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Apostila Agronegócio Módulo I

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SUMÁRIO 
O conceito do agronegócio .....................................................
Brazil x produção de alime
 Tendências do agronegócio no 
Empresa rural....................................................................................................07
 Agricultura familiar no Br
 Agronegócio por região....................................................................................10
Principais atividades do agronegócio brasile
Diversificação na propriedade r
Agroindústria......................................................................................................31
 Agregar valor no agronegóc
Turismo rural......................................................................................................40
 Sucessão familiar no agronegóc
Comercialização de produtos 
Oferta e demanda no agronegóc
Insumos agrícolas para o agronegóc
Compra conjunta de insu
Cooperativas agropecuár
Inovação no agronegócio
5 dicas para inovar a empresa r
Agricultura 4.0....................................................................................................7
O cenário tecnológico no agronegóc
Aplicativos úteis para o agr
Plataformas e Serviços Web.............................................................................93
 
 
 
 
 
 
 
cio ............................................................
Brazil x produção de alimentos..........................................................................04
Tendências do agronegócio no Brasil..............................................................06
....................................................................................................07
Agricultura familiar no Brasil.............................................................................08
....................................................................................10
Principais atividades do agronegócio brasileiro................................................14
iversificação na propriedade rural...................................................................29
......................................................................................................31
Agregar valor no agronegócio..........................................................................38
......................................................................................................40
Sucessão familiar no agronegócio...................................................................52
Comercialização de produtos agrícolas............................................................5
Oferta e demanda no agronegócio....................................................................59
para o agronegócio.............................................................61
umos......................................................................
agropecuárias..............................................................................6
o..................................................................................69
5 dicas para inovar a empresa rural...............................................................
....................................................................................................7
no agronegócio..............................................................7
para o agronegócio.................................................................
Plataformas e Serviços Web.............................................................................93
2 
.........................03 
..........................................................................04 
..............................................................06 
....................................................................................................07 
.........................................08 
....................................................................................10 
................................................14 
...................................................................29 
......................................................................................................31 
.......................................................................38 
......................................................................................................40 
......................................52 
las............................................................55 
....................................................................59 
.......................................61 
............................................................................63 
.............................................64 
..................................................................................69 
..................................................................70 
....................................................................................................73 
..............................................................77 
.................................................................79 
Plataformas e Serviços Web.............................................................................93 
 
 
O CONCEITO DO AGRONEGÓCIO 
Entende-se por agronegócio, a totalid
de das operações de produção e distr
buição de suprimentos agrícolas, das 
operações de produção nas unidades 
agrícolas, do armazenamento, do pr
cessamento e da distribuição. Ainda d
vemos adicionar a este conjunto, os 
serviços financeiros, de transporte, 
marketing, seguros, bolsas de mercad
rias, etc…Todas estas operações são 
elos de cadeias, que se tornaram cada 
vez mais complexos. 
Como podemos ver na medida que a agricultura está se modernizando, o pr
duto agrícola tem passado a agregar mais e mais serv
fazenda. 
O conceito de agronegócio engloba:
• Fornecedores de bens e serviços para agricultura;
• Produtos rurais; 
• Processadores; 
• Transformadores e distribuidores;
• Todos envolvidos na geração e no fluxo dos produtos de origem
chegarem ao produto final.
Além de: 
• Agentes que afetam e coordenam o fluxo de produtos (como o governo, os 
mercados, as entidades comerciais, 
financeiras e de serviço).
Agronegócio – Importância
O agronegócio é o maior negócio da 
economia brasileira e também da 
conomia mundial. 
PIB do ano passado: 3,1 trilhões de 
reais, sendo 26,3% aproximadamente 
450 bilhões no agronegócio (70,5% 
na agricultura e 29,5% na pecuária). O agronegócio é o maior exportador do 
O CONCEITO DO AGRONEGÓCIO 
se por agronegócio, a totalida-
de das operações de produção e distri-
buição de suprimentos agrícolas, das 
operações de produção nas unidades 
grícolas, do armazenamento, do pro-
cessamento e da distribuição. Ainda de-
mos adicionar a este conjunto, os 
serviços financeiros, de transporte, 
ting, seguros, bolsas de mercado-
rias, etc…Todas estas operações são 
elos de cadeias, que se tornaram cada 
Como podemos ver na medida que a agricultura está se modernizando, o pr
duto agrícola tem passado a agregar mais e mais serviços, que estão fora da 
O conceito de agronegócio engloba: 
Fornecedores de bens e serviços para agricultura; 
• Transformadores e distribuidores; 
• Todos envolvidos na geração e no fluxo dos produtos de origem
chegarem ao produto final. 
• Agentes que afetam e coordenam o fluxo de produtos (como o governo, os 
mercados, as entidades comerciais, 
financeiras e de serviço). 
Importância 
O agronegócio é o maior negócio da 
rasileira e também da e-
PIB do ano passado: 3,1 trilhões de 
s, sendo 26,3% aproximadamente 
450 bilhões no agronegócio (70,5% 
na agricultura e 29,5% na pecuária). O agronegócio é o maior exportador do 
3 
Como podemos ver na medida que a agricultura está se modernizando, o pro-
iços, que estão fora da 
• Todos envolvidos na geração e no fluxo dos produtos de origem agrícola até 
• Agentes que afetam e coordenam o fluxo de produtos (como o governo, os 
na agricultura e 29,5% na pecuária). O agronegócioé o maior exportador do 
 
 
Brasil e também o maior gerador de 
empregos do País. Responde por mais
ras, sendo superavitário sistematicamente.
O Brasil é o País com maior potencial em 
portações de produtos do ag
(in natura e processados) e energéticos, como o álcool e biodisel.
 
BRAZIL X PRODUÇÃO DE ALIMENTOS
O Brasil se consolidará como uma potência agrícola nos próximos dez anos e
vai disputar a liderança na pro
mentos com os Estados Unidos. A projeção 
é do Ministério da Agricultura
Abastecimento (MAPA), que divu
tudo Projeções do Agronegócio 2010/11
2020/2021. 
De acordo com o estudo, produtos agrícolas 
de alto consumo interno 
parte da pauta de exportação brasileira 
tendem a ter um aumento de produção, s
bretudo devido ao avanço tecnológico, e g
nhar mais mercado. As estimativas indicam que a produção de grãos deve a
mentar 23% até 2021 e a área de colheita será 9
Além de mais produção e mais vendas, o Mapa avalia que o País terá uma n
va fronteira agrícola – batizada como Matopiba (formada pelo Maranhão, T
cantins, Piauí e Bahia). Essas áreas estão atraindo novas lavouras porque têm 
terras mais baratas que a região Centro
de algodão, frango, carne bovina e soja; além de celulose e papel.
 
Crescimento das safras e exportações
 
O agronegócio é o setor é responsável por 
44,6% de todas as nossas exportações. 
Em 2017, balança comercial atingiu reco
de de US$ 67 bilhões. 
Responsável por quase metade das expo
tações brasileiras, a venda de produtos 
gropecuários tem tido uma grande impo
tância para o saldo comercial brasileiro. 
Como a agropecuária foi uma das maio
responsáveis pelo crescimento da econ
il e também o maior gerador de empregos aproximadamente 37% de todos 
empregos do País. Responde por mais de 40% das exportações totais 
ras, sendo superavitário sistematicamente. 
O Brasil é o País com maior potencial em todo o mundo, para aumentar as 
portações de produtos do agronegócio, em especial, os ligados aos alimentos 
(in natura e processados) e energéticos, como o álcool e biodisel.
BRAZIL X PRODUÇÃO DE ALIMENTOS 
O Brasil se consolidará como uma potência agrícola nos próximos dez anos e
tar a liderança na produção de ali-
mentos com os Estados Unidos. A projeção 
é do Ministério da Agricultura, Pecuária e 
), que divulgou o es-
tudo Projeções do Agronegócio 2010/11-
De acordo com o estudo, produtos agrícolas 
de alto consumo interno – e que já fazem 
parte da pauta de exportação brasileira – 
tendem a ter um aumento de produção, so-
bretudo devido ao avanço tecnológico, e ga-
nhar mais mercado. As estimativas indicam que a produção de grãos deve a
mentar 23% até 2021 e a área de colheita será 9,5% maior que atual.
Além de mais produção e mais vendas, o Mapa avalia que o País terá uma n
batizada como Matopiba (formada pelo Maranhão, T
cantins, Piauí e Bahia). Essas áreas estão atraindo novas lavouras porque têm 
s baratas que a região Centro-Oeste e poderão aumentar a produção 
de algodão, frango, carne bovina e soja; além de celulose e papel.
Crescimento das safras e exportações 
setor é responsável por 
44,6% de todas as nossas exportações. 
m 2017, balança comercial atingiu recor-
Responsável por quase metade das expor-
tações brasileiras, a venda de produtos a-
gropecuários tem tido uma grande impor-
tância para o saldo comercial brasileiro. 
Como a agropecuária foi uma das maiores 
responsáveis pelo crescimento da econo-
4 
empregos aproximadamente 37% de todos 
de 40% das exportações totais brasilei-
todo o mundo, para aumentar as ex-
ronegócio, em especial, os ligados aos alimentos 
(in natura e processados) e energéticos, como o álcool e biodisel. 
O Brasil se consolidará como uma potência agrícola nos próximos dez anos e 
nhar mais mercado. As estimativas indicam que a produção de grãos deve au-
,5% maior que atual. 
Além de mais produção e mais vendas, o Mapa avalia que o País terá uma no-
batizada como Matopiba (formada pelo Maranhão, To-
cantins, Piauí e Bahia). Essas áreas estão atraindo novas lavouras porque têm 
Oeste e poderão aumentar a produção 
de algodão, frango, carne bovina e soja; além de celulose e papel. 
 
