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RESIDÊNCIA MÉDICA 2021 – 1ª FASE ESPECIALIDADES CLÍNICAS ESPECIALIDADES CLÍNICAS Instruções para a realização da prova Esta prova é composta de 80 questões de múltipla escolha. Para cada questão, há 4 alternativas, devendo ser marcada apenas uma. Assine a folha de respostas com caneta esferográfica preta e transcreva para essa folha as respostas escolhidas. Ao marcar o item correto, preencha completamente o campo correspondente, utilizando caneta esferográfica preta. Não deixe nenhuma das questões em branco na folha de respostas. A duração total da prova é de 4 horas. NÃO haverá tempo adicional para transcrição de gabarito. Você somente poderá deixar a sala após 2h do início da prova, podendo levar consigo APENAS o CONTROLE DE RESPOSTAS DO CANDIDATO e a DECLARAÇÃO DE PRESENÇA (abaixo). CONTROLE DE RESPOSTAS DO CANDIDATO 1 11 21 31 41 51 61 71 2 12 22 32 42 52 62 72 3 13 23 33 43 53 63 73 4 14 24 34 44 54 64 74 5 15 25 35 45 55 65 75 6 16 26 36 46 56 66 76 7 17 27 37 47 57 67 77 8 18 28 38 48 58 68 78 9 19 29 39 49 59 69 79 10 20 30 40 50 60 70 80 DECLARAÇÃO DE PRESENÇA Declaramos que o candidato abaixo, inscrito no PROCESSO SELETIVO RESIDÊNCIA MÉDICA 2021, compareceu à prova da 1ª Fase realizada no dia 23 de janeiro de 2021. Nome: Documento: Coordenação de Logística Comissão Permanente para os Vestibulares da Unicamp ASSINATURA DO CANDIDATO INSCRIÇÃO ESCOLA SALA LUGAR NA SALA NOME PROC_QT2 Retângulo 1 1.Homem, 59 anos, avaliado por dispneia aos pequenos esforços. Antecedentes pessoais: diagnóstico de DPOC há 5 anos, com um episódio de exacerbação no último ano. Ex-tabagista 90 anos-maço. Medicação em uso: formoterol/budesonida (12/400 mcg), tiotrópio e salbutamol de demanda. Exame físico: PA 132/76 mmHg; FC 92 bpm; FR 18 irpm; Saturação de O2 (ar ambiente) 88%. Ausculta pulmonar: murmúrio vesicular reduzido globalmente. Exames laboratoriais: hemoglobina 15,2 g/dL. Gasometria arterial (ar ambiente): pH 7,37; paO2 54 mmHg; paCO2 55 mmHg; HCO3 28mmol/l, SatO2 86%. Espirometria: FEV1 55%, FEV1/CVF 0,65. A conduta é: a. Associar ipatrópio inalatório de demanda. b. Prescrever oxigenioterapia domiciliar. c. Prescrever azitromicina 500 mg 3x/semana. d. Associar prednisona 5 a 10 mg/dia. 2.Homem, 53 anos, interna por agravamento da ascite, sem outras queixas. Tem diagnóstico de cirrose hepática por álcool e ascite moderada, em uso regular de espironolactona 200mg e furosemida 80mg/dia. Exames laboratoriais: hemoglobina 12,8 g/dL; bilirrubina total 2,7 mg/dL; albumina 2,6 g/L; creatinina 2,5 mg/dL (prévia 0,9 mg/dL); sódio 131 mEq/L; potássio 4,6 mEq/L. Líquido ascítico: leucócitos 150/mm3 (90% linfócitos); proteína total 1,1 g/L; albumina 0,8 g/L; glicose 97 mg/dL. A conduta clínica inicial para este paciente é: a. Introduzir tratamento para peritonite bacteriana espontânea. Suspender diurético. b. Realizar triagem infecciosa. Reduzir diuréticos, prescrever expansão volêmica com albumina. c. Realizar triagem infecciosa. Suspender diuréticos, iniciar expansão volêmica com solução fisiológica 0,9%. d. Realizar triagem infecciosa. Suspender diuréticos, iniciar expansão volêmica com albumina. 3.Mulher, 81 anos, apresentou, nas últimas semanas, três episódios de perda súbita da consciência após levantar-se. Nega tontura, escurecimento da visão ou dor precordial. Antecedentes pessoais: hipertensão arterial em uso de hidroclorotiazida e losartana; osteoporose em uso de composto de cálcio e vitamina D. Exame físico: PA 168/70 mmHg; FC 72bpm. Ausculta cardíaca: sopro sistólico em diamante em focos da base. Ausculta pulmonar limpa. Solicitado ecocardiograma. O achado esperado é: a. Estenose Aórtica. b. Insuficiência Aórtica. c. Insuficiência mitral. d. Dilatação da raiz da aorta. 2 4.Mulher, 64 anos, procura atendimento médico queixando-se de edema, urina espumosa e inchaço nos olhos há 1 semana. Antecedentes pessoais: neoplasia de tireoide, curada há 4 anos. Exames laboratoriais: ureia 30 mg/dL; creatinina 0,8 mg/dL; exame de urina: hemácias 2/campo; leucócitos 5/campo; proteína 3+/4; relação proteína/creatinina urinária 5,8mg/g; albumina sérica 2g/dL; complemento C3 e C4 normais. Indicada biopsia renal. O diagnóstico mais provável é: a. Glomerulonefrite proliferativa com crescentes. b. Glomerulopatia membranosa. c. Nefropatia por deposição de cristais. d. Glomerulopatia membrano-proliferativa. 5.Na escolha de sítio para passagem de cateter de duplo lúmen em paciente crítico, assinale a alternativa que mostra a principal vantagem de cada local: a. veia jugular interna direita: trajeto curto e direto para o átrio direito. b. veia jugular interna esquerda: menor risco de sangramento. c. veia subclávia: menor risco de estenose vascular. d. veia femoral: menor risco de infecção em obesos. 6.Mulher, 58 anos, com cefaleia holocraniana intermitente e sensação de parestesia em membro inferior direito há duas semanas. Apresentou piora hoje, quando se apresenta sonolenta e só desperta quando chamada. Exame físico: PA 148/96mmHg; FC 96bpm; FR 18 irpm; saturação O2 (ar ambiente) 97%; T 38,1oC. Exame segmentar normal. Presença de petéquias em membros inferiores. Exame neurológico sem sinais focais. Exames laboratoriais: hemoglobina 8,5 g/dL; leucócitos 14.430/mm3 (78% segmentados); plaquetas 21.000/mm3; presença de esquizócitos; creatinina 1,4mg/dL; ureia 42mg/dL; RNI 1,1; R0,9; fibrinogênio 320mg/dL. Tomografia computadorizada de crânio e liquor normais. Paciente foi hospitalizada e iniciado ceftriaxone. A conduta complementar é: a. Plasmaferese. b. Pulsoterapia com metilprednisolona. c. Concentrado de plaquetas e plasma fresco congelado. d. Ampicilina e aciclovir. 3 7.Homem, 67 anos, procura atendimento por febre há 5 dias, dor lombar, calafrios e urina com grumos. Relata diminuição de jato urinário, gotejamento terminal e sensação de esvaziamento incompleto de bexiga há um ano. Há quatro meses apresentou retenção urinária, sendo necessária sondagem vesical de demora. Há um mês tratou o terceiro episódio de infecção urinária neste ano, com ciprofloxacino VO. Exame físico: Regular estado geral, PA 140/86 mmHg, FC 88 bpm,T 37,9oC; FR18 irpm. Ausculta cardiopulmonar normal. Punho percussão dolorosa à direita. A conduta no momento é: a. Realizar tomografia computadorizada de abdômen com contraste, coletar urocultura, hemoculturas e iniciar ciprofloxacino VO. b. Coletar hemoculturas, urocultura, realizar expansão volêmica, iniciar meropenem IV. c. Trocar a sonda vesical de demora, coletar urocultura, hemoculturas e iniciar imipenem IV. d. Trocar sonda vesical de demora, coletar urocultura e iniciar amoxacilina + clavulanato VO. 8.Homem, 73 anos, portador de HIV com carga viral indetectável há 15 anos, acompanhado por pré-diabetes e dislipidemia mista. Medicação em uso: HAART, metformina XR 1 g/dia, atorvastatina 40 mg/dia e ciprofibrato 100 mg/dia. Em julho/20 apresentou quadro gripal com febre e tosse seca, com diagnóstico de infecção pelo Sars-Cov 2. Tomografia de tórax apresentava padrão de vidro fosco em menos de 25% dos pulmões. Afebril e com Saturação O2 95 % (ar ambiente), realizou quarentena domiciliar. Duas semanas após a resolução do quadro viral iniciou poliúria, polidipsia e emagreceu 3 kg em uma semana. Procurou novamente atendimento. Exame físico: desidratado, PA 100/60 mmHg, FC 90bpm,glicemia capilar > 500 mg/dL. Gasometria venosa: pH 7,32; HCO3 24mmol/L; glicemia 584 mg/dL, hemoglobina glicada 11,2% A conduta é: a. Administrar insulina e solução fisiológica na sala de urgência. Alta após glicemia ≤ 200 mg/dL, com prescrição de metformina 1,5 g/dia. b. Iniciar insulina e hidratação em sala de urgência. Alta após glicemia ≤ 150 mg/dL, com prescrição de metformina 1,5 g/dia e inibidor do cotransportador de Na+/glicose. c. Iniciar insulina via endovenosa e hidratar com solução fisiológica 0,9%. Alta após glicemia ≤ 200 mg/dL, com prescrição de metformina 1g/dia e insulinização plena. d. Aplicar insulina regular EV dose única de 0,1 U/kg, hidratar com solução fisiológica 0,9%. Alta após glicemia < 180 mg/dL, com prescrição de metformina 1,5 g/dia e gliclazida 60 mg/dia. 4 9.Exa pacie distin most H a. A b. A c. A d. A Lege fosfat 10.Ho Apres doses escur Cavid Para a) C b) D c) D d) D ames labora ente. Na inv ntas. No qua tra os testes