organela Y; (3) que a organela Y armazenou as proteínas temporariamente, transferindo-as para os grânulos de secreção; e (4) que os grânulos de secreção liberaram as proteínas para fora da célula. Com base nisso, é possível afirmar que a orga- nela X corresponde ao retículo endoplasmático rugoso (RER). O RER funciona como um compartimento que segrega certas proteínas (devido à sua associação com os ribossomos) e as transporta para outros locais na célula. formando conjuntos conhecidos como polirribossomos (polissomos); 3) aderidos ao retículo endoplasmático. c) Em uma célula procariótica, os ribossomos encontram- -se dispersos no hialoplasma, uma vez que nesse tipo celular não há organelas citoplasmáticas envolvidas por membrana. d) A função do ribossomo é atuar no processo de síntese de proteínas. 4. a) As duas formas de organização são: o retículo endoplas- mático rugoso (também chamado de granular, granulo- so ou ergastoplasma) e o retículo endoplasmático liso. O retículo rugoso é assim denominado por ter inúmeros ribossomos aderidos em suas faces externas. O retículo liso, por sua vez, é desprovido de ribossomos. b) As principais funções atribuídas ao retículo endoplas- mático são: transporte de materiais, armazenamento de substâncias, regulação osmótica e síntese de diversas substâncias. Quanto a essa última função, deve-se des- tacar o papel do retículo rugoso na síntese de proteínas e o papel do retículo liso na síntese de lipídios. 5. Em ambos os casos, os vacúolos citados são relacionados ao processo de regulação osmótica. 6. a) O sistema golgiense é organizado na forma de grupos de pequenos sacos achatados, empilhados, conhecidos como dictiossomos.b) As funções atribuídas ao sistema golgiense são: receber proteínas produzidas no retículo rugoso, eventualmen- te modificá-las, envolvê-las em vesículas de secreção e efetuar a sua expulsão. Em outras palavras: recepção, modificação, armazenamento e secreção. 7. O acrossomo presente na região mais dilatada de um es- permatozoide corresponde a um capuz originado do siste- ma golgiense. Sua função é armazenar enzimas que serão liberadas no momento em que ocorre o encontro do esper- matozoide com a célula gamética feminina. 8. Acredita-se que o lisossomo seja originado a partir de bro- tamentos dos dictiossomos do sistema golgiense. Como são pequenas vesículas que contêm enzimas, sua função é atu- ar na digestão intracelular de diversos tipos de materiais. 9. Essas organelas são assim denominadas por pertencerem ao sistema interno de membranas da célula eucariótica. Possuem composição química praticamente idêntica à da membrana plasmática, acreditando-se que foram dela ori- ginadas ao longo da evolução da célula eucariótica. 10. A organela é a mitocôndria. É uma organela de mem- brana lipoproteica dupla. A parte interna dessa membra- na é pregueada e constitui as cristas mitocondriais. Entre as cristas existe um material fluido, conhecido como matriz mitocondrial. 11. A organela descrita por Thais é o peroxissomo. A descrita por Marcelo é o glioxissomo. 12. a) As estruturas derivadas do pregueamento da membrana interna do cloroplasto são as lamelas, os tilacoides e os grana (conjunto de estruturas que, individualmente, são denominadas de granum). Essas estruturas encontram-se mergulhadas no estroma, que corresponde ao ambiente interno fluido do cloroplasto. b) O principal pigmento existente no cloroplasto é a cloro- fila. 13. Tanto a mitocôndria como o cloroplasto possuem mate- rial genético próprio (DNA e RNA) e ribossomos, podendo executar algumas sínteses proteicas. São também capazes de se multiplicar de maneira autônoma na célula. BIOLOGIA • volume único • 4.a edição C op yr ig ht © 2 01 2 po r ed ito ra H A R B R A lt da . R ep ro du çã o e ve ic ul aç ão p el a in te rn et p ro ib id as . 8 Copyright © Ele também constitui o sítio de modificação química de certas proteínas (devido à sua associação com os ribos- somos), alterando suas funções e destinos intracelulares. Muitas das proteínas produzidas no RER podem ser exportadas, através de vesículas, para outra organela, o complexo golgiense, que no experimento corresponde à organela Y. Entre as funções do complexo golgiense está a de realizar modificações químicas nas proteínas pro- venientes do RER, concentrá-las, empacotá-las e arma- zená-las antes de elas serem enviadas aos seus destinos (intra ou extracelulares) dentro de grânulos de secreção. Esses grânulos formam-se a partir de brotamentos das bordas do complexo golgiense, desprendem-se e libe- ram as proteínas para fora da célula. 6. e 7. c) O complexo golgiense é a organela celular responsável por modificações de proteínas produzidas no retículo endoplasmático granuloso, pela síntese de carboidratos e pela produção de lisossomos. As proteínas que foram produzidas pelos ribossomos aderidos à superfície do retículo endoplasmático granuloso são transportadas por vesículas para o complexo golgiense para serem modificadas, separadas e “empacotadas” em bolsas membranosas. Essas bolsas contêm substâncias úteis ao organismo e são liberadas para o meio extracelular atra- vés do processo de secreção celular. 