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APOSTILA FUNDAMENTOS DE TÉCNICA FOTOGRÁFICA E HISTÓRIA DA FOTOGRAFIA

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1 
 
 
FUNDAMENTOS DE TÉCNICAS FOTOGRÁFICAS E 
HISTÓRIA DA FOTOGRAFIA 
 
 
 
 
2 
 
 
 
NOSSA HISTÓRIA 
 
 
A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empre-
sários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação 
e Pós-Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade ofere-
cendo serviços educacionais em nível superior. 
A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de 
conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a partici-
pação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação 
contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos 
e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber atra-
vés do ensino, de publicação ou outras normas de comunicação. 
A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma 
confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base 
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições 
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, 
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
Sumário 
 
NOSSA HISTÓRIA ............................................................................................. 2 
INTRODUÇÃO ................................................................................................... 4 
CAPÍTULO I – HISTÓRIA DA FOTOGRAFIA. ................................................... 5 
CAPÍTULO II - FUNDAMENTOS DE TÉCNICAS FOTOGRÁFICAS................ 15 
CAPÍTULO III – FOTOGRAFANDO ................................................................. 19 
CAPÍTULO III - USANDO A FUNÇÃO DE PREDEFINIÇÃO DE FOCO........... 22 
CAPÍTULO IIII - FOTOGRAFAR EM CONDIÇÕES CLIMÁTICAS ADVERSAS
 ......................................................................................................................... 29 
REFERÊNCIAS ................................................................................................ 31 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
INTRODUÇÃO 
 
 O treino com a câmera, a prática dos cliques e a reflexão sobre as fotos leva a 
um olhar mais detalhado e apurado, crítico sobre a composição e que permitirá 
maior sucesso na qualidade das fotografias. 
Fotografe o que você gosta: descubra seus olhares em sua arquitetura, na ar-
quitetura dos lugares a sua volta. Tente mostrar, com a fotografia, suas impres-
sões e o que mais agrada dentro do seu próprio campo profissional. Dessa 
forma, você poderá não apenas mostrar sua obra fisicamente falando, como tam-
bém os sentimentos que existem através da sua montagem. 
Experimente usar a luz a seu favor – ela é essencial na hora de captar uma 
fotografia. Seja em um nascer do sol, pôr do sol ou até mesmo a noite; que tal 
captar de várias luzes e ver qual melhor se encaixa na proposta que você quer 
oferecer sobre a arquitetura que está desenvolvendo? 
Com o uso da fotografia, você pode apresentar suas ideias, mostrar novos olha-
res e fascinar o público. Basta só praticar e se arriscar. 
Nessa apostila vamos aprender um pouco da história da fotografia e a algumas 
técnicas fotográficas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
CAPÍTULO I – HISTÓRIA DA FOTOGRAFIA. 
 
Fotografia é a técnica de criar imagens por exposição luminosa em uma super-
fície fotossensível. 
 
Primeira fotografia, feita por Joseph NicéphoreNiépce, em 1826 na França. 
 
A primeira fotografia reconhecida foi feita em 1826, pelo francês Joseph Ni-
céphoreNiépce, no entanto o desenvolvimento da fotografia não pode ser atribu-
ído apenas a uma pessoa. Diversas descobertas ao longo do tempo foram so-
madas para que fosse possível desenvolver a fotografia como é conhecida hoje. 
Químicos e físicos foram os pioneiros nesta arte, já que os processos da revela-
ção e da fixação da fotografia são essencialmente físico-químicos, numa asso-
ciação de condições ambientais e de iluminação a produtos químicos. 
Com o passar do tempo a essência da forma de fazer fotografia não mudou, no 
entanto, os avanços tecnológicos permitem cada vez mais melhorar a qualidade 
da fotografia, aumentar a resolução e a realidade das cores. A busca pela aces-
sibilidade da fotografia também era grande preocupação logo em seu surgi-
mento, a busca era intensa por materiais duráveis, eficazes e de baixo custo e 
pela aceleração no processo de revelação. 
O desenvolvimento da fotografia colorida foi também um processo lento e que 
necessitou de muitos testes. O primeiro filme colorido foi produzido em 1907, 
mas ainda hoje a fotografia colorida não alcançou a definição da escala de tons 
que a sensibilidade do filme preto e branco possui. 
https://www.infoescola.com/fotografia/revelacao-fotografica/
https://www.infoescola.com/fotografia/revelacao-fotografica/
https://www.infoescola.com/wp-content/uploads/2010/09/primeira-fotografia.jpg
 
 
 
6 
Com o advento da fotografia digital, muitos paradigmas fotográficos foram alte-
rados. Com aparelhos cada vez menores, mais simples de manipular e que pro-
duzem fotografias em alta qualidade, a internet facilitando o fluxo das imagens, 
a fotografia tornou-se algo muito mais simples e popular do que era. 
A fotografia abrange várias áreas da vida e do cotidiano humanos, pois é o me-
canismo que permite arquivar um momento. A fotografia, logo que surgiu, não 
era considerada arte, e atualmente ainda existe uma gama de opiniões adversas 
quanto a isso. Para alguns críticos, a fotografia não pode ser considerada arte 
por conta da facilidade que existe em produzi-la, em contrapartida, outros críticos 
acreditam que ela pode ser considerada como arte a partir do momento em que 
ela é uma interpretação da realidade, e não apenas uma cópia. 
A fotografia contribui positivamente em muitas coisas, vários âmbitos profissio-
nais a agregaram como meio de amplificar as possibilidades e produzir estudos 
detalhados e precisos. A fotografia é utilizada na medicina, no jornalismo – foto-
jornalismo – e na ciência, para o desenvolvimento de vários estudos. 
Muitos cientistas pesquisaram sobre fotografia, a fim de melhorá-la e aperfeiçoá-
la. Por conta disto, não se pode atribuir a apenas uma pessoa a criação ou o 
desenvolvimento da fotografia, o produto que temos hoje é uma soma de várias 
técnicas descobertas por algumas pessoas. Os principais nomes do início do 
desenvolvimento da fotografia foram: Joseph NicéphoreNiépce, Louis Jacques 
MandéDaguerre, William Fox Talbot, Hércules Florence, Boris Kossoy e George 
Eastman. 
 
