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Modelos de Diagnóstico em Saúde Mental

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- Modelo sindrômico: psiquiatria e psicologia utilizam, é o que se encontra no DSM.
- Modelo estrutural: psicanalistas utilizam.
Philippe Pinel: em 1793, ato libertário devolvendo a humanidade para os loucos e por outro lado carcereiro ao classificar as loucuras em uma nosografia – classificação de doenças – aprisionando-os ao saber médico. Primeiro médico que escreveu um tratado médico para a loucura, propondo um tratamento, sendo este tratamento moral.
Concebia a doença como alienação mental, premissa o isolamento dos doentes nos hospícios, o tratamento moral era um tipo de ação para ser feita para a melhora dos doentes, descartava qualquer causalidade física, era um distúrbio de paixões.
Esquirol foi fiel discípulo de Pinel e deu sequência as suas práticas, em meados do século XIX dá sinais de declínio devido a lotação dos asilos e que impossibilitava a observação caso a caso.
A maioria das pessoas compartilha da mesma lógica da linguagem, o louco é como se tivesse uma falha nessa linguagem.
Emil Kraepelin (fundador da clínica psiquiátrica moderna), foi aluno de Wundt – pai da psicologia moderna – desenvolveu o Tratado de Psiquiatria em paralelo com a nascente da psicanálise. Psicose maníaco - depressiva em psicanálise e transtorno bipolar em outros.
A pessoa desenvolve o sintoma como forma de se punir por uma culpa inconsciente.
Transtorno: sinais e sintomas, não é doença porque para ser doença tem que ter causa específica.
Apesar das mudanças a nomenclatura krapeliana permanece atual para as psicoses (CID-10 e DSM-5).
DSM Robert Spitzer abordagem exclusivamente sindrômica
Transtorno = Síndrome = ambos são sinais + sintomas
 Nosológico: determinação da doença, ou seja, precisa da causa (etiologia), esse termo foi abandonado.
 Diagnóstico Sindrômico: agregado de sinais e sintomas que evoluem conjuntamente provocado por mecanismos e causas desconhecidas. Diagnósticos bem confiáveis, porém, pouco validos.
 Diagnóstico Estrutural: neurose, psicose e perversão como etiologia que se originam do complexo de Édipo e da tomada de posição diante da castração. Representa um modo de ser e não patologização, antes denota uma possibilidade existencial. Modos de subjetivação de cada estrutura: neurose (recalque), psicose (rejeição) e perversão (recusa).
Neurose: histeria, fobia, obsessão, angústia.
Psicose: esquizofrenia, paranoia, melancolia.
Perversão: fetichistas, transtorno de personalidade antissocial.

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