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Gestão da Tecnologia da Informação

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GESTÃO DA TECNOLOGIA DA 
INFORMAÇÃO
Caderno de Estudos
Prof. Nader Ghoddosi
UNIASSELVI
2012
NEAD
Educação a Distância
GRUPO
CENTRO UNIVERSITÁRIO
LEONARDO DA VINCI
Rodovia BR 470, Km 71, nº 1.040, Bairro Benedito
89130-000 - INDAIAL/SC
www.uniasselvi.com.br
Copyright  UNIASSELVI 2012
Elaboração:
Prof. Nader Ghoddosi
Revisão, Diagramação e Produção:
Centro Universitário Leonardo Da Vinci - UNIASSELVI
FICHA CATALOGRÁFICA
(Elaborada na Fonte)
 
658.4038
G427g Ghoddosi, Nader
 Gestão da Tecnologia da Informação/ Nader Ghoddosi. Indaial : 
Uniasselvi, 2012.
 187 p. : il 
 
 ISBN 978-85-7830- 608-3
1.	 Administração da tecnologia da informação.
 I. Centro Universitário Leonardo da Vinci.
 
GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
APRESENTAÇÃO
 Caro(a) acadêmico(a)!
Estamos iniciando o estudo da Gestão de Tecnologia de Informação. Esta disciplina 
objetiva proporcionar uma aprendizagem autônoma sobre principais conceitos envolvidos no 
gerenciamento da informação nas organizações. Para isso, o caderno de Gestão de Tecnologia 
de Informação está dividido em três unidades de estudo. 
Iniciamos com a Unidade 1, estudando sobre fundamentos, conhecendo conceitos 
e recursos envolvidos nos Sistemas de Informação. Já na Unidade 2, vamos conhecer as 
estratégias que são aplicadas na tomada de decisão. Na última unidade, vamos entender os 
sistemas de suporte gerencial. Para isto serão apresentados os tipos de comércio eletrônico. 
Buscando viabilizar a melhor apropriação dos conhecimentos, esta produção norteará 
os seus estudos.
Prof. Nader Ghoddosi
iii
GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO iv
UNI
Oi!! Eu sou o UNI, você já me conhece das outras disciplinas. 
Estarei com você ao longo deste caderno. Acompanharei os seus 
estudos e, sempre que precisar, farei algumas observações. 
Desejo a você excelentes estudos! 
 UNI
GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO v
SUMÁRIO
UNIDADE 1 – TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E ESTRATÉGIA DA EMPRESA ....... 1
TÓPICO 1 .......................................................................................................................... 3
PADRONIZAÇÃO DE CONCEITOS .................................................................................. 3
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 3
2 DADO, INFORMAÇÃO E CONHECIMENTO ................................................................ 5
2.1 TIPO DE INFORMAÇÃO ESTRATÉGICA ................................................................... 8
2.1.1 Característica da informação estratégica ................................................................. 9
3 VALOR DA INFORMAÇÃO PARA ORGANIZAÇÃO .................................................. 10
4 RISCOS ENVOLVENDO INFORMAÇÕES .................................................................. 15
RESUMO DO TÓPICO 1 ................................................................................................. 20
AUTOATIVIDADE ........................................................................................................... 22
TÓPICO 2 ........................................................................................................................ 23
EVOLUÇÃO E CRESCIMENTO DA TECNOLaOGIA DA INFORMAÇÃO .................... 23
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 23
2 AMBIENTES DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO .................................................. 27
3 ALINHAMENTO ESTRATÉGICO ENTRE TECNOLOGIA DA 
INFORMAÇÃO E NEGÓCIO .......................................................................................... 28
3.1 A TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E AS MUDANÇAS NA EMPRESA .................. 30
RESUMO DO TÓPICO 2 ................................................................................................. 33
AUTOATIVIDADE ........................................................................................................... 35
TÓPICO 3 ........................................................................................................................ 37
A TENDÊNCIA E EVOLUÇÃO DE TECNOLOGIA DA 
INFORMAÇÃO NAS EMPRESAS ................................................................................... 37
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 37
2 ESTÁGIOS DE CRESCIMENTO DE TI ....................................................................... 40
RESUMO DO TÓPICO 3 ................................................................................................. 42
AUTOATIVIDADE ........................................................................................................... 44
TÓPICO 4 ......................................................................................................................... 45
EMPRESA DIGITAL ........................................................................................................ 45
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 45
2 PROCESSOS DECISÓRIOS DE IMPLEMENTAÇÃO DE TECNOLOGIA DA 
INFORMAÇÃO NA EMPRESA ....................................................................................... 48
2.1 DIFICULDADES DE IMPLEMENTAÇÃO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO NA 
EMPRESA ....................................................................................................................... 50
LEITURA COMPLEMENTAR .......................................................................................... 52
RESUMO DO TÓPICO 4 ................................................................................................. 57
AUTOATIVIDADE ........................................................................................................... 59
GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO vi
AVALIAÇÃO .................................................................................................................... 60
UNIDADE 2 - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO NAS EMPRESAS ............................ 61
TÓPICO 1 ........................................................................................................................ 63
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO EM ORGANIZAÇÕES ............................................ 63
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 63
1.1 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO À VANTAGEM COMPETITIVA COM 
APLICAÇÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO ....................................................... 64
1.1.1 Administração da informática ................................................................................. 66
2 ADMINISTRAÇÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO ........................................ 67
2.1 FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO DA ADMINISTRAÇÃO DE INFORMÁTICA ... 70
3 SISTEMAS APLICADOS EM GESTÃO ...................................................................... 72
3.1 EXECUTIVE INFORMATION SYSTEMS (EIS) ......................................................... 72
3.2 ENTERPRISE RESOURCE PLANNING (ERP) ........................................................ 73
3.3 BUSINESS INTELLIGENCE (BI) ............................................................................... 74
3.4 SISTEMA DE APOIO A DECISÕES (SAD) ............................................................... 75
RESUMO DO TÓPICO 1 ................................................................................................. 77
AUTOATIVIDADE ........................................................................................................... 80
TÓPICO 2 ........................................................................................................................81
REDE NAS EMPRESAS ................................................................................................. 81
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 81
1.1 CONCEPÇÃO DAS REDES ...................................................................................... 82
2 SEGURANÇA NAS REDES ........................................................................................ 85
2.1 A SEGURANÇA NAS REDES INTERNAS ................................................................ 85
3 FORMAÇÃO E TIPOS DE REDES DE EMPRESAS ................................................... 86
3.1 REDES TOPDOWN .................................................................................................. 86
3.2 REDES HORIZONTAIS ............................................................................................. 87
4 LANS MANS E WANS ................................................................................................. 89
4.1 REDES LOCAIS (LAN – LOCAL AREA NETWORK) ................................................ 89
4.2 REDES METROPOLITANAS (MAN – METROPOLITAN AREA NETWORK) ............ 90
4.3 REDES GEOGRAFICAMENTE DISTRIBUÍDAS (WAN – WIDE AREA NETWORK) 90
5 UTILIZAÇÃO DE REDES ............................................................................................ 91
5.1 AS ALIANÇAS E AS REDES ..................................................................................... 93
6 TIPOS DE ACESSO ..................................................................................................... 98
6.1 INTERNET ................................................................................................................. 98
6.1.1 Como funciona a internet ..................................................................................... 100
6.2 INTRANET ............................................................................................................... 101
6.3 EXTRANET ............................................................................................................. 102
RESUMO DO TÓPICO 2 ............................................................................................... 103
AUTOATIVIDADE ......................................................................................................... 106
GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO vii
TÓPICO 3 ...................................................................................................................... 107
BANCO DE DADOS ..................................................................................................... 107
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 107
2 SEGURANÇA DE BANCO DE DADOS .....................................................................112
2.1 O QUE DEVE CONSTAR NA POLÍTICA DE SEGURANÇA ....................................113
2.2 UM EXEMPLO DE POLÍTICA DE SEGURANÇA .....................................................114
LEITURA COMPLEMENTAR .........................................................................................116
RESUMO DO TÓPICO 3 ............................................................................................... 120
AUTOATIVIDADE ......................................................................................................... 122
AVALIAÇÃO .................................................................................................................. 123
UNIDADE 3 - GESTÃO DE TECNOLOGIA, INFORMAÇÃO E 
NEGÓCIOS ELETRÔNICOS ........................................................................................ 125
TÓPICO 1 ...................................................................................................................... 127
SOLUÇÕES TECNOLÓGICAS E GESTÃO EMPRESARIAL ...................................... 127
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 127
2 TENDÊNCIAS EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO ................................................... 128
3 SISTEMAS ESPECIALISTAS .................................................................................... 130
4 SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO EMPRESARIAL ............................................ 132
5 IMPLEMENTAÇÃO .................................................................................................... 133
6 CRM (CUSTOMER RELATIONSHIP MANAGEMENT) ............................................. 135
6.1 BENEFÍCIOS DO CRM ........................................................................................... 136
6.2 EVOLUÇÃO DO CRM ............................................................................................. 138
6.3 MÉTRICAS DO CRM .............................................................................................. 140
6.4 TENDÊNCIAS DO CRM .......................................................................................... 143
RESUMO DO TÓPICO 1 ............................................................................................... 146
AUTOATIVIDADE ......................................................................................................... 149
TÓPICO 2 ...................................................................................................................... 151
NEGÓCIOS ELETRÔNICOS ........................................................................................ 151
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 151
2 E-BUSINESS .............................................................................................................. 152
3 E-COMMERCE ........................................................................................................... 152
4 OS DESAFIOS DO COMÉRCIO ELETRÔNICO ....................................................... 161
RESUMO DO TÓPICO 2 ............................................................................................... 163
AUTOATIVIDADE ......................................................................................................... 165
TÓPICO 3 ...................................................................................................................... 167
APLICAÇÕES PARA O COMÉRCIO ELETRÔNICO E MÓVEL .................................. 167
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 167
2 VANTAGENS E DESAFIOS DO COMÉRCIO ELETRÔNICO E MÓVEL .................. 168
3 SEGURANÇA AO COMÉRCIO ELETRÔNICO E MÓVEL ........................................ 170
LEITURA COMPLEMENTAR ........................................................................................ 173
GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO x
RESUMO DO TÓPICO 3 ............................................................................................... 180
AUTOATIVIDADE ......................................................................................................... 182
AVALIAÇÃO .................................................................................................................. 183
REFERÊNCIAS ............................................................................................................. 185
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UNIDADE 1
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E 
ESTRATÉGIA DA EMPRESA
OBjETIVOS DE APRENDIZAGEM
 A partir desta unidade, você será capaz de:
●	 diferenciar	dados	de	informação;
●	 especificar	 o	 processo	 de	 implementação	 da	 tecnologia	 da	
informação;
●	 descrever	a	importância	da	tecnologia	à	vantagem	competitiva	da	
empresa;
●	 identificar	 as	 dificuldades	 de	 implementação	 da	 tecnologia	 da	
informação.