A história da fotografia e reflexões para um olhar em seu tempo 
 
Início este texto sobre a História da Fotografia falando sobre a Câmara Escura, 
um aparelho ótico muito utilizado por artistas para produção de pinturas durante 
o século XVIII e XIX. Sua utilização serviu como base para a invenção da foto-
grafia, por consistir numa espécie de caixa ou sala vedada, com um orifício em 
uma das extremidades por onde a luz de uma área externa passa e é projetada 
na parte interna, gerando uma imagem de forma invertida. 
https://www.infoescola.com/fotografia/fotografia-digital/
 
 
 
7 
 
O entendimento de seu princípio pode ser facilmente compreendido através de 
exercícios práticos e pedagógicos, por meio da construção de pequenas câma-
ras escuras utilizando caixas de papelão, latas ou mesmo através do isolamento 
de uma sala. Trata-se de um excelente exercício para compreensão da história 
da fotografia, bem como para o entendimento sobre os mecanismos óticos e de 
iluminação existentes em câmera fotográfica, como por exemplo: ótica, abertura, 
foco e profundidade de campo, aspectos importantes ao se produzir uma foto-
grafia. 
 
A história da fotografia é o resultado de pesquisas cientificase experimentais 
realizadas por várias pessoas, a partir de estudos de processos da luz, fenôme-
nos óticos e químicos. O desejo de fixar uma imagem atrelada ao conhecimento 
sobre a sensibilidade química é o que estimulou a existência da fotografia. Sua 
invenção no século XIX se deu numa época de muitas invenções e de patentes, 
num período de forte desenvolvimento industrial. Segundo o pesquisador Boris 
Kossoy: 
 
“A fotografia não foi inventada por um único homem, ela foi in-
ventada por Niépce, foi reinventada por Daguerre, foi inventada 
na Inglaterra pelo Talbot e nas Américas pelo Hercule Florence” 
 
"ViewfromtheWindowat Le Gras" é o nome da considerada primeira fotografia da 
história, tirada da janela do inventor francês Joseph NicéphoreNiepce em 1826, 
na cidade de Saint-Loup-de-Varennes, na França. Sua imagem resultante de um 
processo rudimentar foi considerada o primeiro a fixar uma imagem. Segundo 
pesquisadores, a fotografia pode ter levado entre 10 e 20 minutos ou mais para 
ser fixada. 
 
Louis Jacques MandéDaguerre foi um artista e inventor Francês, considerado o 
autor da primeira patente do processo fotográfico em 1839, intitulada daguerre-
otipia. Segundo pesquisadores, sua invenção, o daguerreótipo, foi fruto de pes-
 
 
 
8 
quisas em parceria com Joseph NicéphoreNiépce. De acordo com matéria publi-
cada no portal Brasiliana Fotográfica, sobre o processo de fixação fotográfica, 
daguerreotipia: 
 
"Um daguerreótipo consiste em uma imagem única e 
positiva, formada diretamente sobre placa de cobre, re-
vestida com prata e, em seguida, polida e sensibilizada 
por vapores de iodo. Depois de exposta na câmera es-
cura, a imagem é revelada por vapores de mercúrio e 
fixada por uma solução salina" (BRASILIANA FOTO-
GRÁFICA) 
 
 Sobre a invenção da fotografia nas Américas, não poderia deixar de mencionar 
Antoine Hercule Romuald Florence, um inventor, artista e naturalista francês, 
considerado o autor do registro fotográfico mais antigo das Américas, através da 
sensibilidade à luz dos sais de prata. De acordo com a matéria publicada no site 
do Instituto Moreira Salles, importante referência em pesquisas fotográficas: 
 
“Com a ajuda do farmacêutico Joaquim Correa de Mello, Flo-
rence conseguiu, em 1833, fixar em papel a imagem captada 
por uma câmara escura, por meio de sais de prata. Um processo 
próximo àquele que, sem seu conhecimento, era pesquisado na 
França havia alguns anos por Joseph NicéphoreNiépce e por 
seu sócio e sucessor, Louis Daguerre, e também por William 
Henri Fox Talbot na Inglaterra. Segundo o historiador Boris Kos-
soy, cuja pesquisa pioneira foi publicada em 1980 no livro 1833: 
a descoberta isolada da fotografia no Brasil, Hercule Florence 
usou em seus diários a palavra photographie em 1834, quatro 
anos antes que o químico inglês John Hershel cunhar o termo 
photography.” (IMS) 
 
Poucos brasileiros sabem da história da invenção da fotografia no Brasil. Mas de 
acordo com manuscritos deixados por Florence, ele mostrou-se uma pessoa 
consciente do preço de suas limitações geográficas ao residir no Brasil e realizar 
suas pesquisas na região na Vila de São Carlos, em Campinas, no interior de 
São Paulo, sentindo-se "um inventor no exílio". 
 
 
 
 
9 
"Em um século em que se recompensa o talento, a Pro-
vidência me trouxe a um país onde isso não importa. 
Sofro os horrores da miséria, e minha cabeça está 
plena de descobertas. Nenhuma alma me escuta, nem 
me compreenderia. Aqui só se dá valor ao ouro, só se 
ocupam de política, comércio, açúcar, café e carne hu-
mana. Sem dúvida conheço algumas almas grandes e 
belas, mas essas, em número muito reduzido, não têm 
formação na minha linguagem, e eu respeito sua igno-
rância" (FLORENCE). 
 
