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ESPECIALIDADES CLINICAS

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RESIDÊNCIA MÉDICA 2021 – 1ª FASE 
ESPECIALIDADES CLÍNICAS 
 
 
 
ESPECIALIDADES CLÍNICAS 
 
 
Instruções para a realização da prova 
 
 Esta prova é composta de 80 questões de múltipla escolha. Para cada questão, há 4 alternativas, devendo 
ser marcada apenas uma. 
 
 Assine a folha de respostas com caneta esferográfica preta e transcreva para essa folha as respostas 
escolhidas. 
 
 Ao marcar o item correto, preencha completamente o campo correspondente, utilizando caneta esferográfica 
preta. 
 
 Não deixe nenhuma das questões em branco na folha de respostas. 
 
 A duração total da prova é de 4 horas. NÃO haverá tempo adicional para transcrição de gabarito. 
 
 Você somente poderá deixar a sala após 2h do início da prova, podendo levar consigo APENAS o 
CONTROLE DE RESPOSTAS DO CANDIDATO e a DECLARAÇÃO DE PRESENÇA (abaixo). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONTROLE DE RESPOSTAS DO CANDIDATO 
1 11 21 31 41 51 61 71 
2 12 22 32 42 52 62 72 
3 13 23 33 43 53 63 73 
4 14 24 34 44 54 64 74 
5 15 25 35 45 55 65 75 
6 16 26 36 46 56 66 76 
7 17 27 37 47 57 67 77 
8 18 28 38 48 58 68 78 
9 19 29 39 49 59 69 79 
10 20 30 40 50 60 70 80 
 
DECLARAÇÃO DE PRESENÇA 
 
 
Declaramos que o candidato abaixo, inscrito no PROCESSO SELETIVO RESIDÊNCIA MÉDICA 2021, compareceu à prova da 1ª 
Fase realizada no dia 23 de janeiro de 2021. 
 
Nome: Documento: 
 
 
 
Coordenação de Logística 
Comissão Permanente para os Vestibulares da Unicamp 
ASSINATURA DO CANDIDATO 
INSCRIÇÃO ESCOLA SALA LUGAR NA 
SALA 
NOME 
PROC_QT2
Retângulo
 
 
 
 
 
 
 
 
1 
 
1.Homem, 59 anos, avaliado por dispneia aos pequenos esforços. Antecedentes pessoais: 
diagnóstico de DPOC há 5 anos, com um episódio de exacerbação no último ano. Ex-tabagista 
90 anos-maço. Medicação em uso: formoterol/budesonida (12/400 mcg), tiotrópio e salbutamol 
de demanda. Exame físico: PA 132/76 mmHg; FC 92 bpm; FR 18 irpm; Saturação de O2 (ar 
ambiente) 88%. Ausculta pulmonar: murmúrio vesicular reduzido globalmente. Exames 
laboratoriais: hemoglobina 15,2 g/dL. Gasometria arterial (ar ambiente): pH 7,37; paO2 54 
mmHg; paCO2 55 mmHg; HCO3 28mmol/l, SatO2 86%. Espirometria: FEV1 55%, FEV1/CVF 
0,65. 
A conduta é: 
a. Associar ipatrópio inalatório de demanda. 
b. Prescrever oxigenioterapia domiciliar. 
c. Prescrever azitromicina 500 mg 3x/semana. 
d. Associar prednisona 5 a 10 mg/dia. 
 
 
2.Homem, 53 anos, interna por agravamento da ascite, sem outras queixas. Tem diagnóstico 
de cirrose hepática por álcool e ascite moderada, em uso regular de espironolactona 200mg e 
furosemida 80mg/dia. Exames laboratoriais: hemoglobina 12,8 g/dL; bilirrubina total 2,7 mg/dL; 
albumina 2,6 g/L; creatinina 2,5 mg/dL (prévia 0,9 mg/dL); sódio 131 mEq/L; potássio 4,6 
mEq/L. Líquido ascítico: leucócitos 150/mm3 (90% linfócitos); proteína total 1,1 g/L; albumina 
0,8 g/L; glicose 97 mg/dL. A conduta clínica inicial para este paciente é: 
a. Introduzir tratamento para peritonite bacteriana espontânea. Suspender diurético. 
b. Realizar triagem infecciosa. Reduzir diuréticos, prescrever expansão volêmica com 
albumina. 
c. Realizar triagem infecciosa. Suspender diuréticos, iniciar expansão volêmica com solução 
fisiológica 0,9%. 
d. Realizar triagem infecciosa. Suspender diuréticos, iniciar expansão volêmica com albumina. 
 
 
3.Mulher, 81 anos, apresentou, nas últimas semanas, três episódios de perda súbita da 
consciência após levantar-se. Nega tontura, escurecimento da visão ou dor precordial. 
Antecedentes pessoais: hipertensão arterial em uso de hidroclorotiazida e losartana; 
osteoporose em uso de composto de cálcio e vitamina D. Exame físico: PA 168/70 mmHg; FC 
72bpm. Ausculta cardíaca: sopro sistólico em diamante em focos da base. Ausculta pulmonar 
limpa. Solicitado ecocardiograma. 
O achado esperado é: 
a. Estenose Aórtica. 
b. Insuficiência Aórtica. 
c. Insuficiência mitral. 
d. Dilatação da raiz da aorta. 
 
 
2 
 
 
4.Mulher, 64 anos, procura atendimento médico queixando-se de edema, urina espumosa e 
inchaço nos olhos há 1 semana. Antecedentes pessoais: neoplasia de tireoide, curada há 4 
anos. Exames laboratoriais: ureia 30 mg/dL; creatinina 0,8 mg/dL; exame de urina: hemácias 
2/campo; leucócitos 5/campo; proteína 3+/4; relação proteína/creatinina urinária 5,8mg/g; 
albumina sérica 2g/dL; complemento C3 e C4 normais. Indicada biopsia renal. O diagnóstico 
mais provável é: 
a. Glomerulonefrite proliferativa com crescentes. 
b. Glomerulopatia membranosa. 
c. Nefropatia por deposição de cristais. 
d. Glomerulopatia membrano-proliferativa. 
 
 
5.Na escolha de sítio para passagem de cateter de duplo lúmen em paciente crítico, assinale a 
alternativa que mostra a principal vantagem de cada local: 
a. veia jugular interna direita: trajeto curto e direto para o átrio direito. 
b. veia jugular interna esquerda: menor risco de sangramento. 
c. veia subclávia: menor risco de estenose vascular. 
d. veia femoral: menor risco de infecção em obesos. 
 
 
 
6.Mulher, 58 anos, com cefaleia holocraniana intermitente e sensação de parestesia em 
membro inferior direito há duas semanas. Apresentou piora hoje, quando se apresenta 
sonolenta e só desperta quando chamada. Exame físico: PA 148/96mmHg; FC 96bpm; FR 18 
irpm; saturação O2 (ar ambiente) 97%; T 38,1oC. Exame segmentar normal. Presença de 
petéquias em membros inferiores. Exame neurológico sem sinais focais. Exames laboratoriais: 
hemoglobina 8,5 g/dL; leucócitos 14.430/mm3 (78% segmentados); plaquetas 21.000/mm3; 
presença de esquizócitos; creatinina 1,4mg/dL; ureia 42mg/dL; RNI 1,1; R0,9; fibrinogênio 
320mg/dL. Tomografia computadorizada de crânio e liquor normais. Paciente foi hospitalizada 
e iniciado ceftriaxone. 
A conduta complementar é: 
a. Plasmaferese. 
b. Pulsoterapia com metilprednisolona. 
c. Concentrado de plaquetas e plasma fresco congelado. 
d. Ampicilina e aciclovir. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
 
 
7.Homem, 67 anos, procura atendimento por febre há 5 dias, dor lombar, calafrios e urina com 
grumos. Relata diminuição de jato urinário, gotejamento terminal e sensação de esvaziamento 
incompleto de bexiga há um ano. Há quatro meses apresentou retenção urinária, sendo 
necessária sondagem vesical de demora. Há um mês tratou o terceiro episódio de infecção 
urinária neste ano, com ciprofloxacino VO. Exame físico: Regular estado geral, PA 140/86 
mmHg, FC 88 bpm,T 37,9oC; FR18 irpm. Ausculta cardiopulmonar normal. Punho percussão 
dolorosa à direita. 
A conduta no momento é: 
a. Realizar tomografia computadorizada de abdômen com contraste, coletar urocultura, 
hemoculturas e iniciar ciprofloxacino VO. 
b. Coletar hemoculturas, urocultura, realizar expansão volêmica, iniciar meropenem IV. 
c. Trocar a sonda vesical de demora, coletar urocultura, hemoculturas e iniciar imipenem IV. 
d. Trocar sonda vesical de demora, coletar urocultura e iniciar amoxacilina + clavulanato VO. 
 
