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22 
 
 
 
 
 
SAÚDE DA MULHER 
ESPECIFICAS DE 
ENFERMAGEM 
 
23 
 
Sumário 
INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 24 
REDE CEGONHA ............................................................................................................ 24 
COMPONENTES DA REDE CEGONHA ......................................................................... 25 
I – Pré-Natal (realização de novos exames) ......................................................................................................... 25 
II – Parto e Nascimento ................................................................................................................................................. 27 
III – Puerpério e Atenção Integral à Saúde da Criança ................................................................................... 27 
IV – Sistema Logístico: Transporte Sanitário e Regulação ............................................................................ 28 
Operacionalização da Rede Cegonha..................................................................................................................... 29 
Responsabilidades na Operacionalização ............................................................................................................ 33 
Financiamento.................................................................................................................................................................... 34 
PLANEJAMENTO FAMILIAR ......................................................................................... 38 
Planejamento familiar na Constituição Federal de 1988 (CF/88) .............................................................. 40 
Legislação: Lei nº 9.263, de 12 de janeiro de 1996 .......................................................................................... 40 
Esterilização definitiva .................................................................................................................................................... 42 
Métodos anticoncepcionais ........................................................................................................................................ 45 
Métodos Comportamentais ........................................................................................................................................ 47 
Método ogino-knaus (tabelinha ou calendário) ......................................................................................... 47 
Método da Temperatura Basal Corporal .......................................................................................................... 48 
Método do Muco Cervical (billings) ..................................................................................................................... 48 
Método sinto-térmico ..................................................................................................................................................... 49 
Outros métodos comportamentais ....................................................................................................................... 50 
Métodos de barreira ....................................................................................................................................................... 50 
Preservativo ........................................................................................................................................................................... 51 
Diafragma .............................................................................................................................................................................. 51 
Espermaticidas .................................................................................................................................................................... 54 
Anticoncepcionais Hormonais Orais ....................................................................................................................... 54 
Pílulas com progestogênio ou minipílulas...................................................................................................... 56 
Anticoncepcionais Hormonais Injetáveis .............................................................................................................. 57 
Métodos anticoncepcionais durante o aleitamento ........................................................................................ 57 
Contracepções de emergência .................................................................................................................................. 59 
Esquema Yuzpe ................................................................................................................................................................. 59 
Pílula anticoncepcional de emergência (PAE) ..................................................................................................... 60 
DIU (dispositivo intrauterino) ..................................................................................................................................... 61 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................................. 81 
 
 
 
 
 
 
 
24 
 
INTRODUÇÃO 
Olá Pessoal, como estão os estudos? É preciso ter garra e motivação para 
continuar na luta. 
Hoje nosso assunto será Saúde da Mulher, nessa aula abordaremos a Rede 
Cegonha e o Planejamento Familiar. Esses dois assuntos são frequentes nas nossas 
provas, dessa forma fique atento e tome nota dos principais aspectos aí no seu caderno. 
 
REDE CEGONHA 
A Rede Cegonha é o Programa do Ministério da Saúde, regulamentado pela 
Portaria GM/MS 1.459/2011 e Portaria GM/MS 650/2011. Esse programa garante às 
mulheres e crianças até 24 meses uma assistência humanizada e de qualidade. 
 
Vamos entender os principais aspectos dessa temática? 
 
 
Objetivos da Rede Cegonha 
✓ Reduzir a mortalidade materna e neonatal; 
 
25 
 
✓ Ampliar rede de atenção que garanta acesso, acolhimento e resolutividade; e 
✓ Criar novo modelo de atenção ao parto, nascimento e a saúde da criança. 
 
Diretrizes da Rede Cegonha 
✓ Garantia do acolhimento com classificação de risco, ampliação do acesso e 
melhoria da qualidade do pré-natal; 
✓ Garantia de vinculação da gestante à unidade de referência e ao transporte 
seguro; 
✓ Garantia das boas práticas e segurança na atenção ao parto e nascimento; 
✓ Garantia da atenção à saúde das crianças de 0 a 24 meses com qualidade e 
resolutividade; 
✓ Garantia de direitos sexuais e reprodutivos. 
 
COMPONENTES DA REDE CEGONHA 
 
I – Pré-Natal (realização de novos exames) 
 
✓ Pré-natal na UBS, captação precoce da gestante; 
✓ Acolher as intercorrências na gravidez e classificação de risco; 
✓ Acesso ao alto risco em tempo oportuno; 
✓ Acesso a exames oportunamente; 
✓ Vinculação da gestante do pré-natal ao local do parto; 
✓ Prevenção e tratamento de DST /HIV e hepatites; 
✓ Deslocamento das gestantes para o parto. 
 
 
26 
 
 
 
NOVOS EXAMES PARA TODAS AS GESTANTES 
1. Teste rápido de gravidez; 
2. Teste rápido de sífilis; 
3. Teste rápido de HIV; 
4. Cultura de bactérias para identificação (urina); 
5. Mais um exame de hematócrito, hemoglobina; 
6. Ampliação do ultrassom obstétrico (100% das gestantes); 
7. Proteinúria (teste rápido); 
8. Teste indireto de antiglobulina humana (TIA) (gestantes RH negativo). 
 
NOVOS EXAMES PARA AS GESTANTES DE ALTO RISCO 
1. Contagem de plaquetas; 
2. Dosagem de proteínas (urina 24 horas); 
3. Dosagens de uréia, creatinina e ácido úrico; 
4. Ultrassom obstétrico com Doppler; 
5. Cardiotocografia ante‐parto; 
6. Eletrocardiograma. 
 
27 
 
 
II – Parto e Nascimento 
 
✓ Suficiência de leitos obstétricos e neonatais de acordo com as necessidades 
regionais; 
✓ RDC36/2008-ambiência das maternidades, isso significa um lugar limpo, 
iluminado, bonito e acolhedor; 
✓ Boas práticas ao parto baseada em evidências científicas. Lembre-se que na aula 
de parto estudamos as indicações de cada técnica recomendada e as que são 
contraindicadas. 
✓ Garantia de acompanhante durante o acolhimento e o trabalho de parto, parto 
e pós-parto imediato; 
✓ Realização de acolhimento com classificação de risco nos serviços de atenção 
obstétrica e neonatal; 
✓ Estímulo à implementação do Colegiado Gestor das maternidades voltado para 
humanização. 
 
III – Puerpério e Atenção Integral à Saúde da Criança 
 
✓ Promoção do aleitamento materno e da alimentação complementar saudável; 
Visita domiciliar na primeira semana após o parto; 
✓ Acompanhamento da puérpera e da criança na atenção básica com visita 
domiciliar na primeira semana após a realização do parto e nascimento; 
✓ Busca ativa das crianças vulneráveis; 
✓ Implementação de estratégias de comunicação social e programas educativos 
relacionados à saúde sexual e à saúde reprodutiva; Prevenção de DST/AIDS; 
✓ Prevenção e tratamento das DST/HIV/Aids e Hepatites; e 
 
28 
 
✓ Orientação e oferta de métodos contraceptivos. 
 
IV – Sistema Logístico: Transporte Sanitário e Regulação 
 
✓ Transporte seguro pelo SAMU cegonha, equipadas com incubadoras e 
ventiladores neonatal; 
✓ Vaga sempre- vinculação da gestante ao local do parto; 
✓ Regulação de leitos obstétricos e neonatais. 
 
 
 
Os Municípios que não contam com serviços próprios de atenção ao parto e 
nascimento, incluídos os exames especializados na gestação, poderão aderir a Rede 
Cegonha no componente PRÉ-NATAL desde que programados e pactuados nos 
Colegiados de Gestão Regional (CGR). 
 
Direitos assegurados pela Rede Cegonha: 
• Ampliação do acesso, acolhimento e melhoria da qualidade do pré-natal; 
• Transporte tanto para o pré-natal quanto para o parto; 
• Vinculação da gestante à unidade de referência para assistência ao parto; 
• Realização de parto e nascimento seguros, através de boas práticas de atenção; 
• Acompanhante no parto, de livre escolha da gestante; 
• Atenção à saúde da criança de 0 a 24 meses com qualidade e resolutividade; 
• Acesso ao planejamento reprodutivo. 
Veja como foi cobrado! 
 
 
 
 
29 
 
 
 
1. (IBFC PREF SP 2016) Entre os princípios da Rede Cegonha, definidos na Portaria 
que a institui, no âmbito do Sistema Único de Saúde-SUS, não se inclui: 
a) O respeito à diversidade cultural, étnica e racial. 
b) A promoção da equidade. 
c) A garantia da segurança alimentar e nutricional. 
d) A garantia dos direitos sexuais e dos direitos reprodutivos de mulheres, homens, 
jovens e adolescentes. 
e) O respeito, a proteção e a realização dos direitos humanos. 
 
Comentários: 
A garantia da segurança alimentar e nutricional não está incluída no processo da rede 
cegonha. 
Resposta Correta: 
Letra C 
Operacionalização da Rede Cegonha 
 
A operacionalização são as etapas de organizar e montar a rede. 
 
 
 
2. (CKM Serviços Pref de Natal 2016) Com previsto pela Portaria Nº 1.459/2011, a Rede 
Cegonha deve ser implementada, gradativamente, em todo território nacional 
respeitando-se critérios epidemiológicos, tais como taxa de mortalidade infantil, razão 
de mortalidade materna e densidade populacional. Sabendo que a operacionalização 
 
30 
 
da Rede Cegonha se desdobra em cinco fases, tem-se uma análise da saúde da mulher 
e da criança do ponto epidemiológico na seguinte fase identificada corretamente: 
 a) FASE 2: Desenho Regional da Rede Cegonha. 
 b) FASE 1: Contratualização dos Pontos de Atenção. 
 c) FASE 3: Adesão e Controle. 
 d) FASE 4: Certificação. 
 
Comentários: 
Fase 1- Adesão e diagnóstico 
Fase 2- Desenho Regional da Rede Cegonha 
Fase 3- Contratualização dos Pontos de Atenção. 
Fase 4- Qualificação dos componentes 
Fase 5- Certificação 
Resposta Correta: 
Letra A 
FASE I: Adesão e diagnóstico 
 
 Nessa fase a Rede Cegonha é apresentada aos municípios e estados, apresenta 
e analisa a matriz diagnóstica na Comissão Intergestores Bipartite - CIB, no Colegiado 
de Gestão da Secretaria Estadual de Saúde do Distrito Federal - CGSES/DF e Colegiado 
de Gestão Regional – CGR. 
 
