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5ª ETAPA MÓDULO 5 UNIDADES CURRICULARES NCS V, EC V, PMSUS V Ficha Catalográfica 5a. ETAPA UNIDADES CURRICULARES NCS V, EC V, PMSUS V Cadernos do Curso Reitor Pró-Reitor de Graduação Gestores do Curso de Medicina Coordenadora do II Ciclo Curricular: Coordenador de NCS V Coordenador de EC V Coordenador de PMSUS V ÍNDICE UNIDADE TEMÁTICA 1: APRESENTAÇÃO ÁRVORE TEMÁTICA DIMENSÕES DAS COMPETÊNCIAS A SEREM DESENVOLVIDAS CALENDÁRIO DE ATIVIDADES PROBLEMAS / ROTEIRO DO MORFO/PRÁTICAS FUNCIONAIS PROGRAMAÇÃO DE CONFERÊNCIAS E TBLs BIBLIOGRAFIA SUGERIDA UNIDADE TEMÁTICA 2: TEXTO DE APRESENTAÇÃO ÁRVORE TEMÁTICA DIMENSÕES DAS COMPETÊNCIAS A SEREM DESENVOLVIDAS CALENDÁRIO DE ATIVIDADES PROBLEMAS / ROTEIRO DO MORFO/PRÁTICAS FUNCIONAIS PROGRAMAÇÃO DE CONFERÊNCIAS E TBLs BIBLIOGRAFIA SUGERIDA UNIDADE TEMÁTICA 3: TEXTO DE APRESENTAÇÃO ÁRVORE TEMÁTICA DIMENSÕES DAS COMPETÊNCIAS A SEREM DESENVOLVIDAS CALENDÁRIO DE ATIVIDADES PROBLEMAS / ROTEIRO DO MORFO/PRÁTICAS FUNCIONAIS PROGRAMAÇÃO DE CONFERÊNCIAS E TBLs BIBLIOGRAFIA SUGERIDA PROGRAMA UNIDADES TEMÁTICAS LONGITUDINAIS (6 A 7 SEMANAS) Unidade 1: Dor Unidade 2: Febre, Inflamação e Infecção Unidade 3: Dor Abdominal, Diarreia, Vômitos e Ictericia UNIDADES CURRICULARES HORIZONTAIS (20 SEMANAS) PMSUS – UBSs e Ambulatórios Estações Clínicas Core Curriculum UNIDADE I DOR “Eu pensava que a medicina moderna tinha se transformado em um tipo de profeta, oferecendo uma vida livre de dor. Não é nada disso. A única coisa que eu conheço que realmente cura as pessoas é o amor incondicional. ” (Elisabeth Kubler-Ross) ÁRVORE TEMÁTICA OBJETIVOS DA UNIDADE OBJETIVOS GERAIS Compreender os mecanismos da dor e relacioná-los aos aspectos clínicos e psicossociais. OBJETIVOS ESPECÍFICOS + Classificar a dor quanto a: tipo, intensidade, origem, frequência e qualidade. + Identificar os fatores desencadeantes da dor. + Reconhecer os mecanismos de lesão tecidual como agentes causadores de dor. + Descrever outros mecanismos que desencadeiam a dor, assim como os fatores culturais, psicossociais e religiosos envolvidos na percepção e expressão desse sintoma. + Descrever os elementos neuro-anátomo-fisiológicos da dor, correlacionando-os com os aspectos clínicos. + Realizar a propedêutica da dor, considerando seus aspectos etiológicos e suas consequências clínicas. + Descrever o diagnóstico diferencial da dor, tomando como base sua fisiopatologia e as manifestações clínicas. + Classificar a dor quanto à sua intensidade, utilizando-se de escalas visuais e numéricas. + Definir a escada analgésica da OMS e definir sua evolução ao longo do tempo. + Identificar a importância da relação médico-paciente no atendimento dos pacientes com dor, particularmente crônica. + Caracterizar a complexidade das relações interpessoais do paciente com dor e as implicações em sua qualidade de vida. + Reconhecer as opções e as indicações dos principais recursos terapêuticos, medicamentosos e não medicamentosos, no controle da dor. SITUAÇÕES PROBLEMAS E ROTEIROS 1. PASSANDO MAL ROTEIRO MORFOFUNCIONAL Intenção educacional: Caracterizar a morfologia dos nociceptores, estudar a classificação das fibras nervosas, quanto à quantidade de mielina, a fim de correlacionar com a velocidade de condução do impulso nervoso. Descrever diferenciar dor aguda e crômica e suas vias de condução. Recursos a serem utilizados: mesa digital, livros texto e atlas. Objetivos e identificações: • Morfologia dos nociceptores • Classificação das fibras nervosas quanto à quantidade de mielina • Diferenciar dor crônica e aguda • Descrever as vias de dor crônica e aguda. • Reconhecer a indicação dos exames de imagem (US, TC e RM) na pesquisa e na identificação das alterações infecciosas decorrentes de lesão de natureza mecânica (contusão) e térmica (queimadura). • Descrever os sinais cardinais e quais deles estão relacionados com a dor. • Compreender como a lesão de natureza mecânica (contusão) e térmica (queimadura) desencadeia dor, por meio do estudo dos mediadores químicos relacionados com a inflamação local. • Rever os conceitos de necrose e aplicar a lesão a histologia da pele. Por que essa região teria uma maior chance de infecção? • Reconhecer a indicação dos exames de imagem (US, TC e RM) na pesquisa e na identificação das alterações infecciosas decorrentes de lesão de natureza mecânica (contusão) e térmica (queimadura). Bibliografia sugerida DANGELO JG, FATTINI CA. Anatomia Sistêmica e Segmentar: para o estudante de medicina. São Paulo: Atheneu, 2004. MOORE K L, DALLEY A F. Anatomia orientada para a clínica. 5. ed. Rio de Janeiro: Ganabara Koogan, 2007. SOBOTTA, Johannes; PUTZ, Reinhard; PABST, Reinhard. Atlas de anatomia humana. 22. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. SCHUNKE M, SCHULTE E, SCHUMACHER U. Prometheus, atlas de anatomia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. 2. QUE DOR É ESSA? ROTEIRO MORFOFUNCIONAL Intenção educacional: Descrever a formação e constituição dos nervos espinais, descrever o homúnculo sensitivo, descrever as teorias relacionadas às dores fantasma, do coto e referida. Descrever a possibilidade de plasticidade do giro pós-central, correlacionando com a dor fantasma após amputação de membros. Recursos a serem utilizados: mesa digital, livros texto e atlas. Objetivos e identificações: • Formação e constituição dos nervos espinais • Homúnculo sensitivo • Descrever: neuropraxia, axoniotmese e neurotmese • Compreender como pode ocorrer a dor neuropática por amputação de membros, com principal atenção para os elementos celulares e mediação química envolvida. • Reconhecer a indicação dos exames de imagem (RX, US, TC e RM) na pesquisa e na identificação das alterações inflamatórias/infecciosas e de complicações decorrentes da amputação de membros, afastando causas reais de dor referida na região acometida. Bibliografia sugerida DANGELO JG, FATTINI CA. Anatomia Sistêmica e Segmentar: para o estudante de medicina. São Paulo: Atheneu, 2004. MOORE K L, DALLEY A F. Anatomia orientada para a clínica. 5. ed. Rio de Janeiro: Ganabara Koogan, 2007. SOBOTTA, Johannes; PUTZ, Reinhard; PABST, Reinhard. Atlas de anatomia humana. 22. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. SCHUNKE M, SCHULTE E, SCHUMACHER U. Prometheus, atlas de anatomia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. 3. DÓI TUDO! ROTEIRO MORFOFUNCIONAL Intenção educacional: Recordar os componentes anatômicos de uma articulação sinovial. Conceituar tônus muscular e rever a morfologia do músculo estriado esquelético, a fim de compreender as mialgias. Recursos a serem utilizados: lâminas de histologia, peças anatômicas, mesa digital, livros texto e atlas. Objetivos e identificações: • Articulação sinovial: cápsula articular, cavidade articular, líquido sinovial e cartilagem articular • Músculo estriado esquelético: rever a macro e microscopia Fuso neuromuscular: • Localização, morfologia, inervação e função • Conceituar tônus muscular • Identificar em exames por imagem as articulações sinoviais com morfologia normal e alterada • Citar os principais mecanismos patogênicos relacionados à sensação dolorosa da fibromialgia, localizando anatomicamente os pontos-gatilho de dor. • Caracterizar e identificar nos examesde imagem (US, TC e RM), sinais de processo inflamatório envolvendo estruturas mio-tendíneas. Bibliografia sugerida DANGELO JG, FATTINI CA. Anatomia Sistêmica e Segmentar: para o estudante de medicina. São Paulo: Atheneu, 2004. MOORE K L, DALLEY A F. Anatomia orientada para a clínica. 5. ed. Rio de Janeiro: Ganabara Koogan, 2007. SOBOTTA, Johannes; PUTZ, Reinhard; PABST, Reinhard. Atlas de anatomia humana. 22. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. SCHUNKE M, SCHULTE E, SCHUMACHER U. Prometheus, atlas de anatomia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. 4. PROBLEMAS DE “CÁLCULO” ROTEIRO MORFOFUNCIONAL Intenção educacional: compreender a formação do nervo espinal, o conceito de dermátomo e a inervação simpática e somática dos órgãos. Com base nos conhecimentos morfológicos compreender os conceitos de dor referida e dor irradiada. Recursos a serem utilizados: mesa digital, peças anatômicas, livros texto e atlas Objetivos e identificações: • Descrever a histologia dos ureteres • Descrever a inervação dos ureters • Descrever a formação do nervo espinal • Conceituar dermátomos • Descrever o Sistema nervosa simpatico • Conceituar dor referida • Conceituar dor irradiada • Diferenciar dor irradiada e dor referida • Correlacionar a impactação de um cálculo com a fisiopatologia da hidronefrose e da infecção urinária, listando os principais agentes causadores de infecção. • Descrever o exame contrastado denominado urografia excretora, identificando o contraste utilizado, via de administração do meio de contraste, indicações e contra indicações do método e do contraste utilizado, e as estruturas opacificadas pelo contraste neste estudo. • Caracterizar e identificar imagem calculosa e hidronefrose nos exames de imagem (Rx, US, TC ). Bibliografia sugerida DANGELO JG, FATTINI CA. Anatomia Sistêmica e Segmentar: para o estudante de medicina. São Paulo: Atheneu, 2004. MOORE K L, DALLEY A F. Anatomia orientada para a clínica. 5. ed. Rio de Janeiro: Ganabara Koogan, 2007. SOBOTTA, Johannes; PUTZ, Reinhard; PABST, Reinhard. Atlas de anatomia humana. 22. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. SCHUNKE M, SCHULTE E, SCHUMACHER U. Prometheus, atlas de anatomia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. 5 – “MELHOR VOLTAR PARA CASA ...” ROTEIRO MORFOFUNCIONAL Intenção educacional: rever a anatomia da coluna vertebral, estudar o plexo venoso vertebral e suas correlações. Compreender as vias hematogênicas de metástase para a coluna vertebral e consequente presença de dor neoplásica oriunda de tecido ósseo. Recursos a serem utilizados: mesa digital, peças anatômicas, livros texto e atlas Objetivos e identificações: • Tipos de substãncia óssea e sua inervação • Descrevrer as caracteristicas anatômicas de uma vértebra típica • Descrever a morfologia da coluna vertebral • Caracterizar o plexo venoso vertebral, suas características morfológicas e correlações anatômicas • Definir metástases, com principal atenção as vias de disseminação das neoplasias. • Quais neoplasias estão altamente relacionadas com metástases ósseas? • Quais os tipos de lesões ósseas decorrentes de metástases? Por qual razão geram dor? • Compreender quais os tipos de metástases ósseas e por quais mecanismos. Elas podem causar dor? • Caracterizar nos exames de imagem, lesões com características secundárias (metástases), notadamente no cérebro, pulmão, fígado e nos ossos. • Reconhecer a indicação e a importância dos exames de imagem (RX, US, TC, RM, PETSCAN) e de medicina nuclear na pesquisa, identificação e seguimento das metástases, bem como nos controles evolutivos pós- operatório/quimioterápico/radioterápico. • Observar a importância do uso do meio de contraste (iodo e gadolínio) na caracterização de lesões metastáticas. • Diferenciar nos exames de imagem lesões osteolíticas e osteoblásticas. Bibliografia sugerida DANGELO JG, FATTINI CA. Anatomia Sistêmica e Segmentar: para o estudante de medicina. São Paulo: Atheneu, 2004. MOORE K L, DALLEY A F. Anatomia orientada para a clínica. 5. ed. Rio de Janeiro: Ganabara Koogan, 2007. SOBOTTA, Johannes; PUTZ, Reinhard; PABST, Reinhard. Atlas de anatomia humana. 22. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. SCHUNKE M, SCHULTE E, SCHUMACHER U. Prometheus, atlas de anatomia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. PRÁTICAS FUNCIONAIS UNIDADE I – DOR TEMAS: Vias Sensitivas e Sensibilidade exteroceptiva Caracterizar as principais vias sensitivas e as vias de dor e temperatura Exame neurológico da sensibilidade Exame da sensibilidade dolorosa e térmica Exame neurológico da sensibilidade Exame do tato e sensibilidade profunda Caraterização do uso de analgésicos e anestésicos Caracterizar o uso de analgésicos e anestésicos frente a estímulos dolorosos Caraterização do uso de anti-inflamatórios e opioides Caracterizar o uso de anti-inflamatórios e opioides frente a estímulos dolorosos PROGRAMAÇÃO DOS TBLs Data Horário Tema Conferencista NOCICEPÇÃO ABORDAGEM NA DOR CRÔNICA PSICOSSOMÁTICA DA DOR EM PEDIATRIA ANALGESIA E ANESTESIA/OPIÓIDES BIBLIOGRAFIA SUGERIDA Básica ALVES NETO, Onofre et al. Dor: princípios e prática. 2a Ed. Porto Alegre: Artmed, 2009 AULER JÚNIOR, José Otávio Costa et al. Anestesiologia básica: manual de anestesiologia, dor e terapia intensiva. Barueri: Manole, 2011. ROENN, Jaime H. Von. PAICE, Judith A.; PREODOR, Michael E. CURRENT Diagnóstico e Tratamento: Dor. Porto Alegre: Artmed, 2011 Complementar DUARTE, Alberto José da Silva et al. Clínica Médica. volume 1: atuação da clínica médica, sinais e sintomas de natureza sistêmica, medicina preventiva, saúde da mulher, envelhecimento e geriatria, medicina física e reabilitação, medicina laboratorial na prática médica. 2a Ed. Barueri: Manole, 2016 MENESES, Murilo S. Neuroanatomia aplicada. 3a Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011 SNELL, Richard S. Neuroanatomia clínica. 7a Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. STOELTING, Robert K et al. Manual de farmacologia e fisiologia na prática anestésica. 3a Ed. Porto Alegre: Artmed, 2017. WEIR, Jamie et al. Atlas de anatomia humana em imagem. 4a Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. Site: http://www.iasp-pain.org/ http://www.cremesp.org.br/library/modulos/publicações/pdf/manual_anestesiolo gia_3.pdf.: SOCIEDADE DE ANESTESIOLOGIA DO ESTADO DE SÃO PAULO. Manual de orientação ao anestesiologista. 2.ed. São Paulo: Cremesp, 2003. 127p. http://www.iasp-pain.org/ http://www.cremesp.org.br/library/modulos/publica%C3%A7%C3%B5es/pdf/manual_anestesiolo UNIDADE II FEBRE, INFLAMAÇÃO E INFECÇÃO “Para mim, o blues é uma infecção. Eu não acho que sejanecessariamente uma coisa melancólica; o blues pode ser realmente positivo e eu penso que todos e cada um podem ter um lugar para o blues. Ele não precisa ser sempre melancólico, cheio de sofrimento. É mais reflexivo; ele lembra a você de sentir. ” Mick Fleetwood. ÁRVORE TEMÁTICA OBJETIVOS DA UNIDADE OBJETIVO GERAL Compreender a epidemiologia, as formas de prevenção e as manifestações clínico-laboratoriais de doenças infectocontagiosas e suas complicações, bem como os mecanismos de ação dos agentes etiológicos envolvidos. OBJETIVOS ESPECÍFICOS + Identificar aspectos epidemiológicos que auxiliam o diagnóstico etiológico de doenças infectocontagiosas. + Correlacionar aspectos da relação agente-hospedeiro com as manifestações clínicas e laboratoriais de doenças infectocontagiosas. + Caracterizar mecanismos de agressão dos principais agentes etiológicos que acometem o homem (bactérias, vírus, fungos),bem como a história natural característica das doenças causadas por esses agentes. + Caracterizar os sinais e sintomas gerais que ocorrem como manifestações da infecção. + Identificar o quadro clínico e os exames complementares como importantes para o diagnóstico etiológico das doenças infecto contagiosas. + Identificar os fatores predisponentes, os aspectos epidemiológicos e as manifestações clínicas das doenças infectocontagiosas adquiridas na comunidade mais prevalentes em nosso meio, as intervenções terapêuticas e preventivas para estas