8.Homem, 73 anos, portador de HIV com carga viral indetectável há 15 anos, acompanhado 
por pré-diabetes e dislipidemia mista. Medicação em uso: HAART, metformina XR 1 g/dia, 
atorvastatina 40 mg/dia e ciprofibrato 100 mg/dia. Em julho/20 apresentou quadro gripal com 
febre e tosse seca, com diagnóstico de infecção pelo Sars-Cov 2. Tomografia de tórax 
apresentava padrão de vidro fosco em menos de 25% dos pulmões. Afebril e com Saturação 
O2 95 % (ar ambiente), realizou quarentena domiciliar. Duas semanas após a resolução do 
quadro viral iniciou poliúria, polidipsia e emagreceu 3 kg em uma semana. Procurou novamente 
atendimento. Exame físico: desidratado, PA 100/60 mmHg, FC 90bpm,glicemia capilar > 500 
mg/dL. Gasometria venosa: pH 7,32; HCO3 24mmol/L; glicemia 584 mg/dL, hemoglobina 
glicada 11,2% 
A conduta é: 
a. Administrar insulina e solução fisiológica na sala de urgência. Alta após glicemia ≤ 200 
mg/dL, com prescrição de metformina 1,5 g/dia. 
b. Iniciar insulina e hidratação em sala de urgência. Alta após glicemia ≤ 150 mg/dL, com 
prescrição de metformina 1,5 g/dia e inibidor do cotransportador de Na+/glicose. 
c. Iniciar insulina via endovenosa e hidratar com solução fisiológica 0,9%. Alta após glicemia 
≤ 200 mg/dL, com prescrição de metformina 1g/dia e insulinização plena. 
d. Aplicar insulina regular EV dose única de 0,1 U/kg, hidratar com solução fisiológica 0,9%. 
Alta após glicemia < 180 mg/dL, com prescrição de metformina 1,5 g/dia e gliclazida 60 
mg/dia. 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
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5 
 
 
 
 
11.Na história natural da doença renal do diabetes, o diagnóstico de nefropatia diabética 
incipiente baseia-se nos valores de albuminúria (Ualb) e taxa de filtração glomerular (TFG). 
Assinale a alternativa que contempla os valores corretos para esta fase: 
a. Ualb entre 30 e 300 mg/g de creatinina; TGF < 60ml/min/1,73m2. 
b. Ualb <30mg/g de creatinina; TFG > 90ml/min/1,73m2. 
c. Ualb > 300mg/g de creatinina; TFG < 60ml/min/1,73m2 
d. Ualb entre 30 e 300mg/g de creatinina; TFG > 90ml/min/1,73m2. 
 
12.Mulher, 38 anos, comparece em consulta referindo lesões cutâneas recorrentes diárias, com 
impacto na sua qualidade de vida, além de episódios de inchaços faciais. Descreve as lesões 
como placas eritematosas, altamente pruriginosas, elevadas fugazes e migratórias, não 
simétricas e, após desparecimento, ausência de lesões residuais. Durante as crises mais 
intensas apresenta edema labial e/ou palpebral, eritematoso, levemente pruriginoso, mas com 
sensação de queimação, duração de dois dias e resolução completa. Associa os quadros ao 
uso de diferentes alimentos e produtos de limpeza e de uso pessoal. Em uso de cetirizina 10 
mg duas vezes ao dia, com resposta parcial, mantendo lesões cutâneas. 
A hipótese diagnóstica e o tratamento adequado são: 
a. Urticária refratária reagudizada, prescrever anti-histamínico de primeira geração. 
b. Urticária crônica espontânea com angioedema, aumentar a dose do anti histamínico. 
c. Angioedema, iniciar dapsona ou metotrexato. 
d. Angioedema, iniciar terapia com anticorpo monoclonal anti IgE. 
 
13.Mulher, 51 anos, previamente hígida, apresenta dispneia progressiva e tosse seca há três 
meses. Neste período já foi tratada por “pneumonia” quatro vezes. Nega tabagismo, etilismo ou 
uso de substâncias psicoativas. Não tem história familiar de neoplasia. No Pronto-Socorro, o 
radiograma de tórax evidenciou um derrame pleural moderado a esquerda, cuja punção 
revelou um exsudato linfocítico. Tomografia computadorizada de tórax: massa em lobo inferior 
do pulmão esquerdo medindo 6cm no maior diâmetro, nódulos menores de até 2cm 
bilateralmente, linfonodomegalia mediastinal e supraclavicular bilateral de até 4cm, 
espessamento pleural sugestivo de carcinomatose. Tomografia computadorizada de abdome: 
nódulo de 3cm em adrenal direita, sugestivo de metástase. Foi agendada biópsia pulmonar 
guiada por tomografia. Além do exame anatomopatológico, o teste com maior chance de 
modificar o plano terapêutico e o prognóstico para esta paciente é: 
a. Pesquisa de mutação de EGFR no tecido tumoral. 
b. Pesquisa de mutação de BRCA2 na saliva. 
c. Pesquisa de mutação de BRCA1 no sangue periférico. 
d. Imunoistoquímica para Her2 no tecido tumoral. 
 
 
6 
 
 
 
14.Homem, 48 anos, procura atendimento com queixa de fraqueza, dispneia progressiva aos 
esforços há 3 semanas e episódios de febre de até 39oC. Antecedentes pessoais: febre 
reumática com prótese biológica em valva mitral há 8 anos. Exame físico: regular estado geral, 
descorado +2/4, presença de petéquias em conjuntiva e leito ungueal. Ausculta cardíaca: sopro 
sistólico em foco mitral. Ausculta pulmonar: estertores finos até campos médios bilateralmente. 
Exames laboratoriais: hemoglobina 10,3 g/dL; leucócitos 13.560/mm3 (10% bastões); fator 
reumatoide 87UI/L; exame de urina: proteína +/4; hemácias 30/campo; leucócitos 12/campo, 
presença de acantócitos. 
Para a hipótese diagnóstica de endocardite bacteriana, é correto: 
a. O diagnóstico é excluído se o ecocardiograma transtorácico for normal. 
b. Os agentes bacterianos são os mesmos da endocardite de valva nativa. 
c. Febre, sopro novo e fator reumatoide positivo são critérios diagnósticos menores. 
d. O tratamento deve ser com Vancomicina associada a Gentamicina por 6 semanas. 
 
15.Mulher, 28 anos, avaliada por dor em região inguinal esquerda há três semanas, que piora à 
deambulação. Sem outras queixas. Antecedentes pessoais: lúpus eritematoso sistêmico com 
nefrite, tratada com pulsos de corticoide nos últimos 10 anos e em uso de prednisona 10 mg 
como manutenção, associada à hidroxicloroquina. Exame físico: PA 120/78 mmHg, FC 80 bpm. 
Desconforto discreto em região inguinal esquerda com a movimentação da articulação coxo-
femoral. Restante do exame físico normal. Radiograma de quadril normal. 
Considerando a hipótese diagnostica de necrose avascular de cabeça de fêmur, é 
correto: 
a. O radiograma de quadril normal afasta a hipótese diagnóstica. 
b. A ressonância nuclear magnética de quadril identifica lesões incipientes. 
c. O exame padrão ouro para diagnostico é a cintilografia com leucócitos marcados. 
d. A substituição da prednisona por prednisolona retarda a progressão da lesão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
 
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8 
 
18.Mulher, 73 anos, tem diagnóstico de fibrilação atrial paroxística. Antecedentes pessoais: 
hipertensa controlada com medicação. Nega diabetes, outras doenças ou internações prévias. 
Radiograma de tórax: área cardíaca normal, sem calcificações vasculares. 
Em relação à abordagem terapêutica da fibrilação atrial nesta paciente, é correto: 
a. O escore de CHADS-VASC é de 3, sem indicação de terapia antitrombótica, pela ausência 
de evidência de eventos prévios. 
b. O escore de CHADS-VASC é de 2, sendo que um ponto é pelo gênero, sem indicação de 
terapia antitrombótica. 
c. O escore de CHADS-VASC é de 3, com indicação de terapia antitrombótica. 
d. O escore de CHADS-VASC não se aplica nessa situação, por se tratar de arritmia 
paroxística. 
 
