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ECOLOGIA URBANA - 1 a 4

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ECOLOGIA URBANA
Aula 1/32
A importância da ecologia urbana para o desenvolvimento do espaço da cidade (1/16 )
· Atividades Acadêmicas Efetivas 
· Buscar definição de Ecologia e Ecologia Urbana 
· Vídeo interessante 
· Atividades Acadêmicas Efetivas 
Conteúdo
· A importância da ecologia urbana para o desenvolvimento do espaço da cidade
Carga Horária - 90 minutos
Unidades de Ensino
· Ecologia Humana e o contexto da Ecologia Urbana
Objetivos das Unidades
· Citar etapas do Domínio do ser humano sobre o ambiente terrestre para que o acadêmico analise as interferências ocorridas
· Permitir que o aluno tenha percepção quanto à importância da questão ambiental e ecológica sobre a cidade e as interações desta com o meio ambiente natural
Competências
· Conhecer e elaborar projetos de Planejamento Urbano e Regional de modo a satisfazer as exigências culturais, econômicas, técnicas e ambientais.
· Conhecer e interpretar levantamento topográfico, fotointerpretação e sensoriamento remoto.
· Conhecer e conceber Conforto Ambiental, assim como as técnicas referentes ao estabelecimento de condições para a Concepção, Organização e Construção dos Espaços; condições Climáticas; Acústicas; Lumínicas; Ergonômicas; Arquitetura Bioclimática e Eficiência Energética das Edificações.
· Conhecer e compreender as questões que informam as ações de preservação da paisagem e de avaliação dos impactos no meio ambiente, com vistas ao equilíbrio ecológico e ao desenvolvimento sustentável.
· Conhecer, conceber projetos de arquitetura, arquitetura de Interiores, urbanismo e paisagismo e realizar construções, considerando os fatores de custo, de durabilidade, de manutenção e de especificações, ¬bem como os regulamentos legais, de modo a satisfazer as exigências culturais, econômicas, estéticas, técnicas, ambientais e de acessibilidade dos usuários;
· Conhecer e conceber projetos de paisagismo para realização de construções, atendendo às exigências sociais, culturais, econômicas, estéticas, técnicas e ambientais.
· Conhecer e conceber projetos de urbanismo.
· Perceber a importância do estudo da Ecologia, das diferentes abordagens da Ecologia.
Habilidades
· Analisar e Interpretar
· Tomar decisão
· Liderar
· Ser criativo
· Raciocinar de forma lógica
· Raciocinar de forma crítica e analítica
· Negociar
· Planejar
· Trabalhar em Equipe Multiprofissional
· Relacionamento Interpessoal
· Comunicar
· Dominar conhecimentos científicos e de Tecnologias na área especifica de sua formação;
Temas
· Ecologia Humana e o contexto da Ecologia Urbana
Proposta metodológica
Atividade de aprendizagem teórico/prática - Carga horária: 75 minutos
• Aulas expositivas realizadas com recursos audiovisuais diversos: multimídia, vídeos, entre outros;
• Análise e discussão de casos;
Atividade de aprendizagem orientada - Carga horária: 15 minutos
Estudos dirigidos realizados a partir de bibliografia variada: livro-texto, artigos científicos, reportagens, pesquisa internet;
Proposição de leitura
Avaliação
Discussão do exercício proposto
Bibliografia
· M, Branco, S. . O MEIO AMBIENTE EM DEBATE. São Paulo: Moderna, 1991.
· J. , Campbell, . ECOLOGIA HUMANA. Lisboa: 70, 1986.
· Buscar definição de Ecologia e Ecologia Urbana 
Buscar em bibliografia e na internet pelo menos três definições sobre ecologia e ecologia urbana.
Discussão em sala de aula
· Vídeo interessante
 https://www.youtube.com/watch?v=5sTDik3rUug
Aula 2/32 ECOLOGIA URBANA
A importância da ecologia urbana para o desenvolvimento do espaço da cidade (cont.) (2/16 )
· Atividades Acadêmicas Efetivas 
· Curitiba cidade ecológica?