TÓPICO1 – PADRONIZAÇÃO DE CONCEITOS 
BÁSICOS
TÓPICO 2 – EVOLUÇÃO E CRESCIMENTO DA 
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
TÓPICO 3 – A TENDÊNCIA E EVOLUÇÃO DE 
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO NAS 
EMPRESAS
TÓPICO 4 – EMPRESA DIGITAL
PLANO DE ESTUDOS
Esta primeira unidade está dividida em quatro tópicos. No 
final de cada tópico, você encontrará atividades que possibilitarão a 
apropriação de conhecimentos na área.
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PADRONIZAÇÃO DE CONCEITOS
1 INTRODUÇÃO
TÓPICO 1
UNIDADE 1
A administração dos recursos informacionais e de seus processos na organização 
representa uma necessidade atual. Visto que a disseminação das aplicações da Tecnologia 
da Informação (TI) tornou-se mais próxima do cotidiano, tanto das organizações quanto das 
pessoas que nela trabalham. Conforme Rezende e Abreu (2010), a internet, o comércio 
eletrônico e outras tecnologias mostraram o quanto a TI pode trazer novidades em termos de 
formas de operação e de estratégias de negócios.
 
No entanto, as palavras Tecnologia da Informação podem assustar os administradores 
que não estão familiarizados com estes conceitos ou que ainda não utilizam os recursos de 
informática disponíveis. Mas para aplicar a TI aos negócios, não implica conhecimento profundo 
de processamento eletrônico de dados por parte dos usuários ou analistas do negócio.
Desta	forma,	é	importante	ressaltar	que	o	conceito	de	TI	firmou-se	a	partir	da	década	
de	80,	em	substituição	às	expressões	“informática”	e	“processamento	de	dados”.	Atualmente,	
o	termo	“Tecnologia	da	Informação”	serve	para	designar	o	conjunto	de	recursos	tecnológicos	e	
computacionais	para	a	geração	e	uso	da	informação	(REZENDE;	ABREU,	2010).	Esse	conceito	
enquadra-se	na	visão	de	gestão	de	TI	e	do	conhecimento	(REZENDE;	ABREU,	2010).	
●	A TI tem como base os seguintes componentes:
●	Hardware e	seus	dispositivos	e	periféricos;
●	Software e	seus	recursos;
●	Sistemas	de	telecomunicações;
Gestão de dados e informação.
Tecnologia é um conjunto de conhecimentos e equipamentos, especialmente princípios 
científicos,	que	se	aplicam	a	um	determinado	ramo	de	atividade.	Portanto,	a	Tecnologia	da	
UNIDADE 1TÓPICO 14
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UNI
Informação refere-se ao conjunto de conhecimentos da concepção, uso e tratamento da 
informação.	A	figura	a	seguir	demonstra	todos	os	componentes	de	tecnologia	de	informação	
envolvidos num sistema de informação.
FIGURA 1 – COMPONENTES DE UM SISTEMA DE INFORMAÇÕES BASEADO TI
FONTE: O autor
Portanto,	o	principal	benefício	que	a	TI	traz	às	organizações	é	a	capacidade	de	melhorar	
a qualidade e a disponibilidade de informações essenciais para a administração estratégica. 
No Caderno de Estudos Sistemas de Informação, você já estudou os 
componentes de hardware e software.
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2 DADO, INFORMAÇÃO E CONHECIMENTO
Dado é qualquer tipo de material em formato desorganizado que geralmente não tem 
significado	próprio	isoladamente	(figura	a	seguir).	
Dados podem ser entendidos como registros ou fatos em sua forma primária, não sendo 
necessariamente físicos. Quando esses registros são organizados ou combinados de forma 
significativa,	eles	se	transformam	em	uma	informação.
FONTE:	Disponível	em:	<http://www.ea.ufrgs.br/professores/hfreitas/files/orientacao/mestrado/defesa	
/pdf/42_dissertacao_angela.pdf>. Acesso em: 4 out. 2012.
 FIGURA 2 – O PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO DE DADOS EM INFORMAÇÃO
FONTE: O autor 
Obs.: A: Dados: dados descritores. B: Informação: dados elaborados. C: Conhecimento: 
informação hierarquizada.
Na	 figura	 a	 seguir,	 você	 pode	 analisar	 o	 processamento	 de	 dados	 por	meio	 das	
atividades de recolhimento, registro, manipulação e apresentação. O processamento de dados 
e informação é essencial para que o administrador possa tomar a decisão mais adequada. 
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Há canais alternativos, para realizar as atividades mencionadas considerando os níveis 
de responsabilidade operacional (decisões operacionais), tático e estratégico (decisões 
estratégicas).	Atualmente,	o	mercado	coloca	uma	pressão	crescente	à	tomada	de	decisão	o	
mais	perto	do	nível	operacional,	o	que	exige	o	acesso	à	informação	de	fontes	externas	em	
complemento	da	informação	interna	à	organização.	(REZENDE;	ABREU,	2010).
FIGURA 3 – FLUXO DE DADOS
FONTE: Disponível em: <http://www2.ufp.pt/~lmbg/reserva/tm_02.pdf>. Acesso em: 14 abr. 2012. 
Deste	modo,	a	informação	é	produzida	por	meio	de	dados	dotados	de	relevância,	é	
por	 isso,	que	atualmente	são	comuns	as	seguintes	afirmações:	“informação	é	 fundamental	
para	o	desenvolvimento	de	organizações”	ou	“informação	é	básica	em	qualquer	negócio”.	As	
informações, para serem úteis devem conter as seguintes características:
●		Conter conteúdo único: a cada momento a informação tem um conteúdo, expresso por meio 
de letras, números ou de ambos. Quando a informação possuir mais de um conteúdo deve 
ser	explicitado,	por	exemplo:	cor	do	produto	(amarelo,	marrom	e	verde);	origem	do	produto	
(Blumenau, São Paulo, Porto Alegre).
●		Conter mais de duas palavras: para deixar claro a que se refere, do que se trata, de qual objeto, 
entre	outros.	Por	exemplo:	produto	(qual	produto?);	tamanho	do	produto	(qual	tamanho?).
●		Especificar	o	detalhe:	cada	informação	é	expressa	no	seu	detalhe,	por	exemplo,	usar	palavras	
como endereço ou balanço levam a muitas informações concentradas. 
●	 Ter clareza: as informações não podem ser abstratas, de compreensão difícil ou vaga. 
O uso de palavras como qualidade, frequência e grande, por exemplo, levam a múltiplas 
interpretações. 
●		Sem uso de verbos: a informação não pode ser formalizada por meio de um verbo no seu 
início,	principalmente	no	tempo	infinitivo,	por	exemplo,	pagar	ou	cobrar.		
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FONTE: Disponível em: <http://www.denisalcidesrezende.com.br/caracteristicas-da-informacao>. 
Acesso em: 4 out. 2012.
●		Ter diferentes origens: a informação pode ser de diferentes documentos, programas, arquivos 
ou correlatos: as palavras referem-se onde os dados ou informação podem ser armazenados, 
por exemplo, um extrato bancário contém dados (números e letras) e pode conter informações 
(saldos e transações). 
As informações podem, ainda, ser separadas por diversos tipos de informação, tais como:
●		informação	operacional;
●		informação	gerencial;
●		informação	estratégica;
●		informação	trivial;
●		informação	personalizada;
●		informação oportuna.
O que você pode perceber é que a hierarquização da informação forma o conhecimento. 
Este	pode	ser	classificado	como	explícito	ou	tácito	(figura	a	seguir).	O	conhecimento	explícito	
pode ser transformado em documento, roteiros e treinamentos. Já o conhecimento tácito é 
difícil de registrar, documentar ou ensinar a outros colaboradores. 
A	partir	do	conhecimento	estratégico	são	identificadas	as	alternativas	mais	viáveis	dos	
modelos de evolução do ambiente, as quais sofrem a avaliação dos gerentes, estabelecendo-
se	o	 conjunto	de	estratégias	 passíveis	 de	 serem	 implantadas,	 a	 fim	de	 tornar	 a	 empresa	
competitiva (MIRANDA, 1999).
