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Queda Cristo é o mediador desse pacto! Iniciativa de Deus: Pacto de Graça Condição do homem: totalmente depravado; destituído da glória de Deus Pois todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus. (Rm 3.23) Vocês estavam mortos em suas transgressões e pecados. (Ef 2.1) É por iniciativa dEle que vocês estão em Cristo. (1 Co 1.30) Um mediador é aquele que intervém entre duas partes, especialmente para a finalidade de efetuar a reconciliação. Aquele que traz a paz ou acaba com uma disputa através da mediação. Uma pessoa do meio, alguém que preenche a brecha entre duas partes que estão em desacordo. Watson, 2009 Dicionário Oxford, 1971 Aprouve a Deus, em Seu eterno propósito, e de acordo com o Pacto estabelecido entre ambos, escolher e ordenar o Senhor Jesus, Seu Filho unigênito, para ser o Mediador entre Deus e os homens, o Profeta, Sacerdote e Rei; a Cabeça e Salvador da Igreja, o herdeiro de todas as coisas, e Juiz do mundo; a quem, desde toda a eternidade, deu um povo para ser Sua posteridade e para ser por Ele, no tempo, remido, chamado, justificado, santificado e glorificado. Aprouve a Deus, em Seu eterno propósito, escolher e ordenar o Senhor Jesus. 1) O Pai, a parte ofendida, tomou a iniciativa de reconciliar seus eleitos; 2) Jesus não usurpou esse papel, mas foi ordenado pelo Pai. João 5.36 1 Pedro 1.19,20 1 Timóteo 2.5 Três ofícios que Jesus assumiu: Profeta (Dt 18.15) Sacerdote (Hb 9.26) Rei (Ap 1.5) Funcionavam como mediadores no Antigo Testamento Cabeça e Salvador da Igreja, o herdeiro de todas as coisas, e Juiz do mundo. Cristo, o mediador é também o juiz do mundo. Para aqueles que têm uma visão pequena de Jesus, pode ser um choque descobrir que ele não é apenas o Salvador do mundo, mas o juiz. ...desde toda a eternidade, deu um povo para ser Sua posteridade e para ser por Ele, no tempo, remido, chamado, justificado, santificado e glorificado O pecado de Adão não pegou Deus de surpresa. Em seu eterno propósito, Deus já havia planejado todas as coisas para o louvor da sua glória. Cristo é o cordeiro morto desde a fundação do mundo (Ap 13.8). Antes que todas as coisas fossem criadas, Cristo já existia e já havia sido feito, por meio de morte, o salvador da humanidade que cairia. (Is 53.10) O Filho de Deus, a segunda Pessoa da Santíssima Trindade, sendo verdadeiro e eterno Deus, o resplendor da glória do Pai, da mesma substância e igual a Ele; Quem criou o mundo, Quem sustenta e governa todas as coisas que Ele fez, quando chegou a plenitude dos tempos, tomou sobre Si a natureza humana, com todas as propriedades essenciais e fraquezas comuns, embora sem pecado; foi concebido pelo Espírito Santo, no ventre da Virgem Maria, o Espírito Santo desceu sobre ela, e o poder do Altíssimo a envolveu; ... ...e assim foi feito de uma mulher, da tribo de Judá, da descendência de Abraão e Davi, segundo as Escrituras; para que duas naturezas inteiras, perfeitas e distintas, fossem inseparavelmente unidas em uma só Pessoa, sem conversão, composição ou confusão. Esta Pessoa é verdadeiro Deus e verdadeiro homem, mas um só Cristo, o único Mediador entre Deus e o homem. O Filho de Deus, a segunda Pessoa da Santíssima Trindade, sendo verdadeiro e eterno Deus, o resplendor da glória do Pai, da mesma substância e igual a Ele Deus é... Cristo também é: Deus Forte (Is 9.6); sonda corações (Jo 2.25); é eterno (Is 9.6) A ele pertence a adoração (Hb 1.6); A ele pertence a criação (Cl 1.16) Descansar e confiar também se refere a Cristo (Jo 14.1) “Cristo tem de ser Deus, não somente pela razão de apoiar a natureza humana para que