Segundo o pesquisador Boris Kossoy sobre a descoberta da fotografia no Brasil: 
 
“Existem fortes evidências que, sete anos antes do cé-
lebre comunicado da Academia de Ciências de paris, 
em 19 de agosto de 1839, acerca da descoberta de 
Louis Jacques Mande Daguerre, Florence já imprimia”, 
em papéis sensibilizados com sais de prata e cloreto de 
ouro, pela ação a luz solar, exemplares de diplomas 
maçônicos e rótulos para farmácia. “Sua obra permane-
ceu na obscuridade por cerca de 140 anos, até que foi 
possível comprovar suas realizações precursoras que 
se constituem no marco inicial da investigação da foto-
grafia no Brasil” (KOSSOY) 
 
George Eastman, foi o inventor do filme em rolo e fundador da marca Kodak, 
personagem muito importante e um dos responsáveis pelo desenvolvimento tec-
nológico da fotografia, contribuindo para a ampliação do uso da fotografia em 
diversos segmentos. Após dois anos de pesquisas, em 1884, ele inventou o 
filme, uma placa flexível para substituir as chapas fotográficas. Eastman também 
projetou o suporte para rodar o filme e a câmera da marca Kodak passou a ser 
comercializada em julho de 1888 com o slogan: "Você aperta o botão e nós fa-
zemos o resto". A fotografia tornava-se acessível e seu uso por amadores ou 
amantes da fotografia tornava-se cada mais comum. 
 
Antes do século XX a fotografia ainda não tinha muito espaço em galerias de 
arte e por volta de 1880, a fotografia documental de cunho social era bastante 
 
 
 
10 
utilizada como ferramenta política e critica. O trabalho de Jacob Riis sobre os 
desabrigados em Nova York, o de Lewis Hine (EUA) como denuncia de explora-
ção de mão de obra infantil, bem como o de Dorotea Lange e Walker Evans 
sobre a grande depressão de 1929 nos Estados Unidos, são importantes refe-
rências até hoje. 
 Considerando a vasta quantidade de pesquisas sobre a história da fotografia no 
mundo. Mas sem desconsiderar a rica história da fotografia também no Brasil, 
não poderia deixar de indicar o livro “Dicionário Histórico-Fotográfico Brasileiro", 
do pesquisador Boris Kossoy. Segundo Kossoy, sobre o período em que a foto-
grafia passava a ter um valor comercial enquanto produto comercial e artístico 
na Europa. Por volta de 1840, D. Pedro II assume o trono no Brasil e reafirma 
seu interesse pelo processo de daguerreotipia e representação visual. Neste 
mesmo ano chegava ao Rio de Janeiro o navio-escola Francês L’Orientale e um 
de seus passageiros, Louis Compte, um dos primeiros a utilizar o daguerreotipo 
na América do Sul. Segundo Kossoy: 
 
“O daguerreotipo, primeiro processo fotográfico comercialmente 
viável, rapidamente encontrou larga expansão em todo o 
mundo. Ao longo da década de 1840 chegam ao Brasil os pri-
meiros daguerreotipistas estrangeiros, que pelos jornais locais, 
oferecem ao público seus serviços como retratistas” (Kossoy) 
 
Desde então, primeiramente com os daguerreotipistas e posteriormente com os 
“photographos”, a comercialização dos serviços fotográficos se expandem utili-
zando os periódicos como canais de comunicação ao longo do século XIX até o 
século XX. 
 
Com o passar do tempo, se aprimoram as técnicas de reprodução fotomecânica 
e as imagens passam a ter características mais duráveis e ganham as páginas 
de revistas ilustradas publicadas. Inicia-se uma nova era na história da comuni-
cação. 
 
Sem a intenção de simplificar a história da fotografia, mas com a consciência de 
que seu desenvolvimento ao longo do período de transição entre o século XX e 
 
 
 
11 
XXI foi repleto de eventos importantes, passando por muitas transformações. 
Continuo este texto, com uma leitura superficial sobre os tempos atuais, mas 
com o objetivo de ser crítica e estimular reflexões sobre a fotografia também na 
atualidade. 
 
Assim, entendo que os usos da fotografia se ampliaram e as tecnologias se 
transformaram. Com a globalização e chegada da fotografia digital, a comunica-
ção em redes ganhou velocidade e a enorme quantidade de imagens circulantes 
pelo mundo não para de crescer. Os equipamentos tem se tornado cada vez 
menores e com preços mais acessíveis.Sobre seus recursos técnicos para se 
obter uma imagem tecnicamente boa, arrisco a dizer que estes foram descom-
plicados, ou pelo menos, percebo que os equipamentos parecem não exigir 
grande conhecimento para se produzir uma imagem, principalmente hoje, 
quando recursos como softwares, smartfones, dentre outros equipamentos de 
captação e edição para uso amador, tornam-se mais acessíveis. 
 
Diante de uma vasta possibilidade de meios de produção fotográfica modernas, 
não podemos desconsiderar a existência de um forte movimento de artistas que 
voltam seus olhares para o uso experimental, com equipamentos antigos, ana-
lógicos, e experimentando processos de revelação e impressão de imagens que 
fogem dos mais atuais. Não me refiro a grande massa da população que tem se 
empoderado da fotografia no cotidiano, mas uma parte significante de fotógrafos 
profissionais ou amadores amantes da linguagem. 
 
Num cenário tão plural, a história da fotografia se transforma a cada dia, reflexo 
dos mais variados usos desta linguagem, por meio de experimentações práticas 
e estudos realizados em todo o mundo. As novas experiências são compartilha-
das em redes e o conhecimento logo se espalha. Mas vale relembrar que pas-
samos por muitos momentos importantes na história da fotografia, numa época 
onde as referencias para estudos teóricos ou condições de acesso as imagens 
eram escassas, mas sua história resistiu e influencia as produções atuais até 
hoje. 
 
 
 
 
12 
 Atualmente, a grande quantidade de trabalhos fotográficos antigos, clássicos ou 
reflexões sobre a história da fotografia, parecem se revelar como novos olhares 
ofertados sobre os primórdios. Sua história ganha corpo cada vez mais com as 
publicações na internet de relatos, arquivos pessoais e estudos compartilhados. 
 