19.Mulher, 68 anos, trazida para emergência por quadro de prostração, fraqueza e torpor há 
dois dias. Antecedentes pessoais: diabetes há 40 anos, em uso de insulina e metformina, 
hipertensão arterial em uso de hidroclorotiazida e atenolol. Como estava se alimentando pouco, 
algumas doses de insulina deixaram de ser aplicadas. 
Exame físico: Altura 1,60 m; Peso 68 Kg; FC 94 bpm; PA 112/70 mm Hg; T 37,4º.C; descorada 
+/4; desidratada ++/4. Ausculta pulmonar: roncos em ambas as bases pulmonares. Abdômen: 
dor difusa à palpação, sem hepatomegalia e esplenomegalia. 
Exames laboratoriais: glicemia 648 mg/dL; creatinina1,5 mg/dL; ureia 52 mg/dL; sódio 146 
mEq/L; potássio 2,9 mEq/L; Cloro 105 mEq/L; hemoglobina 10,2 g/L; leucócitos 6.800/mm3. 
Gasometria venosa: ph 7,32; HCO3 20 mEq/L; SO2 91,6%; pCO2 37mmHg. Radiograma de 
tórax sem alterações significativas. 
O diagnóstico e conduta são: 
a. A osmolaridade é de 350 mOsm/kg, com hipocloremia confirmando estado hiperosmolar 
hiperglicêmico. Repor cloreto de potássio VO antes de iniciar insulina. 
b. A osmolaridade é de 380 mOsm/kg, com ânion gap de 18, confirmando estado 
hiperosmolar hiperglicêmico. Repor potássio 20 a 40 mEq/hora antes de iniciar insulina 
0,1 U/Kg/h. 
c. A osmolaridade é de 350 mOsm/kg, com consumo de bicarbonato, confirmando 
cetoacidose com hiperosmolaridade. Iniciar insulina 0,1 U/kg/hora e reposição de 
bicarbonato. 
d. A osmolaridade é de 380mOsm/kg, confirmando estado hiperosmolar hiperglicêmico. 
Prescrever insulina 0,1 U/Kg em bolus e hidratação com soro fisiológico 0,45%, 250 a 500 
ml/hora. 
 
20.Mulher, 26 anos, adquiriu o hábito de provocar vômitos após as refeições para não 
engordar. Após os vômitos, tem muita sede e toma água, “porque água não engorda”. 
As alterações laboratoriais esperadas são 
a. Hiponatremia, hipercloremia. 
b. Hipernatremia, hipercloremia. 
 
9 
 
c. Hiponatremia, hipocloremia. 
d. Hipernatremia, hipocloremia. 
 
21.Em relação ao caso anterior, a gasometria venosa esperada é: 
a. pH 7,23; HCO3 15 mmol/l; pCO2 30 mmHg. 
b. pH 7,23; HCO3 30 mmol/l; pCO2 50 mmHg. 
c. pH 7,52; HCO3 36 mmol/l; pCO2 46 mmHg. 
d. pH 7,52; HCO3 15 mmol/l; pCO2 20 mmHg. 
 
 
22.Mulher, 58 anos, comparece em consulta com queixa de dor em uma área localizada à 
direita do umbigo, sensível ao toque. Nega febre ou fraqueza. Antecedentes pessoais: 
hipertensão arterial, diabetes tipo 2 e dislipidemia. Medicações em uso: losartana, 
atorvastatina, metformina, insulina e aspirina. Exame físico: peso 80 kg; altura 1,6m; PA 132/84 
mmHg; FC 72 bpm; FR 12 irpm. Exame neurológico: área de parestesia e alodinia do lado 
direito do abdômen, que se estende posteriormente, mas não ultrapassa a linha média. O 
restante do exame neurológico é normal. Exames laboratoriais: creatinina 2,1 mg/dL; 
hemoglobina glicosilada 7,8%. Exame de urina e eletroforese de proteínas sérica normais. 
Ressonância de coluna torácica normal. 
A hipótese diagnóstica é: 
a. Mononeuropatia diabética. 
b. Neuropatia Urêmica. 
c. Neuropatia por paraproteinemia. 
d. Deficiência de vitamina B12. 
 
23.Mulher, 52 anos, lavadeira, queixa-se de sensações de dormência e alfinetadas na palma 
da mão direita do primeiro ao terceiro dedos, iniciadas há 4 meses, com piora progressiva. 
Refere que frequentemente, acorda de madrugada por causa desses sintomas. Relata ainda 
que o desconforto piora quando ela faz alguma atividade com a mão, e isto está atrapalhando 
seu trabalho. Antecedentes pessoais: diabetes tipo 2, em uso de metformina. Exame físico: PA 
122/82 mmHg, FC 76bpm, exame segmentar normal. 
A hipótese diagnóstica e conduta são: 
a. Síndrome do túnel do carpo, imobilização 
b. Osteoartrite, iniciar corticoide. 
c. Lesão de esforços repetidos, afastamento laboral. 
d. Cisto sinovial de punho; fisioterapia. 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
24.Homem, 32 anos, é avaliado na unidade de emergência por dor em região epigástrica, de 
forte intensidade, irradiada para dorso, com início há dois dias. Refere também náuseas e 
vômitos. Antecedentes pessoais: diabetes tipo 2 há 6 anos, etilista (12 latas cerveja/dia) há 
dois anos. Medicação em uso: metformina, gliclazida e sinvastatina, mas interrompeu o uso há 
2 meses. Exame físico: peso 100 kg; altura 1,7m; PA 120/84 mmHg; FC 101 bpm; FR 16 irpm. 
Abdômen: doloroso à palpação em região epigástrica, fígado palpável a 3 cm rebordo costal 
direito, indolor, descompressão brusca dolorosa negativa, ruídos hidroaéreos presentes. 
Exames laboratoriais: hemoglobina 11,4 g/dL; leucócitos 12.000/mm3; plaquetas 262.000/mm3; 
amilase 300 U/L; lipase 500 U/L; triglicerídeos 12.000 mg/dL; hemoglobina glicosilada 12%; 
cálcio 7,2mg/dL. 
Além de prescrever reposição volêmica e analgesia, a conduta neste momento é: 
a. Iniciar insulina regular endovenosa e heparina endovenosa. 
b. Iniciar plasmaferese. 
c. Iniciar insulina regular subcutânea e ciprofibrato. 
d. Realizar tomografia de abdômen e piperacilina-tazobactam. 
 
25.Mulher, 16 anos, procura atendimento com queixa de dor e inchaço dos lábios, lesões na 
pele e fraqueza há quatro dias. Há três semanas, usou medicação prescrita na rede básica 
cujo nome não se lembra. Antecedentes pessoais: amigdalite de repetição. Exame físico: PA 
120/78mmHg; FC 112 bpm; FR 26 irpm; T 37,5ºC. Exame físico geral sem alterações, exceto 
por exame tegumentar, ilustrado abaixo. 
 
Frente à hipótese diagnóstica, a conduta é: 
a. Iniciar Penicilina Cristalina.b. Iniciar imunoglobulina hiperimune. 
c. Prescrever corticoide endovenoso. 
d. Indicar anticorpo monoclonal anti IgE. 
 
11 
 
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12 
 
28.Homem, 30 anos, é trazido a unidade de emergência após trauma cranioencefálico com 
indicação cirúrgica. Tem antecedente de embolia pulmonar há 5 meses, em uso de 
dabigatrana, mas familiares informam que o paciente frequentemente se esquece de tomar o 
medicamento. Exames laboratoriais: hemoglobina 11,6g/dL; leucócitos 6.700/mm3 (diferencial 
normal); plaquetas 156.000/mm3; Tempo de protrombina (INR) 1,3; tempo de tromboplastina 
total ativada (R) 1,1 e tempo de trombina 11 segundos (normal < 14 s). 
A conduta para manejo da anticoagulação neste contexto é: 
a. Hemodiálise durante a cirurgia. 
b. Complexo protrombínico pré-operatório. 
c. Liberação para cirurgia sem preparo adicional. 
d. Plasma fresco congelado pré-operatório. 
 