não naufrague sobre a ira de Deus, mas também para dar valor de peso aos seus sofrimentos. Cristo sendo Deus, sua morte e paixão são meritórias. O sangue de Cristo é chamado o sangue de Deus (At 20.28) porque a pessoa que foi oferecida em sacrifício foi Deus. Foi Deus quem foi ofendido e foi Deus quem foi satisfeito.” (Thomas Watson) ...tomou sobre Si a natureza humana O Verbo se fez carne (Jo 1.14): Assim como a palavra é intérprete da mente e revela o que está dentro do peito de um homem, assim Jesus Cristo revela a mente do Pai para nós a respeito das grandes questões de nossa salvação. (Thomas Watson) Divindade e Humanidade de Cristo O surgimento de heresias a respeito desses dois pontos levou a igreja a reunir-se diversas vezes a fim de refutar as falsas doutrinas e estabelecer credos e confissões que pontuassem as doutrinas basais do cristianismo. Exemplos: Divindade de Cristo: Arianismo Humanidade de Cristo: Docetismo Franklin Ferreira “Se Cristo é o Deus-homem em uma só pessoa, então olhemos somente para Jesus Cristo para sermos salvos. Se pudéssemos chorar rios de lágrimas, ou substituir Moisés no monte, ou se fôssemos perfeitos moralistas tocando na lei inculpavelmente, ou se pudéssemos ocupar o mais alto grau de santificação desta terra, nada disso nos salvaria se não olhássemos para os méritos daquele que é Deus. Nossa perfeita santidade no céu não é a causa de nossa salvação, mas sim a retidão de Jesus Cristo.” Thomas Watson, 2009 O Senhor Jesus em Sua natureza humana assim unida à Divina na Pessoa do Filho, foi santificado e ungido com o Espírito Santo sobremaneira; tendo em Si todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento, em Quem aprouve a Deus que toda a plenitude habitasse, a fim de que sendo santo, inocente, imaculado, e cheio de graça e de verdade, Ele pudesse estar plenamente qualificado para exercer o ofício de um Mediador e Fiador. Este ofício Ele não tomou para Si por conta própria, mas para este foi nomeado por Seu Pai; que colocou todo o poder e juízo em Sua mão, e Lhe ordenou que os exercesse. aprouve a Deus que toda a plenitude habitasse Cl 1.19; 2.3,9 Teoria da kenosis. Jesus desistiu de algum atributo divino enquanto estava na terra? (Fp 2) Ele deixou a condição e o privilégio que possuía no céu. Ele deixou a glória que possuía com o Pai antes que houvesse mundo; essa glória ele receberia de volta quando voltasse ao céu. (Wayne Grudem) pudesse estar plenamente qualificado para exercer o ofício de um Mediador e Fiador Porque tinha que ser Jesus? Homem 1) Obediência representativa (1 Co 15.45-47) 2) Sacrifício substitutivo (Hb 2.16,17) 3) Único mediador 4) Cumprir o propósito original do homem (Hb 2.9; Mt 28.18) 5) Nosso exemplo e padrão (1 Jo 2.6; Rm 8.29; 1 Pe 2.21) 6) Compadecer-se (Hb 2.18) Deus 1) Capacidade de arcar com toda a pena de todos os pecados 2) A salvação vem somente do Senhor (Jn 2.9) 3) Nos levar de volta a Deus e revelar Deus Wayne Grudem O ofício de Cristo com relação à Nova Aliança é o de ‘garantia’ ou ‘fiador’. Estamos novamente lembrando que o ofício de Cristo repousa inequivocamente num contexto pactual-legal. O Senhor Jesus Cristo é Deus e homem em um Cristo, e, portanto, ele não só está totalmente equipado para mediar o processo que Deus tem contra a humanidade, mas ele fornece o pagamento para o qual estamos sujeitos, e, portanto, Cristo resolve de forma eficaz o processo. Romanos 3.25,26 Este ofício o Senhor Jesus empreendeu mui voluntariamente, para que pudesse exercê-lo, foi feito sujeito à Lei, que Ele cumpriu perfeitamente e suportou o castigo que nos era devido, que nós deveríamos ter recebido e sofrido. ... ...E foi feito pecado e maldição por nossa causa, suportando as mais cruéis aflições em Sua alma e os sofrimentos mais dolorosos em Seu corpo; foi crucificado e morreu; e ficou em estado de morte, mas não viu a corrupção. No terceiro dia Ele ressuscitou dentre os mortos, com o mesmo corpo no qual Ele sofreu; com o qual também Ele subiu ao Céu, e lá está assentado à destrado Pai, fazendo intercessão; e voltará para julgar homens e anjos, no fim do mundo. Cristo exerceu seu ofício voluntariamente e alegremente Jo 10.18 Hb 12. 