Buscar

4ª à 8ª Semana de Desenvolvimento Embrionário

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

Amanda Gonçalves - M1 2020.1/UFRJ Macaé
Quarta semana de desenvolvimento
embrionário - Organogênese
➔ Todas as principais estruturas
internas e externas se
estabelecem da 4a a 8a semana.
DOBRAMENTO DO EMBRIÃO
● Se dá nos planos mediano e
horizontal e é decorrente do rápido
crescimento do embrião.
● A junção do embrião com o saco
vitelino sofre uma constrição
relativa.
● O dobramento das extremidades
cefálica e caudal e o dobramento
lateral do embrião ocorrem
simultaneamente.
DOBRAMENTO NO PLANO
MEDIANO
● O dobramento ventral das
extremidades do embrião produz
as pregas cefálica e caudal.
➔ Prega Cefálica
● Inicialmente, o encéfalo em
desenvolvimento se projeta
dorsalmente na cavidade
amniótica
● Posteriormente, o encéfalo anterior
em desenvolvimento cresce em
direção cefálica, além da
membrana bucofaríngea, e
coloca-se sobre o coração em
desenvolvimento
● Simultaneamente, o septo
transverso, o coração primitivo, o
celoma pericárdico e a membrana
bucofaríngea se deslocam na
superfície ventral do embrião (Fig.
5-2).
● Durante o dobramento longitudinal,
parte do endoderma do saco
vitelino é incorporada no embrião,
formando o intestino anterior
(primórdio da faringe, do esôfago
etc.;)
● O intestino anterior situa-se entre o
encéfalo e o coração, e a
membrana orofaríngea separa o
intestino anterior do estomodeu
(Fig. 5-2C).
● Depois do dobramento, o celoma
pericárdico localiza-se
ventralmente ao coração e cefálico
ao septo transverso (Fig. 5-2C).
● Neste estágio, o celoma
intra-embrionário comunica-se
livremente, por ambos os lados,
com o celoma extra-embrionário
(Figs. 5-1A, e 5-3).
➔ Prega Caudal
● Resulta do crescimento da parte
distal do tubo neural — primórdio
da medula espinhal (Fig. 5-4).
● Com o crescimento do embrião, a
eminência caudal (região da
cauda) se projeta sobre a
membrana cloacal (futura região
do ânus).
● . Durante o dobramento, parte da
camada germinativa endodérmica
é incorporada ao embrião,
formando o intestino posterior
(primórdio do cólon descendente).
A porção terminal do intestino
anterior logo se dilata levemente e
forma a cloaca (primórdio da
bexiga e do reto).
● Antes do dobramento, a linha
primitiva situa-se cranialmente à
membrana cloacal (Fig. 5-45);
depois do dobramento, ela assume
uma posição caudal.
● O pedículo do embrião (primórdio
do cordão umbilical) prende-se à
superfície ventral do embrião, e o
alantóide é parcialmente
incorporado ao embrião.
DOBRAMENTO NO PLANO
HORIZONTAL
● O dobramento lateral do embrião
leva à formação das pregas
laterais direita e esquerda (Fig. 5-1
A3 a D3).
● Resultado do rápido crescimento
da medula espinhal e dos somitos.
● Os primórdios da parede
ventrolateral dobram-se em
direção ao plano mediano,
deslocando as bordas do disco
embrionário ventralmente,
formando um embrião
grosseiramente cilíndrico.
● Com a formação das paredes
abdominais, parte da camada
germinativa endodérmica é
incorporada ao embrião, formando
o intestino médio (primórdio do
intestino delgado).
● Inicialmente há uma ampla
comunicação entre o intestino
médio e o saco vitelino (Fig.5.1 A,),
mas, depois do dobramento lateral,
esta comunicação é reduzida,
formando o pedículo vitelino (Fig.
5-1C,).
● Com a transformação do pedículo
do embrião no cordão umbilical, a
fusão ventral das pregas laterais
reduz a região de comunicação
entre as cavidades celômicas
intra-embrionárias e
extra-embrionárias a uma
comunicação estreita (Fig. 5-1C,).
● A medida que a cavidade
amniótica se expande e oblitera a
maior parte do celoma
extra-embrionário, o âmnio passa
a formar o revestimento epitelial do
cordão umbilical (Fig. 5-1D,).
PRINCIPAIS EVENTOS DA
QUARTA À OITAVA SEMANA
DE DESENVOLVIMENTO
● No início da quarta semana, o tubo
neural forma-se em frente aos
somitos, mas é amplamente aberto
nos neuroporos rostral (anterior) e
caudal (posterior) (Figs. 5-8B e
5-9).
● Com 24 dias, os arcos faríngeos
são visíveis. O primeiro arco
(mandibular) e o segundo (hióideo)
estão individualizados (Figs. 5-8C
e 5-10).
● A principal parte do primeiro arco
dá origem à mandíbula, e uma
extensão rostral do arco, a
proeminência maxilar, contribui
para a formação da maxila.
● O embrião está, agora, levemente
encurvado por causa das pregas
cefálica e caudal. O coração forma