Hepatite viral ALT e AST ALT e GGT ALT e AST ALT e GGT nda: ALT (TG tase alcalina omem, 52 a senta fraque s de insulina recimento da dade oral: confirmar o Cortisol uriná Dosagem de Dosagem de Dosagem de toriais pode vestigação d adro abaixo s que devem Hepatit ALT e L LDH e AST e ALT e A GP)= alanina a, GGT=gam anos, diabéti eza progress a há dois me a pele. Exam o diagnóstic ário de 24 ho e cortisol urin e cortisol bas e insulina, e t m fornecer i de doenças são mostrad m estar aum te isquêmica LDH GGT LDH AST a aminotrans aglutamiltran co tipo 2 há iva, com hip eses. Conta d me físico: Reg co, os exam oras, cortisol nário, resson sal e de ACT tomografia c informações hepáticas, das quatro h mentados ne a Esteat ALT e AST e ALT e AST e sferase, AST nsferase, LD á 5 anos em poglicemias f dor abdomin gular estado es necessá l salivar. nância de sel TH. computadoriz importantes padrões lab hepatopatias stas situaçõ tose hepática FA e GGT GGT e FA T (TGO)= asp DH= lactato d m tratamento frequentes e nal intermiten geral, PA:90 rios são: a túrcida. zada de abdô s sobre a co oratoriais su . Assinale a ões: a Hepat AST e ALT e AST e ALT e partato amin esidrogenas o com insuli necessidad nte. Há um m 0/60 mmHg, ômen. ondição clíni ugerem etio a alternativa tite alcoólica e GGT e GGT e GGT e GGT notransferase se. ina NPH 20 de de reduçã mês esposa FC=101 bpm ca do ologias a que a e; FA= U/dia. ão das notou m. 5 11.Na história natural da doença renal do diabetes, o diagnóstico de nefropatia diabética incipiente baseia-se nos valores de albuminúria (Ualb) e taxa de filtração glomerular (TFG). Assinale a alternativa que contempla os valores corretos para esta fase: a. Ualb entre 30 e 300 mg/g de creatinina; TGF < 60ml/min/1,73m2. b. Ualb <30mg/g de creatinina; TFG > 90ml/min/1,73m2. c. Ualb > 300mg/g de creatinina; TFG < 60ml/min/1,73m2 d. Ualb entre 30 e 300mg/g de creatinina; TFG > 90ml/min/1,73m2. 12.Mulher, 38 anos, comparece em consulta referindo lesões cutâneas recorrentes diárias, com impacto na sua qualidade de vida, além de episódios de inchaços faciais. Descreve as lesões como placas eritematosas, altamente pruriginosas, elevadas fugazes e migratórias, não simétricas e, após desparecimento, ausência de lesões residuais. Durante as crises mais intensas apresenta edema labial e/ou palpebral, eritematoso, levemente pruriginoso, mas com sensação de queimação, duração de dois dias e resolução completa. Associa os quadros ao uso de diferentes alimentos e produtos de limpeza e de uso pessoal. Em uso de cetirizina 10 mg duas vezes ao dia, com resposta parcial, mantendo lesões cutâneas. A hipótese diagnóstica e o tratamento adequado são: a. Urticária refratária reagudizada, prescrever anti-histamínico de primeira geração. b. Urticária crônica espontânea com angioedema, aumentar a dose do anti histamínico. c. Angioedema, iniciar dapsona ou metotrexato. d. Angioedema, iniciar terapia com anticorpo monoclonal anti IgE. 13.Mulher, 51 anos, previamente hígida, apresenta dispneia progressiva e tosse seca há três meses. Neste período já foi tratada por “pneumonia” quatro vezes. Nega tabagismo, etilismo ou uso de substâncias psicoativas. Não tem história familiar de neoplasia. No Pronto-Socorro, o radiograma de tórax evidenciou um derrame pleural moderado a esquerda, cuja punção revelou um exsudato linfocítico. Tomografia computadorizada de tórax: massa em lobo inferior do pulmão esquerdo medindo 6cm no maior diâmetro, nódulos menores de até 2cm bilateralmente, linfonodomegalia mediastinal e supraclavicular bilateral de até 4cm, espessamento pleural sugestivo de carcinomatose. Tomografia computadorizada de abdome: nódulo de 3cm em adrenal direita, sugestivo de metástase. Foi agendada biópsia pulmonar guiada por tomografia. Além do exame anatomopatológico, o teste com maior chance de modificar o plano terapêutico e o prognóstico para esta paciente é: a. Pesquisa de mutação de EGFR no tecido tumoral. b. Pesquisa de mutação de BRCA2 na saliva. c. Pesquisa de mutação de BRCA1 no sangue periférico. d. Imunoistoquímica para Her2 no tecido tumoral. 6 14.Homem, 48 anos, procura atendimento com queixa de fraqueza, dispneia progressiva aos esforços há 3 semanas e episódios de febre de até 39oC. Antecedentes pessoais: febre reumática com prótese biológica em valva mitral há 8 anos. Exame físico: regular estado geral, descorado +2/4, presença de petéquias em conjuntiva e leito ungueal. Ausculta cardíaca: sopro sistólico em foco mitral. Ausculta pulmonar: estertores finos até campos médios bilateralmente. Exames laboratoriais: hemoglobina 10,3 g/dL; leucócitos 13.560/mm3 (10% bastões); fator reumatoide 87UI/L; exame de urina: proteína +/4; hemácias 30/campo; leucócitos 12/campo, presença de acantócitos. Para a hipótese diagnóstica de endocardite bacteriana, é correto: a. O diagnóstico é excluído se o ecocardiograma transtorácico for normal. b. Os agentes bacterianos são os mesmos da endocardite de valva nativa. c. Febre, sopro novo e fator reumatoide positivo são critérios diagnósticos menores. d. O tratamento deve ser com Vancomicina associada a Gentamicina por 6 semanas. 15.Mulher, 28 anos, avaliada por dor em região inguinal esquerda há três semanas, que piora à deambulação. Sem outras queixas. Antecedentes pessoais: lúpus eritematoso sistêmico com nefrite, tratada com pulsos de corticoide nos últimos 10 anos e em uso de prednisona 10 mg como manutenção, associada à hidroxicloroquina. Exame físico: PA 120/78 mmHg, FC 80 bpm. Desconforto discreto em região inguinal esquerda com a movimentação da articulação coxo- femoral. Restante do exame físico normal. Radiograma de quadril normal. Considerando a hipótese diagnostica de necrose avascular de cabeça de fêmur, é correto: a. O radiograma de quadril normal afasta a hipótese diagnóstica. b. A ressonância nuclear magnética de quadril identifica lesões incipientes. c. O exame padrão ouro para diagnostico é a cintilografia com leucócitos marcados. d. A substituição da prednisona por prednisolona retarda a progressão da lesão. 7 16.M comp de do seis bronq radio otite Nega hemo linfóc 134m norm de 70 A hip a. T b. A c. G d. H 17.As infec a. C b. C c. C d. C ulher, 51ano patíveis com or pleurítica meses, radi qiectasia cen lógico mostr crônica sup a tabagismo oglobina 11 citos, 7% mo mg/dL; IgM alidade. Esp 0%. Tomogra pótese diagn Tuberculose Aspergilose Granulomato Herxheimer, ssinale a a cção crônica Carcinoma e Carcinoma h Carcinoma e Carcinoma in os, encaminh asma brônq no lado esqu ograma de ntral,tratada rava que o in urativa e hip ou etilismo. g/dL; hem onócitos, 13% 153mg/dL; I pirometria: C afia computa nostica e tra pulmonar se bronco-pulm ose de Wege prescrever a lternativa q a pelo vírus escamoso de hepatocelular escamoso do ndiferenciado hada para in quica, com to uerdo, tosse tórax mostr a com levoflo nfiltrado perm potireoidismo Exame físico atócrito 35% % eosinófilos gG 817mg/d CVF 3700 mL adorizada de atamento sã egmentar, in monar alérgic ener, prescre anti-inflamató que inclui d Epstein-Ba e orofaringe e r e linfoma d o colo uterino o de rinofarin nvestigação d osse persiste e discreta e rou infiltrado oxacina por manecia. Ant o subclínico o: sem altera %; leucócito s); VHS 52m dL. Sub-clas L (116%), V tórax: ão: niciar esquem ca, iniciar cor ever pulso de ório não horm doenças que arr (EBV). e linfoma de e Burkitt. o e linfoma d nge e linfoma de pneumon ente. Há oito expectoração o peri-hilar n 21 dias. Ap tecedentes p . Pneumonia ações. Exam os 9.300/mm mm. Imunogl sses de IgG VEF1 2600 m ma RIPE. rticoide e ant e corticoide. monal ou co e tem sua Hodgkin. de grandes cé a de Burkitt. nia de repetiç o meses apr o, tratada co no pulmão d pós dois me pessoais: ale a de pulmão mes laborator m3 (60% se obulinas: tot G: IgG3 no mL (103%), í tifúngico. rticoide. carcinogêne élulas B. ção. Relata resentou sint m antibiótico direito e sina eses, novo e ergia a vitam o D aos 29 riais: Hemog egmentados, tal 146mg/d limite inferi índice de Tif ese associa crises tomas os. Há ais de estudo ina B, anos. grama: 20% L; IgA ior de ffenau ada à 8 18.Mulher, 73 anos, tem diagnóstico de fibrilação atrial paroxística. Antecedentes pessoais: hipertensa controlada com medicação. Nega diabetes, outras doenças ou internações prévias. Radiograma de tórax: área cardíaca normal, sem calcificações vasculares. Em relação à abordagem terapêutica da fibrilação atrial nesta paciente, é correto: a. O escore de CHADS-VASC é de 3, sem indicação de terapia antitrombótica, pela ausência de evidência de eventos prévios. b. O escore de CHADS-VASC é de 2, sendo que um ponto é pelo gênero, sem indicação de terapia antitrombótica. c. O escore de CHADS-VASC é de 3, com indicação de terapia antitrombótica. d. O escore de CHADS-VASC não se aplica nessa situação, por se tratar de arritmia paroxística. 