doenças. + Identificar os fatores predisponentes para as infecções hospitalares e seus principais aspectos epidemiológicos. + Descrever as formas clínicas graves de infecções (sepse, síndrome da resposta inflamatória sistêmica, choque séptico, disfunção de múltiplos órgãos e sistemas), sua epidemiologia, quadro clínico, terapêutica e prognóstico. SITUAÇÕES PROBLEMAS E ROTEIROS 1. TUDO TEM SUA HORA. ROTEIRO MORFOFUNCIONAL Intenção educacional: recordar os aspectos morfofuncionais das tonsilas e dos linfonodos, a fim de compreendê-los com órgãos de defesa de nosso organismo, contra infecções. Recursos a serem utilizados: Lâminas de histologia, panoramic viewer, mesa digital, peças anatômicas, livros texto e atlas. Objetivos e identificações: • Rever a morfologia das tonsilas • Rever a morfologia dos linfonodos • Descrever a rede de linfonodos cervicais • Caracterizar o linfonodo jugulodigástrico e descrever sua relação mofofuncional com as tonsilas. Caracterizar sua relevância na avaliação clínica. • Recordar as vias superiores nos exames de imagem (RX, TC e RM). • Reconhecer e descrever as principais cadeias linfáticas cervicais. • Caracterizar e descrever o aspecto de um linfonodo normal de um reacional nos exames de imagem. • Diferenciar os aspectos da normalidade dos de afecções das vias aéreas superiores. Bibliografia sugerida DANGELO JG, FATTINI CA. Anatomia Sistêmica e Segmentar: para o estudante de medicina. São Paulo: Atheneu, 2004. MOORE K L, DALLEY A F. Anatomia orientada para a clínica. 5. ed. Rio de Janeiro: Ganabara Koogan, 2007. SOBOTTA, Johannes; PUTZ, Reinhard; PABST, Reinhard. Atlas de anatomia humana. 22. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. SCHUNKE M, SCHULTE E, SCHUMACHER U. Prometheus, atlas de anatomia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. 2. DEVIA TER FICADO EM CASA! ROTEIRO MORFOFUNCIONAL: Intenção educacional: compreender as consequências das doenças febris agudas. Recursos a serem utilizados: Lâminas de histologia, panoramic viewer, mesa digital, peças anatômicas, livros texto e atlas. Objetivos e identificações: - Compreender como as infecções virais podem levar a acometimento visceral. - Compreender a relação de sinais de hemorragia com processos infecciosos. - Identificar e definir as alterações hemorrágicas mais comuns como petéquias, púrpuras, equimoses e hematomas. - Caracterizar as principais alterações morfológicas na dengue, com ênfase nos pulmões, fígado, rim, encéfalo, baço, linfonodos e medula óssea. - Identificar os músculos extrínsecos oculares. - Identificar os principais vasos do globo ocular. - Recordar os principais vasos da circulação sistêmica. - Descrever os músculos extrínsecos oculares e caracterizar um processo inflamatório envolvendo a região retro ocular. - Reconhecer a imagem de um sangramento nos exames de imagem (US, TM e RM). Bibliografia sugerida DANGELO JG, FATTINI CA. Anatomia Sistêmica e Segmentar: para o estudante de medicina. São Paulo: Atheneu, 2004. MOORE K L, DALLEY A F. Anatomia orientada para a clínica. 5. ed. Rio de Janeiro: Ganabara Koogan, 2007. SOBOTTA, Johannes; PUTZ, Reinhard; PABST, Reinhard. Atlas de anatomia humana. 22. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. SCHUNKE M, SCHULTE E, SCHUMACHER U. Prometheus, atlas de anatomia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. 3. PROBLEMAS EM CIMA DE PROBLEMAS ROTEIRO MORFOFUNCIONAL Intenção educacional: Estudar a anatomia e topografia dos seios paranasais e as suas relações morfológicas com os seios da dura-máter, compreender que estas relações podem contribuir para que uma sinusite leve a uma meningite. Estudar a anatomia e topografia da dura-máter craniana, com enfoque nos seios da dura-máter e o fluxo de sangue e líquido cerebrospinal no interior destes. Recursos a serem utilizados: Mesa digital, peças anatômicas, livros texto e atlas. Objetivos e identificações - Seios paranasais: - Anatomia e topografia - Drenagem venosa - Dura-máter: - Folhetos - Pregas da dura-máter - Seios da dura-máter: da abóbada e da base - Sentido do fluxo de sangue e líquido cerebrospinal no interior dos seios da dura-máter - Como definir o local para colher líquido cerebrospinal do espaço subaracnóide? - Identificar em exames por imagem a topografia da dura-máter - Compreender os tipos de meningites quanto a seus agentes, e através do estudo de sua fisiopatologia e processo inflamatório desencadeante, compreender as alterações do exame do liquido cerebrospinal. - Identificar as meninges craniana e espinhal nos exames de imagem (TC e RM). - Caracterizar os seios durais e principais cisternas nos exames de imagem (TC e RM). - Reconhecer os aspectos por imagem de uma meningite aguda e a importância da administração do meio de contraste nas pesquisas de processos inflamatórios. Bibliografia sugerida DANGELO JG, FATTINI CA. Anatomia Sistêmica e Segmentar: para o estudante de medicina. São Paulo: Atheneu, 2004. MOORE K L, DALLEY A F. Anatomia orientada para a clínica. 5. ed. Rio de Janeiro: Ganabara Koogan, 2007. SOBOTTA, Johannes; PUTZ, Reinhard; PABST, Reinhard. Atlas de anatomia humana. 22. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. SCHUNKE M, SCHULTE E, SCHUMACHER U. Prometheus, atlas de anatomia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. 4. HOSPITAL, NUNCA MAIS! ROTEIRO MORFOFUNCIONAL Intenção educacional: compreender os conceitos de quadrantes anatômicos e regiões clínicas abdominais, caracterizando a situação dos órgãos a partir destes dritérios de divisão do abdome. Compreender a relevância destes parâmetros para a propedêutica abdominal. Recursos a serem utilizados: Mesa digital, peças anatômicas, livros texto e atlas. Objetivos e identificações - Conceituar a divisão do abdome em quadrantes anatômicos e posicionar os órgãos, quanto a esta divisão - Conceituar a divisão do abdome em regiões clínicas e posicionar os órgãos, quanto a esta divisão - Rever a morfologia dos rins e vias urinárias - Compreender quais eventos anatomo-patológicos podem ser vistos em um paciente com sepse. - Reconhecer os sinais de infecção renal (pielonefrite aguda) e pulmonar (pneumonias) nos exames de imagem. Bibliografia sugerida DANGELO JG, FATTINI CA. Anatomia Sistêmica e Segmentar: para o estudante de medicina. São Paulo: Atheneu, 2004. MOORE K L, DALLEY A F. Anatomia orientada para a clínica. 5. ed. Rio de Janeiro: Ganabara Koogan, 2007. SOBOTTA, Johannes; PUTZ, Reinhard; PABST, Reinhard. Atlas de anatomia humana. 22. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. SCHUNKE M, SCHULTE E, SCHUMACHER U. Prometheus, atlas de anatomia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. ROTEIRO MORFOFUNCIONAL Intenção educacional: Rever a anatomia dos genitais externos femininos e masculinos, a fim de compreender o risco de infecções através das relações sexuais. Rever a histologia da pele e compreendê-la como uma barreira de defesa. Recursos a serem utilizados: Lâminas de histologia, panoramic viewer, mesa digital, peças anatômicas, livros texto e atlas. Objetivos e identificações - Rever a anatomia dos genitais externos masculinos - Rever a anatomia dos genitaisexternos femininos - Rever a histologia da pele -Correlacionar os principais agentes da celulite com a osteomielite, correlacionando sua fisiopatologia com as repercussões morfológicas que podem ser vistas. -Descrever as alterações morfológicas decorrentes das seguintes lesões associadas à AIDS: candidíase oral, herpes labial, herpes zoster, pneumonites infecciosas (pneumocistose, aspergilose, criptococose e CMV). -Identificar os planos teciduais e suas características. -Caracterizar nos exames de imagem os aspectos e achados de uma celulite subcutânea e da osteomielite. Bibliografia sugerida DANGELO JG, FATTINI CA. Anatomia Sistêmica e Segmentar: para o estudante de medicina. São Paulo: Atheneu, 2004. MOORE K L, DALLEY A F. Anatomia orientada para a clínica. 