8. a 9. b) A celulose é um polissacarídeo que compõe a parede de todas as células vegetais. 10. d 11. d 12. e) As proteínas do citoesqueleto, tais como os microfilamen- tos de actina, mantêm a forma e a sustentação de células eucarióticas. As enzimas hidrolíticas presentes no lisosso- mo é que possuem atividade de digestão. As proteínas do citoesqueleto, tais como os microtúbulos, são responsá- veis pela formação dos cílios e centríolos, e não possuem atividade oxidativa. As tubulinas dos microtúbulos, que compõem as fibras do fuso mitótico, são responsáveis pela migração dos cromossomos durante a divisão celu- lar. Estas proteínas não participam da descondensação dos cromossomos. A adesão da célula a células vizinhas e a superfícies extracelulares é função específica dos fila- mentos intermediários do citoesqueleto, encontrados nos desmossomos, estruturas responsáveis pela manutenção de células que se sujeitam a intensa força mecânica. Por- tanto, está correta a alternativa E. 13. e 14. a) Os centríolos são estruturas que orientam a divisão celu- lar, se posicionando, após duplicação, um em cada polo da célula. Eles não são necessários para a duplicação do material genético. A respiração ocorre parcialmente no citoplasma e parcialmente dentro das mitocôndrias. Tanto a eliminação de resíduos quanto a endocitose es- tão relacionados à formação de vesículas. 15. e Questões dissertativas 1. a) I – célula eucariótica, II – célula eucariótica, III – célula procariótica. b) II é uma célula capaz de realizar fotossíntese, pois pos- sui cloroplastos. Produz glicose e libera gás oxigênio, que serão utilizados pela célula I. c) III é uma célula procariótica, provavelmente uma bac- téria, que possui parede celular, material genético (nu- cleoide), ribossomos e hialoplasma. Esses motivos fazem supor que, sendo primitiva, pode ser parente de II, que é mais complexa. 2. a) A = Nome: retículo endoplasmático rugoso. Função: síntese e transporte de proteínas. B = Nome: mitocôndrias. Função: respiração celular (ou liberação de energia ou produção de ATP). C = Nome: complexo de Golgi. Função: armazena- mento e processamento de secreções celulares. b) A, C, D. 3. a) Erros: 1. Seres procariontes possuem membrana plasmática. 2. Seres eucariontes animais possuem sistema golgiense em suas células. 3. Seres eucariontes vegetais superiores não possuem centríolos em suas células. 4. Mitocôndrias estão presentes em células de vegetais. b) Permeabilidade seletiva: membrana plasmática; divisão celular: centríolos. 4. Retículo endoplasmático granular (REG), complexo gol- giense (CG) e vesículas de secreção (VS). REG: síntese das proteínas; CG: envolvimento das proteínas por suas mem- branas; VS: fusão com a membrana plasmática, liberando as proteínas para fora da célula. 5. Nos animais, há um genoma no núcleo das células e outro nas mitocôndrias. Nos vegetais, há um genoma no núcleo, um na mitocôndria e outro no cloroplasto. 6. a) Localiza-se no peroxissomo. b) O borbulhamento ocorre devido à liberação do oxigênio gerado pela ação da enzima catalase, que quebra a água oxigenada (2 H2O2) em água (2 H2O) e oxigênio (O2). Programas de avaliação seriada 1. a 2. d 3. Alternativa correta e. a) INCORRETA: a estrutura 1 mostra os tilacoides do cloroplasto. b) INCORRETA: a estrutura 2 mostra a espessa parede celular característica da célula vegetal. c) INCORRETA: a estrutura 3 mostra o grande vacúolo típico de células vegetais. d) INCORRETA: a estrutura 4 mostra a mitocôndria, res- ponsável pela síntese energética, com sua dupla mem- brana, uma interna, invaginada (cristas mitocondriais), e outra, externa, lisa. e) CORRETA: a estrutura 5 mostra o complexo de Golgi ou aparelho de Golgi, responsável pelo processamen- to de proteínas (glicosilação) e secreção de substâncias úteis ao organismo. 4. a 5. b 6. b 7. a C op yr ig ht © 2 01 2 po r ed ito ra H A R B R A lt da . R ep ro du çã o e ve ic ul aç ão p el a in te rn et p ro ib id as . 9 Copyright © O núcleo 5 Passo a passo 1. a) As organelas não membranosas são os ribossomos. b) A organela membranosa é o retículo endoplasmático. c) Carioteca. 2. a) Nucleoplasma. b) Filamentos de cromatina. c) Cromossomos. 3. As subunidades proteicas são denominadas de nucleoporinas. 4. No nucleossomo, a moléculade DNA enrola-se ao redor de oito unidades de proteínas histonas. 5. a) A heterocromatina corresponde às regiões espiraladas da cromatina, enquanto a eucromatina corresponde às regiões desespiraladas da cromatina. b) Nos trechos de heterocromatina, os nucleossomos fi- cam próximos uns dos outros. Nos trechos de eucro- matina, os nucleossomos permanecem afastados uns dos outros. c) Na célula em divisão, as regiões de eucromatina tam- bém se espiralam, dando um aspecto uniforme, de bas- tão cromossômico, à cromatina. 