· Atividades Acadêmicas Efetivas 
Conteúdo
· A importância da ecologia urbana para o desenvolvimento do espaço da cidade – cont.
Carga Horária - 90 minutos
Unidades de Ensino
· Ecologia Humana e o contexto da Ecologia Urbana
Objetivos das Unidades
· Citar etapas do Domínio do ser humano sobre o ambiente terrestre para que o acadêmico analise as interferências ocorridas
Competências
· Conhecer e elaborar projetos de Planejamento Urbano e Regional de modo a satisfazer as exigências culturais, econômicas, técnicas e ambientais.
· Conhecer e interpretar levantamento topográfico, fotointerpretação e sensoriamento remoto.
· Conhecer e conceber Conforto Ambiental, assim como as técnicas referentes ao estabelecimento de condições para a Concepção, Organização e Construção dos Espaços; condições Climáticas; Acústicas; Lumínicas; Ergonômicas; Arquitetura Bioclimática e Eficiência Energética das Edificações.
· Conhecer e compreender as questões que informam as ações de preservação da paisagem e de avaliação dos impactos no meio ambiente, com vistas ao equilíbrio ecológico e ao desenvolvimento sustentável.
· Conhecer, conceber projetos de arquitetura, arquitetura de Interiores, urbanismo e paisagismo e realizar construções, considerando os fatores de custo, de durabilidade, de manutenção e de especificações, ¬bem como os regulamentos legais, de modo a satisfazer as exigências culturais, econômicas, estéticas, técnicas, ambientais e de acessibilidade dos usuários;
· Conhecer e conceber projetos de paisagismo para realização de construções, atendendo às exigências sociais, culturais, econômicas, estéticas, técnicas e ambientais.
· Conhecer e conceber projetos de urbanismo.
Habilidades
· Analisar e Interpretar
· Tomar decisão
· Liderar
· Ser criativo
· Raciocinar de forma lógica
· Raciocinar de forma crítica e analítica
· Negociar
· Planejar
· Trabalhar em Equipe Multiprofissional
· Relacionamento Interpessoal
· Comunicar
Temas
· Ecologia Humana e o contexto da Ecologia Urbana
Proposta metodológica
Atividade de aprendizagem teórico/prática - Carga horária: 60 minutos
• Aulas expositivas realizadas com recursos audiovisuais diversos: multimídia, vídeos, entre outros;
Atividade de aprendizagem orientada - Carga horária: 15 minutos
Pesquisa internet 
Avaliação
Discussão em sala de aula
Bibliografia
· Curitiba, uma cidade ecológica?
Vejam o vídeo:  https://www.youtube.com/watch?v=fZUieP1MJVI 
 Discussão em sala de aula se Curitiba é uma cidade ecológica.
Aula 3/32 ECOLOGIA URBANA
As etapas do domínio do ser humano sobre o meio ambiente (3/16 )
· Atividades Acadêmicas Efetivas 
· Arquitetura sustentável já deixou o nicho ecologista RAUL JUSTE LORES EM NOVA YORK
· Atividades Acadêmicas Efetivas 
Conteúdo
· A percepção do ambiente e do espaço
· As etapas do domínio do ser humano sobre o meio ambiente
Carga Horária - 75 minutos
Unidades de Ensino
· ? O homem e suas relações com o meio-ambiente natural e cultural
· Ecologia Humana e o contexto da Ecologia Urbana
Objetivos das Unidades
· ? Apreender os conceitos básicos da Ecologia e as formas de interação homem-meio ambiente nas áreas urbanas e rurais.
· Citar etapas do Domínio do ser humano sobre o ambiente terrestre para que o acadêmico analise as interferências ocorridas
Competências
· Conhecer e elaborar projetos de Planejamento Urbano e Regional de modo a satisfazer as exigências culturais, econômicas, técnicas e ambientais.
· Conhecer e interpretar levantamento topográfico, fotointerpretação e sensoriamento remoto.
