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Estudo dirigido entorse de tornozelo (2)

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Artigos utilizados:
 “Diagnosis, treatment and prevention of ankle sprains: an evidence-based clinical guideline”.
 “Recovery From a First-Time Lateral Ankle Sprain and the Predictors of Chronic Ankle Instability”. 
ESTUDO DIRIGIDO
Caso Clínico Paciente J.S.B, 24 anos, sexo masculino, atleta amador de basquetebol, treina 2 vezes por semana, com 1h30m de duração cada treino. Paciente compareceu ao atendimento fisioterapêutico cinco dias após a lesão, relatando episódio de entorse lateral de tornozelo após aterrissagem. Na avaliação fisioterapêutica foi observado, hematoma, edema, dor à palpação próximo ao maléolo lateral, redução da amplitude de movimento para dorsiflexão em cadeia cinética aberta e dificuldade para deambulação. 
Responda as seguintes questões com base nos dois artigos indicados e no caso clínico apresentado acima:
1. Cite fatores que podem aumentar a chance de entorse lateral agudo de tornozelo.
· Fatores de risco intrínsecos 
Quatro fatores de risco são importantes: força, propriocepção, amplitude de movimento e equilíbrio de pacientes. Havendo indícios de que a dorsiflexão limitada e a propriocepção reduzida aumentam o risco de torção do tornozelo e um equilíbrio reduzido predispõe ao IAF.
· Fatores de risco extrínsecos 
Tendo como base o estudo do artigo lido, a maior incidência de lesões no tornozelo está relacionada com o uso de bola aerodinâmica, escalada em paredes, vôlei em quadra, escalada, basquete e esportes de campo. Sendo que a incidência dependerá de varios fatores como: o tipo de esporte. Em jogadores de voleibol, por exemplo: a aterrissagem após um salto parece ser o fator de risco mais importante.
2. Quando devemos indicar a realização do exame complementar Raio-X após lesão aguda de tornozelo?
O diagnóstico de raios-X é indicado:
· Em casos de dor no maléolo ou no pé médio, associados aos seguintes achados: dor à palpação no lado dorsal de um ou ambos os maléolos, dor à palpação nas bases do osso metatársais, dor à palpação do osso navicular;
· Se o paciente for incapaz de andar pelo menos quatro degraus.
3. O treino de coordenação e equilíbrio previne a ocorrência de entorse lateral primária?
Evidências indicam que treinos de coordenação e equilíbrio não têm efeito na prevenção de lesões de inversão primária (primeira) do tornozelo em atletas. Resultados de dois estudos clínicos randimizadose duas revisãoes sistemáticas sugerem que a coordenação e o equilíbrio do treinamento também não prevenem a recorrência de lesões no tornozelo em atletas até 12 meses após a lesão. Dessa forma, indica-se que o treino seja incluído, em atividades regulares de treinamento ou em casa, para prevenir recidivas ou ambos. 
4. Tendo em vista que a ocorrência de entorse lateral primária de tornozelo é um potencial fator para o desenvolvimento de sintomas crônicos após um ano de lesão. Destaque quais são os principais preditores para desenvolvimento de instabilidade crônica de tornozelo após uma entorse lateral primária?
Os principais fatores são:
· Incapacidade de completar saltos e aterrissagens dentro de duas semanas após um LAS pela primeira vez; 
· Deficiência no controle postural dinâmico;
· Alteração da cinemática da articulação do quadril e falta de estabilidade mecânica;
· Aumento da frouxidão ligamentar oito semanas após uma entorse de tornozelo;
· Déficits no controle da articulação do quadril;
· Alterações no controle motor central envolvido no controle da articulação do tornozwlo com depedência de movimentos estratégicos de quadril para manter um controle postural tanto estático, quanto dinâmico;
· Alterações na musculatura suporte para estabilidade corporal.

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