19.Mulher, 68 anos, trazida para emergência por quadro de prostração, fraqueza e torpor há dois dias. Antecedentes pessoais: diabetes há 40 anos, em uso de insulina e metformina, hipertensão arterial em uso de hidroclorotiazida e atenolol. Como estava se alimentando pouco, algumas doses de insulina deixaram de ser aplicadas. Exame físico: Altura 1,60 m; Peso 68 Kg; FC 94 bpm; PA 112/70 mm Hg; T 37,4º.C; descorada +/4; desidratada ++/4. Ausculta pulmonar: roncos em ambas as bases pulmonares. Abdômen: dor difusa à palpação, sem hepatomegalia e esplenomegalia. Exames laboratoriais: glicemia 648 mg/dL; creatinina1,5 mg/dL; ureia 52 mg/dL; sódio 146 mEq/L; potássio 2,9 mEq/L; Cloro 105 mEq/L; hemoglobina 10,2 g/L; leucócitos 6.800/mm3. Gasometria venosa: ph 7,32; HCO3 20 mEq/L; SO2 91,6%; pCO2 37mmHg. Radiograma de tórax sem alterações significativas. O diagnóstico e conduta são: a. A osmolaridade é de 350 mOsm/kg, com hipocloremia confirmando estado hiperosmolar hiperglicêmico. Repor cloreto de potássio VO antes de iniciar insulina. b. A osmolaridade é de 380 mOsm/kg, com ânion gap de 18, confirmando estado hiperosmolar hiperglicêmico. Repor potássio 20 a 40 mEq/hora antes de iniciar insulina 0,1 U/Kg/h. c. A osmolaridade é de 350 mOsm/kg, com consumo de bicarbonato, confirmando cetoacidose com hiperosmolaridade. Iniciar insulina 0,1 U/kg/hora e reposição de bicarbonato. d. A osmolaridade é de 380mOsm/kg, confirmando estado hiperosmolar hiperglicêmico. Prescrever insulina 0,1 U/Kg em bolus e hidratação com soro fisiológico 0,45%, 250 a 500 ml/hora. 20.Mulher, 26 anos, adquiriu o hábito de provocar vômitos após as refeições para não engordar. Após os vômitos, tem muita sede e toma água, “porque água não engorda”. As alterações laboratoriais esperadas são a. Hiponatremia, hipercloremia. b. Hipernatremia, hipercloremia. 9 c. Hiponatremia, hipocloremia. d. Hipernatremia, hipocloremia. 21.Em relação ao caso anterior, a gasometria venosa esperada é: a. pH 7,23; HCO3 15 mmol/l; pCO2 30 mmHg. b. pH 7,23; HCO3 30 mmol/l; pCO2 50 mmHg. c. pH 7,52; HCO3 36 mmol/l; pCO2 46 mmHg. d. pH 7,52; HCO3 15 mmol/l; pCO2 20 mmHg. 22.Mulher, 58 anos, comparece em consulta com queixa de dor em uma área localizada à direita do umbigo, sensível ao toque. Nega febre ou fraqueza. Antecedentes pessoais: hipertensão arterial, diabetes tipo 2 e dislipidemia. Medicações em uso: losartana, atorvastatina, metformina, insulina e aspirina. Exame físico: peso 80 kg; altura 1,6m; PA 132/84 mmHg; FC 72 bpm; FR 12 irpm. Exame neurológico: área de parestesia e alodinia do lado direito do abdômen, que se estende posteriormente, mas não ultrapassa a linha média. O restante do exame neurológico é normal. Exames laboratoriais: creatinina 2,1 mg/dL; hemoglobina glicosilada 7,8%. Exame de urina e eletroforese de proteínas sérica normais. Ressonância de coluna torácica normal. A hipótese diagnóstica é: a. Mononeuropatia diabética. b. Neuropatia Urêmica. c. Neuropatia por paraproteinemia. d. Deficiência de vitamina B12. 23.Mulher, 52 anos, lavadeira, queixa-se de sensações de dormência e alfinetadas na palma da mão direita do primeiro ao terceiro dedos, iniciadas há 4 meses, com piora progressiva. Refere que frequentemente, acorda de madrugada por causa desses sintomas. Relata ainda que o desconforto piora quando ela faz alguma atividade com a mão, e isto está atrapalhando seu trabalho. Antecedentes pessoais: diabetes tipo 2, em uso de metformina. Exame físico: PA 122/82 mmHg, FC 76bpm, exame segmentar normal. A hipótese diagnóstica e conduta são: a. Síndrome do túnel do carpo, imobilização b. Osteoartrite, iniciar corticoide. c. Lesão de esforços repetidos, afastamento laboral. d. Cisto sinovial de punho; fisioterapia. 10 24.Homem, 32 anos, é avaliado na unidade de emergência por dor em região epigástrica, de forte intensidade, irradiada para dorso, com início há dois dias. Refere também náuseas e vômitos. Antecedentes pessoais: diabetes tipo 2 há 6 anos, etilista (12 latas cerveja/dia) há dois anos. Medicação em uso: metformina, gliclazida e sinvastatina, mas interrompeu o uso há 2 meses. Exame físico: peso 100 kg; altura 1,7m; PA 120/84 mmHg; FC 101 bpm; FR 16 irpm. Abdômen: doloroso à palpação em região epigástrica, fígado palpável a 3 cm rebordo costal direito, indolor, descompressão brusca dolorosa negativa, ruídos hidroaéreos presentes. Exames laboratoriais: hemoglobina 11,4 g/dL; leucócitos 12.000/mm3; plaquetas 262.000/mm3; amilase 300 U/L; lipase 500 U/L; triglicerídeos 12.000 mg/dL; hemoglobina glicosilada 12%; cálcio 7,2mg/dL. Além de prescrever reposição volêmica e analgesia, a conduta neste momento é: a. Iniciar insulina regular endovenosa e heparina endovenosa. b. Iniciar plasmaferese. c. Iniciar insulina regular subcutânea e ciprofibrato. d. Realizar tomografia de abdômen e piperacilina-tazobactam. 25.Mulher, 16 anos, procura atendimento com queixa de dor e inchaço dos lábios, lesões na pele e fraqueza há quatro dias. Há três semanas, usou medicação prescrita na rede básica cujo nome não se lembra. Antecedentes pessoais: amigdalite de repetição. Exame físico: PA 120/78mmHg; FC 112 bpm; FR 26 irpm; T 37,5ºC. Exame físico geral sem alterações, exceto por exame tegumentar, ilustrado abaixo. Frente à hipótese diagnóstica, a conduta é: a. Iniciar Penicilina Cristalina.b. Iniciar imunoglobulina hiperimune. c. Prescrever corticoide endovenoso. d. Indicar anticorpo monoclonal anti IgE. 11 26.Ho diabe os olh mg/d 1,1 m A con a. O b. I c. I d. I 27.M inferio Anato Exam cardio ausen image A hip a. Tu b. Fi c. Li d. Pi omem, 45 an ete melito tip hos. Exames L; LDL 137 mg/dL; relaçã nduta para Orientar med Intensificar o Iniciar estatin Iniciar estatin ulher, 45 an ores há trê omopatológic me físico: PA opulmonar n nte, hemácia em abaixo. pótese diagn umor renal c brose retrop nfoma, realiz ielonefrite xa nos, compar po 1 desde o s laboratoria mg/dL; VLD ão albumina/c reduzir risc didas de mud o tratamento na com objet na com objet nos, apresen s semanas. co tireoide: f A 152/99 mm normal. Exam as 4/campo, nóstica e co om invasão eritoneal por zar biopsia d antogranulom ece em cons os 27 anos, e is: hemoglob DL 21 mg/dL creatinina ur o cardiovas dança de est insulínico pa tivo de reduç tivo de reduç ta dor abdo Anteceden fibrose exten mHg, FC 92 mes laborato leucócitos onduta são: de cápsula, r doença rela de massa retr matosa com a sulta de rotin em uso de in bina glicada ; NHDL 128 rinária 65 mg scular é: tilo de vida. ara atingir he ção de < 30% ção de > 50% minal progre ntes pessoai nsa. Medica bpm, edem oriais: creati 12/campo. T indicar nefre acionada ao roperitoneal, abscesso, in na, assintom nsulina basa 7,6%; Coles 8mg/dL; triglic g/g. Realizad emoglobina g % do coleste % do LDL-co essiva há 4 is: tireoidect amentos em a (2+/4) de nina 2,4mg/ Tomografia c ectomia e inic IgG4, iniciar , iniciar quim iciar antibiot ático. Antece al/bolo. Fotot sterol total 21 cérides 118 a medida do glicada ≤ 6,5 rol total. lesterol. meses e ed tomia por b uso: levotiro membros in dL; exame d computadoriz ciar quimiote r corticoterap ioterapia. icoterapia. edentes pes terapia em a 10 mg/dL; H mg/dL; crea o ITB = 0,7. 5%. ema de mem bócio há 6 oxina 75 mc nferiores. Au de urina: pro zada de abd erapia. pia. ssoais: ambos DL 52 atinina mbros anos. cg/dia. sculta oteína dome: 12 28.Homem, 30 anos, é trazido a unidade de emergência após trauma cranioencefálico com indicação cirúrgica. Tem antecedente de embolia pulmonar há 5 meses, em uso de dabigatrana, mas familiares informam que o paciente frequentemente se esquece de tomar o medicamento. Exames laboratoriais: hemoglobina 11,6g/dL; leucócitos 6.700/mm3 (diferencial normal); plaquetas 156.000/mm3; Tempo de protrombina (INR) 1,3; tempo de tromboplastina total ativada (R) 1,1 e tempo de trombina 11 segundos (normal < 14 s). A conduta para manejo da anticoagulação neste contexto é: a. Hemodiálise durante a cirurgia. b. Complexo protrombínico pré-operatório. c. Liberação para cirurgia sem preparo adicional. d. Plasma fresco congelado pré-operatório. 