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Meso 1- Resumo NBR 6457 (Edu ; Miguel)

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Resumo NBR 6457: Amostras de Solo – Preparação para Ensaios de Compactação e Ensaios de Caracterização.
A NBR 6457 apresenta o método de preparação para ensaios de compactação e caracterização para a obtenção dos índices físicos do solo. Na aplicação desta norma é necessário consultar a NBR 5734 (Peneiras para ensaio – Especificação).
As aparelhagens necessárias são: 
· Luvas de borracha; 
· Almofariz e mão de gral recoberta de borracha;
· Repartidor de amostra; 
· Balanças que permitam pesar nominalmente 1,5kg, 10,0kg, 20,0kg, com resoluções de 0,1g, 1,0g e 5g, respectivamente, e sensibilidades compatíveis;
· Peneiras de 76,2; 50,8; 19,1; 4,8; 2,0; 0,42 mm;
· Bandejas metálicas.
· Sacos plásticos
· Etiquetas
O processo de separação de amostras pode ser dividido, de uma forma geral, em 5 etapas: processo de secagem, destorroamento, quarteamento, pesagem e peneiramento.
Compactação
O primeiro passo para o ensaio de compactação é fazer a secagem da amostra, para isso, podem ser utilizados três processos: 
1- Preparação com secagem prévia até a umidade higroscópica: que consiste em secar a amostra ao ar até próximo da umidade higroscopia
2- Preparação a 5% abaixo da umidade ótima presumível: deve-se trazer a amostra embalada da forma correta para o laboratório, evitando assim a perda de umidade. Então deve-se secar o material ao ar para que ele atinja umidade 5% abaixo da umidade ótima presumível e caso a umidade do material esteja abaixo do valor requerido, deve-se adicionar água até alcançar o que é proposto.
 – umidade ótima é obtida Ensaio de compactação Proctor, que é regido pela norma brasileira ABNT NBR 07182 - Ensaios de Compactação. (É aquela em que o solo atinge a maior massa específica aparente seca máxima, que por sua vez é obtida através da compactação do solo e que minimiza os vazios do solo).
3- Preparação a 3% acima da umidade ótima presumível: da mesma maneira que o modo de preparação citado anteriormente, deve-se trazer a amostra embalada da forma correta para o laboratório, evitando assim a perda de umidade. Então deve-se secar o material ao ar até atingir umidade 3% acima da umidade ótima presumível. Caso a umidade natural do material seja inferior a 3%, não é possível a aplicação desse processo.
Após ser realizado o método de preparação requerido ou escolhido para fazer o ensaio, a continuação é a mesma para os 3 tipos de preparação, ou seja, não há mais separação de métodos diferentes para continuar o ensaio.
O segundo passo é desmanchar os torrões, evitando quebrar os grãos e deixando a amostra mais homogênea 
O terceiro passo é reduzir o material até conseguir uma quantidade suficiente para fazer os ensaios, para fazer essa redução, é utilizado o repartidor de amostras ou o quarteador.
A próxima etapa é verificar se a amostra passa integralmente pela peneira de 4,8 mm. Se houver material retido, deve-se devolver o material retido para a amostra e passa-la agora na peneira de 19,1 mm. 
Após o peneiramento se a quantidade que ficar retida na peneira de 4,8mm for menor que 7% pode desprezar o material retido e realizar o ensaio. Se na peneira 19,1 a quantidade que ficar retida for menor que 10% também pode desprezar o material retido e realizar o ensaio, porém se na peneira 19,1 ficar mais de 10% de material retido recomenda-se não executar o ensaio (tabela 1).
Em relação a quantidade do material a ser utilizado no ensaio de compactação, temos que: com o reuso do material passando na peneira 4,8 utilizando cilindro pequeno utiliza-se 3kg e se for cilindro grande 7kg. E na peneira de 19,1 com o cilindro grande utiliza-se 7kg de amostra. Já sem o reuso do material, na peneira 4,8 no cilindro pequeno 15kg e no cilindro grande 35kg. Na peneira 19,1 com cilindro grande 35kg (tabela 2).
Caracterização
Podem ser utilizados dois processos para a preparação de amostras para ensaios de caracterização, sendo um com secagem prévia e outro sem secagem prévia da amostra.
1- Preparação com secagem prévia 
Deve-se secar a amostra ao ar até próximo da umidade hidroscópica, (umidade, que o solo exibe quando seco ao ar, de maneira natural) depois desmanchar os torrões deixando a amostra mais homogênea reduzir o material até conseguir uma quantidade suficiente para fazer os ensaios, para fazer essa redução, é utilizado o repartidor de amostras ou o quarteador. 