A fotografia está passando por uma fase muito rica em sua diversidade criativa, 
tornando-se cada vez mais acessível. Por outro lado, a vejo passar também por 
um momento de banalização. Eu quero dizer, as imagens pareciam ter um valor 
enquanto documento, transmitiam a sensação de credibilidade. Mas na atuali-
dade, muitas vezes, as fotografias parecem não prender o olhar ou atrair um 
público interessado em realizar sua leitura de maneira mais aprofundada. Nesta 
nova fase da fotografia, a sociedade talvez esteja se adaptando com os novos 
meios para se expressar e ler seu cotidiano, sua realidade. 
Talvez a influência maior seria a velocidade do desenvolvimento tecnológico ou 
a sensação sobre o ritmo de vida acelerado, principalmente sobre as pessoas 
residentes em grandes metrópoles. Não desconsidero que a grande quantidade 
de imagens que temos acesso no dia a dia, também tenha tido importante papel 
para a educação do olhar, uma vez que cidadãos se apropriam das imagens e 
dos meios de produção para documentarem e contarem suas próprias histórias. 
 
Penso que a nova história da fotografia seja uma fotografia acessível e que tende 
a não mais classificar seus autores como amadores, profissionais, artistas ou 
retratistas. Trata-se de cidadãos fotógrafos que documentam sua própria reali-
dade espontaneamente. A diferença do olhar entre o amador e o profissional, 
estaria ligado aos estímulos que estes recebem no dia a dia, bem como em sua 
pré-disposição para o aprofundamento na linguagem. Neste sentido, é de se 
imaginar, num futuro não muito distante, um cenário onde a fotografia dispensará 
seus equipamentos e quem sabe se utilizará da própria retina humana para cap-
tação e distribuição fotográfica. 
 
A fotografia foi ao longo de muito tempo para poucos. Eu mesmo quase não 
tenho fotos da minha infância. Mas a hoje a fotografia está para muitos, quase 
todos. Se não produzem, recebem fotos e são impactados por imagens o tempo 
 
 
 
13 
todo. Mas então o que diferencia os fotógrafos entre si? Seriam as histórias con-
tadas? Suas formas de distribuição e narração? Seu modo de transformar o ou-
tro ou se transformar por meio da linguagem? 
 
A fotografia exige uma reflexão mais ampla, seu uso e organização tornam-se 
fundamentais diante da grande quantidade produzida e capacidade de alcance 
no cenário midiático. 
 
 A história da fotografia parece não ter fim. As transformações no campo profis-
sional da comunicação em geral afetam mais do que nuca os fotógrafos e insti-
tuições que trabalham com imagens. O profissional fotojornalista tem se trans-
formado no profissional multimídia, essa já é uma realidade em muitas redações, 
mas não conseguimos prever quantos poucos anos o sentido do ofício multimídia 
ganhará outra atribuição. Enfim, muitas transformações estão acontecendo di-
ante de um curto espaço de tempo e o futuro da tecnologia e da comunicação é 
incerto, o que não me deixa mais pessimista. As possibilidades criativas se am-
pliam e os cidadãos parecem mais do que nunca ter mais voz, pelo menos é o 
que me parece. 
 
 Diante do universo midiático, onde a fotografia mostra-se diversa em aspectos 
tecnológicos e de criatividade, necessitamos de olhares contemporâneos, com 
ideias inovadoras em sua forma de ver e narrar, principalmente ao representar 
histórias onde a discussão social e critica se faz necessária. Ou seja, os modos 
de comunicar e o que é comunicado precisam inovar e sugerir novos formatos, 
propondo para a história da fotografia, novos modos de comunicação, tornando 
a sociedade mais sensível, principalmente para a leitura do mundo através de 
imagens. 
 
Fotógrafos são livres para criar, possuem um universo infinito de possibilidades 
criativas quando se trata de geração de uma nova imagem. O sonho e a espiri-
tualidade também podem fazer parte do processo fotográfico. Arrisco a dizer, 
que para aqueles com olhares mais viciado, tecnicamente desgastado ou can-
 
 
 
14 
sado da rotina fotográfica, a intuição, curiosidade e necessidade de autoconhe-
cimento são caminhos férteis para a produção fotográfica e libertação pessoal. 
No entanto, vejo que a história da fotografia na atualidade, tende a ser escrita e 
enfatizada de uma ótica da fotografia autoral e do olhar, muito mais do que sobre 
seus aspectos tecnológicos. Penso que sua nova história deva ser escrita a partir 
de seu potencial dialógico e educativo na sociedade. 
 
 Acredito que o encantamento fotográfico continua sendo mágico, desde a in-
venção da fotografia até hoje. Seja no momento da captura ou da revelação, no 
ato de expor ou ler imagens. Fotógrafos e leitores seguem se transformando com 
a linguagem fotográfica, sejam aqueles que passaram pela fase do analógico ao 
digital ou mesmo a juventude que experimenta as novas tecnologias. 
 
Por fim, encerro esta reflexão acreditando que ao longo de toda sua história, a 
fotografia sempre teve um potencial libertador na forma como vemos e nos po-
sicionamos diante do mundo. Nunca foi um mero adereço instrumental para fo-
tógrafos ou fotografados. Então, espero que esta história aqui apresentada sirva 
de estímulo para refletirmos sobre os avanços e fracassos da fotografia, sobre 
os benefícios e prejuízos ao longo de seu desenvolvimento. Bem como, para 
percebermos suas potencialidades na atualidade, seja para expressão artística 
ou uso educativo, principalmente com a juventude em comunidades aonde estas 
reflexões ainda não chegaram. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
CAPÍTULO II - FUNDAMENTOS DE TÉCNICAS FO-
TOGRÁFICAS 
 
A importância de evitar imagens desfocadas 
 
Tipos de Imagem borrada Como o desfoque pode estragar uma foto perfeita, é 
importante que você tome cuidados para evitá-lo. Situações que podem resultar 
em imagens borradas: trepidação da câmera provocada por falta de firmeza do 
fotógrafo ao segurá-la, assunto principal em movimento resultando em imagem 
borrada do assunto, e vibração do espelho dentro do corpo da câmera. Evitar 
esses riscos é o primeiro passo para reduzir e/ou eliminar o desfoque da ima-
gem.Segurando a câmera 
 
O primeiro meio de garantir imagens nítidas é segurar a câmera corretamente, o 
que deve ser feito apoiando-a em múltiplos pontos. A forma padrão para segurar 
 
 
 
16 
a câmera é apoiá- -la em três pontos. Isto pode ser feito usando-se as duas mãos 
para segurar com firmeza tanto o corpo como a objetiva e colocando o rosto 
contra o ocular. Dicas de como segurar a câmera Gentilmente abra ambos os 
braços para os lados, atraindo-os para o seu peito. Em seguida coloque o rosto 
levemente contra a câmera enquanto olha através do visor. É importante que 
você mantenha o queixo para cima e permaneça relaxado quando pressionar 
cuidadosamente o botão disparador. 
 
