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O papel da extensão universitária na perspectiva de alunos extensionistas do projeto de extensão Universidade Aberta ao Idoso (UNAI)

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O PAPEL DA EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA NA PERSPECTIVA DE ALUNOS EXTENSIONISTAS DO PROJETO DE EXTENSÃO UNIVERSIDADE ABERTA AO IDOSO (UNAI)[footnoteRef:1] [1: Projeto financiado no ano de 2019 pela Pró-Reitoria de Extensão da PUC Minas e pela Prefeitura Municipal de Contagem.] 
Terramar Alves Luz[footnoteRef:2] [2: Bacharelado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, campus Contagem e extensionista do Projeto Universidade Aberta ao Idoso - UNAI. E-mail: terramaralvesluz@hotmail.com.] 
José Ruiz Guillén[footnoteRef:3] [3: Me. em Teologia. Professor do curso de Direito da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, campus Contagem e coordenador do Projeto Universidade Aberta ao Idoso – UNAI. E-mail: peperuiz533@gmail.com] 
RESUMO
O presente artigo é fruto do trabalho realizado pelo Projeto UNAI Universidade Aberta ao Idoso, um programa de extensão universitária da PROEX (Pró-reitora de Extensão) da PUC Minas, cujo foco é contribuir para a permanência do idoso em seu contexto social, cultural e familiar, pelo maior tempo possível, respeitado e participativo, com o melhor grau possível de saúde, autonomia, independência, ampliando seus conhecimentos e informações e, por consequência, sua autoestima e realização. A problemática deflagradora da pesquisa se refere ao papel da extensão universitária na formação de alunos da graduação. Os autores desta experiência são alunos de diferentes cursos de graduação: Direito, Educação Física e Enfermagem que se articularam interdisciplinarmente, sob a orientação do professor coordenador do programa, para problematizar o modelo de trabalho de convivência e de aprendizagem, adotado desde a sua fundação em 2004. Com o objetivo de atualizar valores, atitudes e informações sobre questões ligadas ao envelhecimento individual e populacional, os idosos participam de atividades como palestras, exercícios físicos, debates, reflexões, dinâmicas e oficinas de criatividade no que se refere à metodologia participativa aplicada ao contexto da extensão universitária. Os resultados reiteram a importância do papel da extensão neste processo de socialização de saberes na pluralidade, horizontalidade e protagonismo do estudante, tanto nas ações de planejamento e capacitação, quanto na execução e implementação do plano de ação, monitoramento e avaliação dos resultados. Percebe-se que a extensão universitária possui uma função essencial na vida do estudante em prol da comunidade, contribuindo com a produção acadêmica e com a sociedade mais humana e fraterna. 
Palavras-chave: Extensão Universitária. Idoso. Envelhecimento. Saberes. Universidade Aberta ao Idoso. 
The role of university extension in the perspective of extension students of the University Open to the Elderly (UNAI) extension project
ABSTRACT
This article is the result of the work carried out by the UNAI University Open to the Elderly Project, a university extension program of PROUC (Dean of Extension) of PUC Minas, whose focus is to contribute to the permanence of the elderly in their social, cultural and cultural context. family, for as long as possible, respected and participatory, with the best possible degree of health, autonomy, independence, expanding their knowledge and information and, consequently, their self-esteem and accomplishment.The triggering problem of research refers to the role of university extension in the formation of undergraduate students. The authors of this experience report are students from different undergraduate courses: law, physical education and nursing and articulated interdisciplinarily, under the guidance of the program coordinator teacher, to problematize the working, living and learning model adopted since In order to update values, attitudes and information on issues related to individual and population aging, the elderly participate in activities such as lectures, physical exercises, debates, reflections, dynamics and creativity workshops regarding the methodology. applied to the context of university extension. The results reiterate the importance of the role of extension in this process of socialization of knowledge in the plurality, horizontality and protagonism of the student, both in planning and training actions, as well as in the execution and implementation of action plans, monitoring and evaluation of results. It is noticed that the university extension has an essential function in the student's life in favor of the community, contributing to the academic production and to the more humane and fraternal society.
Keywords: University Extension. Old man. Aging. Knowledges. University Open to the Elderly.
