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SUMÁRIO O conceito do agronegócio ..................................................... Brazil x produção de alime Tendências do agronegócio no Empresa rural....................................................................................................07 Agricultura familiar no Br Agronegócio por região....................................................................................10 Principais atividades do agronegócio brasile Diversificação na propriedade r Agroindústria......................................................................................................31 Agregar valor no agronegóc Turismo rural......................................................................................................40 Sucessão familiar no agronegóc Comercialização de produtos Oferta e demanda no agronegóc Insumos agrícolas para o agronegóc Compra conjunta de insu Cooperativas agropecuár Inovação no agronegócio 5 dicas para inovar a empresa r Agricultura 4.0....................................................................................................7 O cenário tecnológico no agronegóc Aplicativos úteis para o agr Plataformas e Serviços Web.............................................................................93 cio ............................................................ Brazil x produção de alimentos..........................................................................04 Tendências do agronegócio no Brasil..............................................................06 ....................................................................................................07 Agricultura familiar no Brasil.............................................................................08 ....................................................................................10 Principais atividades do agronegócio brasileiro................................................14 iversificação na propriedade rural...................................................................29 ......................................................................................................31 Agregar valor no agronegócio..........................................................................38 ......................................................................................................40 Sucessão familiar no agronegócio...................................................................52 Comercialização de produtos agrícolas............................................................5 Oferta e demanda no agronegócio....................................................................59 para o agronegócio.............................................................61 umos...................................................................... agropecuárias..............................................................................6 o..................................................................................69 5 dicas para inovar a empresa rural............................................................... ....................................................................................................7 no agronegócio..............................................................7 para o agronegócio................................................................. Plataformas e Serviços Web.............................................................................93 2 .........................03 ..........................................................................04 ..............................................................06 ....................................................................................................07 .........................................08 ....................................................................................10 ................................................14 ...................................................................29 ......................................................................................................31 .......................................................................38 ......................................................................................................40 ......................................52 las............................................................55 ....................................................................59 .......................................61 ............................................................................63 .............................................64 ..................................................................................69 ..................................................................70 ....................................................................................................73 ..............................................................77 .................................................................79 Plataformas e Serviços Web.............................................................................93 O CONCEITO DO AGRONEGÓCIO Entende-se por agronegócio, a totalid de das operações de produção e distr buição de suprimentos agrícolas, das operações de produção nas unidades agrícolas, do armazenamento, do pr cessamento e da distribuição. Ainda d vemos adicionar a este conjunto, os serviços financeiros, de transporte, marketing, seguros, bolsas de mercad rias, etc…Todas estas operações são elos de cadeias, que se tornaram cada vez mais complexos. Como podemos ver na medida que a agricultura está se modernizando, o pr duto agrícola tem passado a agregar mais e mais serv fazenda. O conceito de agronegócio engloba: • Fornecedores de bens e serviços para agricultura; • Produtos rurais; • Processadores; • Transformadores e distribuidores; • Todos envolvidos na geração e no fluxo dos produtos de origem chegarem ao produto final. Além de: • Agentes que afetam e coordenam o fluxo de produtos (como o governo, os mercados, as entidades comerciais, financeiras e de serviço). Agronegócio – Importância O agronegócio é o maior negócio da economia brasileira e também da conomia mundial. PIB do ano passado: 3,1 trilhões de reais, sendo 26,3% aproximadamente 450 bilhões no agronegócio (70,5% na agricultura e 29,5% na pecuária). O agronegócio é o maior exportador do O CONCEITO DO AGRONEGÓCIO se por agronegócio, a totalida- de das operações de produção e distri- buição de suprimentos agrícolas, das operações de produção nas unidades grícolas, do armazenamento, do pro- cessamento e da distribuição. Ainda de- mos adicionar a este conjunto, os serviços financeiros, de transporte, ting, seguros, bolsas de mercado- rias, etc…Todas estas operações são elos de cadeias, que se tornaram cada Como podemos ver na medida que a agricultura está se modernizando, o pr duto agrícola tem passado a agregar mais e mais serviços, que estão fora da O conceito de agronegócio engloba: Fornecedores de bens e serviços para agricultura; • Transformadores e distribuidores; • Todos envolvidos na geração e no fluxo dos produtos de origem chegarem ao produto final. • Agentes que afetam e coordenam o fluxo de produtos (como o governo, os mercados, as entidades comerciais, financeiras e de serviço). Importância O agronegócio é o maior negócio da rasileira e também da e- PIB do ano passado: 3,1 trilhões de s, sendo 26,3% aproximadamente 450 bilhões no agronegócio (70,5% na agricultura e 29,5% na pecuária). O agronegócio é o maior exportador do 3 Como podemos ver na medida que a agricultura está se modernizando, o pro- iços, que estão fora da • Todos envolvidos na geração e no fluxo dos produtos de origem agrícola até • Agentes que afetam e coordenam o fluxo de produtos (como o governo, os na agricultura e 29,5% na pecuária). O agronegócioé o maior exportador do Brasil e também o maior gerador de empregos do País. Responde por mais ras, sendo superavitário sistematicamente. O Brasil é o País com maior potencial em portações de produtos do ag (in natura e processados) e energéticos, como o álcool e biodisel. BRAZIL X PRODUÇÃO DE ALIMENTOS O Brasil se consolidará como uma potência agrícola nos próximos dez anos e vai disputar a liderança na pro mentos com os Estados Unidos. A projeção é do Ministério da Agricultura Abastecimento (MAPA), que divu tudo Projeções do Agronegócio 2010/11 2020/2021. De acordo com o estudo, produtos agrícolas de alto consumo interno parte da pauta de exportação brasileira tendem a ter um aumento de produção, s bretudo devido ao avanço tecnológico, e g nhar mais mercado. As estimativas indicam que a produção de grãos deve a mentar 23% até 2021 e a área de colheita será 9 Além de mais produção e mais vendas, o Mapa avalia que o País terá uma n va fronteira agrícola – batizada como Matopiba (formada pelo Maranhão, T cantins, Piauí e Bahia). Essas áreas estão atraindo novas lavouras porque têm terras mais baratas que a região Centro de algodão, frango, carne bovina e soja; além de celulose e papel. Crescimento das safras e exportações O agronegócio é o setor é responsável por 44,6% de todas as nossas exportações. Em 2017, balança comercial atingiu reco de de US$ 67 bilhões. Responsável por quase metade das expo tações brasileiras, a venda de produtos gropecuários tem tido uma grande impo tância para o saldo comercial brasileiro. Como a agropecuária foi uma das maio responsáveis pelo crescimento da econ il e também o maior gerador de empregos aproximadamente 37% de todos empregos do País. Responde por mais de 40% das exportações totais ras, sendo superavitário sistematicamente. O Brasil é o País com maior potencial em todo o mundo, para aumentar as portações de produtos do agronegócio, em especial, os ligados aos alimentos (in natura e processados) e