 Ainda na fase I ocorre a homologação da região inicial de implementação da 
Rede Cegonha na CIB e CGSES/DF e instituição de Grupo Condutor Estadual da Rede 
 
31 
 
Cegonha, formado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES), Conselho de Secretários 
Municipais de Saúde (COSEMS) e apoio institucional do Ministério da Saúde (MS), que 
terá como atribuições: 
 
1. Mobilizar os dirigentes políticos do SUS em cada fase; 
2. Apoiar a organização dos processos de trabalho voltados a implantação/ 
implementação da rede; 
3. Identificar e apoiar a solução de possíveis pontos críticos em cada fase; e 
4. Monitorar e avaliar o processo de implantação/implementação da rede. 
 
FASE II: Desenho Regional da Rede Cegonha 
 
a) realização pelo Colegiado de Gestão Regional e pelo CGSES/DF, com o apoio da SES, 
de análise da situação de saúde da mulher e da criança, com dados primários, incluindo 
dados demográficos e epidemiológicos, dimensionamento da demanda assistencial, 
dimensionamento da oferta assistencial e análise da situação da regulação, da avaliação 
e do controle, da vigilância epidemiológica, do apoio diagnóstico, do transporte e da 
auditoria e do controle externo, entre outros; 
 
 
32 
 
b) pactuação do Desenho da Rede Cegonha no Colegiado de Gestão Regional (CGR) e 
no CGSES/DF; 
 
c) elaboração da proposta de Plano de Ação Regional, pactuado no Colegiado de 
Gestão Regional e homologado pela CIB, e no CGSES/DF, com a programação da 
atenção integral à saúde materna e infantil, incluindo as atribuições, as 
responsabilidades e o aporte de recursos necessários pela União, pelo Estado, pelo 
Distrito Federal e pelos Municípios envolvidos. 
 
d) estímulo à instituição do Fórum Rede Cegonha que tem como finalidade a 
construção de espaços coletivos plurais, heterogêneos e múltiplos para 
participação cidadã na construção de um novo modelo de atenção ao parto e 
nascimento, mediante o acompanhamento e contribuição na implementação da Rede 
Cegonha na Região. 
 
 
 
Nessa fase temos o plano de ação regional e participação social (Fórum) 
 
FASE III: Contratualização dos Pontos de Atenção 
 
Nessa fase ocorre o desenho da Rede no Município, contrata os pontos de 
atenção que são os lugares onde ocorrerá o atendimento as usuárias e institui o Grupo 
Condutor Municipal em cada Município que compõe o CGR, com apoio institucional da 
SES. 
 
33 
 
 
FASE IV: Qualificação dos componentes 
 
 Nessa fase ocorre a realização das ações de atenção à saúde definidas para cada 
componente da Rede e o cumprimento de metas de cada componente (acompanhar 
indicadores). 
 
FASE V: Certificação 
 
 Nessa fase é emitido um certificado anualmente pelo MS ao gestor do SUS após 
a realização das ações de atenção à saúde, ou seja, depois que a rede foi implantada é 
feito uma avaliação para certificar que tudo foi implementado conforme nossa portaria. 
 
Responsabilidades na Operacionalização 
 
a) UNIÃO POR MEIO DO MINISTÉRIO DA SAÚDE 
✓ Apoio a implementação; 
✓ Financiamento; 
✓ Monitorar a avaliação da rede cegonha nacional. 
 
b) ESTADOS POR MEIO DA SECRETÁRIA DE SAÚDE ESTADUAL 
✓ Apoio a implementação; 
✓ Financiamento; 
 
34 
 
✓ Coordenação do grupo condutor estadual da rede cegonha; 
✓ Monitorar os municípios. 
 
c) MUNICÍPIOS POR MEIO DAS SECRETARIAS MUNICIPAIS 
✓ Implementação; 
✓ Monitoração; 
✓ Financiamento; 
✓ Coordenar o grupo condutor municipal. 
 
Financiamento 
 
Os Estados e Municípios também participam do financiamento da Rede Cegonha, 
pois o financiamento do SUS é tripartite. 
 
• No Pré-Natal: 100% de custeio dos exames; fornecimento de kits para as UBS epara as gestantes. 
• 100% de custeio do transporte 
• Centro de parto normal (CPN) e casa da gestante, bebê e puérpera (cgb) – 100% 
do custeio anual; 
• 80% de custeio para ampliação e qualificação dos leitos. 
 
 
3. (SESA/ CESPE/2013) A Rede Cegonha é uma estratégia do Ministério da 
Saúde que visa garantir atendimento de qualidade às brasileiras pelo SUS, 
desde a confirmação da gestação até os dois primeiros anos de vida do bebê. 
Com relação a esse tema, assinale a opção correta. 
 
 
35 
 
a) Nos estados ou municípios em que a Rede Cegonha esteja adotada, as grávidas 
receberão auxílio para o deslocamento até o local das consultas de pré-natal e para 
a maternidade no momento do parto. 
b) A gestante deverá realizar seis consultas no primeiro trimestre da gravidez, caso 
contrário, será desligada da Rede Cegonha. 
c) A gestante será vinculada compulsoriamente, desde o pré-natal, à Casa da 
Gestante para realização do parto natural, evitando a peregrinação de mulheres e 
recém-nascidos nos serviços de saúde. 
 d) O parto normal e domiciliar (natural) é incentivado, o que implica que os hospitais 
não podem realizar indução hormonal ou utilizar métodos de alívio da dor. 
e) O pai será incentivado a acompanhar a puérpera e seu filho somente após o parto, 
ou seja, na unidade de internação materna e neonatal, visando minimizar o risco de 
infecções para mãe e recém-nascido. Na ausência do pai, a gestante poderá indicar 
um acompanhante de sua preferência. 
 
 
Comentário: 
Letra B. Errada. Não há desligamento da Rede cegonha caso não compareça às consultas. 
Letra C. Errada, a vinculação não é compulsória. 
Letra D. Errado, os métodos baseados em evidências devem ser utilizados para melhorar 
a assistência no parto. O uso da ocitocina e métodos farmacológicos serão utilizados 
sempre que indicados. 
Letra E. Errada. A garantia de acompanhante ocorre durante o acolhimento e o trabalho 
de parto, parto e pós-parto imediato; 
Resposta Correta: 
Letra A 
 
 
 
 
36 
 
 
 
4. (SESA/ CESPE/2013) Com base na Portaria Ministerial/SAS n.º 650/2011, que 
dispõe sobre os planos de ação regional e municipal da rede cegonha, assinale a 
opção correta. 
 
a) Os municípios que não contam com serviços próprios de atenção ao parto e ao 
nascimento, incluídos os exames especializados na gestação, não poderão aderir ao 
programa em nenhum outro componente, uma vez que a rede cegonha visa assistência 
integral. 
b) A fase 5 de implantação e operacionalização da rede cegonha constitui-se na 
qualificação dos componentes. 
c) O responsável pelo monitoramento da rede cegonha em nível estadual é o apoiador 
temático e apoiador da maternidade. 
d) Os planos de ação municipais deverão ser elaborados em consonância com o plano 
de ação regional. 
e) Dentro das estratégias traçadas para a rede cegonha, estão previstos os centros de 
parto normal, ou seja, unidades que funcionam em conjunto com as maternidades para 
humanizar o parto e o nascimento, e contam com atuação privativa de médicos 
obstetras. 
 
Comentário: 
Letra A. Podem aderir ao componente pré-natal. 
Letra B. A qualificação é a 4ª fase. 
Letra C. O responsável pelo grupo condutor Estadual da Rede Cegonha em nível estadual 
é o apoiador temático e apoiador da maternidade. 
Letra E. A atuação não é privativa do médico, mas sim da equipe de saúde. 
Resposta Correta: 
Letra D 
 
37 
 
 
 
5. (IBFC Pref de SP 2016) Considerando as diretrizes da Rede Cegonha, assinale a 
incorreta: 
 a) Garantia do acolhimento com avaliação e classificação de risco e vulnerabilidade, 
ampliação do acesso e melhoria da qualidade do pré-natal. 
 b) Garantia da atenção à saúde das crianças de zero a 48 meses com qualidade e 
resolutividade. 
 c) Garantia de vinculação da gestante à unidade de referência e ao transporte seguro. 
 d) Garantia das boas práticas e segurança na atenção ao parto e nascimento. 
 e) Garantia de acesso às ações do planejamento reprodutivo. 
 
Comentários: 
Na rede cegonha são incluídas as crianças de 0 a 24 meses. 
Resposta Correta: 
Letra B 
 
 
6 (CESPE TCE 2016) Com relação à assistência de enfermagem na atenção básica à 
gestante no pré-natal de baixo risco, julgue o item a seguir. 
 A Rede Cegonha, instituída no âmbito do Sistema Único de Saúde, consiste em 
uma rede de cuidados que visa assegurar à mulher o direito ao planejamento 
reprodutivo e à atenção humanizada na gravidez, no parto, no puerpério e nos casos 
de abortamento, bem como à criança o direito a nascimento seguro e a crescimento e 
desenvolvimento saudáveis. 
 
Resposta Correta: 
CERTO 
 
 
38 
 
 
7. (CESPE SEEDF 2017) Acerca de aspectos estatísticos, epidemiológicos e 
históricos pertinentes às políticas públicas de saúde no Brasil, julgue o item 
subsequente. 
 A instituição da Rede Cegonha como uma política pública pelo Ministério da 
Saúde não tem contribuído para a prevenção dos óbitos neonatais evitáveis, dadas as 
dificuldades em criar condições políticas, institucionais e técnicas para mudar processos 
de trabalho, garantir direitos de pacientes e, consequentemente, reduzir as taxas de 
mortalidade infantil (neonatal) e materna. 
 
Comentários: 
A rede cegonha reduziu a morbimortalidade materna e infantil. 
 
Resposta Correta: 
ERRADO. 
 
PLANEJAMENTO FAMILIAR 
Esse assunto é muito importante para as nossas provas, veremos nessa temática 
a legislação e os métodos de contracepção. 
Um detalhe relevante é que o planejamento familiar não visa apenas evitar filhos, 
ele também atua ajudando na concepção. 
No Brasil, as políticas públicas têm como um dos primeiros marcos no 
planejamento familiar com a elaboração do Programa de Assistência Integral à Saúde 
da Mulher (PAISM), em 1984, que incluiu o planejamento familiar no elenco mínimo de 
ações voltadas para a atenção integral à saúde da mulher. Até então, não havia, no 
Brasil, política instituída no campo do planejamento familiar. 
 