2 Sujeitou-se à lei Gl 4.4 Cumpriu perfeitamente Rm 5.19 O Senhor Jesus, pela Sua perfeita obediência e sacrifício de Si mesmo, que Ele, pelo Espírito eterno, uma vez ofereceu a Deus, satisfez plenamente a justiça de Deus; obteve a reconciliação e adquiriu uma herança eterna no reino dos Céus, para todos quantos foram dados a Ele pelo Pai. “Quem pode ir para o céu? Quem pode ficar na presença de Deus? Existem qualificações (Sl 24.3,4). Você está qualificado? Sei que não. Ninguém preenche tais requisitos. Nós podemos observar qualquer pessoa do povo de Deus através da história e ninguém está qualificado. Mas então nós vemos a Jesus, o Filho de Deus, e não apenas isso, mas o verdadeiro homem, verdadeiramente nosso irmão. Ele não somente foi ressurreto dentro os mortos, mas foi assunto aos céus. E à medida que ele sobe aos céus, chega nas portas da glória como um homem, como nosso representante, e diz àqueles portões: “Levantai, ó portas, as vossas cabeças; levantai-vos, ó entradas eternas, e entrará o Rei da Glória.” (Sl.24.7) Paul Washer “És o Cordeiro que pelos nossos pecados Foi esmagado sem dizer Uma só palavra Se entregou aos cravos Derramou sua vida até a morte Provando a ira amarga Pra nos dar Sua doce graça E nos fazer viver!” Embora o preço da redenção não tenha sido realmente pago por Cristo senão depois da Sua encarnação, contudo a virtude, a eficácia e os benefícios dela foram comunicados aos eleitos, em todas as épocas sucessivamente desde o princípio do mundo, nas, e através das, promessas, tipos e sacrifícios em que Cristo foi revelado, e que O apontavam como a semente da mulher que esmagaria a cabeça da serpente, e como o Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo, sendo o mesmo ontem, hoje e para sempre. Virtude: valor, dignidade, qualidade; Eficácia: ser efetivo; Comunicado: transmitido, dado, aplicado; aplicação da redenção ao eleito. Cristo Antigo Testamento Período Intertestamentário Novo Testamento Promessas Tipos Sacrifícios Descendente da mulher (Gn 3.15) Presença com os filhos de Israel (1 Co 10.4) Hb 4.2 1 Pe 1.10,11 Hb 13.8 SALVAÇÃO: F É Cristo, na obra da mediação, age de acordo com ambas as naturezas; cada uma delas atuando como lhe é próprio. Mesmo assim, em razão da unidade da Pessoa, aquilo que é próprio de uma natureza, às vezes, na Escritura, é atribuído à Pessoa de Cristo denominada pela outra natureza. Esta declaração mostra não só que as duas naturezas estão agindo na sua mediação, mas mantém a integridade de cada uma, uma vez que cada natureza faz o que é consistente com a sua essência. Por exemplo, Cristo em sua natureza humana estava cansado e dormiu no barco enquanto o mar se revoltava ao redor dele e dos discípulos, mas por sua natureza divina, Cristo acalmou o mar. Cada natureza faz o que é adequado (isto é, consistente com) os seus atributos. Isto é feito sem qualquer transferência de propriedades para a outra natureza. Cristo certamente aplica e comunica eficazmente a redenção eterna, para todos quantos Ele a obteve, fazendo intercessão por eles; unindo-os a Si mesmo por Seu