 
mia brasileira no ano passado, as vendas desses produtos cresceram e ajud
ram a tornar o Brasil ainda mais forte no comércio exterior.
A produção do algodão deve crescer 47,8% nos próximos anos e a exportação
do produto (sem as barreiras comerciais americanas) em mais de 68%. O café 
terá aumento de produção em mais de 24% e a venda para o comércio exterior 
crescerá em quase 46%. Já a produção de soja subirá em cerca de 36% e a 
exportação em 39%. 
Os resultados poderão ser ainda melh
res que o esperado. “Os números são 
conservadores”, disse o ministro da 
gricultura, Wagner Rossi, ao afirmar que 
a projeção feita pelos técnicos do M
e da Empresa Brasileira de Pesquisa 
Agropecuária (Embrapa) se baseou em 
resultados medianos. 
De acordo com ele, a demanda por al
mento está em expansão nos merc
interno e externo e os preços dos prod
que estimula a produção. “Isso não é uma situação circunsta
O ministério avalia que o P
rá a dianteira na produção da carne 
de frango e carne bovina, e increme
tará a produção de carne suína. No 
total, o país passará da produção at
al de 24,6 milhões de toneladas de 
carne para 31,2 milhões de toneladas 
na temporada 2020/21 (crescimen
de 36,5%). 
Alguns produtos como leite e milho 
cadeias produtivas nas quais Brasil não é líder de vendas 
significativo nas exportações. A venda de leite deverá crescer 50,5% (atingindo 
300 milhões de litros) e a comercial
çado 14,3 milhões de toneladas).
Se o cenário se confirmar, o Brasil terá 12% do mercado de milho; 33,2% do 
mercado de grão de soja; 49% da participação da carne de frango; 30,1% da 
carne bovina e 12% da carne suína.
O crescimento das exportações será acompanhado da expansão do consumo 
interno, que continuará sendo o principal destino da produção: 85,4% do milho; 
83% da carne bovina; 81% da carne suína; 67%
da soja. 
 
 
mia brasileira no ano passado, as vendas desses produtos cresceram e ajud
ram a tornar o Brasil ainda mais forte no comércio exterior. 
A produção do algodão deve crescer 47,8% nos próximos anos e a exportação
roduto (sem as barreiras comerciais americanas) em mais de 68%. O café 
terá aumento de produção em mais de 24% e a venda para o comércio exterior 
crescerá em quase 46%. Já a produção de soja subirá em cerca de 36% e a 
rão ser ainda melho-
res que o esperado. “Os números são 
conservadores”, disse o ministro da A-
gricultura, Wagner Rossi, ao afirmar que 
a projeção feita pelos técnicos do Mapa 
e da Empresa Brasileira de Pesquisa 
Agropecuária (Embrapa) se baseou em 
De acordo com ele, a demanda por ali-
mento está em expansão nos mercados 
interno e externo e os preços dos produtos agrícolas estão em ascendência, o 
que estimula a produção. “Isso não é uma situação circunstancial.”
O ministério avalia que o País mante-
rá a dianteira na produção da carne 
de frango e carne bovina, e incremen-
tará a produção de carne suína. No 
tal, o país passará da produção atu-
al de 24,6 milhões de toneladas de 
carne para 31,2 milhões de toneladas 
na temporada 2020/21 (crescimento 
Alguns produtos como leite e milho – 
cadeias produtivas nas quais Brasil não é líder de vendas - terão incremento 
significativo nas exportações. A venda de leite deverá crescer 50,5% (atingindo 
300 milhões de litros) e a comercialização do milho crescerá em 56,5% (alca
çado 14,3 milhões de toneladas). 
Se o cenário se confirmar, o Brasil terá 12% do mercado de milho; 33,2% do 
mercado de grão de soja; 49% da participação da carne de frango; 30,1% da 
carne bovina e 12% da carne suína. 
ento das exportações será acompanhado da expansão do consumo 
interno, que continuará sendo o principal destino da produção: 85,4% do milho; 
83% da carne bovina; 81% da carne suína; 67% da carne de frango; e 64,7% 
5 
mia brasileira no ano passado, as vendas desses produtos cresceram e ajuda-
A produção do algodão deve crescer47,8% nos próximos anos e a exportação 
roduto (sem as barreiras comerciais americanas) em mais de 68%. O café 
terá aumento de produção em mais de 24% e a venda para o comércio exterior 
crescerá em quase 46%. Já a produção de soja subirá em cerca de 36% e a 
tos agrícolas estão em ascendência, o 
cial.” 
terão incremento 
significativo nas exportações. A venda de leite deverá crescer 50,5% (atingindo 
ilho crescerá em 56,5% (alcan-
Se o cenário se confirmar, o Brasil terá 12% do mercado de milho; 33,2% do 
mercado de grão de soja; 49% da participação da carne de frango; 30,1% da 
ento das exportações será acompanhado da expansão do consumo 
interno, que continuará sendo o principal destino da produção: 85,4% do milho; 
da carne de frango; e 64,7% 
 
 
Ameaças 
 
O cenário otimista do Mapa poderá ser contrariado, no entanto, se houver nova 
recessão internacional, se as áreas agrícolas foram afetadas por problemas 
climáticos ou se houver aumento de protecionismo, diz o coordenador do est
do, José Garcia Gasques.
Na próxima semana, o mi
ão do G20 (20 principais economias do planeta) sobre a produção de alime
tos. Ele não pretende criticar a política de subsídios da França e dos países e
ropeus. “Reconheço o direito desses países de prote
adiantando que se empenhará para que haja maior flexibilização quanto aos 
produtos já importados. 
Rossi defende que o G20 crie instrumentos financeiros para proteger os países 
pobres da alta das commodities e que também seja cr
emergencial para essas economias.
 
TENDÊNCIAS DO AGRONEGÓCIO NO BRASIL
Conhecer as demandas e as tendências 
do mercado ajuda o produtor a me
sua produção e a definir estratégias de 
comercialização, evitando de
investimentos desnecessários.
Conforme o relatório de Projeções do 
gronegócio no Brasil (2010/11 a 2020/21), 
os produtos com maior potencial de cre
cimento da produção e de exportações são 
o algodão, a soja, a carne bovina e de 
frango, o açúcar, o papel e a 
Vários produtores e pecuaristas têm 
tado na agricultura sustentável como um 
grande diferencial nos negócios. A ad
ção de técnicas agrícolas sustent
contribui para a redução da emissão de 
gases poluentes sem prejudicar a pr
vidade e rentabilidade. 
O consumidor é a engrenagem mais i
portante do agronegócio. Por isso, é i
portante avaliar o que está sendo cons
mido e quais são suas expectativas em relação aos produtos ofertados.
Mapa poderá ser contrariado, no entanto, se houver nova 
recessão internacional, se as áreas agrícolas foram afetadas por problemas 
climáticos ou se houver aumento de protecionismo, diz o coordenador do est
do, José Garcia Gasques. 
Na próxima semana, o ministro Rossi estará na França, participando da reun
ão do G20 (20 principais economias do planeta) sobre a produção de alime
tos. Ele não pretende criticar a política de subsídios da França e dos países e
ropeus. “Reconheço o direito desses países de proteger seu produtores”, disse, 
adiantando que se empenhará para que haja maior flexibilização quanto aos 
 
Rossi defende que o G20 crie instrumentos financeiros para proteger os países 
pobres da alta das commodities e que também seja criado um estoque mínimo 
emergencial para essas economias. 
TENDÊNCIAS DO AGRONEGÓCIO NO BRASIL 
Conhecer as demandas e as tendências 
do mercado ajuda o produtor a mensurar 
sua produção e a definir estratégias de 
comercialização, evitando desperdícios e 
stimentos desnecessários. 
Conforme o relatório de Projeções do A-
gronegócio no Brasil (2010/11 a 2020/21), 
os produtos com maior potencial de cres-
cimento da produção e de exportações são 
o algodão, a soja, a carne bovina e de 
frango, o açúcar, o papel e a celulose. 
Vários produtores e pecuaristas têm apos-
tado na agricultura sustentável como um 
grande diferencial nos negócios. A ado-
ção de técnicas agrícolas sustentáveis 
bui para a redução da emissão de 
gases poluentes sem prejudicar a produti-
 
O consumidor é a engrenagem mais im-
portante do agronegócio. Por isso, é im-
portante avaliar o que está sendo consu-
mido e quais são suas expectativas em relação aos produtos ofertados.
6 
Mapa poderá ser contrariado, no entanto, se houver nova 
recessão internacional, se as áreas agrícolas foram afetadas por problemas 
climáticos ou se houver aumento de protecionismo, diz o coordenador do estu-
nistro Rossi estará na França, participando da reuni-
ão do G20 (20 principais economias do planeta) sobre a produção de alimen-
tos. Ele não pretende criticar a política de subsídios da França e dos países eu-
ger seu produtores”, disse, 
adiantando que se empenhará para que haja maior flexibilização quanto aos 
Rossi defende que o G20 crie instrumentos financeiros para proteger os países 
iado um estoque mínimo 
mido e quais são suas expectativas em relação aos produtos ofertados. 
 
 
A inovação é muito importante para a conquista de novos me
tornamos o processo produtivo mais eficiente, pensamos em novas formas de 
atender o cliente, oferecendo produtos e serviços melhores.
 
Tendências em agronegócios
 Uso de energias renováveis (bioenergia, energia hídrica e outras)
 Maior produtividade com sustentabilidade
 Criação de novos produtos para consumidores exigentes
 Aumento do consumo de produtos “naturais”
 Escolha do produto pela qualidade e sustentabilidade
 Rastreabilidade do alimento para identificação e procedência
 Profissionalização do setor
 Contratação de seguros rurais modernos para cobertura de ri
 