29.Mulher, 26 anos, avaliada por diarreia aquosa, distensão abdominal e perda de 4 kg em oito meses. Sem outros sintomas. Não faz uso de nenhuma medicação. Antecedentes familiares: irmã com diabetes mellitus tipo 1 e hipotireoidismo. Exame físico: peso 55 kg; alt 1,7m; PA 120/70 mmHg; FC 82 bpm. Exame segmentar normal. Exames laboratoriais: hemoglobina 11,2 g/dL; AST (TGO) 42 UI/L; ALT (TGP) 64 UI/L; bilirrubina total 0,8 mg/dL; ferritina 8 ng/mL. A pesquisa do anticorpo que confirma a principal hipótese diagnóstica é: a. IgG anti-gliadina. b. IgA anti-Saccharomyces cerevisae. c. IgG anti-endomísio. d. IgA anti-transglutaminase tecidual. 13 30.Mulher, 30 anos, história de infecção urinária de repetição desde a infância, tratada com vários ciclos de antibiótico. Exames laboratoriais: creatinina 0,9 mg/dL; exame de urina: hemácias 4/campo, leucócitos 12/campo, proteína ausente. Urocultura negativa. Investigação metabólica para litíase negativa. Medicação atual: hidroclorotiazida 12,5 mg, amitriptilina 25 mg, nitrofurantoína 100 mg e contraceptivo oral. Ultrassonografia abdominal: rins tópicos, dimensões normais. Urodinâmica: hiperatividade de detrusor Uretrocistografia (fase miccional): A conduta é: a. Suspender a amitriptlina. b. Trocar nitrofurantoína por fosfomicina. c. Orientar sondagem vesical intermitente. d. Iniciar tansulosina. 31. Homem, 65 anos, hipertenso controlado, sem outras doenças, comparece em consulta de rotina. O acompanhante refere alteração de comportamento há cerca de 5 anos, com agravamento há dois meses, quando ficou mais confuso. Refere que o paciente urina no meio da sala, tira a roupa na rua e guarda comida no guarda roupa. Às vezes come doces compulsivamente. Exame neurológico: sem déficits focais. A hipótese diagnóstica é: a. Doença de Alzheimer. b. Demência por Corpúsculos de Lewi. c. Demência frontotemporal. d. Demência vascular. 14 32.M pesso II. Ex O tra a. Hi b. Hi c. Hi d. Hi 33.M mês, Regu Abdô labor 98.00 Reali brota Cons a. O pe b. Ne c. A tra d. Su ulher, 37 a oais: diagnós xame físico: P atamento far idralazina, ca idralazina, am idralazina, am idralazina, ca ulher, 23 ano além de au ular estado ômen: fígado ratoriais: he 00/mm3. Tom zada punçã amentos. siderando a acometimen eriférica. esta forma d redução do atamento. ulfametoxazo anos, encon stico de card PA 110/72 m rmacológico arvedilol, nitr miodarona, c miodarona, e arvedilol, cap os, procura a mento do vo geral, emag o palpável a moglobina mografia com ão esplênica principal hi nto pulmona da doença, a s títulos de ol-trimetoprim ntra-se na s diomiopatia d mmHg; FC 78 o adequado rato e furose carvedilol e e espironolacto ptopril e furo atendimento olume abdom grecida, desc 8 cm do RC 8,7g/dL; leu mputadorizad a: presença ipótese diag ar nesta form prevalência anticorpos e m é a droga sexta sema dilatada, atua 8 bpm; auscu nesta fase emide. espironolacto ona e furose semide. o referindo fe minal com em corada (+2/4 CD, baço a 8 ucócitos 43 a de abdôme de estrutu gnóstica, é c ma da doenç é maior em específicos d de escolha e na da terce almente em ulta cardíaca da gestação ona. mide. ebre diária, a mpachamen 4); micropol 8 cm RCE, d 3.320/mm3 ( en: imagem uras com pa correto: a é frequent mulheres do deve ocorrer e o tempo de eira gestaçã insuficiência : sem sopros o é: stenia e perd to pós-prand iadenopatia doloroso à p (60% eosinó abaixo. arede dupla te e caracter o que em hom r em seis m e tratamento ão. Anteced a cardíaca (N s. da de 8 kg e dial. Exame cervical bila palpação. Ex ófilos), plaq a birrefringe rizado distrib mens. meses do iníc é de seis me dentes NYHA) em um físico: ateral. xames quetas nte e buição cio do eses. 15 34.Ho no tó PA 1 hiperf Pulm plaqu O exa a. To b. Pr c. Ec d. Ci 35.Ho agud de ed com PA 1 em a hemo creat 50/ca A hip a. C b. P c. V d. S omem, 42 an rax há uma 120/76 mmH rfonese e des ões limpos uetas 152.00 ame indicad omografia de rova de funç cocardiogram intilografia de omem, 49 a a. Familiar r dema e dor FIO2 50%; s 124/82 mmH mbas as per oglobina 8,9 inina 3,4 m ampo, dismo pótese diagn Crioglobuline Poliangeite m Vasculite po Síndrome He nos, refere d semana. Ne Hg; FC 86 sdobramento . Exames 00/mm3. Rad do para inic e tórax de alt ão pulmonar ma transtorác e Ventilação nos, internad refere aparec em articulaç saturação de g; sinais de rnas. Auscul g/dL, leucó mg/dL. Exam rfismo eritroc nóstica e o e emia, pesqui microscópica r IgA, dosag emolítico Urê dispneia aos ga tosse, ex bpm; satura o de segund laboratoriaisiograma de t iar a investi ta resolução. r. cico. Perfusão. do em Unida cimento de ú ções das mã e O2 94%, pr artrite em pu ta pulmonar ócitos 15.200 me de urin citário ausen exame conf isa de crioag a, pesquisa d em sérica de êmica, pesqu esforços há xpectoração o ação de O2 a bulha em f s: hemoglob tórax: igação da d . ade de Tera úlceras em m ãos. Exame resença de s unhos e inter com esterto 0/mm3 (80% na: proteína nte. firmatório sã glutinina e do de anticorpo e IgA. uisa de ADA cinco mese ou chiado. N (ar ambien foco pulmon bina 12,2 ispneia des apia Intensiva membros infe físico: intub sangue na a rfalangeanas ores finos em % segmentad a ++/4, hem ão: osagem de c anti citoplas AMS-13. s, com sens Nega tabagis nte) 91%. A ar. Turgênci g/dL; leuco ta paciente a por insufic eriores há trê bado em ven aspiração do s proximais; ú m bases. Exa dos), plaquet mácias 55/c omplemento ma neutrofíli sação de opr smo. Exame Ausculta card ia jugular bila ocitos 8.500 é: ciência respir ês semanas, ntilação mec o tubo orotraq úlceras necr ames laborat tas 250.000 campo, leuc o sérico. ico. essão físico: díaca: ateral. 0/mm3; ratória , além cânica queal. róticas oriais: 0/mm3, cócitos 16 36.Mulher, 24 anos, sexo feminino, encaminhada para acompanhamento especializado em ambulatório de HIV. Exames laboratoriais: sorologia HIV (+); linfócitos CD4: 800/mm3. Antecedentes pessoais: Não sabe se recebeu vacinas na infância. Não tem carteira vacinal. A recomendação é: a. Iniciar o calendário do Programa Nacional de Imunizações (PNI) para a idade. b. Iniciar o calendário do Programa Nacional de Imunizações (PNI) para a idade, excluindo as vacinas com componente de vírus vivo atenuado. c. Iniciar o calendário do Programa Nacional de Imunizações (PNI) acrescentando a vacina contra HPV. d. Iniciar o calendário do Programa Nacional de Imunizações (PNI) para a idade, acrescentando as vacinas contra HPV, hepatite A (se suscetível), pneumo13 e meningo C. 37.Homem, 64 anos, hospitalizado por dispneia aos mínimos esforços, ortopneia, dispneia paroxística noturna e edema generalizado há duas semanas. Faz uso regular de enalapril 20 mg/dia, carvedilol 25 mg/d, espironolactona 25 mg/d, furosemida 120 mg/d. Exame físico: Regular estado geral; PA 92/60 mmHg; FC 103 bpm; FR 24 irpm. Extremidades frias e perfusão lentificada. Ausculta pulmonar: estertores finos em bases, ritmo cardíaco regular com B3. Turgência jugular bilateral. Abdômen: fígado 4 cm RCD, doloroso à palpação. Edema (++3/4) até raiz de coxas, edema sacral ++/4. Exames laboratoriais: creatinina 2,7mg/dL (anterior 1,35mg/dL); ureia 87mg/dL; sódio129mEq/L; potássio 5,3 mEq/L. A conduta inicial é: a. Suspender carvedilol, enalapril e espironolactona. Iniciar dobutamina e furosemida endovenosa. b. Suspender enalapril e espironolactona. Reduzir carvedilol. Iniciar hidralazina, propatilnitrato e furosemida endovenosa. c. Suspender carvedilol, enalapril e espironolactona. Iniciar nitroglicerina e furosemida endovenosa. d. Suspender espironolactona e carvedilol. Iniciar dobutamina e nitroglicerina. 