39 
 
A Política Nacional de Planejamento Familiar foi instituída em 2007 e em 2009 
foi ampliada - métodos contraceptivos gratuitos e venda de anticoncepcionais a preços 
reduzidos na rede Farmácia Popular. 
O termo planejamento familiar tem mudado para planejamento reprodutivo por 
ser mais amplo e incluir pessoas que querem constituir uma família. 
 
Lembre-se! 
Mudança do termo: planejamento familiar para planejamento reprodutivo. 
 
Vaja como foi cobrado: 
 
8. (AOCP EBSERH 2015). Em relação ao planejamento reprodutivo é correto 
afirmar que 
a) o termo planejamento reprodutivo é sinônimo de controle de natalidade. 
b) o controle de natalidade baseia-se no respeito aos direitos sexuais e aos direitos 
reprodutivos. 
c) o planejamento reprodutivo implica imposições do governo sobre a vida reprodutiva 
de homens e mulheres. 
d) o governo brasileiro pauta-se pelo respeito e garantia dos direitos sexuais e dos 
direitos reprodutivos e, nesse sentido, coloca-se claramente a favor da política com 
caráter controlista da natalidade. 
e) os profissionais de saúde devem procurar compreender as expectativas das pessoas 
no que diz respeito à reprodução e ajudá-las a concretizarem essas expectativas, 
respeitando suas escolhas. 
 
Comentários: 
Letra A. Errada Planejamento reprodutivo é um termo mais adequado que planejamento 
familiar, pois refere-se também aos métodos de concepção ou contracepção para pessoas 
solteiras e adolescentes. 
 
40 
 
Letra B. Errada, o controle de natalidade é proibido no Brasil. 
Letra C. Errada, o planejamento reprodutivo é o contrário, refere-se ao respeito pela 
decisão das pessoas em querer filhos ou poder evitá-los. 
Letra D. Errada. O controle de natalidade é proibido pela Constituição Federal de 1988. 
Resposta Correta: 
Letra E. 
 
Vamos analisar esse tema relevante na nossa mais importante norma jurídica? 
 
Planejamento familiar na Constituição Federal de 1988(CF/88) 
 
A Constituição Federal no título VII da Ordem Social, em seu Capítulo VII, Art. 226º, § 7º, 
diz que: 
 
“Fundado nos princípios da dignidade da pessoa humana e da paternidade 
responsável, o planejamento familiar é livre decisão do casal, competindo ao 
Estado propiciar recursos educacionais e científicos para o exercício deste direito, 
vedada qualquer forma coercitiva por parte de instituições oficiais ou privadas” 
A legislação brasileira proíbe o governo de realizar controle de natalidade, 
estabelecendo quantos filhos o casal deve ter. Além disso, o Estado deve fornecer as 
estratégias para o planejamento familiar. 
 
Legislação: Lei nº 9.263, de 12 de janeiro de 1996 
 
A Lei 9.263/1996 regulamenta o artigo 226 da CF/88. Nessa norma é assegurado 
o direito ao planejamento familiar a todo cidadão. 
 
41 
 
Como vimos, o planejamento familiar é o conjunto de ações que auxiliam tanto 
as pessoas que pretendem ter filhos quanto aqueles que pretendem adiar o crescimento 
da família. 
Observe o conceito do planejamento familiar segundo o artigo 2° da Lei 
9.263/1996: 
Para fins desta Lei, entende-se planejamento familiar como o conjunto de ações 
de regulação da fecundidade que garanta direitos iguais de constituição, limitação ou 
aumento da prole pela mulher, pelo homem ou pelo casal. 
Parágrafo único – É proibida a utilização das ações a que se refere o caput para 
qualquer tipo de controle demográfico. (BRASIL, 1996). 
 
 
 
É proibido o planejamento familiar para controle demográfico. 
 
O planejamento familiar é um direito sexual e reprodutivo e, dessa forma, a 
atenção em planejamento familiar deve levar em consideração o contexto de vida de 
cada pessoa e o direito de todos poderem tomar decisões sobre a reprodução sem 
discriminação, coerção ou violência. 
 
Atividades básicas do Planejamento familiar: 
 
I - A assistência à concepção e contracepção; 
II - O atendimento pré-natal; 
III - A assistência ao parto, ao puerpério e ao neonato; 
IV - O controle das doenças sexualmente transmissíveis; 
V - O controle e a prevenção dos cânceres cérvico-uterino, de mama, de próstata e de 
pênis. 
 
 
42 
 
O artigo 4° nos mostra que o planejamento familiar se orienta por ações 
preventivas e educativas e pela garantia de acesso igualitário a informações, meios, 
métodos e técnicas disponíveis para a regulação da fecundidade. 
 
 
É permitida a participação direta ou indireta de empresas ou capitais estrangeiros nas 
ações e pesquisas de planejamento familiar, desde que autorizada, fiscalizada e 
controlada pelo órgão de direção nacional do Sistema Único de Saúde. 
 
A realização de experiências com seres humanos no campo da regulação da 
fecundidade somente será permitida se previamente autorizada pelo SUS. 
Esterilização definitiva 
 
Somente é permitida a esterilização voluntária nas seguintes situações: 
I - Em homens e mulheres com capacidade civil plena e maiores de 25 anos de idade 
ou, pelo menos, com 2 filhos vivos, desde que observado o prazo mínimo de 60 dias 
entre a manifestação da vontade e o ato cirúrgico, período no qual será propiciado à 
pessoa interessada acesso a serviço de regulação da fecundidade, incluindo 
aconselhamento por equipe multidisciplinar, visando desencorajar a esterilização 
precoce; 
 
 
II - Risco à vida ou à saúde da mulher ou do futuro concepto, testemunhado em relatório 
escrito e assinado por dois médicos. 
 
 
43 
 
 
 
Além dos requisitos que regulam a esterilização definitiva, é importante saber 
que ela NÃO pode ocorrer durante os períodos de parto ou aborto, exceto nos casos 
de comprovada necessidade, por cesarianas sucessivas anteriores. 
Os métodos aceitos: laqueadura tubária e vasectomia ou de outro método 
cientificamente aceito, sendo vedada através da histerectomia e ooforectomia. Na 
vigência de sociedade conjugal, a esterilização depende do consentimento expresso de 
ambos os cônjuges. 
A esterilização cirúrgica em pessoas absolutamente incapazes somente poderá 
ocorrer mediante autorização judicial. 
Toda esterilização cirúrgica será objeto de notificação compulsória à direção do 
Sistema Único de Saúde. 
 
A Lei do planejamento familiar regulamenta como crime: 
1. Realizar esterilização cirúrgica em desacordo com essas regras; 
2. Deixar o médico de notificar à autoridade sanitária as esterilizações cirúrgicas 
que realizar; 
3. Induzir ou instigar dolosamente a prática de esterilização cirúrgica; 
4. Exigir atestado de esterilização para qualquer fim. 
Dentre as penalidades estão a detenção, reclusão e o pagamento de multa, a 
depender do crime cometido acima. 
 
Veja como foi cobrado! 
 
9. (FAUEL CISMEPAR – PR 2016) O planejamento familiar é parte integrante do 
conjunto de ações de atenção à mulher, ao homem ou ao casal, dentro de uma 
 
44 
 
visão de atendimento global e integral à saúde. O planejamento familiar é direito 
de todo cidadão, observado o disposta Lei 9.263 de 12 de janeiro de 1996. De 
acordo com esta lei, somente é permitida a esterilização voluntária nas seguintes 
situações: 
 a) Em homens e mulheres com capacidade civil plena e maiores de trinta anos de idade 
ou, pelo menos, com dois filhos vivos. 
 b) Risco à vida ou à saúde da mulher ou do futuro concepto, testemunhado em 
relatório escrito e assinado por dois médicos. 
 c) Em homens e mulheres com capacidade civil plena e maiores de trinta anos de idade 
ou, pelo menos, com três filhos vivos. 
 d) Risco à vida ou à saúde da mulher ou do futuro concepto, testemunhado em 
relatório escrito e assinado pelo médico e pelo cônjuge autorizando o procedimento 
cirúrgico. 
 
Comentários: 
Revise comigo os aspectos da legislação que permite a esterilização voluntária: 
I - Em homens e mulheres com capacidade civil plena e maiores de vinte e cinco anos de 
idade ou, pelo menos, com dois filhos vivos, desde que observado o prazo mínimo de 
sessenta dias entre a manifestação da vontade e o ato cirúrgico, período no qual será 
propiciado à pessoa interessada acesso a serviço de regulação da fecundidade, incluindo 
aconselhamento por equipe multidisciplinar, visando desencorajar a esterilização precoce; 
II - Risco à vida ou à saúde da mulher ou do futuro concepto, testemunhado em relatório 
escrito e assinado por dois médicos. 
§ 1º É condição para que se realize a esterilização o registro de expressa manifestação da 
vontade em documento escrito e firmado, após a informação a respeito dos riscos da 
cirurgia, possíveis efeitos colaterais, dificuldades de sua reversão e opções de contracepção 
reversíveis existentes. 
Resposta Correta: 
Letra B. 
 
 
45 
 
Atividades a serem desenvolvidas na atenção em saúde reprodutiva 
 
Na atenção básica é necessário aproveitar a procura da mulher em fazer o 
planejamento familiar para atuar nas atividades de: 
 • Aconselhamento: diálogo baseado em uma relação de confiança entre o profissional 
de saúde e o indivíduo ou casal, incluindo sexualidade, medos angústias, planejamento 
reprodutivo e infecções sexualmente transmissíveis. 
• Atividades educativas: oferecer às pessoas os conhecimentos necessários para a 
escolha livre e informada. Propicia a reflexão sobre os temas relacionados à sexualidade 
e à reprodução. 
• Atividades clínicas: devem ser realizadas visando a promoção, a proteção e a 
recuperação da saúde. Incluindo a anamnese, exame físico, avaliar individualidade do 
casal e dificuldades quanto às relações sexuais ou disfunções. Além disso, pode ser 
abordado ações de prevenção de câncer de próstata (homem maior que 50 anos) e de 
pênis, câncer de colo de útero e mama, orientação para a escolha dos recursos à 
concepção ou à anticoncepção, incentivando a participação ativa na decisão individual 
ou do casal, e prescrição e oferta do método escolhido. 
 