· Conhecer e conceber Conforto Ambiental, assim como as técnicas referentes ao estabelecimento de condições para a Concepção, Organização e Construção dos Espaços; condições Climáticas; Acústicas; Lumínicas; Ergonômicas; Arquitetura Bioclimática e Eficiência Energética das Edificações.
· Conhecer e compreender as questões que informam as ações de preservação da paisagem e de avaliação dos impactos no meio ambiente, com vistas ao equilíbrio ecológicoe ao desenvolvimento sustentável.
· Conhecer, conceber projetos de arquitetura, arquitetura de Interiores, urbanismo e paisagismo e realizar construções, considerando os fatores de custo, de durabilidade, de manutenção e de especificações, ¬bem como os regulamentos legais, de modo a satisfazer as exigências culturais, econômicas, estéticas, técnicas, ambientais e de acessibilidade dos usuários;
· Conhecer e conceber projetos de paisagismo para realização de construções, atendendo às exigências sociais, culturais, econômicas, estéticas, técnicas e ambientais.
· Conhecer e conceber projetos de urbanismo.
Habilidades
· Liderar
· Ser criativo
· Raciocinar de forma lógica
· Raciocinar de forma crítica e analítica
· Negociar
· Planejar
· Trabalhar em Equipe Multiprofissional
· Relacionamento Interpessoal
· Comunicar
· Analisar e Interpretar
· Tomar decisão
Temas
· Ecologia Humana e o contexto da Ecologia Urbana
Proposta metodológica
Atividade de aprendizagem teórico/prática - Carga horária: 75 minutos
• Aulas expositivas realizadas com recursos audiovisuais diversos: multimídia, vídeos, entre outros;
• Análise e discussão de casos;
• Apresentação de artigos científicos;
Atividade de aprendizagem orientada - Carga horária: 15 minutos
Leitura de artigo
Avaliação
Discussão do tema em sala de aula
Bibliografia
· Arquitetura sustentável já deixou o nicho ecologista 
RAUL JUSTE LORES EM NOVA YORK
 	É oportuno que o tema deste Arq. Futuro seja a água. Enquanto descobertas de petróleo pipocam por todo o mundo e nem a crise no Oriente Médio faz seu preço disparar, a água se torna um bem cobiçado e raro. Na Califórnia, a seca prolongada guia diversas mudanças permanentes em como o Estado taxa e regula o uso da água.
 	Arquitetura sustentável, como marca, é marketing velho: hoje toda arquitetura precisa pensar em um mundo de recursos naturais mais escassos e de mudanças climáticas.
 	Felizmente, há melhores condições de vida para milhões de pessoas mundo afora, especialmente na Ásia e na África, graças à globalização, mas todas essas novas bocas comendo (e consumindo) mais significa que o impacto humano sobre o planeta vai aumentar.
 	Racionalidade versus desperdício também deve guiar toda a arquitetura, não a apenas apelidada de "verde".
 	Vários debates desta edição do Arq. Futuro provam que o assunto já deixou as fronteiras do "nicho" ecologista.
 	A inundação provocada pelo furacão Katrina em Nova Orleans, em 2005, gerou um desafio de como se construir casas em áreas de enchentes constantes. A ONG Make It Right, que participa do evento, conseguiu atrair diversos arquitetos que vieram com soluções muito além das casas suspensas, com o térreo bem elevado.
 	Houve pesquisa e uso de concreto poroso para absorver a água das chuvas, coberturas verdes, novos sistemas de ventilação, encanamento, ventilação e aquecimento previstos no design. Essas pesquisas podem ser disseminadas muito além de Nova Orleans.
 	Um dos arquitetos participantes do Make It Right, o japonês Shigeru Ban, também estará em São Paulo --ele foi um dos pioneiros em trabalhar com materiais recicláveis e baratos, de tubos de papelão a bambu, em áreas afetadas por desastres naturais e tem muito a dizer.