17 38.Ho mem lomba +/4, visce contr Exam plaqu mEq/ Radio A hip a. Ne b. Ne c. M d. Os 39.Ho homô vascu varfa mg/d Aspe a. A b. U c. N d. T omem, 76 a bro superio algia há três descorado eromegalias, ratura de mus mes laborato uetas 39.000 /L; cálcio 10, ograma: pótese diagn eoplasia de c eoplasia de p ieloma múlti steoporose p omem, 65 a ônima D, he ular cerebra rina. Exame L; INR 2,8. ects 9. A cont AVC prévio. Uso de antic NIHSS > 18. Tempo de ev anos, hospit r esquerdo, s meses e m +++/4, afeb restante do sculatura pa oriais: hem 0/mm3; ureia 3 mg/dL; TS nóstica é: cólon com m próstata com plo. por osteodist nos, é trazid emiplegia e h l (AVC) há e físico: PA Tomografia traindicação coagulante or . volução. talizado por com limita elena há um bril; PA 110 o exame seg ravertebral. oglobina 7, 87 mg/dL; SH 1,32 mU/L metástase óss m metástase trofia renal. do à Emergê hemi-hipoest quatro anos 154/112 mm computador para trombó ral com INR piora do e ação doloros m mês. Exam 0/70 mmHg; gmentar nor ,2 g/dL; he creatinina 2 L; ácido úrico sea. óssea. ência pelo S tesia D há s, sem sequ mHg, NIHSS rizada de cr ólise endoven > 1,7. estado geral sa, há uma me físico: reg FC 90 bp rmal. Dor à ematócrito 2 ,2 mg/dL; só o 11,9 mg/dL SAMU por qu 1 hora. Ante elas. Fibrila S 21. Exame rânio: ausên nosa, neste e queixand semana. R ular estado g pm. Abdome palpação d 23%; leucó ódio 138 mE L. uadro de afa ecedentes p ção atrial cr es laboratori cia de sang caso é: do-se de do Relata histór geral, desidr e escavado, de coluna lo ócitos 8.200 Eq/L; potáss asia, hemian pessoais: ac rônica em u iais: glicemi gramentos, e or em ria de ratado , sem ombar, 0/mm3; sio 4,2 nopsia idente so de a 108 escore 18 40.Homem, 40 anos, tem diagnóstico de hanseníase. Exame físico: seis lesões em placa, de aspecto foveolar, distribuídas no tronco e membros; mão em garra ulnar à direita; hipoestesia plantar bilateral. A classificação operacional da doença e o tratamento a ser instituído são: a. Paucibacilar, poliquimioterapia paucibacilar por 6 meses. b. Multibacilar, poliquimioterapia multibacilar por 24 meses c. Paucibacilar, poliquimioterapia paucibacilar por 12 meses. d. Multibacilar, poliquimioterapia multibacilar por 12 meses. 41.Homem, 28 anos, deu entrada em unidade de emergência com história de ter sido ferroado por abelha há 10 minutos. Relata ter sido ferroado antes, mas sem reação. Reside em zona rural. Exame físico: FC 120 bpm, PA178/90mmHg (pressão habitual do paciente 110/70 mmHg), muito ansioso, tegumento com lesões eritematosas pruriginosas em tronco e ambos membros superiores, edema de face. Presença de ferrão da abelha em região posterior de pescoço. Ausculta pulmonar sem ruídos adventícios. Após 5 minutos em observação, relata que sua língua está grossa, tem coceira na palma da mão, está meio zonzo e com a vista turva. PA 90/42 mmHg. Frente ao diagnostico de anafilaxia ao veneno de abelha, a conduta é: a. Deixar o paciente em repouso e observar evolução para administrar corticoide e anti- histamínico de segunda geração via oral. Hidratação endovenosa. Retirar o ferrão do inseto com pinça. b. Verificar a pressão arterial e oximetria, tratar imediatamente com anti-histamínico de segunda geração e corticoide, ambos por via oral. Expansão volêmica com cristalóide. Retirar o ferrão do inseto com lâmina. c. Monitorar sinais vitais e nível de consciência, O2 nasal. Administrar rapidamente hidrocortisona endovenoso e prometazina via oral. Adrenalina 300 µg subcutâneo em segundo plano para o componente tardio da anafilaxia. Retirar o ferrão do inseto com pinça. d. Monitorar sinais vitais e nível de consciência, manter em decúbito dorsal, Administrar adrenalina 300 µg IM, expansão volêmica com cristaloide, O2 nasal. Prescrever metilprednisolona EV e difenildramina IM para a segunda fase da anafilaxia. Retirar o ferrão do inseto com lâmina. 19 42.M dispn Nega invas e pro quimi radiot 120 b A hip a. T b. M c. A d. D 43.Ho hipert anti-h a. Hi b. An c. Lo d. En ulher, 62 an neia, ortopne a febre ou sivo estádio I ogestágeno ioterapia neo terapia. Des bpm, estase pótese diagn Tromboembo Miocardite vi Angina instá Derrame per omem, 58 a rtensão leve hipertensivo idroclorotiazi nlodipino. osartana. nalapril. os, procura eia, dor prec edema de II em mama negativose oadjuvante c sde então se jugular e aus nóstica é: olismo pulmo iral. vel. ricárdico de o anos, tem es . Considera o, a monote ida. unidade de cordial difusa membros in direita há 3 e human ep com docetaxe em seguimen sculta cardía onar. origem neop spondiloartro ando a men erapia anti-h emergência a, moderada nferiores. An anos. Perfil pidermal gro el, carboplat nto da neop aca com bulh plásica. ose em uso nor interaçã hipertensiva referindo qu , sem relaçã ntecedentes imunohistoq owth factor r tina, e trastuz lasia. Exame has abafadas crônico de ão medicam deve ser co ue há três se ão com esfo pessoais: uímica: rece receptor 2–p zumabe, seg e físico: PA s. Eletrocard ibuprofeno. mentosa par om: emanas apre orço e tosse carcinoma eptor de estró positivo. Rec guida de ciru 82/50 mmH iograma aba Iniciou quad ra o maior esenta seca. ductal ógeno cebeu urgia e Hg; FC aixo: dro de efeito 20 44.Homem, 30 anos, procura serviço de emergência com cefaleia, febre e vômitos há 1 dia. Antecedentes pessoais: diabetes tipo 1 desde os 7 anos. Exame físico: Regular estado geral, eupneico; T 38,2ºC; PA 130/80 mmHg; FC 90 bpm. Exame segmentar normal, rigidez de nuca presente. Exames laboratoriais: hemoglobina 13 g/dL; leucócitos 15.600/mm3 (12% bastões, 82% segmentados). Liquor: leucócitos: 1.454/mm3 (88% neutrófilos), proteína 140 mg/dL; glicose 34mg/dL. Bacterioscopia: presença de diplococos gram positivos. A conduta é: a. Iniciar Ceftriaxone imediatamente, Dexametasona em até 12h do início do antibiótico. b. Iniciar Ceftriaxone e Dexametasona imediatamente. c. Iniciar Ceftazidime e Vancomicina, dexametasona em até 12h do início do antibiótico. d. Iniciar Vancomicina imediatamente, dexametasona em até 4h do início do antibiótico. 45.Mulher, 79 anos, avaliada por queda da própria altura com fratura de fêmur esquerdo. Antecedentes pessoais: tromboembolismo pulmonar há 3 meses; insônia; ataxia espino- cerebelar tipo 2, com piora progressiva da marcha nos últimos seis meses. Medicação em uso: carvedilol 6,25 mg/dia; rivaroxabana há 3 meses. Iniciou uso de zolpidem 10 mg/dia há 3 semanas. Exame físico: PA 120/72 mmHg (deitada); 110/68 mmHg (ortostática); FC 64bpm. Exames laboratoriais: hemoglobina 10,2 g/L; leucócitos 5.600/mm3, plaquetas 198.000/mm3; glicemia 90 mg/dL. Em relação ao caso, é correto: a. Não há necessidade de suspender o zolpiden, considerando suas características farmacológicas. b. O sexo feminino e a anemia estão associados a uma maior incidência de quedas em idosos. c. A hipotensão postural, diagnosticada por uma queda de 10 mmHg na pressão arterial sistólica, aumenta o risco de queda em idosos. d. Holter e Ecocardiograma devem ser feitos em todos os idosos com alto risco de quedas. 21 46.Homem, 60 anos, negro, acaba de chegar à unidade de emergência consciente, com história de cefaleia nucal, escotomas e tonturas. Exame físico: PA 184/126 mmHg; FC112 bpm. Exame neurológico normal. Refere tomar corretamente quatro anti-hipertensivos. Fundoscopia: Considerando o quadro clínico e os achados na fundoscopia, é correto: a. Trata-se de urgência hipertensiva, pois a pressão arterial diastólica é superior a 110 mmHg com lesões em órgãos alvo de forma aguda. b. Trata-se de hipertensão arterial sem urgência, deve-se associar a quinta droga oral ao esquema terapêutico. c. Trata-se de urgência hipertensiva e como ele está consciente, a medicação pode ser administrada por via oral. d. Trata-se de emergência hipertensiva, que necessita de redução pressórica imediata sob atenção médica contínua. 47.Mulher, 42 anos, procura atendimento referindo, há três meses, quadro de rigidez matinal de mãos, punhos, joelhos e pés com duração de uma hora e meia, que melhora após um banho morno e atividade. Em uso regular de ibuprofeno, com melhora dos sintomas. Exame físico: PA 130/72 mmHg; FC 76 bpm. Exame segmentar normal. Osteoarticular: edema e dor à palpação de 2ª a 4ª articulações metacarpofalangeanas bilateralmente; 2ª a 4ª articulações interfalangeanas proximais billateralmente; punho esquerdo; joelho direito e 2ª a 5ª articulações metatarsofalangeanas bilateralmente. O exame laboratorial para confirmar o diagnóstico é: a. Anticorpos IgG anti parvovírus. b. HLA-B27. c. Ácido úrico. d. Anticorpos anti-peptídeo citrulinado cíclico. 