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Rede cegonha parte 6

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1
Investigação de Óbitos 
Maternos e Neonatais
Professora Kelly Coelho
Parte - 1
A morte de uma mulher durante a gestação ou 
dentro de um período de 42 dias após o 
término da gestação, independentemente da 
duração ou da localização da gravidez, devida 
a qualquer causa relacionada ou agravada 
pela gravidez ou por medidas tomadas em 
relação a ela, porém não devida a causas 
acidentais ou incidentais (ORGANIZAÇÃO 
MUNDIAL DA SAÚDE, 1993).
A morte materna é:
A Mortalidade Materna 
Amanda Gabriele Nascimento Sousa - 070.849.643-12
2
A Mortalidade Materna 
O estudo da morte materna permite avaliar se as ações do governo para
promover a saúde da mulher estão sendo bem-sucedidas. O indicador
utilizado nesse estudo é chamado Razão de Mortalidade Materna
(RMM), que mede o risco de uma mulher morrer no ciclo gravídico
puerperal.
As causas de óbitos maternos, 
classificadas pela CID-10, são 
divididas em três grupos:
Obstétricas 
diretas
Obstétricas 
indiretas
Não 
especificadas
Morte materna tardia: são as mortes de mulheres por causas obstétricas diretas ou
indiretas ocorridas entre o 43º dia e antes de completar um ano, após o término da
gravidez.
Mortalidade materna por grupos de Causas
Amanda Gabriele Nascimento Sousa - 070.849.643-12
3
Portaria GM n. 1.119/2008 (BRASIL, 2008a), do Ministério da Saúde que
determinou a investigação dos óbitos de mulheres em idade fértil, para
identificar se a mulher que morreu estava no período gravídico puerperal.
Houve tendência de queda da RMM entre 1990 e 2010 (de 143 óbitos por 
100 mil nascidos vivos para 66 mortes maternas por 100 mil nascidos 
vivos) que representou uma queda de 54%.
Panorama da mortalidade materna no Brasil
A mortalidade infantil refere-
se à morte de crianças 
menores de um ano.
A mortalidade 
infantil é:
A neonatal se refere ao período de tempo do nascimento até o 27º dia de 
vida.
O período pós-neonatal tem início no 28º e vai até o 364º dia de vida.
Conceituação da morte infantil
Amanda Gabriele Nascimento Sousa - 070.849.643-12
4
Apresenta dois 
componentes principais: a 
mortalidade neonatal e a 
pós-neonatal.
Neonatal precoce – do nascimento 
ao 6º dia de vida
Neonatal tardio – do 7º ao 27º dia 
de vida.
Conceituação da morte infantil
A taxa de mortalidade infantil é definida pelo número de mortes de 
menores de 1 ano de idade para cada 1.000 crianças nascidas vivas. É 
uma estimativa da probabilidade de uma criança nascida viva morrer 
antes de completar 1 ano de idade.
Taxa de mortalidade Infantil
Amanda Gabriele Nascimento Sousa - 070.849.643-12
5
Da mesma maneira que para o óbito materno, conhecer a causa do óbito 
infantil também é importante para orientar as intervenções para a sua 
prevenção.
Taxa de mortalidade Infantil
As mortes neonatais têm como principal causa específica, em todas as 
regiões do Brasil, a prematuridade seguida por infecções, malformações 
congênitas e asfixia/hipóxia
A causa mal definida é indicativa de baixa disponibilidade de recursos
médico-assistenciais, inclusive para diagnóstico, como também o pouco
cuidado no preenchimento do atestado de óbito.
Mortalidade Neonatais
Amanda Gabriele Nascimento Sousa - 070.849.643-12
6
A OMS define morte fetal, óbito fetal, perda fetal ou natimorto como:
A morte de um produto da concepção, antes da expulsão ou da extração 
completa do corpo da mãe, independentemente da duração da gravidez; 
indica o óbito, o fato do feto, depois da separação, não respirar nem 
apresentar nenhum sinal de vida, como batimentos do coração, 
pulsações do cordão umbilical ou movimentos efetivos dos músculos de 
contração voluntária (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE, 1993).