 	A devastação provocada pela super tempestade Sandy em Nova York, em 2012, com a alta do nível do mar, guia pesquisas de Alexandros Washburn, que foi diretor de design urbano durante a gestão do prefeito nova-iorquino Michael Bloomberg e fala nesta quarta (24) no evento.
 	Mas nem sempre a boa arquitetura vem acompanhada de bom urbanismo: as belas casas sustentáveis de Nova Orleans formam um bairro exclusivamente residencial e bem afastado do centro da cidade, mantendo a suburbanização existente pré-Katrina.
 	Para ir ao trabalho ou fazer compras, seus moradores continuam a depender de longas (e nada sustentáveis) viagens de carro.
Aula 4/32 ECOLOGIA URBANA
O crescimento da população humana em áreas urbanas e o reflexo sobre o meio ambiente (4/16 )
· Atividades Acadêmicas Efetivas 
· Livro: CAPRA, Fritjof. A Teia da Vida: uma nova compreensão científica dos sistemas vivos. São Paulo
· Atividades Acadêmicas Efetivas 
Conteúdo
· O crescimento da população humana em áreas urbanas e o reflexo sobre o meio ambiente
Carga Horária - 90 minutos
Unidades de Ensino
· Ecologia Humana e o contexto da Ecologia Urbana
Objetivos das Unidades
· Citar etapas do Domínio do ser humano sobre o ambiente terrestre para que o acadêmico analise as interferências ocorridas
Competências
· Conhecer e elaborar projetos de Planejamento Urbano e Regional de modo a satisfazer as exigências culturais, econômicas, técnicas e ambientais.
· Conhecer e interpretar levantamento topográfico, fotointerpretação e sensoriamento remoto.
· Conhecer e conceber Conforto Ambiental, assim como as técnicas referentes ao estabelecimento de condições para a Concepção, Organização e Construção dos Espaços; condições Climáticas; Acústicas; Lumínicas; Ergonômicas; Arquitetura Bioclimática e Eficiência Energética das Edificações.
· Conhecer e compreender as questões que informam as ações de preservação da paisagem e de avaliação dos impactos no meio ambiente, com vistas ao equilíbrio ecológico e ao desenvolvimento sustentável.
· Conhecer, conceber projetos de arquitetura, arquitetura de Interiores, urbanismo e paisagismo e realizar construções, considerando os fatores de custo, de durabilidade, de manutenção e de especificações, ¬bem como os regulamentos legais, de modo a satisfazer as exigências culturais, econômicas, estéticas, técnicas, ambientais e de acessibilidade dos usuários;
· Conhecer e conceber projetos de paisagismo para realização de construções, atendendo às exigências sociais, culturais, econômicas, estéticas, técnicas e ambientais.
· Conhecer e conceber projetos de urbanismo.
Habilidades
· Analisar e Interpretar
· Tomar decisão
· Liderar
· Ser criativo
· Raciocinar de forma lógica
· Raciocinar de forma crítica e analítica
· Negociar
· Planejar
· Trabalhar em Equipe Multiprofissional
· Relacionamento Interpessoal
· Comunicar
Temas
· Ecologia Humana e o contexto da Ecologia Urbana
Proposta metodológica
Atividade de aprendizagem teórico/prática - Carga horária: 75 minutos
• Aulas expositivas realizadas com recursos audiovisuais diversos: multimídia, vídeos, entre outros;
• Análise e discussão de casos;
• Apresentação de artigos científicos;
Atividade de aprendizagem orientada - Carga horária: 15 minutos
Leitura artigo
Avaliação
Bibliografia
· Livro: 
CAPRA, Fritjof. A Teia da Vida: uma nova compreensão científica dos sistemas vivos. São Paulo
Analise critica de Roberta de Almeida Caetano
 	Fritjof Capra é um dos mais recentes pensadores que emergiu juntamente com o pensamento científico, social e filosófico, abordando por isso em suas obras, assim como no presente livro, perspectivas que incluem como ponto chave a interdisciplinaridade.