5. ed. Rio de Janeiro: Ganabara Koogan, 2007. SOBOTTA, Johannes; PUTZ, Reinhard; PABST, Reinhard. Atlas de anatomia humana. 22. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. SCHUNKE M, SCHULTE E, SCHUMACHER U. Prometheus, atlas de anatomia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. PRÁTICAS FUNCIONAIS UNIDADE II – MANIFESTAÇÕES DAS INFECÇÕES TEMA OBJETIVOS Diagnóstico laboratorial das principais doenças infectocontagiosas. Caracterizar a partir de dados laboratoriais as principais doenças infecciosas e contagiosas Diagnóstico laboratorial da dengue e leptospirose Caracterizar a partir de dados laboratoriais a dengue e a leptospirose Diagnóstico laboratorial da meningite Caracterizar a partir de dados laboratoriais as principais formas de meningite Caracterização das principais doenças oportunistas e seu diagnóstico Caracterizar a partir de dados laboratoriais as principais doenças oportunistas PROGRAMAÇÃO DOS TBLs DIA HORÁRIO TEMA DOCENTE INFECÇÕES DE VIAS AÉREAS SUPERIORES INFECÇÕES DE PARTES MOLES VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DAS MENINGITES Prevenção de complicações relacionadas ao cuidado (ccih, eventos adversos) BIBLIOGRAFIA SUGERIDA Bibliografia Básica COURA, José Rodrigues. Dinâmica das doenças infecciosas e parasitárias. 2a Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. 2v LEVINSON, Warren. LANGE: Microbiologia médica e imunologia. 13a Ed. Porto Alegre: Artmed, 2016. SEGURADO, Aluísio Augusto Cotrim et al. Clínica Médica. volume 7: alergia e imunologia clínica, doenças da pele, doenças infecciosas e parasitárias. 2a Ed. Barueri: Manole, 2016. Complementar ABBAS, Abul K; KUMAR, Vinay; ASTER, Jon C. Robbins & Cotran Patologia: bases patológicas das doenças. 9a ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016. FERREIRA, Antonio Walter; MORAES, Sandra do Lago. Diagnóstico laboratorial das principais doenças infecciosas e autoimunes: correlações clínico-laboratoriais. 3a Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017 GOLDMAN, Lee; SCHAFER, Andrew I. Cecil: Tratado de medicina interna. 24a Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. 2v KASPER, Dennis L; FAUCI, Anthony S. Harrison: Doenças infecciosas. 2a Ed. Porto Alegre: Artmed, 2015 LOPES, Antonio Carlos. Tratado de Clínica Médica. 3a Ed. São Paulo: Roca, 2015 2v. UNIDADE III DOR ABDOMINAL, DIARRÉIA, VÔMITOS E ICTERICIA “O abdome é a razão pela qual o homem realmente não élevado a sentir-se um deus. ” Friedrich Nietzsche ÁRVORE TEMÁTICA OBJETIVOS DA UNIDADE OBJETIVO GERAL Compreender e valorizar a propedêutica dos distúrbios abdominais, bem como a fisiopatologia dos quadros clínicos, e os dados epidemiológicos, na realização do diagnóstico diferencial das doenças abdominais e na tomada de decisões terapêuticas. OBJETIVOS ESPECÍFICOS + Identificar a inervação visceral e somática da cavidade abdominal. + Caracterizar a dor visceral e a dor parietal. + Descrever a fisiopatologia das principais manifestações abdominais referentes a inflamações e alterações funcionais de órgãos. + Identificar os sintomas e sinais das manifestações abdominais e relacioná- los à fisiopatologia. + Reconhecer a história natural, a semiologia clínica e complementar e a terapêutica das principais doenças abdominais: pépticas, alterações funcionais de órgãos e vísceras abdominais, doenças inflamatórias e infecciosas (agudas e crônicas) + Reconhecer o quadro de abdome agudo, identificando suas principais causas: hemorrágico (traumático e não-traumático), perfurativo (não traumático) e inflamatório, bem como seu diagnóstico clínico e complementar. + Reconhecer as causas de aumentos difusos e localizados abdominais. SITUAÇÕES PROBLEMAS E ROTEIROS 1. LONGA JORNADA ROTEIRO MORFOFUNCIONAL Intenção educacional: Descrever a morfologia do intestino delgado, com atenção especial aos tipos celulares presentes em sua mucosa, a fim de compreender os processos absortivos. Com base nestes conhecimentos compreender a fisiopatologia da doença celíaca. Recursos a serem utilizados: Lâminas de histologia, panoramic viewer, mesa digital, peças anatômicas, livros texto e atlas. Objetivos e identificações: - Anatomia e histologia do intestino delgado - Diferenciar histológicamente jejuno e íleo -Compreender a fisiopatologia da doença celíaca e como ela leva a diarreia, com suas repercussões morfológicas e comparação com a histologia normal do intestino delgado. -Recordar os aspectos imaginológicos das vilosidades intestinais nos principais exames (trânsito intestinal, enema opaco, TC), comparando o padrão normal com o padrão encontrado nas síndromes de má absorção. Bibliografia sugerida DANGELO JG, FATTINI CA. Anatomia Sistêmica e Segmentar: para o estudante de medicina. São Paulo: Atheneu, 2004. MOORE K L, DALLEY A F. Anatomia orientada para a clínica. 5. ed. Rio de Janeiro: Ganabara Koogan, 2007. SOBOTTA, Johannes; PUTZ, Reinhard; PABST, Reinhard. Atlas de anatomia humana. 22. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. SCHUNKE M, SCHULTE E, SCHUMACHER U. Prometheus, atlas de anatomia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. 2. O INESPERADO! ROTEIRO MORFOFUNCIONAL Intenção educacional: Estudar a morfologia do intestino grosso e peritônio, a fim de compreender as manifestações clínicas do abdome agudo Recursos a serem utilizados: Lâminas de histologia, panoramic viewer, mesa digital, peças anatômicas, livros texto e atlas. Objetivos e identificações: - Anatomia e histologia do intestino grosso - Caracterizar “Ponto de Mcburney” e sua relevância - Peritônio: - cavidade peritoneal - órgãos intra e extraperitoneias - órgãos peritonizados - meso e omento - ligamentos - sulcos, recessos e escavaçãoes - Cavidade do peritônio - andar supra e inframesocólicos - bolsa omental - Descrever a fisiopatologia da apendicite e do abdome agudo Bibliografia sugerida DANGELO JG, FATTINI CA. Anatomia Sistêmica e Segmentar: para o estudante de medicina. São Paulo: Atheneu, 2004. MOORE K L, DALLEY A F. Anatomia orientada para a clínica. 5. ed. Rio de Janeiro: Ganabara Koogan, 2007. SOBOTTA, Johannes; PUTZ, Reinhard; PABST, Reinhard. Atlas de anatomia humana. 22. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. SCHUNKE M, SCHULTE E, SCHUMACHER U. Prometheus, atlas de anatomia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. 3. TRISTES LEMBRANÇAS... ROTEIRO MORFOFUNCIONAL Intenção educacional: Recordar a morfologia do fígado, com especial atenção à função das células de Kupfer e sua função de defesa do órgão e correlacionar com a clínica da ascite. Recursos a serem utilizados: Lâminas de histologia, panoramic viewer, mesa digital, peças anatômicas, livros texto e atlas. Objetivos e identificações: - Histologia e anatomia do fígado - Topografia do fígado - Conceituar ácinos hepáticos - Conceituar segmentaçãohepática - Formação de veia porta - Descrever as principais anastomoses portossistêmicas ou portocava - Conceituar Ascite - Conceituar paracentese e pontos de incisão mais comuns para sua realização - Recursos imaginológicos a serem utilizados para diagnosticar doenças hepática e a presença de ascite por USG, ressonância e tomografia. -Compreender o mecanismo da esteatose alcoólica, esteatohepatite alcoólica e sua evolução para a cirrose. Como este quadro pode evoluir para hipertensão portal? -Quais as complicações diretas da hipertensão portal na circulação venosa esofágica? Coordenar o estudo anatômico da drenagem venosa do esôfago e sua relação com a veia porta com o aparecimento de varizes e quadro de hemorragias. -Caracterizar e descrever os achados por imagem encontrados nas hepatopatias crônicas, notadamente na cirrose hepática, diferenciando os achados de uma fase aguda X crônica, bem como das possíveis complicações (ascite, hipertensão portal, varizes esofágicas, trombose da veia porta, Síndrome de Budd Chiari). Bibliografia sugerida DANGELO JG, FATTINI CA. Anatomia Sistêmica e Segmentar: para o estudante de medicina. São Paulo: Atheneu, 2004. MOORE K L, DALLEY A F. Anatomia orientada para a clínica. 