22 48.Mulher, 62 anos, comparece à consulta médica com queixa de eritema, lesões vesicadas e muito prurido nos membros inferiores há duas semanas. Nega febre ou queda do estado geral. Antecedentes pessoais: diabetes há 25 anos. Exame físico: peso 85kg, altura 1,55m, edema de membros inferiores 2+/4+, presença de varizes tronculares, eritema difuso, descamação e vesículas agrupadas nos 2/3 distais do membro inferior direito, sem calor local. A hipótese diagnóstica e a conduta adequada são: a. Erisipela, antibioticoterapia oral. b. Eczema de estase, corticoterapia tópica e compressas secativas. c. Insuficiência venosa crônica, compressão elástica e medicações venoativas. d. Linfedema, associar diurético de alça. 49.Mulher, 64 anos, comparece a consulta regular com queixa de cansaço aos pequenos esforços, impedindo-a de autonomia nos cuidados pessoais e na realização de pequenas atividades doméstica, além de presença de petéquias esparsas em membros inferiores (dorso do pé), sem outras manifestações hemorrágicas. Tem diagnóstico de anemia aplástica grave em terapêutica imunossupressora com ciclosporina combinada com imunoglobulina antitimócito. Não tem doador de medula óssea compatível. Refere quadro de reação alérgica leve em transfusão anterior. Exames laboratoriais: hemoglobina 5,6g/dL, plaquetas 22.000/mm3. A conduta transfusional adequada é: a. Três unidades de concentrado de hemácias lavado e irradiado, HLA compatível. b. Duas unidades de concentrado de hemácias lavado e uma dose de concentrado de plaquetas. c. Uma unidade de concentrado de hemácias desleucocitado, RH (DCcEe) e KEL (K) compatível, irradiado e lavado. d. Uma unidade de concentrado de hemácias irradiado e uma dose de concentrado de plaquetas desleucocitado. 23 50.Mulher, 54 anos, com obesidade grau II, diabética do tipo 2 há 10 anos, hipertensa há 8 anos. Procura unidade básica de saúde para acompanhamento de rotina. Medicação em uso: metformina 850 mg 2x/dia e losartana 50 mg 2x ao dia. Antecedentes pessoais: infecção do trato urinário de repetição, último episódio há 2 meses. Exames laboratoriais: hemoglobina glicada 8,5%; colesterol total 220 mg/dL; HDL 35 mg/dL; triglicérides 250 mg/dL. De acordo com as últimas recomendações de tratamento de diabetes, a conduta terapêutica adequada é: a. Associar agonista de receptor de GLP-1 e estatina. b. Manter a metformina, acrescentar sulfonilureia. c. Iniciar inibidor de cotransportador de Na+/glicose. d. Manter metformina, acrescentar ciprofibrato. 51.Homem, 28 anos, na consulta de inclusão no presídio referia tosse produtiva há dois meses, emagrecimento de 7 kg no período e uso frequente de substância psicoativa. Exame físico: peso 55 kg; altura 1,70m; FR 20 irpm; PA128/80 mmHg; FC 76 bpm. Gânglios cervicais posteriores à esquerda palpáveis, de 3 cm, coalescentes, com sinais flogísticos; orofaringe com presença de placas brancas, pilosas na borda lateral da língua. Restante sem alterações. Sobre o teste rápido molecular para tuberculose é correto: a. Apresenta baixa acurácia diagnóstica em secreção ganglionar. b. Detecta a presença de M. tuberculosis e Micobacterias não tuberculosis. c. Deve ser utilizado para o diagnóstico e seguimento da tuberculose. d. Detecta a presença de mutações de resistência à rifampicina. 52.Mulher, 58 anos, submetidaa tireoidectomia total por carcinoma papilífero de tireoide há oito meses. No pós-operatório imediato apresentou quadro de tetania, revertido. Atualmente assintomática. Medicações de uso crônico: carbonato de cálcio, levotiroxina e calcitriol. Exame físico normal. Exames laboratoriais: Cálcio 9,6 mg/dL; fósforo 4,6 mg/dL; creatinina 0,9mg/dL; magnésio 2,5 mg/dL; PTH <10 pg/mL. O exame laboratorial necessário no acompanhamento ambulatorial é: a. Cálcio em urina de 24 horas. b. Cálcio iônico. c. 1,25-Dihidroxivitamina D. d. 25-Hidroxivitamina D. 24 53.Homem, 78 anos, avaliado por dor em joelho esquerdo. Antecendentes pessoais: hipertensão arterial, diabetes, cardiopatia isquêmica e doença renal crônica (creatinina 2,1 mg/dL, ureia 70 mg/dL). Exame físico: PA 132/80 mmHg; FC 70 bpm. Medicado com ibuprofeno. Retorna, após 12 dias em tratamento, referindo dispneia e edema de extremidades. PA 178/102 mmHg. Exames laboratoriais: ureia 140 mg/dL; creatinina 4,3 mg/dL; sódio urinário < 20 mEq/L; exame de urina: hemácias 2/campo, leucócitos 3/campo, proteinúria ausente. O mecanismo de injúria renal aguda associada ao uso de antiinflamatório neste caso é: a. Reação alérgica com nefrite intersticial por droga. b. Necrose aguda de papila renal com obstrução. c. Necrose tubular aguda induzida por droga. d. Vasoconstrição com redução de taxa de filtração glomerular. 54.Mulher, 62 anos, em acompanhamento regular por dor lombar. Antecedente de fratura coluna lombar após queda. Está em uso de alendronato 70 mg há 5 anos. Exames laboratoriais: creatinina 1,5 mg/dL. Densitometria óssea: T: (coluna) -3,2; (colo de fêmur) -2,3; (rádio) -3,5. Em relação ao caso, é correto: a. Manter bifosfonato, pois eGFR > 30 ml/min/1,73m2. b. O denosumab é a primeira opção terapêutica neste caso. c. Interromper o alendronato (holliday"), pois completou 5 anos de tratamento. d. Repetir densitometria óssea anualmente para monitorar o tratamento. 55.Homem, 25 anos, com queixa de corrimento uretral há duas semanas, sem outros sintomas. Refere quadro semelhante há cinco anos, tratado com melhora. Exame físico: testículos e pênis normais à inspeção. Saída de secreção pela uretra. No local onde o paciente está sendo atendido não há como fazer a coleta da secreção uretral. A conduta inicial é: a. prescrever Azitromicina. b. prescrever Ciprofloxacino. c. Prescrever Azitromicina e Ceftriaxone. d. Encaminhar para coleta de secreção uretral. 25 56.Homem, 63 anos, comparece a unidade de emergência apresentando dispneia progressiva e, em repouso, há dois dias. Há um mês percebeu edema de membros inferiores e ganho de peso. Antecedentes pessoais: hipertensão arterial de difícil controle e doença renal crônica. Há dois meses, ao esquema inicial de clonidina, atenolol e hidroclorotiazida, foi associado minoxidil 10 mg/dia. Exame físico: PA 92/64 mmHg, FC 112 bpm, FR 28 irpm, saturação O2 91% (ar ambiente). Pulso paradoxal. Turgência jugular bilateral a 45º. Ausculta cardiopulmonar: estertores finos em bases. Bulhas rítmicas hipofonéticas. Ausência de atrito pericárdico. Edema de membros inferiores (+++/4) até raiz de coxa. Exames laboratoriais: ureia 156 mg/dL; creatinina 3,6 mg/dL; potássio 5 mEq/L; HCO3 19mmol/l. A hipótese diagnóstica e a etiologia para o quadro atual do paciente são: a. Insuficiência cardíaca por hipertensão arterial refratária. b. Pericardite por uremia. c. Derrame pericárdico por minoxidil. d. Cardiomiopatia restritiva por amiloidose. 57.Homem, 21 anos, encaminhado para investigação por apresentar tosse, dispneia, febre nas últimas duas semanas, mal estar geral e sudorese noturna. Nega antecedentes mórbidos. Exame físico: emagrecido, adenomegalia em cadeia cervical anterior direita. Realizada biopsia de linfonodo: presença de células de Reed-Sternberg, com positividade para CD15 e CD30. Considerando a hipótese de Linfoma de Hodgkin, a forma mais comum é: a. Esclerose nodular b. Celularidade mista c. Predomínio linfocitico d. Depleção linfocitária. 58.Homem, 34 anos, é avaliado por duas crises convulsivas parciais na última semana. Antecedentes pessoais: crises convulsivas parciais e generalizadas desde os 15 anos, que eram bem controladas com fenitoína. Refere não ter tomado três doses da medicação na última semana. Sem outras comorbidades. Exame físico: normal. Exames laboratoriais: creatinina 0,9 mg/dL; hemoglobina 13,8 g/dL; glicemia 80 mg/dL. Densitometria óssea: T score (coluna lombar) -2,8. Pelo diagnóstico de osteoporose, foi iniciado alendronato e sugerida a substituição da fenitoína. O anticonvulsivante de escolha é: a. Carbamazepina. b. Ácido valpróico. c. Lamotrigina. d. Fenobarbital. 