EMPRESA RURAL 
Segundo o Estatuto da Terra, é o e
preendimento de pessoa física ou juríd
ca, pública ou privada, que explore ec
nômica e racionalmente imóvel rural, 
dentro de condição de rendimento ec
nômico da região em que se situe e que 
explore área mínima agricultável do 
móvel segundo padrões fixados, pública 
e previamente, pelo Poder Executivo. 
Para esse fim, equiparam
rais e artificiais e as áreas ocupadas com benfeitorias. Nota
dimento é atividade dirigida à explor
co, isto é, a exploração extrativa, agr
cola, pecuária ou agroindustrial. Ad
mais, a exploração organiza
soa física ou jurídica com fins agrícolas, 
pecuários ou agroindustriais constitui o 
conteúdo da atividade da empresa r
No que se refere à forma da empr
ela pode ser propriedade de um pa
lar ou de uma sociedade, ou seja, o 
empresário será uma pessoa física ou 
jurídica que organiza e põe em atividade os fatores da produção agrícola, 
cuária etc. Distinguem-se entre si a empr
A inovação é muito importante para a conquista de novos mercados. Ao inovar, 
tornamos o processo produtivo mais eficiente, pensamos em novas formas de 
atender o cliente, oferecendo produtos e serviços melhores. 
Tendências em agronegócios 
Uso de energias renováveis (bioenergia, energia hídrica e outras)
odutividade com sustentabilidade 
Criação de novos produtos para consumidores exigentes 
Aumento do consumo de produtos “naturais” 
Escolha do produto pela qualidade e sustentabilidade 
Rastreabilidade do alimento para identificação e procedência
zação do setor 
Contratação de seguros rurais modernos para cobertura de ri
Segundo o Estatuto da Terra, é o em-
preendimento de pessoa física ou jurídi-
ca, pública ou privada, que explore eco-
nômica e racionalmente imóvel rural, 
condição de rendimento eco-
nômico da região em que se situe e que 
explore área mínima agricultável do i-
móvel segundo padrões fixados, pública 
e previamente, pelo Poder Executivo. 
Para esse fim, equiparam-se às áreas cultivadas, as pastagens, as matas nat
is e artificiais e as áreas ocupadas com benfeitorias. Nota-se que empree
dimento é atividade dirigida à exploração econômica e racional do prédio rú
co, isto é, a exploração extrativa, agrí-
la, pecuária ou agroindustrial. Ade-
mais, a exploração organizada por pes-
sica ou jurídica com fins agrícolas, 
cuários ou agroindustriais constitui o 
conteúdo da atividade da empresa rural. 
No que se refere à forma da empresa, 
ela pode ser propriedade de um particu-
lar ou de uma sociedade, ou seja, o 
seráuma pessoa física ou 
jurídica que organiza e põe em atividade os fatores da produção agrícola, 
se entre si a empresa individual e a coletiva. Na prime
7 
rcados. Ao inovar, 
tornamos o processo produtivo mais eficiente, pensamos em novas formas de 
Uso de energias renováveis (bioenergia, energia hídrica e outras) 
 
Rastreabilidade do alimento para identificação e procedência 
Contratação de seguros rurais modernos para cobertura de riscos 
se às áreas cultivadas, as pastagens, as matas natu-
se que empreen-
ção econômica e racional do prédio rústi-
jurídica que organiza e põe em atividade os fatores da produção agrícola, pe-
sa individual e a coletiva. Na primei-
 
 
ra, o empresário assume toda a responsab
rural, comprometendo todo o seu patrimônio. Por sua vez, na coletiva, a re
ponsabilidade e os riscos do empreendimento d
O imóvel rural, objeto do empreendimento, pode ser ou não propriedade da 
pessoa física ou jurídica. Por fi
exploração econômica e racional de imóvel rural de outrem, mediante qualquer 
das formas de contrato agrário existentes no Est
AGRICULTURA FAMILIAR NO BR
Segundo a Constituição brasileira, m
rializada na Lei nº 11.326 de julho de 
2006, considera-se agricultor
ar aquele que desenvolve atividades 
econômicas no meio rural e que atende 
alguns requisitos básicos, tais como: 
não possuir propriedade rural maior que 
4 módulos fiscais*; utiliza
temente mão de obra da própria família 
nas atividades econômicas de propri
dade; e possuir a maior parte da renda familiar proveniente das atividades 
gropecuárias desenvolvidas no estabel
No ano de 2006, o IBGE realizou o Censo
cou-se a força e a importância da
mentos no país. 
Aproximadamente 84,4% dos estab
lecimentos agropecuários do país são 
da agricultura familiar. Em termos a
solutos, são 4,36 milhões de estabel
cimentos agropecuários. Entretanto, a 
área ocupada pela agricultura familiar 
era de apenas 80,25 milhões de hect
res, o que corresponde a 24,3% da 
rea total ocupada por estabelecime
tos rurais. 
Isso revela uma concentração fundiária e um
no Brasil. Se realizarmos uma média do tamanho das propriedades familiares e 
não familiares, teríamos, respectivamente, 18,37 e 309,18 de hectares. Ou s
ja, é um abismo muito grande entre minifúndio e latifúndio.
Outro dado interessante é que dos 80,25 milhões de hectares de área da agr
cultura familiar, 45,0% destinavam
matas, florestas ou sistemas agro
ra, o empresário assume toda a responsabilidade e risco do empreendimento 
ural, comprometendo todo o seu patrimônio. Por sua vez, na coletiva, a re
ponsabilidade e os riscos do empreendimento dividem-se entre os associados. 
O imóvel rural, objeto do empreendimento, pode ser ou não propriedade da 
pessoa física ou jurídica. Por fim, a empresa agrária pode organizar
exploração econômica e racional de imóvel rural de outrem, mediante qualquer 
das formas de contrato agrário existentes no Estatuto da Terra. 
AGRICULTURA FAMILIAR NO BRASIL 
Segundo a Constituição brasileira, mate-
rializada na Lei nº 11.326 de julho de 
agricultor famili-
aquele que desenvolve atividades 
econômicas no meio rural e que atende 
alguns requisitos básicos, tais como: 
não possuir propriedade rural maior que 
4 módulos fiscais*; utilizar predominan-
temente mão de obra da própria família 
nas atividades econômicas de proprie-
dade; e possuir a maior parte da renda familiar proveniente das atividades 
gropecuárias desenvolvidas no estabelecimento rural. 
No ano de 2006, o IBGE realizou o Censo Agropecuário Brasileiro. Nele, verif
se a força e a importância da agricultura familiar para a produção de al
Aproximadamente 84,4% dos estabe-
lecimentos agropecuários do país são 
da agricultura familiar. Em termos ab-
ilhões de estabele-
cimentos agropecuários. Entretanto, a 
área ocupada pela agricultura familiar 
era de apenas 80,25 milhões de hecta-
res, o que corresponde a 24,3% da á-
rea total ocupada por estabelecimen-
Isso revela uma concentração fundiária e uma distribuição desigual de terras 
no Brasil. Se realizarmos uma média do tamanho das propriedades familiares e 
não familiares, teríamos, respectivamente, 18,37 e 309,18 de hectares. Ou s
ja, é um abismo muito grande entre minifúndio e latifúndio. 
o interessante é que dos 80,25 milhões de hectares de área da agr
cultura familiar, 45,0% destinavam-se às pastagens; 28,0% eram compostos de 
matas, florestas ou sistemas agroflorestais; e 22% de lavouras. Segundo o I
8 
lidade e risco do empreendimento 
ural, comprometendo todo o seu patrimônio. Por sua vez, na coletiva, a res-
se entre os associados. 
O imóvel rural, objeto do empreendimento, pode ser ou não propriedade da 
m, a empresa agrária pode organizar-se para a 
exploração econômica e racional de imóvel rural de outrem, mediante qualquer 
dade; e possuir a maior parte da renda familiar proveniente das atividades a-
Agropecuário Brasileiro. Nele, verifi-
para a produção de ali-
a distribuição desigual de terras 
no Brasil. Se realizarmos uma média do tamanho das propriedades familiares e 
não familiares, teríamos, respectivamente, 18,37 e 309,18 de hectares. Ou se-
o interessante é que dos 80,25 milhões de hectares de área da agri-
se às pastagens; 28,0% eram compostos de 
florestais; e 22% de lavouras. Segundo o IB-
 
 
GE, a agricultura familiar era responsável por grande parte da produção de al
mentos no país, conforme a 
Fonte: IBGE, Censo Agropecuário
Apesar da importância da agricultura familiar para o país, as políticas públicas 
adotadas ainda privilegiam os latifundiários. Como exemplo, cita
safra 2011/2012, em que R$ 107 bilhões for
sarial enquanto que apenas R$ 16 bilhões foram destinados aos produtores 
familiares. Apesar disso, a agricultura familiar gera, em média, 38% da receita 
dos estabelecimentos agropecuários do país e emprega aproximadamente 
74% dos trabalhadores agropecuários do país.
O principal programa de incentivo à agricultura familiar é o PRONAF (Programa 
Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar), que financia projetos ao 
pequeno produtor rural, com baixas taxas de juros.
*O módulo fiscal é uma unidade territorial agrária, fixada por cada município brasileiro baseados na Lei Federal nº 
6.746/79. O tamanho do módulo fiscal, para cada município, é determinado levando
ploração predominante no município e a renda obtida com ela; outras explorações importantes (seja pela renda ou área 
ocupada) existentes no município; e o conceito de "propriedade familiar", definido pela Lei nº 6.746/79. O módulo fiscal 
varia de 5 a 100 hectares, conforme o município.
 
 
 
 
 
 
 
 
GE, a agricultura familiar era responsável por grande parte da produção de al
mentos no país, conforme a tabela abaixo. 
 
Agropecuário 2006 
Apesar da importância da agricultura familiar para o país, as políticas públicas 
adotadas ainda privilegiam os latifundiários. Como exemplo, cita
safra 2011/2012, em que R$ 107 bilhões foram destinados à agricultura empr
sarial enquanto que apenas R$ 16 bilhões foram destinados aos produtores 
familiares. Apesar disso, a agricultura familiar gera, em média, 38% da receita 
dos estabelecimentos agropecuários do país e emprega aproximadamente 
4% dos trabalhadores agropecuários do país. 
O principal programa de incentivo à agricultura familiar é o PRONAF (Programa 
Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar), que financia projetos ao 
pequeno produtor rural, com baixas taxas de juros. 
dulo fiscal é uma unidade territorial agrária, fixada por cada município brasileiro baseados na Lei Federal nº 
6.746/79. O tamanho do módulo fiscal, para cada município, é determinado levando-se em consideração: o tipo de e
io e a renda obtida com ela; outras explorações importantes (seja pela renda ou área 
ocupada) existentes no município; e o conceito de "propriedade familiar", definido pela Lei nº 6.746/79. O módulo fiscal 
varia de 5 a 100 hectares, conforme o município. 
9 
GE, a agricultura familiar era responsável por grande parte da produçãode ali-
Apesar da importância da agricultura familiar para o país, as políticas públicas 
adotadas ainda privilegiam os latifundiários. Como exemplo, cita-se o plano de 
am destinados à agricultura empre-
sarial enquanto que apenas R$ 16 bilhões foram destinados aos produtores 
familiares. Apesar disso, a agricultura familiar gera, em média, 38% da receita 
dos estabelecimentos agropecuários do país e emprega aproximadamente 
O principal programa de incentivo à agricultura familiar é o PRONAF (Programa 
Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar), que financia projetos ao 
dulo fiscal é uma unidade territorial agrária, fixada por cada município brasileiro baseados na Lei Federal nº 
se em consideração: o tipo de ex-
io e a renda obtida com ela; outras explorações importantes (seja pela renda ou área 
ocupada) existentes no município; e o conceito de "propriedade familiar", definido pela Lei nº 6.746/79. O módulo fiscal 
 