1 INTRODUÇÃO
 
A extensão universitária é uma ferramenta crucial na transformação social da comunidade, o saber acadêmico se multiplica e se aperfeiçoa nesta troca de saberes, que deve fazer parte de todas as fases da vida universitária. Nesse aspecto, o conhecimento teórico e prático da universidade pode contribuir e se mobilizar nas diversas áreas sociais, criando projetos e pesquisas voltados a uma velhice ativa com o intuito de proporcionar qualidade de vida em prol de um processo de envelhecimento digno.
Diante do aumento da expectativa de vida, aumenta-se também a preocupação para um envelhecimento saudável, surgindo a necessidade de criar programas para a promoção de saúde voltada para essa população. Podemos citar, como exemplo, as atividades propostas pelo projeto de extensão Universidade Aberta ao idoso, criado no ano de 2004, pois o envelhecimento é, sem dúvida, um dos assuntos mais discutidos e relevante na contemporaneidade. É caracterizado como um processo que ocorre durante o curso natural de vida do ser humano, iniciando-se com o nascimento e terminando com a morte, sofrendo influências culturais e sociais. A extensão universitária é uma prática acadêmica fundamental que interliga a universidade nas suas atividades de ensino e pesquisa com as demandas da população e se apoia nos pilares ensino–pesquisa-extensão para cumprir uma função pedagógica e social.
A extensão universitária tem como missão contribuir para a formação científica e cidadã de alunos, professores, funcionários e comunidade em geral. O principal escopo da extensão é que o conhecimento desenvolvido em seus cursos ultrapasse os muros da Universidade, promovendo assim, um diálogo entre os saberes: acadêmico e comunidades atendidas, permite que a ciência ultrapasse o limite técnico, possibilita ao estudante o desenvolvimento de novas competências, bem como a sua inserção em diferentes realidades sociais (LIMA, 2012)
O contexto do Projeto de Extensão Universidade Aberta ao Idoso tem como objetivo, promover a abertura de novas oportunidades, a melhoria das relações sociais através da convivência e da troca de experiências, o aumento da autoestima e da autoconfiança, o resgate da memória de vida, a melhoria do dinamismo físico e o intercâmbio entre gerações, além de possibilitar o acesso à educação permanente, criando oportunidades de aquisições de novos conhecimentos. Este projeto de extensão, existe há cerca de 16 anos e é realizado no campus em Contagem da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas). O projeto atua com idosos da comunidade, atualmente apenas do município de Contagem, e o objetivo construir um espaço de acolhimento, cidadania, desenvolvimento pessoal e promoção de saúde. Participam do projeto, extensionistas de vários cursos de graduação da PUC Minas e suas atividades são desenvolvidas através de oficinas com temáticas diversas, atividades culturais e recreativas. 
Deste modo, o presente trabalho pretende tecer considerações acerca da atuação de extensionistas deste projeto universitário no sentido de aprofundar a discussão a respeito do papel da extensão e da universidade, por meio de relatos da importância do Projeto de Extensão Universidade Aberta ao Idoso. Tendo em vista a reflexão pretendida está relacionada ao caminho que os extensionistas podem fazer para adquirir novas ressignificações ao seu trajeto acadêmicoe profissional.
O Plano Nacional de Extensão Universitária, por sua vez, atesta no volume 1 da Coleção Extensão Universitária, conforme o Forproex (2012), que a produção do conhecimento, via extensão, se faria na troca de saberes sistematizados, acadêmico e popular, tendo como consequência a democratização do conhecimento, a participação efetiva da comunidade na atuação da universidade e uma produção resultante do confronto com a realidade. Neste tocante, a extensão universitária é indissociável do ensino e da pesquisa e crucial a essas dimensões, na construção de uma sociedade mais solidária e fraterna, sendo considerada propulsora do aprendizado. O aluno extensionista tem a oportunidade de vivenciar na prática a teoria aprendida em sala de aula, de maneira mais realista, com a vivência para além dos muros da universidade, o que impacta tanto na formação humana quanto na social dos indivíduos envolvidos. 
É oportuno ressalvar alguns aspectos históricos e políticos que identificam a vinculação entre ensino, pesquisa e a extensão no contexto da universidade, analisando o “caminho” percorrido até sua inclusão no artigo 207 da Constituição Federal Brasileira de 1988 e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação, Lei 9394/96. 
Destacam-se duas cláusulas da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, para fins de ilustração: 
Art. 207. As universidades gozam de autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial. E obedecerão ao princípio de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. 
