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O mecanismo de comunicao celular

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O mecanismo de comunicação celular 
 Bloco E. Fonte: Biologia molecular da celula. Bruce et al. 5 Edição. Este resumo 
não substitui a leitura completa do livro. Rafael Salomão da Silva Universidade Federal de Sergipe 
 
INTRODUÇÃO 
A formação de um organismo celular exigem que as células se comuniquem. Essa comunição 
envolve uma série de fatores químicos e componetes extra e intracelular. A comunicação se dá 
através de sinais moleculares que refletem na coordenação de seu comportamento. Esse 
mecanismo é altamente complexo e evoluído. O que se pode entender deste complexo 
mecanismo é que as células pluricelulares foram programadas, durante o desenvolvimento, para 
responder a um conjunto específico de sinais extracelulares produzidos por outras células 
atuando em várias combinações que regulam o comportamento celular. 
MAPA TEÓRICO 
• A molécula-sinal extracelular (MSE) 
o As MSE se ligam a receptores específicos. 
o As MSE podem agir a pequenas ou a grandes distâncias 
o Cada célula está programada para responder a combinações específicas 
de moléculas-sinais extracelulares 
o Diferentes tipos celulares respondem a diferentemente à mesma MSE 
o Morfógeno 
o Que ativam receptores intracelulares ( NO e esteróides) 
o As células podem usar múltiplos mecanismos para responder 
abruptamente a um aumento gradual na concentração de um MSE. 
o As células podem ajustar sua sensibilidade ao sinal 
• Os receptores 
o intracelular: receptores nucleares são proteínas reguladoras gênicas 
moduladas por ligação 
o Extracelular: Os receptores associados a: canais iônicos, proteína G e 
enzimas 
• As vias: Proteínas de sinalização intracelular (PSI) 
o A maioria dos receptores de superfície celular ativados transmite sinais 
por meio de pequenas moléculas e de uma rede de PSI 
o Muitas PSI atuam como comutadores moleculares que são ativados por 
fosforilação ou ligação ao GTP 
o Complexo de sinalização intracelular: conjunto de PSI, aumenta a 
velocidade, eficiência e especificidade da resposta. 
https://www.researchgate.net/profile/Rafael_Da_Silva2
https://www.researchgate.net/institution/Universidade-Federal-de-Sergipe
o Os domínios de ligação modulares: a interação com os PSI 
o As redes de sinalização intracelular: o circuito de retroalimentação 
Vale ressaltar que, tanto o MSE, quanto receptores e vias trabalham em conjunto em uma 
célula, a divisão é apenas teórica para facilitar o entendimento do conteúdo. 
 Rafael Salomão 
1 - A MOLÉCULA-SINAL EXTRACELULAR 
Parte I 
 A comunicação célula-celula ocorre através da emissão e recepção de sinais moleculares que 
são recebidos por proteínas receptoras. Essas proteínas podem está localizadas na superfície 
extracelular ou intracelular aos quais as 
MSE se ligam. Esta ligação ativa o 
receptor da célula alvo e por 
consequinte uma ou mais vias 
intracelulares mediadas por uma séria 
de Proteínas Sinalizadoras 
Intracelulares (PSI). Os PSI podem 
está associados formando complexos 
de sinalização como também unidos a 
domínios de ligações modulares. 
Finalmente, uma ou mais proteínas 
alteram a atividade de proteínas 
efetoras, alterando, assim, o 
comportamento da célula. Dependendo 
do sinal, do estado e da natureza da 
célula receptora, estes efetores podem 
ser, entre outros, proteínas reguladoras 
de genes, canais iônicos, componentes de ma via metabólica, ou partes do citoesqueleto 
(figura). 
Palavras chaves: Moléculas-sinais, receptores, células-alvo, proteínas sinalizadoras 
intracelular e efetoras. 
Parte II 
Existem diferentes tipos de molécula-sinal extracelular (MSE),formadas por 
proteínas, aminoácidos, nucleotídeos, esteróides, retinóis, derivados de ácido 
graxo, gases dissolvidos e principalmente pequenos peptídeos. Os sinais 
extracelulares tanto podem ser hidrofílicos quanto hidrofóbicas. Os hidrofílicos são 
incapazes de atravessar a Membrana da célula-alvo; logo se ligam a receptores 
de superficie, que por sua vez geram sinais no interior desta célula, os hidrofóbicas 
ou suficientemente pequenos conseguem difundir pela membrana e se ligarem a 
receptores intracelular na célula-alvo – no citosol ou núcleo. Uma vez no interior da célula, elas 
regulam diretamente a atividade de proteínas intracelulares específicas. Um importante exemplo 
é o óxido nítrico, que nos mamíferos, das muitas funções que exerce, relaxa a musculatura lisa 
dos vasos sanguíneos, outro exemplo citado pelo autor são os hormônios esteróides 
(testosterona), tireóides, gênicos, vitamina D e retinós que se ligam a proteínas receptores 
intracelulares e alteram a capacidade de controlar a transcrição de genes específicos, sendo 
assim, reguladoras gênicas. Valem lembrar que, existem, também, reguladores gêncios 
produzidos por sinais oriundos de recptores da superfície da membrana através das proteínas de 
sinalização intracelular que ativam proteínas efetoras. 
 
