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6_Depósitos_Lateríticos_2020

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GEOLOGIA ECONÔMICA
6 – Depósitos do sistema mineralizador laterítico
Profa. Flávia Braga
Esse é um grupo de depósitos, importante para países com clima tropical
úmido (e.g., Brasil) formado pela acumulação residual de uma ou mais
substâncias após a remoção de outras instáveis às condições físico-químicas
locais.
SISTEMA MINERALIZADOR LATERÍTICO
Conceitos básicos e classificação dos depósitos
SISTEMA MINERALIZADOR LATERÍTICO
Conceitos básicos e classificação dos depósitos
• O intemperismo das rochas mobiliza
minerais, elementos e substâncias
químicas.
• As transformações pelas quais passam as
rochas podem levar à reconcentração
desses minerais, substâncias e elementos
gerando novos depósitos minerais.
• Processos de intemperismo varia
conforme o meio no qual se desenvolve:
tipo e composição da rocha, clima,
vegetação e relevo.
SISTEMA MINERALIZADOR LATERÍTICO
O sistema geológico geral
• Sobre a rocha inalterada ficam os
saprólitos - estrutura da rocha
preservadas.
• Na base dos saprólitos ocorrem matacões
de rochas inalteradas.
• Em direção à superfície os fragmentos de
rochas diminuem em quantidade e
dimensões substituídos por argilominerais
e minerais resistatos gerados pela
alteração da rocha do substrato.
• pH neutro a alcalino e Eh neutro a redutor.
SISTEMA MINERALIZADOR LATERÍTICO
O sistema geológico geral
• Acima do saprólitos ocorre a zona
manchada e a duricrosta.
• pH neutro a ácido e Eh neutro a oxidante.
• Na zona de oxidação não são preservados
vestígios da estrutura original da rocha.
• Substâncias não solúveis, como Fe e Al,
permanecem e são concentrados
residualmente, formando a duricrosta.
• Todas as unidades são recobertas por solos
orgânicos
Laterita: Solo fortemente lixiviado por intemperismo
químico que se desenvolve em climas tropicais a
temperados úmidos, pobre em nutrientes e com alta
concentração residual de hidróxidos de Fe e Al.
d
e
p
th
 (
m
)
Fe2O3 (%) Al2O3 (%) CaO, MgO, Na2O, K2O (%)
Feldspar (KAlSi3O8)
Smectite/Illite 2:1  Bisialitization
Kaolinite
(Al2Si2O5(OH)4) 
1:1  Monosialitization
Gibbsite 
(Al(OH)3) 
 Alitization
SISTEMA MINERALIZADOR LATERÍTICO
Processo mineralizar geral
• Expostas a superfície as rochas são
intemperizadas.
• O processo inicia-se com a hidratação,
oxidação e hidrólise na zona de oxidação,
onde há circulação intensa de água
meteórica, o pH é neutro a ácido e o Eh
é neutro a oxidante.
• As substâncias solúveis são carreadas.
• As insolúveis permanecem e passam a se
concentrar residualmente.
SISTEMA MINERALIZADOR LATERÍTICO
Gênese dos depósitos minerais
• Na maior parte das vezes, os processos de concentração residual e
supergênica se desenvolvem concomitantemente, embora com mecânicas
diferentes.
1) Processo de concentração residual: O intemperismo causa a lixiviação de
várias substâncias. As substâncias não lixiviadas têm seus teores
aumentados por concentração residual.
- Bauxitas: Concentração de Al2O3 e Ga como gibbsita ou diásporo a
partir de sienitos, basaltos e margas
- Garnieritas: Concentração de Ni e Co, junto a silicatos, a partir de
rochas ultrabásicas.
SISTEMA MINERALIZADOR LATERÍTICO
Gênese dos depósitos minerais
1) Processo de concentração residual:
- Duricrostas ferruginosas: concentração de Fe, como óxidos e/ou
hidróxidos, a partir de rochas que tenham minerais ferromagnesianos.
- Duricrostas ferromagnesianas: Concentração de Mn como óxidos e/ou
hidróxidos, a partir de xistos e quartzitos a esperssatita ou de calcários
rodocrosíticos.
- Depósitos de argilominerais: Concentração de Si e Al, como caulinitas,
ilitas, smectitas e vermiculitas a partir de rochas feldspáticas
SISTEMA MINERALIZADOR LATERÍTICO
Gênese dos depósitos minerais
1) Processo de concentração residual:
- Concentração residual de minerais resistatos a partir de rochas: a
lixiviação (dissolução e transporte) de carbonato nos carbonatitos
concentra residualmente: pirocloro (Nb), apatita (P), anatásio, rutilo e
ilmenita (Ti).