6. Nucléolo é uma organela não membranosa nuclear, as- sociada a determinada região da cromatina e que, vi- sualizado ao microscópio eletrônico assemelha-se a um corpúsculo esponjoso; é rico em RNA (um tipo de ácido nucleico); sua principal função é gerar o principal com- ponente dos ribossomos, organelas não membranosas que se localizam no citoplasma, aderidos ao retículo ru- goso ou livres no citosol. 7. Corretas: 04, 08 e 32; portanto, soma = 44. 8. As duas fases são: intérfase e período de divisão. A es- piralação cromossômica máxima é notada na fase de divisão, período em que os nucléolos e a carioteca desa- parecem. 9. a) Cromátides: cada uma das metades de um cromossomo recém-duplicado. São perfeitamente observadas na fase de divisão. b) Centrômero (ou constrição primária) é a região de união de duas cromátides. c) As cromátides se separam durante a fase de divisão. d) Noventa e duas cromátides e quarenta e seis centrô- meros. 10. Metacêntrico, submetacêntrico, acrocêntrico e telocêntri- co. No cromossomo metacêntrico, os braços são aproxi- madamente equivalentes, ou seja, possuem o mesmo ta- manho. 11. a) Célula diploide é a que possui dois cromossomos de cada tipo em uma determinada espécie. Célula haploi- de é a que possui apenas um cromossomo de cada par típico da espécie. b) Sim, é possível. Exemplo: células diploides de plantas de feijão e células diploides de um sapo contêm 22 cro- mossomos, e a representação simbólica para ambos é 2n = 22. c) A colchicina impede a formação das fibras do fuso de divisão. Nessas condições, ocorre a duplicação cromos- sômica, porém eles não se separam. A consequência é que a célula ficará poliploide. 12. a) Cromossomos homólogos são os encontrados aos pares em uma célula diploide. b) Em uma célula humana diploide há 23 pares de cro- mossomos homólogos. Simbolicamente, o número cro- mossômico nessa célula é representado por 2n = 46. c) Genes alelos são os que atuam na mesma característica e ocupam posições correspondentes em cromossomos homólogos. 13. a) O esquema representa uma célula diploide. Isso porque possui pares de cromossomos homólogos. b) Como exemplo podem ser citados os alelos A e a. c) A célula esquematizada não pode ser um gameta. Isso porque gametas são células haploides. d) O número diploide dessa célula esquematizada pode ser simbolizado como 2n = 6. 14. a) Neurônio: 46 cromossomos. b) Fibra muscular lisa: 46 cromossomos. c) Espermatozoide: 23 cromossomos. d) Célula da parede do estômago: 46 cromossomos. e) Óvulo: 23 cromossomos. 15. No espermatozoide de jumento deverão ser encontrados 31 cromossomos e no óvulo de égua serão encontrados 32 cromossomos. Isso porque se trata de células gaméti- cas, que possuem a metade do número de cromossomos encontrados em uma célula diploide de cada uma dessas espécies. 16. b 17. e 18. e, c, i, f, d, h, g, b, a. 19. a) Genoma é o número total de genes presentes em uma célula. b) O genoma do ser humano é encontrado no núcleo da célula. c) O que os cientistas divulgaram foi o sequenciamento das bases nitrogenadas do DNA humano, não os genes. d) Em uma célula humana, os genes se localizam nos cro- mossomos. Questões objetivas 1. c 2. c 3. c 4. c 5. c 6. c 7. e 8. d 9. e 10. b Questões dissertativas 1. Os poros existentes na carioteca são fundamentais por per- mitirem a passagem, o trânsito, de vários tipos de substân- cias entre o núcleo e o citoplasma. Nos vegetais, a parede celular constitui um reforço esque- lético, além de ser importante na manutenção da forma, notadamente por ocasião das trocas de água entre a célula e o meio. O principal componente químico da parede celular, em vegetais, é a celulose, um polissacarídeo de papel es- trutural. 2. Durante a intérfase, o material genético nuclear encontra- se desespiralado, constituindo a cromatina. No processo de divisão celular, cada filamento de cromatina previamente duplicada (na intérfase) se espirala e passa a ser denomi- nado de cromossomo. BIOLOGIA • volume único • 4.a edição C op yr ig ht © 2 01 2 po r ed ito ra H A R B R A lt da . R ep ro du çã o e ve ic ul aç ão p el a in te rn et p ro ib id as . 10 Copyright © Divisões celulares: mitose e meiose 6 3. a) espermatozoide < adipócito < neurônio b) Células que apresentam menor metabolismo de síntese (RNA e proteínas) possuem uma menor quantidade de complexos de poro. Passo a passo 1. a) Mitose é um tipo de divisão equacional porque a partir de uma célula mãe originam-se duas células filhas, ge- neticamente idênticas, com o mesmo número cromos- sômico. Equacional quer dizer igualdade. Por exemplo, uma célula 2n, ao se dividir por mitose, origina duas células filhas 2n. b) A meiose é considerada um tipo de divisão reducional, porque a partir de uma célula mãe diploide originam- se células filhas haploides. Reducional porque possui o significado de redução da quantidade de cromossomos existentes nas células filhas, em relação ao número cromossômico que existia na célula mãe (neste caso, à metade). Para ocorrer meiose a condição necessária é que a célula mãe seja diploide, ou seja, contenha pares de cromossomos homólogos. Assim, uma célula mãe 2n (diploide) produzirá quatro células filhas n (haploides). 