Espírito; revelando- lhes, na e pela Sua Palavra, o mistério da salvação, persuadindo-os a crer e a obedecer, governando seus corações pelo Seu Espírito e por Sua Palavra, e vencendo todos os inimigos deles, por Sua onipotência e sabedoria, da maneira e pelos meios mais conformes com a Sua admirável e inescrutável dispensação; e tudo isso por livre e absoluta graça, sem qualquer precondição de neles ter sido vista de antemão uma busca pela redenção. Este ofício de Mediador entre Deus e os homens cabe exclusivamente a Cristo, que é o Profeta, Sacerdote e Rei da Igreja de Deus; e isto não pode ser no todo, ou em qualquer parte, transferido de Cristo para qualquer outro. Pois há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens: Jesus Cristo, homem. (1 Tm 2.5) Nenhum outro foi chamado pelo Pai, apontado pelo Pai, e ninguém mais é qualificado para isso. A Igreja Católica Romana procura transferir os ofícios de Cristo, em parte ou em sua totalidade para outros. Vemos isso na crença de que o papa é o vigário ou o pastor de Cristo na terra. Vemos isso na visão de que Maria é uma advogada (medianeira) entre Deus e o homem, e no encorajamento para oferecer orações para ela, em vez de Cristo. Assim, a Confissão explicitamente nega a transferência de qualquer parte ou a totalidade do mandato de Cristo para outro. Este número e ordem de ofícios são necessários. Precisamos de Seu ofício profético, por causa de nossa ignorância. Por causa de nossa alienação de Deus, e da imperfeição de nossos melhores serviços, nós necessitamos de Seu ofício sacerdotal para nos reconciliar e apresentar aceitáveis a Deus. E no que diz respeito à nossa aversão e incapacidade absoluta de converter-nos a Deus, e para o nosso resgate e segurança contra nossos adversários espirituais, precisamos de Seu ofício real para nos convencer, subjugar, atrair, sustentar, libertar e preservar para o Seu reino celestial. Somos ignorantes quanto ao caminho da salvação, a menos que Cristo, nosso Profeta, revele-o a nós em seu evangelho. Estamos em inimizade com Deus. Nossas obras estão infinitamente aquém do padrão exigido de perfeita obediência. Assim, sem Cristo como nosso sacerdote para nos reconciliar com Deus e para nos tornar aceitáveis a Deus, não temos nenhuma esperança de redenção. Cristo reconcilia por 1) sua perfeita obediência e oferecendo-se como um sacrifício para satisfazer o julgamento divino, e 2) fazendo contínua intercessão por nós. Por causa de nossa aversão a nos voltarmos a Deus, precisamos de um Rei. Aversão significa estar fortemente oposto a algo. Não apenas estamos totalmente voltados contra Deus, mas também somos totalmente incapazes de nos voltar para Ele. Jo 6.44 Quão grande amor demonstra o nosso Deus ao, através de Cristo, firmar um pacto com os seus eleitos. Cristo, o mediador, nos atrai de forma irresistível, de forma que só podemos nos render ao seu senhorio e admirar a beleza e grandeza de sua pessoa e sua obra! Tarde te amei, ó beleza tão antiga e tão nova! Tarde demais eu te amei! Eis que habitavas dentro de mim e eu te procurava do lado de fora! Eu, disforme, lançava-me sobre as belas formas das tuas criaturas. Estavas comigo, mas eu não estava contigo. Retinham-me longe de ti as tuas criaturas, que não existiriam se em ti não existissem. Tu me chamaste, e teu grito rompeu a minha surdez. Fulguraste e brilhaste e tua luz afugentou a minha cegueira. Espargiste tua fragrância e, respirando-a, suspirei por ti. Eu te saboreei, e agora tenho fome e sede de ti. Tu me tocaste, e agora estou ardendo no desejo de tua paz… Agostinho de Hipona
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