energéticos, como o álcool e biodisel. BRAZIL X PRODUÇÃO DE ALIMENTOS O Brasil se consolidará como uma potência agrícola nos próximos dez anos e tar a liderança na produção de ali- mentos com os Estados Unidos. A projeção é do Ministério da Agricultura, Pecuária e ), que divulgou o es- tudo Projeções do Agronegócio 2010/11- De acordo com o estudo, produtos agrícolas de alto consumo interno – e que já fazem parte da pauta de exportação brasileira – tendem a ter um aumento de produção, so- bretudo devido ao avanço tecnológico, e ga- nhar mais mercado. As estimativas indicam que a produção de grãos deve a mentar 23% até 2021 e a área de colheita será 9,5% maior que atual. Além de mais produção e mais vendas, o Mapa avalia que o País terá uma n batizada como Matopiba (formada pelo Maranhão, T cantins, Piauí e Bahia). Essas áreas estão atraindo novas lavouras porque têm s baratas que a região Centro-Oeste e poderão aumentar a produção de algodão, frango, carne bovina e soja; além de celulose e papel. Crescimento das safras e exportações setor é responsável por 44,6% de todas as nossas exportações. m 2017, balança comercial atingiu recor- Responsável por quase metade das expor- tações brasileiras, a venda de produtos a- gropecuários tem tido uma grande impor- tância para o saldo comercial brasileiro. Como a agropecuária foi uma das maiores responsáveis pelo crescimento da econo- 4 empregos aproximadamente 37% de todos de 40% das exportações totais brasilei- todo o mundo, para aumentar as ex- ronegócio, em especial, os ligados aos alimentos (in natura e processados) e energéticos, como o álcool e biodisel. O Brasil se consolidará como uma potência agrícola nos próximos dez anos e nhar mais mercado. As estimativas indicam que a produção de grãos deve au- ,5% maior que atual. Além de mais produção e mais vendas, o Mapa avalia que o País terá uma no- batizada como Matopiba (formada pelo Maranhão, To- cantins, Piauí e Bahia). Essas áreas estão atraindo novas lavouras porque têm Oeste e poderão aumentar a produção de algodão, frango, carne bovina e soja; além de celulose e papel. mia brasileira no ano passado, as vendas desses produtos cresceram e ajud ram a tornar o Brasil ainda mais forte no comércio exterior. A produção do algodão deve crescer 47,8% nos próximos anos e a exportação do produto (sem as barreiras comerciais americanas) em mais de 68%. O café terá aumento de produção em mais de 24% e a venda para o comércio exterior crescerá em quase 46%. Já a produção de soja subirá em cerca de 36% e a exportação em 39%. Os resultados poderão ser ainda melh res que o esperado. “Os números são conservadores”, disse o ministro da gricultura, Wagner Rossi, ao afirmar que a projeção feita pelos técnicos do M e da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) se baseou em resultados medianos. De acordo com ele, a demanda por al mento está em expansão nos merc interno e externo e os preços dos prod que estimula a produção. “Isso não é uma situação circunsta O ministério avalia que o P rá a dianteira na produção da carne de frango e carne bovina, e increme tará a produção de carne suína. No total, o país passará da produção at al de 24,6 milhões de toneladas de carne para 31,2 milhões de toneladas na temporada 2020/21 (crescimen de 36,5%). Alguns produtos como leite e milho cadeias produtivas nas quais Brasil não é líder de vendas significativo nas exportações. A venda de leite deverá crescer 50,5% (atingindo 300 milhões de litros) e a comercial çado 14,3 milhões de toneladas). Se o cenário se confirmar, o Brasil terá 12% do mercado de milho; 33,2% do mercado de grão de soja; 49% da participação da carne de frango; 30,1% da carne bovina e 12% da carne suína. O crescimento das exportações será acompanhado da expansão do consumo interno, que continuará sendo o principal destino da produção: 85,4% do milho; 83% da carne bovina; 81% da carne suína; 67% da soja. mia brasileira no ano passado, as vendas desses produtos cresceram e ajud ram a tornar o Brasil ainda mais forte no comércio exterior. A produção do algodão deve crescer 47,8% nos próximos anos e a exportação roduto (sem as barreiras comerciais americanas) em mais de 68%. O café terá aumento de produção em mais de 24% e a venda para o comércio exterior crescerá em quase 46%. Já a produção de soja subirá em cerca de 36% e a rão ser ainda melho- res que o esperado. “Os números são conservadores”, disse o ministro da A- gricultura, Wagner Rossi, ao afirmar que a projeção feita pelos técnicos do Mapa e da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) se baseou em De acordo com ele, a demanda por ali- mento está em expansão nos mercados interno e externo e os preços dos produtos agrícolas estão em ascendência, o que estimula a produção. “Isso não é uma situação circunstancial.” O ministério avalia que o País mante- rá a dianteira na produção da carne de frango e carne bovina, e incremen- tará a produção de carne suína. No tal, o país passará da produção atu- al de 24,6 milhões de toneladas de carne para 31,2 milhões de toneladas na temporada 2020/21 (crescimento Alguns produtos como leite e milho – cadeias produtivas nas quais Brasil não é líder de vendas - terão incremento significativo nas exportações. A venda de leite deverá crescer 50,5% (atingindo 300 milhões de litros) e a comercialização do milho crescerá em 56,5% (alca çado 14,3 milhões de toneladas). Se o cenário se confirmar, o Brasil terá 12% do mercado de milho; 33,2% do mercado de grão de soja; 49% da participação da carne de frango; 30,1% da carne bovina e 12% da carne suína. ento das exportações será acompanhado da expansão do consumo interno, que continuará sendo o principal destino da produção: 85,4% do milho; 83% da carne bovina; 81% da carne suína; 67% da carne de frango; e 64,7% 5 mia brasileira no ano passado, as vendas desses produtos cresceram e ajuda- A produção do algodão deve crescer47,8% nos próximos anos e a exportação roduto (sem as barreiras comerciais americanas) em mais de 68%. O café terá aumento de produção em mais de 24% e a venda para o comércio exterior crescerá em quase 46%. Já a produção de soja subirá em cerca de 36% e a tos agrícolas estão em ascendência, o cial.” terão incremento significativo nas exportações. A venda de leite deverá crescer 50,5% (atingindo ilho crescerá em 56,5% (alcan- Se o cenário se confirmar, o Brasil terá 12% do mercado de milho; 33,2% do mercado de grão de soja; 49% da participação da carne de frango; 30,1% da ento das exportações será acompanhado da expansão do consumo interno, que continuará sendo o principal destino da produção: 85,4% do milho; da carne de frango; e 64,7% Ameaças O cenário otimista do Mapa poderá ser contrariado, no entanto, se houver nova recessão internacional, se as áreas agrícolas foram afetadas por problemas climáticos ou se houver aumento de protecionismo, diz o coordenador do est do, José Garcia Gasques. Na próxima semana, o mi ão do G20 (20 principais economias do planeta) sobre a produção de alime tos. Ele não pretende criticar a política de subsídios da França e dos países e ropeus. “Reconheço o direito desses países de prote adiantando que se empenhará para que haja maior flexibilização quanto aos produtos já importados. Rossi defende que o G20 crie instrumentos financeiros para proteger os países pobres da alta das commodities e que também seja cr emergencial para essas economias. TENDÊNCIAS DO AGRONEGÓCIO NO BRASIL Conhecer as demandas e as tendências do mercado ajuda o produtor a me sua produção e a definir estratégias de comercialização, evitando de investimentos desnecessários. Conforme o relatório de Projeções do gronegócio no Brasil (2010/11 a 2020/21), os produtos com maior potencial de cre cimento da produção e de exportações são o algodão, a soja, a carne bovina e de frango, o açúcar, o papel e a Vários produtores e pecuaristas têm tado na agricultura sustentável como um grande diferencial nos negócios. A ad ção de técnicas agrícolas sustent contribui para a redução da emissão de gases poluentes sem prejudicar a pr vidade e rentabilidade. O consumidor é a engrenagem mais i portante do agronegócio. Por isso, é i portante avaliar o que está sendo cons mido e quais são suas expectativas em relação aos produtos ofertados. Mapa poderá ser contrariado, no entanto, se houver nova recessão internacional, se as áreas agrícolas foram afetadas por problemas climáticos ou se houver aumento de protecionismo, diz o coordenador do est do, José Garcia Gasques. Na próxima semana, o ministro Rossi estará na França, participando da reun ão do G20 (20 principais economias do planeta) sobre a produção de alime tos. Ele não pretende criticar a política de subsídios da França e dos países e ropeus. “Reconheço o direito desses países de proteger seu produtores”, disse, adiantando que se empenhará para que haja maior flexibilização quanto aos Rossi defende que o G20 crie instrumentos financeiros para proteger os países pobres da alta das commodities e que também seja criado um estoque mínimo emergencial para essas economias. TENDÊNCIAS DO AGRONEGÓCIO NO BRASIL Conhecer as demandas e as tendências do mercado ajuda o produtor a mensurar sua produção e a definir estratégias de comercialização, evitando desperdícios e stimentos desnecessários. Conforme o relatório de Projeções do A- gronegócio no Brasil (2010/11 a 2020/21), os produtos com maior potencial de cres- cimento da produção e de exportações são o algodão, a soja, a carne bovina e de frango, o açúcar, o papel e a celulose. Vários produtores e pecuaristas têm apos- tado na agricultura sustentável como um grande diferencial nos negócios. A ado- ção de técnicas agrícolas sustentáveis bui para a redução da emissão de gases poluentes sem prejudicar a produti- O consumidor é a engrenagem mais im- portante do agronegócio. Por isso, é im- portante avaliar o que está sendo consu- mido e quais são suas expectativas em relação aos produtos ofertados. 