Métodos anticoncepcionais 
 
 Na legislação do planejamento familiar verificamos queserão oferecidos todos 
os métodos e técnicas de concepção e contracepção cientificamente aceitos e que NÃO 
coloquem em risco a vida e a saúde das pessoas, garantida a liberdade de opção. 
Antes de abordar os métodos anticoncepcionais é importante relembrar o ciclo 
menstrual, observe a figura abaixo, na sequencia vamos explicar melhor. 
 
 
46 
 
 
 
O ciclo menstrual é regulado pelo sistema endócrino e refere-se às mudanças 
hormonais nas mulheres férteis mensalmente. 
Esse ciclo é fundamental para a reprodução humana e é dividido em 3 fases: a 
fase folicular, a ovulação e a fase luteínica. 
O 1º dia do ciclo menstrual é a descida da menstruação. Ao final da menstruação 
inicia-se então o desenvolvimento dos folículos nos ovários através da influência dos 
hormônios folículo estimulante (FSH) e luteinizante (LH). Após vários dias, um dos 
folículos torna-se dominante, e os restantes atrofiam e morrem. Por volta do meio do 
ciclo, e 24 a 36 horas depois do pico de liberação do hormônio luteinizante (LH), o 
folículo dominante liberta um óvulo, o que é chamado de ovulação. 
Depois deste estágio, o óvulo apenas sobrevive durante 24 horas ou menos caso 
NÃO ocorra fertilização, enquanto que os resquícios do folículo dominante no ovário se 
tornam corpos lúteos, produzindo grandes quantidades de progesterona. Esse 
hormônio altera o endométrio para preparar-se para potenciais nidações de um 
embrião iniciando-se assim a gravidez. Caso a nidação não ocorra em aproximadamente 
duas semanas, o corpo lúteo involui, causando quedas abruptas nos níveis de 
progesterona e de estrogênio e novamente ocorre a menstruação, terminando assim o 
ciclo. 
 
 
47 
 
Revise: 
FSH estimula o desenvolvimento do folículo 
LH estimula a ovulação 
Estrogênio e progesterona reveste o endométrio com nutrição e irrigação sanguínea 
local. 
Métodos Comportamentais 
 
1. Método Ogino-Knaus (tabelinha); 
2. Método da temperatura basal corporal; 
3. Método do muco cervical (Billings); 
4. Método Sinto-Térmico; 
5. Outros métodos 
 
Vamos analisar cada método: 
 
Método ogino-knaus (tabelinha ou calendário) 
 
Baseia-se no fato de que a duração da 2ª fase do ciclo menstrual (pós-ovulatório) é 
relativamente constante, com a ovulação ocorrendo entre 11 a 16 dias antes da próxima 
menstruação. 
 
 
48 
 
A mulher é orientada para registrar, durante pelo menos 6 meses, o 1º dia de cada 
menstruação. 
 
 Método da Temperatura Basal Corporal 
 
Fundamenta-se nas alterações da temperatura basal que ocorrem na mulher ao 
longo do ciclo menstrual. 
Antes da ovulação, a temperatura basal corporal permanece num determinado nível 
baixo. Após a ovulação, ela se eleva ligeiramente, permanecendo nesse novo nível até 
a próxima menstruação. 
O método permite, portanto, por meio da mensuração diária da temperatura basal, 
a determinação da fase infértil pós-ovulatória. 
 
 
Método do Muco Cervical (billings) 
 
 
 
49 
 
Baseia-se na identificação do período fértil por meio da auto-observação das 
características do muco cervical e da sensação por ele provocada na vulva. 
No início do ciclo o muco é espesso, grumoso, dificultando a ascensão dos 
espermatozoides pelo canal cervical. 
Sob ação estrogênica, produz, na vulva, uma sensação de umidade e lubrificação, 
indicando o tempo da fertilidade, quando os espermatozoides têm maior facilidade de 
penetração no colo uterino. Nessa fase, o muco é transparente, elástico, escorregadio e 
fluido, semelhante à clara de ovo. 
 
 
Método sinto-térmico 
 
Baseia-se na combinação de múltiplos indicadores da ovulação, com a finalidade de 
determinar o período fértil com maior precisão e confiabilidade. 
Fundamentalmente, ele combina a observação dos sinais e sintomas relacionados à 
temperatura basal corporal e ao muco-cervical, associada ainda a parâmetros subjetivos 
(físicos e ou psicológicos) indicadores de possível ovulação. 
Os parâmetros subjetivos relacionados com a ovulação podem ser, entre outros: 
 
- Dor abdominal 
 
50 
 
- Sensação de peso nas mamas, mamas inchadas ou doloridas 
- Variações de humor e/ou da libido 
- Outros sintomas e sinais (enxaqueca, náuseas, acne, aumento de apetite, ganho de 
peso, sensação de distensão abdominal, sangramento inter-menstrual entre outros). 
 
Outros métodos comportamentais 
 
• Relação sexual sem penetração; 
• Coito interrompido. 
Veja como foi cobrado! 
 
10. (AMEOSC Prefeitura de Palma Sola - SC 2016) Os métodos comportamentais 
anticoncepcionais, também conhecidos como métodos de abstinência periódica, 
ou métodos naturais, se baseiam em evitar as relações sexuais vaginais no período 
fértil do ciclo. São exemplos de métodos comportamentais: 
 a) Método do Dispositivo Intra-uterino ou Método do Espermicida. 
 b) Método do Calendário (tabelinha) ou Método da Temperatura corporal basal. 
 c) Método do Dispositivo Intra-uterino ou Método do Muco Cervical. 
 d) Método do Muco Cervical ou Método do Espermicida. 
 
Resposta Correta: 
Letra B. 
Métodos de barreira 
 
✓ Preservativo masculino 
✓ Preservativo feminino 
✓ Diafragma e geleia Espermicida 
 
 
51 
 
Preservativo 
 
O preservativo é um método eficaz para o controle da concepção e na prevenção 
das infecções sexualmente transmissíveis. 
Os preservativos feminino e masculino NÃO devem ser usados juntos porque o 
atrito aumenta o risco de rompimento. 
 
 
Diafragma 
 
É um método anticoncepcional de uso feminino que consiste num anel flexível, 
coberto no centro com uma delgada membrana de látex ou silicone em forma de cúpula 
que se coloca na vagina cobrindo completamente o colo uterino e a parte superior da 
vagina, impedindo a penetração dos espermatozoides no útero e trompas. 
A vida média útil do diafragma é em torno de 3 anos. Existem diafragmas de 
diversos tamanhos, sendo necessária a medição por profissional de saúde treinado, para 
determinar o tamanho adequado a cada mulher. 
O diafragma pode ser colocado antes da relação sexual. É importante usar o 
diafragma todas as vezes que mantiver relações sexuais, independente do período do 
mês. 
Deve-se orientar a mulher a urinar e lavar as mãos antes de colocar o diafragma. 
Em caso de uso com geleia espermicida, aplicá-la dentro da parte côncava do 
diafragma. 
 
 
52 
 
Vamos conhecer algumas considerações importantes sobre o uso do diafragma 
segundo o Caderno de Atenção Básica n° 26 do MS 2013 
 
1. O diafragma deve ser colocado em todas as relações sexuais, antes de qualquer 
contato entre o pênis e a vagina. 
2. Pode ser colocado na hora da relação sexual ou, no máximo, duas horas antes. 
3. Pode ser usado com ou sem geleia espermicida. 
4. O diafragma só deve ser retirado de seis a oito horas após a última relação sexual, 
não devendo permanecer mais de 24 horas, com a finalidade de se evitar efeitos 
colaterais. 
5. Quando a mulher está bem orientada, a colocação do diafragma é tão simples quanto 
a de uma lente de contato e não dói. 
6. Não deve ser usado durante a menstruação. 
7. Imediatamente depois de retirar o diafragma, deve-se lavá-lo com água e sabão 
neutro, secá-lo bem com um pano macio e guardá-lo em um estojo, em lugar seco, 
fresco, não exposto à luz do sol. Não se deve polvilhar o diafragma com talcos, pois 
podem danificá-lo ou causarem irritação na vagina ou no colo do útero. 
8. Quando o diafragma está bem colocado, não atrapalha a relação sexual, nem é 
percebido pelo homem. 
 
A detecção de IST é motivo para suspender o uso do método. O retorno ao uso, ficará 
condicionado a cura da infecção e reavaliação de risco de nova DST e infecção pelo HIV. 
 
Veja como foi cobrado: 
 
11. (FUNCAB FUNASG 2015) O diafragma é um método vaginal de anticoncepção 
que consiste em um capuz macio de látex ou de silicone côncavo, com borda 
flexível, que recobre o colo uterino. Sobre o diafragma é correto afirmar: 
 a) Apresentatamanho único e se adéqua à parede vaginal de cada mulher. 
 
53 
 
 b) A durabilidade é de aproximadamente dois a três meses, após esse período deverá 
ser lavado. 
 c) Pode ser usado durante a menstruação e ser retirado 30 minutos após a relação 
sexual. 
 d) Previne algumas DST e complicações por elas causadas, especialmente gonococos 
e clamídia. 
 e) Deve ser colocado um dia antes da relação sexual ou, no máximo, vinte horas antes. 
 
Comentários: 
Letra A. Errado, existe diafragma de vários tamanhos sendo necessária a medição por 
profissional de saúde treinado para determinar o tamanho adequado a cada mulher. O 
produto de fabricação nacional está disponível nos tamanhos: 60 mm, 65 mm, 70 mm, 75 
mm, 80 mm e 85 mm. 
Letra B, errado, pois a durabilidade do diafragma é de aproximadamente dois a três anos, 
se observadas as recomendações do produto, após esse período deverá ser trocado. O 
diafragma deve ser lavado com água e sabão a cada uso. 
Letra C, errado, deve ser retirado de 6 a 8 horas após a relação sexual. 
Letra E, errado, pode ser colocado na hora da relação sexual ou, no máximo, duas horas 
antes 
Resposta Correta: 
Letra D. 
 
 
 
 
Fique ligado! 
O diafragma previne algumas DST e complicações por elas causadas, especialmente 
gonococos e clamídia. Mas não protege contra HIV, HPV, herpes genital e tricomonas 
porque não recobre a parede vaginal e a vulva. 
 