- Concentração residual de substâncias químicas e minerais causada
pelo intemperismo de depósitos minerais como de ouro, concentram
ouro no chapéu de ferro ou gossan.
SISTEMA MINERALIZADOR LATERÍTICO
Gênese dos depósitos minerais
2) Processo de concentração
supergênica: Elementos e substâncias
químicas mobilizados da zona oxidada,
acima da superfície freática,
precipitados na zona de cimentação,
abaixo da superfície freática, próximo ou junto a rochas primária. O minério,
nesse caso, é constituído por substância mobilizadas ou lixiviadas de rochas e
precipitadas em um local diferente.
- Concentrações supergênicas de substâncias químicas a partir de
rochas: hematita compacta formada pela lixiviação de BIF’s e precipitação
em locais onde as soluções estacionam ou têm circulação restrita.
SISTEMA MINERALIZADOR LATERÍTICO
O ambiente geotectônico
• O desenvolvimento de um perfil laterítico
completo depende da continuidade de
processos superficiais de lixiviação, trocas
químicas e precipitação durante milhões de
anos.
• Para que isto aconteça é necessário que a
região permaneça estável durante todo o
período de laterização.
• Lateritas podem se formar em qualquer
época geológica.
SISTEMA MINERALIZADOR LATERÍTICO
Depósitos residuais e supergênicos garnieríticos, ou oxi-silicatados de Ni e Co
• Corpos mineralizados estratoides.
• As espessuras variam de poucos metros a,
excepcionalmente mais de 50.
• Teor médio – 1,4% Ni e 0,066% de Co
• O termo garnierita designa minério oxi-
silicatado de Ni, formado pelo intemperismo
de rochas ultrabásicas.
• Os minerais mais comuns da garnierita são:
goethita, serpentinas, talco e smectitas nas
quais o Ni substitui o Fe e Mg.
SISTEMA MINERALIZADOR LATERÍTICO
Depósitos residuais e supergênicos garnieríticos, ou oxi-silicatados de Ni e Co
• As lateritas niquelíferas têm 2
a 6 vezes a quantidade de
níquel das rochas ultrabásicas
das quais derivam.
• Conforme o perfil laterítico se
desenvolve, tornando-se mais
maturo, há um
enriquecimento em Ni da
zona saprolítica em
detrimento da zona oxidada.
SISTEMA MINERALIZADOR LATERÍTICO
Depósitos residuais e supergênicos bauxíticos com Al (Ga)
• São lateritas formadas por minerais de
alumínio (± Ga) que tenham 80% a 90%
de Al2O3.
• Os minérios bauxíticos ocorrem como
óxidos e hidróxidos. Embora diásporo
seja um mineral comum, a gibbsita e a
bohemita constituem a maior parte das
bauxitas.
• Há dois tipos principais de bauxita:
• Depósitos derivados de rochas alumino-silicatadas:
• Têm em média 25 Mt e teor de 45% de Al2O3
• São as mais comuns e, sobretudo gibssíticas.
• Espessuras médias de 3 a 10m, são estratoides.
• Depósitos derivados de rochas carbonatadas: embora com pouco
Al, geram depósitos de bauxita devido a facilidade com que os
carbonatos são dissolvidos e lixiviados.
• Corpo tem a forma de bolsões muito irregulares em forma e
dimensões.
• Tem em média 23 Mt e teor de 49% de Al2O3
SISTEMA MINERALIZADOR LATERÍTICO
Depósitos residuais e supergênicos bauxíticos com Al (Ga)
SISTEMA MINERALIZADOR LATERÍTICO
Depósitos residuais e supergênicos de ferro
• Os perfis lateríticos mais comuns
concentram Fe na superfície, formando
uma duricrosta ferruginosa (canga).
• Embora ocupem, muitas vezes, centenas
de quilômetros quadrados, raramente
são lavrados.
• Nos depósitos de Fe derivado de BIF sempre há um corpo superficial,
laterítico, um outro de minério friável, minério macio e finalmente a BIF
(esta enriquecida hidrotermalmente ou não).
• Os minérios macio e friável são os com maiores teores (cerca de 65% de
Fe). São constituídos por hematita pura, com pouca Si. Podem conter P.
SISTEMA MINERALIZADOR LATERÍTICO
Depósitos residuais e supergênicos de ferro
• O minério friável de Fe é formado pela lixiviação da sílica da BIF, que
ocorre acima da superfície freática, onde há livre circulação de água
meteórica. Nessas condições, a maior parte do Fe fica imóvel, enquanto a
sílica é lixiviada, gerando o minério poroso e friável.