 
AGRONEGÓCIO POR REGIÃO 
 
Agronegócio por regiões
As Regiões do Brasil possuem ampla diversidade climática e, portanto, apr
sentam vocação agrícola e industrial com problemáticas bastante diferenci
das, trazendo assim participações bem distintas no a
Para a safra de 2017 aponta produção de cereais, leguminosas e oleag
nosas com a seguinte distribuição, em toneladas: Centro
milhões); Sul (85,2 milhões); Sudeste (24,0 milhões); Nordeste (17,9 m
lhões) e Norte (8,8 milhões).
Região Sul 
Agricultura no Sul do Brasil
Nos estados do Sul brasileiro (Rio Grande do
Santa Catarina e Paraná)
participação do cooperativismo. Os produtos de 
maior representatividade no PIB agrícola do país 
são a avicultura e o arroz 
posições estáveis com o milho e o feijão 
do perdido as posições que 
nacional em produtos como soja, trigo, cebola, 
batata e outros. É, ainda, a maior produtora de 
tabaco no país que, por sua vez, é o maior e
portador mundial. 
A vocação agrícola no Sul, incrementada a partir 
da década de 30, coincidiu com a integração 
com os setores industriais da região. Enquanto nos demais estados as indú
trias tenderam, na atualidade, à importação dos insumos, Santa Catarin
tém um elevado grau de interdependência do 
setor industrial com o agríc
AGRONEGÓCIO POR REGIÃO 
Agronegócio por regiões 
As Regiões do Brasil possuem ampla diversidade climática e, portanto, apr
sentam vocação agrícola e industrial com problemáticas bastante diferenci
das, trazendo assim participações bem distintas no agronegócio. 
Para a safra de 2017 aponta produção de cereais, leguminosas e oleag
nosas com a seguinte distribuição, em toneladas: Centro-
milhões); Sul (85,2 milhões); Sudeste (24,0 milhões); Nordeste (17,9 m
lhões) e Norte (8,8 milhões). 
Agricultura no Sul do Brasil 
Nos estados do Sul brasileiro (Rio Grande do Sul, 
Santa Catarina e Paraná) houve considerável 
cooperativismo. Os produtos de 
presentatividade no PIB agrícola do país 
são a avicultura e o arroz irrigado, que lidera, 
táveis com o milho e o feijão haven-
do perdido as posições que ocupava no ranking 
cional em produtos como soja, trigo, cebola, 
tata e outros. É, ainda, a maior produtora de 
r sua vez, é o maior ex-
A vocação agrícola no Sul, incrementada a partir 
da década de 30, coincidiu com a integração 
com os setores industriais da região. Enquanto nos demais estados as indú
trias tenderam, na atualidade, à importação dos insumos, Santa Catarin
tém um elevado grau de interdependência do 
tor industrial com o agrícola. 
10 
As Regiões do Brasil possuem ampla diversidade climática e, portanto, apre-
sentam vocação agrícola e industrial com problemáticas bastante diferencia-
 
Para a safra de 2017 aponta produção de cereais, leguminosas e oleagi-
-Oeste (106,0 
milhões); Sul (85,2 milhões); Sudeste (24,0 milhões); Nordeste (17,9 mi-
com os setores industriais da região. Enquanto nos demais estados as indús-
trias tenderam, na atualidade, à importação dos insumos, Santa Catarina man-
 
 
No Rio Grande do Sul, sobretudo, é impo
tante a participação do chamado 
cio familiar, derivado sobretudo do modelo 
de colonização ali verific
va representatividade no PIB agr
quele estado. Outro fator importante é que 
este modelo proporciona um elevado grau 
de fixação do homem no 
a interação entre os pequenos prod
O estado do Rio Grande do Sul, Segundo IBGE está em quarto
cipação do valor da produção, com participação de 7,4%, totalizando R$
lhões. 
 Região Sudeste 
Agricultura no Sudeste do Brasil
Em 1995 o Sudeste (composto pelos est
dos de Minas Gerais, São Paulo, Rio de 
Janeiro e Espírito Santo), er
pela maior participação no montante do 
gronegócio do país, mas em tendência de 
queda face a expansão das fronteiras 
grícolas e à instalação de indústrias no
tras regiões. São Paulo é o estado líder, 
com 24,9% das frutas produzidas no país 
valor de R$6,6 bilhões, sendo 55,5% de l
ranja em dados de 2016
tra 60% das empresas de software vo
das para o agronegócio, segundo leva
mento efetuado pela Embrapa Inform
Agropecuária (situada em Camp
Quanto à exportação, o setor do 
gócio a região Sudeste foi responsável 
por 50,35% das export
com US$ 37,609 bilhões. São Paulo foi o 
estado da região que mais exportou (US$ 
17,805 bilhões; 23,84% do total do País). 
São Paulo também foi o que mais impo
tou de janeiro a maio (US$ 28,136 b
lhões; 36,54% do total nacional)
odo de 2015, o Sudeste representou 36% do montante exportado de 308 b
No Rio Grande do Sul, sobretudo, é impor-
tante a participação do chamado agronegó-
ar, derivado sobretudo do modelo 
ção ali verificado, com expressi-
vidade no PIB agrícola da-
quele estado. Outro fator importante é que 
este modelo proporciona um elevado grau 
xação do homem no campo, bem como 
a interação entre os pequenos produtores. 
O estado do Rio Grande do Sul, Segundo IBGE está em quarto 
cipação do valor da produção, com participação de 7,4%, totalizando R$
Agricultura no Sudeste do Brasil 
Em 1995 o Sudeste (composto pelos esta-
dos de Minas Gerais, São Paulo, Rio de 
neiro e Espírito Santo), era responsável 
la maior participação no montante do a-
negócio do país, mas em tendência de 
da face a expansão das fronteiras a-
colas e à instalação de indústrias nou-
São Paulo é o estado líder, 
com 24,9% das frutas produzidas no país e 
valor de R$6,6 bilhões, sendo 55,5% de la-
em dados de 2016. A região concen-
presas de software volta-
gócio, segundo levanta-
ado pela Embrapa Informática 
ria (situada em Campinas/SP). 
ão, o setor do agrone-
a região Sudeste foi responsável 
por 50,35% das exportações do País, 
com US$ 37,609 bilhões. São Paulo foi o 
ão que mais exportou (US$ 
17,805 bilhões; 23,84% do total do País). 
São Paulo também foi o que mais impor-
ro a maio (US$ 28,136 bi-
lhões; 36,54% do total nacional), no perí-
, o Sudeste representou 36% do montante exportado de 308 b
11 
 lugar, na parti-
cipação do valor da produção, com participação de 7,4%, totalizando R$ 2,5 bi-
, o Sudeste representou 36% do montante exportado de 308 bi-
 
 
lhões de dólares - os produtos que mais se destacaram no comércio exterior na 
região foram o açúcar (17,27%), 
carnes (11,71%) e hortifrutícolas (com destaque para o suco de laranja) com 
10,27%. 
Região Nordeste 
Agricultura no Nordeste do Brasil
No Nordeste brasileiro, região formada 
por nove estados (Bahia, Sergipe, Pe
nambuco, Alagoas, Paraíba, Rio Gra
de do Norte, Ceará, Piauí e Maranhão) 
82,9 % da mão de obra do campo 
quivale à agricultura familiar. 
A região é a maior produtora nacional de banana
em volume produzido com 6,8 milhões de tonel
a 16,7% do volume das frutas. A Bahia 
é o principal produtor, com 1,1 milhão 
de toneladas colhidas. Lidera, ainda, a 
produção da mandioca, com 34,7% do 
total. Também é uma das maiores 
dutora de arroz. Também ocupa a s
gunda posição na produção frutícola, 
com 27% da produção naci
Um dos grandes problemas da região 
são as estiagens prolongadas, mais 
fortes nos anos em que ocorre o fenômeno climático do El Niño. Issoprovoca o 
êxodo rural, a perda de produção, m
governamentais de emergê
vés da construção de açudes e outras 
obras paliativas, como a transposição 
do Rio São Francisco. As piores s
cas dos últimos anos f
1993, 1998 e 1999, a pr
derada a pior em cinquen
 
 
 
 
os produtos que mais se destacaram no comércio exterior na 
região foram o açúcar (17,27%), café (16,25%), papel e celulose (14,89%), 
carnes (11,71%) e hortifrutícolas (com destaque para o suco de laranja) com 
Agricultura no Nordeste do Brasil 
No Nordeste brasileiro, região formada 
por nove estados (Bahia, Sergipe, Per-
buco, Alagoas, Paraíba, Rio Gran-
de do Norte, Ceará, Piauí e Maranhão) 
82,9 % da mão de obra do campo e-
quivale à agricultura familiar. 
A região é a maior produtora nacional de banana, a Banana é a segunda fruta 
em volume produzido com 6,8 milhões de toneladas colhidas, corresponde
a 16,7% do volume das frutas. A Bahia 
é o principal produtor, com 1,1 milhão 
Lidera, ainda, a 
produção da mandioca, com 34,7% do 
Também é uma das maiores pro-
Também ocupa a se-
a posição na produção frutícola, 
com 27% da produção nacional. 
Um dos grandes problemas da região 
são as estiagens prolongadas, mais 
tes nos anos em que ocorre o fenômeno climático do El Niño. Isso provoca o 
êxodo rural, a perda de produção, minimizados seus efeitos por meio de ações 
governamentais de emergência, atra-
vés da construção de açudes e outras 
bras paliativas, como a transposição 
do Rio São Francisco. As piores se-
cas dos últimos anos foram as de 
1993, 1998 e 1999, a primeira consi-
nta anos. 
12 
os produtos que mais se destacaram no comércio exterior na 
café (16,25%), papel e celulose (14,89%), 
carnes (11,71%) e hortifrutícolas (com destaque para o suco de laranja) com 
a Banana é a segunda fruta 
adas colhidas, correspondentes 
tes nos anos em que ocorre o fenômeno climático do El Niño. Isso provoca o 
os seus efeitos por meio de ações 
 