29.Mulher, 26 anos, avaliada por diarreia aquosa, distensão abdominal e perda de 4 kg em oito 
meses. Sem outros sintomas. Não faz uso de nenhuma medicação. Antecedentes familiares: 
irmã com diabetes mellitus tipo 1 e hipotireoidismo. Exame físico: peso 55 kg; alt 1,7m; PA 
120/70 mmHg; FC 82 bpm. Exame segmentar normal. Exames laboratoriais: hemoglobina 11,2 
g/dL; AST (TGO) 42 UI/L; ALT (TGP) 64 UI/L; bilirrubina total 0,8 mg/dL; ferritina 8 ng/mL. 
A pesquisa do anticorpo que confirma a principal hipótese diagnóstica é: 
a. IgG anti-gliadina. 
b. IgA anti-Saccharomyces cerevisae. 
c. IgG anti-endomísio. 
d. IgA anti-transglutaminase tecidual. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
30.Mulher, 30 anos, história de infecção urinária de repetição desde a infância, tratada com 
vários ciclos de antibiótico. Exames laboratoriais: creatinina 0,9 mg/dL; exame de urina: 
hemácias 4/campo, leucócitos 12/campo, proteína ausente. Urocultura negativa. Investigação 
metabólica para litíase negativa. Medicação atual: hidroclorotiazida 12,5 mg, amitriptilina 25 
mg, nitrofurantoína 100 mg e contraceptivo oral. Ultrassonografia abdominal: rins tópicos, 
dimensões normais. Urodinâmica: hiperatividade de detrusor 
Uretrocistografia (fase miccional): 
 
A conduta é: 
a. Suspender a amitriptlina. 
b. Trocar nitrofurantoína por fosfomicina. 
c. Orientar sondagem vesical intermitente. 
d. Iniciar tansulosina. 
 
31. Homem, 65 anos, hipertenso controlado, sem outras doenças, comparece em consulta de 
rotina. O acompanhante refere alteração de comportamento há cerca de 5 anos, com 
agravamento há dois meses, quando ficou mais confuso. Refere que o paciente urina no meio 
da sala, tira a roupa na rua e guarda comida no guarda roupa. Às vezes come doces 
compulsivamente. Exame neurológico: sem déficits focais. 
A hipótese diagnóstica é: 
a. Doença de Alzheimer. 
b. Demência por Corpúsculos de Lewi. 
c. Demência frontotemporal. 
d. Demência vascular. 
 
 
 
 
 
14 
 
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16 
 
36.Mulher, 24 anos, sexo feminino, encaminhada para acompanhamento especializado em 
ambulatório de HIV. Exames laboratoriais: sorologia HIV (+); linfócitos CD4: 800/mm3. 
Antecedentes pessoais: Não sabe se recebeu vacinas na infância. Não tem carteira vacinal. 
A recomendação é: 
a. Iniciar o calendário do Programa Nacional de Imunizações (PNI) para a idade. 
b. Iniciar o calendário do Programa Nacional de Imunizações (PNI) para a idade, excluindo 
as vacinas com componente de vírus vivo atenuado. 
c. Iniciar o calendário do Programa Nacional de Imunizações (PNI) acrescentando a vacina 
contra HPV. 
d. Iniciar o calendário do Programa Nacional de Imunizações (PNI) para a idade, 
acrescentando as vacinas contra HPV, hepatite A (se suscetível), pneumo13 e meningo C. 
  
37.Homem, 64 anos, hospitalizado por dispneia aos mínimos esforços, ortopneia, dispneia 
paroxística noturna e edema generalizado há duas semanas. Faz uso regular de enalapril 20 
mg/dia, carvedilol 25 mg/d, espironolactona 25 mg/d, furosemida 120 mg/d. Exame físico: 
Regular estado geral; PA 92/60 mmHg; FC 103 bpm; FR 24 irpm. Extremidades frias e 
perfusão lentificada. Ausculta pulmonar: estertores finos em bases, ritmo cardíaco regular com 
B3. Turgência jugular bilateral. Abdômen: fígado 4 cm RCD, doloroso à palpação. Edema 
(++3/4) até raiz de coxas, edema sacral ++/4. Exames laboratoriais: creatinina 2,7mg/dL 
(anterior 1,35mg/dL); ureia 87mg/dL; sódio129mEq/L; potássio 5,3 mEq/L. 
A conduta inicial é: 
a. Suspender carvedilol, enalapril e espironolactona. Iniciar dobutamina e furosemida 
endovenosa. 
b. Suspender enalapril e espironolactona. Reduzir carvedilol. Iniciar hidralazina, propatilnitrato 
e furosemida endovenosa. 
c. Suspender carvedilol, enalapril e espironolactona. Iniciar nitroglicerina e furosemida 
endovenosa. 
d. Suspender espironolactona e carvedilol. Iniciar dobutamina e nitroglicerina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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18 
 
40.Homem, 40 anos, tem diagnóstico de hanseníase. Exame físico: seis lesões em placa, de 
aspecto foveolar, distribuídas no tronco e membros; mão em garra ulnar à direita; hipoestesia 
plantar bilateral. 
A classificação operacional da doença e o tratamento a ser instituído são: 
a. Paucibacilar, poliquimioterapia paucibacilar por 6 meses. 
b. Multibacilar, poliquimioterapia multibacilar por 24 meses 
c. Paucibacilar, poliquimioterapia paucibacilar por 12 meses. 
d. Multibacilar, poliquimioterapia multibacilar por 12 meses. 
 
41.Homem, 28 anos, deu entrada em unidade de emergência com história de ter sido ferroado 
por abelha há 10 minutos. Relata ter sido ferroado antes, mas sem reação. Reside em zona 
rural. Exame físico: FC 120 bpm, PA178/90mmHg (pressão habitual do paciente 110/70 
mmHg), muito ansioso, tegumento com lesões eritematosas pruriginosas em tronco e ambos 
membros superiores, edema de face. Presença de ferrão da abelha em região posterior de 
pescoço. Ausculta pulmonar sem ruídos adventícios. Após 5 minutos em observação, relata 
que sua língua está grossa, tem coceira na palma da mão, está meio zonzo e com a vista 
turva. PA 90/42 mmHg. 
Frente ao diagnostico de anafilaxia ao veneno de abelha, a conduta é: 
a. Deixar o paciente em repouso e observar evolução para administrar corticoide e anti-
histamínico de segunda geração via oral. Hidratação endovenosa. Retirar o ferrão do inseto 
com pinça. 
b. Verificar a pressão arterial e oximetria, tratar imediatamente com anti-histamínico de 
segunda geração e corticoide, ambos por via oral. Expansão volêmica com cristalóide. 
Retirar o ferrão do inseto com lâmina. 
c. Monitorar sinais vitais e nível de consciência, O2 nasal. Administrar rapidamente 
hidrocortisona endovenoso e prometazina via oral. Adrenalina 300 µg subcutâneo em 
segundo plano para o componente tardio da anafilaxia. Retirar o ferrão do inseto com pinça. 
d. Monitorar sinais vitais e nível de consciência, manter em decúbito dorsal, Administrar 
adrenalina 300 µg IM, expansão volêmica com cristaloide, O2 nasal. Prescrever 
metilprednisolona EV e difenildramina IM para a segunda fase da anafilaxia. Retirar o ferrão 
do inseto com lâmina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
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44.Homem, 30 anos, procura serviço de emergência com cefaleia, febre e vômitos há 1 dia. 
Antecedentes pessoais: diabetes tipo 1 desde os 7 anos. Exame físico: Regular estado geral, 
eupneico; T 38,2ºC; PA 130/80 mmHg; FC 90 bpm. Exame segmentar normal, rigidez de nuca 
presente. Exames laboratoriais: hemoglobina 13 g/dL; leucócitos 15.600/mm3 (12% bastões, 
82% segmentados). Liquor: leucócitos: 1.454/mm3 (88% neutrófilos), proteína 140 mg/dL; 
glicose 34mg/dL. Bacterioscopia: presença de diplococos gram positivos. 
A conduta é: 
a. Iniciar Ceftriaxone imediatamente, Dexametasona em até 12h do início do antibiótico. 
b. Iniciar Ceftriaxone e Dexametasona imediatamente. 
c. Iniciar Ceftazidime e Vancomicina, dexametasona em até 12h do início do antibiótico. 
d. Iniciar Vancomicina imediatamente, dexametasona em até 4h do início do antibiótico. 
 