6 Mapa poderá ser contrariado, no entanto, se houver nova recessão internacional, se as áreas agrícolas foram afetadas por problemas climáticos ou se houver aumento de protecionismo, diz o coordenador do estu- nistro Rossi estará na França, participando da reuni- ão do G20 (20 principais economias do planeta) sobre a produção de alimen- tos. Ele não pretende criticar a política de subsídios da França e dos países eu- ger seu produtores”, disse, adiantando que se empenhará para que haja maior flexibilização quanto aos Rossi defende que o G20 crie instrumentos financeiros para proteger os países iado um estoque mínimo mido e quais são suas expectativas em relação aos produtos ofertados. A inovação é muito importante para a conquista de novos me tornamos o processo produtivo mais eficiente, pensamos em novas formas de atender o cliente, oferecendo produtos e serviços melhores. Tendências em agronegócios Uso de energias renováveis (bioenergia, energia hídrica e outras) Maior produtividade com sustentabilidade Criação de novos produtos para consumidores exigentes Aumento do consumo de produtos “naturais” Escolha do produto pela qualidade e sustentabilidade Rastreabilidade do alimento para identificação e procedência Profissionalização do setor Contratação de seguros rurais modernos para cobertura de ri EMPRESA RURAL Segundo o Estatuto da Terra, é o e preendimento de pessoa física ou juríd ca, pública ou privada, que explore ec nômica e racionalmente imóvel rural, dentro de condição de rendimento ec nômico da região em que se situe e que explore área mínima agricultável do móvel segundo padrões fixados, pública e previamente, pelo Poder Executivo. Para esse fim, equiparam rais e artificiais e as áreas ocupadas com benfeitorias. Nota dimento é atividade dirigida à explor co, isto é, a exploração extrativa, agr cola, pecuária ou agroindustrial. Ad mais, a exploração organiza soa física ou jurídica com fins agrícolas, pecuários ou agroindustriais constitui o conteúdo da atividade da empresa r No que se refere à forma da empr ela pode ser propriedade de um pa lar ou de uma sociedade, ou seja, o empresário será uma pessoa física ou jurídica que organiza e põe em atividade os fatores da produção agrícola, cuária etc. Distinguem-se entre si a empr A inovação é muito importante para a conquista de novos mercados. Ao inovar, tornamos o processo produtivo mais eficiente, pensamos em novas formas de atender o cliente, oferecendo produtos e serviços melhores. Tendências em agronegócios Uso de energias renováveis (bioenergia, energia hídrica e outras) odutividade com sustentabilidade Criação de novos produtos para consumidores exigentes Aumento do consumo de produtos “naturais” Escolha do produto pela qualidade e sustentabilidade Rastreabilidade do alimento para identificação e procedência zação do setor Contratação de seguros rurais modernos para cobertura de ri Segundo o Estatuto da Terra, é o em- preendimento de pessoa física ou jurídi- ca, pública ou privada, que explore eco- nômica e racionalmente imóvel rural, condição de rendimento eco- nômico da região em que se situe e que explore área mínima agricultável do i- móvel segundo padrões fixados, pública e previamente, pelo Poder Executivo. Para esse fim, equiparam-se às áreas cultivadas, as pastagens, as matas nat is e artificiais e as áreas ocupadas com benfeitorias. Nota-se que empree dimento é atividade dirigida à exploração econômica e racional do prédio rú co, isto é, a exploração extrativa, agrí- la, pecuária ou agroindustrial. Ade- mais, a exploração organizada por pes- sica ou jurídica com fins agrícolas, cuários ou agroindustriais constitui o conteúdo da atividade da empresa rural. No que se refere à forma da empresa, ela pode ser propriedade de um particu- lar ou de uma sociedade, ou seja, o seráuma pessoa física ou jurídica que organiza e põe em atividade os fatores da produção agrícola, se entre si a empresa individual e a coletiva. Na prime 7 rcados. Ao inovar, tornamos o processo produtivo mais eficiente, pensamos em novas formas de Uso de energias renováveis (bioenergia, energia hídrica e outras) Rastreabilidade do alimento para identificação e procedência Contratação de seguros rurais modernos para cobertura de riscos se às áreas cultivadas, as pastagens, as matas natu- se que empreen- ção econômica e racional do prédio rústi- jurídica que organiza e põe em atividade os fatores da produção agrícola, pe- sa individual e a coletiva. Na primei- ra, o empresário assume toda a responsab rural, comprometendo todo o seu patrimônio. Por sua vez, na coletiva, a re ponsabilidade e os riscos do empreendimento d O imóvel rural, objeto do empreendimento, pode ser ou não propriedade da pessoa física ou jurídica. Por fi exploração econômica e racional de imóvel rural de outrem, mediante qualquer das formas de contrato agrário existentes no Est AGRICULTURA FAMILIAR NO BR Segundo a Constituição brasileira, m rializada na Lei nº 11.326 de julho de 2006, considera-se agricultor ar aquele que desenvolve atividades econômicas no meio rural e que atende alguns requisitos básicos, tais como: não possuir propriedade rural maior que 4 módulos fiscais*; utiliza temente mão de obra da própria família nas atividades econômicas de propri dade; e possuir a maior parte da renda familiar proveniente das atividades gropecuárias desenvolvidas no estabel No ano de 2006, o IBGE realizou o Censo cou-se a força e a importância da mentos no país. Aproximadamente 84,4% dos estab lecimentos agropecuários do país são da agricultura familiar. Em termos a solutos, são 4,36 milhões de estabel cimentos agropecuários. Entretanto, a área ocupada pela agricultura familiar era de apenas 80,25 milhões de hect res, o que corresponde a 24,3% da rea total ocupada por estabelecime tos rurais. Isso revela uma concentração fundiária e um no Brasil. Se realizarmos uma média do tamanho das propriedades familiares e não familiares, teríamos, respectivamente, 18,37 e 309,18 de hectares. Ou s ja, é um abismo muito grande entre minifúndio e latifúndio. Outro dado interessante é que dos 80,25 milhões de hectares de área da agr cultura familiar, 45,0% destinavam matas, florestas ou sistemas agro ra, o empresário assume toda a responsabilidade e risco do empreendimento ural, comprometendo todo o seu patrimônio. Por sua vez, na coletiva, a re ponsabilidade e os riscos do empreendimento dividem-se entre os associados. O imóvel rural, objeto do empreendimento, pode ser ou não propriedade da pessoa física ou jurídica. Por fim, a empresa agrária pode organizar exploração econômica e racional de imóvel rural de outrem, mediante qualquer das formas de contrato agrário existentes no Estatuto da Terra. AGRICULTURA FAMILIAR NO BRASIL Segundo a Constituição brasileira, mate- rializada na Lei nº 11.326 de julho de agricultor famili- aquele que desenvolve atividades econômicas no meio rural e que atende alguns requisitos básicos, tais como: não possuir propriedade rural maior que 4 módulos fiscais*; utilizar predominan- temente mão de obra da própria família nas atividades econômicas de proprie- dade; e possuir a maior parte da renda familiar proveniente das atividades gropecuárias desenvolvidas no estabelecimento rural. No ano de 2006, o IBGE realizou o Censo Agropecuário Brasileiro. Nele, verif se a força e a importância da agricultura familiar para a produção de al Aproximadamente 84,4% dos estabe- lecimentos agropecuários do país são da agricultura familiar. Em termos ab- ilhões de estabele- cimentos agropecuários. Entretanto, a área ocupada pela agricultura familiar era de apenas 80,25 milhões de hecta- res, o que corresponde a 24,3% da á- rea total ocupada por estabelecimen- Isso revela uma concentração fundiária e uma distribuição desigual de terras no Brasil. Se realizarmos uma média do tamanho das propriedades familiares e não familiares, teríamos, respectivamente, 18,37 e 309,18 de hectares. Ou s ja, é um abismo muito grande entre minifúndio e latifúndio. o interessante é que dos 80,25 milhões de hectares de área da agr cultura familiar, 45,0% destinavam-se às pastagens; 28,0% eram compostos de matas, florestas ou sistemas agroflorestais; e 22% de lavouras. Segundo o I 8 lidade e risco do empreendimento ural, comprometendo todo o seu patrimônio. Por sua vez, na coletiva, a res- se entre os associados. O imóvel rural, objeto do empreendimento, pode ser ou não propriedade da m, a empresa agrária pode organizar-se para a exploração econômica e racional de imóvel rural de outrem, mediante qualquer dade; e possuir a maior parte da renda familiar proveniente das atividades a- Agropecuário Brasileiro. Nele, verifi- para a produção de ali- a distribuição desigual de terras no Brasil. Se realizarmos uma média do tamanho das propriedades familiares e não familiares, teríamos, respectivamente, 18,37 e 309,18 de hectares. Ou se- o interessante é que dos 80,25 milhões de hectares de área da agri- se às pastagens; 28,0% eram compostos de florestais; e 22% de lavouras. Segundo o IB- GE, a agricultura familiar era responsável por grande parte da produção de al mentos no país, conforme a Fonte: IBGE, Censo Agropecuário Apesar da importância da agricultura familiar para o país, as políticas públicas adotadas ainda privilegiam os latifundiários. Como exemplo, cita safra 2011/2012, em que R$ 107 bilhões for sarial enquanto que apenas R$ 16 bilhões foram destinados aos produtores familiares. Apesar disso, a agricultura familiar gera, em média, 38% da receita dos estabelecimentos agropecuários do país e emprega aproximadamente 74% dos trabalhadores agropecuários do país. O principal programa de incentivo à agricultura familiar é o PRONAF (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar), que