 
54 
 
Espermaticidas 
 
São substâncias químicas que, quando introduzidas na vagina, destroem ou 
imobilizam os espermatozoides ou ainda inativam as enzimas necessárias para a 
penetração deles no óvulo. No Brasil e no mundo, o produto espermaticida à base de 
nonoxinol-9 (N-9) a 2% é o mais utilizado. 
O uso de alguns métodos contraceptivos contendo N-9 podem aumentar o risco 
de transmissão sexual do HIV e outras DST. 
NÃO é recomendado o uso de espermicida para as mulheres que têm mais de 
um parceiro sexual ou cujos parceiros têm outros parceiros/parceiras e NÃO usam 
camisinha em todas as relações sexuais, pois, nessas situações, existe maior risco de 
contrair doenças sexualmente transmissíveis. 
 
Anticoncepcionais Hormonais Orais 
 
Os anticoncepcionais hormonais orais são esteroides utilizados isoladamente ou em 
associação com a finalidade básica de impedir a concepção. 
1. Pílula combinada (estrogênio e progesterona) 
2. Pílula com progestogênio ou minipílulas. 
 
As pílulas combinadas atuam basicamente por meio da inibição da ovulação, além 
de provocar alterações nas características físico-químicas do endométrio e do muco 
cervical. 
No 1º mês de uso, ingerir o 1° comprimido no 1° dia do ciclo menstrual ou, no 
máximo, até o 5° dia. A seguir, a usuária deve ingerir um comprimido por dia até o 
término da cartela, preferencialmente no mesmo horário. É importante orientar a 
usuária para verificar a cartela todas as manhãs no sentido de certificar-se do seu uso 
no dia anterior. 
 
55 
 
No caso de esquecimento de uso de uma pílula, a mesma deve ser ingerida 
imediatamente e a pílula regular no horário habitual ou ainda a ingestão das 2 pílulas 
no mesmo horário. No caso de esquecimento de 2 ou mais pílulas, a usuária pode 
continuar a tomar a pílula mas deve utilizar, também, um método de barreira ou pode 
ser orientada a interromper a anticoncepção hormonal oral até a próxima menstruação. 
Na ocorrência de coito desprotegido, nesse período, orientar a mulher para o uso de 
anticoncepção de emergência. 
Nos casos de vômitos e/ou diarreias, com duração de 2 ou mais dias, as relações 
sexuais devem ser evitadas ou o uso de métodos de barreira devem ser instituídos, pois 
existem possibilidades da não-absorção dos esteroides da pílula, com consequente 
perda da ação anticonceptiva. 
É importante analisar que o uso dos hormônios orais mantém os valores altos de 
estrogênio e progesterona, dessa forma, exerce um mecanismo de feedback negativo 
para não produzir FSH e LH e dessa forma não ocorrer a ovulação. Observe na imagem 
abaixo: 
 
Fonte: http://www.ufrgs.br/espmat/disciplinas/midias_digitais_II/modulo_II/pilulas.htm 
 
Quando, em um ciclo menstrual normal, ocorre a fecundação e 
consequentemente a gestação, o próprio corpo da mulher se encarrega de impedir 
naturalmente que ocorra uma nova ovulação. Isto acontece porque, durante a gravidez, 
os altos níveis de hCG estimulam a secreção de progesterona e estrógeno que, por sua 
vez, inibem a produção de LH e FSH. O principal mecanismo de ação dos 
http://www.ufrgs.br/espmat/disciplinas/midias_digitais_II/modulo_II/pilulas.htm
 
56 
 
anticoncepcionais orais de uso diário é justamente a manutenção de níveis hormonais 
constantes (progesterona e estrógeno), assim como ocorre durante a gestação. 
Observe nessa imagem a diferença do desenvolvimento dos folículos normais e 
quando usado o anticoncepcional: 
 
Fonte: http://www.ufrgs.br/espmat/disciplinas/midias_digitais_II/modulo_II/pilulas.htm 
 
Pílulas com progestogênio ou minipílulas 
 
Constituídas por progestogênio isolado (geralmente em caixas com 28 ou 35 
comprimidos); 
Nas lactantes, o uso deve ser iniciado após 6 semanas do parto e nas não-
lactantes, seu uso é contínuo após o término da cartela (35 comprimidos). 
 
 
 
Não deve haver interrupção entre uma cartela e outra nem durante a menstruação. 
 
 
http://www.ufrgs.br/espmat/disciplinas/midias_digitais_II/modulo_II/pilulas.htm
 
57 
 
Anticoncepcionais Hormonais Injetáveis 
 
A injeção trimestral pode ser utilizada após os 18 anos de idade, antes dessa faixa 
etária deve ser evitado o uso de anticoncepcionais só de progestogênio, pelo possível 
risco de diminuição da calcificação óssea. 
São os progestogênios ou associação de estrogênios e progestogênios com 
doses hormonais de longa duração que são administração pela via parenteral 
(intramuscular) 
 
• Progestogênio isolado - administração de progestogênio isolado, via parenteral 
(I.M) por trimestre 
 
• Combinado - associação de estrogênio e progestogênio, para uso parenteral 
(I.M) mensalmente. 
 
Métodos anticoncepcionais durante o aleitamento 
 
Vamos avaliar os critérios que influenciam na escolha do nosso método? 
- O tempo pós-parto; 
- O padrão da amamentação; 
- O retorno ou não da menstruação; 
- Os possíveis efeitos dos anticoncepcionais hormonais sobre a lactação e o lactente. 
Vamos considerar aspectos importantes de cada método? Pois essa temática é 
muito cobrada nas provas. 
 
1. LAM (método da amenorreia da lactação) - A liberação da prolactina inibe a 
ovulação quando o aleitamento é exclusivo e enquanto a menstruação não acontece. 
Porém, esse efeito anticoncepcional deixa de ser eficiente quando ocorre o retorno das 
 
58 
 
menstruações e/ou quando o leite materno deixa de ser o único alimento recebido pelo 
bebê. 
Quando o método LAM deixa de ser efetivo é necessário introduzir outro 
método, nesse caso é fundamental que esse novo método NÃO influencie na 
amamentação, a 1ª opção é o DIU e métodos de barreira (preservativo e diafragma). 
 
2. O DIU pode ser inserido imediatamente após o parto, ou a partir de 4 semanas pós-
parto. É contraindicado para os casos que cursaram com infecção puerperal, até 3 meses 
após a cura. 
 
 
 
DIU deve ser colocado no momento do parto ou 4 semanas após. 
 
3. Deve-se Incentivar o uso do preservativo feminino ou masculino. 
 
4. Iniciar o anticoncepcional oral (minipílula) ou injeção trimestral (acetato de 
medroxiprogesterona 150 mg/ml) 6 semanas após o parto. 
 
5. O anticoncepcional hormonal oral combinado e o injetável mensal NÃO devem 
ser utilizados em lactantes, pois interferem na qualidade e quantidade do leite materno 
e podem afetar adversamente a saúde do bebê. 
 
 
 
Anticoncepcional de estrógeno é contraindicado durante a lactação. 
 
6. Os métodos comportamentais – tabelinha, muco cervical, entre outros – só poderão 
ser usados após a regularizaçãodo ciclo menstrual. 
 
59 
 
 
 
 
No caso de mulheres que não podem amamentar 
40 dias após o parto introduzir a pílula anticoncepcional comum 
Contracepções de emergência 
 
As conhecidas pílulas do dia seguinte, anticoncepcional pós-coito, ou 
contraceptivo de emergência, são preparados de um comprimido que contém apenas 
o progestogênio em uma dosagem alta (1,5 mg) a ser administrada até 72 horas após 
o coito. Sua eficácia varia conforme o tempo que passa entre o coito e a sua 
administração. Se administrado em até 72 horas pós-coito, sua eficácia é de 90 a 98%. 
Pode também ser utilização de pílulas contendo estrogênio e progestogênio 
associados. 
NÃO DEVE ser utilizado de forma regular, substituindo outro método 
anticoncepcional. 
 
 
 
1. Tomar as pílulas de anticoncepção de emergência até cinco dias (120 horas) 
após a relação sexual desprotegida; 
2. Quanto mais precoce → maior a proteção. 
 
Esquema Yuzpe 
 
Anticoncepcionais hormonais orais combinados (etinilestradiol 0,2 mg e 
levonorgestrel 1 mg), divididos em 2 doses iguais, com intervalo de 12 horas 
 
 
60 
 
Pílula anticoncepcional de emergência (PAE) 
 
Contém apenas levonorgestrel. Comprimido 1,5 mg: dose única - comprimido 
de 0,75 mg: duas doses, intervalo de 12 horas. 
Esse método NÃO é abortivo e quando tomada antes da ovulação, inibe ou 
atrasa a liberação do óvulo do ovário e ainda pode interferir na migração dos 
espermatozoides do colo uterino às trompas. Se a fecundação já ocorreu a PAE não 
impedirá e nem atrasará seu desenvolvimento. 
Veja como caiu na prova! 
 
12. (AOCP EBSERH 2015) Sobre a Anticoncepção de Emergência, assinale a alternativa 
correta. 
 a) Consiste na utilização de pílulas contendo apenas progestogênio depois de uma 
relação sexual desprotegida, para evitar gravidez. 
 b) Consiste na utilização de pílulas contendo apenas estrogênio depois de uma relação 
sexual desprotegida, para evitar gravidez. 
 c) Pode ser usada de forma regular, substituindo outro método anticoncepcional 
 d) A pílula anticoncepcional de emergência – a pílula apenas de progestogênio 
(levonorgestrel) – pode ser abortiva. 
 e) Não disponibilizar a anticoncepção de emergência fere os direitos sexuais e os 
direitos reprodutivos das pessoas e a Lei federal nº 9.263, que regulamenta o 
planejamento familiar. 
 
Comentários: 
Letra A e B, pode ser apenas com progesterona ou combinada. 
Letra C. Anticoncepção ou contracepção de emergência consiste na utilização de pílulas 
contendo estrogênio e progestogênio ou apenas progestogênio depois de uma relação 
sexual desprotegida, para evitar gravidez. Deve ser usada somente como método de 
emergência, e não de forma regular, substituindo outro método anticoncepcional. 
 
