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BOCA E SUAS ESTRUTURAS ANATÔMICAS com

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➔ CAVIDADE ORAL: 
❖ Porta de entrada do sistema digestório, onde ocorre a mastigação e inicia a 
digestão. 
❖ Participa geral nos sons de fala e modifica características da trato vocal. 
 
➔ A cavidade oral é dividida em duas partes: 
1. Vestíbulo da boca – espaço que se separa os arcos dentais e gengiva 
2. Cavidade oral propriamente dita – espaço compreendido internamente 
os arcos dentais. 
 
 
 
➔ Mucosa oral dividida em três partes: 
1. Mucosa de Revestimento: 
❖ Toda região que não é tem esforço. 
❖ Na bochecha (mucosa julgal) 
❖ Nos lábios ( mucosa labial) 
❖ No soalho da boca 
❖ No palato mole 
❖ Em parte do osso alveolar (mucosa alveolar) 
❖ Face inferior da língua (Ventral) 
 
2. Mucosa Mastigatória 
 
 
❖ Envolvida no processo de mastigação, coloração menos intensa 
❖ Formada pela mucosa do palato duro e pela gengiva. 
 
☺ Gengiva Marginal Livre: sem inserção em tecido duro, 
porção que contorna os dentes. 
☺ Entre um dente e outro a gengiva preenche um espaço 
triangular, chamando papila interdental. 
☺ Face interna da gengiva marginal livre está voltada para 
uma depressão que separa o dente do tecido gengival – 
sulco gengival. 
☺ Gengiva inserida: firmemente aderida ao osso alveolar e 
cemento radicular subjacente. 
☺ Separando a gengiva vestibular da mucosa alveolar 
encontra-se uma linha facilmente observada Junção 
mucogengival. 
 
 
☺ “ SULCO GENGIVAL - 1 a 3 mm de profundidade. Esse 
sulco pode ser sondado com sondas milimetradas. O 
aumento da profundidade desse sulco é um dos sinais da 
doença periodontal. As cerdas da escova e do fio dentais 
devem penetrar no sulco gengival para uma higiene 
adequada da gengiva e prevenção de doenças 
periodontais.” (ROSSI, 2010) 
 
 
 
 
3. Mucosa especializada 
❖ Reveste o dorso da língua. 
❖ O revestimento dos dois terços anteriores apresenta papilas 
com funções gustativas. 
❖ No terço posterior encontram-se nódulos linfáticos 
❖ Com função de defesa contra patógenos. 
 
ANATOMIA DE SUPERFÍCIE DA CAVIDADE ORAL 
❖ ANTERIORMENTE - LÁBIOS 
❖ LATERALMENTE - BOCHECHAS 
❖ SUPERIORMENTE - PALATO 
❖ INFERIORMENTE - SOALHO DA BOCA 
❖ POSTERIORMENTE - ARCOS PALATOGLOSSO E PALATOFARÍNGEOS 
(ROSSI, 2010) 
LIMITE ANTERIOR – LÁBIOS 
➔ Rima oral -> abertura entre lábio superior e inferior. 
➔ Comissura labial -> nas extremidades, os lábios se encontram, formando o 
ângulo da boca oucomissura labial. 
➔ O lábio superior é limitado superiormente pela base do nariz. 
➔ Dessa base ao lábio, na linha mediana, existe um sulco raso denominado 
filtro, que termina no tubérculo do lábio superior. 
➔ Os limites laterais do lábio superior são os sulcos nasolabiais, que se 
estendem da asa do nariz às comissuras labiais. 
LIMITE ANTERIOR – LÁBIOS 
 