 
Região Norte 
Agricultura no Norte do Brasil
A região Norte (composta pelos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, 
Rondônia, Roraima e Tocantins) tem 
como principal característica a prese
ça do bioma amazônico, em que a fl
resta tropical é marcante (e, por sua 
presença em parte do estado do Mar
nhão, este é incluído nas ações de g
verno nesta região). O grande desafio 
da região é aliar a rentabilidade e pr
dutividade com a preservação da fl
resta. 
A região já foi responsável, p
portante produto de exportação brasileiro, no final do século XIX e começo do 
XX, durante o chamado Ciclo da bo
racha, em que o extrativismo da s
ringueira gerou o avanço das fronte
ras nacionais (conquista do A
o contrabando da árvore pela Ingl
terra e sua aclimatação em países 
siáticos. 
É a segunda maior produtora naci
nal de banana, respondendo por 26% 
do total. Também é a segunda na produção de mandioca (com 25,9% do total), 
ficando atrás somente d
posição, responde por 6,1% da produção nacional, à frente apenas da região 
Centro-Oeste. 
Região Centro-Oeste 
Agricultura no Centro-Oeste do Brasil
A Região Centro-Oeste
pelos estados de Goiás,
Mato Grosso do Sul e o Distrito Fed
ral, onde está situada a capital do país, 
Brasília. Há cerca de trinta anos a reg
ão era quase desconhecida em seu p
tencial econômico. O principal bioma é 
o cerrado, cuja exploração foi possível 
Agricultura no Norte do Brasil 
A região Norte (composta pelos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, 
Rondônia, Roraima e Tocantins) tem 
como principal característica a presen-
ça do bioma amazônico, em que a flo-
tropical é marcante (e, por sua 
ça em parte do estado do Mara-
nhão, este é incluído nas ações de go-
ta região). O grande desafio 
da região é aliar a rentabilidade e pro-
de com a preservação da flo-
A região já foi responsável, por um breve período, pela produção do mais i
portante produto de exportação brasileiro, no final do século XIX e começo do 
XX, durante o chamado Ciclo da bor-
racha, em que o extrativismo da se-
ra gerou o avanço das frontei-
ras nacionais (conquista do Acre), até 
bando da árvore pela Ingla-
terra e sua aclimatação em países a-
É a segunda maior produtora nacio-
nal de banana, respondendo por 26% 
tal. Também é a segunda na produção de mandioca (com 25,9% do total), 
ficando atrás somente do Nordeste. Na produção de frutas ocupa a penúltima 
posição, responde por 6,1% da produção nacional, à frente apenas da região 
Oeste do Brasil 
Oeste é composta 
pelos estados de Goiás, Mato Grosso, 
Mato Grosso do Sul e o Distrito Fede-
ral, onde está situada a capital do país, 
Há cerca de trinta anos a regi-
ão era quase desconhecida em seu po-
tencial econômico. O principal bioma é 
o cerrado, cuja exploração foi possível 
13 
A região Norte (composta pelos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, 
or um breve período, pela produção do mais im-
portante produto de exportação brasileiro, no final do século XIX e começo do 
tal. Também é a segunda na produção de mandioca (com 25,9% do total), 
o Nordeste. Na produção de frutas ocupa a penúltima 
posição, responde por 6,1% da produção nacional, à frente apenas da região 
 
 
graças às pesquisas para adaptação de novos cultivares de vegetais como o 
algodão, girassol, cevada, trigo, etc. 
ponsável pela produção de 46% da s
ís. 
Essa é a região onde a front
três últimas décadas do século XX sua agricultura teve um crescimento de ce
ca de 1,5 milhão de toneladas de grãos por safra, saltando de uma produção 
de 4,2 milhões para 49,3 milhões de toneladas,
e cem por cento. 
A área cultivada na região, que compr
ende os estados de Mato Grosso, Mato 
Grosso do Sul, Goiás e o Distrito Federal 
Segundo a Companhia Nacional de Aba
tecimento (Conab), a região produzirá 
90,6 milhões de toneladas de grãos, de 
um total de 213 milhões de toneladas pr
jetadas para a safra 2016/2017. A soja e o 
milho são as principais culturas do Centro
Oeste. Entre os estados, Mato Grosso aparece como maior produtor, com a c
lheita estimada em 52,7 milhões de t
levaram a esse crescimento conta
escoamento da produção. 
 
PRINCIPAIS ATIVIDADES
Dada a sua grande variedade climática e extensão territorial, o pa
riadas áreas especializadas em determinados cultivos 
mesmo estado da federação 
cultivo de soja e algodão, na sua região oeste, de cacau, no sul, frutas, no M
dio São Francisco, feijão em Irecê, etc. Também um produto agrícola encontra 
áreas distintas no território nacional 
do no Rio Grande do Sul, no sul do Maranhão e Piauí, em Sergipe e nas reg
ões Norte e Centro-Oeste.
Alguns produtos, como o trigo, arroz e feijão, não tem produção suficiente para 
atender à demanda interna; outros, como a soja, são quase que exclusivame
te produzidos para exportação (a soja é o principal produto exportado pelo 
gronegócio brasileiro). Por ordem alfabé
Brasil são: 
 
pesquisas para adaptação de novos cultivares de vegetais como o 
algodão, girassol, cevada, trigo, etc. - permitindo que, viesse a se tornar a re
ponsável pela produção de 46% da soja, milho, arroz e feijão produzidos no p
Essa é a região onde a fronteira agrícola brasileira teve maior expansão. Em as 
três últimas décadas do século XX sua agricultura teve um crescimento de ce
ca de 1,5 milhão de toneladas de grãos por safra, saltando de uma produção 
para 49,3 milhões de toneladas, um crescimento superior a mil 
A área cultivada na região, que compre-
ende os estados de Mato Grosso, Mato 
Grosso do Sul, Goiás e o Distrito Federal 
Segundo a Companhia Nacional de Abas-
tecimento (Conab), a região produzirá 
das de grãos, de 
um total de 213 milhões de toneladas pro-
jetadas para a safra 2016/2017. A soja e o 
milho são as principais culturas do Centro-
Oeste. Entre os estados, Mato Grosso aparece como maior produtor, com a c
da em 52,7 milhões de toneladas. Dentre os principais fatores que 
levaram a esse crescimento conta-se a abertura de estradas, que facilitou o 
escoamento da produção. 
PRINCIPAIS ATIVIDADES DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO 
Dada a sua grandevariedade climática e extensão territorial, o pa
riadas áreas especializadas em determinados cultivos - por vezes dentro d
mesmo estado da federação - como, por exemplo, na Bahia, em que se tem o 
cultivo de soja e algodão, na sua região oeste, de cacau, no sul, frutas, no M
sco, feijão em Irecê, etc. Também um produto agrícola encontra 
áreas distintas no território nacional - como por exemplo o arroz, que é plant
do no Rio Grande do Sul, no sul do Maranhão e Piauí, em Sergipe e nas reg
Oeste. 
s, como o trigo, arroz e feijão, não tem produção suficiente para 
atender à demanda interna; outros, como a soja, são quase que exclusivame
te produzidos para exportação (a soja é o principal produto exportado pelo 
gronegócio brasileiro). Por ordem alfabética, os principais produtos agrícolas do 
14 
pesquisas para adaptação de novos cultivares de vegetais como o 
permitindo que, viesse a se tornar a res-
ja, milho, arroz e feijão produzidos no pa-
eira agrícola brasileira teve maior expansão. Em as 
três últimas décadas do século XX sua agricultura teve um crescimento de cer-
ca de 1,5 milhão de toneladas de grãos por safra, saltando de uma produção 
scimento superior a mil 
Oeste. Entre os estados, Mato Grosso aparece como maior produtor, com a co-
Dentre os principais fatores que 
se a abertura de estradas, que facilitou o 
 
Dada a sua grande variedade climática e extensão territorial, o país possui va-
por vezes dentro de um 
como, por exemplo, na Bahia, em que se tem o 
cultivo de soja e algodão, na sua região oeste, de cacau, no sul, frutas, no Mé-
sco, feijão em Irecê, etc. Também um produto agrícola encontra 
como por exemplo o arroz, que é planta-
do no Rio Grande do Sul, no sul do Maranhão e Piauí, em Sergipe e nas regi-
s, como o trigo, arroz e feijão, não tem produção suficiente para 
atender à demanda interna; outros, como a soja, são quase que exclusivamen-
te produzidos para exportação (a soja é o principal produto exportado pelo a-
tica, os principais produtos agrícolas do 
 