FIGURA 4 – MODELO ESQUEMÁTICO DE REPRESENTAÇÃO DA TAXONOMIA DA FORMULAÇÃO 
DE AÇÕES ESTRATÉGICAS
FONTE: Miranda (1999) 
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2.1 TIPO DE INFORMAÇÃO ESTRATÉGICA
Conforme Miranda (1999), a informação estratégica pode se segmentar em:
•	 Cliente: corresponde a informações sobre tendências de consumo, demandas não atendidas, 
nível	de	qualidade	solicitado,	perfil	do	consumidor,	potencial	de	crescimento,	resistência	a	
inovações do consumidor, entre outros.
•	 Concorrente:	corresponde	à	informação	de	perfil	dos	concorrentes,	imagem	nomercado,	
preços praticados, prazos concedidos, abertura no mercado, faturamento, obtenção de lucro, 
orçamento	de	publicidade,	potencial	de	venda,	estrutura	administrativa,	perfil	dos	executivos,	
política interna, entre outros.
•	 Cultural:	corresponde	à	informação	do	acesso	da	população	à	educação	bem	como	aos	
meios	de	comunicação,	influência	dos	meios	de	comunicação	sobre	os	hábitos	diários,	entre	
outros.
•	 Demográfica:	 corresponde	à	 informação	da	densidade	e	da	mobilidade	populacional,	 à	
distribuição	da	população	(idade,	sexo,	raça,	cor,	área	geográfica,	nível	de	renda,	crença	
religiosa),	a	índices	de	natalidade	e	de	mortalidade	(geral	e	infantil),	à	expectativa	de	vida	
da	população,	às	taxas	de	crescimento	demográfico-vegetativo	etc.
•	 Ecológica:	 corresponde	à	 informação	de	preservação,	 conservação	ou	 recuperação	do	
ambiente	natural	(floresta	nativa,	solo,	recursos	hídricos	e	qualidade	do	ar),	ações	locais	e	
regionais de proteção ao meio ambiente, qualidade do meio ambiente por meio de indicadores 
(índice de desmatamento, qualidade e disponibilidade de água). 
•	 Econômica: corresponde	à	informação	da	situação	econômica	nacional	e	mundial,	balança	
comercial e de pagamentos, taxas de juros, fontes de investimento, comportamento da 
economia, entre outros.
•	 Fornecedor:	corresponde	à	informação	sobre	o	perfil,	atitude,	localização,	opções	de	fontes	
de fornecimento, condições de transporte, preços, prazos de pagamento, descontos, entrega, 
tendências	quanto	à	formação	de	parcerias	etc.
•	 Governamental:	corresponde	à	informação	sobre	tendências	quanto	a	diretrizes	do	Poder	
Executivo, regulamentações e desregulamentações, campanhas e programas de integração 
nacional	e	de	ação	social,	políticas	fiscais,	exportação	e	importação,	entre	outros.
•	 Legal: corresponde	à	informação	sobre	tendências	quanto	a	ações	dos	Poderes	Legislativo	
e	Judiciário	em	relação:	à	legislação	tributária,	fiscal,	trabalhista,	sindical;	ao	uso	de	recursos,	
à	propriedade	autoral	e	tecnológica,	entre	outros.
•	 Sindical:	corresponde	à	informação	sobre	capacidade	de	mobilização,	atuação	em	acordos	
trabalhistas, parcerias com outros sindicatos ou outras organizações sociais, tendências 
ideológicas, entre outros.
•	 Social:	corresponde	à	informação	sobre	tendências	quanto	à	distribuição	dos	segmentos	
socioeconômicos,	 poder	 aquisitivo	 das	 classes	 sociais,	 estrutura	 política	 e	 ideológica,	 à	
atuação de organizações não governamentais (ONGs), entre outras.
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•	 Tecnológica:	corresponde	à	informação	sobre	o	andamento	e	a	finalização	de	pesquisas,	
investimentos, impactos de mudanças tecnológicas, acesso a fontes produtoras ou 
fornecedoras de tecnologia, entre outros.
2.1.1 Característica da informação estratégica
Conforme Frishammar (2003), a informação estratégica é a informação adquirida 
e usada para fundamentar as tomadas de decisões estratégicas. As tomadas de decisões 
baseiam-se na disponibilidade de informações para encontrar a solução de um problema. 
Com isto, proporcionam ao agente decisor um número razoável de alternativas. No entanto, é 
importante considerar que o processo decisório é composto por um conjunto de ações e fatores 
que englobam as seguintes etapas:
•	 estudo	do	problema;
•	 produção	da	informação;
•	 estabelecimento	de	propostas	de	solução;
•	 escolha	da	decisão;
•	 viabilização	e	a	implementação	da	decisão;
•	 análise dos resultados obtidos.
A	informação	estratégica	deve	ser	classificada	antes	do	processo	de	qualificação,	com	
isso	identificando	os	tipos	de	informações	usadas.	Posteriormente	avaliá-las	considerando	as	
características de qualidade selecionada. Por meio deste procedimento será possível realizar 
uma	análise	significativa,	envolvendo	a	natureza	da	informação	estratégica	e	sua	respectiva	
qualificação	(figura	a	seguir).	
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Tipos de informação:
1 Informação qualitativa: refere-se a informações consolidadas a 
partir de dados que em sua maioria são não numéricos. 
2 Informação quantitativa: refere-se a informações consolidadas 
a partir de dados que em sua maioria são numéricos. 
3 Informação mista: refere-se a informações consolidadas a partir 
de dados numéricos e não numéricos, sendo que não é possível 
estabelecer-se a predominância de um sobre o outro em sua 
formação.
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 FIGURA 5 – CARACTERÍSTICA DA INFORMAÇÃO ESTRATÉGICA
FONTE: Disponível em: <http://www.syndeo.com.br/emporus.htm>. Acesso em: 4 out. 2012.
3 VALOR DA INFORMAÇÃO PARA ORGANIZAÇÃO
As informações passaram a ser consideradas importantes para as empresas, em função 
de sua dependência em tecnologia de informação. As informações podem ser consideradas 
como um ativo das empresas, pois possuem um valor não somente para a organização que a 
gerou, mas como para seus concorrentes. 
Entretanto,	muitas	empresas	dedicam	grande	atenção	a	seus	ativos	físicos	e	financeiros,	
e pouca ou nenhuma atenção aos ativos de informação.
Atualmente, no mundo globalizado estão surgindo fusões entre empresas, com o objetivo 
de aumentar o poder dos negócios. Estas transformações criam ambientes coorporativos que 
implicam o surgimento de novas infraestruturas tecnológicas. 
Do ponto de vista do negócio, a empresa terá grandes chances de avanços, mas em 
consideração a infraestrutura tecnológica terá um cenário mais complexo. Isto por que, o 
ambiente coorporativo é caracterizado pela integração dos vários sistemas diferentes com 
características diferentes, nos quais as partes envolvidas cooperam entre si. 
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Na	figura	a	seguir,	você	pode	observar	a	formação	de	um	ambiente	cooperativo.
FIGURA 6 – MODELO DE UM AMBIENTE CORPORATIVO
FONTE: O autor
Podemos perceber, então, que a complexidade que envolve o tratamento de segurança 
de dados, possui a contribuição de que cada sistema foi desenvolvido em uma cultura diferente 
e para um tipo de usuário. Para simular a complexidade podemos imaginar a conexão entre 
três empresas, empresa 1, 2 e 3. 
Como proteger as informações da empresa1, evitando que um usuário da empresa 
3 acesse as informações que pertencem somente a empresa1? Observe a problemática por 
meio	da	figura	a	seguir.
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FIGURA 7 – MODELO DA COMPLEXIDADE DO TRATAMENTO DE INFORMAÇÕES
FONTE: O autor
Podemos estabelecer outro cenário, onde os usuários da empresa 2 não podem acessar 
as	 informações	da	empresa,	 porém	os	usuários	da	empresa	3	podem	acessá-lo	 (figura	a	
seguir). Portanto, neste caso, como podemos evitar que os usuários da empresa 2 acessem 
as informações da empresa 1, usando conexão via empresa 3?
FIGURA 8 – MODELO DA COMPLEXIDADE DO TRATAMENTO DE INFORMAÇÕES
FONTE: O autor
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Para responder a estas dúvidas precisamos pensar em segurança de informação. Mas, 
inicialmente, lembramos a proteção das informações, independente do lugar e da forma de 
seus registros, mesma que seja gravado em discos de computador ou no papel. 
Vamos pensar um pouco:
Afinal,	qual	é	o	conceito	de	segurança	de	informações?	
Segurança	de	dados	e	 informações	diz	 respeito	 às	 informações	mantidas	 hoje	 no	
computador, que permaneçam por um determinado tempo e que sejam necessárias, e que 
nenhuma	pessoa	sem	autorização	possa	acessá-las	ou	danificá-las.	Para	Fontes	(2006),	a	
segurança da informação é o conjunto de orientações, normas, procedimentos, políticas e 
demais ações que têm por objetivo proteger o recurso informação, possibilitando que o negócio 
da organização seja realizado e a sua missão seja alcançada.
Para Dias (2000), o usuário espera que suas informações estejam disponíveis no 
momento	e	local	que	ele	determinar	quesejam	confiáveis,	corretas	e	mantidas	fora	do	alcance	
e das vistas de pessoas não autorizadas.
Em	resumo,	podemos	definir	que	a	segurança	de	informação	tem	o	objetivo	de	eliminar	
o máximo possível de pontos fracos dos mesmos. 
A implementação de segurança de dados digitais depende do ambiente e da natureza 
do sistema. Você pode se perguntar, o que quer dizer com natureza de sistemas? 
O principal objetivo de segurança de informação é minimizar os riscos do negócio em 
relação a dependências do uso dos recursos de informação para funcionamento da organização.
A natureza de sistemas está ligada diretamente com o objetivo da aplicação de sistema. 
