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FICHAMENTO - THOMPSON, E P Prefácio A Formação da classe operária inglesa

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THOMPSON, E.P. "Prefácio". A Formação da classe operária inglesa
1. A classe operária não surgiu, se fez
2. “classes trabalhadoras” – termo pretensiosamente descritivo e evasivo; “classe trabalhadora” – fenômeno histórico (não uma estrutura ou uma categoria)
3. A existência de classe ocorre efetivamente nas relações humanas
4. “A relação deve estar sempre encarnada em pessoas e contextos reais” – não se pode procurar ou idealizar um exemplar puro de classe
5. Uma classe só existe quando em relação a outra
6. A classe acontece quando homens articulam seus interesses entre si e em oposição aos de outra classe, sendo delimitadas em grande medida pelas relações de produção em que os homens se encontram
7. “A consciência de classe é a forma como essas experiências são tratadas em termos culturais”
8. Tendeu-se a entender a classe como uma “coisa”, o que está errado e em desacordo com a concepção de Marx
9. Devido à recorrência desse erro, muitos no outro lado do espectro político afirmam que não existe classe
10. ”Se lembrarmos que a classe é uma relação, e não uma coisa... 'Ela' não existe para ter um interesse ou uma consciência ideal, nem para se estender como um paciente na mesa de operações de ajuste”
11. Olhando apenas a história num determinado ponto, não encontraremos classe, apenas uma multidão. É preciso olhar para essas pessoas durante um período de tempo, observando padrões – a classe só sendo compreensível com um olhar histórico
12. Classe como uma formação social e cultural 
13. Cita o período entre 1780 e 1832 como momento de formação de identidade entre os trabalhadores
14. Critica algumas visões ortodoxas sobre o tema que, ou diminuem a ação dos trabalhadores, reduzindo-os a massas e estatísticas (elitistas ou economicistas), ou leem a história à luz de preocupações posteriores (marxistas ou alguns norteamericanos)
15. Ele quer olhar para aqueles que não foram vitoriosos, eram idealistas demais, ou são tidos como insignificantes
16. Critica quem escolhe estudar apenas aqueles que tiveram importância em evoluções posteriores
17. Justifica não ter incluído a história dos galeses ou escoceses “visto que a classe é uma formação tanto cultural quanto econômica” – evitou generalizar demais
18.

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