 
Algodão 
Dos anos 1960, quando teve início a 
mecanização agrícola do país, até o 
começo do século XXI, a área pla
tada com algodão decresceu, os pr
ços caíram, mas a produção aume
tou substancialmente. 
A partir da década de 1990 o pólo 
produtor deslocou-se das regiões Sul 
e Sudeste para a Centro
Oeste da Bahia. A produção deixou 
de atender apenas à demanda inte
de 2001 
Com o ingresso do Brasil no mercado
embate com os Estados Unidos, que com os subsídios e taxações às import
ções do produto, mantinham o preço do produto artificialmente baixo no me
cado internacional. 
Nos últimos anos, o Brasil tem se mantido entre os 
mundiais, ao lado de países como China, Índia, EUA e Paquistão. Ocupa o 
primeiro lugar em produtividade em sequeiro.
O Brasil tem figurado também entre os maiores exportadores mundiais. O c
nário interno é promissor, pois estamos 
ais de algodão em pluma.
A Associação Brasileira do Produtores de Algodão (Abrapa) projetou aumento 
de 20,3% com a fibra no Brasil em 2017/2018, para 1,125 milhão de hectares. 
A produtividade média foi estimada em 1.615 
vê produção de 1,817 milhão de toneladas de algodão no país em 2017/2018.
O aumento da área plantada é resultado de um retorno á normalidade do clima 
em estados que vinham de vários anos de seca e também o aquecimento do 
mercado, cujos preços, estão em torno de R$ 2,41/libra
mercado interno U$S 0,69 /libra
Arroz 
De exportador do grão o Brasil passou, na década de 1980, a importar o prod
to em pequenas quantidades para a
guinte tornou-se um dos principais importadores, atingindo no período de 1997
1998 a dois milhões de toneladas, equivalentes a 10% da demanda. Uruguai e 
Argentina são os principais fornecedores do cereal para o país. 
Dos anos 1960, quando teve início a 
mecanização agrícola do país, até o 
meço do século XXI, a área plan-
tada com algodão decresceu, os pre-
ram, mas a produção aumen-
A partir da década de 1990 o pólo 
se das regiões Sul 
e Sudeste para a Centro-Oeste e 
Oeste da Bahia. A produção deixou 
de atender apenas à demanda interna, e passou-se a exportar o produto, de
Com o ingresso do Brasil no mercado exportador de algodão, logo surgiu o 
embate com os Estados Unidos, que com os subsídios e taxações às import
ções do produto, mantinham o preço do produto artificialmente baixo no me
Nos últimos anos, o Brasil tem se mantido entre os cinco maiores produtores 
mundiais, ao lado de países como China, Índia, EUA e Paquistão. Ocupa o 
primeiro lugar em produtividade em sequeiro. 
O Brasil tem figurado também entre os maiores exportadores mundiais. O c
nário interno é promissor, pois estamos entre os maiores consumidores mund
ais de algodão em pluma. 
A Associação Brasileira do Produtores de Algodão (Abrapa) projetou aumento 
de 20,3% com a fibra no Brasil em 2017/2018, para 1,125 milhão de hectares. 
A produtividade média foi estimada em 1.615 quilos por hectare. A Abrapa pr
,817 milhão de toneladas de algodão no país em 2017/2018.
O aumento da área plantada é resultado de um retorno á normalidade do clima 
em estados que vinham de vários anos de seca e também o aquecimento do 
cado, cujos preços, estão em torno de R$ 2,41/libra-peso (R$ 5,35 Kg) no 
mercado interno U$S 0,69 /libra-peso (U$S 1,50/Kg) para exportação.
De exportador do grão o Brasil passou, na década de 1980, a importar o prod
to em pequenas quantidades para atender à demanda interna. Na década s
se um dos principais importadores, atingindo no período de 1997
1998 a dois milhões de toneladas, equivalentes a 10% da demanda. Uruguai e 
Argentina são os principais fornecedores do cereal para o país. 
15 
se a exportar o produto, des-
exportador de algodão, logo surgiu o 
embate com os Estados Unidos, que com os subsídios e taxações às importa-
ções do produto, mantinham o preço do produto artificialmente baixo no mer-
cinco maiores produtores 
mundiais, ao lado de países como China, Índia, EUA e Paquistão. Ocupa o 
O Brasil tem figurado também entre os maiores exportadores mundiais. O ce-
entre os maiores consumidores mundi-
A Associação Brasileira do Produtores de Algodão (Abrapa) projetou aumento 
de 20,3% com a fibra no Brasil em 2017/2018, para 1,125 milhão de hectares. 
quilos por hectare. A Abrapa pre-
,817 milhão de toneladas de algodão no país em 2017/2018. 
O aumento da área plantada é resultado de um retorno á normalidade do clima 
em estados que vinham de vários anos de seca e também o aquecimento do 
peso (R$ 5,35 Kg) no 
peso (U$S 1,50/Kg) para exportação. 
De exportador do grão o Brasil passou, na década de 1980, a importar o produ-
tender à demanda interna. Na década se-
se um dos principais importadores, atingindo no período de 1997-
1998 a dois milhões de toneladas, equivalentes a 10% da demanda. Uruguai e 
 
 
 
A produção de arroz compete intensamente 
com a da soja, principalmente no Centro
Oeste brasileiro. Nas últimas safras, a co
sistente demanda internaci
atrativos da soja atuaram como var
nibidoras na expansão da orizicultura. Dif
rentemente do mercado de soja, o arroz 
possui mais de 90% de sua demanda co
centrada dentro do próprio país, sendo o mercado i
vância na formação dos preços internos, se compar
importantes commodities comercia
menor importância, o fluxo comercial internacional tem sido, nos últimos anos 
fundamental no equilíbrio da oferta e demanda brasileira de arroz. Como 
xemplo, pode-se citar a safra 2015/16, que registrou uma forte 
va no estado do Rio Grande do Sul em razão de problemas cl
em questão contabilizou um montante de 1,4 milhões de ton
(base casca) abaixo da média do setor. Em face a este cenário e ao Real val
rizado ao longo de 2016, as importações apresentaram um cre
de 135,91%, contabilizando 1,2 milhões de toneladas de arroz (base casca), 
produto principalmente advindo dos parceiros do Mercosul. Na contramão, as 
exportações retraíram 34,39% e registraram um vo
 Café 
O cultivo iniciou-se no Brasil em 1727 e já em 1731 o país exportavao produto. 
Sua evolução como item do comércio exterior brasileiro atingiu o ápice em 
1929, quando representava 70% de tudo que o país exportava. 
e exportador de café e segundo maior consumidor do produto no mundo, o 
produto, no Brasil, figura entre os dez principais setores exportadores, estando 
na 5ª posição. Segundo o Balanço 
Comercial do Agronegócio, em deze
bro de 2016, o produto repre
9,8% das exportações brasileiras, m
vimentando o montante de US$ 600,74
milhões. 
Segundo dados do 4º Levantamento 
da Safra de Café de 2016, da Comp
nhia Nacional de Abastecimento (C
nab), a safra brasileira alcançou 51,37 milhões de sacas de 60 kg d
neficiado, sendo os principais estados produtores: Minas Gerais, Espírito Sa
to, São Paulo, Bahia, Rondônia, Paraná, Rio de J
que correspondem por cerca de 98,6% da prod
A produção de arroz compete intensamente 
com a da soja, principalmente no Centro-
Oeste brasileiro. Nas últimas safras, a con-
sistente demanda internacional e os preços 
atrativos da soja atuaram como variáveis i-
são da orizicultura. Dife-
temente do mercado de soja, o arroz 
possui mais de 90% de sua demanda con-
centrada dentro do próprio país, sendo o mercado internacional de menor rel
vância na formação dos preços internos, se comparado com a soja e o milho, 
tantes commodities comercializadas pelo Brasil. Porém, apesar de ter 
menor importância, o fluxo comercial internacional tem sido, nos últimos anos 
mental no equilíbrio da oferta e demanda brasileira de arroz. Como 
se citar a safra 2015/16, que registrou uma forte redução produt
tado do Rio Grande do Sul em razão de problemas climáticos. A safra 
tão contabilizou um montante de 1,4 milhões de tone
(base casca) abaixo da média do setor. Em face a este cenário e ao Real val
de 2016, as importações apresentaram um cres
de 135,91%, contabilizando 1,2 milhões de toneladas de arroz (base casca), 
duto principalmente advindo dos parceiros do Mercosul. Na contramão, as 
portações retraíram 34,39% e registraram um volume de 893,7 mil toneladas.
se no Brasil em 1727 e já em 1731 o país exportava o produto. 
Sua evolução como item do comércio exterior brasileiro atingiu o ápice em 
1929, quando representava 70% de tudo que o país exportava. 
e exportador de café e segundo maior consumidor do produto no mundo, o 
produto, no Brasil, figura entre os dez principais setores exportadores, estando 
na 5ª posição. Segundo o Balanço 
Comercial do Agronegócio, em dezem-
bro de 2016, o produto representou 
9,8% das exportações brasileiras, mo-
tando o montante de US$ 600,74 
Segundo dados do 4º Levantamento 
da Safra de Café de 2016, da Compa-
nhia Nacional de Abastecimento (Co-
nab), a safra brasileira alcançou 51,37 milhões de sacas de 60 kg d
neficiado, sendo os principais estados produtores: Minas Gerais, Espírito Sa
to, São Paulo, Bahia, Rondônia, Paraná, Rio de Janeiro, Goiás e Mato Grosso, 
que correspondem por cerca de 98,6% da produção nacional. 
16 
ternacional de menor rele-
do com a soja e o milho, 
lizadas pelo Brasil. Porém, apesar de ter 
menor importância, o fluxo comercial internacional tem sido, nos últimos anos 
mental no equilíbrio da oferta e demanda brasileira de arroz. Como e-
redução produti-
máticos. A safra 
eladas de arroz 
(base casca) abaixo da média do setor. Em face a este cenário e ao Real valo-
scimento anual 
de 135,91%, contabilizando 1,2 milhões de toneladas de arroz (base casca), 
duto principalmente advindo dos parceiros do Mercosul. Na contramão, as 
lume de 893,7 mil toneladas. 
se no Brasil em 1727 e já em 1731 o país exportava o produto. 
Sua evolução como item do comércio exterior brasileiro atingiu o ápice em 
1929, quando representava 70% de tudo que o país exportava. Maior produtor 
e exportador de café e segundo maior consumidor do produto no mundo, o 
produto, no Brasil, figura entre os dez principais setores exportadores, estando 
nab), a safra brasileira alcançou 51,37 milhões de sacas de 60 kg de café be-
neficiado, sendo os principais estados produtores: Minas Gerais, Espírito San-
neiro, Goiás e Mato Grosso, 
 
