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[RESUMO] Aula 01 - Lei do Processo Eletr+¦nico - Lei 11 419_06

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Lei do Processo Eletrônico
LEI N. 11.419/2006
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LEI DO PROCESSO ELETRÔNICO
LEI N. 11.419, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2006 
Dispõe sobre a informatização do processo judicial.
OOb..:� A Lei do Processo Eletrônico se aplica especificamente ao processo 
judicial. O objetivo dessa lei vai ao encontro do direito constitucional de 
celeridade processual. A Constituição garante que todos tenham direi-
to a uma tramitação processual célere, tanto na esfera administrativa 
quanto na esfera judicial.
I – Da informatização do processo judicial.
II – Da comunicação eletrônica dos atos processuais. 
III – Do processo eletrônico. 
IV – Disposições finais.
Principaib Oenefíciob.:
• Celeridade.
• Transparência.
• Economia de espaço e de papel. 
DO DIREITO À CELERIDADE PROCESSUAL 
Art. 5º, LXXVIII – a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a ra-
zoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação
UM RESUMO DA LEI 
1. A tramitação de processos judiciais, comunicação de atos e transmissão 
de peças poderão ser feitas em meio eletrônico; 
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2. Os documentos digitais (petições, recursos e atos processuais em gerais) 
só terão validade se possuírem assinatura eletrônica baseada em certificado 
digital emitido por autoridade certificadora credenciada; 
3. Cada usuário terá a sua assinatura digital, através de certificado digital, se 
fizer cadastro prévio junto ao órgão do Poder Judiciário que irá atuar; 
4. A publicação de Diários Oficiais da Justiça poderá ser realizada totalmente 
em meio eletrônico, até dispensando o meio impresso; 
5. Os casos previstos em lei que exijam intimação ou vista pessoal não podem 
ser supridos por meio virtual; 
6. O juízo poderá considerar outro meio de intimação se houver chance de 
causar prejuízo a quaisquer das partes; 
7. Todas as comunicações oficiais dos órgãos do Judiciário (cartas precató-
rias, rogatórias, de ordem e outras entre órgãos do Judiciário) poderão ser trans-
mitidas em meio eletrônico; 
8. Na hipótese do Sistema do Poder Judiciário ficar indisponível por motivo 
técnico no último dia de um prazo processual, o prazo se prorroga automatica-
mente ao primeiro dia útil seguinte à solução do problema; 
9. Todo documento eletrônico juntado aos processos eletrônicos terá o mesmo 
valor que o original; 
10. No caso de remessa dos atos eletrônicos para tribunais que não possuem 
sistemas compatíveis, o processo deverá ser impresso por inteiro; 
11. Salvo justo motivo que comprometa o acesso à Justiça, os processos 
virtuais sempre serão vinculados aos números de CPF ou CNPJ das partes – 
assim como as acusações criminais deverão conter os números registros dos 
acusados no Instituto Nacional de Identificação do Ministério da Justiça; 
12. Os órgãos da Justiça deverão editar regulamentos suplementares sobre 
o processo virtual. 
CAPÍTULO I 
DA INFORMATIZAÇÃO DO PROCESSO JUDICIAL 
Art. 1º O uso de meio eletrônico na tramitação de processos judiciais, comunicação 
de atos e transmissão de peças processuais será admitido nos termos desta Lei.
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• A entrada em vigor do novo Código de Processo Civil (CPC) trouxe novi-
dades no que diz respeito às formas de comunicação de atos processuais 
dirigidos aos que fazem parte de um processo. Até então, citação, inti-
mação e notificação eram as formas de comunicação previstas no antigo 
CPC. Já no novo Código (Lei n. 13.105/2015), estão previstas apenas a 
citação e a intimação. Facilmente confundidos, cada um desses termos 
tem as suas especificidades. 
• Prevista no artigo 238 do CPC, a citação é definida como “o ato pelo qual 
são convocados o réu, o executado ou o interessado para integrar a rela-
ção processual”. A citação do réu ou executado é pressuposto de validade 
do processo, podendo resultar em nulidade do processo, caso não seja 
executada. 