§ 1º É facultado às universidades admitir professores, técnicos e cientistas estrangeiros, na forma da lei. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 11, de 1996) 
§ 2º O disposto neste artigo aplica-se às instituições de pesquisa científica e tecnológica. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 11, de 1996) 
Como já citado no item anterior, os primeiros esforços a possibilitar as ações de extensão no Brasil foi a criação do decreto N. 8.659 - de 5 de abril de 1911, em art. 33 . (BRASIL, 1996). 
Com uma sensibilidade maior para o envelhecimento populacional e a crescente longevidade dos indivíduos, ressaltam-se a importância e a necessidade de uma mudança de olhar em relação a essa fase do desenvolvimento humano. Diante disso, destaca-se o papel da universidade de inserir estudos e intervenções que visem à criação de meios para garantir um envelhecimento ativo e com qualidade de vida para todos os cidadãos.
O advento do Estatuto do Idoso – Lei nº 10.741, de 1° de outubro de 2003 –, considerada uma das maiores conquistas da população idosa brasileira, que resgata os princípios constitucionais e dá mais um passo em direção à ampliação dos direitos da pessoa idosa, como intuito de “[...] regular os direitos assegurados às pessoas com idade igual ou superiora 60 (sessenta) anos.” (BRASIL, 2003). Ele reafirma o direito da pessoa idosa a educação, cultura, lazer e esporte (art. 20), bem como regulamenta que o poder público criará oportunidades de acesso do idoso à educação (art. 21) e apoiará a criação de universidades abertas para as pessoas idosas (art. 25). Porém, apesar disso, infelizmente cabe ressaltar que muitos dos artigos ainda estão distantes da realidade da maioria da população idosa brasileira.
A PUC Minas é pioneira na defesa da política e dos direitos dos idosos e na sua promoção na dignidade e formação cidadã. Em 1990 foi criado o Núcleo de Apoio Institucional e Interdisciplinar à Terceira Idade (NAI 3ª Idade) na PUC Minas. Logo no ano seguinte em 1991 foi criado o projeto Universidade para a Terceira Idade, que foi desenvolvido de 1992 a 1996, no campus de Belo Horizonte, mas, por motivos institucionais, foi interrompido. 
Na década de 1960, na França, foram criadas as universidades de tempo livre, precursoras das universidades da terceira idade, visando preencher o tempo de uma população cada vez mais longeva com atividades ocupacionais e lúdicas. Em 1973, na cidade de Toulouse, o professor Pierre Vellas, preocupado em oferecer um espaço às pessoas idosas, criou na França o primeiro programa universitário voltado para a população idosa (DUFRESNE, 1996). Tal evento desencadeou um forte movimento em todo o mundo, que se ampliou para diversos países. Passaram a desenvolver-se espaços com diversas denominações, — universidades, programas, escolas abertas ou projetos — voltados para a terceira idade, (CACHIONI, 2008). Com o objetivo de tirar os idosos do isolamento, promover sua saúde, estimular seu interesse pela vida e modificar sua imagem diante da sociedade, aspecto que não foi diferente na Costa Rica e no Brasil.
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 Métodos
O presente estudo foi realizado por meio de uma pesquisa exploratória descritiva, cujo ponto de partida foi o levantamento de relatos de experiências dos extensionistas que atuaram no Projeto de Extensão Universidade Aberta ao Idoso. Também foi utilizada a pesquisa documental, a contar com os documentos internos da PUC Minas. Durante a condução das oficinas realizadas no 2ª semestre de 2019. Os extensionistas representavam os cursos de Direito, Educação Física e Enfermagem, de diversos campus da PUC MINAS. O referido projeto de extensão beneficia idosos da região há 16 anos e atualmente possui mais de 25 participantes ativos, sendo 100% do sexo feminino. Os encontros acontecem todas as terças-feiras e quintas-feiras, das 14h às 16h, sendo composto por uma equipe multidisciplinar formada por oito extensionistas. 
 Doravante, em 2004, foi retomado no núcleo universitário de Contagem da PUC Minas, com a denominação Universidade Aberta ao Idoso, após aprovação do projeto pela Pró-reitora de Extensão (Proex), que atua até hoje sendo um modelo para os demais campus da PUC Minas, para concretização do projeto, reuniões de planejamento entre extensionistas e coordenadora são realizadas semanalmente para discussão do cronograma de atividades, em um processo democrático de divisão de tarefas, levantamento de demandas, resolução de problemas, otimização de recursos e estratégias de intervenção. Essas reuniões são efetivas para a organização e monitoramento do projeto.