 
➔ O lábio inferior é limitado inferiormente pelo SULCO LABIOMENTUAL, que 
o separa do mento. 
➔ Lateralmente, é limitado pelos SULCOS LABIOMARGINAIS, que se 
estendem das comissuras labiais até a base da mandíbula. 
➔ Todos esses sulcos tornam-se mais pronunciados com o avançar da idade, 
devido à perda de elasticidade da pele, ou quando se perde suporte dos 
tecidos periodontais, como no casos dos desdentados totais. 
LIMITE ANTERIOR – LÁBIOS 
➔ Nas margens livres dos lábios está a ZONA VERMELHA, separada da pele 
por uma linha curva e confunde-se internamente com a mucosa alveolar. É 
coberta por mucosa a glandular, ricamente vascularizada e inervada . 
➔ Os lábios são limitados internamente pelo FÓRNICE DO VESTÍBULO, uma 
dobra mucosa continua com a mucosa alveolar. 
➔ Na linha mediana, tanto do lábio superior quanto do lábio inferior, o fórnice 
é interrompido pelo FRÊNULO LABIAL SUPERIOR E FRÊNULO labial 
INFERIOR, respectivamente. 
➔ Os frênulos são feixes de tecido fibroso revestido por mucosa , e se 
apresentam como pregas, identificam-se também frênulos laterais, que são 
conhecidos como frênulos ou bridas. 
➔ Em pacientes desdentados, os frênulos se situam ao nível do rebordo 
residual que exige um alívio na prótese total para permitir uma boa 
adaptação. 
 
➔ Na mucosa labial podem ser encontradas glândulas sebáceas ectópicas, 
também conhecidas como GRÂNULOS DE FORDYCE, que aparecem como 
pequenas manchas amareladas separadas ou formando placas. 
Estas podem ser encontradas também na mucosa jugal e, ocasionalmente, 
na língua, gengiva, frênulos e palato. 
 
 
 
 
 
 
 
FREIOS LATERAIS 
➔ Na região vestibular dos dentes pré-molares se 
encontram os FREIOS LATERAIS, que correspondem às 
pregas mucosas menos salientes que os frenulos labiais. 
LIMITES LATERAIS– BOCHECHA 
➔ Bochecha dividida em três partes: 
☺ Limite anterior SULCO NASOLABIAL 
☺ Limite posterior PREGA PTERIGOMANDIBULAR 
☺ Limite inferior e Superior FÓNICE DO VESTIBULO 
(FUNDO DE SACO) 
➔ Zona quadrilátera 
 
 
➔ Limitada anteriormente pelo sulco nasolabial; superior e inferiormente 
pelo FÓRNICE DO VESTÍBULO, que, da mesma maneira que nos 
lábios, constitui-se de uma dobra mucosa contínua com a mucosa 
alveolar; posteriormente pela PREGA PTERIGOMANDIBULAR, , que 
é constituída pelo ligamento pterigomandibular revestido de mucosa. 
➔ Ligamento pterigomandibular é evidenciado na boca estendendo-se 
da região da tuberosidade da maxila à fossa retromolar, 
principalmente quando a boca está aberta. 
➔ Importante ponto de referência para a anestesia do nervo alveolar 
inferior. 
➔ Essa prega é formada pelo ligamento pterigomandibular recoberto por 
mucosa que fica tenso e bem saliente quando a boca está aberta. 
Pode deslocar uma dentadura que se estenda além dos limites da sua 
inserção no trígono retromolar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAMADAS DA BOCHECHA 
1) Pele 
2) Tecido subcutâneo: Corpo adiposo da bochecha; Ducto parotídeo 
3) Musculo Bucinador 
4) Submucosa: Vasos sanguíneos ( em menor quantidade que nos lábios) 
glândulas salivares menores (menor quantidade que nos lábios) 
5) Mucosa 
 
 
➔ CAMADAS DA BOCHECHA 
Corpo adiposo da bochecha 
❖ Nas crianças e em pessoas obesas , a quantidade de gordura 
subcutânea é mais abundante. 
❖ Via de propagação de infecções odontogênicas 
☺ Temos um procedimento estético que é a bichectomia, que é a remoção 
dessa gordura. 
 Algumas manobras cirúrgicas para exodontia de terceiros molares 
superiores inclusos em que se estende amplamente o retalho 
muco periósteo para o acesso ao dente, o corpo adiposo da bochecha 
pode ser acidentalmente rompido. Caso o cirurgião remova essa 
estrutura por desconhecimento anatômico do que se trata, o paciente 
apresentará uma modificação na conformação do rosto, podendo 
ocorrer prejuízo da estética facial. 
 