Mortalidade Fetal
A legislação brasileira determina a obrigatoriedade do fornecimento de uma
Declaração de Óbito Fetal (BRASIL, 2009, art. 19, § III). O registro civil do 
óbito fetal, em cartório, deve ser feito no livro de Nascidos Mortos.
Mortalidade Fetal
Amanda Gabriele Nascimento Sousa - 070.849.643-12
7
A expulsão ou a extração de fetos com menos de 22 semanas de gestação 
ou com menos de 500 gramas e/ou estatura menor ou igual a 25 cm é 
considerado como abortamento, não sendo obrigatório o registro da 
ocorrência na Declaração de Óbito.
Abortamento
Dados não 
preenchidos e 
ignorados da 
declaração de 
óbitos fetais
Morte em 
relação ao 
parto: antes 
ou durante o 
trabalho de 
parto
Não valorização do 
registro da morte 
fetal e não utilização 
da informação para a 
avaliação dos 
serviços de saúde
Duração da 
gestação e 
peso ao 
nascer
A utilização dos dados de óbitos fetais disponíveis no SIM é limitada, fato
que dificulta a análise completa da dimensão do problema. São várias as 
razões que contribuem para essa situação:
Amanda Gabriele Nascimento Sousa - 070.849.643-12
8
Óbitos Fetais
As principais causas de óbitos fetais, segundo os capítulos da CID 10, 
foram: afecções perinatais (29.144 casos, 94,22%); malformações 
congênitas (1.645 casos, 5,32%); e doenças infecciosas e parasitárias (140 
casos, 0,45%). Destacamos que em 2010 houve 140 casos de mortes 
fetais atribuídas à sífilis congênita (DATASUS, 2012).
Mortalidade perinatal
A taxa de mortalidade perinatal é o indicador mais apropriado para 
a análise da utilização dos serviços de saúde e da qualidade da 
assistência obstétrica e neonatal.
Amanda Gabriele Nascimento Sousa - 070.849.643-12
9
Taxa de mortalidade perinatal
Número de óbitos fetais com peso ao nascer de 500 gramas ou mais, 
22 semanas de gestação ou mais, ou com 25 cm ou mais de 
comprimento + número de óbitos até o 6º dia de vida (neonatal 
precoce)
X 1.000
Número total de nascimentos
Mortalidade perinatal
Rumo à aprovação!
Amanda Gabriele Nascimento Sousa - 070.849.643-12
10
Investigação de Óbitos 
Maternos e Neonatais
Professora Kelly Coelho
Parte - 2
O documento oficial para atestar a morte de um indivíduo é a 
Declaração de Óbito (DO).
Declaração de óbito
É o documento padrão para 
a coleta de dados sobre 
mortalidade para compor o 
SIM (artigo 10 da Portaria 
GM/MS n. 116, de 11 de 
fevereiro de 2009);
Fornece os dados para a 
emissão da Certidão de 
Óbito pelos Cartórios de 
Registro Civil e, assim, 
liberar o sepultamento e 
outras medidas legais 
(artigo 77 da Lei n. 6216, 
de 30 de junho de 1975 
que altera a Lei n. 
6.015/73);
É o documento base para o 
desencadeamento do 
processo de investigação do 
óbito materno (Portaria 
GM/MS n. 1.119, de 05 de 
junho de 2008) e do óbito 
fetal e infantil (Portaria 
GM/MS n. 72, de 11 de 
janeiro de 2010).
Amanda Gabriele Nascimento Sousa - 070.849.643-12
11
Todos os óbitos ocorridos em território nacional devem ser registrados em
cartório e notificados no SIM da Secretaria de Saúde do município ou do
estado onde ocorreu o óbito.
O preenchimento da DO é de responsabilidade do profissional médico,
conforme disposto na Resolução CFM n. 1.779/2005 (CONSELHO FEDERAL
DE MEDICINA, 2005).
Declaração de óbito
O documento oficial de uso obrigatório
em todo o território nacional para a
coleta dos dados sobre nascidos vivos é
a Declaração de Nascido Vivo (DN).