Segurando a câmera em pé. 
 
Para segurar a câmera corretamente quando estiver em pé, fique com os pés 
separados e com o seu corpo em um ângulo correto em relação ao assunto. 
Certifique-se de manter a parte de baixo do corpo firmemente posicionada du-
rante as filmagens. 
 
Fique em pé com os braços para os lados e em um ângulo adequado em relação 
ao assunto. Mantenha a parte de baixo do corpo firmemente posicionada durante 
as filmagens. 
 
Limitações da fotografia manual 
 
Em caso de fotografia manual usando o formato de filme 35mm, a regra geral é 
usar uma velocidade do obturador igual ou mais rápida do que a distância focal 
da lente. Exemplo: Quando não estiver usando um sensor full-frame, é preciso 
primeiro analisar a conversão da distância focal de 35 mm em relação ao tama-
nho do sensor. 
 
 SENSOR APS-C - Distância focal da lente a 100 mm >> equivalência com o 
sensor 35 mm de 1.6x = 160 mm. Limite da velocidade do obturador de 1/160 
seg. ao fotografar sem tripé. 
 
 
 
 
17 
SENSOR APS-H - Distância focal da lente a 100 mm >> equivalência com o 
sensor 35 mm de 1.3x = 130 mm. Limite da velocidade do obturador de 1/130 
seg. ao fotografar sem tripé 
 
Usando um tripé e um monopé. 
 
 Usar tanto um tripé quanto um monopé é uma maneira eficaz de garantir que 
suas fotos saiam livres de borrões. 
 
Usando um tripé 
 
 Certifique-se que o tripé foi colocado em uma posição estável. Seguem algumas 
dicas para montar um tripé: 
 
• Monte o tripé com uma perna para frente, e duas pernas para trás. 
• Estenda as pernas do tripé a partir dos segmentos mais longos. 
• Afaste as pernas do tripé e fixeas adequadamente na posição escolhida. • 
Monte o tripé sobre uma superfície plana e dura. 
 
Usando um tripé e um monopé para garantir imagens nítidas ao fotografar 
usando um tripé, você deve pressionar o disparador suavemente para baixo. 
Você pode também usar um controle remoto ou um temporizador, o que é ainda 
melhor. Como o comprimento de onda da vibração conduzida por um tripé é 
diferente da trepidação da câmera, geralmente quando se utiliza um tripé é me-
lhor desligar o Estabilizador de Imagem para evitar erros e economizar energia. 
(No entanto, você pode deixar o Estabilizador de Imagem se você estiver usando 
uma lente EF equipada com a funcionalidade de detecção de tripé.) 
 
A vibração emitida quando o botão disparador é acionado também pode causar 
uma imagem borrada. O uso de um controle remoto permite ao fotógrafo disparar 
sem encostar no corpo da câmera. 
 
 
 
 
 
18 
 
Usando um monopé 
 
Os monopés, por terem apenas um ponto de apoio, não suportam as máquinas 
por si só. Eles são, no entanto, ideais para fotografar em eventos esportivos ou 
similares porque fornecem apoio para lentes de telefoto pesadas enquanto pos-
sibilitam aos fotógrafos ajustar rapidamente a direção da câmera. É possível usar 
um tripé como um monopé, mantendo-se as pernas do tripé juntas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
CAPÍTULO III – FOTOGRAFANDO 
 
O que é composição? Em fotografia, o termo composição se refere ao ato de 
organizar na tela da câmera os elementos visuais do tema que você pretende 
fotografar, incluindo o principal, o periférico, e elementos de fundo. O processo 
envolvido na composição da imagem é a base para a criação de uma cena e, 
como tal, depende da sensibilidade do fotógrafo. 
 
Influência do estilo de composição na impressão provocada pela foto: 
 
A maneira pela qual cada fotografia em particular é composta determina forte-
mente que tipo de impressão a imagem irá transmitir. As fotos abaixo mostram 
estilos diferentes de composição de imagem utilizando o mesmo assunto. Este 
é um exemplo claro do papel importante desempenhado pela composição da 
imagem em transmitir uma boa impressão para o espectador. 
 
Princípios de Composição Existem vários formatos padrão de composição. Va-
mos tratar aqui de três deles: a Regra Áurea, a Regra dos Terços, e a Regra das 
metades. Ao tirar fotos, os fotógrafos escolhem o melhor estilo de composição 
entre os vários existentes, a fim de criar a imagem desejada. A REGRA ÁUREA 
DE COMPOSIÇÃO A regra áurea da composição é baseada na Razão Áurea. 
Uma linha perpendicular é traçada a partir do ponto superior da imagem (em 
ângulo reto) para uma linha diagonal traçada através da imagem. Os pontos 
onde as linhas se cruzam são conhecidos como “pontos de poder.” Posicionar o 
objeto em um ponto de poder dá equilíbrio para uma composição. 
 
 
Princípios de Composição. 
 
A REGRA DOS TERÇOS 
 
A Regra dos Terços é uma regra de composição semelhante à Razão Áurea. Ela 
pressupõe a utilização dos pontos de interseção de duas linhas equidistantes 
 
 
 
20 
verticais ou horizontais que dividem a imagem em três partes. Geralmente a apli-
cação desta regra envolve o alinhamento do centro do assunto com uma dessas 
linhas. 
 
A REGRA DAS METADES 
 
 A Regra de Metades é uma regra de composição que envolve simplesmente a 
divisão do quadro em metades superior-inferior, esquerda-direita ou diagonais. 
Isto resulta numa composição de imagem direta, com contraste nítido, que realça 
o elemento principal da imagem. 
 