➔ Papila parotídea: 
❖ Ducto parotídeo -> proveniente da parótida, passa pelo tecido 
subcutâneo e depois perfura o músculo bucinador, para 
desembocar no interior da cavidade oral, na mucosa da 
bochecha. 
❖ Na mucosa da bochecha, na altura do segundo molar 
superior, de cada lado, está a papila parótide, elevação da 
mucosa onde se encontra a desembocadura do ducto 
parotídeo, para ejeção de saliva produzida pela glândula 
parótida. 
 
 
 
 
LIMITES SUPERIOR– PALATO 
Dividido em duas partes: 
➔ Palato duro 
2/3 anteriores do palato (arcabouço ósseo) 
➔ Palato mole 
1/3 posterior do palato 
Arcabouço: tecido fibroso e músculos 
 
➔ Palato duro: é uma fina camada óssea do crânio, localizada no teto 
da boca, ele separa a cavidade oral da porção nasal da faringe 
❖ A mucosa que reveste o palato duro é espessa e unida ao 
periósteo do palato, formando uma lâmina única: muco 
periósteo 
❖ Na parte anterior da maxila, na parte mediana e no processo 
alveolar, a mucosa é bem aderida ao osso, mas entre o 
processo alveolar dos Molares e a parte mediana do palato, a 
mucosa encontra-se afastada, criando um espaço preenchido 
por tecido conjuntivo frouxo e os principais nervoso e vasos 
do palato. 
❖ O mucoperiósteo apresenta umarafe mediana, que termina 
anteriormente numa saliência oval, conhecida como papila 
incisiva RECOBRE O FORAME PALATINO 
 
 
 
❖ No terço anterior ao palato duro, transversalmente a rafe, 
estão as pregas palatinas transversas ou rugas palatinas, de 
número variável, que ajudam a reter o alimento durante a 
mastigação. 
LIMITES SUPERIOR– PALATO MOLE 
➔ A linha limite entre o palato duro e o palato mole é distinguível pela 
mudança de cor da mucosa, de rosa, no palato duro, para 
vermelho translucido, no palato mole, e também pela mobilidade 
desta. 
➔ O palato mole contém músculos e tecido fibroso revestido por 
mucosa. 
➔ Durante a deglutição, o palato mole se eleva, evitando a entrada 
de alimento na nasofaringe. 
➔ Na fonação, ele pode elevar-se mais ou menos, causando um 
velamento total ou parcial da boca em relação à nasofaringe, a 
dependendo do tipo de som emitido (nasal ou vocálico). 
➔ O epitélio da mucosa do palato mole possui alguns botões 
gustatórios. A submucosa possui, na região anterior, numerosas 
glândulas salivares menores. 
➔ Na borda posterior do palato existe uma projeção mediana, de 
comprimento variável, denominada úvula, que se continua 
lateralmente com os arcos palatoglossos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LIMITES POSTERIOR –ÍSTIMO DA FAUCE, ARCOS PALATOGLOSSOS E 
PALATOFARÍNGEOS) 
➔ Esses arcos são constituídos, de cada lado, pelos músculos palatoglosso 
e palatofaríngeo, respectivamente, e revestidos por mucosa. 
➔ O arco palatoglosso se estende do palato mole à margem lateral da região 
posteriores da língua e o arco palatofaríngeo se estende do palato mole à 
parede lateral da faringe. 
➔ Limitam lateralmente o istmo da garganta( fauce), que é a abertura que 
comunica a boca com a orofaringe. O istmo da garganta é limitado ainda 
pelo palato mole superiormente e pela raiz da língua, inferiormente. 
 