Atualmente o projeto foi ampliado passando a disponibilizar atividades em todas as unidades da PUC Minas, o que possibilitou ainda mais o intercâmbio entre extensionistas e idosos de outras unidades, tendo como meta singular as experiências positivas que possam favorecer o protagonismo e a participação social de pessoas idosas. O projeto passou acontecer de forma independente nas diversas unidades respeitando as particularidades de cada grupo.
As oficinas desenvolvem-se por meio de metodologias ativas e constituem espaços para a construção do conhecimento de forma coletiva. Os extensionistas trabalham com palestras em sala, incluindo artesanatos. Também os discentes de Educação Física trabalham toda a parte recreativa, jogos de mesa, caminhadas orientadas, ginástica localizada e aeróbica, além de encontros festivos para comemorar os aniversários dos frequentadores.
Os temas abordados, no segundo semestre de 2019, foram: Dia da saúde e bem estar, dança, aula de inglês e informática, práticas corporais, projeto de vida, jogo do pingo, festas temáticas, teatro, direto dos idosos e do consumidor e autoestima.
Por fim, ressalta-se a importância da extensão para a Universidade, pois aproxima a comunidade acadêmica à realidade da comunidade, indo além dos muros da universidade, da comodidade acadêmica e sendo um suporte permanente de transformação social e assim, demanda interesse e comprometimento com o desenvolvimento humano, capaz de promover uma revolução da sociedade, através do tripé, ensino, extensão e pesquisa.
Os dados foram analisados através das falas dos participantes do projeto, juntamente com a vivência e percepção dos extensionistas. Onde verificou-se que a participação nos grupos trouxe grandes melhorias e mudanças na vida dos idosos participantes da UNAI, podendo-se observar melhorias em diversos fatores como saúde, autoestima e valorização. Muitosrelataram que as atividades realizadas nos grupos contribuíram bastante para o desenvolvimento das funções da vida diária, além de obter um reconhecimento e valorização, tanto pelos familiares como pela sociedade em geral. Conclui-se que a participação nos grupos é de suma importância na busca de se obter melhor qualidade de vida.
2.2 Resultados e discussão
O Projeto de Extensão Universidade Aberta ao Idoso – UNAI, vem contribuindo na comunidade de forma objetiva, possibilitando o acesso de pessoas acima de 55 anos à educação permanente, além de: criar oportunidade para novos conhecimentos e saberes para a atualização de informações; assegurar os direitos sociais do idoso; e promover a autonomia, a integração, a participação efetiva na sociedade e a ampliação da rede de relações sociais. Visa ainda propiciar a integração entre a universidade e a comunidade a partir da vocação comunitária da instituição, criando um espaço interdisciplinar e interdepartamental de estudo, pesquisa e ação, assim como propiciar trocas de experiências intergeracionais e abertura de espaço de extensionistas de diferentes disciplinas. O público que frequenta a UNAI tem o perfil das pessoas com uma média de 55 anos, maioria mulheres, viúvas ou casadas, com escolaridade diversificada, incluindo pessoas semianalfabetas até pessoas com curso superior.
O número semestralmente é crescente de pessoas idosas que participam ativamente do projeto, através de publicidade e divulgação por meio de vários canais de comunicação da PROEX e a cada ano, reafirmando a convicção de que o processo de envelhecimento está sendo revisto e de que novos olhares pelos estudantes e professores da PUC Minas, possibilitando uma maior abertura ao conhecimento e ao compartilhamento de aprendizados. 
 Numa atuação cidadã e de protagonismo social se faz representado o projeto de extensão da UNAI ao Conselho Municipal do Idoso de Contagem, sendo exercida de forma democrática por uma pessoa idosa eleita no grupo, Dona Zoraida Antônio Esper, envolvida ativamente nas ações do conselho. O papel da extensão neste contexto funciona como um elo nesta cadeia de construção da cidadania na velhice. 
Durante o segundo semestre de 2019, foram realizadas aproximadamente 60 oficinas em que os idosos foram incentivados a serem autônomos no processo de construção destas, priorizando assim, o engajamento do grupo por meio da participação ativa. O resultado deste estudo de caso da experiência sobre os avanços e desafios do Projeto Universidade Aberta ao Idoso-UNAI PUC-Contagem, desde sua implantação, em 2004, destacando os benefícios e progresso para a comunidade acadêmica e para a sociedade em torno da universidade. O Estatuto do Idoso (Lei 10.741/2003) foi aprovado em 2003, de suma importância para resgatar os princípios constitucionais dando avanços em direção à ampliação dos direitos da pessoa idosa e fazendo-as empoderadas e cientes dos seus direitos, assim o projeto de extensão busca inspiração na legislação que passa a regular os direitos humanos das pessoas idosas. 