Ela	pode	 ser	 um	sistema	administrativo,	militar,	 industrial,	 financeiro	etc.	Assim,	 podemos	
perceber que riscos e ameaças mudam conforme estas naturezas. E baseado nisto, os usuários 
ou	profissionais	do	departamento	de	informática	precisa	se	preocupar	com	os	seguintes	itens:
•	 Integridade: Isto quer dizer que os dados não devem ser apagados ou alterados sem 
autorização do dono da informação. Ou em outras palavras, os dados não devem ser 
manipulados por pessoas sem autorização.
•	 Confidencialidade ou privacidade: O principal objetivo destes itens é proteger as 
informações contra acesso de qualquer pessoa que não tenha autorização explícita. 
Normalmente, as organizações para resolver estes itens, utilizam processo de controle de 
acesso	e	criptografia.
•	 Consistência:	Este	 item	certifica	se	o	sistema	está	atuando	conforme	expectativas	dos	
usuários	autorizados.	Por	exemplo,	verificar	se	um	software se comporta de maneira diferente 
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da usual. 
•	 Disponibilidade: Proteger os dados e informações de forma que em nenhum momento os 
dados	necessitados	 tornam-se	 indisponíveis	 sem	autorização	do	usuário	ou	profissional	
explicitamente autorizado.
•	 Confiabilidade: Com isto será garantido que o sistema funcionará conforme suas 
características	em	qualquer	circunstância.
•	 Auditoria: O principal objetivo é proteger os dados contra erros introduzidos por usuários 
autorizados. Para realizar auditoria normalmente são utilizadas trilhas de auditoria e logs 
que registram tudo que foi executado no sistema.
Entre os itens relacionados acima, dependendo da característica da organização, alguns 
possuem	mais	importância	que	outros.	Dias	(2000)	exemplifica	um	sistema	que	não	contém	
dados	confidenciais,	mas	que	precisa	estar	disponível	24	horas	por	dia,	não	requer	privacidade	
de dados, mas sim alta disponibilidade.
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Em sistemas bancários, auditoria e integridade são os itens 
mais importantes, seguidos de privacidade e disponibilidade. 
Em sistemas militares, que envolvem informações altamente 
confidenciais, a privacidade é o item mais importante, sendo a 
disponibilidade o menos importante.
Antes	de	implementar	um	plano	de	segurança	de	dados,	deve-se	verificar	respostas	
para as seguintes perguntas:
•	 O que dever ser protegido?
•	 Quais são as possíveis ameaças?
•	 A proteção deve ser contra quem?
•	 Qual é o grau de proteção desejado?
•	 Quanto tempo se pretende gastar para atingir os objetivos de segurança desejada?
•	 Quanto dinheiro vai disponibilizar para executar todas as tarefas necessárias?
•	 Quantas pessoas serão alocadas para apoiar atividades ligadas com a segurança de dados?
•	 Quais são as consequências para empresa se as informações forem corrompidas ou 
roubadas?
Tentar	responder	às	perguntas	auxilia	no	direcionamento	da	montagem	de	um	plano	
de segurança de dados.
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Cerca de 75% dos documentos arquivados nos micros das 
empresas contêm informações sensíveis, que poderiam causar 
certo estrago se caíssem em mãos de pessoas mal-intencionadas. 
A afirmação tem como base uma pesquisa da Workshare, que 
trabalha com a integridade de documentos digitalizados. Os 
especialistas entrevistaram representantes de 300 organizações 
localizadas nos Estados Unidos, Reino Unido e Austrália. 90% 
dessas empresas não têm noção dos possíveis riscos relacionados 
a vazamentos dos dados presentes nesses documentos. Essa 
divulgação geralmente acontece quando as informações passam 
nas mãos de várias pessoas, que devem corrigir e confirmar os 
dados. Em 82% dos casos, as empresas não adotam programas 
desenvolvidos especialmente para a edição de documentos. Os 
arquivos são feitos, geralmente, com ferramentas de e-mail e do 
Word, afirma Graham Opie, um dos especialistas envolvidos no 
estudo.
A pesquisa também aponta que os documentos anexados são 
piores que spams. Os funcionários gastam mais tempo em sua 
caixa de e-mail organizando esses arquivos do que se livrando 
das mensagens não solicitadas. A segurança do conteúdo de 
documentos é um assunto que não tem a devida atenção das 
empresas, o que cria para elas um risco desnecessário, diz Joe 
Fantuzzi, diretor-executivo da Wokshare. 
FONTE: Disponível em: <www.folhaonline.com.br>. Acesso em: 28 jan. 
2012.
4 RISCOS ENVOLVENDO INFORMAÇÕES
Os	 riscos	 foram	agravados,	 devido	 à	 disseminação	 da	 cultura	 de	 informática	 em	
segmentos expressivos da sociedade. A mesma facilidade que foi proporcionada pelos 
computadores também implica alto risco de violação. O mesmo programa usado pelo diretor 
de marketing	para	emitir	um	relatório	de	projeção	de	vendas	pode	ser	usado	por	um	“espião”	
para emiti-lo para a empresa concorrente.
Vamos conhecer alguns riscos envolvendo informação:
•	 Concentração de Informações: Os computadores tornaram esse problema muito mais crítico 
devido	à	altíssima	e	crescente	capacidade	de	armazenamento	de	informações	dos	mesmos.	
Qualquer microcomputador já vem com mídia magnética ou óptica com capacidade mínima 
da ordem de gigabytes. Além disso, um disco rígido de vários gigabytes pode caber dentro de 
bolsos onde facilita o roubo da informação. Quanto menor o espaço de armazenamento para 
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o	mesmo	volume	de	informações,	mais	facilmente	elas	podem	ser	fisicamente	destruídas.	
Ainda	por	que	os	meios	de	registro	informatizados	são	todos	inflamáveis,	não	suportando	
altas temperaturas por mais do que alguns minutos. 
 
•	 Acesso Indiscriminado: Mesmo com a melhoria de condições de segurança física nos 
últimos anos, muitos CPDs (Centro de Processamento de Dados) ou servidores de redes 
ainda estão em ambientes de fácil acesso. Mais grave ainda é a falta de critério no controle 
do	acesso	 lógico	 às	 informações.	Ainda	hoje	 é	muito	 comum	usuários	 terem	acesso	a	
mais informações do que as necessárias para executar as suas funções. Há muitos casos 
também onde usuários compartilham os mesmos recursos, sem que haja controle sobre o 
seu uso (senhas compartilhadas, por exemplo). As redes de microcomputadores agravaram 
para o problema do acesso indiscriminado, pois várias redes não possuem ferramentas de 
segurança de acesso adequadamente instaladas. Mesmo onde tais ferramentas existem, 
muitas estações, e até servidores, estão em local de fácil acesso físico, possibilitando o 
roubo físico dos discos rígidos das mesmas.
•	 Concentração de Funções: A concentração de funções permite que um mesmo indivíduo 
adquira o conhecimento necessário para executar fraudes e, ao mesmo tempo, saiba como 
obter vantagens com as informações que manuseia. Torna a organização vulnerável ao 
humor e caráter desses indivíduos.
FONTE: Adaptado de: <http://www.oocities.org/ferujo/unidade-iii.htm>. Acesso em: 4 out. 2012.
•	 Retenção: Informações armazenadas em meios de registros informatizados não são 
realmente apagadas quando se elimina o arquivo. Então após apagar o arquivo, no lapso de 
tempo entre a eliminação do arquivo e a real destruição dos dados, um eventual intruso com 
o conhecimento necessário de computação, pode acessar essas informações. Atualmente 
existemdiversos programas utilitários capazes de recuperar arquivos que tenham sido 
eliminados dos diretórios dos discos e que são do conhecimento geral entre usuários de 
computadores. 
•	 Relacionamento de Informações: Antes do advento da informática, era mais difícil cruzar 
informações de diversos arquivos para se obter uma nova informação. A facilidade de se 
recuperar e cruzar informações, principalmente em bancos de dados relacionais, pode levar 
à	revelação	de	informações	sigilosas	ou	até	mesmo	à	invasão	de	privacidade	das	pessoas.	
Informações inocentes armazenadas individualmente e sem maior proteção, quando 
combinadas com outras entre si podem gerar novas informações de natureza altamente 
valiosa para empresas e indivíduos. No caso da Internet, informações da organização atacada 
podem ser combinadas com outras, obtidas de outros ambientes, ampliando o risco.
•	 Introdução de Erros: Um erro introduzido em determinada fase do processamento, seja 
através dos dados, seja através de programas, se não for descoberto a tempo, pode se 
propagar rapidamente, tornando difícil e cara a sua eliminação. 
•	 Lealdade dos Profissionais: É	um	problema	muito	sério	na	área	de	informática,	devido	à	
concentração	de	informações	vitais	em	um	único	lugar	e,	às	vezes,	em	um	único	profissional.	
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Não é só uma questão de salários, mas também envolve o relacionamento humano. Eventuais 
descontentamentos nunca devem ser deixados sem solução. Funcionários demissionários não 
devem, em hipótese nenhuma alguma, continuar a ter acesso a facilidades computacionais, 
muito	menos	acesso	externo	à	rede	(por	meio	da	Internet	ou	acesso	remoto	privado).	
•	 Quebra de Integridade: Como decorrência do acesso não autorizado ou indiscriminado, 
uma	organização	pode	ficar	sujeito	no	 risco	de	não	 ter	como	garantir	a	 integridade	das	
informações armazenadas em seus computadores. É comum, na maioria das organizações, 
funcionários terem acesso a mais informações do que as necessárias para o desempenho de 
suas	funções.	Isso	pode	acarretar	conflitos	de	acesso,	com	o	risco	de	dois	ou	mais	usuários	
atualizarem	a	mesma	informação	de	maneira	praticamente	simultânea;	certamente,	a	última	
sobrepondo a primeira.