Declaração de nascido vivo
Documento padrão de coleta de dados para compor o Sinasc, a DN também fornece dados
para a emissão da Certidão de Nascimento pelos Cartórios do Registro Civil (inciso IV, Art.
10, da Lei n. 8.069/1990 e do Art. 50, da Lei n. 6.015/1973) (BRASIL, 1990, 1973).
Todos os nascimentos de crianças vivas
(independentemente do tempo de
vida) ocorridos em território nacional
devem ser registrados em cartório e
digitados no SINASC da Secretaria de
Saúde do município ou do estado onde
ocorreu o nascimento.
Amanda Gabriele Nascimento Sousa - 070.849.643-12
12
Nascimento vivo é a expulsão ou extração completa de um produto da
concepção do corpo materno, independentemente da duração da
gestação, que respire ou dê qualquer outro sinal de vida, tais como:
batimento do coração, pulsação do cordão umbilical ou movimento
efetivo dos músculos de contração voluntária,estando ou não cortado
o cordão umbilical e estando ou não desprendida a placenta. Cada
produto de um nascimento que reúna qualquer dessas condições é
considerado uma criança viva.
1. (UFLA/UFLA/2018) A Taxa de mortalidade neonatal precoce – C.1.1
(Coeficiente de Mortalidade Neonatal Precoce) objetiva analisar variações
populacionais, geográficas e temporais da mortalidade neonatal precoce,
identificando tendências e situações de desigualdade que demandem ações
e estudos específicos. (BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância
em Saúde. Guia de Vigilância em Saúde: volume único. 2017)
Considerando os indicadores básicos de saúde no Brasil, a taxa de
mortalidade neonatal precoce é calculada pelo:
a) Número de óbitos de zero a seis dias de vida completos, por mil nascidos
vivos, na população residente em determinado espaço geográfico, no ano
considerado.
Amanda Gabriele Nascimento Sousa - 070.849.643-12
13
1. (UFLA/UFLA/2018)
b) Número de óbitos de 1 a 40 dias de vida completos, por mil nascidos
vivos, na população residente em determinado espaço geográfico, no ano
considerado.
c) Número de óbitos de 0 a 28 dias de vida completos, por mil nascidos
vivos, na população residente em determinado espaço geográfico, no ano
considerado.
e) Número de óbitos de menores de um ano de idade, por mil nascidos
vivos, na população residente em determinado espaço geográfico, no ano
considerado
2. (Pref. de Cascavel-PR/CONSULPLAN/2016) A mortalidade infantil é um
dos principais indicadores de saúde que podemos utilizar, pois avalia uma
série de fatores que podem levar a óbito as crianças menores de 1 ano.
Além dessa faixa etária, a mortalidade infantil é subdividida em:
I. Mortalidade neonatal (óbitos de crianças entre 0 e 27 dias).
II. Mortalidade neonatal precoce (óbitos de crianças entre 0 e 6 dias).
III. Mortalidade pós-neonatal (óbitos de crianças entre 28 dias e 1 ano).
Está(ão) correta(s) a(s) alternativa(s)
a) I, II e III. d) I e II, apenas.
b) I, apenas. e) II e III, apenas.
c) II, apenas.
Amanda Gabriele Nascimento Sousa - 070.849.643-12
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3. (HRTN-MG/FUNDEP/2015) Os esforços para a redução da mortalidade
materna e neonatal devem abranger a estruturação e a organização dos
serviços assistenciais, assim como a capacitação dos seus profissionais,
visando o reconhecimento precoce dos problemas e a atuação em tempo
oportuno e com eficiência, diante de complicações que possam colocar em
risco a vida da mãe e / ou da criança (BRASIL, 2014). Sobre a situação da
mortalidade neonatal no Brasil, assinale a alternativa CORRETA.
a) Não há diferenças entre as taxas de mortalidade neonatal nas diferentes
regiões do país e, por isso, o foco da assistência ao binômio mãe–filho segue
o mesmo padrão em todo o Brasil.