2. a) Intérfase é o período que antecede qualquer divisão ce- lular. b) Entre as ocorrências, podem ser citadas: duplicação do material genético (DNA) e duplicação dos centríolos. c) No final da intérfase, cada cromossomo é constituí- do por duas cromátides unidas por um centrômero comum. 3. e 4. a) Não. A intérfase é uma fase de intensa atividade meta- bólica da célula. É nela que se dá o crescimento celular e várias atividades de síntese, incluindo a do material genético celular. b) Os três períodos são: G1, S e G2. c) A duplicação do DNA ocorre na fase S (síntese). 5. a) a = fase S; b = fase G2; c = mitose; d = citocinese; e = fase G1. b) Em cada ponto de checagem, a célula avalia se é possível avançar ou se é necessário fazer algum ajuste, antes de atingir a fase seguinte do ciclo celular. 6. a) a = fase G1; b = fase S; c = fase G2; d = prófase; e = metáfase; f = anáfase; g = telófase; h = fase G1; i = intérfase; j = mitose. b) Correspondem às fases da mitose. c) O gráfico representa a variação da quantidade de DNA ao longo do ciclo celular. 7. b 8. c 9. a) Prófase. b) Telófase. 10. a) A principal característica da metáfase mitótica é a espi- ralação máxima dos cromossomos, que se encurtam e se posicionam na região equatorial da célula. b) A duplicação dos centrômeros ocorre no início da aná- fase. c) As cromátides irmãs, agora separadas, passam a ser de- nominadas de cromossomos. d) No áster, as fibras do fuso se situam ao redor de cada par de centríolos, dando ao conjunto o aspecto de uma estrela. 11. Separação dos cromossomos irmãos, seguida do desloca- mento deles para polos opostos, graças ao encurtamento das fibras do fuso ligadas aos centrômeros. 12. a) Na célula animal, a citocinese é centrípeta, a partição ocorre de fora para dentro. Na célula de vegetais com- plexos, a citocinese é centrífuga, ou seja, ocorre do centro para a periferia da célula. b) Fragmoplasto é um conjunto de microtúbulos protei- cos. Atuam como andaimes que orientam a deposição de uma placa celular mediana,semelhante a um disco, originado de vesículas fundidas do sistema golgiense. Lamela média é o nome dado a essa placa mediana preenchida com algumas substâncias, entre elas pectina e hemicelulose, que são dois polissacarídeos. c) Por não possuir centríolos, a mitose da célula vegetal é denominada de anastral. 13. d 14. a) 1 = fase G1; 2 = fase S; 3 = fase G2; 4 = prófase; 5 = metáfase; 6 = anáfase; 7 = telófase; 8 = citocinese. b) Intérfase: 1 a 3; mitose: 4 a 7. c) Presença de centríolos e citocinese centrípeta. 15. d 16. a) O tipo de divisão celular que ocorre nas células cance- rosas é a mitose. b) Dentre as características, pode-se citar: são indiferen- ciadas e possuem núcleos volumosos, com número anormal de cromossomos. c) A categoria de proteínas é a das ciclinas. d) Metástase é o espalhamento das células cancerosas, a partir do ponto de origem, para vários locais do orga- nismo. 17. a) O esquema A representa a mitose. b) O esquema B representa a meiose. c) Na mitose, uma célula diploide origina células diploides. O mesmo ocorreria caso a célula fosse haploide, ou seja, ela formaria células haploides; além disso, para cada cé- lula que se divide por mitose, surgem duas células filhas. Na meiose, uma célula diploide origina células haploides; além disso, para cada célula diploide que se divide por meiose, surgem quatro células filhas haploides. 18. a) Mitose. Justificativa: o patrimônio genético das duas cé- lulas resultantes é o mesmo, relativamente aos cromos- somos homólogos representados no início do esquema. Ou seja, as duas células resultantes são geneticamente iguais, característica típica da divisão mitótica. b) Os homólogos não emparelham (não pareiam), situan- do-se lado a lado. c) Cada célula filha recebe o par de homólogos. d) A célula que possui o par de homólogos é 2n = 2. Programas de avaliação seriada 1. I, II e IV. 2. a 3. d 4. d C op yr ig ht © 2 01 2 po r ed ito ra H A R B R A lt da . R ep ro du çã o e ve ic ul aç ão p el a in te rn et p ro ib id as . 11 Copyright © 19. a) Meiose. b) Os homólogos encontram-se emparelhados (pareados), característica típica da meiose. c) Apenas um dos componentes do par de homólogos se encontrará em cada célula filha, outra característica tí- pica da meiose. d) Não ocorreria. Isso porque, na meiose, é essencial ocor- rerem cromossomos homólogos, uma vez que eles pa- reiam nesse tipo de divisão celular. 20. a) As etapas são: meiose I e meiose II. b) Intercinese. c) Meiose I: prófase I, metáfase I, anáfase I e telófase I; meiose II: prófase II, metáfase II, anáfase II e telófase II. 21. a) Separação (segregação) dos cromossomos homólogos e formação de duas células haploides. b) Separação das cromátides irmãs e formação de quatro células haploides. 