 
 
 
 
 
 
Os sinais podem manter-se ligados ao receptores de forma permanente (mecanismo de 
memória celular) ou parcialmente- transitórios- produzindo efeitos permamentes ou transitório, 
quando estes são removidos do receptor. A remoção dependerá, dentre outros fatores, da 
velocidade de destruição ou reposição das moléculas afetadas por ela, do tempo de vida das 
proteínas sinalizadoras intracelular tendo meia-vida curta(instáveis) ou não. Os MSEs podem ser 
liberadas por exocitose a partir das células sinalizadoras no espaço extracelular, difusão ou 
exposição na superfície externa da célula. As MSE, liberadas podem agir a pequena ou grande 
distância ( longa ou curta). Essa ação dependerá do tipo de célula sinalizadora 
(contato,parácrina, sináptica ou endócrina) que produz o sinal para a célula-alvo. A célula-alvo 
pode está em contado, próximo ou a longas distâncias. A sinalização por contato requer que as 
células estejam em contato direto; membrana-membrana. Geralmente, esse tipo de 
sinalização,ocorre no desenvolvimento embrionário e respostas imunes. Já a sinalização a 
distância acontece quando as MSE são secretados para o fluido extracelular. 
▪ Célula de sinalização parácrina: os sinais atuam localmente sobre células alvo próximas. 
Aqui as células sinalizadoras e alvo 
podem ser iguais ( câncer) ou 
diferentes. Para que os MSE ajam 
localmente, estes devem interagir 
com a matriz extracelular que 
diminui seu pontecial de difusão 
restringindo seu alcance. 
• Célula de sinalização sináptica: mecanismo de sinlaziação de longo alcance que 
apresenta células especializadas, neurônios, que estedem longos prolongamentos 
(axônios) que permite entrar em contato com células alvo distânte, os prolongamentos 
terminão em sítio de transmissão de sinais químicos especializados – 
neutronasmissores – em um processo conhecido como sinalização sináptica. 
• Célula de sinalização endócrina: Suas MSE são os hormônios que são secretados na 
corrente sanguínea agindo em logas distâncias. 
Diferença entre a sinalização sináptica e endócrina 
 
Observação: Existem mecanismos que permitem às células endócrinas e os neurônios 
coordenarem a longa distância o comportento celular. 
Observação 2: A função das junçoes ocludentes. Essas junçõe são definidas como canais 
aquosos estritos que conectam citoplasmas de células epiteliais adjacentes. Esta permite que 
informações sinalizadas seja compartilhadas pelas células 
vizinhas através de moleculas intracelular pequenas 
como: AMP cíclio, íons inorgânicos, as macromoléculas, 
como proteínas e ácidos não passam pela junção. Essa 
junções permitem a comunicação em ambas as direções, 
propaga o efeito de sinais extracelulares 
Exemplo de comunicação por junção; quando o nível de glicose está baixo no sangue, a 
nododrenalina estimula a sinapse em células hepáticas(hepócitos) que aumentam a 
concentração de AMP, que por sua vez estimula a quebra de glicogênio produzindo glicose livre.Palavra-chave: Tipos de célula de sinalização, junção ocludente, MSE, célula-alvo. 
Parte III 
Cada tipo celular exibe um conjunto de receptores que tormam capazes de responder a um 
conjunto de MS produzidas por outras células. Essas moléculas regulam o comportamento 
celular trabalhando de forma coordenada. Essa diferenciação de conjuntos de resposta está 
ligado a característica específica de cada célula formada através do seu desenvolvimento de 
especialização celular. Por exemplo, muitas células epiteliais requerem sinais de sobrevivência 
Célula de sinalização endócrina: -Lenta, pois é difundida pelo corrente sanguínea 
-Sinais muito diluidos, menor concentração 
-hormônios 
- dissociação baixa 
Célula de sinalização sinaptica -Rápida, difusão por contato sináptico 
-Sinais menos diluidos, maior concentração 
-Mais precisa em relação ao tempo x espaço 
-neurotrasmissores 
- dissociação rápida dos receptores 
da lâmina basal sobre a qual elas se acomodam; se perderem o contato com a lâmina da matriz, 
elas morrem por apoptose. 
A combinações específicos de MSE podem obter as seguintes respostas: 
▪ Sobrevivência 
▪ Crescimento e divisão 
▪ Diferenciação 
▪ Morte por apoptose 
 