26 59.Homem, 78 anos, apresenta quadro de insuficiência cardíaca congestiva (ICC) secundária a cardiomiopatia isquêmica, com fração de ejeção de 32% e internações frequentes por congestão pulmonar. Há três dias interrompeu o uso das medicações. É trazido à emergência com quadro de dispneia e confusão mental. Exame físico: PA 122/62 mmHg; FC 102 bpm (ritmo regular); ausculta cardíaca: bulhas rítmicas e discreto sopro sistólico aórtico (+/4), ausculta pulmonar: estertores crepitantes até ápice de ambos os pulmões. Saturação O2 80% (ar ambiente). Exames laboratoriais: creatinina 2,8 mg/dL; sódio 133 mEq/L; potássio 5,5 mEq/L; paO2 48 mmHg; sódio urinário < 20 mEq/L. É correto: a. A apresentação é sugestiva de síndrome cardiorrenal tipo 1, o que será corroborado se houver melhora da função renal após estabilização do quadro cardíaco. b. O quadro é sugestivo de doença renal crônica como fator de descompensação da ICC, o que não permite o diagnóstico de síndrome cardiorrenal. c. A prevalência de doença renal crônica estágio 4 é maior que 80%, em pacientes com fração de ejeção baixa e hospitalizações frequentes. d. A natriurese apresentada sugere uso prévio de diurético, que pode ter contribuído para a elevação de creatinina. 60.Mulher, 69 anos, apresenta há cinco meses, poliartrite simétrica em mãos, punhos e joelhos. Emagrecimento de 8 kg. Antecedentes pessoais: melanoma tratado há 3 anos. Exames laboratoriais: VHS 96 mm, PCR 26 mg/dL; fator reumatoide 35 UI, FAN 1/160 nuclear pontilhado fino denso. Iniciou prednisona, metotrexato, hidroxicloroquina e acido fólico com melhora discreta. Após três meses de tratamento, apresenta púrpuras palpáveis, parestesia de membros inferiores e pancitopenia. A hipótese diagnóstica é: a. Granulomatose com poliangeite. b. Arterite de células gigantes. c. Crioglobulinemia. d. Artrite reumatoide. 61.Mulher, 55 anos, procura atendimento referindo fraqueza. Tem história de hipertensão arterial mal controlada, em uso regular de atenolol, enalapril, hidroclorotiazida e anlodipina. Em consulta médica há cerca de um mês, foi associado metildopa ao esquema terapêutico. Exames laboratoriais: hemoglobina 9,2 g/dL; VCM 91,8 FL; HCM 28,0 pg; leucócitos 7.200/mm3; plaquetas 376.000/mm3; reticulócitos 12%; AST(TGO) 25 UI/L; ALT(TGP) 22 UI/L; fosfatase alcalina 90 UI/L; bilirrubina total 2,6 mg/dL; ferritina 154 mg/L; coombs direto positivo; ureia 60 mg/dL; creatinina 2,0 mg/dL. Em relação ao quadro, a hipótese diagnóstica é: a. Anemia normocrômica e normocítica associada a doença renal crônica. b. Anemia hemolítica auto imune, induzida pela metildopa c. Anemia hipocrômica e microcítica, por deficiência de ferro d. Anemia hemolítica com lesão renal aguda, por síndrome Hemolítico Urêmica. 27 62.Homem, 36 anos, encaminhado à emergência com quadro de rebaixamento de nível de consciência, desorientação e sonolência após ingestão de veneno de rato (chumbinho) e cerveja. Antecedentes pessoais: tabagismo 20 anos/maço, etilismo 8 cervejas/dia. Exame físico: PA 121/63 mmHg; FC 80 bpm, satO2 98% (arambiente); sonolento; Glasgow 15; pupilas mióticas; sudoreico; apresentando sialorreia e piloereção. Exame segmentar normal. A hipótese diagnóstica e conduta são: a. Intoxicação por carbamato, administrar atropina. b. Intoxicação cumarínica, administrar vitamina K c. Intoxicação alcoolica, administrar tiamina e benzodiazepínico d. Intoxicação por organofosforado, realizar lavagem gástrica e carvão ativado. 63.Homem, 62 anos, refere dispneia progressiva aos esforços há dois anos, com piora há 3 meses. Conta sono não reparador e ronco frequente à noite. Antecedentes pessoais: hipertensão arterial e diabetes tipo 2 controlados. Exame físico: peso 120 kg, altura 1,7 m; PA 145/98 mmHg; FC 89 bpm; FR 14irpm; saturação O2 86% (ar ambiente). Ausculta pulmonar: murmúrio vesicular diminuído globalmente sem ruídos adventícios. Gasometria arterial (ar ambiente): pH 7,36; paO2 59 mmHg; paCO2 70 mmHg; HCO3 32mmol/l; satO2 89%. Considerando a hipótese diagnóstica de síndrome da hipoventilação da obesidade com apneia obstrutiva do sono, a conduta é: a. Iniciar CPAP e oxigênio por via nasal contínuo. b. Iniciar CPAP sem suplementação de O2. c. Iniciar BIPAP e oxigênio via nasal 12 horas/dia. d. Iniciar BIPAP e acetazolamida. 64.Mulher, 82 anos, retorna para consulta de rotina, assintomática. Antecedente pessoais: hipertensão arterial, ex-tabagista. Exame físico: PA 142/96 mmHg; FC65 bpm; exame segmentar normal. Exames laboratoriais: hemoglobina 12,5 g/dL; leucócitos 6.520/mm3; creatinina 0,9 mg/dL; TSH 6,2 mU/L; T4L 1,02 ng/dL. A conduta é: a. Iniciar levotiroxina 25 mcg para alcançar um TSH normal. b. Iniciar levotiroxina se exames laboratoriais evidenciarem dislipidemia. c. Repetir dosagem de TSH em 6 meses. d. Realizar dosagem de anticorpos anti-TPO. 28 65.Homem, 55 anos, procura atendimento referindo febre há três semanas, acompanhada de astenia, dispneia e dor torácica. Refere emagrecimento de 1 a 2 Kg. Tem diagnóstico de artrite reumatoide em uso de adalimumabe. Traz radiograma de torax com velamento de seio costrofrênico esquerdo, com derrame menor que metade do hemitórax correspondente. Realizada toracocentese: líquido pleural: coloração turva; pH 7,30; leucócitos 1.000/mm3 com predomínio de linfócitos; proteína 4 g/dL; glicose 40 mg/dL; LDH 700 UI/L; ADA 50 UI/L, presença de cristais de colesterol, baciloscopia para BAAR negativa. Cultura para BAAR em andamento. A etiologia do derrame pleural é: a. Artrite reumatóide. b. Tuberculose pleural. c. Neoplasia. d. Evento adverso do adalimumabe. 66.Mulher, 52 anos, em avaliação pré-operatória para cirurgia estética. Sem queixas e sem antecedentes pessoais ou familiares relevantes. Exame físico sem alterações. Exames laboratoriais: Hemograma: hemoglobina 18,5g/dL, hematócrito 51%, glóbulos vermelhos 5.700.000/mm3, leucócitos 9.000/mm3 (bastonetes: 1%, segmentados: 55%, linfócitos: 35%, monócitos: 8%, eosinófilos: 1%), plaquetas 400.000/mm3. Em relação ao caso é correto: a. Realizar acompanhamento ambulatorial semestral para avaliação de hemograma. b. Não é necessário realizar oximetria, pois não há evidência de doença pulmonar. c. História familiar negativa exclui a investigação de alterações hereditárias de hemoglobinas com elevada afinidade por oxigênio. d. Deve-se pesquisar a presença de mutações nos genes JAK2, CALR e MPL. 67.Homem, 38 anos, relata febre, odinofagia, tontura e mialgia difusa há 2 dias. Está em tratamento de leucemia mieloide aguda há 7 dias. Não tem doenças crônicas. Sinais vitais: PA 86/62 mmHg; FC 128 bpm; FR 26 irpm; T 36,1oC; saturação O2 98% (ar ambiente). Exame físico: enantema difuso de pilares amigdalianos, sem abscessos, com raras placas esbranquiçadas em área lateral direita da língua. Esplenomegalia não dolorosa. Exames laboratoriais e hemoculturas: em andamento. Iniciado ressuscitação volêmica com ringer lactato 500mL. A conduta imediata é: a. Iniciar piperacilina + tazobactam e vancomicina. b. Iniciar amoxacilina + clavulanato e ciprofloxacin. c. Iniciar cefepime e fluconazol. d. Aguardar resultado da hemocultura. 29 68.Homem, 45 anos, procurou o pronto socorro com febre não aferida há oito dias acompanhada de tosse seca, coriza e fadiga. Há um dia evoluiu com dispneia aos médios esforços. Exame físico: peso 120 kg, altura 1,62 m, frequência respiratória 25 irpm, saturação O2 (ar ambiente) 90%. Pulmões: estertores crepitantes em campos médios. Recomenda-se: a. Cateter de O2 nasal. b. Máscara não reinalante. c. Ventilação mecânica. d. Observação. 69.Homem, 38 anos, foi diagnosticado com tuberculose pulmonar bacilífera. Seus contatos domiciliares, assintomáticos, fizeram exames e retornaram à unidade básica de saúde para orientação. Assinale o caso que apresenta a conduta correta: a. Mãe, 57 anos, diabética. Teste tuberculínico 10 mm, radiograma de tórax normal. Conduta: retornar se sintomas da doença. b. Filha, 17 anos, gestante 10 semanas. Teste tuberculínico 8 mm, radiograma de tórax normal. Conduta: prescrever rifampicina por 6 meses. c. Irmão, 25 anos, fez tratamento para tuberculose há um ano, curado. Radiograma de tórax normal. Conduta: prescrever isoniazida por 6 meses. d. Tio, 59 anos, insuficiência renal crônica em diálise. Teste tuberculínico 12 mm, radiograma de tórax normal. Conduta: prescrever isoniazida por 6 meses. 