 	O referido livro propõe uma nova compreensão científica em todos os níveis dos sistemas vivos, sejam organismos, sistemas sociais e ecossistemas, baseando-se em uma nova percepção da realidade.
 	O autor divide o livro em quatro partes, nas quais se distribuem os doze capítulos do mesmo, em cada parte há uma breve introdução, por meio da qual se baseiam as discussões nos capítulos que compreendem cada parte. A primeira parte é composta por um único capítulo, o qual se intitula Ecologia Profunda- Um Novo Paradigma. Neste capítulo o autor expõe, inicialmente, acerca da crise de percepção pela qual passa a ciência e a sociedade e aponta soluções, as quais precisam estar atreladas a uma profunda mudança radical na percepção, no pensamento e nos valores, em uma dimensão política, cultural, social e científica. Segundo o autor, os problemas da época não podem ser compreendidos isoladamente como foi e ainda é proposto por muitos, pois são sistêmicos e estão interligados, sendo interdependentes.Propondo, então, uma mudança de paradigma, a qual, como esperado, não é facilmente aceita, por se tratar de uma visão estranha e inesperada da realidade. Uma mudança do paradigma mecanicista preconizado por Newton e Descartes por uma nova forma de pensar a ciência, a filosofia e mesmo as leis que regem a vida em toda sua complexidade, um novo paradigma. O novo paradigma proposto pelo autor permeia uma visão de mundo holística, a qual concebe o mundo como um todo integrado, e não como uma coleção de partes dissociadas, podendo ainda ser definido e entendido como uma visão ecológica, a qual reconhece a interdependência fundamental de todos os fenômenos e na qual indivíduos e sociedades encaixam-se nos processos cíclicos da natureza e dependem desses processos. Nessa perspectiva, é feita ainda uma abordagem baseada na distinção que Arne Naess faz sobre a ecologia rasa e ecologia profunda. A primeira concebe uma concepção centralizada no ser humano, na qual estes são situados como superiores e exteriores (externos) à natureza, atribuindo a esta apenas um valor instrumental. Já a segunda, vê o mundo como uma rede de fenômenos que em sua essencialidade interconectam-se e são interdependentes. É nessa última que Fritjof baseia-se ao longo do livro para enriquecer e fundamentar sua tese. A ecologia profunda, então reconhece os valores inerentes a todos os seres vivos e concebe os seres vivos apenas como um fio da teia da vida. Por conseguinte, a mudança de paradigmas requer uma expansão não apenas de nossas percepções e maneira de pensar, mas também de mudanças nos valores.
 	A visão emergente do pensamento holístico no sentido de ecologia profunda enfatiza que a vida se encontra em sua própria essência, o que é particularmente importante para a ciência, pois no velho paradigma, a física (baseada no paradigma mecanicista) foi o modelo e fonte metafórica para todas as ciências, a física, aos poucos perdeu o seu papel como a ciência que fornece a descrição mais fundamental da realidade. Na atualidade, a mudança de paradigma na ciência implica em uma mudança da física para as ciências da vida.
 	Na parte dois, no capítulo que se segue intitulado 'Das partes para o todo', o autor expõe em uma ordem cronológica como ocorreu a mudança do paradigma mecanicista para o ecológico e os movimentos e as várias correntes científicas intrínsecas a este processo de mudança, a qual não se deu de forma linear e uniforme, mas que envolveu revoluções científicas, retrocessos bruscos e balanços pendulares.