45.Mulher, 79 anos, avaliada por queda da própria altura com fratura de fêmur esquerdo. 
Antecedentes pessoais: tromboembolismo pulmonar há 3 meses; insônia; ataxia espino-
cerebelar tipo 2, com piora progressiva da marcha nos últimos seis meses. Medicação em uso: 
carvedilol 6,25 mg/dia; rivaroxabana há 3 meses. Iniciou uso de zolpidem 10 mg/dia há 3 
semanas. Exame físico: PA 120/72 mmHg (deitada); 110/68 mmHg (ortostática); FC 64bpm. 
Exames laboratoriais: hemoglobina 10,2 g/L; leucócitos 5.600/mm3, plaquetas 198.000/mm3; 
glicemia 90 mg/dL. 
Em relação ao caso, é correto: 
a. Não há necessidade de suspender o zolpiden, considerando suas características 
farmacológicas. 
b. O sexo feminino e a anemia estão associados a uma maior incidência de quedas em idosos. 
c. A hipotensão postural, diagnosticada por uma queda de 10 mmHg na pressão arterial 
sistólica, aumenta o risco de queda em idosos. 
d. Holter e Ecocardiograma devem ser feitos em todos os idosos com alto risco de quedas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 
 
46.Homem, 60 anos, negro, acaba de chegar à unidade de emergência consciente, com 
história de cefaleia nucal, escotomas e tonturas. Exame físico: PA 184/126 mmHg; FC112 bpm. 
Exame neurológico normal. Refere tomar corretamente quatro anti-hipertensivos. Fundoscopia: 
 
Considerando o quadro clínico e os achados na fundoscopia, é correto: 
a. Trata-se de urgência hipertensiva, pois a pressão arterial diastólica é superior a 110 mmHg 
com lesões em órgãos alvo de forma aguda. 
b. Trata-se de hipertensão arterial sem urgência, deve-se associar a quinta droga oral ao 
esquema terapêutico. 
c. Trata-se de urgência hipertensiva e como ele está consciente, a medicação pode ser 
administrada por via oral. 
d. Trata-se de emergência hipertensiva, que necessita de redução pressórica imediata sob 
atenção médica contínua. 
 
47.Mulher, 42 anos, procura atendimento referindo, há três meses, quadro de rigidez matinal 
de mãos, punhos, joelhos e pés com duração de uma hora e meia, que melhora após um 
banho morno e atividade. Em uso regular de ibuprofeno, com melhora dos sintomas. Exame 
físico: PA 130/72 mmHg; FC 76 bpm. Exame segmentar normal. Osteoarticular: edema e dor à 
palpação de 2ª a 4ª articulações metacarpofalangeanas bilateralmente; 2ª a 4ª articulações 
interfalangeanas proximais billateralmente; punho esquerdo; joelho direito e 2ª a 5ª articulações 
metatarsofalangeanas bilateralmente. 
O exame laboratorial para confirmar o diagnóstico é: 
a. Anticorpos IgG anti parvovírus. 
b. HLA-B27. 
c. Ácido úrico. 
d. Anticorpos anti-peptídeo citrulinado cíclico. 
 
 
 
 
 
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48.Mulher, 62 anos, comparece à consulta médica com queixa de eritema, lesões vesicadas e 
muito prurido nos membros inferiores há duas semanas. Nega febre ou queda do estado geral. 
Antecedentes pessoais: diabetes há 25 anos. Exame físico: peso 85kg, altura 1,55m, edema de 
membros inferiores 2+/4+, presença de varizes tronculares, eritema difuso, descamação e 
vesículas agrupadas nos 2/3 distais do membro inferior direito, sem calor local. 
A hipótese diagnóstica e a conduta adequada são: 
a. Erisipela, antibioticoterapia oral. 
b. Eczema de estase, corticoterapia tópica e compressas secativas. 
c. Insuficiência venosa crônica, compressão elástica e medicações venoativas. 
d. Linfedema, associar diurético de alça. 
 
49.Mulher, 64 anos, comparece a consulta regular com queixa de cansaço aos pequenos 
esforços, impedindo-a de autonomia nos cuidados pessoais e na realização de pequenas 
atividades doméstica, além de presença de petéquias esparsas em membros inferiores (dorso 
do pé), sem outras manifestações hemorrágicas. Tem diagnóstico de anemia aplástica grave 
em terapêutica imunossupressora com ciclosporina combinada com imunoglobulina 
antitimócito. Não tem doador de medula óssea compatível. Refere quadro de reação alérgica 
leve em transfusão anterior. Exames laboratoriais: hemoglobina 5,6g/dL, plaquetas 
22.000/mm3. 
A conduta transfusional adequada é: 
a. Três unidades de concentrado de hemácias lavado e irradiado, HLA compatível. 
b. Duas unidades de concentrado de hemácias lavado e uma dose de concentrado de 
plaquetas. 
c. Uma unidade de concentrado de hemácias desleucocitado, RH (DCcEe) e KEL (K) 
compatível, irradiado e lavado. 
d. Uma unidade de concentrado de hemácias irradiado e uma dose de concentrado de 
plaquetas desleucocitado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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50.Mulher, 54 anos, com obesidade grau II, diabética do tipo 2 há 10 anos, hipertensa há 8 
anos. Procura unidade básica de saúde para acompanhamento de rotina. Medicação em uso: 
metformina 850 mg 2x/dia e losartana 50 mg 2x ao dia. Antecedentes pessoais: infecção do 
trato urinário de repetição, último episódio há 2 meses. Exames laboratoriais: hemoglobina 
glicada 8,5%; colesterol total 220 mg/dL; HDL 35 mg/dL; triglicérides 250 mg/dL. De acordo 
com as últimas recomendações de tratamento de diabetes, a conduta terapêutica 
adequada é: 
a. Associar agonista de receptor de GLP-1 e estatina. 
b. Manter a metformina, acrescentar sulfonilureia. 
c. Iniciar inibidor de cotransportador de Na+/glicose. 
d. Manter metformina, acrescentar ciprofibrato. 
 
51.Homem, 28 anos, na consulta de inclusão no presídio referia tosse produtiva há dois meses, 
emagrecimento de 7 kg no período e uso frequente de substância psicoativa. Exame físico: 
peso 55 kg; altura 1,70m; FR 20 irpm; PA128/80 mmHg; FC 76 bpm. Gânglios cervicais 
posteriores à esquerda palpáveis, de 3 cm, coalescentes, com sinais flogísticos; orofaringe com 
presença de placas brancas, pilosas na borda lateral da língua. Restante sem alterações. 
Sobre o teste rápido molecular para tuberculose é correto: 
a. Apresenta baixa acurácia diagnóstica em secreção ganglionar. 
b. Detecta a presença de M. tuberculosis e Micobacterias não tuberculosis. 
c. Deve ser utilizado para o diagnóstico e seguimento da tuberculose. 
d. Detecta a presença de mutações de resistência à rifampicina. 
 
52.Mulher, 58 anos, submetidaa tireoidectomia total por carcinoma papilífero de tireoide há oito 
meses. No pós-operatório imediato apresentou quadro de tetania, revertido. Atualmente 
assintomática. Medicações de uso crônico: carbonato de cálcio, levotiroxina e calcitriol. Exame 
físico normal. Exames laboratoriais: Cálcio 9,6 mg/dL; fósforo 4,6 mg/dL; creatinina 0,9mg/dL; 
magnésio 2,5 mg/dL; PTH <10 pg/mL. 
O exame laboratorial necessário no acompanhamento ambulatorial é: 
a. Cálcio em urina de 24 horas. 
b. Cálcio iônico. 
c. 1,25-Dihidroxivitamina D. 
d. 25-Hidroxivitamina D. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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53.Homem, 78 anos, avaliado por dor em joelho esquerdo. Antecendentes pessoais: 
hipertensão arterial, diabetes, cardiopatia isquêmica e doença renal crônica (creatinina 2,1 
mg/dL, ureia 70 mg/dL). Exame físico: PA 132/80 mmHg; FC 70 bpm. Medicado com 
ibuprofeno. Retorna, após 12 dias em tratamento, referindo dispneia e edema de extremidades. 
PA 178/102 mmHg. Exames laboratoriais: ureia 140 mg/dL; creatinina 4,3 mg/dL; sódio urinário 
< 20 mEq/L; exame de urina: hemácias 2/campo, leucócitos 3/campo, proteinúria ausente. 
O mecanismo de injúria renal aguda associada ao uso de antiinflamatório neste caso é: 
a. Reação alérgica com nefrite intersticial por droga. 
b. Necrose aguda de papila renal com obstrução. 
c. Necrose tubular aguda induzida por droga. 
d. Vasoconstrição com redução de taxa de filtração glomerular. 
 