• Já a intimação, prevista no artigo 269, adquire duplo objetivo: dar ciência 
de atos ou termos do processo e convocar a parte a fazer ou abster-se de 
fazer alguma coisa. A novidade é que o novo Código prevê que as intima-
ções sejam feitas, sempre que possível, por meio eletrônico. Não sendo 
possível, por publicação em órgão oficial, pessoalmente, por carta regis-
trada, com aviso de recebimento, ou por oficial de justiça. 
• As duas expressões, juntamente com a notificação, também estão presen-
tes no Código de Processo Penal (CPP), sendo a citação “o ato processual 
com que se dá conhecimento ao réu da acusação contra ele intentada a fim 
de que possa defender-se e vir integrar a relação processual”. Nesse caso, 
a citação é feita diretamente ao denunciado, no momento de ingresso da 
ação penal, podendo ser feita a qualquer dia e hora. 
• Já a intimação no processo penal é entendida como dar conhecimento 
à parte, no processo, da prática de um ato, despacho ou sentença, refe-
rindo-se sempre a um ato já praticado. O termo notificação, no processo 
penal, diz respeito geralmente ao lugar, dia e hora de um ato processual a 
que uma pessoa deverá comparecer. A comunicação, nesse caso, é feita 
à parte ou a qualquer outra pessoa que possa vir a participar do processo. 
§ 1º Aplica-se o disposto nesta Lei, indibtintamente, aob procebbob civil, penal e 
traOalhibta, Oem como aob juizadob ebpeciais, em qualquer grau de jurisdição. 
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LEI N. 11.419/2006
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Atenção!
Art. 6º Observadas as formas e as cautelas do art. 5º desta Lei, as citações, 
inclusive da Fazenda Pública, excetuadas as dos Direitos Processuais Criminal 
e Infracional, poderão ser feitas por meio eletrônico, debde que a íntegra dob 
autob beja acebbível ao citando. 
Ou seja, aplica-se o processo eletrônico à comunicação de atos processu-
ais criminais (atos processuais de intimação, notificação, carta precatória e de 
ordem), mas não especificamente aos atos de citação em processos criminais 
e atos infracionais, o que, segundo Norberto Avena (2017), “se compreende em 
virtude da finalidade primordial desse ato de cientificar a acusação”.
Direto do concurso
1. (CESPE/2015) De acordo com a lei que dispõe sobre a informatização do 
processo judicial (Lei n. 11.419/2006), a citação eletrônica é permitida no 
processo penal quando se tratar de infração de menor potencial ofensivo. 
Comentário
A citação em processos criminais, penais ou infracionais, quando se tratar de 
infração de menor potencial ofensivo, não pode ser feita por meio eletrônico, 
tem que ser pessoal. 
2. (CESPE/2015) A lei referente à informatização do processo judicial (Lei n. 
11.419/2006) incide no processo penal e determina que se considerem reali-
zados os atos processuais por meio eletrônico no dia e hora do seu envio ao 
sistema do Poder Judiciário.
Comentário
Os atos se consideram realizados no dia e hora do seu envio ao Poder Judiciário. 
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3. (TJ-MG/2018) Nos termos da Lei n. 11.419/2006, que dispõesobre a infor-
matização do processo judicial, no processo eletrônico, todas as citações, 
intimações e notificações, ressalvadas as da Fazenda Pública, serão feitas 
por meio eletrônico.
Comentário
A ressalva não é da Fazenda Pública. A ressalva é de Direitos Processuais 
Criminal e Infracional. A Fazenda Pública também pode ser citada por meio 
eletrônico.
DEFINIÇÕES 
§ 2º Para o disposto nesta Lei, considera-se: 
I – meio eletrônico qualquer forma de armazenamento ou tráfego de documentos 
e arquivos digitais; 
II – tranbmibbão eletrônica toda forma de comunicação a distância com a utiliza-
ção de redes de comunicação, preferencialmente a rede mundial de computadores; 
III – abbinatura eletrônica as seguintes formas de identificação inequívoca do 
bignatário: 
a) assinatura digital baseada em certificado digital emitido por Autoridade Certifica-
dora credenciada, na forma de lei específica; 
b) mediante cadastro de usuário no Poder Judiciário, conforme disciplinado pelos 
órgãos respectivos. 
GABARITO 
1. E
2. C
3. E
����������������������������Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a 
aula preparada e ministrada pelo professor Ismael Noronha. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do con-
teúdo ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela 
leitura exclusiva deste material.
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