• Conforme aágua ultrapassa a superfície freática e se torna mais alcalina,
parte do ferro é posta em solução e transportado até locais onde as
soluções estacionam e têm mobilidade restrita. Nesses locais o ferro é
precipitado formando concentrações supergênicas, com minério macio.
• Normalmente, as
lateritas concentram ferro,
dado que a goethita tem
um amplo domínio de
estabilidade em condições
oxidantes, que abrange
praticamente toda a faixa
de pH existente nos
ambientes superficiais.
• A laterita com
duricrosta de ferro (canga)
é a laterita normal, mais
comum, as bauxitas e
garnieritas são exceção à
regra.
SISTEMA MINERALIZADOR LATERÍTICO
Depósitos residuais e supergênicos de manganês
• Quando a rocha do substrato contêm
minerais com Mn (calcário
rodocrosíticos, xistos e quartzitos a
esperssatita ...) o intemperismo
desenvolve perfis lateríticos ricos em Mn.
• O depósito do Azul, na Serra dos Carajás,
é um bom exemplo. Desenvolveu-se a
partir de siltitos manganesíferos, margas
manganesíferas e calcários
rodocrosíticos.
• Em ambientes oxidantes e ácidos, como aqueles acima da superfície
freática, o domínio Eh-pH no qual o Mn é solúvel é muito mais amplo
que o do Fe. Nessas condições, o Fe concentra-se residualmente e o Mn
é carreado para baixo.
• Dentro do lençol freático, em condições redutoras e alcalinas, a sílica e
os carbonatos são lixiviados, concentrando o Mn residualmente,
formando o minério poroso e/ou granulado.
SISTEMA MINERALIZADOR LATERÍTICO
Depósitos residuais e supergênicos de nióbio, titânio, fosfatos, magnetita e 
elementos terras raras
• Vários carbonatitos brasileiros, particularmente o de Catalão (GO) e os de
Araxá e Tapira (MG) têm grandes concentrações residuais de Nb, Ti, P, e
ETR.
• As concentrações residuais podem atingir até 100 m de espessura.
• A lixiviação fácil dos carbonatos que constituem os carbonatitos conduz à
formação de carapaças ferruginosas e espessos mantos de solos com
concentrações residuais de Nb, Ti, P e ETR (elementos terras raras).
• Os minerais de minério concentram-se residualmente, como minerais
resistatos.
SISTEMA MINERALIZADOR 
LATERÍTICO
Depósitos intempéricos residuais 
de argilominerais
• A alteração superficial de
rochas ricas em feldspato,
como os granitos, sienitos e
riolitos conduz à formação
de solos ricos em caulinita,
ilita e vermiculita.
SISTEMA MINERALIZADOR LATERÍTICO
Depósitos supergênico sulfetados de cobre
• Devido à grande mobilidade geoquímica do cobre, os minérios sulfetados
com cobre são facilmente transformados por processos intempéricos
superficiais.
• Os depósitos de cobre porfirítico são os mais frequentemente afetados,
devido ao grande volume de rocha hidrotermalmente alterada a eles
associada e a presença de grande quantidade de pirita junto aos sulfetos
de cobre.
• Normalmente, o Cobre precipita como sulfetos secundários, de baixas T,
dentro do lençol freático, formando um novo corpo mineralizado
lenticular, com minério supergênico.
SISTEMA MINERALIZADOR LATERÍTICO
Depósitos supergênico sulfetados de cobre
• Dentro do lençol
freático, situa-se a
maior parte dos
sulfetos secundário,
formado pela
lixiviação do minério
hipogênico,
transporte lateral
e/ou vertical e
precipitação
supergênica
Na presença de 
calcários, 
soluções 
cupríferas 
reagem com 
CO2 , derivado 
dos carbonatos 
e formam 
malaquita e 
azurita.
SISTEMA MINERALIZADOR LATERÍTICO
Exemplos Brasileiros
Depósitos residuais e/ou supergênicos oxidados – depósitos garnieríticos Ni
• Com exceção do depósito de Fortaleza de Minas (sulfetos de Ni, Cu),
praticamente todo o níquel produzido no Brasil é lavrado em depósitos
garnieríticos.
• As maiores minas são as de Niquelândia (GO), Vermelho (Serra dos
Carajás), Morro do Níquel (MG), Barro Alto (GO).
• No Brasil as reservas de níquel aprovadas pelo DNPM encontram-se nos
estados de Goiás (74,0%), Pará (16,7%), Minas Gerais ( 5,1%) e Piauí
(4,2%).