22. a) Prófase I: pareamento dos cromossomos homólogos; metáfase I: cromossomos pareados se dispõem na re- gião mediana da célula; anáfase I: separação (segrega- ção) dos cromossomos homológos, indo cada um para polos diferentes da célula. b) Após a telófase ocorre a citocinese que encerra a meiose I, seguida de um curto período de intercinese. A A a a B Bb b cap06_ex32_resposta_a.ai A B cap06_ex32_resposta_b.ai A B A B a b a b cap06_ex32_resposta_c.ai 23. a) Leptóteno, zigóteno, paquíteno, diplóteno, diacinecese. b) O importante evento é a permuta ou crossing-over. Nesse evento, ocorrem trocas de pedaços entre cromátides ho- mólogas. A principal consequência desse evento é a ocor- rência de recombinação gênica, importante para o surgi- mento de variabilidade nas células resultantes da meiose. c) O quiasma é a região com formato de letra x, resultante das trocas de pedaços (permuta, crossing-over) que ocor- reram entre cromátides homólogas. 24. a) Anáfase II. b) Formação de quatro células haploides. c) Sim, é correto. Realmente, as quatro fases da meiose II assemelham-se ao que ocorre na mitose de uma célula haploide. 25. E 26. E 27. C 28. C 29. C 30. C 31. a) A célula está na meiose I. Isso porque ainda se nota a presença de cromossomos homólogos no mesmo com- partimento celular. A fase é a anáfase I, o que se pode perceber pelo afastamento dos cromossomos homólo- gos em direção a polos opostos. b) A fase que antecede a representada no esquema é a me- táfase I. Nesse caso, os cromossomos estariam empare- lhados (pareados) na região mediana da célula. 32. a) b) c) 33. c 34. c 35. a) I = primeira divisão meiótica; II = segunda divisão meió- tica; III = espermiogênese. b) As células são: a – espermatócito primário; b – ovócito primário; c – espermatócitos secundários; d – primeiro corpúsculo polar; e – ovócito secundário; f – espermá- tides; g – corpúsculos polares; h – óvulo; i – espermato- zoides. 36. Na verdade, a célula que é liberada do ovário humano é um ovócito secundário. Somente se houver fecundação é que o ovócito secundário completa a meiose e se transfor- ma em óvulo. 37. O estudante, infelizmente, errou. A meiose é uma divisão celular produtora de gametas. Como o texto da questão deixa claro, o girino é incapaz de se reproduzir, ou seja, como forma jovem, larval, não produz gametas. Nessa fase da vida do sapo ainda não há meiose. Assim, 100% das di- visões celulares que ocorreram durante esse período foram do tipo equacional, ou seja, mitose. 38. d 39. a 40. b 41. a) Cariótipo. b) Meiose. c) Uma das células resultantes terá dois cromossomos 21, enquanto a outra não terá cromossomo 21. Questões objetivas 1. e 2. d 3. c 4. c 5. b 6. c 7. b 8. Corretas: 01, 16 e 32; portanto, soma = 49. 9. d 10. Corretas: II, III, IV e V. 11. Corretas: 04, 08 e 32; portanto, soma = 44. 12. e) Durante o ciclo celular, especificamente na fase S (ou de síntese de DNA), todo o DNA nuclear é duplicado, resultando em cromossomos com duas cromátides. Na BIOLOGIA • volume único • 4.a edição C op yr ig ht © 2 01 2 po r ed ito ra H A R B R A lt da . R ep ro du çã o e ve ic ul aç ão p el a in te rn et p ro ib id as . 12 Copyright © mitose, esta duplicação persiste até o final da anáfase, onde ocorre a separação das cromátides irmãs. O nú- mero cromossômico das células filhas, entretanto, é o mesmo da célula original. A meiose divide-se em duas fases: a meiose I e a meiose II. A meiose I é também cha- mada de fase reducional, e a meiose II, de equacional. Na meiose I, ao final da anáfase I, ocorre a separação dos cromossomos homólogos com a consequente redu- ção do número cromossômico de 2n para n. Na meiose II, ao final da anáfase II, irá ocorrer a separação das cromátides irmãs, sem alteração no número cromossô- mico. Portanto, a redução do número de cromátides de 20 para 10 entre as fases E e F corresponde ao final da anáfase II. 13. d) As espécies do gênero Paullinia que possuem 24 cromos- somos geram gametas com 12 cromossomos (alternati- va a errada). Durante a meiose, aparecem cromossomos pareados (bivalentes), em número de 12 (alternativa b errada). Todas as espécies citadas são diploides (alter- nativa c errada). O endosperma da semente de Paullinia cupana é 3n, e portanto, tem 315 cromossomos (alterna- tiva e errada). 14. V, V, V, F. 15. d 16. a 17. b) A questão está prejudicada, pois a segregação indepen- dente dos cromossomos não ocorre na prófase I, mas sim durante a anáfase I. 18. e) O processo observado nas células do tecido II é clara- mente a anáfase I da meiose (separação dos cromosso- mos homólogos) de uma célula 2n = 4 e se relaciona ao tipo de divisão que ocorre nas gônadas. O número cromossômico da espécie é corroborado pelo que se constata da observação das células do tecido I (do trato digestório), em que se vê a separação de cromátides ir- mãs, em número de 4 para cada um dos polos (anáfase mitótica). 