5. ed. Rio de Janeiro: Ganabara Koogan, 2007. SOBOTTA, Johannes; PUTZ, Reinhard; PABST, Reinhard. Atlas de anatomia humana. 22. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. SCHUNKE M, SCHULTE E, SCHUMACHER U. Prometheus, atlas de anatomia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. 4. UM DIA EU MUDO DE VIDA! ROTEIRO MORFOFUNCIONAL Intenção educacional: Descrever a morfologia do estômago e duodeno, com atenção especial aos tipos celulares presentes em sua mucosa, a fim de compreender os processos de ulceração péptica. Recursos a serem utilizados: Lâminas de histologia, panoramic viewer, mesa digital, peças anatômicas, livros texto e atlas. Objetivos e identificações: - Anatomia e histologia do estômago - Anatomia e histologia do duodeno - Recordar as formações peritoniais, bolsa omental, recessos e escavações peritoniais. -Descreva o mecanismo de defesa das mucosas do trato digestório, identificando quais agentes podem levar a proteção ou ataque da mucosa. -Como isso se correlaciona com a histologia do órgão? -Correlacionar o efeito do estresse na mucosa gástrica e duodenal, com o aparecimento de úlceras. -Qual o papel do H. Pylori na instalação da úlcera? -Reconhecer no RX contrastado (EED) os aspectos característicos das úlceras gástricas e duodenais. Bibliografia sugerida DANGELO JG, FATTINI CA. Anatomia Sistêmica e Segmentar: para o estudante de medicina. São Paulo: Atheneu, 2004. MOORE K L, DALLEY A F. Anatomia orientada para a clínica. 5. ed. Rio de Janeiro: Ganabara Koogan, 2007. SOBOTTA, Johannes; PUTZ, Reinhard; PABST, Reinhard. Atlas de anatomia humana. 22. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. SCHUNKE M, SCHULTE E, SCHUMACHER U. Prometheus, atlas de anatomia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. PRÁTICAS FUNCIONAIS UNIDADE III – MANIFESTAÇÕES ABDOMINAIS TEMA OBJETIVOS Caracterização da doença celíaca e obtenção de glúten. Obter o glúten a partir de alimentos e correlaciona-lo à doença celíaca. Correlação clínico-laboratorial de doenças hepáticas e obstrutivas. Caracterizar a partir de dados laboratoriais as principais doenças hepáticas e obstrutivas. Metabolismo do álcool e sua ação no fígado. Caracterizar a ação do álcool sobre o metabolismo hepático. Correlação clínico-laboratorial da úlcera gástrica e pancreatite aguda. Caracterizar a partir de dados laboratoriais da úlcera gástrica e da pancreatite aguda PROGRAMAÇÃO DOS TBLs DIA HORÁRIO TEMA DOCENTE PANCREATITE ABDOME AGUDO – Análise de Imagens HEMORRAGIAS DIGESTIVAS HDA E HDB DOENÇAS DISPÉPTICAS BIBLIOGRAFIA SUGERIDA Bibliografia Básica DANI, Renato; PASSOS, Maria do Carmo Friche. Gastroenterologia essencial. 4a Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011 MARTINS, Herlon Saraiva et al. Disciplina de Emergências Clínicas HCFMUSP: Medicina de emergência abordagem prática. 12a Ed. São Paulo: Manole, 2017. MARTINS, Mílton de Arruda et al. Clínica Médica, volume 4: doenças do aparelho digestivo, nutrição e doenças nutricionais. 2a Ed. Barueri: Manole, 2016. Complementar CERRI, Giovanni Guido; LEITE, Claudia da Costa; ROCHA, Manoel de Souza. Tratado de Radiologia InRad HCFMUSP, volume 2 : pulmões, coração e vasos, gastrointestinal, uroginecologia . Barueri: Manole, 2017. DOHERTY, Gehard M. CURRENT Diagnóstico e Tratamento: Cirurgia. 14a Ed.Porto Alegre: Alegre, 2017. FERREIRA,Lydia Masako; ODO, Letícia Megumi. Guias de medicina ambulatorial e hospitalar da UNIFESP-EPM: Cirurgia: urgências e emergências. São Paulo: Manole, 2011 GOLDMAN, Lee; SCHAFER, Andrew I. Cecil: Tratado de medicina interna. 24a Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. 2v LOPES, Antonio Carlos. Tratado de Clínica Médica. 3a Ed. São Paulo: Roca, 2015 2v. ESTAÇÕES CLÍNICAS Objetivos e estratégias educacionais: A Atividade Curricular Estações Clínicas – EC ocorre a partir de simulações de atendimentos médicos em cenários simulados. Utiliza atores, no papel de pacientes ou familiares/responsáveis, para interagirem com os estudantes. Explora conteúdos cognitivos, atitudinais e psicomotores que fundamentam a prática clínica. As estações são elaboradas segundo situações prevalentes nos diferentes ciclos de vida e o perfil de competência do estudante, conforme a etapa. No segundo Ciclo de Aprendizagem, nas quinta e sexta etapas, o cenário privilegiado é o da atenção ambulatorial, em cenários de atenção básica e especializada. Nestas etapas, o perfil de competência a ser desenvolvido implica ações chave e desempenhos nas três áreas de competência, com ênfase na área de atenção às necessidades individuais de saúde e elaboração de planos terapêuticos. Como objetivos específicos desta atividade, temos exploração clínica (semiologia completa e integração com propedêutica armada) de grandes síndromes, raciocínio clínico e elaboração de hipóteses diagnósticas (principal e diagnóstico diferencial) e planejamento com elaboração de plano de cuidado que envolva efetivamente ações de investigação diagnóstica, terapêuticas, educativas e preventivas. Para tanto, os alunos serão divididos em 6 grupos e serão expostos a diferentes estratégias educacionais, as quais seguem: - Simulação com atores em laboratório de prática clínica simulada - Oficinas de trabalho com estratégias variadas A partir de cada atividade prática, que sejam, as simulações e oficinas, e da reflexão da prática médica simulada, será realizado processo avaliativo e de feedback formativo e, com auxílio dos facilitadores, será gerado plano de melhoria individual para cada aluno. Nesse plano, devem constar as lacunas de aprendizagem identificadas pelo aluno e/ou facilitador, sendo que estas serão disparadores para estudo auto-dirigido e aprimoramento de técnicas e habilidades. Esse percurso bem como as reflexões associadas e as buscas e seus resultados deverão fazer parte do portfólio do aluno. Avaliações A avaliação durante o curso é critério-referenciada, somativa e formativa. Como principal momento formativo, temos a observação e o feedback durante as simulações práticas. Esse é dado com o uso do instrumento MINI-CEX (Quadro 1), aqui apresentado. Essa avaliação é feita com base na observação do desempenho do estudante durante as simulações, dialogando com as competências esperadas para a série (Quadro 2). Como dito anteriormente, a avaliação dialogada gerará um plano de melhoria baseado nas lacunas de conhecimento identificadas.Fazem parte da avaliação formativa os encontros de portfólio, que ocorrem pelo menos duas vezes por semestre, e sempre que aluno e/ou facilitador sentirem necessidade. Os critérios e termos de referência para o portfólio são apresentados no Caderno do Curso. Para apoiar as devolutivas, devemos considerar que as necessidades de saúde revelam uma carga negativa ou um desafio a ser enfrentado. O Quadro 6 auxilia no reconhecimento de possíveis focos para identificar necessidades de saúde. Paralelamente, as conquistas e fortalezas da pessoa para enfrentar a situação na qual se encontra devem ser consideradas no plano terapêutico. A terapêutica, como escolha da melhor alternativa de cuidado, deve ser contextualizada segundo as