A nossa Carta Magna de 1988 foi o primeiro mecanismo legal a garantir os direitos da pessoa idosa. No seu art. 230 regulamenta que “[...] a família, a sociedade e o Estado têm o dever de amparar as pessoas idosas, assegurando sua participação na comunidade, defendendo sua dignidade e bem-estar e garantindo-lhes o direito à vida”. (BRASIL, 1988, s./p.). Já o advento da Lei 10.741, em 1º de outubro de 2003, trouxe pela primeira vez, que negligência, discriminação, violência de diferença tipos, inclusive a financeira, e atos de crueldade e opressão contra o idoso foram tipificados como crimes e hoje são passíveis de punição. Também o Estatuto aumentou o conhecimento e a percepção dos idosos sobre seus direitos, antes desconhecidos e negados.
Para o projeto de extensão Universidade Aberta ao Idoso - UNAI, que vem realizando trabalhos com os idosos numa perspectiva de transformação social diante dos desafios da terceira idade na contemporaneidade, além dessas atividades, foram oferecidas oportunidades de realizar passeios e atividades culturais, que visavam ampliar o universo cultural e de lazer dos participantes, festas de confraternização, sessões de cinema comentado e demais oportunidades que surgirem ao longo do semestre. Também o projeto de extensão estimula as ações de cunho cultural e de lazer. Dentro desta proposta, são organizados vários passeios, tais como visitas ao Museu de Ciências Naturais da PUC, ao próprio campus visitando capela, biblioteca, teatro, laboratório de informática dentre outros. As oficinas ministradas no projeto tem caráter educativo e informativo sendo ofertadas de acordo com o interesse do público-alvo e maestria dos extensionistas advindas das experiências pessoais e também adquiridas em sala de aula. Diante disso o estatuto qualificou a assistência social e mudou a percepção sobre o idoso. O fato de ter uma legislação que assegura direitos dá maior credibilidade, visibilidade e segurança a todo um trabalho, seja de projeto de extensão, seja de outras instituições que se dedicam à causa.
A PUC MINAS campus Contagem visa nesse projeto uma possibilidade de resgatar direitos da sociedade, colocando o conhecimento acadêmico a serviço da construção de uma sociedade mais justa e solidária, onde os estudantes colocam em prática os conhecimentos adquiridos em sala de aula, em forma de prestação de serviço através dos projetos de extensão como é ressalvado na Política de Extensão Universitária da PUC Minas, em conformidade com as diretrizes do Regulamento da PROEX – PUC Minas, especialmente o art. 3º, V.
A extensão universitária, em uma universidade católica, tem sua missão à promoção do bem comum por meio da realização de atividades práticas na sociedade na qual estão inseridas, e isso é possível devido à liberdade acadêmica e a autonomia institucional que dispõem para tanto, a partir dos princípios estabelecidos no Ex Corde Ecclesiae, documento de autoria do Papa João Paulo II, o qual foi publicado em 1990. No presente documento, vigora a ideia da indissociabilidade do Ensino, Pesquisa e Extensão, com vistas à promoção de uma formação humanística de sua comunidade acadêmica, por meio de diversos projetos de extensão de modo particular o projeto extensionista pioneiro no campus de Contagem UNAI. Também o Papa Francisco recorda a essência da sua missão, diferente da das outras universidades: oferecer uma formação capaz de desenvolver “a mente”, mas também “o coração” dos próprios alunos, longe do predomínio das tecnociências e consciente da importância da dimensão ética. Porque “considerar que se pode transmitir conhecimentos abstraindo a sua dimensão ética seria como renunciar a educar”. (IGREJA CATÓLICA, 2019).