 
De janeiro a dezembro de 2016, o ca
US$ 5,47 bilhões de dólares, ocupando a 5ª posição entre os produtos mais 
exportados pelo agronegócio brasileiro.
O melhor café do país é produzido na cidade baiana de Piatã, onde o grão a
quire um sabor especial e ú
cidade da Chapada Diamantina ter outros três produtores entre os dez melh
res do Brasil. 
Cana-de-açúcar 
A cana-de-açúcar ocupa a terceira p
sição entre as culturas cultivadas no 
Brasil, quanto à área (ficando atrás da 
soja e do milho). 
A produção de cana no Brasil deve 
chegar a 694 milhões de toneladas em 
2017, um aumento de 4% em relação a 
safra anterior. A cana é plantada nas 
diferentes regiões do Brasil e por isso a colheita acontece em períodos di
tes ao longo do ano. A colheita no no
deste vai de setembro a março. Já no 
centro-sul, vai de maio a dezembro.
A produção de cana gera um dos mai
res faturamentos do campo: R$ 52 b
lhões em 2016. Além disso, nas lavo
ras e usinas mais de um milhão de 
soas estão empregadas por causa da 
produção de cana. 
Da cana é feito o açúçar, um dos princ
maior produtor e exportador de açúcar no mundo e em 2017 deve chegar a 39 
milhões de toneladas produzidas, um crescimento d
O álcool usado como combustível também é produzido a partir da cana. Em 
2017, a produção de álcool deve diminuir cerca de 8%, ficando em 27 bilhões 
de litros. Parte do motivo da queda é o preço do açúcar no mercado internaci
nal que está bom e motiv
Feijão 
O Brasil é o maior produtor mundial do feijão, responden
produzido. Historicamente o grão é produzido por pequenos agricultores, sendo 
que nas últimas duas décadas cresceu o interesse por parte de 
De janeiro a dezembro de 2016, o café representou em divisas o montante de 
US$ 5,47 bilhões de dólares, ocupando a 5ª posição entre os produtos mais 
exportados pelo agronegócio brasileiro. 
O melhor café do país é produzido na cidade baiana de Piatã, onde o grão a
quire um sabor especial e único. As condições de altitude e clima permitiram à 
cidade da Chapada Diamantina ter outros três produtores entre os dez melh
açúcar ocupa a terceira po-
sição entre as culturas cultivadas no 
ficando atrás da 
A produção de cana no Brasil deve 
chegar a 694 milhões de toneladas em 
2017, um aumento de 4% em relação a 
safra anterior. A cana é plantada nas 
diferentes regiões do Brasil e por isso a colheita acontece em períodos di
tes ao longo do ano. A colheita no nor-
deste vai de setembro a março. Já no 
sul, vai de maio a dezembro. 
A produção de cana gera um dos maio-
res faturamentos do campo: R$ 52 bi-
lhões em 2016. Além disso, nas lavou-
ras e usinas mais de um milhão de pes-
soas estão empregadas por causa da 
Da cana é feito o açúçar, um dos principais produtos nacionais. O Brasil é o 
maior produtor e exportador de açúcar no mundo e em 2017 deve chegar a 39 
milhões de toneladas produzidas, um crescimento de 18%. 
O álcool usado como combustível também é produzido a partir da cana. Em 
2017, a produção de álcool deve diminuir cerca de 8%, ficando em 27 bilhões 
de litros. Parte do motivo da queda é o preço do açúcar no mercado internaci
nal que está bom e motiva as usinas a produzirem mais. 
O Brasil é o maior produtor mundial do feijão, respondendo por 16,3% do total 
Historicamente o grão é produzido por pequenos agricultores, sendo 
que nas últimas duas décadas cresceu o interesse por parte de 
17 
fé representou em divisas o montante de 
US$ 5,47 bilhões de dólares, ocupando a 5ª posição entre os produtos mais 
O melhor café do país é produzido na cidade baiana de Piatã, onde o grão ad-
As condições de altitude e clima permitiram à 
cidade da Chapada Diamantina ter outros três produtores entre os dez melho-
diferentes regiões do Brasil e por isso a colheita acontece em períodos diferen-
pais produtos nacionais. O Brasil é o 
maior produtor e exportador de açúcar no mundo e em 2017 deve chegar a 39 
O álcoolusado como combustível também é produzido a partir da cana. Em 
2017, a produção de álcool deve diminuir cerca de 8%, ficando em 27 bilhões 
de litros. Parte do motivo da queda é o preço do açúcar no mercado internacio-
do por 16,3% do total 
Historicamente o grão é produzido por pequenos agricultores, sendo 
que nas últimas duas décadas cresceu o interesse por parte de integrantes do 
 
 
agronegócio, o que gerou o aumento expressivo da produtividade (em alguns 
casos superando os três mil quilos por hectare). 
O feijão primeira safra deve chegar a uma produção de 1,38 milhão de tonel
das, resultado 33,4% superior ao estudo de
deve produzir 1,22 milhão de tonel
das, sendo 607,1 mil do grão em c
res, 216,1 mil do preto e 393,6 mil do 
feijão caupi. A produção de feijão total 
pode chegar a 3,29 milhões de ton
ladas, com área total de 3,1 milhões 
de hectares. 
Apesar de sua posição de liderança 
entre os produtores, com safras equ
valendo a três milhões de toneladas ao ano, a produção do feijão não é sufic
ente para atender à demanda interna. Com isso, o Brasil importa cem mil ton
ladas ao ano do produto 
Floricultura e paisagismo
Importante mercado representa a produção 
de flores e paisagismo no país, o
volta de três mil e seiscentos prod
dedicam-se ao cultivo, numa área de 4.800 
ha. 
O setor possui grande capacidade de e
pansão no mercado interno, onde o co
sumo per capta é pequeno. Emprega cerca 
de cento e vinte mil pessoas, dos quais 
80% de mulheres, e cerca de 18% da agr
Os produtores de quinze estados estão representados pelo 
Instituto Brasileiro de Floricultura 
governamental como entidade i
A floricultura teve início ainda na década de 1870, com o filho 
de Jean Baptiste Binot, que viera ao país a fim de ornamentar 
o Paço Imperial, cujo orquidário é reconhecido i
mente. Em 1893 foi fundada uma empresa para a produção 
de flores de outras espécies pelos germanos Dierberger, de onde saíram os 
Boettcher, pioneiros na produção de rosas. 
agronegócio, o que gerou o aumento expressivo da produtividade (em alguns 
casos superando os três mil quilos por hectare). 
O feijão primeira safra deve chegar a uma produção de 1,38 milhão de tonel
das, resultado 33,4% superior ao estudo de 2015/2016. O feijão segunda safra 
deve produzir 1,22 milhão de tonela-
das, sendo 607,1 mil do grão em co-
res, 216,1 mil do preto e 393,6 mil do 
feijão caupi. A produção de feijão total 
pode chegar a 3,29 milhões de tone-
ladas, com área total de 3,1 milhões 
Apesar de sua posição de liderança 
entre os produtores, com safras equi-
valendo a três milhões de toneladas ao ano, a produção do feijão não é sufic
ente para atender à demanda interna. Com isso, o Brasil importa cem mil ton
 
Floricultura e paisagismo 
Importante mercado representa a produção 
de flores e paisagismo no país, onde por 
volta de três mil e seiscentos produtores 
se ao cultivo, numa área de 4.800 
O setor possui grande capacidade de ex-
ado interno, onde o con-
sumo per capta é pequeno. Emprega cerca 
de cento e vinte mil pessoas, dos quais 
80% de mulheres, e cerca de 18% da agricultura familiar. 
Os produtores de quinze estados estão representados pelo 
Instituto Brasileiro de Floricultura (IBRAFLOR), que tem apoio 
governamental como entidade informativa e fomentadora. 
A floricultura teve início ainda na década de 1870, com o filho 
de Jean Baptiste Binot, que viera ao país a fim de ornamentar 
o Paço Imperial, cujo orquidário é reconhecido internacional-
mente. Em 1893 foi fundada uma empresa para a produção 
de flores de outras espécies pelos germanos Dierberger, de onde saíram os 
Boettcher, pioneiros na produção de rosas. 
18 
agronegócio, o que gerou o aumento expressivo da produtividade (em alguns 
O feijão primeira safra deve chegar a uma produção de 1,38 milhão de tonela-
2015/2016. O feijão segunda safra 
valendo a três milhões de toneladas ao ano, a produção do feijão não é sufici-
ente para atender à demanda interna. Com isso, o Brasil importa cem mil tone-
de flores de outras espécies pelos germanos Dierberger, de onde saíram os 
 
 
O amadorismo dirigiu a produção de flores no Brasil, até quando os imig
holandeses fundaram, em 1948 uma cooperativa em Holambra, cidade que até 
hoje capitaneia o setor. 
Desde 2000 a produção integra as políticas públicas, com implantação do Pr
grama de Desenvolvimento de Flores e Plantas Ornamentais do Ministério da 
Agricultura. O maior produtor é o estado de São Paulo, seguido por Santa C
tarina, Pernambuco, Alagoas, Ceará, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Rio de 
Janeiro, Paraná, Goiás, Bahia, Espírito Santo, Amazonas e Pará. 
 
Frutas e culturas perenes
As principais frutas cultivadas economicame
te no Brasil são, em ordem alfabética: abacaxi, 
Abiu, açaí, acerola, ameixa, amora, araticum
do-brejo, atemóia, bacaba, bacuri, banana, b
ribá, cajá, caju, camu-camu, caqui, carambola, 
castanha-do-pará, citros (lara
etc), coco, cupuaçu, figo, framboesa, fruta
pão, goiaba, graviola, jambo, kiwi, maçã, m
mão, manga, mangaba, mangostão, maracujá, mirtilo, muruci, nectarina, p
tauá, pequiá, pêra, pêssego, Physalis, p
nha, rambutã, sapota, sapoti, serigu
va, tucumã, umbu, uva, e ainda melancia, 
melão, morango e noz comes
Em 2016, o valor da produção de frutíf
ras chegou a R$ 33,3 bilhões, o maior 
da série histórica, iniciada em 1974. Em 
relação a 2015, o valor da produção de 
frutíferas teve um acréscimo
A produção nacional é superior a trinta e o
to milhões de toneladas, cultivadas em três 
milhões e quatrocentos mil hectares. As e
portações do setor tiveram crescimento, e
tre 1990 e 2003 de 183% no valor, 277% na 
quantidade e também no superávit gerado, 
este em 915%. 
A importância do setor reflete
geração de emprego e renda: p
ção de frutas, são gerados três e
O amadorismo dirigiu a produção de flores no Brasil, até quando os imig
holandeses fundaram, em 1948 uma cooperativa em Holambra, cidade que até 
 