19. e 20. a) A meiose, na espécie humana, serve à produção de ga- metas,permitindo a redução cromossômica de 2n para n. No homem, a produção de gametas inicia na puber- dade, sendo liberados da gônada após concluírem sua redução cromossômica. Na mulher, as células gaméti- cap06_dissertativa05a.ai M1 Q1 R1 T1 M1 Q1 R1 T1 M2 Q2 R2 T2 M2 Q2 R2 T2 cap06_dissertativa05b.ai M1 Q1 R1 T1 M1 Q1 R2 T2 M2 Q2 R1 T1 M2 Q2 R2 T2 células resultantes da meiose I células resultantes da meiose II M1 Q1 R1 T1 M1 Q1 R2 T2 M2 Q2 R1 T1 M2 Q2 R2 T2 5. a) Admitindo-se que o candidato tenha ordenado os locus M, Q, R e T nessa sequência, de cima para baixo, nos cromossomos indicados, temos o esquema ao lado: b) Há duas possíveis interpretações para este item, conforme se entenda a expressão “células re- sultantes dessa divisão”: como sendo apenas as duas células resultantes da primeira divisão da meiose ou como sendo as quatro células finais resultantes da segunda divisão da meiose. cas primordiais, 2n, originadas do endoderma do saco vitelínico, migram para o ovário em formação ainda no período embrionário, constituindo-se no seu reper- tório de células gaméticas. Grande parte dessas células sofre apoptose antes do nascimento. A partir da puber- dade, algumas células gaméticas estimuladas iniciam e concluem sua meiose I, a cada ciclo ovulatório. Como resultado, cada uma delas libera o seu primeiro corpús- culo polar. Depois, elas passam à meiose II e param em metáfase II, sendo assim ovuladas. 21. e Questões dissertativas 1. a) Na célula 3. A célula está em intérfase, fase em que há grande atividade metabólica, com a maior parte da sín- tese de RNA mensageiro. Essa fase é reconhecida por um núcleo evidente, sem cromossomos visíveis e com nucléolo presente. b) Cada cromossomo mitótico é constituído por duas cro- mátides unidas pelo centrômero. Cada cromátide se prende a uma fibra do fuso e é movida em direção a um dos polos da célula quando essa fibra encurta. A célula em que esse fenômeno é visível é a de número 1. 2. a) O número haploide é n = 2. A célula somática represen- tada em anáfase mitótica apresenta conjuntos de 4 cro- mossomos (2n = 4) deslocando-se para os polos opostos, a fim de formar duas células filhas idênticas. Logo, uma célula haploide terá um representante de cada tipo de cromossomo, portanto n = 2. b) A célula representada é de um animal, identificada pela presença de centríolos, pela citocinese (divisão do cito- plasma) por estrangulamento e pela ausência de parede celular. 3. Mitose, metáfase. 4. Essa célula se encontra em meiose, na anáfase II. Isso porque observamos a migração de cromátides-irmãs para polos opostos, numa célula haploide, originalmente com 3 cromossomos duplicados. Uma célula somática diploide desse organismo possui, portanto, 6 cromossomos. C op yr ig ht © 2 01 2 po r ed ito ra H A R B R A lt da . R ep ro du çã o e ve ic ul aç ão p el a in te rn et p ro ib id as . 13 Copyright © 6. a) No início da fase M do gráfico I (mitose), o cromossomo é constituído por duas cromátides. Ao final da fase M2 do gráfico II (meiose), há apenas uma cromátide. b) No início da fase M do gráfico I, o cromossomo (du- plicado) é constituído por duas moléculas de DNA. Ao final da fase M2 do gráfico II, há apenas uma molécula de DNA. 7. V, V. Programas de avaliação seriada 1. b) A figura ilustra a metáfase, que se caracteriza pela pre- sença dos cromossomos na região equatorial da célula. 2. c 3. b 4. Corretas 01, 08 e 16; portanto, soma = 25. 5. d 6. d 7. e 8. b 9. d 10. a) A primeira figura ilustra uma célula em anáfase meióti- ca I, caracterizada pelo deslocamento dos cromossomos para os polos; cada par de cromossomos homólogos separa-se, indo para cada polo um cromossomo dupli- cado (com duas cromátides). A segunda figura ilustra uma célula em anáfase meiótica II; ocorre a divisão dos centrômeros, e cada cromátide de uma díade dirige-se para um polo celular. A terceira figura retrata uma célu- la em metáfase meiótica II; cada cromossomo com duas cromátides (posto que ainda não ocorreu a divisão dos centrômeros) ocupa a região equatorial da célula. 11. e 12. d 13. a 14. d 15. F, F, V, V, F. 16. Corretas: 01, 02 e 16; portanto, soma = 19. 17. c BIOLOGIA • volume único • 4.a edição C op yr ig ht © 2 01 2 po r ed ito ra H A R B R A lt da . R ep ro du çã o e ve ic ul aç ão p el a in te rn et p ro ib id as . 14 Copyright © 3Unidade O METABOLISMO CELULAR Ácidos nucleicos: o controle celular 7 Passo a passo 1. a) O DNA é uma molécula em dupla-hélice. Já o RNA possui hélice simples. b) Radical fosfato, açúcar pentose e base nitrogenada. c) Adenina, guanina, citosina e timina. As bases púricas são adenina e guanina. As pirimídicas são citosina e ti- mina. d) Adenina, guanina, citosina e uracila. As bases púricas são adenina e guanina. As pirimídicas são citosina e uracila. e) A base nitrogenada exclusiva do DNA é a timina. A base nitrogenada exclusiva do RNA é a uracila. f) A pentose presente em nucleotídeos de DNA é a deso- xirribose. A dos nucleotídeos de RNA é a ribose. 2. As duas cadeias são unidas uma à outra por pontes de hidro- gênio, que se formam entre as bases nitrogenadas de cada fita. 3. a) Adenina pareia com timina. Guanina pareia com cito- sina. Ou seja, uma base púrica pareia com uma pirimí- dica. b) Entre adenina e timina formam-se duas pontes de hi- drogênio. Entre guanina e citosina formam-se três pon- tes de hidrogênio. 