54.Mulher, 62 anos, em acompanhamento regular por dor lombar. Antecedente de fratura 
coluna lombar após queda. Está em uso de alendronato 70 mg há 5 anos. Exames 
laboratoriais: creatinina 1,5 mg/dL. Densitometria óssea: T: (coluna) -3,2; (colo de fêmur) -2,3; 
(rádio) -3,5. 
Em relação ao caso, é correto: 
a. Manter bifosfonato, pois eGFR > 30 ml/min/1,73m2. 
b. O denosumab é a primeira opção terapêutica neste caso. 
c. Interromper o alendronato (holliday"), pois completou 5 anos de tratamento. 
d. Repetir densitometria óssea anualmente para monitorar o tratamento. 
 
55.Homem, 25 anos, com queixa de corrimento uretral há duas semanas, sem outros sintomas. 
Refere quadro semelhante há cinco anos, tratado com melhora. Exame físico: testículos e 
pênis normais à inspeção. Saída de secreção pela uretra. No local onde o paciente está sendo 
atendido não há como fazer a coleta da secreção uretral. 
A conduta inicial é: 
a. prescrever Azitromicina. 
b. prescrever Ciprofloxacino. 
c. Prescrever Azitromicina e Ceftriaxone. 
d. Encaminhar para coleta de secreção uretral. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
25 
 
56.Homem, 63 anos, comparece a unidade de emergência apresentando dispneia progressiva 
e, em repouso, há dois dias. Há um mês percebeu edema de membros inferiores e ganho de 
peso. Antecedentes pessoais: hipertensão arterial de difícil controle e doença renal crônica. Há 
dois meses, ao esquema inicial de clonidina, atenolol e hidroclorotiazida, foi associado 
minoxidil 10 mg/dia. Exame físico: PA 92/64 mmHg, FC 112 bpm, FR 28 irpm, saturação O2 
91% (ar ambiente). Pulso paradoxal. Turgência jugular bilateral a 45º. Ausculta cardiopulmonar: 
estertores finos em bases. Bulhas rítmicas hipofonéticas. Ausência de atrito pericárdico. Edema 
de membros inferiores (+++/4) até raiz de coxa. Exames laboratoriais: ureia 156 mg/dL; 
creatinina 3,6 mg/dL; potássio 5 mEq/L; HCO3 19mmol/l. 
A hipótese diagnóstica e a etiologia para o quadro atual do paciente são: 
a. Insuficiência cardíaca por hipertensão arterial refratária. 
b. Pericardite por uremia. 
c. Derrame pericárdico por minoxidil. 
d. Cardiomiopatia restritiva por amiloidose. 
 
57.Homem, 21 anos, encaminhado para investigação por apresentar tosse, dispneia, febre nas 
últimas duas semanas, mal estar geral e sudorese noturna. Nega antecedentes mórbidos. 
Exame físico: emagrecido, adenomegalia em cadeia cervical anterior direita. Realizada biopsia 
de linfonodo: presença de células de Reed-Sternberg, com positividade para CD15 e CD30. 
Considerando a hipótese de Linfoma de Hodgkin, a forma mais comum é: 
a. Esclerose nodular 
b. Celularidade mista 
c. Predomínio linfocitico 
d. Depleção linfocitária. 
 
58.Homem, 34 anos, é avaliado por duas crises convulsivas parciais na última semana. 
Antecedentes pessoais: crises convulsivas parciais e generalizadas desde os 15 anos, que 
eram bem controladas com fenitoína. Refere não ter tomado três doses da medicação na 
última semana. Sem outras comorbidades. Exame físico: normal. Exames laboratoriais: 
creatinina 0,9 mg/dL; hemoglobina 13,8 g/dL; glicemia 80 mg/dL. Densitometria óssea: T score 
(coluna lombar) -2,8. Pelo diagnóstico de osteoporose, foi iniciado alendronato e sugerida a 
substituição da fenitoína. 
O anticonvulsivante de escolha é: 
a. Carbamazepina. 
b. Ácido valpróico. 
c. Lamotrigina. 
d. Fenobarbital. 
 
 
 
 
26 
 
59.Homem, 78 anos, apresenta quadro de insuficiência cardíaca congestiva (ICC) secundária a 
cardiomiopatia isquêmica, com fração de ejeção de 32% e internações frequentes por 
congestão pulmonar. Há três dias interrompeu o uso das medicações. É trazido à emergência 
com quadro de dispneia e confusão mental. Exame físico: PA 122/62 mmHg; FC 102 bpm 
(ritmo regular); ausculta cardíaca: bulhas rítmicas e discreto sopro sistólico aórtico (+/4), 
ausculta pulmonar: estertores crepitantes até ápice de ambos os pulmões. Saturação O2 80% 
(ar ambiente). Exames laboratoriais: creatinina 2,8 mg/dL; sódio 133 mEq/L; potássio 5,5 
mEq/L; paO2 48 mmHg; sódio urinário < 20 mEq/L. É correto: 
a. A apresentação é sugestiva de síndrome cardiorrenal tipo 1, o que será corroborado se 
houver melhora da função renal após estabilização do quadro cardíaco. 
b. O quadro é sugestivo de doença renal crônica como fator de descompensação da ICC, o 
que não permite o diagnóstico de síndrome cardiorrenal. 
c. A prevalência de doença renal crônica estágio 4 é maior que 80%, em pacientes com 
fração de ejeção baixa e hospitalizações frequentes. 
d. A natriurese apresentada sugere uso prévio de diurético, que pode ter contribuído para a 
elevação de creatinina. 
 
60.Mulher, 69 anos, apresenta há cinco meses, poliartrite simétrica em mãos, punhos e 
joelhos. Emagrecimento de 8 kg. Antecedentes pessoais: melanoma tratado há 3 anos. 
Exames laboratoriais: VHS 96 mm, PCR 26 mg/dL; fator reumatoide 35 UI, FAN 1/160 nuclear 
pontilhado fino denso. Iniciou prednisona, metotrexato, hidroxicloroquina e acido fólico com 
melhora discreta. Após três meses de tratamento, apresenta púrpuras palpáveis, parestesia de 
membros inferiores e pancitopenia. 
A hipótese diagnóstica é: 
a. Granulomatose com poliangeite. 
b. Arterite de células gigantes. 
c. Crioglobulinemia. 
d. Artrite reumatoide. 
 
61.Mulher, 55 anos, procura atendimento referindo fraqueza. Tem história de hipertensão 
arterial mal controlada, em uso regular de atenolol, enalapril, hidroclorotiazida e anlodipina. Em 
consulta médica há cerca de um mês, foi associado metildopa ao esquema terapêutico. 
Exames laboratoriais: hemoglobina 9,2 g/dL; VCM 91,8 FL; HCM 28,0 pg; leucócitos 
7.200/mm3; plaquetas 376.000/mm3; reticulócitos 12%; AST(TGO) 25 UI/L; ALT(TGP) 22 UI/L; 
fosfatase alcalina 90 UI/L; bilirrubina total 2,6 mg/dL; ferritina 154 mg/L; coombs direto positivo; 
ureia 60 mg/dL; creatinina 2,0 mg/dL. 
Em relação ao quadro, a hipótese diagnóstica é: 
a. Anemia normocrômica e normocítica associada a doença renal crônica. 
b. Anemia hemolítica auto imune, induzida pela metildopa 
c. Anemia hipocrômica e microcítica, por deficiência de ferro 
d. Anemia hemolítica com lesão renal aguda, por síndrome Hemolítico Urêmica. 
 
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62.Homem, 36 anos, encaminhado à emergência com quadro de rebaixamento de nível de 
consciência, desorientação e sonolência após ingestão de veneno de rato (chumbinho) e 
cerveja. Antecedentes pessoais: tabagismo 20 anos/maço, etilismo 8 cervejas/dia. Exame 
físico: PA 121/63 mmHg; FC 80 bpm, satO2 98% (arambiente); sonolento; Glasgow 15; pupilas 
mióticas; sudoreico; apresentando sialorreia e piloereção. Exame segmentar normal. 
A hipótese diagnóstica e conduta são: 
a. Intoxicação por carbamato, administrar atropina. 
b. Intoxicação cumarínica, administrar vitamina K 
c. Intoxicação alcoolica, administrar tiamina e benzodiazepínico 
d. Intoxicação por organofosforado, realizar lavagem gástrica e carvão ativado. 
 