FONTE: Adaptado de: <http://www.oocities.org/ferujo/unidade-iii.htm>. Acesso em: 4 out. 2012.
Para evitar os riscos de segurança no ativo de informação é importante que a organização 
tenha	uma	política	de	segurança,	já	que	a	mesma	reflete	na	preocupação	da	organização	frente	
à	importância	da	informação,	demonstrando	comprometimento	com	a	segurança	da	mesma.	
Ele	á	a	base	para	todas	as	questões	relacionadas	à	proteção	da	informação,	desempenhando	
um papel importante em toda organização.
A	política	de	segurança	deve	refletir	a	própria	organização,	seguindo	sua	estrutura,	sua	
estratégia de negócios, sua cultura organizacional e seus objetivos. Assim, a política de uma 
organização não pode ser aplicada diretamente em outra organização.
Para Dias (2000), a política de segurança é um mecanismo preventivo de proteção dos 
dados	e	processos	importantes	de	uma	organização	que	define	um	padrão	de	segurança	a	ser	
seguido pelo corpo técnico e gerencial e pelos usuários, internos ou externos. Pode ser usado 
para	definir	as	interfaces	entre	usuários,	fornecedores	e	parceiros	e	para	medir	a	qualidade	e	
a segurança dos sistemas atuais.
Conforme Nakamura (2003), a política de segurança possui um papel fundamental para 
que os riscos envolvidos com ataques físicos sejam minimizados.
A	política	de	segurança	deve	estar	integrada	com	as	políticas	institucionais	relativas	à	
segurança	em	geral,	às	metas	de	negócios	da	organização	e	ao	plano	estratégico	de	informática	
(figura	a	seguir).	
As medidas que decorrem da implantação bem sucedida de uma política de segurança 
podem	ser	classificadas	em	três	categorias:
•	 Redução da probabilidade de ocorrências danosas: isto não é nada mais que uma prevenção 
de riscos.
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•	 Redução dos danos provocados por eventuais ocorrências: este item se refere aos danos 
das ocorrências que já acontecerem. 
•	 Criação de procedimentos para se recuperar de eventuais danos: como segurança 100% 
não existe e há probabilidade de acontecer ocorrência, precisamos ter procedimentos que 
ajudam a recuperar os danos.
Ainda, a política de segurança:
•	 Deve ser do conhecimento dos funcionários, isto com ampla divulgação, treinamento e 
conscientização.
•	 Deve ser considerada uma atividade necessária aplicada em todos os ambientes empresariais, 
isto quer dizer que todas as partes da empresa devem estar envolvidas com segurança.
•	 Deve retratar as melhores práticas e cuidados com as etapas do ciclo de vida da informação.
FIGURA 9 – POLÍTICA DE SEGURANÇA DENTRO ORGANIZAÇÃO
FONTE: O autor
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A política de segurança é o principal elemento para a segurança de 
qualquer empresa. Seu planejamento e a definição dos aspectos 
a serem tratados incluem uma avaliação de todos os detalhes 
envolvidos, o que requer o esforço de todos na organização.
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RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, vimos que:
•	 O	 termo	 “Tecnologia	 da	 Informação”	 (TI)	 serve	 para	 designar	 o	 conjunto	 de	 recursos	
tecnológicos	e	computacionais	para	a	geração	e	uso	da	informação	(REZENDE;	ABREU,	
2010).
•	 A TI tem como base os seguintes componentes: hardware e seus dispositivos e periféricos, 
software e seus recursos, sistemas de telecomunicações e, gestão de dados e informação.
•	 Tecnologia é um conjunto de conhecimentos e equipamentos, especialmente princípios 
científicos,	que	se	aplicam	a	um	determinado	ramo	de	atividade.	
•	 Dado é qualquer tipo de material em formato desorganizado que geralmente não tem 
significado	próprio.	
•	 A	informação	é	produzida	por	meio	de	dados	dotados	de	relevância,	é	por	isso,	que	atualmente	
são	comuns	as	seguintes	afirmações:	“informação	é	fundamental	para	o	desenvolvimento	
de	organizações”	ou	“informação	é	básica	em	qualquer	negócio”.	
•	 As informações podem ser separadas por diversos tipos de informação tais como: informação 
operacional, informação gerencial, informação estratégica, informação trivial, informação 
personalizada e informação oportuna.
•	 Conforme Miranda (1999), a informação estratégica pode se segmentar em: cliente, 
concorrente,	cultural,	demográfica,	ecológica,	econômica,	fornecedor,	governamental,	legal,	
sindical, social e tecnológica. 
•	 Conforme Frishammar (2003), a informação estratégica é a informação adquirida e usada 
para fundamentar as tomadas de decisões estratégicas. A segurança de informações é 
considerada um item que tem ligação direta com a funcionalidade e a produtividade, quando 
se fala de uso de tecnologia. 
•	 Atacar é considerado mais fácil do que defender. Isto porque, para o atacante basta saber 
uma falha no sistema para quebrar as barreiras. Entretanto, para criar mecanismos da defesa 
é necessário que haja prevenção para qualquer tipo de vulnerabilidade.
•	 As novas tecnologias propiciam o surgimento de alguns problemas de vulnerabilidade, que 
vão necessitar de um determinado tempo para encontrar a solução, e ainda, para garantir 
uma	segurança	adequada	às	exigências	de	mercado.	
•	 A internet e as facilidades de conexões aumentam a possibilidade de ataques. Isto tem 
ligação direta com o aumento no número de usuário de internet.
•	 As	novas	técnicas	de	ataque	mais	criativas	e	eficientes	surgem	a	cada	dia.	Isto	faz	com	que,	
a vulnerabilidade seja um problema presente em todas as épocas.
•	 A existência de vários tipos de atacantes faz com que seja necessário criar técnicas de 
defesa	diferenciadas	para	garantir	que	as	informações	fiquem	protegidas	contra	atacantesUNIDADE 1 TÓPICO 1 21
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com	perfil	diferente.
•	 O papel da informática como parte do processo de negócios de qualquer organização pode 
ser	 verificada	mais	 claramente	 pelo	 aumento	 dos	 investimentos	 realizados	 na	 área	 de	
Tecnologia da Informação (NAKAMURA, 2003).
•	 As	informações	são	estruturas	significantes	compostas	por	dados	e	com	poder	de	produzir	
conhecimentos para usuários. Ou em outras palavras, a informação é considerada como 
matéria-prima essencial para a geração de conhecimento. 
•	 As informações passaram a ser consideradas importantes para as empresas, em função de 
sua dependência em tecnologia de informação. 
•	 As informações podem ser consideradas como um dos ativos mais valiosos das empresas, 
pois possuem um valor inestimável não somente para a organização que a gerou, mas como 
para seus concorrentes. 
•	 Segurança	 de	 dados	 e	 informações	 dizem	 respeito	 às	 informações	mantidas	 hoje	 no	
computador, que permaneçam por um determinado tempo e que sejam necessárias, e que 
nenhuma	pessoa	sem	autorização	possa	acessá-las	ou	danificá-las.
•	 A natureza de sistemas está ligada diretamente com o objetivo da aplicação de sistema. Ela 
pode	ser	um	sistema	administrativo,	militar,	industrial,	financeiro	etc.	
•	 Integridade: isto quer dizer que os dados não devem ser apagados ou alterados sem 
autorização do dono da informação. Ou em outras palavras, os dados não devem ser 
manipulados por pessoas sem autorização.
•	 Confidencialidade	ou	privacidade:	o	principal	objetivo	destes	itens	é	proteger	as	informações	
contra acesso de pessoa que não tenha autorização explicita. Normalmente, as organizações 
para	resolver	estes	itens	utilizam	processo	de	controle	de	acesso	e	criptografia.
•	 Consistência:	este	item	certifica	se	o	sistema	está	atuando	conforme	expectativas	dos	usuários	
autorizados.	Por	exemplo,	verificar	se	um	software se comporta de maneira diferente da 
usual. 
•	 Disponibilidade: proteger os dados e informações de forma que em nenhum momento os 
dados	 necessitados	 tornam-se	 indisponível	 sem	autorização	 do	 usuário	 ou	 profissional	
explicitamente autorizado.
•	 Confiabilidade:	com	isto	será	garantido	que	o	sistema	funcionará	conforme	suas	características	
em	qualquer	circunstância.
•	 Política	de	segurança	reflete	a	preocupação	da	empresa	frente	à	importância	da	informação,	
demonstrando comprometimento com a segurança da mesma. Ele á a base para todas as 
questões	relacionadas	à	proteção	da	informação,	desempenhando	um	papel	importante	em	
toda organização.
•	 As medidas que decorrem da implantação bem-sucedida de uma política de segurança 
podem	ser	classificadas	em	três	categorias:
1 Redução da probabilidade de ocorrências danosas.
2 Redução dos danos provocados por eventuais ocorrências.
3 Criação de procedimentos para se recuperar de eventuais danos.
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Olá, acadêmico(a)! Agora é só você resolver as questões a seguir e estará 
reforçando seu aprendizado. Boa atividade!
1 O que é informação?
2 Qual é o valor da informação na organização?
3	Defina	o	que	é	e	qual	a	importância	da	segurança	da	informação?
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EVOLUÇÃO E CRESCIMENTO 
DA TECNOLAOGIA DA 
INFORMAÇÃO
1 INTRODUÇÃO
TÓPICO 2
UNIDADE 1
Em relação ao uso da informática, pode-se considerar a evolução do hardware e do 
software, por meio da sua disponibilidade e de seu custo. Outra análise sobre a evolução da 
informática pode ser por meio de sua utilização, já que está presente em todos os segmentos 
da sociedade atual. Neste processo, os modos de trabalho das pessoas tendem a ser alterados, 
porém	as	pessoas	e	as	organizações	 são	avessas	às	alterações,	 surgindo	 com	 isso	uma	
característica desta evolução. Os motivos da resistência são as preferências de comportamento 
cultural e o temor de perda de poder pela falta do conhecimento sobre o novo. Portanto, no 
processo evolutivo é importante considerar a dimensão social como recebedora e geradora 
de impactos no uso da informática. 