financia projetos ao pequeno produtor rural, com baixas taxas de juros. *O módulo fiscal é uma unidade territorial agrária, fixada por cada município brasileiro baseados na Lei Federal nº 6.746/79. O tamanho do módulo fiscal, para cada município, é determinado levando ploração predominante no município e a renda obtida com ela; outras explorações importantes (seja pela renda ou área ocupada) existentes no município; e o conceito de "propriedade familiar", definido pela Lei nº 6.746/79. O módulo fiscal varia de 5 a 100 hectares, conforme o município. GE, a agricultura familiar era responsável por grande parte da produção de al mentos no país, conforme a tabela abaixo. Agropecuário 2006 Apesar da importância da agricultura familiar para o país, as políticas públicas adotadas ainda privilegiam os latifundiários. Como exemplo, cita safra 2011/2012, em que R$ 107 bilhões foram destinados à agricultura empr sarial enquanto que apenas R$ 16 bilhões foram destinados aos produtores familiares. Apesar disso, a agricultura familiar gera, em média, 38% da receita dos estabelecimentos agropecuários do país e emprega aproximadamente 4% dos trabalhadores agropecuários do país. O principal programa de incentivo à agricultura familiar é o PRONAF (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar), que financia projetos ao pequeno produtor rural, com baixas taxas de juros. dulo fiscal é uma unidade territorial agrária, fixada por cada município brasileiro baseados na Lei Federal nº 6.746/79. O tamanho do módulo fiscal, para cada município, é determinado levando-se em consideração: o tipo de e io e a renda obtida com ela; outras explorações importantes (seja pela renda ou área ocupada) existentes no município; e o conceito de "propriedade familiar", definido pela Lei nº 6.746/79. O módulo fiscal varia de 5 a 100 hectares, conforme o município. 9 GE, a agricultura familiar era responsável por grande parte da produçãode ali- Apesar da importância da agricultura familiar para o país, as políticas públicas adotadas ainda privilegiam os latifundiários. Como exemplo, cita-se o plano de am destinados à agricultura empre- sarial enquanto que apenas R$ 16 bilhões foram destinados aos produtores familiares. Apesar disso, a agricultura familiar gera, em média, 38% da receita dos estabelecimentos agropecuários do país e emprega aproximadamente O principal programa de incentivo à agricultura familiar é o PRONAF (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar), que financia projetos ao dulo fiscal é uma unidade territorial agrária, fixada por cada município brasileiro baseados na Lei Federal nº se em consideração: o tipo de ex- io e a renda obtida com ela; outras explorações importantes (seja pela renda ou área ocupada) existentes no município; e o conceito de "propriedade familiar", definido pela Lei nº 6.746/79. O módulo fiscal AGRONEGÓCIO POR REGIÃO Agronegócio por regiões As Regiões do Brasil possuem ampla diversidade climática e, portanto, apr sentam vocação agrícola e industrial com problemáticas bastante diferenci das, trazendo assim participações bem distintas no a Para a safra de 2017 aponta produção de cereais, leguminosas e oleag nosas com a seguinte distribuição, em toneladas: Centro milhões); Sul (85,2 milhões); Sudeste (24,0 milhões); Nordeste (17,9 m lhões) e Norte (8,8 milhões). Região Sul Agricultura no Sul do Brasil Nos estados do Sul brasileiro (Rio Grande do Santa Catarina e Paraná) participação do cooperativismo. Os produtos de maior representatividade no PIB agrícola do país são a avicultura e o arroz posições estáveis com o milho e o feijão do perdido as posições que nacional em produtos como soja, trigo, cebola, batata e outros. É, ainda, a maior produtora de tabaco no país que, por sua vez, é o maior e portador mundial. A vocação agrícola no Sul, incrementada a partir da década de 30, coincidiu com a integração com os setores industriais da região. Enquanto nos demais estados as indú trias tenderam, na atualidade, à importação dos insumos, Santa Catarin tém um elevado grau de interdependência do setor industrial com o agríc AGRONEGÓCIO POR REGIÃO Agronegócio por regiões As Regiões do Brasil possuem ampla diversidade climática e, portanto, apr sentam vocação agrícola e industrial com problemáticas bastante diferenci das, trazendo assim participações bem distintas no agronegócio. Para a safra de 2017 aponta produção de cereais, leguminosas e oleag nosas com a seguinte distribuição, em toneladas: Centro- milhões); Sul (85,2 milhões); Sudeste (24,0 milhões); Nordeste (17,9 m lhões) e Norte (8,8 milhões). Agricultura no Sul do Brasil Nos estados do Sul brasileiro (Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná) houve considerável cooperativismo. Os produtos de presentatividade no PIB agrícola do país são a avicultura e o arroz irrigado, que lidera, táveis com o milho e o feijão haven- do perdido as posições que ocupava no ranking cional em produtos como soja, trigo, cebola, tata e outros. É, ainda, a maior produtora de r sua vez, é o maior ex- A vocação agrícola no Sul, incrementada a partir da década de 30, coincidiu com a integração com os setores industriais da região. Enquanto nos demais estados as indú trias tenderam, na atualidade, à importação dos insumos, Santa Catarin tém um elevado grau de interdependência do tor industrial com o agrícola. 10 As Regiões do Brasil possuem ampla diversidade climática e, portanto, apre- sentam vocação agrícola e industrial com problemáticas bastante diferencia- Para a safra de 2017 aponta produção de cereais, leguminosas e oleagi- -Oeste (106,0 milhões); Sul (85,2 milhões); Sudeste (24,0 milhões); Nordeste (17,9 mi- com os setores industriais da região. Enquanto nos demais estados as indús- trias tenderam, na atualidade, à importação dos insumos, Santa Catarina man- No Rio Grande do Sul, sobretudo, é impo tante a participação do chamado cio familiar, derivado sobretudo do modelo de colonização ali verific va representatividade no PIB agr quele estado. Outro fator importante é que este modelo proporciona um elevado grau de fixação do homem no a interação entre os pequenos prod O estado do Rio Grande do Sul, Segundo IBGE está em quarto cipação do valor da produção, com participação de 7,4%, totalizando R$ lhões. Região Sudeste Agricultura no Sudeste do Brasil Em 1995 o Sudeste (composto pelos est dos de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo), er pela maior participação no montante do gronegócio do país, mas em tendência de queda face a expansão das fronteiras grícolas e à instalação de indústrias no tras regiões. São Paulo é o estado líder, com 24,9% das frutas produzidas no país valor de R$6,6 bilhões, sendo 55,5% de l ranja em dados de 2016 tra 60% das empresas de software vo das para o agronegócio, segundo leva mento efetuado pela Embrapa Inform Agropecuária (situada em Camp Quanto à exportação, o setor do gócio a região Sudeste foi responsável por 50,35% das export com US$ 37,609 bilhões. São Paulo foi o estado da região que mais exportou (US$ 17,805 bilhões; 23,84% do total do País). São Paulo também foi o que mais impo tou de janeiro a maio (US$ 28,136 b lhões; 36,54% do total nacional) odo de 2015, o Sudeste representou 36% do montante exportado de 308 b No Rio Grande do Sul, sobretudo, é impor- tante a participação do chamado agronegó- ar, derivado sobretudo do modelo ção ali verificado, com expressi- vidade no PIB agrícola da- quele estado. Outro fator importante é que este modelo proporciona um elevado grau xação do homem no campo, bem como a interação entre os pequenos produtores. O estado do Rio Grande do Sul, Segundo IBGE está em quarto cipação do valor da produção, com participação de 7,4%, totalizando R$ Agricultura no Sudeste do Brasil Em 1995 o Sudeste (composto pelos esta- dos de Minas Gerais, São Paulo, Rio de neiro e Espírito Santo), era responsável la maior participação no montante do a- negócio do país, mas em tendência de da face a expansão das fronteiras a- colas e à instalação de indústrias nou- São Paulo é o estado líder, com 24,9% das frutas produzidas no país e valor de R$6,6 bilhões, sendo 55,5% de la- em dados de 2016. A região concen- presas de software volta- gócio, segundo levanta- ado pela Embrapa Informática ria (situada em Campinas/SP). ão, o setor do agrone- a região Sudeste foi responsável por 50,35% das exportações do País, com US$ 37,609 bilhões. São Paulo foi o ão que mais exportou (US$ 17,805 bilhões; 23,84% do total do País). São Paulo também foi o que mais impor- ro a maio (US$ 28,136 bi- lhões; 36,54% do total nacional), no perí- , o Sudeste representou 36% do montante exportado de 308 b 11 lugar, na parti- cipação do valor da produção, com participação de 7,4%, totalizando R$ 2,5 bi- , o Sudeste representou 36% do montante exportado de 308 bi- lhões de dólares - os produtos que mais se destacaram no comércio exterior na região foram o açúcar (17,27%), carnes (11,71%) e hortifrutícolas (com destaque para o suco de laranja) com 10,27%. Região Nordeste Agricultura no Nordeste do Brasil No Nordeste brasileiro, região formada por nove estados (Bahia, Sergipe, Pe nambuco, Alagoas, Paraíba, Rio Gra de do Norte, Ceará, Piauí e Maranhão) 82,9 % da mão de obra do campo quivale à agricultura familiar. A região é a maior produtora nacional de banana em volume produzido com 6,8 milhões de tonel a 16,7% do volume das frutas. A Bahia é o principal produtor, com 1,1 milhão de toneladas colhidas. Lidera, ainda, a produção da mandioca, com 34,7% do total. Também é uma das maiores dutora de arroz. Também ocupa a s gunda posição na produção frutícola, com 27% da produção naci Um dos grandes problemas da região são as estiagens prolongadas, mais fortes nos anos em que ocorre o fenômeno climático do El Niño. Issoprovoca o êxodo rural, a perda de produção, m governamentais