63.Homem, 62 anos, refere dispneia progressiva aos esforços há dois anos, com piora há 3 
meses. Conta sono não reparador e ronco frequente à noite. Antecedentes pessoais: 
hipertensão arterial e diabetes tipo 2 controlados. Exame físico: peso 120 kg, altura 1,7 m; PA 
145/98 mmHg; FC 89 bpm; FR 14irpm; saturação O2 86% (ar ambiente). Ausculta pulmonar: 
murmúrio vesicular diminuído globalmente sem ruídos adventícios. Gasometria arterial (ar 
ambiente): pH 7,36; paO2 59 mmHg; paCO2 70 mmHg; HCO3 32mmol/l; satO2 89%. 
Considerando a hipótese diagnóstica de síndrome da hipoventilação da obesidade com 
apneia obstrutiva do sono, a conduta é: 
a. Iniciar CPAP e oxigênio por via nasal contínuo. 
b. Iniciar CPAP sem suplementação de O2. 
c. Iniciar BIPAP e oxigênio via nasal 12 horas/dia. 
d. Iniciar BIPAP e acetazolamida. 
 
64.Mulher, 82 anos, retorna para consulta de rotina, assintomática. Antecedente pessoais: 
hipertensão arterial, ex-tabagista. Exame físico: PA 142/96 mmHg; FC65 bpm; exame 
segmentar normal. Exames laboratoriais: hemoglobina 12,5 g/dL; leucócitos 6.520/mm3; 
creatinina 0,9 mg/dL; TSH 6,2 mU/L; T4L 1,02 ng/dL. 
A conduta é: 
a. Iniciar levotiroxina 25 mcg para alcançar um TSH normal. 
b. Iniciar levotiroxina se exames laboratoriais evidenciarem dislipidemia. 
c. Repetir dosagem de TSH em 6 meses. 
d. Realizar dosagem de anticorpos anti-TPO. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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65.Homem, 55 anos, procura atendimento referindo febre há três semanas, acompanhada de 
astenia, dispneia e dor torácica. Refere emagrecimento de 1 a 2 Kg. Tem diagnóstico de artrite 
reumatoide em uso de adalimumabe. Traz radiograma de torax com velamento de seio 
costrofrênico esquerdo, com derrame menor que metade do hemitórax correspondente. 
Realizada toracocentese: líquido pleural: coloração turva; pH 7,30; leucócitos 1.000/mm3 com 
predomínio de linfócitos; proteína 4 g/dL; glicose 40 mg/dL; LDH 700 UI/L; ADA 50 UI/L, 
presença de cristais de colesterol, baciloscopia para BAAR negativa. Cultura para BAAR em 
andamento. A etiologia do derrame pleural é: 
a. Artrite reumatóide. 
b. Tuberculose pleural. 
c. Neoplasia. 
d. Evento adverso do adalimumabe. 
 
66.Mulher, 52 anos, em avaliação pré-operatória para cirurgia estética. Sem queixas e sem 
antecedentes pessoais ou familiares relevantes. Exame físico sem alterações. Exames 
laboratoriais: Hemograma: hemoglobina 18,5g/dL, hematócrito 51%, glóbulos vermelhos 
5.700.000/mm3, leucócitos 9.000/mm3 (bastonetes: 1%, segmentados: 55%, linfócitos: 35%, 
monócitos: 8%, eosinófilos: 1%), plaquetas 400.000/mm3. 
Em relação ao caso é correto: 
a. Realizar acompanhamento ambulatorial semestral para avaliação de hemograma. 
b. Não é necessário realizar oximetria, pois não há evidência de doença pulmonar. 
c. História familiar negativa exclui a investigação de alterações hereditárias de hemoglobinas 
com elevada afinidade por oxigênio. 
d. Deve-se pesquisar a presença de mutações nos genes JAK2, CALR e MPL. 
 
67.Homem, 38 anos, relata febre, odinofagia, tontura e mialgia difusa há 2 dias. Está em 
tratamento de leucemia mieloide aguda há 7 dias. Não tem doenças crônicas. Sinais vitais: PA 
86/62 mmHg; FC 128 bpm; FR 26 irpm; T 36,1oC; saturação O2 98% (ar ambiente). Exame 
físico: enantema difuso de pilares amigdalianos, sem abscessos, com raras placas 
esbranquiçadas em área lateral direita da língua. Esplenomegalia não dolorosa. Exames 
laboratoriais e hemoculturas: em andamento. Iniciado ressuscitação volêmica com ringer 
lactato 500mL. 
A conduta imediata é: 
a. Iniciar piperacilina + tazobactam e vancomicina. 
b. Iniciar amoxacilina + clavulanato e ciprofloxacin. 
c. Iniciar cefepime e fluconazol. 
d. Aguardar resultado da hemocultura. 
 
 
 
 
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68.Homem, 45 anos, procurou o pronto socorro com febre não aferida há oito dias 
acompanhada de tosse seca, coriza e fadiga. Há um dia evoluiu com dispneia aos médios 
esforços. Exame físico: peso 120 kg, altura 1,62 m, frequência respiratória 25 irpm, saturação 
O2 (ar ambiente) 90%. Pulmões: estertores crepitantes em campos médios. Recomenda-se: 
a. Cateter de O2 nasal. 
b. Máscara não reinalante. 
c. Ventilação mecânica. 
d. Observação. 
 
69.Homem, 38 anos, foi diagnosticado com tuberculose pulmonar bacilífera. Seus contatos 
domiciliares, assintomáticos, fizeram exames e retornaram à unidade básica de saúde para 
orientação. Assinale o caso que apresenta a conduta correta: 
a. Mãe, 57 anos, diabética. Teste tuberculínico 10 mm, radiograma de tórax normal. Conduta: 
retornar se sintomas da doença. 
b. Filha, 17 anos, gestante 10 semanas. Teste tuberculínico 8 mm, radiograma de tórax 
normal. Conduta: prescrever rifampicina por 6 meses. 
c. Irmão, 25 anos, fez tratamento para tuberculose há um ano, curado. Radiograma de tórax 
normal. Conduta: prescrever isoniazida por 6 meses. 
d. Tio, 59 anos, insuficiência renal crônica em diálise. Teste tuberculínico 12 mm, radiograma 
de tórax normal. Conduta: prescrever isoniazida por 6 meses. 
 
70.Homem, 42 anos, retorna para consulta de acompanhamento. Há dois anos foi 
hospitalizado por ascite, realizou paracentese e teve o diagnóstico de cirrose por hepatite C 
crônica. Atualmente está sem qualquer medicação, assintomático. Traz exames laboratoriais: 
Hemoglobina 11,2 g/dL; plaquetas 48.000/mm3; bilirrubina total 1,7mg/dL; bilirrubina direta 0,9 
mg/dL; RNI 1,5; creatinina 1,1 mg/dL; albumina 3,3 g/L; sódio 134 mEq/L; potássio 4,1 mEq/L. 
Endoscopia digestiva: varizes esofágicas de fino calibre. Ultrassonografia abdominal: fígado 
cirrótico, reduzido de tamanho, sem lesões focais; sinais de hipertensão portal, esplenomegalia 
e ascite moderada. A prescrição médica é: 
a. Dieta hipoprotéica, carvedilol 3,125mg 12/12h, furosemida 40mg 12/12h. 
b. Dieta sem carne vermelha, norfloxacino 400mg 1x/dia, espironolactona 100mg /dia. 
c. Dieta hipossódica, propranolol 40mg 1x/dia e espironolactona 25mg 1x/dia. 
d. Dieta hipossódica, espironolactona 100mg 1x/dia, furoseminda 40mg 1x/dia. 
 
 
 
 
 
 
 
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71.Homem, 44 anos, queixa-se dispneia aos moderados esforços, ortopneia e edema de 
membros inferiores há um mês. Refere síndrome gripal por SARS-COV-2 há 2 meses, com 
necessidade de hospitalização e suporte de O2 nasal. Há um mês procurou uma Unidade de 
Emergência por dor retroesternal em aperto, de forte intensidade, sem irradiação, com duração 
de mais de uma hora, recebendo alta com furosemida, carvedilol e losartana. Antecedentes 
pessoais: Diabetes e hipertensão há 10 anos. Exame físico: PA 142/88mmHg; FC 92bpm; FR 
22irpm. Ausculta pulmonar: estertores finos em bases. Ritmo cardíaco regular sem sopros. 
Edema (++/4) pré-tibial. Ecocardiograma: Disfunção segmentar de VE, FE 40% e PSAP 57 
mmHg. Na investigação da etiologia da insuficiência cardíaca do paciente, o exame a ser 
solicitado é: 
a. Cintilografia de perfusão miocárdica. 
b. Ressonância nuclear magnética de coração. 
c. Ecocardiograma com estresse farmacológico. 
d. Cateterismo Cardíaco. 
 