Para análise granulométrica, deve-se passar a amostra pela peneira de 76mm e caso fique material retido deve-se despreza-lo. Através da dimensão visual dos grãos maiores passados na peneira, se os tamanhos maiores forem <5 utiliza-se no mínimo 1kg de amostra, se for entre 5 e 25, utiliza-se no mínimo 4kg de amostra e se for >25 utiliza-se no mínimo 8kg de amostra, indicado na tabela 3.
Para os ensaios de determinação de liquidez e plasticidade é necessário 200g de amostra que passe pela peneira 0,42 mm
Para a realização do ensaio de determinação de massa específica dos grãos do solo, é necessário 500g de amostra que passe integralmente pela peneira de 4,8mm.
Para a realização do ensaio de determinação de massa específica, massa específica aparente e da absorção de água dos grãos de pedregulho na peneira de 4,8 mm deve-se tomar uma amostra que passou pelas operações preliminares (secagem, desmanche de torrões etc.) e passar pelas peneires de 76mm e retida na de 4,8mm de modo que passe material na peneira de 76mm e fique material retido na de 4,8 e prosseguir da seguinte maneira, de acordo com a dimensão dos grãos maiores: <25mm deve-se tomar no mínimo 2kg de amostra; entre 25 e 50mm deve-se tomar no mínimo 8kg de amostra e se for entre 50 e 76 , 16kg de amostra, conforme a tabela 4.
2- Preparação sem secagem prévia
O procedimento inicial é desmanchar os torrões da amostra embalada corretamente (evitando perda de umidade) e reduzir a quantidade do material pelo quarteamento ou repartidor de amostras.
A amostra para determinação dos limites de liquidez e plasticidade deve ser de 200g de material seco, onde deve-se remover manualmente materiais indesejados (raízes, gravetos, etc.) que possam estar na amostra. Se o material estiver muito úmido deve-se secar a metade da amostra ao ar, até que alcance a umidade correspondente ao primeiro ponto do ensaio do limite de liquidez e o restante até o ponto que corresponde ao limite de plasticidade presumível. São essas porções que deveram ser ensaiadas.
A amostra para determinação da massa específica dos grãos deve ser de 500g de material seco passante na peneira 4,8mm.
Determinação do teor de umidade de solos
Aparelhagem
· Balanças que permitam pesar nominalmente 200 g, 1,5 kg e 5 kg, com resoluções de 0,01 g, 0,1 g e 0,5 g, respectivamente, e sensibilidade compatíveis;
· Estufa capaz de manter a temperatura entre 60 °C e 65 °C e entre 105 °C e 110°C;
· Dessecador contendo sílica-gel;
· Recipientes adequados, confeccionados com material não corrosível, como cápsulas metálicas com tampa e pares de vidro de relógio com grampo, de dimensões adequadas; 
· Pinças metálicas com aproximadamente 30 cm de comprimento e 15 cm de abertura;
Execução do Ensaio
Passa por todo o procedimento geral, onde deve-se tornar uma quantidade de material com função dos grãos maiores contidos na amostra, por exemplo, se a dimensão dos grãos maiores forem <2, terá a quantidade em massa seca a tornar 30 g, com capacidade nominal de 200 g e resolução de 0,01 g (conforme a tabela A1). Depois deve-se colocar no estado fofo, em cápsulas metálicas e fechar com a tampa. Depois disso, tem que pesar o conjunto, com a resolução correspondente e anotar como M1.
Após o procedimento passado, tem que colocar a cápsula em estufa, com a temperatura de 105 °C a 110 °C, normalmente com um intervalo de 16 h a 24 h que é o suficiente para a secagem do material, dependendo do tipo e da quantidade de solo ou se estiver muito úmido, pode ter intervalos maiores. Depois é só retirar a capsula da estuda e levar para o dessecador, onde deve permanecer até atingir a temperatura ambiente. Pesar o conjunto com a tampa e anotar como M2. (OBS: deve-seefetuar no mínimo três determinações do teor de umidade por amostra).
Para o procedimento para os ensaios de determinação dos limites de liquidez e plasticidade, deve-se tornar uma quantidade de material, onde deve-se conter o ensaio, quantidade mínima de material a tornar e a balança a ser utilizada, como mostra a tabela A2 abaixo, colocar em uma cápsula adequada e fechar com a tampa, após isso, tem que pesar o conjunto com a resolução e anotar como M1.
Deve-se, após do procedimento passado, remover a tampa e colocar a cápsula em estufa e proceder igual ao procedimento geral.
Cálculos
Após determinar o teor de umidade, deve-se utilizar a seguinte equação: 
Onde: 
w: é o teor de umidade, expresso em porcentagem;
M1: é a massa do solo úmido mais a massa do recipiente, expresso em gramas;
M2: é a massa do solo seco mais a massa do recipiente, expressa em gramas;
M3 é a massa do recipiente, expressa em gramas.
Após obter o resultado, deve-se exprimir o resultado com aproximação de 0,1% e indicar a temperatura de secagem do material, se esta for diferente de 105 °C a 110° C.

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