61 
 
Letra D, ainda é presente a ideia de que a pílula anticoncepcional de emergência – a pílula 
apenas de progestogênio (levonorgestrel) – seja abortiva, hipótese que não tem sido 
confirmada em vários estudos disponíveis. 
Resposta Correta: 
Letra E. 
 
DIU (dispositivo intrauterino) 
 
Os dispositivos intrauterinos são artefatos de polietileno aos quais podem ser 
adicionados cobre ou hormônios que, inseridos na cavidade uterina, exercem sua 
função contraceptiva. 
Atuam impedindo a fecundação porque tornam mais difícil a passagem do 
espermatozoide pelo trato reprodutivo feminino, reduzindo a possibilidade de 
fertilização do óvulo. Para a Organização Mundial da Saúde, o DIU interfere nas 
diferentes etapas do processo reprodutivo que ocorrem previamente à fertilização. O 
DIU com levonorgestrel causa supressão dos receptores de estradiol no 
endométrio, atrofia endometrial e inibição da passagem do espermatozoide através da 
cavidade uterina. 
 
O DIU pode ser inserido a qualquer momento durante o ciclo menstrual, desde 
que haja certeza de que a mulher não esteja grávida, que ela não tenha malformação 
uterina e não apresentam sinais de infecção. 
 
O DIU deve ser inserido, preferencialmente, durante a menstruação devido à: 
1. Se o sangramento é menstrual, a possibilidade de gravidez fica descartada. 
2. A inserção é mais fácil pela dilatação do canal cervical. 
3. Qualquer sangramento causado pela inserção não incomodará tanto a mulher. 
4. A inserção pode causar menos dor. 
 
62 
 
Após o parto o DIU deve ser inserido durante a permanência no hospital, se a mulher 
já havia tomado esta decisão antecipadamente. O momento mais indicado é logo após 
a expulsão de placenta. Porém, pode ser inserido a qualquer momento dentro de 48 
horas após o parto. Passado este período deve-se aguardar, pelo menos, 4 semanas. 
 
 
 
O DIU não provoca aborto, porque atua antes da fecundação. 
Diversos modelos de DIU → mais usado é o “T” de cobre; 
O DIU recoberto com cobre age inativando ou matando os espermatozoides, 
impedindo o encontro dos espermatozoides com o óvulo; 
A fertilidade da mulher retorna logo após a retirada do DIU. 
 
Vamos praticar? 
 
13. (FCC TCEPI 2014) Durante as ações educativas sobre planejamento familiar, 
uma trabalhadora faz a seguinte pergunta: “Qual o momento indicado para a 
colocação do DIU?” 
A resposta correta do enfermeiro deverá ser: 
 a) - preferencialmente, durante a menstruação. 
 b) - obrigatoriamente, nos três primeiros dias após a menstruação. 
 c) - obrigatoriamente, cinco dias antes do ciclo menstrual. 
 d) - preferencialmente, na fase estrogênica, entre o 5° e o 14° dia de um ciclo menstrual 
de 28 dias. 
 e) - habitualmente, na fase de aumento do nível de progesterona, entre o 15° e o 20° 
dia do ciclo menstrual de 28 dias. 
 
 
 
 
63 
 
Comentários: 
A colocação do DIU deve ser feita em qualquer momento, mas ela deve ser no período 
menstrual devido a: 
1. Se o sangramento é menstrual, a possibilidade de gravidez fica descartada. – 
2. A inserção é mais fácil pela dilatação do canal cervical. 
3. Qualquer sangramento causado pela inserção não incomodará tanto a mulher. 
4. A inserção pode causar menos dor. 
Resposta Correta: 
Letra A. 
 
 
14. (FCC TRT - 7ª Região (CE) 2009) Planejamento familiar é o direito que toda 
pessoa tem à informação, à assistência especializada e ao acesso aos recursos que 
permitam optar livre e conscientemente por ter ou não ter filhos. O número, o 
espaçamento entre eles e a escolha do método anticoncepcional mais adequado 
são opções que toda mulher deve ter, na escolha de forma livre e por meio da 
informação, sem discriminação, coerção ou violência. (MS) 
Os métodos anticoncepcionais recomendados pelo Ministério da Saúde, nas ações de 
educação em saúde e orientações no planejamento familiar são 
 a) métodos comportamentais: Billings, Tabela, Temperatura, exceto o método 
Sintotérmico. 
 b) métodos de barreira: Camisinha masculina e feminina, Diafragma, exceto o uso de 
Espermaticida. 
 c) anticoncepcionais hormonais: orais (pílula) e injetáveis, exceto o uso de dispositivo 
intra-uterino (DIU). 
 d) métodos cirúrgicos: laqueadura e vasectomia utilizados para a esterilização 
definitiva. 
 e) métodos químicos: esponja vaginal, ducha e irrigação intra-vaginal. 
 
 
 
64 
 
 
Comentários: 
Letra A. Errado, o método sintotérmico está incluído. 
Letra B. Errado, uso de Espermaticida também é de barreira. 
Letra C. Errado, pois existe o DIU com hormônio. 
Letra E. Os métodos de barreira são aqueles que impedem a trajetória do espermatozoide 
em direção ao óvulo, impondo obstáculos mecânicos e/ou químicos à penetração dos 
espermatozoides no canal cervical. Os métodos de barreira disponíveis são: condons 
masculinos e femininos; diafragma; espermaticidas; capuz cervical; e esponjas vaginais. 
Resposta Correta: 
Letra D. 
 
 
15. (IFRS/2014) A adolescente M.I.L. procura o enfermeiro no ambulatório do IFRS 
para sanar dúvidas sobre métodos contraceptivos. Refere que há dois meses 
iniciou atividade sexual e está usando, como método contraceptivo,a mesma 
pílula que o ginecologista receitou para sua melhor amiga. Quer maiores 
orientações sobre o método em questão e sobre como evitar a gravidez. Diante 
desta situação, qual a orientação está INCORRETA: 
a) Utilizar, junto com a anticoncepção oral, preservativo feminino e/ou incentivar seu 
parceiro a usar preservativo masculino nas relações sexuais no intuito de prevenir 
doenças sexualmente transmissíveis (DST) e AIDS. 
b) Sendo o anticoncepcional oral o método contraceptivo de escolha da adolescente, 
referência–lá ao ginecologista para que o mesmo possa prescrever a pílula mais 
indicada. 
c) Continuar tomando a pílula e, caso ocorram efeitos colaterais como aumento de peso 
e náuseas, procurar o ginecologista. 
d) Conversar sobre outros métodos contraceptivos, atividade sexual, cuidados com a 
saúde em geral, buscando estabelecer vínculo com a adolescente. 
e) Esclarecer dúvidas sobre como evitar uma gravidez indesejada. 
 
65 
 
 
Comentário: 
Não deve ser indicado o método de uma pessoa para outra, essa adolescente deve ir ao 
ginecologista para ser avaliada individualmente. 
Resposta Correta: 
Letra C. 
 
 
16. (FCC AL-MS 2016) Com relação aos métodos contraceptivos, é correto afirmar: 
 a) A laqueadura tubária em gestantes primíparas é realizada, prioritariamente, durante 
o parto, pois trata-se de um método eficaz no controle da natalidade. 
 b) A vasectomia está contraindicada, por se tratar de um procedimento mais difícil e 
inseguro, em relação à esterilização feminina. 
 c) A anticoncepção oral de emergência é recomendada como método regular de uso 
diário, no caso de adolescentes que mantém relações sexuais desprotegidas. 
 d) A camisinha associada a outro método anticoncepcional fornece dupla proteção, 
incluindo as doenças sexualmente transmissíveis. 
 e) O DIU é um método indicado para as adolescentes com mais de um parceiro que 
não usam camisinha em toda relação sexual. 
 
Comentários: 
Letra A. Errada, a laqueadura não pode ser feita em primíparas pois é necessário ter pelo 
menos 2 filhos, além disso pela legislação é proibido fazer a laqueadura no momento do 
parto. 
Letra B, a vasectomia é mais fácil e segura que a laqueadura tubária. 
Observe o posicionamento do Manual do Ministério da Saúde comparando essas duas 
formas de esterilização definitiva: 
A esterilização é um método contraceptivo cirúrgico, definitivo, que pode ser 
realizado na mulher por meio da ligadura das trompas (laqueadura ou ligadura tubária) 
e no homem, através da ligadura dos canais deferentes (vasectomia). 
 
66 
 
Consiste, no homem, em impedir a presença dos espermatozoides no ejaculado, 
por meio da obstrução dos canais deferentes. Na mulher, em evitar a fecundação 
mediante impedimento de encontro dos gametas, devido à obstrução das trompas. 
A eficácia da vasectomia é alta, utilizando-se a técnica mais moderna sem bisturi, 
a taxa de falha é de 0,1 a 0,15%. Na laqueadura tubária a taxa de falha é de 0,5%. 
A recanalização tubária é possível por microcirurgia. Porém apenas 50% das 
mulheres submetidas a laqueadura tubária apresentam condições técnicas para 
recanalização. Os relatos dos resultados das microcirurgias apontam para até 90% de 
taxa de recanalização. Vale ressaltar que nem sempre recanalização significa gravidez e 
que uma alta proporção das gravidezes após recanalização termina sendo tubária. São 
poucos os casais que conseguem realizar esta cirurgia, por falta de serviços especializados, 
desistência devido à necessidade de múltiplos exames ou medo de nova cirurgia. Por estas 
razões, a esterilização sempre deve ser considerada como definitiva, o que enfatiza a 
importância de aconselhamento muito cuidadoso e completo dos casais que solicitam 
estes métodos. 
Resposta Correta: 
Letra D. 
 
 
17. (FCC TRT 3ª região 2015) Em um Programa de Saúde da Mulher, as orientações 
do Técnico de Enfermagem, quanto aos métodos contraceptivos incluem 
 a) abstenção de relações sexuais no período fértil, para maior eficácia no método 
Ogino Knaus. 
 b) desconsiderar o uso do preservativo masculino ou feminino, quando associar o 
método do muco cervical. 
 c) indicar a vasectomia e a ligadura de trompas, em homens e mulheres com 
capacidade civil plena, a partir de 18 anos de idade ou com pelo menos um filho vivo. 
 d) usar a pílula anticoncepcional de emergência, em até 10 dias após a relação sexual 
desprotegida. 
 
67 
 
 e) considerar o diafragma como método eficiente, quando retirado da vagina, em até 
30 minutos após a relação sexual. 
 