 
72.Mulher, 55 anos, comparece em consulta de rotina, sem queixas. Antecedentes pessoais: 
hipertensão arterial controlada com losartana 50 mg/dia. Sem história familiar de neoplasia. A 
paciente questiona sobre necessidade de rastreio para câncer de cólon. É correto afirmar: 
a. Pacientes com parentes de 1º grau com neoplasia maligna de cólon devem iniciar o 
rastreio com 45 anos, repetindo colonoscopia a cada 10 anos. 
b. A pesquisa de sangue oculto nas fezes deve serrealizada anualmente e apresenta maior 
sensibilidade para lesões em cólon direito. 
c. Pacientes com adenomas tubulovilosos devem repetir a colonoscopia a cada 10 anos. 
d. Pacientes sem antecedente familiar de neoplasia maligna de cólon devem iniciar o rastreio 
aos 50 anos com colonoscopia ou pesquisa de sangue oculto nas fezes. 
 
73.Mulher, 78 anos, hospitalizada há quatro dias por pneumonia. Apresenta períodos de 
confusão mental e baixa aceitação de dieta. Está sendo tratada com antibióticos, hidratação 
endovenosa e oxigênio suplementar. Não apresenta doenças prévias. Ao exame: Peso 88 kg, 
altura 1,5m; T 38,7oC; PA 146/88 mmHg; FC 88bpm; FR 18 irpm; SatO2 (com catéter de 
oxigênio 1l/min) 97%. Ausculta pulmonar: estertores finos em base esquerda. Desde a 
internação mantendo controles de glicemia capilar (4/4h) entre 180 e 250 mg/dL. Exames 
laboratoriais: hemoglobina glicosilada 5,2%, creatinina 0,98mg/dL. 
Em relação ao manejo da hiperglicemia da paciente, a conduta é prescrever: 
a. Metformina e insulina regular conforme glicemia capilar. 
b. Empaglifozina e insulina regular conforme glicemia capilar. 
c. Apenas insulina regular conforme correção. 
d. Insulina NPH fixa e insulina regular de correção. 
 
 
 
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74.Mulher, 53 anos, comparece em consulta referindo que há dois dias apresentou fraqueza 
em membro superior direito com duração de 10 minutos e resolução espontânea. Antecedentes 
pessoais: diabética tipo 2 há 12 anos, hipertensa e dislipidêmica. Medicações em uso: 
metformina, gliclazida, atorvastatina e losartana. Exame físico: PA 142/92 mmHg; FC 82bpm. 
Ausculta cardíaca: ritmo regular, sem sopros. Ausculta de carótidas: sem sopros. Exame 
neurológico normal. Eletrocardiograma: ritmo sinusal, sem alterações. 
O exame inicial na investigação do quadro neurológico desta paciente é: 
a. Ecocardiograma transtorácico. 
b. Ultrassonografia com doppler de carótidas. 
c. Angiotomografia de pescoço. 
d. Ressonância nuclear magnética de crânio. 
 
75. Sobre as manifestações extra esqueléticas da espondilite anquilosante, é correto afirmar: 
a. A uveite anterior em geral é bilateral e tem curso crônico. 
b. Insuficiência aórtica ocorre geralmente no início da doença, consequência da degeneração 
mixoide de endocárdio valvar. 
c. A nefropatia por IgA esta associada a espondilite anquilosante e cursa, geralmente, com a 
forma rapidamente progressiva. 
d. O acometimento pulmonar mais frequente é de lesões fibrocavitárias e fibrobolhosas em 
ápices. 
 
76.Mulher, 65 anos, comparece a consulta para avaliação cardiológica antes do início de 
quimioterapia para tratamento de câncer de mama. Traz ecocardiograma transtorácico com 
fração de ejeção 42%. 
A recomendação é: 
a. Adiar tratamento, realizar eletrocardiograma ao final do primeiro ciclo de quimioterapia. 
b. Iniciar tratamento, evitando o uso de fármacos com alto potencial de cardiotoxicidade. 
c. Iniciar carvedilol, adiar início de quimioterapia e repetir o ecocardiograma ao final do 
primeiro ciclo. 
d. Iniciar tratamento, realizar ecocardiograma após cada ciclo de quimioterapia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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77.Homem, 45 anos, procura atendimento com queixa de dor epigástrica. Antecedentes: fratura 
no tornozelo há 1 mês, em uso crônico de anti-inflamatórios não esteroidais (AINE). Exames 
laboratoriais: hemoglobina 10,8 g/dL; hematócrito 34,2%, VCM 76, HCM 22. Endoscopia 
digestiva alta: gastrite endoscópica erosiva intensa e duodenite atrófica. Biopsia: gastrite 
crônica com leve atrofia de mucosa de antro; duodenite crônica com linfócitos intraepiteliais e 
redução da relação vilo-cripta. Pesquisa de Helicobacter pylori positiva. 
Assinale a alternativa correta: 
a. A redução da relação vilo-cripta em duodeno não está associada à infecção pelo 
Helicobacter pylori. 
b. Na ausência de úlcera péptica não há necessidade de iniciar tratamento para Helicobacter 
pylori. 
c. A atrofia de mucosa de antro é consequência do uso de AINE, sem relação com a 
infecção pelo Helicobacter pylori. 
d. A presença de linfócitos intraepiteliais indica tratamento imediato do Helicobacter pylori e 
rastreio de neoplasia linfoide. 
 
78.Homem, 74 anos, conta fraqueza em membros inferiores e formigamento em pés há quatro 
meses. Há uma semana apresenta dificuldade para deambular. Exame físico: Regular estado 
geral, descorado (++2/4), eupneico. Exame neurológico: redução da sensibilidade vibratória em 
pés, Babinsky + bilateral, força grau IV em membros inferiores. Ressonância magnética de 
medula: hipersinal em T2 bilateral em funículo posterior, com aspecto de “V invertido”. 
Em relação ao caso, é correto afirmar: 
a. A deficiência de Vitamina B12 pode causar a degeneração subaguda combinada da medula 
observada neste caso. 
b. Níveis séricos de vitamina B12 < 200 pg/mL, associado a níveis normais de homocisteína e 
de ácido metil malônico confirmam o diagnóstico. 
c. O quadro neurológico pode ser explicado pela deficiência de ácido fólico. 
d. Hemograma sem anemia macrocítica exclui a possibilidade de deficiência de Vitamina B12. 
 
79.Mulher, 63 anos, queixa-se de aumento progressivo do volume abdominal há 5 meses. 
Exame físico: presença de ascite volumosa. Realizada punção diagnóstica. Líquido ascítico: 
leucócitos 1.200/mm3 (80% de linfócitos); hemácias 12.430/mm3; albumina 2g/L; glicose 85 
mg/dL; ADA 12UI/L; CA125 40 UI/mL. Albumina sérica 2,5 g/L. 
Em relação ao caso, é correto: 
a. O gradiente de albumina soro-ascite ≥ 1,1 confirma cirrose como etiologia da ascite. 
b. ADA normal afasta a hipótese de tuberculose peritoneal. 
c. O CA-125 pode estar elevado na ascite de qualquer etiologia. 
d. A citologia oncótica tem uma baixa sensibilidade nas carcinomatoses peritoneais. 
 
 
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80.Mulher, 30 anos, procurou unidade básica de saúde para orientação, pois o ex-parceiro foi 
diagnosticado com HIV/AIDS. Assintomática. Exames laboratoriais: anti-HIV reagente; PCR-
HIV 50.000 cópias/mL; contagem de linfócitos T CD4+: 550 células/mm3; HBsAg não reagente, 
antiHBcAg não reagente; anti HBsAg não reagente; TPHA reagente; VDRL 1/8. A conduta é: 
a. Repetir a contagem de linfócitos T CD4+; iniciar penicilina benzatina 7.200.000 UI dose 
total. 
b. Introduzir abacavir, zidovudina e tenofovir; ceftriaxona por 14 dias. 
c. Acompanhar contagem de linfócitos T CD4+ a cada 6 meses; ceftriaxona por 7 dias. 
d. Iniciar zidovudina, lamivudina e dolutegravir; penicilina benzatina 2.400.000 UI/semana, três 
semanas.

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