Um mesmo MSE pode agir em diferentes tipos de células produzindo respostas diferentes ou um 
mesmo tipo de celula. Esse fato pode ser resumido abaixo: 
(1) Um mesma MSE atua em diferente tipos de células produz respostas diferentes. A acetil-
colina produz respostas direrentes em células cardíacas e musculares, por exemplo, nas células 
cardíacas este sinal diminui a velocidade de contração, já no músculo, aumenta a velocidade. 
Este fato é explicado através das diferentes respostas intracelulares de cada célula. O que faz 
uma célula responder a um determinado tipo de sinal em detetrimento de outro, é sua 
característica proveniente da especialização no curso do seu densevolvimento embrionário.cada 
célula está restrita a uma combinação de sinais específicos. 
(2) Um mesmo MSE atua sobre o mesmo tipo de célula, pode ter, qualitativamente, diferentes 
efeitos dependendo da concentração do sinal. Essa resposta é importante para as células se 
diferenciarem. As MSE que atuam durante o desenvolvimento são chamadas de morfógeno. 
Essa diferença no gradiente de concentração leva a níveis diferentes de ativação de receptores 
que resultam em diferentes padrões de expressão gênica. 
a velocidade de resposta depende: 
▪ Mecanismos de liberação do sinal x Natureza da resposta da célula-alvo 
▪ Aumentaa velocidade ( mudanças alostérica) 
▪ Diminui a velocidade ( expressão gênica) 
A resposta celular depende: 
▪ Conversão das proteínas sinalizadoras intracelulares passarem da forma inativa para 
ativa ou sua síntese-degradação 
▪ Tipos de receptores 
▪ Dos diferentes tipos de MS 
▪ Dissociação das Ms dos receptore e liberação 
▪ Exposição prolongada do estímulo reduz uma resposta, ou seja, alterações na 
concentração das MSE alteram a respota. 
 
 
 
2 – OS RECEPTORES 
Os receptores podem ser de superfície celular como intracelulares. Os receptores são proteínas 
formada por regiões, sendo uma delas com um domínio de interação com o ligante. Os 
receptores intracelular que altera a capacidade de controlar a transcrição de genes específico 
,sendo reguladores gênicos, e atuam como recptor e efetor são chamados de núcleares. Os 
receptores nucleares tanto podem ser regulados por metabólitos intracelulares ( mamíferos) 
como por moléculas-sinal secretadas( pequenos, hidrofóbicos, hormonios esteroides, tireóides, 
vitamina D, retinóis). 
Por exemplo, o receptor ativados pela proliferação de peroxisomos ligam-se a metabólitos 
lipídicos intracelulares e regulam a transcrição dos genes envolvidos com o metabolismo dos 
lipídeos e com a diferenciação de células adiposas. . Alguns destes receptores estão localizados 
no citosol, outros ligados a sequências específicas de DNA no núcleo. A superfamília dos 
receptores nucleares apresentam uma estrurura semelhante. Possuem duas formas: 
inativa(geralmente ligado a um inibidor) e ativa. As proteínas receptoras nucleares estão, às 
vezes, presentes também na superfícei da célula, onde atuam por mecanismos difentes dos 
quando no citosol ou núcleo. Existe também os receptores de superfície celular que convertem 
sinais extracelulares em intracelulares, no processo chamado de transdução de sinal. Estes 
receptores podem está associados ou não a proteínas (G, enzimas, sinalizadoras intracelulares), 
canais iônicos. 
Parte IV 
A maioria das proteínas receptoras de superfície celular pertence a três classes, definidas por 
seu mecanismo de transdução, são eles: associados a canais iônicos, à proteína G e a enzimas. 
Esses sinais não entram no citosol ou núcleo, esses receptores funcionam como transdutores de 
sinal. Falaremos brevimente sobre eles: 
(A) Receptores associado a canais iônicos: envolvidos na sinalização sináptica rápida entre 
células nervosas e célula-alvo. mediado por neurotrasmissores que formam proteínas que 
interagem com o receptor presente no canal fazendo com que este abra ou feche, 
temporariamente. As classes de proteínas destes receptores são transmembranar de múltiplas 
passagens 
 