 
 
Comentários: 
O método Ogino Knaus ou tabelinha deve ser feito acompanhando o ciclo menstrual em 
6 meses e para mulheres com ciclos regulares e durante o período fértil identificado deve 
ser usado método de barreiras ou evitar o ato sexual. 
Letra B. Errada. Considerar o uso do preservativo sempre será recomendado porque atua 
na prevenção de infecção sexualmente transmissível. 
Letra C. Errada indicar a vasectomia e a ligadura de trompas, em homens e mulheres com 
capacidade civil plena, a partir de 25 anos de idade ou com pelo menos dois filhos vivos. 
Letra D. Errada, usar a pílula anticoncepcional de emergência, em até 5 dias após a 
relação sexual desprotegida. 
Letra E. Errada. Considerar o diafragma como método eficiente, quando retirado da 
vagina, em até 8 horas após a relação sexual. 
Resposta Correta: 
Letra A. 
 
 
18. (IF-CE 2017) Sobre a anticoncepção na adolescência, é incorreto afirmar-se que 
 a) os anticoncepcionais hormonais combinados, compostos de estrogênio e 
progestogênio (anticoncepcionais orais combinados, injetável mensal, adesivo 
anticoncepcional transdérmico e anel vaginal), não devem ser usados na adolescência, 
pois, em geral, há várias restrições ao uso. 
 b) o diafragma é um ótimo método para adolescentes motivadas a usá-lo e bem 
orientadas. 
 
68 
 
 c) o DIU deve ser usado com cuidado e com acompanhamento rigoroso da menarca 
até 19 anos de idade, em jovens nulíparas. Há preocupações pelo risco de expulsão e 
de infecções em mulheres muito jovens. 
 d) os métodos comportamentais (tabela, muco cervical, temperatura basal, entre 
outros) são pouco recomendados para adolescentes. 
 e) deve ser estimulado o uso da camisinha masculina ou feminina em todas as relações 
sexuais, por ser o único método que protege contra as DST/HIV/Aids. 
 
 
 
Comentários: 
Letra A está incorreta, pois o anticoncepcional que é contraindicado na adolescência é a 
injeção trimestral. 
Observe os comentários com relação a uso de anticoncepcionais hormonais na 
adolescência no CAB n° 26: 
Em geral, não há restrições ao uso de anticoncepcionais hormonais na 
adolescência. 
Os anticoncepcionais hormonais combinados, compostos de estrogênio e 
progestogênio (anticoncepcionais orais combinados, injetável mensal, adesivo 
anticoncepcional transdérmico e anel vaginal), podem ser usados desde a menarca. 
Deve-se, entretanto, evitar o uso de anticoncepcionais só de progestogênio 
(injetável trimestral e da pílula só de progesterona – minipílula) antes dos 18 anos, pelo 
possível risco de diminuição da calcificação óssea, pois, para mulheres com menos de 18 
anos, há uma preocupação teórica em relação ao efeito hipoestrogênico, especialmente 
do injetável trimestral. Quando o injetável trimestral é usado na menarca, o bloqueio do 
eixo hipotálamo-hipófise ovário causa supressão na produção de estrogênio, que 
aumentaria a reabsorção óssea. 
Resposta Correta: 
Letra A. 
 
 
69 
 
 
19. (CESPE TRT 8° região 2016) No que diz respeito à assistência de enfermagem 
aplicada à saúde sexual e reprodutiva da mulher, assinale a opção correta. 
 
 a) Para garantir maior proteção contra contracepção e doenças sexualmente 
transmissíveis, o casal deve utilizar simultaneamente preservativos masculino e 
feminino. 
 b) Cabe ao profissional de enfermagem instruir a pacientesob o correto uso do 
diafragma como método anticoncepcional, orientando-a a respeito da possibilidade de 
colocá-lo imediatamente antes das relações sexuais e de retirá-lo logo após o coito. 
 c) Por não apresentar interação farmacológica com os medicamentos antirretrovirais, 
o método levonorgestrel (da AE) é indicado para as mulheres vítimas de estupro que 
pretendam utilizar o método de anticoncepção de emergência (AE) para evitar a 
gravidez e os antirretrovirais para a profilaxia da infecção pelo HIV. 
 d) A mulher que utiliza o preservativo feminino deve ser orientada a colocá-lo pelo 
menos doze horas antes das relações sexuais, para a prevenção completa contra todas 
as doenças sexualmente transmissíveis, como HIV/AIDS e vírus do condiloma genital 
(HPV). 
 e) Para se evitar gravidez indesejada, o método Yuzpe de AE é o de uso mais indicado 
em um período de até setenta e duas horas após a relação sexual, em caso de atraso 
menstrual. 
 
Comentários: 
Letra A. Basta usar o preservativo feminino ou masculino. Não pode ser usados juntos, 
pois pode romper. 
Letra B. O diafragma deve ser retirado 6 a 8 horas após o coito. 
Letra D. O preservativo feminino pode ser colocado até 8 horas antes da relação sexual. 
Letra E. O método Yuzpe é utilizado em até 5 dias após a relação sexual desprotegida. 
Resposta Correta: 
Letra C. 
 
70 
 
 
 
Finalizamos mais uma aula de saúde da mulher, continue firme nos estudos! 
 
 
 
 
 
1. (IBFC PREF SP 2016) Entre os princípios da Rede Cegonha, definidos na 
Portaria que a institui, no âmbito do Sistema Único de Saúde-SUS, não se inclui: 
a) O respeito à diversidade cultural, étnica e racial. 
b) A promoção da equidade. 
c) A garantia da segurança alimentar e nutricional. 
d) A garantia dos direitos sexuais e dos direitos reprodutivos de mulheres, homens, 
jovens e adolescentes. 
e) O respeito, a proteção e a realização dos direitos humanos. 
 
2. (CKM Serviços Pref de Natal 2016) Com previsto pela Portaria Nº 1.459/2011, 
a Rede Cegonha deve ser implementada, gradativamente, em todo território 
nacional respeitando-se critérios epidemiológicos, tais como taxa de 
mortalidade infantil, razão de mortalidade materna e densidade populacional. 
Sabendo que a operacionalização da Rede Cegonha se desdobra em cinco fases, 
tem-se uma análise da saúde da mulher e da criança do ponto epidemiológico 
na seguinte fase identificada corretamente: 
 a) FASE 2: Desenho Regional da Rede Cegonha. 
 b) FASE 1: Contratualização dos Pontos de Atenção. 
 c) FASE 3: Adesão e Controle. 
 d) FASE 4: Certificação. 
 
 
71 
 
 
3. (SESA/ CESPE/2013) A Rede Cegonha é uma estratégia do Ministério da Saúde 
que visa garantir atendimento de qualidade às brasileiras pelo SUS, desde a 
confirmação da gestação até os dois primeiros anos de vida do bebê. Com 
relação a esse tema, assinale a opção correta. 
a) Nos estados ou municípios em que a Rede Cegonha esteja adotada, as grávidas 
receberão auxílio para o deslocamento até o local das consultas de pré-natal e para a 
maternidade no momento do parto. 
b) A gestante deverá realizar seis consultas no primeiro trimestre da gravidez, caso 
contrário, será desligada da Rede Cegonha. 
c) A gestante será vinculada compulsoriamente, desde o pré-natal, à Casa da Gestante 
para realização do parto natural, evitando a peregrinação de mulheres e recém-
nascidos nos serviços de saúde. 
d) O parto normal e domiciliar (natural) é incentivado, o que implica que os hospitais 
não podem realizar indução hormonal ou utilizar métodos de alívio da dor. 
e) O pai será incentivado a acompanhar a puérpera e seu filho somente após o parto, 
ou seja, na unidade de internação materna e neonatal, visando minimizar o risco de 
infecções para mãe e recém-nascido. Na ausência do pai, a gestante poderá indicar 
um acompanhante de sua preferência. 
 
4. (SESA/ CESPE/2013) Com base na Portaria Ministerial/SAS n.º 650/2011, que 
dispõe sobre os planos de ação regional e municipal da rede cegonha, assinale a 
opção correta. 
a) Os municípios que não contam com serviços próprios de atenção ao parto e ao 
nascimento, incluídos os exames especializados na gestação, não poderão aderir ao 
programa em nenhum outro componente, uma vez que a rede cegonha visa 
assistência integral. 
b) A fase 5 de implantação e operacionalização da rede cegonha constitui-se na 
qualificação dos componentes. 
 
72 
 
 
c) O responsável pelo monitoramento da rede cegonha em nível estadual é o apoiador 
temático e apoiador da maternidade. 
d) Os planos de ação municipais deverão ser elaborados em consonância com o plano 
de ação regional. 
e) Dentro das estratégias traçadas para a rede cegonha, estão previstos os centros de 
parto normal, ou seja, unidades que funcionam em conjunto com as maternidades 
para humanizar o parto e o nascimento, e contam com atuação privativa de médicos 
obstetras. 
 
5. (IBFC Pref de SP 2016) Considerando as diretrizes da Rede Cegonha, assinale 
a incorreta: 
 a) Garantia do acolhimento com avaliação e classificação de risco e vulnerabilidade, 
ampliação do acesso e melhoria da qualidade do pré-natal. 
 b) Garantia da atenção à saúde das crianças de zero a 48 meses com qualidade e 
resolutividade. 
 c) Garantia de vinculação da gestante à unidade de referência e ao transporte seguro. 
 d) Garantia das boas práticas e segurança na atenção ao parto e nascimento. 
 e) Garantia de acesso às ações do planejamento reprodutivo. 
 
6 (CESPE TCE 2016) Com relação à assistência de enfermagem na atenção básica 
à gestante no pré-natal de baixo risco, julgue o item a seguir. 
 A Rede Cegonha, instituída no âmbito do Sistema Único de Saúde, consiste em 
uma rede de cuidados que visa assegurar à mulher o direito ao planejamento 
reprodutivo e à atenção humanizada na gravidez, no parto, no puerpério e nos casos 
de abortamento, bem como à criança o direito a nascimento seguro e a crescimento 
e desenvolvimento saudáveis. 
 
 
73 
 
7. (CESPE SEEDF 2017) Acerca de aspectos estatísticos, epidemiológicos e 
históricos pertinentes às políticas públicas de saúde no Brasil, julgue o item 
subsequente. 
 A instituição da Rede Cegonha como uma política pública pelo Ministério da 
Saúde não tem contribuído para a prevenção dos óbitos neonatais evitáveis, dadas as 
dificuldades em criar condições políticas, institucionais e técnicas para mudar 
processos de trabalho, garantir direitos de pacientes e, consequentemente, reduzir as 
taxas de mortalidade infantil (neonatal) e materna. 
 