Em virtude disto, a TI é, seguramente, um dos maiores campos de pesquisas e 
discussões	deste	momento.	Para	se	ter	uma	compreensão	adequada	de	sua	influência	atual	
na vida das organizações, sejam públicas ou privadas, é conveniente observar sua trajetória 
desde seu surgimento. No quadro a seguir, você pode observar o histórico de acordo com 
Reinhard (1996).
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QUADRO 1 – EVOLUÇÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Década Características
1960
As empresas iniciam o uso de TI, mas há poucas opções tecnológicas. O processo 
de construção de aplicativos e trabalhos e com poucas ferramentas. Além disso, 
falta de recursos humanos. 
1970
As empresas utilizam a TI como um recurso estratégico já que se observa impacto 
dos	sistemas	nas	empresas.	Estímulo	à	construção	de	sistemas	de	apoio	á	decisão.
1980
As empresas dependem mais da aplicação da TI para executar negócios. Para isso, 
ocorre o desenvolvimento de sistemas considerando-se características políticas, 
legais, econômicas e culturais. 
1990
As empresas percebem a transformação dos negócios por meio da aplicação da TI. 
Em virtude disto, a TI torna-se o centro da estratégia empresarial e o conhecimento 
como fonte de geração de valor. 
FONTE: Reinhard (1996)
No próximo quadro, você pode observar a evolução das práticas organizacionais com 
a tecnologia. Na década de 1970, a informatização das aplicações era elaborada de modo 
isolado, não tendo integração dos sistemas pela transferência de informações. O objetivo da 
época era usar os recursos tecnológicos para tornar os procedimentos operacionais mais 
rápidos,	seguros	e	eficientes.
Entretanto, a sociedade atual utiliza a tecnologia de informação para essa tarefa, mas 
ainda	para	novos	e	maiores	desafios	considerando	a	visão	da	informação	global,	na	busca	de	
um	gerenciamento	mais	eficaz.
QUADRO 2 – O AMBIENTE DA TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO GLOBAL
Década Tecnologias Software
1970
Mainframes
Minicomputadores
Redes operacionais
Programas isolados
1980
Modelos de PCs
Redes funcionais
Programas separados dos dados
Gráficos	(PCs)
1990
Infraestrutura de integração
Redes de produto
Redes de informação
Networks
Objetos de software compartilhados
Documentos compostos
Imagens em movimento
FONTE: Daniels (1996)
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Você pode observar que os aspectos históricos da TI envolvem características técnicas 
e organizacionais. As características técnicas podem fugir do controle das organizações, e por 
isso	representam	um	desafio.	As	características	organizacionais	compreendem:
•	Recursos;	
•	Negócios;
•	Metas.
A	figura	a	seguir	apresenta	a	ligação	entre	a	tecnologia	da	informação	e	a	tomada	de	
decisão.	Portanto,	você	pode	observar	a	importância	de	integrar	os	projetos	com	a	estratégia	
da	organização,	com	isso	tornando	a	tomada	de	decisão	mais	eficiente.	
FIGURA 10 – ALINHAMENTO ESTRATÉGICO
FONTE: Disponível em: <http://www.tiespecialistas.com.br/2010/10/a-governanca-de-ti-e-o-
alinhamento-estrategico/>. Acesso em: 4 out. 2012.
Para você entender melhor este alinhamento estratégico se faz importante analisar as 
diferenças entre a era do computador e a era da informação. A era do computador predominou 
até os anos 70 e a era da informação começou a partir dos anos 80, sendo que muitas empresas 
se encontram em transição entre as duas. Vamos analisar as diferenças entras as duas:
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TABELA 1 – EVOLUÇÃO DO USO DA INFORMÁTICA
ERA DO COMPUTADOR ERA DA INFORMAÇÃO
A regra era do gerente de processamento 
de dados e de sistemas de informação 
gerencial.
A regra é do chefe de informação (CIO), 
definido como o altoexecutivo com a 
responsabilidade pela gerência da informação 
e que deve ser, primeiro, um homem de 
negócios;	 segundo,	 um	 gerente	 e	 um	
estrategista de tecnologia.
A informática, por meio desse gerente, 
se reportava à hierarquia financeira da 
organização.
O CIO deve reportar-se ao chefe executivo 
(CEO).
A tendência organizacional da área era de 
centralização.
A t e n d ê n c i a o r g a n i z a c i o n a l é d e 
descentralização.
O envolvimento era da gerência de nível 
médio
O envolvimento é em nível de alta gerência.
O responsável gerenciava o processamento 
de dados e sistemas.
O responsável gerencia os recursos de 
informação.
O recurso era focado no computador. Os recursos são os dados e a comunicação.
A competência necessária era a técnica, 
assim como seu planejamento.
A competência necessária é a de gerência 
de negócios.
O foco da tecnologia era a produtividade. O planejamento é estratégico.
O enfoque da sua administração era o de 
controle.
O foco da tecnologia é a vantagem competitiva.
O investimento em tecnologia era 
conservador.
O investimento tecnológico é agressivo.
A integração tecnológica era a arquitetura 
de processamento de dados.
A integração tecnológica é a arquitetura de 
gerência de recursos de informação.
O estilo gerencial era o de controle. O	estilo	gerencial	é	o	de	influência.
FONTE: Albertin (2004)
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Uma organização que coloca excessiva ênfase na técnica, ao invés 
de focar em problemas organizacionais possui o risco de fracassar 
na aplicação da TI. O fracasso pode ocorrer, pois os empregados 
ignoram o sistema não fazendo uso dele; a introdução da TI pode 
ocasionar baixo moral entre os empregados, que tendem a se 
sentir diminuídos; os resultados com o uso do sistema podem ser 
desapontadores (PACHECO; TAIT, 2000).
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2 AMBIENTES DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Conforme estudamos nos tópicos acima, a tecnologia da informação é conhecida como 
o conjunto de hardware, software e firmware (circuitos integrados de alguns equipamentos que 
possuem programas internos para determinadas atividades).
Neste enfoque da tecnologia da informação estão os administradores que sabem da 
importância	de	prever	a	alteração	tecnológica	e	o	seu	impacto	sobre	as	suas	atividades.	As	
inovações profundas produzem uma reorganização social e nas tarefas diárias. Este processo 
leva a mudanças relevantes no conhecimento, na cultura e nas relações de poder, com isso, 
acarretando	na	elaboração	de	novos	instrumentos	de	controle	e	intervenção.	Já	que	o	desafio	
tecnológico coloca em discussão alguns equilíbrios fundamentais da sociedade, tais como:
•	 nível	de	ocupação;
•	 profissão	e	conhecimento	adquirido;
•	 local e forma de construção da experiência social e da identidade da sociedade.
Para entender como estas alterações tecnológicas alteram a realidade de uma 
organização	vamos	entender	dois	conceitos	básicos	que	dizem	respeito	à	empresa,	sendo	eles:
•	 Componentes da empresa: diversas áreas de trabalho, ou ainda, atividade que são 
necessárias para o funcionamento adequado da empresa como um todo.
•	 Níveis de decisão: hierarquia existente dentro da empresa. 
Deste modo, vamos entender os quatros ambientes da tecnologia da informação dentro 
de uma empresa. Os quatros ambientes, de acordo com Albertin (2004), são:
•	 Ambiente estratégico: organizações como bancos. Podem ser dependentes da funcionalidade 
das atividades de tecnologia para que suas operações diárias sejam executadas de modo 
adequado.	Estas	organizações	precisam	de	planejamento	e	a	distância	entre	o	sistema	de	
informação e a alta gerência é reduzida. Portanto, a funcionalidade adequada dos serviços 
de	sistemas	de	informação	é	essencial	à	continuidade	do	negócio.	
•	 Reviravolta: organizações que recebem suporte operacional para a manutenção do seu 
sistema de informação, mas não possuem dependência de uma funcionalidade contínua deste 
suporte para alcançar seus objetivos. As aplicações em desenvolvimento, no entanto, são 
vitais para os objetivos estratégicos da organização. Portanto, neste ambiente a interrupção 
do	sistema	informação	não	significa	suspensão	do	negócio.	
•	 Fábrica: organizações que dependem do suporte de sistema de informação para realizar 
suas operações. O planejamento possui um caráter de curto prazo e é mais operacional, 
equilibrando	o	serviço,	custo	e	eficiência.	Neste	ambiente,	onde	uma	parcela	considerável	
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de sistema de informação está na manutenção das aplicações existentes e as aplicações 
em	desenvolvimento	não	são	críticas	para	o	negócio,	pode-se	afirmar	que	o	essencial	é	o	
suporte	às	operações	diárias.
•	 Suporte: organização que possui grande orçamento para o sistema de informação, mas 
suas operações não são fundamentalmente dependentes da perfeita funcionalidade das 
atividades de sistema informação. 
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A necessidade que as organizações sejam inteligentes, frente às 
mudanças constantes da sociedade da informação, faz com que 
elas também se modifiquem e requeiram planejamento das suas 
informações auxiliadas pelos recursos da TI (TURbAN, 2005).