condições de vida e inserção social, econômica e cultural da paciente e família, assim como ser pactuada com a equipe de saúde da família, uma vez que o(a) estudante de medicina não tem autonomia para fazê-lo de modo independente dessa pactuação. Considerando o perfil de competência do estudante do quarto ano médico, deve-se estimular que esse (a), antes de finalizar o atendimento, compartilhe com o paciente uma síntese das necessidades de saúde referidas (na perspectiva da paciente) e explicite uma síntese das necessidades de saúde percebidas (na perspectiva de um profissional de saúde). Se o(a) paciente concordar com os problemas identificados, o estudante pode se comprometer com a construção de um plano de cuidados a ser validado pela equipe de preceptores responsáveis proposta no cenário simulado. Para a construção de um plano de cuidado pelo(a) estudante, devem ser consideradas as dimensões da promoção e prevenção (a serem pactuadas com paciente e equipe de saúde), além de sensibilização da pessoa em caso de uma situação que requeira a formulação de um diagnóstico ou tratamento ou reabilitação. A investigação diagnóstica proposta deve ser explicitada, bem como as sugestões terapêuticas. O plano deve ser sempre construído de modo contextualizado e singularizado, tanto para pessoas como coletivos. Os planos devem ser ancorados na identificação de necessidades de saúde e na compreensão dos processos de saúde-doença e de cuidado. Em duas oportunidades a cada semestre ocorre a avaliação do processo de aprendizagem- APA (Quadro 3). A APA é norteada pelas competências apresentadas no Quadro 2 e pela psicometria apresentada no Quadro 4. No final de cada semestre há uma avaliação prática, a APCS – Avaliação da prática clínica simulada, durante a qual será utilizado também o instrumento MINI- CEX. Quadro 1. Mini-Cex, instrumento adaptado utilizado nas atividades de Estações Clínicas Insatisfatório Satisfatório Satisfatório Excelência 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Anamnese Usa efetivamente questões apropriadas para obter informações adequadas e acuradas Obtém informações fluentemente Consulta bem estruturada Explora ideias, preocupações e expectativas do paciente Habilidades de comunicação Estabelece vínculo Responde apropriadamente a informações verbais e não verbais Escuta e explora a perspectiva do paciente Comunicação clara e efetiva (olha, escuta, interage) Exame Clínico Realiza o exame físico de forma eficiente e em uma sequência lógica. Identifica os sinais clínicos corretamente Utiliza instrumentos diagnósticos de forma adequada Demonstra sensibilidade às necessidades do paciente Lava as mãos e utiliza medidas de Precauções Básicas Raciocínio Clínico Procura informação relevante e específica para construção do diagnóstico diferencial Gera hipóteses diagnósticas apropriadas ou identifica o problema Procura por sinais físicos específicos que auxilia na confirmação ou não da hipótese diagnóstica aventada. Explica as razões do pedido de exames e dos tratamentos e considera o risco e benefício das ações diagnósticas. Profissionalismo e qualidades humanísticas Demonstra respeito e empatia Estabelece uma relação de confiança, buscando atender as necessidades do paciente (conforto, confidencialidade, etc) Orientações e Plano terapêutico (Habilidades de aconselhar paciente) Obtém consentimento do paciente, quando necessário para realizar exames ou procedimentos. Educa o paciente e orienta sobre medidas preventivas, promoção à saúde e plano terapêutico sempre que indicado. Explica sobre a história natural da doença e prognóstico quando indicado Interpreta os resultados da investigação clínica e produz uma síntese coerente com a história e exame físico. Demonstra uma abordagem bem organizada para obter e oferecer informações Utiliza bem o tempo. Organização e priorização das ações durante o atendimento Demonstra eficiência durante o atendimento Avaliação Geral da Competência Clínica Considere o atendimento observado como um todo e faça sua avaliação. Aqui o que desejamos é o conceito global sobre o desempenho do estudante. Quadro 2. Competências a serem desenvolvidas na 5ª etapa Área de competência: Atenção à Saúde – cuidado às necessidades de saúde individuais Atenção médica à saúde das pessoas Identifica necessidades individuais de saúde Realiza história clínica Estabelece uma relação profissional ética no contato com pacientes, familiares e/ou responsáveis. Orienta o atendimento às necessidades de saúde do paciente. Usa linguagem compreensível ao paciente, estimulando seu relato espontâneo e cuidando de sua privacidade e conforto. Favorece a construção de vínculo, valorizando as preocupações, expectativas, crenças e os valores relacionados aos problemas trazidos pelo paciente e responsáveis. Identifica motivos e/ou queixas, evitando a explicitação de julgamentos, e considera o contexto de vida e os elementos biológicos, psicológicos e socioeconômico- culturais relacionados ao processo saúde-doença. Investiga sintomas e sinais, repercussões da situação, hábitos, fatores de risco, condições de vulnerabilidade, condições correlatas e antecedentes pessoais e familiares. Realiza exame clínico Esclarece os procedimentos do exame clínico e obtém consentimento do paciente ou responsável. Cuida da biossegurança, privacidade e conforto do paciente, ao máximo possível. Mostra postura ética e técnica adequada na execução de dados antropométricos, sinais vitais, exame clínico geral, exame de cabeça e pescoço, pesquisa de linfonodos, exame cardíaco e de pulsos, exame pulmonar, exame abdominal, exame clínico das mamas, exame ginecológico e obstétrico, exame neurológico, dermatológico e articular. Formula e prioriza problemas Formula e prioriza os problemas do paciente, considerando os contextos pessoal, familiar, do trabalho, epidemiológico, ambiental e outros pertinentes. Informa e explica os problemas percebidos de forma ética e humanizada, considerando dúvidas e questionamentos do paciente, familiares e responsáveis. Constrói e avalia planos de cuidados Elabora planos de cuidados Pactua as ações de cuidado com outros profissionais. Elabora planos terapêuticos de modo contextualizado, contemplando as dimensões de autocuidado das pessoas e a promoção e prevenção de doenças ou agravos. Busca a adesão dos pacientes aos planos de melhoria da saúde. Acompanha e avalia planos de cuidados Explica e orienta os procedimentos do plano de cuidados, verificando a compreensão do paciente ou responsáveis. Registra informações e o acompanhamento do plano no prontuário, buscando torná-lo um instrumento orientado ao cuidado integral do paciente. À Área de competência: Gestão do trabalho em saúde Organiza o trabalho em saúde Mostra abertura para ouvir opiniões diferentes da sua e respeita a diversidade de valores, de papéis e de responsabilidades no cuidado à saúde. Trabalha de modo colaborativo com equipes de saúde, respeitando normas institucionaisdos ambientes de trabalho e agindo com compromisso ético-profissional. Promove a integralidade da atenção à saúde individual e coletiva, considerando a articulação de ações, profissionais e serviços. Avalia o trabalho em saúde Faz e recebe críticas de modo respeitoso. Estimula o compromisso com a transformação das práticas, no sentido da defesa da cidadania e do direito à saúde. Área de competência: educação na saúde Identifica necessidades de aprendizagem Identifica necessidades de aprendizagem próprias, dos pacientes/responsáveis, dos cuidadores, familiares, da equipe multiprofissional de trabalho, de grupos sociais e/ou da comunidade, a partir de uma situação significativa e respeitando o conhecimento prévio e o contexto sociocultural de cada um. Promove a construção e socialização de conhecimento Orienta e compartilha conhecimentos com pacientes/responsáveis, familiares, grupos e outros profissionais, respeitando o desejo e o interesse desses, no sentido de construir novos significados para o cuidado à saúde. Quadro 3. Avaliação do Processo de Aprendizagem – APA 1. Como têm sido a construção de capacidades do(a) estudante nas atividades de simulação da prática médica? Justifique 2. Como têm sido a construção de capacidades do(a) estudante relacionadas ao processo de aprender nas atividades de reflexão e teorização sobre as simulações da prática médica? Justifique 3. Como tem sido o cumprimento dos pactos de trabalho? Justifique. 