de emergê vés da construção de açudes e outras obras paliativas, como a transposição do Rio São Francisco. As piores s cas dos últimos anos f 1993, 1998 e 1999, a pr derada a pior em cinquen os produtos que mais se destacaram no comércio exterior na região foram o açúcar (17,27%), café (16,25%), papel e celulose (14,89%), carnes (11,71%) e hortifrutícolas (com destaque para o suco de laranja) com Agricultura no Nordeste do Brasil No Nordeste brasileiro, região formada por nove estados (Bahia, Sergipe, Per- buco, Alagoas, Paraíba, Rio Gran- de do Norte, Ceará, Piauí e Maranhão) 82,9 % da mão de obra do campo e- quivale à agricultura familiar. A região é a maior produtora nacional de banana, a Banana é a segunda fruta em volume produzido com 6,8 milhões de toneladas colhidas, corresponde a 16,7% do volume das frutas. A Bahia é o principal produtor, com 1,1 milhão Lidera, ainda, a produção da mandioca, com 34,7% do Também é uma das maiores pro- Também ocupa a se- a posição na produção frutícola, com 27% da produção nacional. Um dos grandes problemas da região são as estiagens prolongadas, mais tes nos anos em que ocorre o fenômeno climático do El Niño. Isso provoca o êxodo rural, a perda de produção, minimizados seus efeitos por meio de ações governamentais de emergência, atra- vés da construção de açudes e outras bras paliativas, como a transposição do Rio São Francisco. As piores se- cas dos últimos anos foram as de 1993, 1998 e 1999, a primeira consi- nta anos. 12 os produtos que mais se destacaram no comércio exterior na café (16,25%), papel e celulose (14,89%), carnes (11,71%) e hortifrutícolas (com destaque para o suco de laranja) com a Banana é a segunda fruta adas colhidas, correspondentes tes nos anos em que ocorre o fenômeno climático do El Niño. Isso provoca o os seus efeitos por meio de ações Região Norte Agricultura no Norte do Brasil A região Norte (composta pelos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins) tem como principal característica a prese ça do bioma amazônico, em que a fl resta tropical é marcante (e, por sua presença em parte do estado do Mar nhão, este é incluído nas ações de g verno nesta região). O grande desafio da região é aliar a rentabilidade e pr dutividade com a preservação da fl resta. A região já foi responsável, p portante produto de exportação brasileiro, no final do século XIX e começo do XX, durante o chamado Ciclo da bo racha, em que o extrativismo da s ringueira gerou o avanço das fronte ras nacionais (conquista do A o contrabando da árvore pela Ingl terra e sua aclimatação em países siáticos. É a segunda maior produtora naci nal de banana, respondendo por 26% do total. Também é a segunda na produção de mandioca (com 25,9% do total), ficando atrás somente d posição, responde por 6,1% da produção nacional, à frente apenas da região Centro-Oeste. Região Centro-Oeste Agricultura no Centro-Oeste do Brasil A Região Centro-Oeste pelos estados de Goiás, Mato Grosso do Sul e o Distrito Fed ral, onde está situada a capital do país, Brasília. Há cerca de trinta anos a reg ão era quase desconhecida em seu p tencial econômico. O principal bioma é o cerrado, cuja exploração foi possível Agricultura no Norte do Brasil A região Norte (composta pelos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins) tem como principal característica a presen- ça do bioma amazônico, em que a flo- tropical é marcante (e, por sua ça em parte do estado do Mara- nhão, este é incluído nas ações de go- ta região). O grande desafio da região é aliar a rentabilidade e pro- de com a preservação da flo- A região já foi responsável, por um breve período, pela produção do mais i portante produto de exportação brasileiro, no final do século XIX e começo do XX, durante o chamado Ciclo da bor- racha, em que o extrativismo da se- ra gerou o avanço das frontei- ras nacionais (conquista do Acre), até bando da árvore pela Ingla- terra e sua aclimatação em países a- É a segunda maior produtora nacio- nal de banana, respondendo por 26% tal. Também é a segunda na produção de mandioca (com 25,9% do total), ficando atrás somente do Nordeste. Na produção de frutas ocupa a penúltima posição, responde por 6,1% da produção nacional, à frente apenas da região Oeste do Brasil Oeste é composta pelos estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e o Distrito Fede- ral, onde está situada a capital do país, Há cerca de trinta anos a regi- ão era quase desconhecida em seu po- tencial econômico. O principal bioma é o cerrado, cuja exploração foi possível 13 A região Norte (composta pelos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, or um breve período, pela produção do mais im- portante produto de exportação brasileiro, no final do século XIX e começo do tal. Também é a segunda na produção de mandioca (com 25,9% do total), o Nordeste. Na produção de frutas ocupa a penúltima posição, responde por 6,1% da produção nacional, à frente apenas da região graças às pesquisas para adaptação de novos cultivares de vegetais como o algodão, girassol, cevada, trigo, etc. ponsável pela produção de 46% da s ís. Essa é a região onde a front três últimas décadas do século XX sua agricultura teve um crescimento de ce ca de 1,5 milhão de toneladas de grãos por safra, saltando de uma produção de 4,2 milhões para 49,3 milhões de toneladas, e cem por cento. A área cultivada na região, que compr ende os estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e o Distrito Federal Segundo a Companhia Nacional de Aba tecimento (Conab), a região produzirá 90,6 milhões de toneladas de grãos, de um total de 213 milhões de toneladas pr jetadas para a safra 2016/2017. A soja e o milho são as principais culturas do Centro Oeste. Entre os estados, Mato Grosso aparece como maior produtor, com a c lheita estimada em 52,7 milhões de t levaram a esse crescimento conta escoamento da produção. PRINCIPAIS ATIVIDADES Dada a sua grande variedade climática e extensão territorial, o pa riadas áreas especializadas em determinados cultivos mesmo estado da federação cultivo de soja e algodão, na sua região oeste, de cacau, no sul, frutas, no M dio São Francisco, feijão em Irecê, etc. Também um produto agrícola encontra áreas distintas no território nacional do no Rio Grande do Sul, no sul do Maranhão e Piauí, em Sergipe e nas reg ões Norte e Centro-Oeste. Alguns produtos, como o trigo, arroz e feijão, não tem produção suficiente para atender à demanda interna; outros, como a soja, são quase que exclusivame te produzidos para exportação (a soja é o principal produto exportado pelo gronegócio brasileiro). Por ordem alfabé Brasil são: pesquisas para adaptação de novos cultivares de vegetais como o algodão, girassol, cevada, trigo, etc. - permitindo que, viesse a se tornar a re ponsável pela produção de 46% da soja, milho, arroz e feijão produzidos no p Essa é a região onde a fronteira agrícola brasileira teve maior expansão. Em as três últimas décadas do século XX sua agricultura teve um crescimento de ce ca de 1,5 milhão de toneladas de grãos por safra, saltando de uma produção para 49,3 milhões de toneladas, um crescimento superior a mil A área cultivada na região, que compre- ende os estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e o Distrito Federal Segundo a Companhia Nacional de Abas- tecimento (Conab), a região produzirá das de grãos, de um total de 213 milhões de toneladas pro- jetadas para a safra 2016/2017. A soja e o milho são as principais culturas do Centro- Oeste. Entre os estados, Mato Grosso aparece como maior produtor, com a c da em 52,7 milhões de toneladas. Dentre os principais fatores que levaram a esse crescimento conta-se a abertura de estradas, que facilitou o escoamento da produção. PRINCIPAIS ATIVIDADES DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO Dada a sua grandevariedade climática e extensão territorial, o pa riadas áreas especializadas em determinados cultivos - por vezes dentro d mesmo estado da federação - como, por exemplo, na Bahia, em que se tem o cultivo de soja e algodão, na sua região oeste, de cacau, no sul, frutas, no M sco, feijão em Irecê, etc. Também um produto agrícola encontra áreas distintas no território nacional - como por exemplo o arroz, que é plant do no Rio Grande do Sul, no sul do Maranhão e Piauí, em Sergipe e nas reg Oeste. s, como o trigo, arroz e feijão, não tem produção suficiente para atender à demanda interna; outros, como a soja, são quase que exclusivame te produzidos para exportação (a soja é o principal produto exportado pelo gronegócio brasileiro). Por ordem alfabética, os principais produtos agrícolas do 14 pesquisas para adaptação de novos cultivares de vegetais como o permitindo que, viesse a se tornar a res- ja, milho, arroz e feijão produzidos no pa- eira agrícola brasileira teve maior expansão. Em as três últimas décadas do século XX sua agricultura teve um crescimento de cer- ca de 1,5 milhão de toneladas de grãos por safra, saltando de uma produção scimento superior a mil Oeste. Entre os estados, Mato Grosso aparece como maior produtor, com a co- Dentre os principais fatores que se a abertura de estradas, que facilitou o Dada a sua grande variedade climática e extensão territorial, o país possui va- por vezes dentro de um como, por exemplo, na Bahia, em que se tem o cultivo de soja e algodão, na sua região oeste, de cacau, no sul, frutas, no Mé- sco, feijão em Irecê, etc. Também um produto agrícola encontra como por exemplo o arroz, que é planta- do no Rio Grande do Sul, no sul do Maranhão e Piauí, em Sergipe e nas regi- s, como o trigo, arroz e feijão, não tem produção suficiente para atender à demanda interna; outros, como a soja, são quase que exclusivamen- te produzidos para exportação (a soja é o principal produto exportado pelo a- tica, os principais produtos agrícolas do Algodão Dos anos 1960, quando teve