3. (HRTN-MG/FUNDEP/2015)
b) A mortalidade neonatal precoce, ocorrida na primeira semana de vida, é
o componente mais importante da mortalidade infantil, e a prematuridade
é a principal causa dos óbitos infantis ocorridos nesse período, com
importância relativa maior no primeiro dia de vida.
c) A mortalidade neonatal tardia é devida principalmente à asfixia / hipóxia,
que representa a causa de morte mais importante desse período.
d) A maioria das mortes neonatais precoces não pode ser evitada, devido ao
seu componente mais importante, as malformações congênitas.
Amanda Gabriele Nascimento Sousa - 070.849.643-12
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4. (Pref. de Anapólis-GO/FUNCAB/2016) A verificação de óbitos de
crianças é um importante indicador de saúde, pois, reflete várias situações
de saúde. O indicador de mortalidade neonatal diz respeito ao óbito de
crianças na seguinte idade:
a) 0 a 6 dias.
b) menores de 1 ano.
c) 28 a 364 dias.
d) menores de 5 anos.
e) 0 a 27 dias.
A organização da vigilância do óbito materno, infantil e 
fetal no SUS
Marco da reorganização do
processo de trabalho nos estados e
municípios para vigilância do óbito
materno foi a Portaria GM n. 1119,
de 05/06/2008 (BRASIL, 2008), e a
publicação do Guia de vigilância
epidemiológica do óbito materno
(BRASIL, 2009a).
Para a vigilância do óbito infantil e
fetal, a Portaria de n. 72, de
11/01/2010 (BRASIL, 2010a), e o
lançamento do Manual de vigilância
do óbito infantil e fetal, dos comitês
de prevenção do óbito infantil e
fetal (BRASIL, 2009b).
Amanda Gabriele Nascimento Sousa - 070.849.643-12
16
contribui para a 
melhoria do 
registro dos óbitos;
avalia as ações e 
os serviços de 
saúde;
orienta as ações de 
intervenção para a 
prevenção e o controle 
de novos óbitos;
Informa sobre o 
contexto social e 
econômico da 
família enlutada.
A vigilância do óbito é uma estratégia importante no cuidado da 
saúde da mulher e da criança, porque:
contribui no processo 
formativo permanente 
dos profissionais 
envolvidos, por meio de 
ações de sensibilização e 
análise de óbitos.
Essa atividade é de 
competência das três 
esferas de governo e 
obrigatória nos serviços 
de saúde que integram 
o SUS.
Etapas da vigilância do óbito
1. Investigação 2. Análise do óbito
3. Identificação e proposição de 
medidas preventivas e 
corretivas relacionadas à 
assistência e às estatísticas 
vitais
4. Elaboração de relatórios
Amanda Gabriele Nascimento Sousa - 070.849.643-12
17
 As ações de vigilância do óbito materno, infantil e fetal são de
responsabilidade de profissionais de saúde designados pelas
autoridades locais de vigilância.
 As divisões das responsabilidades dos diferentes profissionais na
execução e no monitoramento das etapas de vigilância do óbito
garantem o cumprimento dos fluxos, dos prazos e da conclusão da
investigação e estudo do óbito, e definições de medidas conforme as
portarias que regulamentam a vigilância da morte materna, infantil e
fetal – Portarias GM/MS n. 1.119/2008 e n. 72/2010 (BRASIL, 2008,
2010).
Seleção dos óbitos para investigação: critérios de 
inclusão
 O objetivo é selecionar os óbitos de mulheres em idade fértil, crianças
menores de 1 ano e os óbitos fetais elegíveis para a investigação.
Amanda Gabriele Nascimento Sousa - 070.849.643-12
18
Para a investigação, são critérios de inclusão:
Todos os óbitos maternos e os óbitos de mulheres em idade fértil,
independentemente da causa declarada, são de investigação obrigatória
(Portaria GM/MS n.1.119/2008) (BRASIL, 2008).
• Óbito materno, para fins de investigação, refere-se à morte de uma mulher durante
a gestação ou até um ano após, independentemente da duração ou localização da
gravidez, devida a qualquer causa relacionada ou agravada pela gravidez ou por
medidas em relação a ela.