70.Homem, 42 anos, retorna para consulta de acompanhamento. Há dois anos foi hospitalizado por ascite, realizou paracentese e teve o diagnóstico de cirrose por hepatite C crônica. Atualmente está sem qualquer medicação, assintomático. Traz exames laboratoriais: Hemoglobina 11,2 g/dL; plaquetas 48.000/mm3; bilirrubina total 1,7mg/dL; bilirrubina direta 0,9 mg/dL; RNI 1,5; creatinina 1,1 mg/dL; albumina 3,3 g/L; sódio 134 mEq/L; potássio 4,1 mEq/L. Endoscopia digestiva: varizes esofágicas de fino calibre. Ultrassonografia abdominal: fígado cirrótico, reduzido de tamanho, sem lesões focais; sinais de hipertensão portal, esplenomegalia e ascite moderada. A prescrição médica é: a. Dieta hipoprotéica, carvedilol 3,125mg 12/12h, furosemida 40mg 12/12h. b. Dieta sem carne vermelha, norfloxacino 400mg 1x/dia, espironolactona 100mg /dia. c. Dieta hipossódica, propranolol 40mg 1x/dia e espironolactona 25mg 1x/dia. d. Dieta hipossódica, espironolactona 100mg 1x/dia, furoseminda 40mg 1x/dia. 30 71.Homem, 44 anos, queixa-se dispneia aos moderados esforços, ortopneia e edema de membros inferiores há um mês. Refere síndrome gripal por SARS-COV-2 há 2 meses, com necessidade de hospitalização e suporte de O2 nasal. Há um mês procurou uma Unidade de Emergência por dor retroesternal em aperto, de forte intensidade, sem irradiação, com duração de mais de uma hora, recebendo alta com furosemida, carvedilol e losartana. Antecedentes pessoais: Diabetes e hipertensão há 10 anos. Exame físico: PA 142/88mmHg; FC 92bpm; FR 22irpm. Ausculta pulmonar: estertores finos em bases. Ritmo cardíaco regular sem sopros. Edema (++/4) pré-tibial. Ecocardiograma: Disfunção segmentar de VE, FE 40% e PSAP 57 mmHg. Na investigação da etiologia da insuficiência cardíaca do paciente, o exame a ser solicitado é: a. Cintilografia de perfusão miocárdica. b. Ressonância nuclear magnética de coração. c. Ecocardiograma com estresse farmacológico. d. Cateterismo Cardíaco. 72.Mulher, 55 anos, comparece em consulta de rotina, sem queixas. Antecedentes pessoais: hipertensão arterial controlada com losartana 50 mg/dia. Sem história familiar de neoplasia. A paciente questiona sobre necessidade de rastreio para câncer de cólon. É correto afirmar: a. Pacientes com parentes de 1º grau com neoplasia maligna de cólon devem iniciar o rastreio com 45 anos, repetindo colonoscopia a cada 10 anos. b. A pesquisa de sangue oculto nas fezes deve serrealizada anualmente e apresenta maior sensibilidade para lesões em cólon direito. c. Pacientes com adenomas tubulovilosos devem repetir a colonoscopia a cada 10 anos. d. Pacientes sem antecedente familiar de neoplasia maligna de cólon devem iniciar o rastreio aos 50 anos com colonoscopia ou pesquisa de sangue oculto nas fezes. 73.Mulher, 78 anos, hospitalizada há quatro dias por pneumonia. Apresenta períodos de confusão mental e baixa aceitação de dieta. Está sendo tratada com antibióticos, hidratação endovenosa e oxigênio suplementar. Não apresenta doenças prévias. Ao exame: Peso 88 kg, altura 1,5m; T 38,7oC; PA 146/88 mmHg; FC 88bpm; FR 18 irpm; SatO2 (com catéter de oxigênio 1l/min) 97%. Ausculta pulmonar: estertores finos em base esquerda. Desde a internação mantendo controles de glicemia capilar (4/4h) entre 180 e 250 mg/dL. Exames laboratoriais: hemoglobina glicosilada 5,2%, creatinina 0,98mg/dL. Em relação ao manejo da hiperglicemia da paciente, a conduta é prescrever: a. Metformina e insulina regular conforme glicemia capilar. b. Empaglifozina e insulina regular conforme glicemia capilar. c. Apenas insulina regular conforme correção. d. Insulina NPH fixa e insulina regular de correção. 31 74.Mulher, 53 anos, comparece em consulta referindo que há dois dias apresentou fraqueza em membro superior direito com duração de 10 minutos e resolução espontânea. Antecedentes pessoais: diabética tipo 2 há 12 anos, hipertensa e dislipidêmica. Medicações em uso: metformina, gliclazida, atorvastatina e losartana. Exame físico: PA 142/92 mmHg; FC 82bpm. Ausculta cardíaca: ritmo regular, sem sopros. Ausculta de carótidas: sem sopros. Exame neurológico normal. Eletrocardiograma: ritmo sinusal, sem alterações. O exame inicial na investigação do quadro neurológico desta paciente é: a. Ecocardiograma transtorácico. b. Ultrassonografia com doppler de carótidas. c. Angiotomografia de pescoço. d. Ressonância nuclear magnética de crânio. 75. Sobre as manifestações extra esqueléticas da espondilite anquilosante, é correto afirmar: a. A uveite anterior em geral é bilateral e tem curso crônico. b. Insuficiência aórtica ocorre geralmente no início da doença, consequência da degeneração mixoide de endocárdio valvar. c. A nefropatia por IgA esta associada a espondilite anquilosante e cursa, geralmente, com a forma rapidamente progressiva. d. O acometimento pulmonar mais frequente é de lesões fibrocavitárias e fibrobolhosas em ápices. 76.Mulher, 65 anos, comparece a consulta para avaliação cardiológica antes do início de quimioterapia para tratamento de câncer de mama. Traz ecocardiograma transtorácico com fração de ejeção 42%. A recomendação é: a. Adiar tratamento, realizar eletrocardiograma ao final do primeiro ciclo de quimioterapia. b. Iniciar tratamento, evitando o uso de fármacos com alto potencial de cardiotoxicidade. c. Iniciar carvedilol, adiar início de quimioterapia e repetir o ecocardiograma ao final do primeiro ciclo. d. Iniciar tratamento, realizar ecocardiograma após cada ciclo de quimioterapia. 32 77.Homem, 45 anos, procura atendimento com queixa de dor epigástrica. Antecedentes: fratura no tornozelo há 1 mês, em uso crônico de anti-inflamatórios não esteroidais (AINE). Exames laboratoriais: hemoglobina 10,8 g/dL; hematócrito 34,2%, VCM 76, HCM 22. Endoscopia digestiva alta: gastrite endoscópica erosiva intensa e duodenite atrófica. Biopsia: gastrite crônica com leve atrofia de mucosa de antro; duodenite crônica com linfócitos intraepiteliais e redução da relação vilo-cripta. Pesquisa de Helicobacter pylori positiva. Assinale a alternativa correta: a. A redução da relação vilo-cripta em duodeno não está associada à infecção pelo Helicobacter pylori. b. Na ausência de úlcera péptica não há necessidade de iniciar tratamento para Helicobacter pylori. c. A atrofia de mucosa de antro é consequência do uso de AINE, sem relação com a infecção pelo Helicobacter pylori. d. A presença de linfócitos intraepiteliais indica tratamento imediato do Helicobacter pylori e rastreio de neoplasia linfoide. 78.Homem, 74 anos, conta fraqueza em membros inferiores e formigamento em pés há quatro meses. Há uma semana apresenta dificuldade para deambular. Exame físico: Regular estado geral, descorado (++2/4), eupneico. Exame neurológico: redução da sensibilidade vibratória em pés, Babinsky + bilateral, força grau IV em membros inferiores. Ressonância magnética de medula: hipersinal em T2 bilateral em funículo posterior, com aspecto de “V invertido”. Em relação ao caso, é correto afirmar: a. A deficiência de Vitamina B12 pode causar a degeneração subaguda combinada da medula observada neste caso. b. Níveis séricos de vitamina B12 < 200 pg/mL, associado a níveis normais de homocisteína e de ácido metil malônico confirmam o diagnóstico. c. O quadro neurológico pode ser explicado pela deficiência de ácido fólico. d. Hemograma sem anemia macrocítica exclui a possibilidade de deficiência de Vitamina B12. 79.Mulher, 63 anos, queixa-se de aumento progressivo do volume abdominal há 5 meses. Exame físico: presença de ascite volumosa. Realizada punção diagnóstica. Líquido ascítico: leucócitos 1.200/mm3 (80% de linfócitos); hemácias 12.430/mm3; albumina 2g/L; glicose 85 mg/dL; ADA 12UI/L; CA125 40 UI/mL. Albumina sérica 2,5 g/L. Em relação ao caso, é correto: a. O gradiente de albumina soro-ascite ≥ 1,1 confirma cirrose como etiologia da ascite. b. ADA normal afasta a hipótese de tuberculose peritoneal. c. O CA-125 pode estar elevado na ascite de qualquer etiologia. d. A citologia oncótica tem uma baixa sensibilidade nas carcinomatoses peritoneais. 33 80.Mulher, 30 anos, procurou unidade básica de saúde para orientação, pois o ex-parceiro foi diagnosticado com HIV/AIDS. Assintomática. Exames laboratoriais: anti-HIV reagente; PCR- HIV 50.000 cópias/mL; contagem de linfócitos T CD4+: 550 células/mm3; HBsAg não reagente, antiHBcAg não reagente; anti HBsAg não reagente; TPHA reagente; VDRL 1/8. A conduta é: a. Repetir a contagem de linfócitos T CD4+; iniciar penicilina benzatina 7.200.000 UI dose total. b. Introduzir abacavir, zidovudina e tenofovir; ceftriaxona por 14 dias. c. Acompanhar contagem de linfócitos T CD4+ a cada 6 meses; ceftriaxona por 7 dias. d. Iniciar zidovudina, lamivudina e dolutegravir; penicilina benzatina 2.400.000 UI/semana, três semanas.
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