Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Gerenciamentos de Unidades de Conservação I Data: 28/01/2021 Aluno (a): ÍTALA MARA DE CAMARGO DOMIT Avaliação Pratica INSTRUÇÕES: · Esta Avaliação contém 1 (uma) questão, totalizando 10 (dez) pontos; · Baixe o arquivo disponível com a Atividade Pratica; · Você deve preencher dos dados no Cabeçalho para sua identificação: · Nome / Data de entrega. · As respostas devem ser digitadas abaixo de cada pergunta; · Ao terminar grave o arquivo com o nome Atividade Prática; · Quando solicitado · Envio o arquivo pelo sistema no local indicado; · Em caso de dúvidas consulte o seu Tutor. Um fragmento de floresta se difere de uma amostra da original por sofrer muito mais o chamado Efeito de Borda. O Efeito de Borda ocorre quando há o isolamento de uma área e ela passa a ter espaços vazios em suas bordas. A partir daí, as bordas do fragmento florestal sofrem alterações microclimáticas. Quanto menor o fragmento, mais suscetível ao efeito de borda ele está. Veja a situação a seguir: uma Unidade de Conservação, do município de Carazinho sofreu um incêndio florestal e você, como gestor ambiental, foi solicitado para ajudar no problema dessa UC. O seu desafio é apresentar uma maneira de reduzir/ amenizar o efeito de borda para que a mata primária se restabeleça e, com o tempo, ocorram sucessões ecológicas até que o PRAD alcance seu objetivo. Fique atento! Você deve resolver o desafio sem aumentar o tamanho da área. Amenizar/reduzir o efeito borda a fim de recuperar a mata nativa, devido incêndio, está relacionada a diversos aspectos ambientais, como manter a diversidade biológica e os recursos energéticos, protegendo e restaurando a diversidade de ecossistemas naturais e promovendo a sustentabilidade do uso dos recursos naturais. Quando falamos em restauração e conservação da vegetação nativa, é essencial olharmos para toda a paisagem. É muito importante que observemos os remanescentes florestais, sua possível conectividade e, claro, seu grau de degradação. Após a identificação dos principais fatores de degradação que detêm ou limitam a sucessão a ser restaurada, deve-se realizar seu isolamento. O isolamento da área e o controle dos fatores de perturbação são primordiais para aumentar as chances de sucesso da restauração e potencializar a capacidade de autorrecuperação. As ações podem variar desde a construção de aceiros, para diminuir as chances de incêndios, e a instalação de cercas, para impedir o acesso de animais. A retirada dos fatores de degradação deve ser a primeira etapa. O não isolamento da área afeta o desenvolvimento do projeto, aumentando os custos e diminuindo a efetividade. Em paisagens altamente modificadas, no entanto, existem inúmeros fatores de degradação que comprometem a biodiversidade e limitam o potencial de regeneração natural e de autorrecuperação dos remanescentes, como o regime de distúrbios, a disponibilidade de propágulos e as características da paisagem. O adensamento é uma técnica comumente utilizada em projetos de restauração ecológica. Ela visa ao restabelecimento possibilitando a construção de uma estrutura inicial favorável à continuidade da dinâmica florestal . O restabelecimento da estrutura do remanescente degradado é uma etapa fundamental na restauração de uma comunidade florestal. Essa reestruturação visa conter e reverter o processo . O adensamento pode ser obtido de duas formas: Pelo uso do banco de sementes do solo; pelo plantio de mudas ou sementes. No caso de remanescentes florestais degradados, a área a ser restaurada (por exemplo, uma borda ou uma clareira antrópica) pode guardar várias espécies que, à primeira vista, encontram-se ocultas, na forma de um banco de sementes. Esse banco é formado pela chuva de sementes, recente ou antiga, e seu potencial pode ser aproveitado para a restauração da comunidade florestal. Se adequadamente induzido, o banco de sementes pode levar à germinação e ao estabelecimento de uma alta densidade de indivíduos, composta por diversas espécies O aproveitamento do banco de sementes evita a introdução de espécies e genótipos não regionais (por meio de mudas, por exemplo), que talvez tenham menor probabilidade de sobrevivência. Ao mesmo tempo, evita a introdução de plantas invasoras no remanescente florestal, o que seria uma falha grosseira no caso de um plantio mal executado. Em áreas onde não há resiliência do banco de sementes, o adensamento deve ser feito pelo plantio de mudas ou sementes de espécies que apresentem crescimento rápido e formação de copa densa e ampla – as chamadas espécies recobridoras. Essa operação tem como objetivo aumentar o número de indivíduos em áreas com falhas na regeneração natural, fechar rapidamente clareiras abertas e sombrear áreas em plantios já em andamento ou em áreas de regeneração natural escassa. Com a introdução dessas espécies, esperam-se a recuperação da fisionomia florestal inicial da área, a melhoria das condições de microclima para germinação e do desenvolvimento de espécies. Assim, alguns estudos testaram o plantio de adensamento como metodologia para introduzir espécies de rápido crescimento e boa cobertura de copa, a fim de cicatrizar clareiras florestais com baixa resiliência e de difícil recuperação. A escolha correta das espécies de recobrimento é fundamental. Elas devem ser definidas com base na flora local e adaptadas ao tipo de solo e ao regime de umidade do sítio, correspondendo às espécies arbustivo-arbóreas de rápido crescimento e ampla cobertura de copa, logo nos primeiros meses após o plantio. A observação local dirá quais são as espécies recobridoras mais adequadas na região. métodos específicos estão baseados na resiliência ecológica das florestas e têm como objetivo recuperar a estrutura como primeira etapa, para, em seguida, restabelecer as funções ecossistêmicas e os processos ecológicos típicos de florestas tropicais de alta diversidade No entanto, o diagnóstico do estado de conservação e da resiliência florestal não é uma tarefa trivial: as florestas são sistemas dinâmicos em múltiplas escalas espaciais e temporais e o diagnóstico se refere a uma “fotografia” da área ou de um conjunto de áreas em um determinado tempo/espaço. Dessa forma, somente com acompanhamento da vegetação ao longo do tempo podemos chegar à conclusão de que o ecossistema se encontra em rota de degradação ou regeneração. Primeiros Socorros
Compartilhar