• Óbito de Mulher em Idade Fértil (MIF) corresponde aos óbitos de mulheres na faixa
etária de 10 a 49 anos
Rumo à aprovação!
Amanda Gabriele Nascimento Sousa - 070.849.643-12
19
Investigação de Óbitos 
Maternos e Neonatais
Professora Kelly Coelho
Parte - 3
A vigilância epidemiológica da 
morte materna deve ser realizada 
por profissionais de saúde, 
designados pelas autoridades de 
vigilância em saúde das esferas 
federal, estadual, municipal e do 
Distrito Federal.
Portaria GM no 1119 estabeleceu um 
prazo de 120 dias a partir da ocorrência
do óbito para que a equipe de 
vigilância de óbito materno 
responsável por concluir o 
levantamento dos dados que compõem
a investigação, envie o material ao 
comite ̂ de morte materna de referência
para estudo e remeta a ficha-síntese da 
investigação epidemiológica ao gestor 
do SIM.
Definição do grupo técnico responsável pela 
investigação
Amanda Gabriele Nascimento Sousa - 070.849.643-12
20
Para a investigação, são critérios de inclusão:
Todos os óbitos infantis e fetais Para fins de investigação, considerar como
critério mínimo (Portaria GM/MS n. 72/2010) (BRASIL, 2010a):
• Óbitos pós-neonatais (entre 28 dias de vida e um ano incompleto);
• Óbitos neonatais (entre o nascimento vivo até 27 dias de vida);
• Óbitos fetais.
Para os óbitos por malformação congênita grave, complexa ou letal, a
investigação é facultativa e considera o menor potencial de prevenção.
Coleta de dadosPara a coleta de dados, estão disponíveis as seguintes fichas:
Fichas de Investigação – Serviço de Saúde (ambulatorial e hospitalar)
Fichas de Coleta de Dados de Laudo de Necropsia, quando realizado
este procedimento
Fichas de Investigação – Entrevista Domiciliar
Fichas de Investigação – Sumário, Conclusões e Recomendações
Amanda Gabriele Nascimento Sousa - 070.849.643-12
21
A coleta dos dados deve ser iniciada logo após a ocorrência do óbito, 
respeitando os prazos estipulados pelas Portarias n. 1.119, de 05 de junho 
de 2008, e n. 72, de 11 de janeiro de 2010. Quanto mais cedo for iniciada 
a investigação, maiores serão as possibilidades de obter, junto à família, 
informações sobre fatos relevantes para o desfecho, bem como dispor de 
documentos esclarecedores sobre as circunstâncias que culminaram no 
óbito.
5. (Pref. de São Paulo-SP/IBFC/2016) O Relatório dos Objetivos de
Desenvolvimento do Milênio (ODM) 2015, revela que os 15 anos de
esforços para alcançar os oito objetivos estabelecidos na Declaração do
Milênio, em 2000, foram bem sucedidos em todo mundo. Relatório
brasileiro de 2014 indica que no Brasil a situação não foi diferente.
Considerando-se o ODM 5, é correto afirmar que:
a) De 1990 a 2011, a taxa de mortalidade materna brasileira caiu 75% e,
assim, o Brasil atingiu antecipadamente a meta proposta para 2015.
b) De 1990 a 2011, a taxa de mortalidade materna brasileira caiu em 55%,
passando de 141 para 64 óbitos por 100 mil nascidos vivos. Assim, o país
não conseguiu atingir a meta de 35 óbitos por cem mil nascidos vivos
proposta para 2015.
Amanda Gabriele Nascimento Sousa - 070.849.643-12
22
5. (Pref. de São Paulo-SP/IBFC/2016)
c) A redução da Razão de Mortalidade Materna (RMM) observada no
período de 2000 a 2015 se deve, em grande medida, à queda da
mortalidade materna por causas obstétricas indiretas, visto que a redução
das causas obstétricas diretas foi muito pequena.
d) Entre as principais causas de morte materna, considerando-se as causas
obstétricas diretas, estão a hipertensão, a diabetes e a hemorragia.
e) Entre as principais causas de morte materna, considerando-se as causas
obstétricas indiretas, estão os acidentes e a violência.