início a mecanização agrícola do país, até o começo do século XXI, a área pla tada com algodão decresceu, os pr ços caíram, mas a produção aume tou substancialmente. A partir da década de 1990 o pólo produtor deslocou-se das regiões Sul e Sudeste para a Centro Oeste da Bahia. A produção deixou de atender apenas à demanda inte de 2001 Com o ingresso do Brasil no mercado embate com os Estados Unidos, que com os subsídios e taxações às import ções do produto, mantinham o preço do produto artificialmente baixo no me cado internacional. Nos últimos anos, o Brasil tem se mantido entre os mundiais, ao lado de países como China, Índia, EUA e Paquistão. Ocupa o primeiro lugar em produtividade em sequeiro. O Brasil tem figurado também entre os maiores exportadores mundiais. O c nário interno é promissor, pois estamos ais de algodão em pluma. A Associação Brasileira do Produtores de Algodão (Abrapa) projetou aumento de 20,3% com a fibra no Brasil em 2017/2018, para 1,125 milhão de hectares. A produtividade média foi estimada em 1.615 vê produção de 1,817 milhão de toneladas de algodão no país em 2017/2018. O aumento da área plantada é resultado de um retorno á normalidade do clima em estados que vinham de vários anos de seca e também o aquecimento do mercado, cujos preços, estão em torno de R$ 2,41/libra mercado interno U$S 0,69 /libra Arroz De exportador do grão o Brasil passou, na década de 1980, a importar o prod to em pequenas quantidades para a guinte tornou-se um dos principais importadores, atingindo no período de 1997 1998 a dois milhões de toneladas, equivalentes a 10% da demanda. Uruguai e Argentina são os principais fornecedores do cereal para o país. Dos anos 1960, quando teve início a mecanização agrícola do país, até o meço do século XXI, a área plan- tada com algodão decresceu, os pre- ram, mas a produção aumen- A partir da década de 1990 o pólo se das regiões Sul e Sudeste para a Centro-Oeste e Oeste da Bahia. A produção deixou de atender apenas à demanda interna, e passou-se a exportar o produto, de Com o ingresso do Brasil no mercado exportador de algodão, logo surgiu o embate com os Estados Unidos, que com os subsídios e taxações às import ções do produto, mantinham o preço do produto artificialmente baixo no me Nos últimos anos, o Brasil tem se mantido entre os cinco maiores produtores mundiais, ao lado de países como China, Índia, EUA e Paquistão. Ocupa o primeiro lugar em produtividade em sequeiro. O Brasil tem figurado também entre os maiores exportadores mundiais. O c nário interno é promissor, pois estamos entre os maiores consumidores mund ais de algodão em pluma. A Associação Brasileira do Produtores de Algodão (Abrapa) projetou aumento de 20,3% com a fibra no Brasil em 2017/2018, para 1,125 milhão de hectares. A produtividade média foi estimada em 1.615 quilos por hectare. A Abrapa pr ,817 milhão de toneladas de algodão no país em 2017/2018. O aumento da área plantada é resultado de um retorno á normalidade do clima em estados que vinham de vários anos de seca e também o aquecimento do cado, cujos preços, estão em torno de R$ 2,41/libra-peso (R$ 5,35 Kg) no mercado interno U$S 0,69 /libra-peso (U$S 1,50/Kg) para exportação. De exportador do grão o Brasil passou, na década de 1980, a importar o prod to em pequenas quantidades para atender à demanda interna. Na década s se um dos principais importadores, atingindo no período de 1997 1998 a dois milhões de toneladas, equivalentes a 10% da demanda. Uruguai e Argentina são os principais fornecedores do cereal para o país. 15 se a exportar o produto, des- exportador de algodão, logo surgiu o embate com os Estados Unidos, que com os subsídios e taxações às importa- ções do produto, mantinham o preço do produto artificialmente baixo no mer- cinco maiores produtores mundiais, ao lado de países como China, Índia, EUA e Paquistão. Ocupa o O Brasil tem figurado também entre os maiores exportadores mundiais. O ce- entre os maiores consumidores mundi- A Associação Brasileira do Produtores de Algodão (Abrapa) projetou aumento de 20,3% com a fibra no Brasil em 2017/2018, para 1,125 milhão de hectares. quilos por hectare. A Abrapa pre- ,817 milhão de toneladas de algodão no país em 2017/2018. O aumento da área plantada é resultado de um retorno á normalidade do clima em estados que vinham de vários anos de seca e também o aquecimento do peso (R$ 5,35 Kg) no peso (U$S 1,50/Kg) para exportação. De exportador do grão o Brasil passou, na década de 1980, a importar o produ- tender à demanda interna. Na década se- se um dos principais importadores, atingindo no período de 1997- 1998 a dois milhões de toneladas, equivalentes a 10% da demanda. Uruguai e A produção de arroz compete intensamente com a da soja, principalmente no Centro Oeste brasileiro. Nas últimas safras, a co sistente demanda internaci atrativos da soja atuaram como var nibidoras na expansão da orizicultura. Dif rentemente do mercado de soja, o arroz possui mais de 90% de sua demanda co centrada dentro do próprio país, sendo o mercado i vância na formação dos preços internos, se compar importantes commodities comercia menor importância, o fluxo comercial internacional tem sido, nos últimos anos fundamental no equilíbrio da oferta e demanda brasileira de arroz. Como xemplo, pode-se citar a safra 2015/16, que registrou uma forte va no estado do Rio Grande do Sul em razão de problemas cl em questão contabilizou um montante de 1,4 milhões de ton (base casca) abaixo da média do setor. Em face a este cenário e ao Real val rizado ao longo de 2016, as importações apresentaram um cre de 135,91%, contabilizando 1,2 milhões de toneladas de arroz (base casca), produto principalmente advindo dos parceiros do Mercosul. Na contramão, as exportações retraíram 34,39% e registraram um vo Café O cultivo iniciou-se no Brasil em 1727 e já em 1731 o país exportavao produto. Sua evolução como item do comércio exterior brasileiro atingiu o ápice em 1929, quando representava 70% de tudo que o país exportava. e exportador de café e segundo maior consumidor do produto no mundo, o produto, no Brasil, figura entre os dez principais setores exportadores, estando na 5ª posição. Segundo o Balanço Comercial do Agronegócio, em deze bro de 2016, o produto repre 9,8% das exportações brasileiras, m vimentando o montante de US$ 600,74 milhões. Segundo dados do 4º Levantamento da Safra de Café de 2016, da Comp nhia Nacional de Abastecimento (C nab), a safra brasileira alcançou 51,37 milhões de sacas de 60 kg d neficiado, sendo os principais estados produtores: Minas Gerais, Espírito Sa to, São Paulo, Bahia, Rondônia, Paraná, Rio de J que correspondem por cerca de 98,6% da prod A produção de arroz compete intensamente com a da soja, principalmente no Centro- Oeste brasileiro. Nas últimas safras, a con- sistente demanda internacional e os preços atrativos da soja atuaram como variáveis i- são da orizicultura. Dife- temente do mercado de soja, o arroz possui mais de 90% de sua demanda con- centrada dentro do próprio país, sendo o mercado internacional de menor rel vância na formação dos preços internos, se comparado com a soja e o milho, tantes commodities comercializadas pelo Brasil. Porém, apesar de ter menor importância, o fluxo comercial internacional tem sido, nos últimos anos mental no equilíbrio da oferta e demanda brasileira de arroz. Como se citar a safra 2015/16, que registrou uma forte redução produt tado do Rio Grande do Sul em razão de problemas climáticos. A safra tão contabilizou um montante de 1,4 milhões de tone (base casca) abaixo da média do setor. Em face a este cenário e ao Real val de 2016, as importações apresentaram um cres de 135,91%, contabilizando 1,2 milhões de toneladas de arroz (base casca), duto principalmente advindo dos parceiros do Mercosul. Na contramão, as portações retraíram 34,39% e registraram um volume de 893,7 mil toneladas. se no Brasil em 1727 e já em 1731 o país exportava o produto. Sua evolução como item do comércio exterior brasileiro atingiu o ápice em 1929, quando representava 70% de tudo que o país exportava. e exportador de café e segundo maior consumidor do produto no mundo, o produto, no Brasil, figura entre os dez principais setores exportadores, estando na 5ª posição. Segundo o Balanço Comercial do Agronegócio, em dezem- bro de 2016, o produto representou 9,8% das exportações brasileiras, mo- tando o montante de US$ 600,74 Segundo dados do 4º Levantamento da Safra de Café de 2016, da Compa- nhia Nacional de Abastecimento (Co- nab), a safra brasileira alcançou 51,37 milhões de sacas de 60 kg d neficiado, sendo os principais estados produtores: Minas Gerais, Espírito Sa to, São Paulo, Bahia, Rondônia, Paraná, Rio de Janeiro, Goiás e Mato Grosso, que correspondem por cerca de 98,6% da produção nacional. 