Se caminharmos juntos, jovens e idosos, poderemos estar bem enraizados no presente e, daqui, visitar o passado e o futuro: visitar o passado, para aprender da história e curar as feridas que às vezes nos condicionam; visitar o futuro, para alimentar o entusiasmo, fazer germinar os sonhos, suscitar profecias, fazer florescer as esperanças. Assim unidos, poderemos aprender uns com os outros, acalentar os corações, inspirar as nossas mentes com a luz do Evangelho e dar nova força às nossas mãos. (IGREJA CATÓLICA, 2019)
 
 Conforme definido na Política de Extensão (2006) e no Plano de Desenvolvimento Institucional da PUC Minas (2011), “as atividades de extensão ampliam o espaço da sala de aula, permitindo que a construção do saber se faça dentro e fora da academia (...)” (PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS, 2011, p. 57), o que contribui no processo pedagógico e a participação e intercâmbio entre as comunidades interna e externa da Universidade.
A pesquisa documental e a observação participante foram realizadas concomitantemente e possibilitaram conhecer e delimitar os extensionistas que vivenciavam o aprendizado coletivo e transformador com os idosos do projeto da UNAI. Pormeio de tais técnicas, os extensionistas puderam participar e conhecer a rotina do projeto de extensão da PUC MINAS (horários, fluxo, equipe multidisciplinar, dentre outros), bem como o cotidiano dos idosos. Neste contexto de troca de saberes entre universitários a e comunidade.
Para Costa, Baiotto, Garces citado por Sampaio (2013):
A relação do conhecimento nos projetos de extensão se dará na intersubjetividade dos sujeitos sociais, ao buscarem compreender o (des)conhecido. A extensão sempre produzirá conhecimento, em razão de haver muito a conhecer, isso porque “a pretensão de fazer tudo conhecido significa ignorar a subjetividade humana e viver como se fosse possível eliminar os conflitos sobre uma espécie de harmonia universal, o que significaria abandonar a própria condição humana e a construção de suas relações sociais” (COSTA; BAIOTTO; GARCES, apud SAMPAIO, 2013, p.66).
O Projeto de Extensão Universidade Aberta ao Idoso - UNAI foi financiado no ano de 2019 pela Pró-Reitoria de Extensão da PUC Minas e pela Prefeitura Municipal de Contagem. As atividades acontecem no campus Contagem e os alunos interessados em participar da extensão universitária tem de submeter a um processo de Seleção Ampliada, que acontece todo início de semestre em que um edital apresenta as vagas oferecidas por todos os projetos e programas de extensão da instituição, bem como as etapas do processo seletivo. 
A inscrição é feita on-line e gratuita pelo site da PROEX, os requisitos para candidatura do aluno para vaga disponível ao projeto de extensão, é ser regularmente matriculado nos cursos da entidade de ensino, deverá preencher um formulário eletrônico em determinado período.
Posteriormente, será exigida participação em uma Formação em Extensão, que é pré-requisito para continuar no processo seletivo, feita por um professor palestrante que viabiliza o entendimento sobre as práticas de extensão e as contribuições que elas provocam para a comunidade e para os alunos extensionistas. Ainda no processo de seleção, o aluno disposto a participar do projeto de extensão deverá redigir uma “Carta de Intenção”, na qual são expostos argumentos para que ele seja selecionado e o projeto ou programa de interesse. Quanto à entrega dos documentos necessários para se candidatar a uma vaga, o aluno deve estar munido além da carta de intenção, do histórico escolar, sendo que alunos do 1º período não precisam apresentá-lo. Esses documentos são avaliados pelos coordenadores de cada projeto de extensão, que após faz contato com os selecionados para a segunda fase, que consiste em uma entrevista. 
Essa entrevista consiste em uma reunião com o coordenador do Projeto de Extensão, que apresenta um resumo do projeto e as atividades previstas, caracterizado o público-alvo atendido e a trajetória do projeto. Ao final dessa reunião, são apresentados os horários e vagas para alunos extensionistas nas modalidades voluntário e bolsista. Nesse momento, cada aluno apresenta sua intenção e disponibilidade para que, coletivamente, o grupo operacionalize a tarefa de compor o plano de ação integrado. Atualmente o projeto UNAI é composto por oito extensionistas, sendo quatro com fomento da Proex PUC Minas (bolsa), e quatro pelo Programa Contagem Cidadã, financiado pela Prefeitura de Contagem. 
À Prefeitura cabe, entre outras obrigações, a função de conceder os recursos financeiros, provenientes de verbas parlamentares, para o custeio dos projetos. À universidade compete a administração dessa verba para a compra de insumos, pagamentos de profissionais e de extensionistas e toda gerência das atividades, além do acompanhamento pedagógico realizado por professores da PUC Minas, entre outras atribuições.