 	No século XX, a perspectiva holística passa a ser conhecida como "sistêmica" e a principal característica do pensamento sistêmico esteve presente em várias disciplinas de modo simultâneo, sendo os biólogos os pioneiros a abordar esse pensamento, enfatizando a concepção dos organismos vivos como totalidades integradas, sendo posteriormente enriquecida pela psicologia de Gestalt e pela nova ciência da ecologia. Tanto a biologia organísmica como a psicologia de Gestalt, eram parte de uma tendência intelectual mais ampla, que se via como um movimento de protesto contra a fragmentação e a alienação crescentes da natureza humana. E enquanto os físicos quânticos encontraram uma totalidade irredutível em fenômenos atômicos, os ecologistas a encontraram em seus estudos sobre comunidades e vegetais. São os ecologistas que introduzem a concepção de sistemas vivos como redes, fornecendo uma nova perspectiva sobre as chamadas hierarquias da natureza. A saber, essa nova perspectiva, vem explicar que na natureza não há hierarquias, não há "acima" ou "abaixo". Há somente redes alinhadas dentro de outras redes. Essa concepção de rede representou avanços na compreensão científica não apenas dos ecossistemas, mas também da própria natureza da vida.
 	No terceiro capítulo, intitulado "Teorias sistêmicas", Fritjof faz um breve sumário sobre as teorias do pensamento sistêmico, estabelecendo critérios principais desse pensamento, os quais são interdependentes. O primeiro deles é que os sistemas vivos são totalidades integradas, cujas propriedades essenciais não podem ser reduzidas às de partes menores. Outro critério desse pensamento é a capacidade de deslocar a própria atenção de um lado para o outro em níveis sistêmicos. O autor volta ainda a falar sobre o velho e o novo paradigma, destacando suas diferenças e a importância significativa do avanço, em termos científicos, do novo paradigma, uma vez que o velho paradigma baseava-se na certeza do conhecimento científico e, no novo paradigma, é reconhecido que todas as concepções e todas as teorias científicas são limitadas e aproximadas e a ciência nunca pode fornecer uma compreensão completa e definitiva, já que avança por meio de respostas provisórias até uma série de questões cada vez mais sutis, que se aprofundam cada vez mais na essência dos fenômenos naturais.
 	Ainda nesse capítulo Fritjof aborda sobre as concepções de Bertalanffy de um sistema aberto e de uma teoria geral dos sistemas, a qual trouxe importante relevância ao pensamento sistêmico como um movimento científico. Essa teoria tem posteriormente um forte apoio vindo da cibernética, assunto a ser tratado no próximo capítulo.
 	No quarto capítulo (A lógica da mente) enfoca-se a inclusão da cibernética no pensamento sistêmico, a qual se ocupava em descobrir os mecanismos neurais subjacentes aos fenômenos mentais e expressá-los em linguagem matemática explícita. Desse modo, enquanto os biólogos organísmicos revoltavam-se contra o mecanicismo e exploravam a natureza na forma biológica, os cibernistas se voltaram para o lado mental, criar uma ciência exata da mente era a intenção desses.
 	Na parte três, no quinto capítulo (Modelos de auto-organização), basicamente o autor explana sobre a influência que o pensamento sistêmico teve sobre a engenharia e a administração, nas quais as concepções sistêmicas, principalmente as que se delimitavam à cibernética, eram aplicadas na resolução de problemas práticos. Quando os cientistas começaram a construir modelos matemáticos que representavam a lógica inerente nas redes neurais, surgiu a concepção de auto-organização, a qual é definida pelo autor como a emergência espontânea de novas estruturas e de novas formas de comportamentos em sistemas abertos, afastados do equilíbrio, caracterizados por laços de realimentação internos e descritos matematicamente.
 	No sexto capítulo (A matemática da complexidade), tem-se uma abordagem acerca de novos modelos e ferramentas matemáticas utilizados na complementação da eficiência dos detalhados sistemas auto organizadores. Essa nova matemática, tão necessária a esses sistemas é uma matemática de relações e de padrões. Essa é mais qualitativa do que quantitativa, assim, a ênfase do pensamento sistêmico passa de objetos para relações, da quantidade para a qualidade, da substância para o padrão.
 	No sétimo capítulo, o qual se intitula 'Uma nova síntese', como o próprio nome sugere, o autor faz um resumo do que foi explanado até então e é neste capítulo que Fritjof, retorna ao questionamento central orientador desse livro 'O que é vida?' e expõe sua tese, a qual tem sido fortemente fundamentada ao logo do mesmo, ou seja, sobre a emersão atual de uma teoria dos sistemas vivos, fundamentada em uma ecologia profunda, incluindo uma linguagem matemática apropriada e implicando em uma compreensão não mecanicista e pós-cartesiana da vida.