16 ternacional de menor rele- do com a soja e o milho, lizadas pelo Brasil. Porém, apesar de ter menor importância, o fluxo comercial internacional tem sido, nos últimos anos mental no equilíbrio da oferta e demanda brasileira de arroz. Como e- redução produti- máticos. A safra eladas de arroz (base casca) abaixo da média do setor. Em face a este cenário e ao Real valo- scimento anual de 135,91%, contabilizando 1,2 milhões de toneladas de arroz (base casca), duto principalmente advindo dos parceiros do Mercosul. Na contramão, as lume de 893,7 mil toneladas. se no Brasil em 1727 e já em 1731 o país exportava o produto. Sua evolução como item do comércio exterior brasileiro atingiu o ápice em 1929, quando representava 70% de tudo que o país exportava. Maior produtor e exportador de café e segundo maior consumidor do produto no mundo, o produto, no Brasil, figura entre os dez principais setores exportadores, estando nab), a safra brasileira alcançou 51,37 milhões de sacas de 60 kg de café be- neficiado, sendo os principais estados produtores: Minas Gerais, Espírito San- neiro, Goiás e Mato Grosso, De janeiro a dezembro de 2016, o ca US$ 5,47 bilhões de dólares, ocupando a 5ª posição entre os produtos mais exportados pelo agronegócio brasileiro. O melhor café do país é produzido na cidade baiana de Piatã, onde o grão a quire um sabor especial e ú cidade da Chapada Diamantina ter outros três produtores entre os dez melh res do Brasil. Cana-de-açúcar A cana-de-açúcar ocupa a terceira p sição entre as culturas cultivadas no Brasil, quanto à área (ficando atrás da soja e do milho). A produção de cana no Brasil deve chegar a 694 milhões de toneladas em 2017, um aumento de 4% em relação a safra anterior. A cana é plantada nas diferentes regiões do Brasil e por isso a colheita acontece em períodos di tes ao longo do ano. A colheita no no deste vai de setembro a março. Já no centro-sul, vai de maio a dezembro. A produção de cana gera um dos mai res faturamentos do campo: R$ 52 b lhões em 2016. Além disso, nas lavo ras e usinas mais de um milhão de soas estão empregadas por causa da produção de cana. Da cana é feito o açúçar, um dos princ maior produtor e exportador de açúcar no mundo e em 2017 deve chegar a 39 milhões de toneladas produzidas, um crescimento d O álcool usado como combustível também é produzido a partir da cana. Em 2017, a produção de álcool deve diminuir cerca de 8%, ficando em 27 bilhões de litros. Parte do motivo da queda é o preço do açúcar no mercado internaci nal que está bom e motiv Feijão O Brasil é o maior produtor mundial do feijão, responden produzido. Historicamente o grão é produzido por pequenos agricultores, sendo que nas últimas duas décadas cresceu o interesse por parte de De janeiro a dezembro de 2016, o café representou em divisas o montante de US$ 5,47 bilhões de dólares, ocupando a 5ª posição entre os produtos mais exportados pelo agronegócio brasileiro. O melhor café do país é produzido na cidade baiana de Piatã, onde o grão a quire um sabor especial e único. As condições de altitude e clima permitiram à cidade da Chapada Diamantina ter outros três produtores entre os dez melh açúcar ocupa a terceira po- sição entre as culturas cultivadas no ficando atrás da A produção de cana no Brasil deve chegar a 694 milhões de toneladas em 2017, um aumento de 4% em relação a safra anterior. A cana é plantada nas diferentes regiões do Brasil e por isso a colheita acontece em períodos di tes ao longo do ano. A colheita no nor- deste vai de setembro a março. Já no sul, vai de maio a dezembro. A produção de cana gera um dos maio- res faturamentos do campo: R$ 52 bi- lhões em 2016. Além disso, nas lavou- ras e usinas mais de um milhão de pes- soas estão empregadas por causa da Da cana é feito o açúçar, um dos principais produtos nacionais. O Brasil é o maior produtor e exportador de açúcar no mundo e em 2017 deve chegar a 39 milhões de toneladas produzidas, um crescimento de 18%. O álcool usado como combustível também é produzido a partir da cana. Em 2017, a produção de álcool deve diminuir cerca de 8%, ficando em 27 bilhões de litros. Parte do motivo da queda é o preço do açúcar no mercado internaci nal que está bom e motiva as usinas a produzirem mais. O Brasil é o maior produtor mundial do feijão, respondendo por 16,3% do total Historicamente o grão é produzido por pequenos agricultores, sendo que nas últimas duas décadas cresceu o interesse por parte de 17 fé representou em divisas o montante de US$ 5,47 bilhões de dólares, ocupando a 5ª posição entre os produtos mais O melhor café do país é produzido na cidade baiana de Piatã, onde o grão ad- As condições de altitude e clima permitiram à cidade da Chapada Diamantina ter outros três produtores entre os dez melho- diferentes regiões do Brasil e por isso a colheita acontece em períodos diferen- pais produtos nacionais. O Brasil é o maior produtor e exportador de açúcar no mundo e em 2017 deve chegar a 39 O álcoolusado como combustível também é produzido a partir da cana. Em 2017, a produção de álcool deve diminuir cerca de 8%, ficando em 27 bilhões de litros. Parte do motivo da queda é o preço do açúcar no mercado internacio- do por 16,3% do total Historicamente o grão é produzido por pequenos agricultores, sendo que nas últimas duas décadas cresceu o interesse por parte de integrantes do agronegócio, o que gerou o aumento expressivo da produtividade (em alguns casos superando os três mil quilos por hectare). O feijão primeira safra deve chegar a uma produção de 1,38 milhão de tonel das, resultado 33,4% superior ao estudo de deve produzir 1,22 milhão de tonel das, sendo 607,1 mil do grão em c res, 216,1 mil do preto e 393,6 mil do feijão caupi. A produção de feijão total pode chegar a 3,29 milhões de ton ladas, com área total de 3,1 milhões de hectares. Apesar de sua posição de liderança entre os produtores, com safras equ valendo a três milhões de toneladas ao ano, a produção do feijão não é sufic ente para atender à demanda interna. Com isso, o Brasil importa cem mil ton ladas ao ano do produto Floricultura e paisagismo Importante mercado representa a produção de flores e paisagismo no país, o volta de três mil e seiscentos prod dedicam-se ao cultivo, numa área de 4.800 ha. O setor possui grande capacidade de e pansão no mercado interno, onde o co sumo per capta é pequeno. Emprega cerca de cento e vinte mil pessoas, dos quais 80% de mulheres, e cerca de 18% da agr Os produtores de quinze estados estão representados pelo Instituto Brasileiro de Floricultura governamental como entidade i A floricultura teve início ainda na década de 1870, com o filho de Jean Baptiste Binot, que viera ao país a fim de ornamentar o Paço Imperial, cujo orquidário é reconhecido i mente. Em 1893 foi fundada uma empresa para a produção de flores de outras espécies pelos germanos Dierberger, de onde saíram os Boettcher, pioneiros na produção de rosas. agronegócio, o que gerou o aumento expressivo da produtividade (em alguns casos superando os três mil quilos por hectare). O feijão primeira safra deve chegar a uma produção de 1,38 milhão de tonel das, resultado 33,4% superior ao estudo de 2015/2016. O feijão segunda safra deve produzir 1,22 milhão de tonela- das, sendo 607,1 mil do grão em co- res, 216,1 mil do preto e 393,6 mil do feijão caupi. A produção de feijão total pode chegar a 3,29 milhões de tone- ladas, com área total de 3,1 milhões Apesar de sua posição de liderança entre os produtores, com safras equi- valendo a três milhões de toneladas ao ano, a produção do feijão não é sufic ente para atender à demanda interna. Com isso, o Brasil importa cem mil ton Floricultura e paisagismo Importante mercado representa a produção de flores e paisagismo no país, onde por volta de três mil e seiscentos produtores se ao cultivo, numa área de 4.800 O setor possui grande capacidade de ex- ado interno, onde o con- sumo per capta é pequeno. Emprega cerca de cento e vinte mil pessoas, dos quais 80% de mulheres, e cerca de 18% da agricultura familiar. Os produtores de quinze estados estão representados pelo Instituto Brasileiro de Floricultura (IBRAFLOR), que tem apoio governamental como entidade informativa e fomentadora. A floricultura teve início ainda na década de 1870, com o filho de Jean Baptiste Binot, que viera ao país a fim de ornamentar o Paço Imperial, cujo orquidário é reconhecido internacional- mente. Em 1893 foi fundada uma empresa para a produção de flores de outras espécies pelos germanos Dierberger, de onde saíram os Boettcher, pioneiros na produção de rosas. 18 agronegócio, o que gerou o aumento expressivo da produtividade (em alguns O feijão primeira safra deve chegar a uma produção de 1,38 milhão de tonela- 2015/2016. O feijão segunda safra valendo a três milhões de toneladas ao ano, a produção do feijão não é sufici- ente para atender à demanda interna. Com isso, o Brasil importa cem mil tone- de flores de outras espécies pelos germanos Dierberger, de onde saíram os O amadorismo dirigiu a produção de flores no Brasil, até quando os imig holandeses fundaram, em 1948 uma cooperativa em Holambra, cidade que até hoje capitaneia o setor. Desde 2000 a produção integra as políticas públicas, com implantação do Pr grama de Desenvolvimento de Flores e Plantas Ornamentais do Ministério da Agricultura. O maior produtor é o estado de São Paulo, seguido por Santa C tarina, Pernambuco, Alagoas, Ceará, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná, Goiás, Bahia, Espírito Santo, Amazonas e Pará. Frutas e culturas perenes As principais frutas cultivadas economicame te no Brasil são, em ordem alfabética: abacaxi, Abiu, açaí, acerola, ameixa, amora, araticum do-brejo, atemóia, bacaba, bacuri, banana, b ribá, cajá, caju, camu-camu, caqui, carambola, castanha-do-pará, citros (lara etc), coco, cupuaçu, figo, framboesa, fruta pão, goiaba, graviola, jambo, kiwi, maçã, m mão, manga, mangaba, mangostão, maracujá, mirtilo, muruci, nectarina, p tauá, pequiá, pêra, pêssego, Physalis, p nha, rambutã, sapota, sapoti, serigu va, tucumã, umbu, uva, e ainda melancia, melão, morango e noz comes Em 2016, o valor da produção de frutíf ras chegou a R$ 33,3 bilhões, o maior da série histórica, iniciada em 1974. Em relação a 2015, o valor da produção de frutíferas teve um acréscimo A produção nacional é superior a trinta e o to milhões de toneladas, cultivadas em três milhões e quatrocentos mil hectares. As e portações do setor tiveram crescimento, e tre 1990 e 2003 de 183% no valor, 277% na quantidade e também no superávit gerado, este em 915%. A importância do setor reflete geração de emprego e renda: p ção de frutas, são gerados três e O amadorismo dirigiu a produção de flores no Brasil, até quando os imig holandeses fundaram, em 1948 uma cooperativa em Holambra, cidade que até Desde 2000 a produção integra as políticas públicas, com implantação do Pr grama de Desenvolvimento de Flores e Plantas Ornamentais do Ministério da gricultura. O maior produtor é o estado de São Paulo, seguido por Santa C tarina, Pernambuco, Alagoas, Ceará, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná, Goiás, Bahia, Espírito Santo, Amazonas e Pará. Frutas e culturas perenes frutas cultivadas economicamen- te no Brasil são, em ordem alfabética: abacaxi, Abiu, açaí, acerola, ameixa, amora, araticum- bacaba, bacuri, banana, bi- camu, caqui, carambola, pará, citros (laranja, limão, lima, etc), coco, cupuaçu, figo, framboesa, fruta- pão, goiaba, graviola, jambo, kiwi, maçã, ma- mão, manga, mangaba, mangostão, maracujá, mirtilo, muruci, nectarina, p tauá, pequiá, pêra, pêssego, Physalis, pi- butã, sapota, sapoti, seriguela, sor- mã, umbu, uva, e ainda melancia, melão, morango e noz comestível. Em 2016, o valor da produção de frutífe- ras chegou a R$ 33,3 bilhões, o maior da série histórica, iniciada em 1974. Em relação a 2015, o valor da produção de frutíferas teve um acréscimo de 26,0%, sua maior alta desde 2001 A produção nacional é superior a trinta e oi- to milhões de toneladas, cultivadas em três milhões e quatrocentos mil hectares. As ex- portações do setor tiveram crescimento, en- tre 1990 e 2003 de 183% no valor, 277% na uantidade e também no superávit gerado, A importância do setor reflete-se também na geração de emprego e renda: para cada dez mil dólares investidos na prod ção de frutas, são gerados três empregos diretos e dois indiretos. 