3 ALINHAMENTO ESTRATÉGICO ENTRE TECNOLOGIA 
DA INFORMAÇÃO E NEGÓCIO
O	alinhamento	estratégico	pode	ser	definido	como	a	adequação	estratégica	e	integração	
entre os ambientes externos e internos para desenvolver competências, como também para 
maximizar a performance	organizacional	(ROSINI;	PALMISANO,	2006).
 
Agora vamos entender os vários modos de obter o alinhamento estratégico em uma 
organização:
1. Estágio da integração administrativa.
2. Estágio da integração sequencial, ou seja, plano de TI vem posteriormente ao plano de 
negócio.
3. Estágio da integração recíproca ocorre por meio da formulação de dois planos em conjunto.
4. Estágio da integração total ocorre por meio de um único plano. 
O modelo de alinhamento estratégico com integração recíproca é baseado em duas 
hipóteses	(HENDERSON;	VENKATRAMAN,	1993),	sendo:
1. A performance econômica que está relacionada com a habilidade do gerenciamento para 
estabelecer	uma	adequação	estratégica;	
2.	A	adequação	estratégica	é	dinâmica,	sendo	assim,	o	alinhamento	não	é	considerado	um	
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evento isolado, mas um processo contínuo de adaptação e mudança.
O alinhamento pode ser encontrado nas organizações em diversos estágios, cabendo 
destacar dois naquelas organizações que almejam desenvolvê-lo, sendo: 
•	Nível um: integração operacional, tendo a necessidade de planos operacionais de negócio, 
bem como de tecnologia da informação. Este nível é caracterizado por meio de requisitos e 
funções dos sistemas de informação e do negócio em nível operacional.
•	Nível dois: integração no nível mais alto de gestão. A integração ocorre por meio da 
adequação estratégica dos objetivos da tecnologia da informação com as estratégias, 
objetivos e competências fundamentais do negócio.
Os	 elementos	 e	 variáveis	 considerados	mais	 significativos	 para	 a	 promoção	 do	
alinhamento estratégico são agrupados em quatro conjuntos:
•	Elementos de contexto organizacional: representam o alinhamento por meio de variáveis 
que observam as condições, bem como o direcionamento do negócio. 
•	Elementos de modelo de planejamento estratégico: representam o alinhamento por meio 
de	variáveis	que	definem	o	modelo	e	o	processo	de	planejamento.	
Portanto, você pode observar que a aplicação da tecnologia da informação orientada 
de forma estratégica pode ser implantada em todos os níveis da organização, dos níveis mais 
operacionais aos níveis de tomadores de decisões, como reforçam Porter e Millar (1986). O 
importante é que a tecnologia da informação pertence também aos executivos que podem tirar 
vantagens da mesma aplicação. O reconhecimento por parte dos executivos já ocorreu,porém 
há	dificuldade	do	uso	estratégico	da	tecnologia	(figura	a	seguir).	
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FIGURA 11 – POLÍTICA DE SEGURANÇA DENTRO ORGANIZAÇÃO
FONTE: Disponível em: <http://www.tiespecialistas.com.br/2010/10/a-governanca-de-ti-e-o-
alinhamento-estrategico/>. Acesso em: 4 out. 2012.
3.1 A TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E AS MUDANÇAS 
NA EMPRESA
A introdução da tecnologia da informação na empresa tem acarretado em mudanças 
consideráveis na produção, nas vendas, no pós-venda, nas decisões estratégicas, nos recursos 
humanos e também no modo de adquirir um bem. No processo de venda, isso ocorre quando a 
empresa adquiriu equipamentos que facilitam a coleta de informações. No pós-venda, quando 
a tecnologia é usada para diagnosticar o que o cliente deseja, melhorando assim, a localização 
e	o	atendimento	dos	clientes.	No	recurso	humano	ocorre	a	melhora	na	eficiência	a	uma	futura	
auditoria. 
Uma empresa pode usar a tecnologia de diferentes modos, mas sempre buscando 
um diferencial para atender um público exigente, que faz parte de um nicho de mercado 
(APPLEGATE	et	al.,	1996;	ROSINI;	PALMISANO,	2006).	
Alguns cuidados precisam ser tomados para o uso da tecnologia de informação como 
decisão estratégica na empresa, sendo:
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•	 identificar	qual	tecnologia	deve	ser	utilizada;
•	 levantar	o	custo	para	adquirir	a	tecnologia;
•	 incentivar	experimentos	com	novas	tecnologias	para	os	funcionários;
•	 realizar	treinamento;
•	 desenvolver sistemas do qual se possa ter um controle para assegurar que a tecnologia está 
sendo	usada	de	maneira	adequada;
•	 desenvolver	habilidades	para	que	os	usuários	saibam	da	importância	e	dos	benefícios	da	
tecnologia. 
No	entanto,	 a	 grande	dificuldade	é	 selecionar	 a	 tecnologia	mais	 adequada	para	 a	
empresa e treinar seus funcionários, dentre outras preocupações, que ainda existem no 
processo de implantação da tecnologia da informação. Além disso, os executivos precisam 
levantar os custos, já que as tecnologias tornam-se ultrapassadas rapidamente, para isso a 
empresa precisa fazer parcerias com outros serviços relacionados com seu negócio para que 
consiga maximizar suas vantagens. Para evitar que a empresa opte em não implementar a 
tecnologia da informação é preciso avaliar:
•	 O envolvimento, do qual se pergunta qual estratégia poderia melhorar o desempenho com 
a tecnologia. 
•	 O foco em uma estratégia e investir em tecnologia. 
•	 A integração, para que os executivos tenham integração com os avanços de modo que 
saibam manuseá-los.
 
Portanto, alinhar a sua estratégia empresarial com uma estratégia adequada de 
tecnologia da informação se faz necessária para analisar todos os impactos que possam 
acontecer nas suas estruturas internas e externas.
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Em 1982, somente 1% das pequenas e micro empresas tinha 
um microcomputador, de acordo com pesquisa do SEbRAE do 
Estado de São Paulo. Era natural. Nessa época, o processo de 
informatização das empresas brasileiras estava dando os seus 
primeiros passos. Em 1990, o índice havia saltado para 10%. 
Em 2002, 47% utilizam PCs, sigla do inglês “personal computer”, 
nome que ficou popular para designá-los. Há disparidades por 
setores verticais. Nas micro e pequenas empresas de indústria, 
61% delas têm um computador, 47% em serviços e 43% em 
comércio. Os dados ilustram a realidade do Estado de São Paulo, 
o mais rico do país, e, em tese, o mais avançado no processo de 
informatização das micro e pequenas empresas. A densidade de 
microcomputadores nas micro e pequenas empresas é variável de 
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acordo com a área de atuação. Em geral, estão entre os menos 
informatizados os negócios mais tradicionais, que operam com 
menor valor agregado, de tecnologia mais convencional e que, 
por características intrínsecas à própria atividade, apresentam 
maior quantidade de operações manuais (atendimento em bares, 
manicures/pedicures, mecânicas de veículos etc.). As atividades 
mais dinâmicas, que têm um leque grande de produtos ou 
possuem maior valor agregado (máquinas-ferramentas, comércio 
de remédios, serviços de informática, entre outros), estão entre 
as que mais investem em informática. 
FONTE: SEbRAE (2011).
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RESUMO DO TÓPICO 2
•	 1960: As empresas iniciam o uso de TI, mas há poucas opções tecnológicas. O processo 
de construção de aplicativos é trabalhoso e com poucas ferramentas. Além disso, falta de 
recursos humanos. 
•	 1970: As empresas utilizam a TI como um recurso estratégico já que se observa impacto 
dos	sistemas	nas	empresas.	Estímulo	à	construção	de	sistemas	de	apoio	à	decisão.
•	 1980: As empresas dependem mais da aplicação da TI para executar negócios. Para isso, 
ocorre o desenvolvimento de sistemas considerando-se características políticas, legais, 
econômicas e culturais. 
•	 1990: As empresas percebem a transformação dos negócios por meio da aplicação da TI. 
•	 Os aspectos históricos da TI envolvem características técnicas e organizacionais. As 
características técnicas podem fugir do controle das organizações, e por isso representam 
um	desafio.	As	características	organizacionais	compreendem:	recursos	humanos,	negócios	
e metas. 
•	 Na era do computador: A regra era do gerente de processamento de dados e de sistemas 
de	informação	gerencial;	a	informática	se	reportava	à	hierarquia	financeira	da	organização;	
a	tendência	organizacional	da	área	era	de	centralização;	o	envolvimento	era	da	gerência	
de	nível	médio;	o	responsável	gerenciava	o	processamento	de	dados	e	sistemas;	o	recurso	
era	 focado	 no	 computador;	 a	 competência	 necessária	 era	 a	 técnica,	 assim	 como	 seu	
planejamento;	o	foco	da	tecnologia	era	a	produtividade;	o	enfoque	da	sua	administração	
era	o	de	controle;	o	investimento	em	tecnologia	era	conservador;	a	integração	tecnológica	
era	a	arquitetura	de	processamento	de	dados;	o	estilo	gerencial	era	o	de	controle.
•	 Na	era	da	informática:	A	regra	é	do	chefe	de	informação	(CIO);	o	CIO	deve	reportar-se	ao	
chefe	executivo	(CEO);	a	tendência	organizacional	é	de	descentralização;	envolvimento	é	
em	nível	de	alta	gerência;	o	responsável	gerencia	os	recursos	de	informação;	os	recursos	
são	os	dados	e	a	comunicação;	a	competência	necessária	é	a	de	gerência	de	negócios;	o	
planejamento	é	estratégico;	o	foco	da	tecnologia	é	a	vantagem	competitiva;	o	investimento	
tecnológico	é	agressivo;	a	integração	tecnológica	é	a	arquitetura	de	gerência	de	recursos	
de	informação;	o	estilo	gerencial	é	o	de	influência.	