Para a professora Gláucia Pinheiro da Silva, essa é uma oportunidade bastante positiva, já que demonstra o reconhecimento e a confiança do município no trabalho desenvolvido pela Universidade junto às comunidades por meio das atividades de extensão. Além disso, amplia a oferta de vagas de extensão e, dessa forma, as oportunidades aos alunos da universidade. 
É a primeira vez que surge uma parceria desta na PUC Minas, podemos dizer que é um projeto-piloto. Então, de todo jeito, vai trazer um aprendizado muito grande para a Universidade, no sentido de fazer a gestão desse tipo de recurso. Além disso, veio em boa hora, porque poderemos ampliar nossos projetos, realizar investimentos e atender melhor a comunidade. Vai ser uma injeção de ânimo nas nossas atividades[footnoteRef:4] [4: 
 Ponderações da Professora da Pontifícia Universidade Católica, Gláucia Pinheiro da Silva, em outubro 2019.
] 
 
O projeto admite, em seu quadro, alunos extensionistas de todos os campos do saber, pois acredita na multidisciplinaridade, sem restrição de cursos ou períodos. Esses alunos possuem o papel de protagonista social, contribuindo pelo bem estar dos participantes idosos, além de cumprir dez horas semanais de atividades de extensão. Essa projeto de extensão é relevante e crucial na formação humanista e social do acadêmico.
Os alunos com suas ciências e habilidade adquiridas pelo curso universitário têm por objetivo empregar práticas que gerem conhecimentos não só para os idosos atendidos, mas também benefícios para toda comunidade. Em conjunto, professores, extensionistas e idosos nessa troca de saberes e experiências diversas, promovem oportunidades de adquirirem conhecimentos que possuem a finalidade de explorar o potencial humano e gerar um futuro promissor e inclusivo, já que a prática de extensão possibilita e promove o aprendizado, a conscientização, a informação e a formação de ambas as partes. Aos poucos esse contato foi tomando outra conotação e a equipe de alunos percebeu que a proposta, antes de qualquer resultado, propunha o encontro, o afeto e a troca, pois “Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo; os homens educam-se entre si, mediados pelo mundo" (FREIRE, 1987, p.34).
Os extensionistas da UNAI são submetidos periodicamente as oficinas de capacitação e seminários, para formar, discutir e estudar temas diversos que sejam considerados importantes para o projeto de extensão. Esses eventos contribuem na formação, potencializam na atuação, também aumentam o campo de visão dos extensionistas do projeto por meio de assuntos que podem maximizar a ação neste projeto, mas também na vida acadêmica, educacional e social.
Existe no projeto um apoio constante e perene pela produções científicas, nas quais todos os extensionista são convidados a produzir artigos científicos, cultivando e disseminam o conhecimento, através de um olhar abrangente e crítico diante da vivência pelos extensionistas por meio do projeto de extensão, enriquecendo mais com essa experiência que vai além da sala de aula tradicional. 
Em 1637, René Descartes (1596-1650) em seu livro “Discurso sobre o método”, delimitou caminhos para alcançar o resultado esperado, no contexto, uma pesquisa, bem elaborada. Consiste em jamais aceitar como exato, coisas que deixam resquícios de dúvida, ordenar os pensamentos, dividir e vencer cada dificuldade individualmente e delimitar e revisional cada etapa do processo. (DESCARTES, 1968)
A elaboração deste estudo partiu de critérios metodológicos guiados por material da Proex, além da descrição da vivência acadêmica e do projeto de extensão. A maioria dos extensionistas relata ter sido válida sua experiência com a extensão e assim, contribuindo para sua formação como aluno, e nessas trocas de saberes é visível a mudança de postura, de comportamento e até de visão de mundo. Concluímos que a participação no projeto de extensão da UNAI é de suma importância para a população idosa, fato que pode ser constatado neste estudo. Verificamos que a grande maioria de nossos idosos entrevistados identificou mudanças favoráveis que fizeram com que obtivessem uma melhor qualidade de vida.
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O projeto de extensão universitária, Universidades Aberta ao Idoso - UNAI é um elo neste processo de construção da cidadania na velhice brasileira, além de favorecero desejável protagonismo das pessoas idosas, de diferentes perfis socioeconômicos e culturais, neste contexto. Também proporciona um excelente ambiente para a formação de um corpo docente e discente crítico, humano e eticamente responsável pela transformação de uma sociedade em que os idosos sejam respeitados como sujeitos de direitos constituídos, que buscam bem-estar social e o desenvolvimento da autonomia, na relação com os sujeitos envolvidos no projeto.