6. (EBSERH/AOCP/2015) Assinale a alternativa INCORRETA sobre a Morte
Materna.
a) É a morte de uma mulher durante a gestação ou até 60 dias após o
término da gestação.
b) A morte materna obstétrica direta é aquela que ocorre por complicações
obstétricas na gravidez, parto e puerpério, devidas a intervenções,
omissões, tratamento incorreto ou a uma cadeia de eventos resultantes de
qualquer uma dessas causas.
c) A morte materna obstétrica indireta é aquela resultante de doenças
existentes antes da gravidez ou de doenças que se desenvolveram durante
a gravidez, não devidas à causas obstétricas diretas, mas que foram
agravadas pelos efeitos fisiológicos da gravidez.
Amanda Gabriele Nascimento Sousa - 070.849.643-12
23
6. (EBSERH/AOCP/2015)
d) O óbito materno é evento de investigação obrigatória.
e) O prazo para as equipes de vigilância de óbitos maternos concluírem e
informarem o resultado da investigação epidemiológica é de, no máximo,
120 dias após a data do óbito.
7. (HRTN-MG/FUNDEP/2015) “A Razão de Mortalidade Materna (RMM)
estima o risco de morte de mulheres ocorrida durante a gravidez ou até 42
dias após o seu término, independentemente da sua duração, por qualquer
causa relacionada ou agravada pela gravidez ou seu manejo, mas não por
causas acidentais ou incidentais” WHO, 2010. “No Brasil, nas últimas
décadas, iniciativas vêm sendo desenvolvidas com o propósito de melhorar
a cobertura e a qualidade das informações sobre mortes maternas, entre
as quais, a implantação e estruturação de comitês de mortalidade materna
e a institucionalização da vigilância do óbito materno.” Sobre a situação da
mortalidade materna no Brasil, é CORRETO afirmar:
Amanda Gabriele Nascimento Sousa - 070.849.643-12
24
7. (HRTN-MG/FUNDEP/2015)
a) As mortes maternas podem ser classificadas como produzidas por
causas obstétricas diretas ou indiretas. As causas diretas decorrem de
doenças preexistentes ou que se desenvolveram durante a gestação e que
foram agravadas pelos efeitos fisiológicos da gestação. As causas indiretas
resultam de complicações surgidas durante a gravidez, o parto ou o
puerpério, como hipertensão gestacional, hemorragias, aborto, infecção
puerperal e anormalidades da contração uterina.
b) No Brasil, as duas principais causas específicas de morte materna são a
hipertensão e a hemorragia, seguidas pela infecção puerperal e as
complicações relacionadas ao aborto.
7. (HRTN-MG/FUNDEP/2015)
c) meta de redução da mortalidade materna no Brasil, definida pelos
Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) para 2020, é um valor
igual ou inferior a 35 óbitos maternos por grupo de 100 mil nascidos vivos.
De acordo com esses números, considera-se animadora a projeção para o
alcance da meta dos ODM para o final do ano de 2015.
d) Os determinantes sociais, tais como o início precoce da atividade sexual,
a violência, a desnutrição, a anemia, a gravidez indesejada, a falta de
acesso ao aborto seguro e legal e a serviços de assistência de qualidade na
atenção ao pré-natal, ao parto e no puerpério, constituem problemas de
ordem social e não têm relação com a saúde, tão pouco com os altos
índices da mortalidade materna no Brasil.
Amanda Gabriele Nascimento Sousa - 070.849.643-12
25
8. (IBC/AOCP/2013) Sobre a interpretação da taxa de mortalidade infantil,
assinale a alternativa correta.
a) Reflete, de maneira geral, as condições de desenvolvimento
socioeconômico e infra-estrutura ambiental, bem como o acesso e a
qualidade dos recursos disponíveis para atenção à saúde materna e da
população infantil.
b) Estima o risco de morte dos nascidos vivos entre o primeiro e o segundo
ano de vida.
c) Estima o risco de morte por causas externas e dimensiona a sua
magnitude como problema de saúde pública.