19 O amadorismo dirigiu a produção de flores no Brasil, até quando os imigrantes holandeses fundaram, em 1948 uma cooperativa em Holambra, cidade que até Desde 2000 a produção integra as políticas públicas, com implantação do Pro- grama de Desenvolvimento de Flores e Plantas Ornamentais do Ministério da gricultura. O maior produtor é o estado de São Paulo, seguido por Santa Ca- tarina, Pernambuco, Alagoas, Ceará, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Rio deJaneiro, Paraná, Goiás, Bahia, Espírito Santo, Amazonas e Pará. mão, manga, mangaba, mangostão, maracujá, mirtilo, muruci, nectarina, pa- de 2001. ra cada dez mil dólares investidos na produ- tos e dois indiretos. O Brasil é o terceiro maior produtor de frutas do mundo, ficando atrás da China (produz ce to e cinquenta e sete milhões de toneladas) e da Índia (com cinquenta e quatro milhões). L ranja e banana respondem, juntas, por se senta por cento da produção total de frutas, no país. A fim de incrementar a participação brasileira no mercado frutícola mundial, foi criada pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex refour possuem uma parceria para a realização do Br edições em vários países como Polônia e Portugal, ocorrido a 2010. Banana A banana é produzida em todo o território do país. Na fruticultura ocupa o s lugar entre as frutas produzidas e cons midas no Brasil. A banana é a fruta mais consumida no Brasil e em 2016 os produtores faturaram R$ 14 bilhões, um aumento de 40% em relação ao ano anterior. Em balaço divulgado no início de 2017, o Ministério apontou que o faturamento das fazendas produtoras de bana um aumento expressivo em relação ao ano passado. Atualmente, São Paulo e Bahia são os estados que mais produzem banana no Brasil sendo responsáveis cada um por 14% da produção nacional. Além do consumo interno, o Brasil também exporta a fruta, principalmente para países do Mercosul. Argentina e Uruguai são os maiores consumidores da fruta bras leira. Em dados da FAO, ocupa o país o terceiro lugar em volume de produção da fruta, ficando atrás da Índia (produz 16 m (com seis e meio milhões de toneladas). A produtividade brasileira é consid rada baixa - doze e meia toneladas por hectare, enquanto na Costa Rica, por exemplo, esta alcança quarenta e seis toneladas e seiscentos quilos po re. ceiro maior produtor de frutas do mundo, ficando atrás da China (produz cen- to e cinquenta e sete milhões de toneladas) e quenta e quatro milhões). La- ranja e banana respondem, juntas, por ses- ta por cento da produção total de frutas, no A fim de incrementar a participação brasileira no mercado frutícola mundial, foi criada pela Agência Brasileira de Promoção ções e Investimentos (Apex-Brasil), o IBRAF e o supermercado Ca uma parceria para a realização do BrazilianFruit Festival, com edições em vários países como Polônia e Portugal, ocorridos nos anos de 2004 A banana é produzida em todo o território do país. Na fruticultura ocupa o segundo lugar entre as frutas produzidas e consu- A banana é a fruta mais consumida no Brasil e em 2016 os produtores faturaram R$ 14 bilhões, um aumento de 40% em relação ao ano anterior. Em balaço divulgado no início de 2017, o Ministério apontou que o faturamento das fazendas produtoras de banana deve atingir a marca de R$ 16, 8 bilhões, um aumento expressivo em relação ao ano passado. Atualmente, São Paulo e Bahia são os estados que mais produzem banana no Brasil sendo responsáveis cada um por 14% da produção nacional. Além do o Brasil também exporta a fruta, principalmente para países do Mercosul. Argentina e Uruguai são os maiores consumidores da fruta bras Em dados da FAO, ocupa o país o terceiro lugar em volume de produção da fruta, ficando atrás da Índia (produz 16 milhões de toneladas) e do Equador (com seis e meio milhões de toneladas). A produtividade brasileira é consid doze e meia toneladas por hectare, enquanto na Costa Rica, por exemplo, esta alcança quarenta e seis toneladas e seiscentos quilos po 20 no mercado frutícola mundial, foi criada pela Agência Brasileira de Promoção Brasil), o IBRAF e o supermercado Car- azilianFruit Festival, com s nos anos de 2004 Em balaço divulgado no início de 2017, o Ministério apontou que o faturamento tingir a marca de R$ 16, 8 bilhões, Atualmente, São Paulo e Bahia são os estados que mais produzem banana no Brasil sendo responsáveis cada um por 14% da produção nacional. Além do o Brasil também exporta a fruta, principalmente para países do Mercosul. Argentina e Uruguai são os maiores consumidores da fruta brasi- Em dados da FAO, ocupa o país o terceiro lugar em volume de produção da ilhões de toneladas) e do Equador (com seis e meio milhões de toneladas). A produtividade brasileira é conside- doze e meia toneladas por hectare, enquanto na Costa Rica, por exemplo, esta alcança quarenta e seis toneladas e seiscentos quilos por hecta- Cacau O cacau já foi um dos principais produtos agrícolas exportados pelo Brasil, e teve uma relevante importância econômica para a Bahia. Sua produção, entretanto, foi d caindo paulatinamente. A produção nacional de cacau deve total zar 224,2 mil toneladas este ano, segundo o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de agosto (2017), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e E tatística (IBGE). O resultado é 4,8% menor do que o previsto em julho. A área plantada e a área a ser enquanto o rendimento médio, de 362 kg/ha, ficou 2,8% maior. Segundo o IBGE, o rendimento médio cresceu não em virtude de condições climáticas mais favoráveis, mas pela redução da área a ser colhida. Alg áreas não serão colhidas devido ao ba xo rendimento. A Bahia informou uma redução de 10,0% na área a ser colhida e na estimativa da produção, reflexo do clima, que nos últimos anos não tem beneficiado as lavouras. Cerca de 60 mil agricultores se dedic à cultura do cacau no Brasil. Bahia é o estado que mais produz o fruto no país, sendo responsável por 54% da safra. Em segundo lugar, fica o Pará, com 40% da safra. O faturamento das fazendas produtoras de cacau ficou em R$ 1, 2 bilhões em 2016. De exportador, o Brasil passou a importar o cacau no ano de 1992, matéria prima para a fabricação do chocolate. cau do mundo, ao lado da Costa do Marfim, Gana, Nigéria e Camarões. O cacau baiano é o maior exemplo de como um dos fitossanitários pode afetar a produção de uma cultura. No caso a incidência da doença chamada vassoura produção, iniciada no ano de 1989. Essa decadência brutal da produção pe rou até 1999, quando variedades resistentes foram introduzidas O cacau já foi um dos principais produtos agrícolas exportados pelo Brasil, e teve uma relevante importância econômica para a Bahia. Sua produção, entretanto, foi de- nacional de cacau deve totali- ,2 mil toneladas este ano, segundo o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de agosto (2017), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e E tatística (IBGE). O resultado é 4,8% menor do que o previsto em julho. A área plantada e a área a ser colhida diminuíram em 6,5% e 7,4%, respectivamente, quanto o rendimento médio, de 362 kg/ha, ficou 2,8% maior. Segundo o IBGE, o rendimento médio cresceu não em virtude de condições climáticas mais favoráveis, mas pela redução da área a ser colhida. Algumas áreas não serão colhidas devido ao bai- xo rendimento. A Bahia informou uma redução de 10,0% na área a ser colhida e na estimativa da produção, reflexo do clima, que nos últimos anos não tem Cerca de 60 mil agricultores se dedicam à cultura do cacau no Brasil. Bahia é o estado que mais produz o fruto no país, sendo responsável por 54% da safra. Em segundo lugar, fica o Pará, com 40% O faturamento das fazendas produtoras de cacau ficou em R$ 1, 2 bilhões em rtador, o Brasil passou a importar o cacau no ano de 1992, matéria prima para a fabricação do chocolate. Atualmente, o Brasil é 5° produtor de c cau do mundo, ao lado da Costa do Marfim, Gana, Nigéria e Camarões. O cacau baiano é o maior exemplo de como uma praga e a ausência de cuid dos fitossanitários pode afetar a produção de uma cultura. No caso a incidência da doença chamada vassoura-de-bruxa foi a responsável direta pela queda da produção, iniciada no ano de 1989. Essa decadência brutal da produção pe rou até 1999, quando variedades resistentes foram introduzidas. 21 Agrícola de agosto
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