SISTEMA MINERALIZADOR LATERÍTICO
Exemplos Brasileiros
Depósitos bauxíticos derivados de rochas alumino-silicatadas: Porto 
Trombetas, Paragominas e Nhamundá (PA)
• Todos esses depósitos ocorrem em uma faixa que margeia as rochas
proterozoicas do norte do Brasil, das Guianas e da Venezuela.
• Todos têm perfis de alteração do mesmo tipo, desenvolvidos a partir de
rochas sedimentares argilo-arenosas.
• Os horizontes de bauxita ocorrem no topo dos platôs, sobre camadas de
argilitos
Seção geológica típica de Trombetas, Pará.
SISTEMA MINERALIZADOR LATERÍTICO
Exemplos Brasileiros
Depósito de bauxita de Poços de Caldas
• Existem cerca de três dezenas de minas e depósitos de bauxita sobre o
complexo alcalino de Poços de Caldas.
• No total esses depósitos têm cerca de 50 Mt de minério, com teor de
Al2O3 de 46%.
• A maior parte dos depósitos
são concentrações lateríticas
formadas sobre tinguaítos e
foiaítos
SISTEMA MINERALIZADOR LATERÍTICO
Exemplos Brasileiros Depósito residuais e supergênicos de ferro
• O processo de intemperismo próximo à superfície é responsável também
pela oxidação e hidratação da magnetita e, em menor proporção, da
hematita, formando uma crosta laterítica (canga).
• No Quadrilátero Ferrífero, em virtude
das características climáticas da
região, o intemperismo tem uma
importância fundamental na geração
dos corpos lavráveis de minério de
ferro de alto teor através da lixiviação
de SiO2 (Dorr 1964) e principalmente
dos carbonatos por águas
superficiais.
SISTEMA MINERALIZADOR LATERÍTICO
Exemplos Brasileiros Depósito residuais e supergênicos de ferro
• Chemale Jr. et al. (1987) apresentaram perfis de intemperismo idealizados
nos itabiritos do QF apresentando da base para o topo:
• Itabirito duro → itabirito friável → itabirito brando → hematita friável →
canga.
• Os itabiritos dolomíticos são particularmente importantes como
protominérios. Os grandes corpos de minério intempéricos de alto teor são
produto de sua alteração, através do enriquecimento residual do ferro por
lixiviação do carbonato deixando atrás de si uma estruturação cárstica com
cavernas e relictos de itabirito dolomítico isolados e fazendo contato
brusco com o minério.
SISTEMA MINERALIZADOR LATERÍTICO
Exemplos Brasileiros 
Depósito residuais e supergênicos de manganês do Azul (Serra dos Carajás)
• A mina de manganês do
Azul é a maior produtora
desse metal no país.
• A maior parte do minério
lavrado é produto do
enriquecimento residual
e supergênico de pelitos e
margas rodocrosíticas.
• Reservas: 26,1 Mt de
minério laterítico maciço.
SISTEMA MINERALIZADOR LATERÍTICO
Exemplos Brasileiros 
Depósito residuais e supergênicos de Nb, Ti e ETR
• No Brasil, os depósitos supergênicos (e também os minérios primários)
importantes de Nb, Ti e ETR estão quase todos em complexos alcalinos-
carbonatíticos.
• Tapira (MG): Todo o minério lavrado em Tapira é gerado pelo
intemperismo e lixiviação dos carbonatitos, e concentração residual dos
minerais minério.
• Outros exemplos: Catalão I (GO), Araxá (MG)
SISTEMA MINERALIZADOR LATERÍTICO
Exemplos Brasileiros 
Depósito residuais e supergênicos de argilominerais
• Depósitos de caulim (refratário) do Morro do Felipe (AP), do Rio Capim
(PA) e de Manaus-Itacoatiara (AM) : Intemperismo de arenitos arcosianos.
• Depósitos de caulim de Campo Alegre (SC): intemperismo de rochas
vulcânicas.
• Depósitos de bentonitas (smectitas) de Batéias (SC), Boa Vista (PB) e
Vitória da Conquista (BA)
SISTEMA MINERALIZADOR LATERÍTICO
Exemplos Brasileiros 
Depósito residuais e supergênicos de metais base
• Salobo, Carajás, PA - cobre
• Depósito do tipo IOCG (hidrotermal magmático)
• O minério primário de Salobo é composto por cerca de 85% de magnetita
maciça (formação ferrífera), em meio à qual há calcopirita, bornita e
calcocita.
• O minério superficial é oxidado, constituído por malaquita, azurita e
crisocola, que ocorrem misturados a limonita-goethita, caulinita e micas.
• Abaixo da zona oxidada, houve concentração supergênica de cobre.

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