Desde 2000 a produção integra as políticas públicas, com implantação do Pr
grama de Desenvolvimento de Flores e Plantas Ornamentais do Ministério da 
gricultura. O maior produtor é o estado de São Paulo, seguido por Santa C
tarina, Pernambuco, Alagoas, Ceará, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Rio de 
Janeiro, Paraná, Goiás, Bahia, Espírito Santo, Amazonas e Pará. 
Frutas e culturas perenes 
frutas cultivadas economicamen-
te no Brasil são, em ordem alfabética: abacaxi, 
Abiu, açaí, acerola, ameixa, amora, araticum-
bacaba, bacuri, banana, bi-
camu, caqui, carambola, 
pará, citros (laranja, limão, lima, 
etc), coco, cupuaçu, figo, framboesa, fruta-
pão, goiaba, graviola, jambo, kiwi, maçã, ma-
mão, manga, mangaba, mangostão, maracujá, mirtilo, muruci, nectarina, p
tauá, pequiá, pêra, pêssego, Physalis, pi-
butã, sapota, sapoti, seriguela, sor-
mã, umbu, uva, e ainda melancia, 
melão, morango e noz comestível. 
Em 2016, o valor da produção de frutífe-
ras chegou a R$ 33,3 bilhões, o maior 
da série histórica, iniciada em 1974. Em 
relação a 2015, o valor da produção de 
frutíferas teve um acréscimo de 26,0%, sua maior alta desde 2001
A produção nacional é superior a trinta e oi-
to milhões de toneladas, cultivadas em três 
milhões e quatrocentos mil hectares. As ex-
portações do setor tiveram crescimento, en-
tre 1990 e 2003 de 183% no valor, 277% na 
uantidade e também no superávit gerado, 
A importância do setor reflete-se também na 
geração de emprego e renda: para cada dez mil dólares investidos na prod
ção de frutas, são gerados três empregos diretos e dois indiretos. 
19 
O amadorismo dirigiu a produção de flores no Brasil, até quando os imigrantes 
holandeses fundaram, em 1948 uma cooperativa em Holambra, cidade que até 
Desde 2000 a produção integra as políticas públicas, com implantação do Pro-
grama de Desenvolvimento de Flores e Plantas Ornamentais do Ministério da 
gricultura. O maior produtor é o estado de São Paulo, seguido por Santa Ca-
tarina, Pernambuco, Alagoas, Ceará, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Rio deJaneiro, Paraná, Goiás, Bahia, Espírito Santo, Amazonas e Pará. 
mão, manga, mangaba, mangostão, maracujá, mirtilo, muruci, nectarina, pa-
de 2001. 
ra cada dez mil dólares investidos na produ-
tos e dois indiretos. 
 
 
O Brasil é o terceiro maior produtor de frutas 
do mundo, ficando atrás da China (produz ce
to e cinquenta e sete milhões de toneladas) e 
da Índia (com cinquenta e quatro milhões). L
ranja e banana respondem, juntas, por se
senta por cento da produção total de frutas, no 
país. 
A fim de incrementar a participação brasileira 
no mercado frutícola mundial, foi criada pela Agência Brasileira de Promoção 
de Exportações e Investimentos (Apex
refour possuem uma parceria para a realização do Br
edições em vários países como Polônia e Portugal, ocorrido
a 2010. 
 
Banana 
A banana é produzida em todo o território 
do país. Na fruticultura ocupa o s
lugar entre as frutas produzidas e cons
midas no Brasil. 
A banana é a fruta mais consumida no 
Brasil e em 2016 os produtores faturaram 
R$ 14 bilhões, um aumento de 40% em 
relação ao ano anterior. 
Em balaço divulgado no início de 2017, o Ministério apontou que o faturamento 
das fazendas produtoras de bana
um aumento expressivo em relação ao ano passado.
Atualmente, São Paulo e Bahia são os estados que mais produzem banana no 
Brasil sendo responsáveis cada um por 14% da produção nacional. Além do 
consumo interno, o Brasil também exporta a fruta, principalmente para países 
do Mercosul. Argentina e Uruguai são os maiores consumidores da fruta bras
leira. 
Em dados da FAO, ocupa o país o terceiro lugar em volume de produção da 
fruta, ficando atrás da Índia (produz 16 m
(com seis e meio milhões de toneladas). A produtividade brasileira é consid
rada baixa - doze e meia toneladas por hectare, enquanto na Costa Rica, por 
exemplo, esta alcança quarenta e seis toneladas e seiscentos quilos po
re. 
 
ceiro maior produtor de frutas 
do mundo, ficando atrás da China (produz cen-
to e cinquenta e sete milhões de toneladas) e 
quenta e quatro milhões). La-
ranja e banana respondem, juntas, por ses-
ta por cento da produção total de frutas, no 
A fim de incrementar a participação brasileira 
no mercado frutícola mundial, foi criada pela Agência Brasileira de Promoção 
ções e Investimentos (Apex-Brasil), o IBRAF e o supermercado Ca
uma parceria para a realização do BrazilianFruit Festival, com 
edições em vários países como Polônia e Portugal, ocorridos nos anos de 2004 
A banana é produzida em todo o território 
do país. Na fruticultura ocupa o segundo 
lugar entre as frutas produzidas e consu-
A banana é a fruta mais consumida no 
Brasil e em 2016 os produtores faturaram 
R$ 14 bilhões, um aumento de 40% em 
relação ao ano anterior. 
Em balaço divulgado no início de 2017, o Ministério apontou que o faturamento 
das fazendas produtoras de banana deve atingir a marca de R$ 16, 8 bilhões, 
um aumento expressivo em relação ao ano passado. 
Atualmente, São Paulo e Bahia são os estados que mais produzem banana no 
Brasil sendo responsáveis cada um por 14% da produção nacional. Além do 
o Brasil também exporta a fruta, principalmente para países 
do Mercosul. Argentina e Uruguai são os maiores consumidores da fruta bras
Em dados da FAO, ocupa o país o terceiro lugar em volume de produção da 
fruta, ficando atrás da Índia (produz 16 milhões de toneladas) e do Equador 
(com seis e meio milhões de toneladas). A produtividade brasileira é consid
doze e meia toneladas por hectare, enquanto na Costa Rica, por 
exemplo, esta alcança quarenta e seis toneladas e seiscentos quilos po
20 
no mercado frutícola mundial, foi criada pela Agência Brasileira de Promoção 
Brasil), o IBRAF e o supermercado Car-
azilianFruit Festival, com 
s nos anos de 2004 
Em balaço divulgado no início de 2017, o Ministério apontou que o faturamento 
tingir a marca de R$ 16, 8 bilhões, 
Atualmente, São Paulo e Bahia são os estados que mais produzem banana no 
Brasil sendo responsáveis cada um por 14% da produção nacional. Além do 
o Brasil também exporta a fruta, principalmente para países 
do Mercosul. Argentina e Uruguai são os maiores consumidores da fruta brasi-
Em dados da FAO, ocupa o país o terceiro lugar em volume de produção da 
ilhões de toneladas) e do Equador 
(com seis e meio milhões de toneladas). A produtividade brasileira é conside-
doze e meia toneladas por hectare, enquanto na Costa Rica, por 
exemplo, esta alcança quarenta e seis toneladas e seiscentos quilos por hecta-
 
 
Cacau 
O cacau já foi um dos principais produtos 
agrícolas exportados pelo Brasil, e teve 
uma relevante importância econômica para 
a Bahia. Sua produção, entretanto, foi d
caindo paulatinamente. 
A produção nacional de cacau deve total
zar 224,2 mil toneladas este ano, segundo 
o Levantamento Sistemático da Produção 
Agrícola de agosto (2017), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e E
tatística (IBGE). O resultado é 4,8% menor do que o previsto em julho. A área 
plantada e a área a ser 
enquanto o rendimento médio, de 362 kg/ha, ficou 2,8% maior.
Segundo o IBGE, o rendimento médio cresceu não em virtude de condições 
climáticas mais favoráveis, mas pela 
redução da área a ser colhida. Alg
áreas não serão colhidas devido ao ba
xo rendimento. A Bahia informou uma 
redução de 10,0% na área a ser colhida 
e na estimativa da produção, reflexo do 
clima, que nos últimos anos não tem 
beneficiado as lavouras. 
Cerca de 60 mil agricultores se dedic
à cultura do cacau no Brasil. Bahia é o estado que mais produz o fruto no país, 
sendo responsável por 54% da safra. Em segundo lugar, fica o Pará, com 40% 
da safra. 
O faturamento das fazendas produtoras de cacau ficou em R$ 1, 2 bilhões em 
2016. 
De exportador, o Brasil passou a importar o cacau no ano de 1992, matéria
prima para a fabricação do chocolate. 
cau do mundo, ao lado da Costa do Marfim, Gana, Nigéria e Camarões.
O cacau baiano é o maior exemplo de como um
dos fitossanitários pode afetar a produção de uma cultura. No caso a incidência 
da doença chamada vassoura
produção, iniciada no ano de 1989. Essa decadência brutal da produção pe
rou até 1999, quando variedades resistentes foram introduzidas
 
O cacau já foi um dos principais produtos 
agrícolas exportados pelo Brasil, e teve 
uma relevante importância econômica para 
a Bahia. Sua produção, entretanto, foi de-
 
nacional de cacau deve totali-
,2 mil toneladas este ano, segundo 
o Levantamento Sistemático da Produção 
Agrícola de agosto (2017), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e E
tatística (IBGE). O resultado é 4,8% menor do que o previsto em julho. A área 
plantada e a área a ser colhida diminuíram em 6,5% e 7,4%, respectivamente, 
quanto o rendimento médio, de 362 kg/ha, ficou 2,8% maior. 
Segundo o IBGE, o rendimento médio cresceu não em virtude de condições 
climáticas mais favoráveis, mas pela 
redução da área a ser colhida. Algumas 
áreas não serão colhidas devido ao bai-
xo rendimento. A Bahia informou uma 
redução de 10,0% na área a ser colhida 
e na estimativa da produção, reflexo do 
clima, que nos últimos anos não tem 
 
Cerca de 60 mil agricultores se dedicam 
à cultura do cacau no Brasil. Bahia é o estado que mais produz o fruto no país, 
sendo responsável por 54% da safra. Em segundo lugar, fica o Pará, com 40% 
O faturamento das fazendas produtoras de cacau ficou em R$ 1, 2 bilhões em 
rtador, o Brasil passou a importar o cacau no ano de 1992, matéria
prima para a fabricação do chocolate. Atualmente, o Brasil é 5° produtor de c
cau do mundo, ao lado da Costa do Marfim, Gana, Nigéria e Camarões.
O cacau baiano é o maior exemplo de como uma praga e a ausência de cuid
dos fitossanitários pode afetar a produção de uma cultura. No caso a incidência 
da doença chamada vassoura-de-bruxa foi a responsável direta pela queda da 
produção, iniciada no ano de 1989. Essa decadência brutal da produção pe
rou até 1999, quando variedades resistentes foram introduzidas. 
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Agrícola de agosto

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