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POLÍCIA MILITAR DO CEARÁ . TÍTULO 1. CAIXA ALTA; 2. CENTRALIZADO; 3. NEGRITO; 4. SUBLINHADO; 5. COR DA FONTE PRETA; 6. NOME DA FONTE VERDANA; 7. TAMANHO DA FONTE 32. Conteúdo 1. Caixa alta e baixa; 2. Justificado; 3. Sem negrito; 4. Não sublinhado; 5. Cor da fonte preta; 6. Nome da fonte verdana; 7. Tamanho da fonte 28; 8. Primeira linha 1,00cm; 9. Espaçamento de linhas 1,5 linha. BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR AMBIENTAL 1 1 POLUIÇÃO SONORA 2 DIVISÃO DA INSTRUÇÃO • DEFINIÇÃO DE POLUIÇÃO SONORA • LEGISLAÇÃO AMBIENTAL APLICADA • TIPOS DE PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS • USO DO SONÔMETRO 3 POLUIÇÃO SONORA A poluição sonora é um dos fatores mais graves que afetam o planeta. Dada a sua repercussão na saúde e no meio ambiente, é considerado um sério problema de saúde pública mundial. Por conviver constantemente com este mal, a humanidade está acostumada com o ruído e em muitos casos não percebe seus efeitos maléficos na saúde, no ambiente e na qualidade de vida. Poluição sonora é a ocorrência de ruído em nível nocivo ou ofensivo à saúde, à segurança, ao bem estar da comunidade ou que transgride às regulamentações vigentes. 4 SOM • O som é a sensação auditiva que nossos ouvidos são capazes de detectar, sendo definido como a compressão mecânica ou onda mecânica que se propaga em algum meio. Sons de qualquer natureza podem se tornar prejudiciais à saúde quando emitidos em grande volume, ou seja, alta intensidade. • A medida da intensidade do som é feita em decibéis (dB), unidade proposta por Grahan Bell; • O decibel (dB) é a unidade padrão de nível de pressão do som (NPS), sendo definido de modo a interpretar fielmente a sensação auditiva. 5 RUÍDO • Segundo a OMS, ruído é todo som indesejável que pode causar perturbação do sossego público e/ou produzir efeitos fisiológicos e/ou psicológicos negativos em seres humanos e animais. • A noção de ruído é muito relativa, devendo ser levados em conta a intensidade, a frequência e o seu caráter inesperado. • Poluição sonora é a ocorrência de ruído em nível nocivo ou ofensivo à saúde, à segurança, ao bem estar da comunidade ou que transgride às regulamentações vigentes. 6 SOM x RUÍDO SOM: É uma vibração que se propaga pelo ar em forma de ondas e que é percebida pelo ouvido. É uma sensação agradável, em níveis suportáveis e que não causa irritação ou estresse. Ex: Ouvir uma música em nível agradável RUÍDO: É um SOM prejudicial à saúde humana. Causa sensação desagradável e irritante. Ex: Barulho de motores, Construção, Buzinas e etc. 7 • A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera que o início do estresse auditivo se dá sob exposições acima de 55 dB. • Os efeitos não são imediatos, pois dependem do nível de intensidade do ruído, tempo de exposição e predisposição pessoal. Eles aparecem com o tempo e são cumulativos. • Os estudiosos da área da saúde humana alertam para o fato de que como os efeitos do ruído na saúde tem início insidioso e são lentamente progressivos, geralmente as pessoas não tomam consciência da gravidade do problema. 8 EFEITOS AUDITIVOS • PAIR • PAINPSE • TRAUMA ACÚSTICO – exposição única e rápida a elevados níveis de pressão sonora • ZUMBIDO – sensação de toque ou som, na ausência de fonte sonora. 9 Efeitos Fisiológicos x Efeitos Psicológicos • Estresse • Depressão • Insônia • Ansiedade • Alteração no sistema circulatório, digestivo ou muscular • Agressividade • Perda de Atenção • Perda de Memória • Dor de Cabeça • Cansaço • Gastrite • Queda de rendimento no trabalho • Perda de audição temporária ou permanente • Surdez 10 Nível sonoro Efeitos ≥30 dB(A) Reações psíquicas ≥65 dB(A) Reações fisiológicas ≥85 dB(A) Trauma auditivo ≥120 dB(A) Lesões irreversíveis no sistema auditivo 11 FONTES DE POLUIÇÃO SONORA • Cultos Religiosos; • Bares e Casas Noturnas; • Aeroportos; • Indústrias; •Veículos Automotores; •Construção 12 LEGISLAÇÃO AMBIENTAL APLICADA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 • ART. 23 – É competência da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. • VI – proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas 13 • Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências. • Art. 3º – Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por: • III - poluição, a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou indiretamente: • a) prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população; • IV - poluidor, a pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, responsável, direta ou indiretamente, por atividade causadora de degradação ambiental; LEI FEDERAL 9.638/1981- PNMA 14 LEI FEDERAL 9.605/1998- CRIMES AMBIENTAIS • Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências. • Art. 54 – Causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou a destruição significativa da flora: • Pena – reclusão, de um a quatro anos, e multa. • Se o crime é culposo: • Pena – detenção, de seis meses a um ano, e multa. 15 DECRETO FEDERAL N° 6.514/2008 • Dispõe sobre as infrações e sanções administrativas ao meio ambiente, estabelece o processo administrativo federal para apuração destas infrações, e dá outras providências. • Art. 61 – Causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou a destruição significativa da biodiversidade: • Multa de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) a R$ 50.000.000,00 (cinquenta milhões de reais). • Parágrafo único. As multas e demais penalidades de que trata o caput serão aplicadas após laudo técnico elaborado pelo órgão ambiental competente, identificando a dimensão do dano decorrente da infração e em conformidade com a gradação do impacto. 16 DECRETO-LEI N°3.688/1941- LEI DAS CONTRAVENÇÕES PENAIS • Art. 42 Perturbar alguém o trabalho ou o sossego alheios: • I – com gritaria ou algazarra; • II – exercendo profissão incômoda ou ruidosa, em desacordo com as prescrições legais; • III – abusando de instrumentos sonoros ou sinais acústicos; • IV – provocando ou não procurando impedir barulho produzido por animal de que tem a guarda: • Pena – prisão simples, de quinze dias a três meses, ou multa, de duzentos mil réis a dois contos de réis. 17 RESOLUÇÃO CONAMA N° 01/1990 • Dispõe sobre critérios de padrões de emissão de ruídos decorrentes de quaisquer atividades industriais, comerciais, sociais ou recreativas, inclusive as de propaganda política. • I - A emissão de ruídos, em decorrência de qualquer atividades industriais, comerciais, sociais ou recreativas, inclusive as de propaganda política. Obedecerá, no interesse da saúde, do sossego público, aos padrões, critérios e diretrizes estabelecidos nesta Resolução. • II - São prejudiciais à saúde e ao sossego público, para os fins do item anterior, os ruídos com níveis superiores aos considerados aceitáveis pela Norma NBR-10.151 – Avaliação do Ruído em Áreas Habitadas visando o conforto dacomunidade, da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT. • III - Na execução dos projetos de construção ou de reformas de edificações para atividades heterogêneas, o nível de som produzido por uma delas não poderá ultrapassar os níveis estabelecidos pela NBR-10.152 – Níveis de Ruído para conforto acústico, da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT. 18 NBR 10.151/2019 Esta norma estabelece os procedimentos técnicos a serem adotados na execução de medições de níveis de pressão sonora em ambientes internos e externos às edificações, bem como procedimentos e limites para avaliação dos resultados em função da finalidade de uso e ocupação do solo. Recomenda-se ao poder público a adoção destes limites de níveis sonoros para a regulamentação do parcelamento e uso do solo, de modo a caracterizar os ambientes sonoros em áreas habitadas, compatíveis com as diferentes atividades e a sadia qualidade de vida da população. 