8. (AOCP EBSERH 2015) Em relação ao planejamento reprodutivo é correto 
afirmar que 
a) o termo planejamento reprodutivo é sinônimo de controle de natalidade. 
b) o controle de natalidade baseia-se no respeito aos direitos sexuais e aos direitos 
reprodutivos. 
c) o planejamento reprodutivo implica imposições do governo sobre a vida 
reprodutiva de homens e mulheres. 
d) o governo brasileiro pauta-se pelo respeito e garantia dos direitos sexuais e dos 
direitos reprodutivos e, nesse sentido, coloca-se claramente a favor da política com 
caráter controlista da natalidade. 
e) os profissionais de saúde devem procurar compreender as expectativas das pessoas 
no que diz respeito à reprodução e ajudá-las a concretizarem essas expectativas, 
respeitando suas escolhas. 
 
9. (FAUEL CISMEPAR – PR 2016) O planejamento familiar é parte integrante do 
conjunto de ações de atenção à mulher, ao homem ou ao casal, dentro de uma 
visão de atendimento global e integral à saúde. O planejamento familiar é direito 
de todo cidadão, observado o disposta Lei 9.263 de 12 de janeiro de 1996. De 
acordo com esta lei, somente é permitida a esterilização voluntária nas seguintes 
situações: 
 
74 
 
 a) Em homens e mulheres com capacidade civil plena e maiores de trinta anos de 
idade ou, pelo menos, com dois filhos vivos. 
 b) Risco à vida ou à saúde damulher ou do futuro concepto, testemunhado em 
relatório escrito e assinado por dois médicos. 
 c) Em homens e mulheres com capacidade civil plena e maiores de trinta anos de 
idade ou, pelo menos, com três filhos vivos. 
 d) Risco à vida ou à saúde da mulher ou do futuro concepto, testemunhado em 
relatório escrito e assinado pelo médico e pelo cônjuge autorizando o procedimento 
cirúrgico. 
 
10. (AMEOSC Prefeitura de Palma Sola - SC 2016) Os métodos comportamentais 
anticoncepcionais, também conhecidos como métodos de abstinência periódica, 
ou métodos naturais, se baseiam em evitar as relações sexuais vaginais no 
período fértil do ciclo. São exemplos de métodos comportamentais: 
 a) Método do Dispositivo Intra-uterino ou Método do Espermicida. 
 b) Método do Calendário (tabelinha) ou Método da Temperatura corporal basal. 
 c) Método do Dispositivo Intra-uterino ou Método do Muco Cervical. 
 d) Método do Muco Cervical ou Método do Espermicida. 
11. (FUNCAB FUNASG 2015) O diafragma é um método vaginal de 
anticoncepção que consiste em um capuz macio de látex ou de silicone côncavo, 
com borda flexível, que recobre o colo uterino. Sobre o diafragma é correto 
afirmar: 
 a) Apresenta tamanho único e se adéqua à parede vaginal de cada mulher. 
 b) A durabilidade é de aproximadamente dois a três meses, após esse período deverá 
ser lavado. 
 c) Pode ser usado durante a menstruação e ser retirado 30 minutos após a relação 
sexual. 
 d) Previne algumas DST e complicações por elas causadas, especialmente gonococos 
e clamídia. 
 
75 
 
 e) Deve ser colocado um dia antes da relação sexual ou, no máximo, vinte horas 
antes. 
 
12. (AOCP EBSERH 2015) Sobre a Anticoncepção de Emergência, assinale a 
alternativa correta. 
 a) Consiste na utilização de pílulas contendo apenas progestogênio depois de uma 
relação sexual desprotegida, para evitar gravidez. 
 b) Consiste na utilização de pílulas contendo apenas estrogênio depois de uma 
relação sexual desprotegida, para evitar gravidez. 
 c) Pode ser usada de forma regular, substituindo outro método anticoncepcional 
 d) A pílula anticoncepcional de emergência – a pílula apenas de progestogênio 
(levonorgestrel) – pode ser abortiva. 
 e) Não disponibilizar a anticoncepção de emergência fere os direitos sexuais e os 
direitos reprodutivos das pessoas e a Lei federal nº 9.263, que regulamenta o 
planejamento familiar. 
 
13. (FCC TCEPI 2014) Durante as ações educativas sobre planejamento familiar, 
uma trabalhadora faz a seguinte pergunta: “Qual o momento indicado para a 
colocação do DIU?” 
A resposta correta do enfermeiro deverá ser: 
 a) - preferencialmente, durante a menstruação. 
 b) - obrigatoriamente, nos três primeiros dias após a menstruação. 
 c) - obrigatoriamente, cinco dias antes do ciclo menstrual. 
 d) - preferencialmente, na fase estrogênica, entre o 5° e o 14° dia de um ciclo 
menstrual de 28 dias. 
 e) - habitualmente, na fase de aumento do nível de progesterona, entre o 15° e o 
20° dia do ciclo menstrual de 28 dias. 
14. (FCC TRT - 7ª Região (CE) 2009) Planejamento familiar é o direito que toda 
pessoa tem à informação, à assistência especializada e ao acesso aos recursos 
 
76 
 
que permitam optar livre e conscientemente por ter ou não ter filhos. O número, 
o espaçamento entre eles e a escolha do método anticoncepcional mais 
adequado são opções que toda mulher deve ter, na escolha de forma livre e por 
meio da informação, sem discriminação, coerção ou violência. (MS) 
 Os métodos anticoncepcionais recomendados pelo Ministério da Saúde, 
nas ações de educação em saúde e orientações no planejamento familiar são 
 a) métodos comportamentais: Billings, Tabela, Temperatura, exceto o método 
Sintotérmico. 
 b) métodos de barreira: Camisinha masculina e feminina, Diafragma, exceto o uso de 
Espermaticida. 
 c) anticoncepcionais hormonais: orais (pílula) e injetáveis, exceto o uso de dispositivo 
intra-uterino (DIU). 
 d) métodos cirúrgicos: laqueadura e vasectomia utilizados para a esterilização 
definitiva. 
 e) métodos químicos: esponja vaginal, ducha e irrigação intra-vaginal. 
 
15. (IFRS/2014) A adolescente M.I.L. procura o enfermeiro no ambulatório do 
IFRS para sanar dúvidas sobre métodos contraceptivos. Refere que há dois meses 
iniciou atividade sexual e está usando, como método contraceptivo, a mesma 
pílula que o ginecologista receitou para sua melhor amiga. Quer maiores 
orientações sobre o método em questão e sobre como evitar a gravidez. Diante 
desta situação, qual a orientação está INCORRETA: 
a) Utilizar, junto com a anticoncepção oral, preservativo feminino e/ou incentivar seu 
parceiro a usar preservativo masculino nas relações sexuais no intuito de prevenir 
doenças sexualmente transmissíveis (DST) e AIDS. 
b) Sendo o anticoncepcional oral o método contraceptivo de escolha da adolescente, 
referenciá–la ao ginecologista para que o mesmo possa prescrever a pílula mais 
indicada. 
 
77 
 
 
c) Continuar tomando a pílula e, caso ocorram efeitos colaterais como aumento de 
peso e náuseas, procurar o ginecologista. 
d) Conversar sobre outros métodos contraceptivos, atividade sexual, cuidados com a 
saúde em geral, buscando estabelecer vínculo com a adolescente. 
e) Esclarecer dúvidas sobre como evitar uma gravidez indesejada. 
 
16. (FCC AL-MS 2016) Com relação aos métodos contraceptivos, é correto 
afirmar: 
 a) A laqueadura tubária em gestantes primíparas é realizada, prioritariamente, 
durante o parto, pois trata-se de um método eficaz no controle da natalidade. 
 b) A vasectomia está contraindicada, por se tratar de um procedimento mais difícil e 
inseguro, em relação à esterilização feminina. 
 c) A anticoncepção oral de emergência é recomendada como método regular de uso 
diário, no caso de adolescentes que mantém relações sexuais desprotegidas. 
 d) A camisinha associada a outro método anticoncepcional fornece dupla proteção, 
incluindo as doenças sexualmente transmissíveis. 
 e) O DIU é um método indicado para as adolescentes com mais de um parceiro que 
não usam camisinha em toda relação sexual. 
 
17. (FCC TRT 3ª região 2015) Em um Programa de Saúde da Mulher, as 
orientações do Técnico de Enfermagem, quanto aos métodos contraceptivos 
incluem 
 a) abstenção de relações sexuais no período fértil, para maior eficácia no método 
Ogino Knaus. 
 b) desconsiderar o uso do preservativo masculino ou feminino, quando associar o 
método do muco cervical. 
 c) indicar a vasectomia e a ligadura de trompas, em homens e mulheres com 
capacidade civil plena, a partir de 18 anos de idade ou com pelo menos um filho vivo. 
 
78 
 
 
 d) usar a pílula anticoncepcional de emergência, em até 10 dias após a relação sexual 
desprotegida. 
 e) considerar o diafragma como método eficiente, quando retirado da vagina, em 
até 30 minutos após a relação sexual. 
 
18. (IF-CE 2017) Sobre a anticoncepção na adolescência, é incorreto afirmar-se 
que 
 a) os anticoncepcionais hormonais combinados, compostos de estrogênio e 
progestogênio (anticoncepcionais orais combinados, injetável mensal, adesivo 
anticoncepcional transdérmico e anel vaginal), não devem ser usados na adolescência, 
pois, em geral, há várias restrições ao uso. 
 b) o diafragma é um ótimo método para adolescentes motivadas a usá-lo e bem 
orientadas. 
 c) o DIU deve ser usado com cuidado e com acompanhamento rigoroso da menarca 
até 19 anos de idade, em jovens nulíparas. Há preocupações pelo risco de expulsão e 
de infecções em mulheres muito jovens. 
 d) os métodos comportamentais (tabela, muco cervical, temperatura basal, entre 
outros) são pouco recomendados para adolescentes. 
 e) deve ser estimulado o uso da camisinha masculina ou feminina em todas as 
relações sexuais, por ser o único método que protege contra as DST/HIV/Aids. 
 
19. (CESPE TRT 8° região 2016) No que diz respeito

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