Este projeto também busca agregar valor à missão da extensão na Universidade, reforçando o percurso da aprendizagem, contribuindo para a formação do estudante, visto que o impacto e a transformação social está entre as principais diretrizes para as ações da extensão universitária apontadas pela Política de Extensão Universitária da PUC Minas, conforme a diretriz indicada no art. 3º, II do Regulamento da PROEX – PUC Minas. 
Os benefícios deste projeto de extensão na vida dos idosos são perceptíveis aos extensionistas: As mudanças aos idosos assistindo por este projeto de extensão, atingiram principalmente os fatores que se relacionam com a questão da saúde, sendo que muitos relataram que, antes de frequentar o projeto, viviam com dores que os impossibilitavam de realizar atividades comuns da vida diária. As atividades proporcionadas pelos extensionistas auxiliaram muito para que os idosos da UNAI pudessem obter um estilo de vida mais saudável e, consequentemente, uma melhora na qualidade de vida.
A participação dos estudantes nas atividades de extensão é crucial para um perfil desejável de discente, pois permite a formação de recursos humanos competentes tecnicamente e comprometidos com a comunidade no seu entorno, enfatizando a vocação humanizada e sua responsabilidade social, além do estimulo ao envolvimento em pesquisa. 
A experiência da extensão possibilita um novo olhar, não assistencialista, e tampouco vista como uma função burocrata de cumprir atividades utilitaristas (“fazeção de coisas”), gerando alienação dos atores. Mas de fato uma revolução do conhecimento que possa ir além dos muros da universidade, tendo como foco a comunidade desta troca de saberes perenes. 
Pode-se verificar que o projeto de extensão UNAI contribui em diversos fatores aos idosos entrevistados. Com este estudo, pudemos identificar que a grande maioria dos idosos procurou o projeto de extensão com o objetivo de obter melhoras em sua saúde. Alguns iniciaram a participação por conta própria, já outros receberam influências principalmente de seus familiares. Também houve os que procuraram o projeto de extensão com o objetivo de conhecer novas pessoas, pois se sentiam muito sozinhos, e após frequentar a extensão, os idosos relataram mudanças significativas, sobretudo na questão da autoestima. 
Nesses 16 anos de projeto de extensão UNAI, houve muitos frutos durante este caminho: muitos idosos conquistaram sua autonomia e protagonismo, e as tardes de terças e quintas-feiras se tornaram muito mais prazerosas e alegres no campus da PUC Minas Contagem, com a presença desses idosos, que têm muito mais a nos ensinar do que nós a eles. São diversas experiências de resultados positivos durante todos esses anos de projeto que já transformou muitas vidas, de idosos que não saiam de casa, vivendo isolados e que hoje têm outra qualidade de vida, participando do projeto, além de acrescentar em sua autoestima e também uma vida saudável. Tudo isso graças ao projeto de extensão que vai muito além do ensino clássico e convencional, mas parte para uma ação de socializar trocas de saberes, uma práxis que possibilita essa aplicação do conhecimento acadêmico a serviço da comunidade.
Enfim, é o que se pretende neste projeto de extensão de terceira idade: o simples fato de sair de casa, encontrar pessoas em condições iguais, manter conversas sobre vários assuntos, distrair-se com novidades, movimentar-se em atividades físicas, são de fato mecanismos capazes de fornecer ao processo de envelhecimento mais prazer, qualidade e dignidade.
O projeto de extensão UNAI, apresenta um propósito bem definido: o empoderamento, a inclusão e a melhoria da qualidade de vida. Assim, as ações extensionistas buscam ressignificar os sentidos dados à própria existência, bem como ampliar as relações sociais dos sujeitos. Estas ações também almejam produzir conhecimentos que ampliem as possibilidades de atuação e participação, subsidiando a análise, a avaliação e a implementação de políticas públicas pertinentes. Acreditamos que os resultados mais significativos são subjetivos e difíceis de mensurar quantitativamente. Entretanto, se refletem nos sorrisos e nas singelas palavras de agradecimento, tanto dos idosos participantes, quanto para discentes que vêm desenvolvendo qualidades via extensão universitária e contando com um diferencial em sua formação acadêmica.
	
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