4. E, C, E, E, C, C, E. 5. As duas fitas se abrem e, por meio da ação catalisadora de enzimas DNA polimerases, novos nucleotídeos de DNA pareiam com os nucleotídeos já existentes em cada fita. 6. É chamada de semiconservativa, porque em cada molécula formada na autoduplicação um filamento é velho e outro é novo. A prova de que a autoduplicação do DNA é semicon- servativa foi obtida com o experimento de Meselson-Stahl. 7. O processo é denominado de transcrição. 8. a) A molécula de RNA é constituída de um filamento simples. b) RNA ribossômico (RNAr), RNA mensageiro (RNAm) e RNA transportador (RNAt). c) Dos três tipos de RNA, o de maior peso molecular é o RNA ribossômico; o de menor peso molecular é o RNA transportador; o de peso molecular intermediário é o RNA mensageiro. 9. a) O processo se inicia com a separação das duas fitas de DNA. b) Apenas uma das fitas de DNA será transcrita. c) Nucleotídeos contendo o açúcar ribose. d) Nucleotídeos contendo a base nitrogenada timina. e) O complexo enzimático é a RNA polimerase. f) UAGCUGAUUGGAUUUAAA. g) A molécula de RNA se destaca do molde que a produ- ziu, passa por um processamento e é encaminhada ao citoplasma para participar da síntese proteica. As duas fitas da molécula de DNA se unem novamente, refazen- do-se a dupla-hélice. 10. a) Códon é uma trinca de bases do DNA ou do RNA men- sageiro. A maioria dos códons especifica um determina- do aminoácido. Exemplo: o códon UCU corresponde ao aminoácido serina. b) Os três códons de parada são: UAA, UAG e UGA. Eles não especificam aminoácidos. c) Metionina. d) Código genético é uma mensagem em código que in- dica a correspondência existente entre o trio de bases de DNA, o trio de bases de RNA e os aminoácidos por eles especificados. O código genético é considerado universal, pois em prati- camente todos os organismos da Terra atual ele funciona da mesma maneira. Diz-se que o código genético é de- generado porque cada aminoácido pode ser especificado por mais de um códon. Por exemplo: o aminoácido ar- ginina pode ser especificado pelos códons CGC e AGA. e) O aminoácido serina, por exemplo, pode ser especifica- do pelos códons: UCU, UCC, UCA e UCG. 11. a) Tradução é o nome utilizado para designar o processo de síntese proteica. Esse processo ocorre no citoplasma. Seus participantes são: RNA ribossômico (RNAr), RNA mensageiro (RNAm) e RNA transportador (RNAt). b)Anticódon é o trio de bases presente no RNA transpor- tador, complementar ao trio de bases (códon) do RNA mensageiro. c) Cístron (gene) é o segmento de DNA que contém a in- formação para a síntese de um polipeptídio ou proteína. 12. a) A organela celular é o ribossomo. O ribossomo se des- loca ao longo do RNA mensageiro, efetua a sua leitura e atrai os RNA transportadores. b) Cada molécula de RNA transportador se liga a um ami- noácido e se encaminha para o local de leitura pelo ri- bossomo. O anticódon liga-se ao códon correspondente do RNA mensageiro. A seguir, ocorre a união dos ami- noácidos. 13. Polirribossomos correspondem a uma fileira de ribossomos que efetuam a leitura de um mesmo RNA mensageiro. Atuam na síntese de grandes quantidades de um mesmo tipo de proteína. 14. a) Síntese proteica (síntese de proteínas). b) É incorreto. Nos procariotos não existe retículo endo- plasmático. O processo ocorre nos ribossomos, que tan- to podem estar livres no hialoplasma de qualquer célula (pro ou eucarióticas) ou nos ribossomos associados ao retículo rugoso apenas nos eucariotos. c) I = DNA; II – RNA mensageiro (RNAm); III = polipep- tídio (ou proteína). d) Sim. Nos eucariotos ocorre, inicialmente, a produção de uma molécula de RNAm no núcleo e, após processa- mento, esse RNAm se dirige ao citoplasma para partici- par da síntese da proteína (ou polipeptídio), juntamente com os ribossomos. 15. C, C, E, E, C, C, E, C, E. 16. Os eventos são: a: autoduplicação do DNA; b: transcrição, síntese do RNA a partir do DNA; c: tradução, síntese de proteínas com a participação de moléculas de RNA e de C op yr ig ht © 2 01 2 po r ed ito ra H A R B R A lt da . R ep ro du çã o e ve ic ul aç ão p el a in te rn et p ro ib id as . 15 Copyright © ribossomos. Na célula eucariótica, os eventos a e b ocor- rem no núcleo, enquanto c ocorre no citoplasma. Na célula procariótica, os eventos indicados ocorrem no citoplasma. 17. c 18. d 19. d 20. a 21. e 22. c 23. a) Certamente, ao HD. b) As entidades são os genes. c) O fluxo da informação ocorre, inicialmente, pela trans- crição, em que, a partir de uma das fitas da molécula de DNA é produzida uma molécula de RNA mensageiro. A seguir, no citoplasma, ocorre a tradução, por meio da qual são sintetizadas as proteínas que atuarão no meta- bolismo celular. Desse modo, a ação do DNA na trans- missão e no controle da informação é indireta. Questões objetivas 1. c 2. b 3. b 4. b 5. d 6. c 7. Corretas: 04, 08 e 16; portanto, soma = 28. 8. c 9. d 10. a) A tradução ocorre no ribossomo, onde o códon, trinca de bases presente no RNA mensageiro (seta 3), se liga ao anticódon, localizado no RNA transportador (seta 2), que carrega aminoácidos. A sequência de aminoácidos, ligados, constitui-se em um polipeptídio (seta 1). 