19 NBR 10.151/2019 Para fins de aplicação desta norma, entende-se por áreas habitadas as áreas destinadas a abrigar qualquer atividade humana, ou seja, qualquer espaço destinado à moradia, trabalho, estudo, lazer, recreação, atividade cultural, administração pública, atividades de saúde entre outras. 20 AMBIENTES EXTERNOS Altura do microfone: 1,20 - 1,50 m (acima do solo); A distância do microfone, a qualquer superfície refletiva deve ser no mínimo 3,5 m; Em medições realizadas próximas a edificações o microfone deve ser localizado a uma distância de 0,50 m em frente de uma janela aberta; O microfone deverá estar provido de protetor de vento; Não deverão ser efetuadas avaliações na ocorrência de precipitação (chuva); Deve ser evitada a interferência de outras fontes nos níveis de ruído da fonte em avaliação. 21 AMBIENTES INTERNOS Altura do microfone: 1,20 - 1,50 m (do piso); Distância mínima das paredes: 1 m Distância de janelas: 1,5 m Devem ser realizadas, no mínimo 03 medições separadas 0,5 m uma da outra ou uma medição a 1,5 m da janela. A média aritmética das três medições será o valor representativo do local. As medições devem ser realizadas nas condições normais de utilização das janelas e portas (abertas e/ou fechadas), do recinto. 22 23 LEI MUNICIPAL DE FORTALEZA – LEI Nº 10.644/2017 DISPÕE SOBRE A ALTERAÇÃO DA LEI MUNICIPAL N° 8.097/1997 • Art. 3 - O nível máximo de som permitido a alto falantes, rádios, instrumentos isolados, bandas, aparelhos ou utensílios sonoros de qualquer natureza usados em residências, estabelecimentos comerciais e de diversões públicas, festivais esportivos, comemorações e atividades congêneres, eventos sonoros em vias públicas, observando-se o disposto no art.4, e contemplando-se 4 (quatro) medições, as quais serão realizadas a, pelo menos, 2,0m (dois metros) do limite do imóvel residencial ou comercial, localizado mais próximo onde se encontra a fonte emissora, de: I - 70 (setenta) decibéis, medidos em Nível de Pressão Sonora Equivalente (Leq) na escala de compensação (A), no período diurno compreendido das seis horas à vinte e duas horas – 06:00 às 22:00; II – 60 (sessenta) decibéis, medidos em Nível de Pressão Sonora Equivalente (Leq) na escala de compensação (A), no período noturno compreendido das vinte e duas horas às seis horas – 22:00 às 06:00. 24 25 § 1 - No caso de a medição ser realizada no interior do imóvel, atendendo à solicitação verbal ou por escrito do reclamante, o limite máximo será de 55 (cinquenta e cinco) decibéis, medidos em Nível de Pressão Equivalente (Leq) na escala de compensação (A), em qualquer horário. Art. 9 - I - Os estabelecimentos ou eventos que estiverem utilizando equipamentos sem a devida Autorização Especial de Utilização Sonora (AEUS), serão assim penalizados: a) na primeira autuação: advertência administrativa para os responsáveis legais pelos eventos, para os proprietários dos estabelecimentos ou para seus representantes, assim como multa, variando no valor mínimo de R$ 500,00 (quinhentos reais) ao valor máximo de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) e, ainda, a adequação imediata ao nível sonoro permitido por Lei; b) na segunda autuação: multa, variando no valor mínimo de R$ 1.000,00 (mil reais) ao valor máximo de R$ 10.000,00 (dez mil reais), assim como a imediata suspensão das atividades sonoras, através de apreensão dos equipamentos de posse ou de propriedade dos proprietários dos estabelecimentos ou de seus representantes, tais como mesas de som e caixas amplificadoras; 26 27 c) na terceira autuação: multa, variando no valor mínimo de R$ 2.000,00 (dois mil reais) ao valor máximo de R$ 20.000,00 (vinte mil reais), assim como mantida a imediata suspensão das atividades sonoras, através da apreensão dos equipamentos de posse dos proprietários dos estabelecimentos ou de seus representantes, tais como mesas de som e caixas de som amplificadas e, ainda, a cassação do Alvará de Funcionamento específico para as atividades que explorem eventos ligados à música ou a sons instrumentais de qualquer natureza. Art. 10. O infrator poderá apresentar um único recurso ao órgão responsável pela política de meio ambiente, no prazo de 15 (quinze) dias após receber a notificação. § 1º O órgão competente poderá aplicar desconto de 50% (cinquenta por cento) sempre que o infrator resolva efetuar o pagamento da multa arbitrada dento do prazo previsto no caput. 