Outros estilos de composição 
 
Além das regras de composição já mostradas existem vários outros estilos de 
linhas e formas em que a composição da imagem pode ser baseada. Seguem 
alguns exemplos. 
 
Enquadrando assuntos 
 
Enquadramento é o processo de decidir quais elementos incluir na fotografia. Ao 
enquadrar a cena, você considera o cenário em seu campo de visão e o diminui 
para incluir os elementos escolhidos para estarem na foto. Por exemplo, você 
deve: 
 
1. Selecionar a lente adequada para o ângulo de visão 
2. Considerar a posição da qual você vai tirar a foto, e 
 3. Considerar a direção da câmera e o ângulo. Há outros fatores que você pre-
cisa considerar para capturar a imagem desejada. 
 
Em que diferem o enquadramento e a composição? 
 
Enquadramento refere-se ao escopo da foto, enquanto que a composição refere-
se à posição do assunto dentro do enquadramento escolhido. Como as fotos à 
 
 
 
21 
direita mostram, a composição consiste em posicionar pessoas e outros elemen-
tos em relação a um fundo que funcione como um quadro. 
 
Determinando a composição e o enquadramento 
 
A posição da câmera em relação ao assunto faz uma grande diferença em ter-
mos de composição de imagem. Além disso, o uso de lentes diferentes muda o 
ângulo de visão, alterando assim a impressão transmitida pela imagem. As fotos 
a seguir foram tiradas dos mesmos assuntos com lentes diferentes (linha supe-
rior), ou em uma escala gradativa de distâncias do assunto (linha inferior). As 
fotos da linha superior foram feitas com o uso de lentes de diferentes distâncias 
focais, envolvendo, portanto, diferentes ângulos de visão. As fotos da linha infe-
rior foram tiradas com lentes de igual distância focal, mas a partir de distâncias 
progressivamente menores em relação ao assunto, modificando desta forma, 
significativamente, a imagem capturada de acordo com a aproximação gradativa 
da câmera ao assunto. 
 
Distância em relação aoassunto – close-ups 
 
Imagens completamente diferentes são obtidas dependendo da distância entre 
a câmera e o assunto, mesmo quando o assunto a ser fotografado é o mesmo. 
Desta forma, quando o elemento principal é visto de uma maneira diferente, uma 
impressão significativamente distinta é transmitida. Fotos em close-up tiradas 
com uma lente macro, em particular, geram diferenças significativas. Cada uma 
das quatro fotografias abaixo é do mesmo assunto. Fotos em close-up feitas com 
uma lente macro oferecem o vislumbre de um sutil mundo em miniatura não vi-
sível a olho nu. 
 
O ângulo da câmera 
 
Ele pode ser dividido em três categorias: baixo, nível dos olhos e alto. Depen-
dendo do ângulo da câmera usado, você pode realçar o assunto, obter uma ima-
 
 
 
22 
gem estável e objetiva do assunto, ou capturar a cena desejada em sua totali-
dade, podendo assim alterar significativamente características da imagem final, 
tais como a forma como o assunto é percebido ou a maneira pela qual o fundo é 
incorporado na imagem. 
 
 
CAPÍTULO III - USANDO A FUNÇÃO DE PREDEFINI-
ÇÃO DE FOCO 
 
 1. Segure o botão obturador até a metade e foque no ponto que você quer que 
a câmera memorize. 
2. Pressione o botão de predefinição de foco localizado no painel dos interrupto-
res, programando a câmera para memorizar a posição da lente no momento em 
que o botão for pressionado. 
3. Depois, basta girar o anel de reprodução para a esquerda ou direita e a câ-
mera instantaneamente (dentro de cerca de 0,5 seg.) irá mover a lente de volta 
para a posição programada. 
 4. Após girar o anel de reprodução, fotografe pressionando totalmente o botão 
do obturador. 
 
 
 
 
 
23 
Selecionando um modo de disparo 
Objetivo dos modos de disparo 
 
 Existem quatro modos de fotografia no total, consistindo em três modos de ex-
posição automática (ae) – Programa ae, prioridade de obturador AE e priori-
dade de abertura AE – e um modo de exposição manual (me), que lhe permite 
ajustar manualmente a configuração da abertura e a velocidade do obturador. 
Você pode selecionar o modo de fotografia que melhor corresponda ao seu as-
sunto e as condições de disparo. 
 
 
 
Quando usar cada um dos respectivos modos de disparo 
PROGRAMA AE 
 
A câmera determina a velocidade do obturador, abertura e combinações prede-
finidas para corresponder a luminosidade do assunto fotografado. Usando a 
função de mudança de programa, você pode alterar manualmente a combina-
ção entre a velocidade do obturador e abertura que foi definida automatica-
mente pela câmera no modo programaae, mantendo a mesma exposição. Isso-
permitiráumagamamaisampla de expressõesfotográficas. 
 
 
 
24 
 
Selecionando o modo de disparo Prioridade do obturador AE 
 
Este modo predefine as configurações de velocidade do obturador e a câmera 
automaticamente ajusta a configuração de abertura para obter a exposição 
adequada ao brilho do assunto. 
 
Selecionando o modo de disparo 
Prioridade da abertura AE 
 
Este modo predefine as configurações de abertura e a câmera ajusta automati-
camente a velocidade do obturador, para obter a exposição adequada ao brilho 
do assunto. 
 
Selecionando o modo de medição 
Finalidade dos modos de medição 
 
Este modo é indicado para fotografar sob condições em que o tempo de expo-
sição possa diferir, de acordo com fatores como o objeto fotografado, as condi-
ções de iluminação e o modo de disparo. É por isso que as câmeras Canon da 
linha EOS apresentam cinco modos de medição diferentes. Assim, você pode 
selecionar o modo de medição adequado para combinar com seus objetivos fo-
tográficos e com as condições de disparo. 
 
Tipos de modo de medição 
 
MEDIÇÃO AVALIATIVA 
 
 APLICAÇÕES: Neste modo de medição de uso geral, os níveis de exposição 
são automaticamente ajustados para se adequar à cena. 
 