4. Como tem sido a construção do e-portfólio e sua evolução? Justifique 5. Recomendações dirigidas ao estudante 6. Conceito (avaliação somativa ou formativa: Satisfatório/Precisa Melhorar/ Insatisfatório 7. Comentários do estudante 1. Construção de capacidades na simulação da prática médica a) Aspectos atitudinais Satisfatório de excelência: Ação com empatia, acolhimento e cordialidade. Comunicação efetiva com o paciente. Informa suas ações e impressões. Pactua ações de cuidado de maneira adequada. Satisfatório Padrão: Ação com empatia, acolhimento e cordialidade. Comunicação efetiva com o paciente. Não informa todas as ações e impressões. Pactuação de ações de cuidado poderia ser mais efetiva. Satisfatório limítrofe: Ação na maioria das vezes com empatia, acolhimento e cordialidade. Comunicação parcialmente efetiva com o paciente. Não informa todas as ações e impressões. Pactuação de ações de cuidado poderia ser mais efetiva. Precisa melhorar: Ação com pouca empatia, acolhimento e cordialidade. Comunicação deficiente. Não explicita suas ações ou impressões. Pactuação deficiente das ações de cuidado. b) Aspectos cognitivos Satisfatório de excelência: Realiza anamnese completa, proporcional ao período em que se encontra; identifica necessidades nos âmbitos biológico, social e psíquico, formulando plano de cuidados viável e que seja abrangente às necessidades identificadas. Demonstra raciocínio clínico compatível com período em que se encontra, tendo incorporado os temas de novas sínteses e simulações anteriores em suas orientações Satisfatório Padrão: Realiza anamnese completa, proporcional ao período em que se encontra; identifica necessidades nos âmbitos biológico, social e psíquico, formulando plano de cuidados viável e que seja abrangente às necessidades identificadas. Demonstra dificuldades em concluir o raciocínio clínico compatível com período em que se encontra. Não incorpora todos os temas de novas sínteses e simulações anteriores em suas orientações. Satisfatório limítrofe: Realiza anamnese completa, proporcional ao período em que se encontra; identifica necessidades nos âmbitos biológico, social e psíquico, formulando plano de cuidados viavel mas que não abrange todas as necessidades identificadas. Demonstra dificuldades em concluir o raciocínio clínico compatível com período em que se encontra. Não incorpora todos os temas de novas sínteses e simulações anteriores em suas orientações. Precisa melhorar: Realiza anamnese incompleta; deixa de identificar as necessidades nos âmbitos biológico, social e psíquico, ou formula plano de cuidados que não é viável ou que não seja abrangente às necessidades identificadas. Grandes dificuldades na associação de informações para construção do raciocínio clínico. Não agrega temas das oficinas e discussões prévias em suas práticas. c) Aspectos psicomotores Satisfatório de excelência: Realiza exame clínico de forma completa e correta, proporcional ao período em que se encontra. Realiza todas as etapas que foram discutidas durante o ano de maneira correta Satisfatório Padrão: Realiza exame clínico com lacunas não significativas, proporcional ao período em que se encontra. Agrega parcialmente as informações das oficinas em suas práticas. Satisfatório limítrofe: Realiza exame clínico com lacunas não significativas, proporcional ao período em que se encontra. Agrega parcialmente as informações das oficinas em suas práticas. Precisa melhorar: Realiza exame clínico com lacunas significativas. 2. Construção de capacidades nas atividades de reflexão e teorização Item 1 – Capacidade de extrapolação das informações Satisfatório de excelência – extrapola situação vivenciada e faz relações com outras vivências e saberes. Utiliza conhecimentos de outras discussões e oficinas com segurança. Nas atividades de reflexão, demonstra raciocínio coerente e baseado em conhecimentos de fisiopatologia adequado para semestre. Satisfatório Padrão – tem dificuldade em extrapolar situação vivenciada e faz relações com outras vivências e saberes. Utiliza conhecimentos de outras discussões e oficinas. Nas atividades de reflexão, demonstra raciocínio coerente e baseado em conhecimentos de fisiopatologia adequado para semestre Satisfatório limítrofe – tem dificuldade em extrapolar situação vivenciada e faz relações com outras vivências e saberes algumas vezes. Utiliza conhecimentos de outras discussões e oficinas na maior parte dos encontros. Nas atividades de reflexão, demonstra raciocínio coerente e baseado em conhecimentos de fisiopatologia adequado para semestre Insatisfatório - não extrapola situação vivenciada e tem muita dificuldade em fazer relações com outras vivências e saberes. Nas atividades de reflexão, não demonstra raciocínio coerente e baseado em conhecimentos de fisiopatologia adequado para semestre Item 2 - Buscas na literatura Satisfatório de excelência: Realiza buscas apropriadas, em fontes adequadas, baseadas em evidências e as apresenta de forma sintética, reflexiva e contextualizada Satisfatório Padrão: Realiza buscas apropriadas, baseadas em fontes adequadas, baseadas em evidências e as apresenta de forma pouco reflexiva e pouco contextualizada Satisfatório limítrofe: Realiza buscas apropriadas, baseadas em fontes adequadas, baseadas em evidências, mas as apresenta de forma pouco reflexiva e pouco contextualizada, por exemplo, lê as buscas trazidas, sem movimento de síntese ou de diálogo com as falas dos demais colegas Insatisfatório: Não realiza buscas adequadas: fontes não confiáveis, não baseadas em evidências, não faz reflexão do material apresentado, descontextualiza o tema 3. Campo 3 – Pactos de trabalho Item 1 - Assiduidade Satisfatório de excelência: – Teve presença em todas as atividades do período Satisfatório Padrão: – Teve faltas justificadas no período e compareceu a todas as simulações suas e do colega como observador Satisfatório limítrofe: Teve faltas injustificadas no período, mas compareceu às simulações suas e do colega como observador Insatisfatório: Teve faltas injustificadas no período, que comprometeram as atividades em grupo e o desenvolvimento pessoal. Exemplos: falta a uma das simulações no ciclo (seja como entrevistador ou como observador). Serão considerados insatisfatórios, também, aqueles alunos que, no semestre, não concluíramnenhum ciclo completo de simulação-observação-presença na síntese provisória e na nova síntese. Item 2 - Participação e desempenho nas atividades de grupo Satisfatório de excelência: – participa de maneira colaborativa em todas as etapas de reflexão e teorização, auxiliando os colegas em seus desafios, realiza escuta ativa e acolhedora. Traz buscas de fontes diversificadas e as compartilha com clareza. Satisfatório Padrão: – participa de maneira colaborativa em todas as etapas de reflexão e teorização, mas não auxilia os colegas em seus desafios ou tem problemas em realizar escuta ou fazer circular a palavra. Traz buscas de fontes diversificadas e as compartilha