11. a 12. d) Na replicação do DNA, cada grupo fosfato liga o car- bono 3’ do açúcar ao carbono 5’ do próximo açúcar, ao longo da cadeia. Sendo assim, as cadeias de DNA crescem no sentido 5’ para 3’. Na fita de RNA em cres- cimento, a RNA polimerase adiciona novos nucleotí- dios no final 3’. Ou seja, um novo transcrito também cresce a partir de sua extremidade 5’ em direção a sua extremidade 3’. No processo de tradução, o ribossomo move-se ao longo do RNAm, também na direção 5’ para 3’, mas os aminoácidos ligam-se entre si por meio de ligações peptídicas. 13. b 14. c 15. a) O código genético é o conjunto de correspondências entre trincas de bases nitrogenadas e aminoácidos es- pecíficos. É por meio desse código que as células dos organismos em geral sintetizam suas proteínas. 16. e Questões dissertativas 1. a) Sequência de nucleotídeos do RNAm antes da maturação. DNA ⇒ TG TAC TGC CGG TTC TCT CG CCC GAC CGA ACT GTC RNAm ⇒ AC AUG ACG GCC AAG AGA GC GGG CUG GCU UGA CAG A síntese do RNA ocorre no núcleo, em células eucarióticas. b) TAC TGC CCC GAC CGA ACT 2. a) A conclusão baseou-se no fato de que o material gené- tico do agente causador da doença era uma molécula de RNA. b) A sequência da fita complementar de DNA é: ATGGGCAATTTC. 3. Em uma colônia de bactérias, ocorrem divisões celulares nas quais, acidentalmente, pode existir um erro na dupli- cação do DNA (mutação). Isso explicaria a diferença na sequência de bases no DNA das duas bactérias. Por outro lado, diferentes códons — sequências de três bases — po- dem codificar para um mesmo aminoácido; fala-se, nesse caso, em código degenerado. Isso explica porque as bactérias, embora com esse códon alterado, continuam sintetizando a mesma cadeia polipeptídica. 4. a) Deve ser fornecido nucleotídeo contendo uracila na forma radioativa, uma vez que essa base nitrogenada é exclusiva das moléculas de RNA. AUG ACG GGG CUG GCU UGA b) A marcação radioativa será encontrada primeiro no núcleo, que é o local de síntese de moléculas de RNA a partir de moléculas de DNA que lhes servem de molde. 5. A mudança 2, pois essa é a única que provoca troca de aminoácidos. Essa troca altera a estrutura do peptídio, o que pode alterar sua função. Programas de avaliação seriada 1. e 2. a) Não haverá síntese de proteína. No nucléolo ocorre a síntese de RNA ribossômico, constituinte dos ribosso- mos, local onde são sintetizadas as proteínas. b) AAUGGCUGCAUC asparagina – glicina – cisteína – isoleucina c) Não, pois o código genético é degenerado. início íntron éxon Met Thr Gly Leu Ala Parada BIOLOGIA • volume único • 4.a edição C op yr ig ht © 2 01 2 po r ed ito ra H A R B R A lt da . R ep ro du çã o e ve ic ul aç ão p el a in te rn et p ro ib id as . 16 Copyright © Respiração aeróbia e fermentação 8 Passo a passo 1. a) De modo geral, o combustível mais utilizado na libera- ção da energia necessária ao trabalho celular é a glicose. b) O conjunto de todas as reações químicas que ocorrem em uma célula é denominado metabolismo. Metabolismo é termo que designa o conjunto de reações químicas em qualquer célula viva, seja nos organismos unicelulares ou nos pluricelulares mais complexos. c) As denominações são: anabolismo, para as reações de sín- tese, e catabolismo, para as reações de degradação. Essas reações químicas ocorrem conjuntamente. Ou seja, ao mesmo tempo em que ocorrem reações de síntese em determinado local da célula, podem estar acontecendo reações de degradação em outro local. d) Síntese de proteínas, síntese do hormônio e produção de glicogênio se enquadram na categoria anabolismo, uma vez que envolvem síntese de substâncias químicas celulares; digestão enzimática de uma proteína e diges- tão de um lipídio envolvem a degradação de moléculas, e, portanto, se encaixam na categoria catabolismo. 2. a) A equação I corresponde à respiração aeróbia. Justifica- tiva: nesse processo ocorre a participação do oxigênio. É, portanto, um processo aeróbio. A equação II cor- responde à fermentação alcoólica. Justificativa: nesse processo não ocorre a participação do oxigênio. É, por- tanto, um processo anaeróbio. b) Maior liberação de energia ocorre na respiração ae- róbia. Formam-se resíduos de tamanho molecular maior na fermentação alcoólica. A importância de se reconhecer o tamanho dos resíduos é reveladora da quantidade de energia liberada, uma vez que resídu- os moleculares de maior tamanho ainda armazenam certa quantidade de energia, que não foi liberada no processo. c) Os resíduos produzidos na respiração aeróbia são o gás carbônico e a água. Na fermentação alcoólica, os resí- duos liberados são o álcool etílico (etanol) e o gás carbô- nico. A energia liberada nessas reações será canalizada para a ocorrência de muitas outras reações químicas e processos metabólicos celulares. 3. a) Autótrofo: ser vivo que produz a glicose que consome; heterótrofo: ser vivo que precisa obter glicose a partir de determinada
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