28 LEI MUNICIPAL DE FORTALEZA – LEI N° 9.756/2011 29 • Proíbe o funcionamento dos equipamentos de som automotivos, popularmente conhecidos como paredões de som, nas vias, praças, praias e demais logradouros públicos no âmbito do Município de Fortaleza, e dá outras providências. • Art. 1º - Fica expressamente vedado o funcionamento dos equipamentos de som automotivos, popularmente conhecidos como paredões de som, e equipamentos sonoros assemelhados, nas vias, praças, praias e demais logradouros públicos no âmbito do Município de Fortaleza. • Parágrafo Único - A proibição de que trata este artigo se estende aos espaços privados de livre acesso ao público, tais como postos de combustíveis e estacionamentos. 30 • Art. 2º - O descumprimento do estabelecido nesta Lei acarretará a apreensão imediata do equipamento. § 1º Para a retirada do equipamento deverá ser observado o procedimento administrativo ao qual se refere o § 1º do art 5° desta Lei. § 2º Durante o período em que o equipamento estiver apreendido, fica o Poder Público RESPONSÁVEL (RESPONSÁVEL) pela guarda e conservação do mesmo, sob pena de indenização • Art. 3º - Para os efeitos da presente Lei, consideram-se paredões de som todo e qualquer equipamento de som automotivo rebocado, instalado ou acoplado no porta-malas ou sobre a carroceria dos veículos. 31 • Art. 4º - A condução dos equipamentos aos quais se refere esta Lei, por meio de reboque, acomodação no porta-malas ou sobre a carroceria dos veículos, deverá ser feita, obrigatoriamente, com proteção de capa acústica, cobrindo integralmente os cones dos alto-falantes, sob pena de aplicação das sanções previstas no art. 5º desta Lei. Art. 5º Sem prejuízo das sanções de natureza civil, penal e das definidas em legislação específica, fica o infrator, o proprietário do veículo ou ambos, solidariamente, conforme o caso, sujeito ao pagamento de multa em caso de descumprimento do estabelecido nesta Lei. § 1º A pena de multa será aplicada mediante procedimento administrativo a ser estabelecido em regulamento, observados o contraditório e a ampla defesa. § 2º O valor da multa será de 300 (trezentas) vezes o valor da Unidade Fiscal de Referência do Ceará (UFIRCE),ou índice equivalente que venha a substituí-la, dobrado a cada reincidência, respeitado o limite de 3.000 (três) vezes o valor da UFIRCE. 32 • Art. 8º - Fica a AGEFIS (AGÊNCIA DE FISCALIZAÇÃO), autorizada a proceder à fiscalização e a realizar todos os atos necessários à implementação do objeto desta Lei. • § 1º - Fica a AGEFIS (AGÊNCIA DE FISCALIZAÇÃO), autorizada a realizar parcerias ou convênios com a Guarda Municipal, com os órgãos de trânsito municipal, estadual e federal, com a Secretaria de Meio Ambiente do Estado do Ceará (SEMACE) ou o ente que vier a substituí-la, com a Polícia Militar, incluindo o Programa Ronda do Quarteirão, com a Polícia Federal e com o Ministério Público, com vistas ao cumprimento da Lei. § 3º Os valores arrecadados através da aplicação das penalidades previstas nesta Lei serão revertidos para o Fundo Municipal de Defesa do Meio Ambiente, criado pelo art. 255 da Lei Orgânica do Município, e regulamentado pela Lei nº 8.287, de 07 de julho de 1999. 33 34 LEI MUNICIPAL DE FORTALEZA – LEI N° 9.912/2012 Art. 1º – Fica permitida a propaganda volante para a divulgação de mensagens comerciais, esportivas, culturais, religiosas e de interesse comunitário – A propaganda volante será permitida no período das 08h (oito horas) às 20h (vinte horas). Art. 2º – A propaganda volante poderá será realizada em carros, motocicletas, bicicletas e carrinhos de mão devidamente equipados com caixa de som 2 (dois) a 4 (quatro) lados, exteriormente ao veículo propagandista. § 1º – NÃO SERÁ PERMITIDO: I – Utilizar veículos de tração animal para a prática de propaganda volante II – Utilizar caixa de som no porta-malas ou nas carroceiras dos veículos. 