 
 
 
 
 
25 
MEDIÇÃO PARCIAL 
 
APLICAÇÕES: No modo de medição parcial, os efeitos da contraluz e de ou-
tros tipos de iluminação intensa ao redor do objeto são reduzidos. 
 
MEDIÇÃO PONTUAL 
 
APLICAÇÕES: O modo de medição pontual é eficaz quando você quiser medir 
um local específico (um único ponto) do assunto ou cena. Quando neste modo, 
a câmera não é afetada facilmente por variações drásticas nos níveis de expo-
sição, ou por uma iluminação de fundo intensa. 
 
 
MEDIÇÃO PONDERADA COM PREDOMINÂNCIA AO CENTRO 
 
APLICAÇÕES Este modo é útil para fotografar retratos e close-ups. Quando a 
câmera está neste modo, a medição é ponderada ao centro e, em seguida, es-
palhada para a cena inteira. 
 
 
MEDIÇÃO DE MÚLTIPLOS PONTOS 
 
APLICAÇÕES: O modo de Medição de múltiplos pontos fornece leituras para 
vários pontos (máximo de 8 pontos) em uma cena, permitindo-lhe determinar 
as configurações de exposição finais baseadas nos valores relativos de cada 
um dos pontos mostrados no visor. Este modo é eficaz para fotografar cenas 
que têm múltiplos pontos de iluminação com variações drásticas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
26 
 
Usando a compensação de exposição 
 
Compensação da exposição (EC) 
 
 Às vezes, as configurações de exposição determinadas pela câmera resultam 
em um brilho visualmente excessivo ou insuficiente. Quando isso acontece, 
você pode especificar as configurações de exposição usando a compensação 
de exposição, de modo que a foto final seja próxima ao que você tinha em 
mente. A exposição de cada foto está sujeita a influências relacionadas ao as-
sunto que está sendo fotografado e às cores periféricas. Cenas que contêm 
uma elevada proporção de elementos brancos, por exemplo, tendem a sair 
muito escuras. Nestes casos, você pode usar a função de compensação de ex-
posição para acrescentar brilho à imagem. Por outro lado, cenas escuras ten-
dem a sair muito brilhantes. Quando isso acontece, você pode diminuir a expo-
sição para clarear a imagem. 
 
Usando Compensação de Exposição (EC) 
 
Efeitos de aumento de exposição Uma cena que contém uma proporção ele-
vada de fundo branco tem alta intensidade de luz e, em geral, tende a revelar-
se muito escura devido a definições de exposição automática. Neste caso, 
você deve aumentar o nível de exposição para que o assunto principal da foto 
não seja subexposto e, portanto, muito escuro. 
 
Efeitos da diminuição de exposição 
 
 Quando uma cena está sendo fotografada no escuro total, a câmera tende a 
selecionar uma configuração de exposição brilhante para iluminá-la. Nestes ca-
sos, a foto resultante pode, às vezes, parecer desbotada. Se isso acontecer, a 
compensação de exposição pode ser usada para assegurar que o assunto fo-
tografado não pareça estranhamente claro e para que as sombras finais, em 
particular, possam ser reforçadas e apresentem melhor contraste. 
 
 
 
27 
 
Clima transmitido pelas fotos – Fotografias High Key e Low Key Fotogra-
fia High Key 
 
O aumento da exposição leva ao gradativo desaparecimento do plano de 
fundo, destacando o elemento principal da foto. Quando se aumenta a exposi-
ção para deixar a cena inteira mais brilhante, a ênfase se dá no elemento prin-
cipal e o resultado final é um aspecto transparente distinto. Fotografias com-
postas desta forma são definidas como “fotografias High Key”. 
 
Fotografia Low Key 
 
Um elemento principal em tons escuros sobre um fundo também escuro é fre-
quentemente resultado de uma simples subexposição. Para fotografar correta-
mente nestes casos, deve-se diminuir ousadamente a exposição, o que elimina 
sombras e cria tons sombrios profundos. Assim, a fotografia final acaba trans-
mitindo uma sensação de densidade e impacto. Fotografias compostas desta 
forma são definidas como “fotografias Low Key”. 
 
 
Usando o Bloqueio AE 
 
Objetivo do bloqueio AE 
 
A bloqueio ae, que pode ser ajustado pressionando o botão , bloqueia tempora-
riamente as configurações de exposição da câmera. Isso é útil quandovocê 
quer bloquear a exposição em um local diferente do ponto de foco ou quando 
você quiser realizar uma série de disparos em um mesmo nível de exposição. 
Além disso, nos modos de Medição Parcial e de Medição Ponderada ao centro, 
pressionando o botão você travará a exposição de configuração automática 
para o enquadramento central do AF. No modo de Medição Avaliativa, a expo-
sição é travada no ponto de foco AF, quando o quadro af for automaticamente 
 
 
 
28 
selecionado, ou travada no ponto de focagem AF, quando o quadro AF for se-
lecionado manualmente 
 
 
Usando a bloqueio AE 
 
Quando fotografar retratos em condições de contraluz, primeiro trave as confi-
gurações de exposição definindo um padrão para fotografar retratos. Assim, 
você pode fotografar sem levar em conta mudanças na iluminação de fundo, 
mesmo quando estiver recompondo a imagem. 
 
Configurando a bloqueio AE 
Siga os passos abaixo para configurar a trava AE. 
 
1. Aponte a câmera para o ponto da cena que você deseja definir o nível de ex-
posição para, em seguida, pressionar o botão do obturador até a metade para 
focar. 
2. Pressione o botão para travar o ajuste de exposição. 
3. Ainda pressionando o botão, componha a imagem e fotografe. 
 