➔ Entre os arcos palatoglosso e palatofaríngeo está a fossa tonsilar, que aloja 
a tonsila palatina ou amígdala, um aglomerado de tecido linfoide de forma 
ovalada. 
LIMITE INFERIOR – SOALHO DA BOCA 
➔ O soalho da boca é revestido por uma mucosa bem fina, avermelhada e 
flácida, que se continua com a mucosa que reveste o ventre lingual. 
Na linha mediana, entre o soalho e o ventre da língua existe uma prega 
mucosa denominada frênulo lingual. 
➔ De cada lado do frênulo está a carúncula sublingual, que é uma elevação 
da mucosa onde se abre o ducto da glândula submandibular. 
Póstero lateralmente a cada carúncula se estende a PREGA SUBLINGUAL, 
que é uma elevação linear da mucosa decorrente da presença da glândula 
sublingual na submucosa. 
Ao longo dessa prega desembocam os vários ductos da glândula 
sublingual. 
 
➔ Na submucosa do soalho da boca estão de cada lado, a glândula 
sublingual, ducto da glândula submandibular, nervo lingual, nervo 
hipoglosso, artéria e veia sublinguais 
 
 
☺ Os músculos que constituem o soalho da boca 
são: 
➔ Músculos gênio-hioideos, que se inserem nos processos genianos. 
➔ Musculo milo-hioideo, que se insere na linha milohioídea; 
➔ Músculos hioglosso, que se inserem no osso hioide; 
 
 
➔ Ventre anterior do músculo digástrico, juntamente com seu tendão 
intermediário. 
 
 
 
➔ Os músculos milo-hioideo formam o diafragma da boca, pois, inseridos na 
linha milo-hioidea, de cada lado, se encontram na linha mediana, sem 
deixar espaço entre eles, constituindo um verdadeiro “soalho” muscular. 
➔ Entre sua margem posterior e face lateral do músculo hioglosso existe um 
espaço, o hiato submandibular, por onde passam veia lingual, nervo 
hipoglosso, parte da glândula submandibular e nervo lingual. Esse hiato 
constitui então via de acesso 
LINGUA 
➔ A língua é um órgão muscular que se fixa ao soalho da boca, a mandíbula, 
ao hioide, ao processo estiloide e ao palato. 
➔ É o órgão de gustação e também se relaciona com a mastigação, fonação, 
sucção e deglutição. 
➔ 1/3 posterior RAIZ LINGUAL + CORPO LINGUAL = LINGUA 
➔ RAIZ – SULCO TERMINAL - CORPO 
 
 
➔ O vértice do sulco terminal mediano é chamado de FORAME CEGO e 
representa o resquício do ducto tireoglosso que existe no embrião. 
 
➔ A raiz lingual: Se projeta para trás, formando quase um ângulo reto com o 
corpo lingual. Na sua superfície existem saliências da mucosa porque esta 
recobre um aglomerado e tecido linfóide, conhecido como tonsila lingual. 
 
➔ Também recobertas pela mucosa estão as glândulas salivares mucosas. 
 
➔ O CORPO LINGUAL: 
 
❖ Face voltada para cima -> dorso lingual 
❖ Face voltada para o soalho da boca -> ventre lingual 
➔ O dorso lingual possui uma depressão linear mediana - o sulco mediano - 
que se estende do forame cego ao ápice lingual. A superfície do dorso 
lingual tem aspecto aveludado devido a presença das papilas linguais. 
➔ A rugosidade do dorso lingual o torna mais retentivo a microorganismos e 
restos alimentares. 
➔ O acúmulo desses alimentos, em caso de má higienização da língua, forma 
a SABURRA, que recobre a superfície da língua e pode causar halitose. 
 
 
 SABURRA 
 
 
 
➔ Língua pilosa: A língua pilosa consiste no alongamento das papilas 
gustativas (até 15 vezes o normal) existentes na língua, conferindo a 
mesma um aspecto peludo. Já a coloração escura (preta, marrom, verde 
ou amarela) resulta do acúmulo de detritos, bactérias ou leveduras. 
 
 
➔ Língua geográfica: é uma condição benigna para a qual não existe 
tratamento específico. O diagnóstico é clínico e leva em consideração as 
características das lesões, que mudam de forma e de local. 
 
➔ Causas: estresse emocional, alergias, fatores hereditários, distúrbios 
hormonais.

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