35 36 § 2º – Somente será permitida a atividade de propaganda volante através dos veículos expressos no caput deste artigo, estando estes em movimento, salvo em procissões e manifestações públicas. § 3º – Durante a atividade de propaganda volante, quando os veículos expressamente no caput deste artigo estiverem parados em semáforos, aguardando a devida liberação, o volume do som emitido deverá ser diminuído, de modo a não perturbar o bem-estar e o sossego público. Art. 3º – O nível máximo de som permitido para a prática da propaganda volante é de 70 (setenta) decibéis na escala de compensação A (70DbA), nas áreas permitidas, medidos a 2m (dois metros) de distância do veículo propagandista. 37 EVENTOS RELIGIOSOS 38 EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 83 DE 02 DE JULHO DE 2015 Art.20 Parágrafo único Entende-se por dificultar o funcionamento previsto no inciso IV deste artigo, quaisquer atos de agentes públicos que venham impedir, ameaçar ou embaraçar o livre funcionamento dos templos e espaços de comunidades religiosas, inclusive com a exigência de documentos ou outros meios, sob o pretexto de condição necessária para seu regular funcionamento, devendo ser punidos os autores, especialmente se ocorrer prática de ato, fiscalizatório ou não, que venha a interferir de forma a impedir ou perturbar a realização de momentos de oração, celebração, cultos e liturgias. 39 APARELHOS DE MEDIÇÃO 40 • As instituições de padronização normalmente definem três classificações básicas para decibelímetros em tipos ou classes. A diferença entre eles é a precisão da medida. • Tipo/Classe 0: geralmente usados para calibrar outros decibelímetros, e podem ser usados em medidas de alta precisão em espaços controlados ou pesquisas acadêmicas. Possuem uma margem de erro de 0.7dB; • Tipo/Classe 1 e Tipo/Classe 2: são os mais comumente usados em laboratórios e pesquisas de campo em geral. O de Classe 1 é mais preciso que o de Classe 2. Possuem margem de erro de 1.0 e 1.5dB respectivamente; • Tipo/Classe 3: uso restrito a medições básicas, onde não é necessária tanta precisão. Possuem margem de erro de 2.5dB. 41 42 • O medidor de nível de pressão sonora e o calibrador acústico devem ter certificado de calibração da Rede Brasileira de Calibração (RBC) ou do Instituto Nacional de Metrologia,Normalização e Qualidade Industrial (INMETRO), renovado no mínimo a cada dois anos. • Uma verificação e eventual ajuste do medidor de nível de pressão sonora ou do sistema de medição deve ser realizada pelo operador do equipamento, com o calibrador acústico, imediatamente antes e após cada medição, ou conjunto de medições relativas ao mesmo evento. 43 REFERÊNCIAS - Meira, Tatiane Costa (1 de janeiro de 2012). «Exposição ao ruído ocupacional: reflexões a partir do campo da Saúde do Trabalhador». "InterfacEHS". Consultado em 15 de setembro de 2019. - Morata; Zucki, Thais Catalani, Fernanda (2010). Saúde auditiva: Avaliação de riscos e prevenção. São Paulo: Plexus Editora. 176 páginas - Academia Brasileira de Audiologia, European Comission: Noise Pollution e Kurukshetra University: Noise Pollution- Sources, Effects and Control -KWITKO, A. Audiologia Forense, CAT por perda auditiva, quantificação da PAIR, audiometria ocupacional, PPP e ética medica, PPP e audiometria e outros tópicos sobre audiologia ocupacional. São Paulo: LTr, 2004. - NUDELMANN, A. A.; et al. PAIR – Perda auditiva induzida pelo ruído. Porto Alegre: Bagaggem, 1997. - PAIR, PAIRO, ruído, EPI, EPC, PCA, CAT, perícias, reparação e outros tópicos sobre audiologia ocupacional. São Paulo: LTr, 2001. 44 A lâmina de barbear é afiada, mas não pode cortar uma árvore, o machado é forte, mas não pode cortar o cabelo. Todo mundo é importante de acordo com seu propósito único, nunca menospreze alguém, trate sempre com RESPEITO!!!! 45
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