 	Já no oitavo capítulo, o autor volta a tratar de um assunto, o qual teve uma discussão iniciado anteriormente no quinto capítulo: Estruturas dissipativas. Desta vez, Fritjof estabelece análise sobre as contribuições de Bertalanffy e Ilya Prigogine. Em que, o primeiro tratou acerca de estruturas vivas, denominadas 'sistemas abertos', as quais dependiam de contínuos fluxos de energia e de recursos. Prigogine, por sua vez formulou sua teoria sobre estruturas dissipativas, essa combinação de palavras expressaria as duas tendências aparentemente contraditórias que coexistiam em todos os seres vivos. Essa teoria de Prigogine vai alémda de Bertalanffy, uma vez que também inclui a ideia de pontos de instabilidade, nos quais novas estruturas e novas formas de ordem podem existir. E nesse contexto seguem-se discussões de contribuições de outros importantes cientistas sobre essa mesma temática.
 	No nono capítulo (Autocriação) inicia-se uma abordagem sobre a importância do modelo de Ilya Prigogine como uma forma de entender as características estruturais essenciais das células em termos de estruturas dissipativas. Neste capítulo também se abre uma ampla discussão acerca da teoria de autopoiese criada por Maturana e Francisco Varela. A autopoiese, segundo o autor, é um padrão de rede no qual a função de cada componente consiste em participar na produção ou na transformação de outros componentes.
 	No décimo capítulo (O desdobramento da vida) tratado de uma forma mais propriamente biológica acerca dessa mesma temática exposta até aqui. Teorias como a de Darwin e Lamarck são discutidas à luz do pensamento sistêmico.
 	No capítulo onze (Criando um mundo), o autor expõe sobre a inovadora identificação da mente ou cognição como o processo da vida, constituindo-se como uma ideia nova na ciência com abordagens profundas. Essa teoria da cognição tem origem na cibernética, nesta o estudo científico da mente e do conhecimento é colocada como uma perspectiva interdisciplinar sistêmica que se situa além dos arcabouços tradicionais da psicologia e da epistemologia.
 	No último capítulo (Saber que sabemos), Fitjof continua abordando acerca da teoria da cognição como um processo de 'criar' numa escala cósmica e não ao nível da condição humana e as implicações dessa teoria na relação com o meio ambiente natural, ou seja, os efeitos desta à compreensão dos processos biológicos, bem como em uma escala social.
 	Desse modo, o livro como um todo se constitui em um compilado de informações científicas importantíssimas e por que não dizer espetacular, que, de uma forma ou de outra estão interconectadas e que, de algum modo estabelecem complementação, enriquecimento e ampliação umas sobre as outras.
 	Por reunir um compilado de informações de caráter científico nas áreas de biologia, física, química, matemática, dentre outras áreas, e incluir numerosas referências à literatura, o livro exige do leitor conhecimentos prévios para o melhor entendimento da obra.
 	A essência do livro mostra de uma forma bastante coerente que não é pela fragmentação das ciências, da filosofia, da sociedade e da natureza que se tem uma compreensão geral das mesmas, não é por partes que a vida e toda a complexidade que esta palavra carrega em seu significado, devem ser analisadas, mas pelo todo que faz compreender a essência. O ser humano tomado como um ser complexo em relação aos demais organismos vivos, não pode ser visto como um ser controlador obrigatório da natureza e superior às demais distintas formas de vida, pois não se trata de um ser externo à natureza, ele faz parte dela, é a natureza. Não há partes isoladas que funcionam independentemente nesse complexo sistema que é a vida, vista aqui não apenas em sua forma biológica, mas social, política, cultural e científica, essa é uma teia, da qual o ser humano é apenas um fio.

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