uma grande saliência ventral e
bombeia sangue.
● Três pares de arcos faríngeos são
visíveis aos 26 dias (Figs. 5-8D e
5-11), e o neuroporo rostral já se
fechou.
● Os brotos dos membros
superiores tornam-se
reconhecíveis aos 26 ou 27 dias
como pequenas intumescências na
parede ventro lateral do corpo.
● O quarto par de arcos faríngeos e
os brotos dos membros inferiores
são visíveis no fim da quarta
semana (Fig. 5-8E).
● Durante a quinta semana, O
segundo arco faríngeo, de
crescimento rápido, cresce sobre o
terceiro e quarto arcos, formando
uma depressão ectodérmica lateral
em ambos os lados — o seio
cervical.
● Durante a sexta semana, os
membros superiores começam a
apresentar uma diferenciação
regional (Fig. 5-17).
● Os primórdios dos dedos,
denominados raios digitais,
começam a se desenvolver nas
placas das mãos, indicando a
formação dos dedos.
● Várias pequenas intumescências
— as saliências auriculares —
desenvolvem-se em torno do sulco
ou fenda faríngea, entre os dois
primeiros arcos faríngeos. Este
sulco torna-se o meato acústico
externo (canal auditivo externo), e
as saliências auriculares em torno
deste se fundem, formando o
pavilhão auricular, a parte da
orelha externa em forma de
concha.
● Durante a sétima semana,
aparecem chanfraduras entre os
raios digitais das placas das mãos,
indicando, claramente, os futuros
dedos (Fig. 5-18).
● A comunicação entre o intestino
primitivo e o saco vitelino está
agora reduzida a um duto
relativamente estreito, o pedículo
vitelino.
● No fim da sétima semana, a
ossificação dos ossos dos
membros superiores já se iniciou.
● No início da oitava e última
semana do período embrionário,
os dedos das mãos estão
separados, mas ainda estão
claramente unidos por membranas
(Fig. 5-19).
● No fim da oitava semana, todas as
regiões dos membros são
evidentes, os dedos ficaram mais
compridos e estão totalmente
separados (Fig. 5-20).
● A ossificação começa no fêmur.
RESUMO DA QUARTA À
OITAVA SEMANA
● No início da quarta semana, o
dobramento nos planos mediano e
horizontal converte o disco
embrionário trilaminar achatado
em um embrião cilíndrico, em
forma de C. A formação da
cabeça, da eminência caudal e das
pregas laterais é uma sequência
contínua de eventos que resulta
em uma constrição entre o
embrião e o saco vitelino.
● Com o dobramento cefálico
ventral, parte da camada
endodérmica é incorporada pela
região cefálica do embrião,
formando o intestino anterior. O
dobramento da região cefálica
também leva a membrana
bucofaríngea e o coração a se
deslocarem ventralmente,
tornando o encéfalo em
desenvolvimento a parte mais
cefálica do embrião.
● Com o dobramento ventral da
eminência caudal, parte da
camada germinativa endodérmica
é incorporada pela extremidade
caudal do embrião, constituindo o
intestino posterior. A parte terminal
do intestino posterior se expande,
formando a cloaca.
● O saco vitelino permanece unido
ao intestino médio através de um
estreito pedículo vitelino. Durante o
dobramento no plano horizontal,
formam-se os primórdios das
paredes lateral e ventral do corpo.
Como o âmnio se expande, ele
envolve o pedículo do embrião, o
pedículo vitelino e o alantóide,
formando, assim, o revestimento
epitelial do cordão umbilical.
● O aspecto externo do embrião é
grandemente influenciado pela
formação do encéfalo, do coração,
do fígado, dos somitos, dos
membros, das orelhas, do nariz e
dos olhos. Com o desenvolvimento
destas estruturas, o aspecto do
embrião muda de tal modo que, ao
final da oitava semana, ele possui
características indubitavelmente
humanas.
● Como os primórdios das estruturas
externas e internas mais
essenciais se formam da 4a à 8a
semana, este é o período mais
crítico do desenvolvimento.
Perturbações do desenvolvimento
duranteeste período podem
originar grandes anomalias
congênitas no embrião.
REFERÊNCIAS:
● MOORE, K. L.; PERSAUD, T. V. N.
Embriologia Clínica. 8ª edição.
Editora Elsevier, Rio de Janeiro,
2008. 365p. (Biblioteca Central –
Número de Chamada: 611-013
M822e 8.ed.)
● SADLER, T. W. Langman
Embriologia Médica. 9ª edição.
Editora Guanabara-Koogan, Rio de
Janeiro, 2005. (Biblioteca Central –
Número de Chamada: 611-013
L289e).
● SCHOENWOLF, G. C.; BLEYL, S.
B.; BRAUER, P. R.;
FRANCIS-WEST, P. H. Larsen
Embriologia Humana. 4 a edição,
Editora Elsevier, Rio de Janeiro,
2010. 704p. (Biblioteca Central –
Número de Chamada: 611-013
L334).

Outros materiais