Quando configurada nos modos de Medição Parcial, Avaliativa ou Ponderada 
ao centro, a função do bloqueio AE bloqueia as configurações de exposição 
para o valor de exposição no centro do quadro AF. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
29 
CAPÍTULO IIII - FOTOGRAFAR EM CONDIÇÕES 
CLIMÁTICAS ADVERSAS 
 
 
USANDO UMA CÂMERA EM TEMPO FRIO 
 
 Mover a câmera bruscamente de um local quente para um ambiente frio ao ar 
livre pode causar uma umidade fazendo com que a câmera congelar, prejudi-
cando seu equipamento e causando-lhe problemas. Prepare a sua câmera 
para a utilização em um ambiente frio ao ar livre, primeiro removendo as bate-
rias e, em seguida, colocando a câmera e as lentes em um saco de plástico se-
lado ou em outro recipiente, expondo-os ao ar livre durante algum tempo para 
se estabilizarem ao ambiente frio. Isso ajudará a reduzir a probabilidade de 
problemas que podem surgir quando se utiliza tais equipamentos em baixas 
temperaturas. Manter sua câmera e acessórios armazenados em estojos de 
proteção é uma boa maneira de proteger o equipamento em ambientes frios. 
Você também pode proteger sua câmera de ventos fortes, neve e condições 
meteorológicas de tempestade através do uso de uma capa de chuva da câ-
mera. 
 
MOVENDO CÂMERAS DE AMBIENTES FRIOS PARA QUENTES 
 
Ao transportar sua câmera de um ambiente frio ao ar livre para ambientes inter-
nos quentes, câmera e as lentes estarão sujeitas a condensação, danificando o 
seu equipamento ou causando corrosão. Para evitar isso, enquanto ainda esti-
ver ao ar livre, coloque seu equipamento em um saco plástico selado e, em se-
guida, traga-o para dentro de casa e lhe dê bastante tempo para se acostumar 
com a temperatura interna antes de o retirar do saco. 
 
CUIDADOS COM AS BATERIAS EM AMBIENTES FRIOS 
 
 As baterias podem não funcionar bem em ambientes frios. Portanto, você deve 
manter baterias em temperatura ambiente, colocando-as no bolso ou em uma 
 
 
 
30 
bolsa de isolamento térmico quando não estiver fotografando, para depois in-
seri-las na câmera apenas antes do uso. Você também deve trazer pilhas de 
reserva quando se fotografa no frio, pois a vida da bateria tende a ser menor 
sob tais condições. 
 
USANDO CÂMERAS EM AMBIENTES QUENTES 
 
DICA: O monitor LCD da câmera pode ficar escuro ou deixar de exibir cores 
corretamente quando usado sob condições de alta temperatura. Fotografar sob 
altas temperaturas e de calor intenso pode ser prejudicial para a sua câmera 
de várias maneiras. Por exemplo, tais condições podem danificar os compo-
nentes eletrônicos da câmera e pode também levar a distorção do corpo da câ-
mera e das lentes. Durante disparos sob o sol escaldante, coloque a câmera 
sob a sombra quando ela estiver fora de uso e certifique-se de tomar outras 
medidas de prevenção de danos, tais como colocar seu equipamento em uma 
caixa branca ou prata que bloqueie os raios solares. 
 
 
USANDO CÂMERAS EM DIAS CHUVOSOS 
 
Você também precisa tomar precauções extras quando for fotografar na chuva. 
Assim, para manter a água da chuva longe do equipamento e acessórios, você 
deve manter esses itens em sacos plásticos e usar uma capa de chuva em sua 
câmera. Se o equipamento for exposto à água, imediatamente seque-o com 
um pano seco. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
31 
REFERÊNCIAS 
 
 Dicionário Histórico-Fotográfico Brasileiro - IMS. Autor Boris Kossoy 
 
O que é Contemporâneo? Autor Giorgio 
 
 Daguerreótipo http://brasilianafotografica.bn.br/?tag=daguerreotipo 
 
Primeira Fotografia da história é exposta na Alemanha 
http://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2012/12/primeira-fotografia-da-historia-eex-
posta-na-alemanha.html 
 
Hercule Florence http://www.ims.com.br/ims/explore/artista/hercule-florence 
 
 Descoberta da Fotografia no Brasil faz 180 anos despercebida por brasileiros 
http://g1.globo.com/fotos/noticia/2012/08/descoberta-da-fotografia-no-brasil-faz-
180- anos-despercebida-por-brasileiros.html 
 
O público Moderno e a Fotografia - Charles Baudelaire (1821-1867) https://foto-
grafiaeteoria.files.wordpress.com/2015/05/atrachtenberg_p2_baudelaire.pdf 
 
Documentário A História da Fotografia. Maravilhas Modernas, HistoryChan-
nelhttps://www.youtube.com/watch?v=GyNa1OdJJcg&t=216s 
 
História da Fotografia - Hercule Florence, Reportagem rede Globo 
https://www.youtube.com/watch?v=BYPWsczIZjM&t=135s 
 
 História da Fotografia UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora. Culto Cir-
cuito com o Professor Afonso Rodrigues https://www.you-
tube.com/watch?v=BcjZhOL1qIo 
 
Como Funciona el Daguerreotipo, Museu del Cinema Girona https://www.you-
tube.com/watch?v=oWo9cnv3NLI&feature=youtu.be 
http://brasilianafotografica.bn.br/?tag=daguerreotipo
http://www.ims.com.br/ims/explore/artista/hercule-florence
https://fotografiaeteoria.files.wordpress.com/2015/05/atrachtenberg_p2_baudelaire.pdf
https://fotografiaeteoria.files.wordpress.com/2015/05/atrachtenberg_p2_baudelaire.pdf
https://www.youtube.com/watch?v=GyNa1OdJJcg&t=216s
https://www.youtube.com/watch?v=BYPWsczIZjM&t=135s
https://www.youtube.com/watch?v=BcjZhOL1qIo
https://www.youtube.com/watch?v=BcjZhOL1qIo
https://www.youtube.com/watch?v=oWo9cnv3NLI&feature=youtu.be
https://www.youtube.com/watch?v=oWo9cnv3NLI&feature=youtu.be
 
 
 
32 
 
 A Câmara Escura http://www.feiradeciencias.com.br/sala09/09_27.asp 
http://www.feiradeciencias.com.br/sala02/02_072.asp 
 
Câmeras Fotográficas Antigas 1840-1880 http://ntmsaojose.blogs-
pot.com.br/2012/08/cameras-fotograficas-antigas-1-1840.html 
http://www.feiradeciencias.com.br/sala02/02_072.asp

Outros materiais