com clareza Satisfatório limítrofe: – participa de maneira colaborativa em todas as etapas de reflexão e teorização, mas suas buscas poderiam ser mais completas para algumas questões Insatisfatório – Não participa de maneira colaborativa, seja por não se colocar ou por querer dominar a palavra. Não compartilha buscas que enriqueçam o grupo. Item 3 - Desempenho individual Satisfatório de excelência: – Faz autorreflexão coerente e crítica, procurando deslocamento no sentido de suprir suas dificuldades e procurando melhorar seu processo de aprendizagem. Faz críticas construtivas sobre o trabalho em grupo e acolhe as dificuldades dos demais integrantes do grupo Satisfatório Padrão: Tem clareza de suas fortalezas e dificuldades, procura realizar críticas para o fortalecimento do grupo Satisfatório limítrofe: Apresenta necessidade de melhoria em relação à comunicação com o grupo, liderança, objetividade Insatisfatório: Contribui pouco para o crescimento coletivo, necessidade de melhoria em relação a comunicação, liderança e objetividade Árvores temáticas PMSUS PLANO DE ENSINO 1. Tópicos geradores: Necessidades de saúde da população adulta, resposta das políticas públicas às necessidades, programas de atenção integral à saúde do adulto com enfoque nas doenças crônicas não transmissíveis, intervenções a partir de necessidades. 2. Metas de compreensão: Possibilitar que o aluno desenvolva reflexões críticas a respeito da relação entre trabalho, vida e saúde da população adulta com enfoque nas doenças crônicas não transmissíveis. Para isso deverá ser capaz de compreender a relação entre as necessidades de saúde do indivíduo/família a e as respostas dadas pelas políticas de saúde. Propiciar que o estudante proponha intervenções baseadas nas necessidades levantadas nas famílias que acompanham. 3. Desempenhos de compreensão: Construção reflexiva entre teoria e prática por meio da síntese dos tópicos geradores e a aplicação destes em situações concretas trazidas para discussão em sala de aula por meio de oficinas de trabalho e relatos dos campos de práticas. Utilização dos instrumentos de saúde coletiva para o planejamento do cuidado de saúde dos indivíduos/famílias e do coletivo. 4. Avaliação contínua: a avaliação pretende se dar por meio da participação em sala de aula, monitorando o processo de aprendizado dos alunos considerando tanto a participação ativa nas discussões como questões atitudinais e éticas. Tal monitoramento se concretiza no instrumento de Avaliação Processual do Aluno (APA) que pretende avaliar o processo de aprendizado duas vezes por semestre. Também compõe a avaliação a análise do conteúdo crítico-reflexivo do portfólio e duas avaliações cognitivas. TÓPICOS GERADORES E ATIVIDADES CORRESPONDENTES TÓPICOS GERADORES ATIVIDADES 1- Necessidades de saúde da população adulta Discutir transição epidemiológica e demográfica relacionando com carga global de doenças. Discutir perfil epidemiológico da população adulta relacionando trabalho, vida e saúde, com enfoque nas doenças crônicas não transmissíveis. 2- Resposta das políticas públicas Discutir o plano de enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis. Identificar as ações voltadas para os agravos mais prevalentes. 3- Programas de atenção integral à saúde do adulto com enfoque nas doenças cônicas Debater sobre as diretrizes, objetivos e ações dos programas de controle da tuberculose, hanseníase, diabetes e hipertensão. Debater sobre as políticas nacionais de saúde do adulto, do idoso, do homem e do trabalhador. 4- Proposição de intervenções A partir dos casos de famílias trazidos para a discussão apresentar propostas de intervenção que atendam de forma integral às questões de saúde da população adulta no âmbito individual, familiar e coletivo. PROGRAMAÇÃO DAS AÇÕES EDUCACIONAIS – PRÁTICAS MÉDICAS NO SUS/PMSUS TEMA ATIVIDADE Semana Acolhimento Apresentação do cronograma e das propostas do semestre UBS OT1- abertura- Transição epidemiológica, demográfica e nutricional e a política de atenção integral à saúde do adulto Desenvolver estratégias para encaminhar a discussão sobre a transição epidemiológica, demográfica, nutricional e carga global de doenças. Identificar conhecimento prévio dos estudantes sobre a política de atenção integral à saúde do adulto e o plano de enfrentamento das DCNT. Gerar questões de aprendizagem UBS OT1- nova síntese Discutir sobre a transição epidemiológica e demográfica, relacionar com carga global de doenças. Discutir a política de atenção integral à saúde do adulto e o plano de enfrentamento das DCNT. UBS OT2- Abertura: Atenção Integral à Saúde do Homem e à Saúde do Trabalhador Discutir a relação do homem com os serviços de saúde e a necessidade de atenção voltada para esse grupo. Identificar conhecimento prévio sobre a política Nacional de atenção integral à saúde do homem. Identificar o conhecimento prévio a respeito da relação entre trabalho e saúde. Discutir sobre a política nacional de saúde do trabalhador. Gerar questões de aprendizagem OT2- nova síntese Debater sobre as necessidades de saúde específicas do homem e as ações da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem. Debater sobre a relação entre saúde e trabalho e a política nacional de saúde do trabalhador. UBS Apresentação de família Apresentação de duas famílias Apresentação de família- Nova Síntese Discussão das questões de aprendizagem levantadas. UBS OT3- abertura- Atenção integral aos pacientes portadores de Hanseníase e Tuberculose Identificar o conhecimento prévio dos estudantes sobre aspectos epidemiológicos da tuberculose e hanseníase no Brasil, sua relação com as condições de vida e a atenção integral aos pacientes portadores desses agravos. Estimular a discussão sobre o programa de controle da tuberculose e Hanseníase. Gerar questões de aprendizagem. UBS OT3- nova síntese Discutir aspectos epidemiológicos da tuberculose e hanseníase. Debater sobre objetivos, diretrizes e ações dos programas voltados para atenção integral dos pacientes portadores de tuberculose e hanseníase UBS Avaliação Cognitiva 9 + prazo final entrega portfólio UBS Feriado Semana Santa UBS Devolutiva AC9 e APA UBS OT4- Abertura- Atenção Integral aos pacientes portadores de diabetes e hipertensão Identificar o conhecimento prévio dos estudantes sobre aspectos epidemiológicos da hipertensão e diabetes e a atenção integral aos pacientes portadores desses agravos. Estimular a discussão sobre o programas de atenção aos portadores de diabetes e hipertensão. Gerar questões de aprendizagem. UBS OT4- nova síntese Discutir aspectos epidemiológicos da hipertensão e diabetes. Debater sobre objetivos, diretrizes e ações dos programas voltados para atenção integral dos pacientes portadores de diabetes e hipertensão UBS 0T5- abertura- Atenção Integral à Saúde do Idoso- Discussão de casos de família com idososIdentificar conhecimento prévio sobre as necessidades específicas dos idosos relacionando com as ações de saúde implementadas pelas políticas. Trazer casos de família com idosos para discussão. Gerar questões de aprendizagem. UBS OT5- nova síntese Debater sobre as necessidades específicas dos idosos a partir dos casos trazidos, relacionando com o estatuto do idoso e com o que a Política Nacional do idoso propõe para esse grupo UBS Grande Conversa Desafios para a atenção à saúde do Idoso no contexto político e econômico atual UBS Grande Conversa Desafios para a atenção a grupos vulneráveis: quilombolas, indígenas, população privada de liberdade, entre outros. UBS Avaliação Cognitiva 10 + prazo final entrega portfólio UBS Feriado Corpus Christi UBS Devolutiva AC10 e APA
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