8. (IBC/AOCP/2013)
d) Estima o risco de morte por doenças do aparelho circulatório e
dimensiona a sua magnitude como problema de saúde pública.
e) Estima o risco de morte dos nascidos vivos durante os cinco primeiros
anos de vida.
Amanda Gabriele Nascimento Sousa - 070.849.643-12
26
Comitês de mortalidade
Os comitês de prevenção do óbito
materno, infantil e fetal, mais que
uma estratégia de vigilância de
óbitos, é um instrumento de
controle social da qualidade de
atenção à saúde prestada à mulher
e à criança.
Ministério da Saúde lançou nova
versão do Guia de vigilância
epidemiológica do óbito materno,
em 2008, e do Manual de vigilância
do óbito infantil e fetal e do comitê
de prevenção do óbito infantil e
fetal, em 2010.
A mortalidade materna, infantil e fetal, além de expressar os níveis de 
saúde, reflete as condições de vida, as desigualdades sociais, a ausência ou 
fragilidade de políticas sociais e leis que garantam os direitos de cidadania 
e a participação social em cada região ou país.
São de natureza interinstitucional, 
multiprofissional, confidencial, não 
coercitivos ou punitivos, com caráter 
formativo e educativo.
Importante estrutura 
de controle social.
Comitês de mortalidade
Amanda Gabriele Nascimento Sousa - 070.849.643-12
27
Atribuições dos comitês
Gerais 
Mobilizar diferentes parceiros para a redução de
óbitos por meio da articulação entre instituições
do poder público e da sociedade civil, exercendo,
assim, o controle social e garantindo a realização
das ações propostas.
Específicos
• Identificar possíveis problemas nos diferentes níveis
de assistência;
• avaliar a situação e distribuição dos óbitos maternos,
seus componentes e fatores de risco;
• realizar a análise da evitabilidade do óbito;
• avaliar a qualidade da assistência prestada à mulher
pelos serviços de saúde;
• identificar e recomendar estratégias e medidas de
atenção à saúde necessárias para a redução da
mortalidade materna e melhoria dos registros de
saúde.
Atribuições dos comitês
Amanda Gabriele Nascimento Sousa - 070.849.643-12
28Promover 
articulação 
interinstitucional
Estimular a 
investigação de 
óbito pela equipe 
de óbito
Qualificar as 
estatísticas 
vitais
Identificar os problemas 
relacionados ao óbito 
investigado e a classificação 
de evitabilidade
Propor medidas 
de prevenção e de 
novas ocorrências 
de óbitos
Divulgar as 
informações e 
promover 
ações 
educativas 
sobre o tema
Síntese das atribuições gerais dos comitês.
Composição dos comitês de prevenção do óbito materno, infantil e fetal 
nos âmbitos municipal, estadual e regional
Deverão estar representadas as diversas instituições envolvidas no 
atendimento à mulher e à criança; profissionais de saúde que fazem o 
registro de eventos vitais; representantes de instituições de ensino e de 
movimentos da sociedade organizada, ligados aos direitos de mulheres 
e crianças.
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29
9. (EBSERH/AOCP/2015) Os Comitês de Prevenção do Óbito Infantil e Fetal
são órgãos interinstitucionais, de caráter eminentemente educativo e
formativo, com atuação sigilosa. Congregam instituições governamentais e
da sociedade civil organizada, contando com participação multiprofissional,
cuja atribuição é dar visibilidade, acompanhar e monitorar os óbitos
infantis e fetais e propor intervenções para redução da mortalidade. São
atribuições dos Comitês, EXCETO:
a) investigação.
b) análise de óbitos.
c) proposição de medidas de prevenção de novas ocorrências.
d) quantificação da informação.
e) Divulgação/educação.
GABARITO
01 - A
02 - A
03 - B
04 - E
05 - B
06 - A
07 - B
08 - A
09 - D
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30
Rumo à aprovação!
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