•	 Uma organização que coloca excessiva ênfase na técnica, ao invés de focar em problemas 
organizacionais possui o risco de fracassar na aplicação da TI. 
•	 Ambiente estratégico: organizações como bancos, por exemplos, são dependentes da 
perfeita funcionalidade das atividades de tecnologia para que suas operações diárias sejam 
executadas de maneira adequada. 
Neste tópico, vimos que (em):
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•	 Reviravolta: organizações que recebem suporte operacional para o seu sistema de 
informação, mas não são dependentes de uma funcionalidade contínua deste suporte para 
atingir seus objetivos de curto ou longo prazo. 
•	 Fábrica: organizações que dependem do suporte de sistema de informação para realizar 
suas operações. O planejamento tem um caráter de curto prazo e é mais operacional, 
equilibrando	o	serviço,	custo	e	eficiência.	
•	 Suporte: organização que possui grande orçamento para o sistema de informação, mas 
suas operações não são fundamentalmente dependentes da perfeita funcionalidade das 
atividades de sistema informação. 
•	 Modos de obter o alinhamento estratégico em uma organização: estágio da integração 
administrativa;	estágio	daintegração	sequencial;	estágio	da	integração	recíproca	ocorre	por	
meio	da	formulação	de	dois	planos	em	conjunto;	estágio	da	integração	total	ocorre	por	meio	
de um único plano. 
•	 O alinhamento pode ser encontrado nas organizações em dois estágios. Nível um: 
caracterizado por meio de requisitos e funções dos sistemas de informação e do negócio 
em nível operacional. Nível dois: integração no nível mais alto de gestão.
•	 O importante é que a tecnologia da informação pertence também aos executivos que podem 
tirar vantagens da mesma aplicação. 
•	 A introdução da tecnologia da informação na empresa tem acarretado em mudanças 
consideráveis na produção, nas vendas, no pós-venda, nas decisões estratégicas, nos 
recursos humanos e também no modo de adquirir um bem. 
•	 Cuidados para o uso da tecnologia de informação como decisão estratégica na empresa, 
sendo:	identificar	qual	tecnologia	deve	ser	utilizada;	levantar	o	custo	para	adquirir	a	tecnologia;	
incentivar	experimentos	com	novas	tecnologias	para	os	funcionários;	realizar	treinamento;	
desenvolver sistemas do qual se possa ter um controle para assegurar que a tecnologia está 
sendo	usada	de	maneira	adequada;	desenvolver	habilidades	para	que	os	usuários	saibam	
da	importância	e	dos	benefícios	da	tecnologia.	
•	 Alinhar a sua estratégia empresarial com uma estratégia adequada de tecnologia da 
informação se faz necessária para analisar todos os impactos que possam acontecer nas 
suas estruturas internas e externas.
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Olá, acadêmico(a)! Agora é só você resolver as questões a seguir e estará 
reforçando seu aprendizado. Boa atividade!
1	Defina	alinhamento	estratégico	e	qual	é	a	importância	para	empresa?
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A TENDÊNCIA E EVOLUÇÃO DE TECNOLOGIA 
DA INFORMAÇÃO NAS EMPRESAS
1 INTRODUÇÃO
TÓPICO 3
UNIDADE 1
Conforme a Lei de Inovação Federal, Lei n° 10.973/2004: 
Dispõe	sobre	incentivos	à	inovação	e	à	pesquisa	científica	e	tecnológica	no	
ambiente	 produtivo	 e	 dá	outras	providências,	 a	 definição	de	 inovação	é	a	
introdução de novidade ou aperfeiçoamento no ambiente produtivo ou social 
que resulte em novos produtos, processos ou serviços.
Embora a inovação tecnológica é vista como um instrumento de estratégia competitiva, ela 
não pode ser superestimada, já que pode trazer resultados diferentes do que realmente se 
espera. Nesse sentido, Porter (1999) coloca que nem toda transformação tecnológica é 
estrategicamente benéfica, ela pode piorar a posição competitiva de uma empresa e a 
atratividade da indústria [...] alta tecnologia não garante rentabilidade.
Portanto, o sucesso ou fracasso de uma estratégia competitiva baseada na inovação irá 
depender da forma de gestão utilizada pela empresa. É importante considerar que não adianta 
buscar a introdução de novos produtos e/ou serviços na empresa se as outras áreas estão 
indiferentes aos objetivos traçados. A modernização precisa considerar o todo da empresa 
para não ocorrerem efeitos negativos, tais como: redução da competitividade, fechamento 
da	empresa	ou	a	união	a	grupos	mais	fortes.	As	empresas	que	quiserem	se	adaptar	à	nova	
realidade terão que se capacitar tecnologicamente, inclusive adotando novas tecnologias de 
gestão (REZENDE, 2010).
Na	figura	a	seguir,	você	pode	observar	a	Cadeia	de	Inovação	Tecnológica	do	Sistema	Eletrobras,	
sendo composta por:
•	 planejamento de P&D+I (PETI): garantir uma posição de liderança para o Sistema Eletrobras 
ao	identificar	oportunidades	futuras	alinhando	a	novos	negócios;
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•	 execução tecnológica (EXC): atua na criação de um ambiente adequado ao desenvolvimento 
do	conhecimento	na	área	tecnológica	das	empresas	do	Sistema	Eletrobras;
•	 gestão dos produtos tecnológicos (GPT): atua como fomentadora da criação de vantagem 
competitiva	para	o	Sistema	Eletrobras	;
•	 avaliação constante dos resultados alcançados: avaliação periódica para conquistar a 
melhoria contínua do Sistema Eletrobras.
FIGURA 12 – CADEIA DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA DO SISTEMA ELETROBRAS
FONTE: Disponível em: <http://www.eletrobras.com/elb/main.asp?Team=%7BF60F4050-43E7-45C9-
88E9-7172A8A4047A%7D>. Acesso em: 4 out. 2012.
A tecnologia só pode ser considerada como uma estratégia de competição quando ela 
gera vantagens para o alinhamento estratégico. A tecnologia precisa, para isso, determinar 
uma diferença na posição do custo relativo. A inovação tecnológica pode levar a empresa a 
uma vantagem competitiva quando:
•	 Resultar em uma redução de custos ou em diferenciação e puder ser protegida contra 
possíveis imitações.
•	 Inverter os condutores do custo ou da singularidade em prol da empresa.
•	 Ser o primeiro a introduzir inovações tecnológicas, pois mesmo que surjam imitadores, as 
vantagens do pioneiro permanecerão.
•	 Melhorar a estrutura industrial geral.
O quadro a seguir apresenta as vantagens e desvantagens no processo de inovação 
em uma organização:
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QUADRO 3 – VANTAGENS E DESVANTAGENS PARA INOVAÇÃO TECNOLÓGICA EM UMA 
EMPRESA
Característica Vantagens Desvantagens
Reação ao mercado
Habilidade	para	reagir	às	novas	
necessidades. 
Gerenciamento
Ausênc ia 	 de 	 bu roc rac ia ;	
decisões	mais	 rápidas;	maior	
propensão ao risco.
Maior desconhecimento 
das modernas técnicas de 
gerenciamento.
Condições internas
Sis tema de comunicação 
informal	eficiente;	solução	mais	
rápida	 de	 problemas	 internos;	
adaptação	 mais	 rápida	 às	
mudanças externas.
Recursos humanos
Fal ta de pro f iss iona is 
e s p e c i a l i z a d o s p a r a 
atender	 às	 diversas	 fases	
do processo.
Comunicações externas
Falta de tempo, informações 
e recursos para contratar 
s e r v i ç o s e x t e r n o s 
especializados.
Recursos financeiros
Dificuldade em conseguir 
capital, especialmente capital 
de	risco;	impossibilidade	de	
reduzir o risco por meio de 
um elenco de projetos.
FONTE: O autor
Podemos avaliar desta maneira que a tecnologia da informação é considerada relevante 
para as organizações, pois:
•	 proporciona a atualização de muitos produtos e serviços e viabilizado o surgimento de 
importantes capacidades dentro das organizações. 
•	 trata-se	de	uma	das	maiores	e	mais	poderosas	influências	no	planejamento	das	organizações,	
podendo inclusive colaborar com a estratégia competitiva das empresas por oferecer 
vantagens	competitivas;	diferenciar	produtos	e	serviços;	melhorar	o	relacionamento	com	
clientes;	facilitar	a	entrada	em	alguns	mercados;	possibilitar	o	estabelecimento	de	barreiras	de	
entrada, auxiliar a introdução de produtos substitutos e permitir novas estratégias competitivas 
com o uso de sua própria tecnologia (ALBERTIN, 2004).
A ferramenta mestra para esta função é o banco de dados que precisa estar transformado 
em informações relevantes ao processo de gestão estratégica. Logo, para o sucesso e a 
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viabilidade de seu emprego, principalmente no ambiente das pequenas empresas, é necessário 
utilizar	uma	ferramenta	que	forneça	respostas	rápidas	aos	usuários	finais	da	maneira	mais	
simples e econômica possível.
Para Laurindo (2002) é necessário utilizar a tecnologia da informação sob o enfoque 
da	eficácia	de	seu	emprego,	comparando	e	analisando	os	 resultados	de	sua	aplicação	no	
negócio das organizações, os impactos de seu uso na operação e estrutura das empresas. 
A	tecnologia	da	informação	nas	organizações	pode	contribuir	de	modo	eficaz	para	sua	maior	
competitividade, sendo:
•	 necessidade	de	uma	clara	visão	estratégica;
•	 manutenção da vantagem competitiva por mais tempo, com base na gestão da TI e no 
alinhamento

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