(B) Receptores associados à proteína G: atuam indiretamente na regulação da atividade 
de uma proteína alvo ligada à membrana plasmática, que pode ser tanto uma enzima 
como um canal iônico. A interação entre o receptor e essa proteína-alvo é mediada por 
uma terceira proteína G ( Proteína trimérica de ligação a GTP). A ativação da enzima ou 
canal iônico altera a quantidade de mediadores intracelulares pequenos ou altera a 
permeabilidade da mebrana plasmática aos íons ( se a proteína-alvo for um canal iônico). 
Os pequenos mediadores intracelulares afetados, por sua vez, o comportamento de 
outras proteínas de sinalização na célula. Todos os receptores associados à proteína G 
pertencem à grande família das proteínas homólogas transmembrana de múltiplas 
passagem. 
Receptor – proteína G – enzima = ativa, altera mediadores intracelulares = afetam os PSIs. 
Os comutadores moleculares (proteínas que, ao receber um sinal, passam de conformação 
nativa para ativa). 
As classes de comutadores que operam nas vias de sinalização intracelular dependentes da 
perta ou ganho de grupo fosfato para sua ativação ou inativação. Obs: a meneira com que um 
fosfato é ganho ou perdido é diferente nas duas classes. 
(1) fosforilada ( proteína-cinase) – desfosforilada ( proteína fosfatase): serinatreoninacinases, 
tirosina-cinases. 
(2) proteínas trímeras de ligação a GTP ( proteínas G), passam do estado ativado ( ligadas ao 
GTP), para um estado desligado, quando o GDP está ligado a elas reguladas pela GAPs 
(desfosforilada) GEF ( fosforilada). A intaivação ocorre hidrólise de seu GTP a GDP. 
(3) Ras ativados pelos receptores associados a tirosina-cinase. 
Nem todos os comutadores moleculares, contudo, dependem de fosforilação ou de 
ligação de GTP. temos as que comutam pela ligação de outros PSIs, mediador intracelular 
pequeno (AMP cíclico) e nem todas as proteínas de SI atuam como comutadores quando 
fosforiladas. 
Sabe-se que as proteínas G triméricas encontram-se na face citoplasmática e ligam-se a 
receptores sinuosos. A proteína G consta de subunidades alfa, beta e gama. Quando a 
adrenalina liga-se ao receptor, a proteína G que se encontrava na forma inativa ( ligada a GDP), 
a subunidade alfa libera ao GDP e permite a entrada de GTP. Ao mesmo tempo, as duas 
subunidades se separam da proteina G formando assim a subuindade ativa Galfa e o complexo 
bgama.o Galfa que carrega o GTP, ativa a adenitil cilcase que, por sua vez, transforma ATP em 
AMP cíclico. O AMPc é então ligado a PKA (proteína quinase dependente de de AMPc) que é 
ativado e forforila outras moléculas alvo. Atraves dos resultados, é observado que a atividade 
alterada de Galfa mutante está superativa,fosforilando, desta forma, a enzima adenitil –ciclase, 
fazendo com que esta transforme cade vez mais ATP em AMPc. 
A Galfa ativa a enzima adenilil ciclase, que trasforma ATP em AMPc, Em seguida, para a 
formação de proteína G, A Galfa retorna ao seu estado desativado, Se, a Galfa nao consegue se 
desligar a GTP mais AMPc seráo gerados desordenadamente, sendo menos AMPc na celula 
selvagem que na mutante 
Está aumentando, pois, em decorrência da adenitil ciclase ativada desordenadamente pela 
Galfa mutante , o mensageiro AMPc ira ativar o PKA que por sua vez fosforilará a molécula alvo, 
induzindo o DNA a produzir novas cópias do hormônio, aumentando assim a concentração 
deste. 
 todos os eucariontes usam receptores associados a proteínas G ( GPCRs). Estes forma a maior 
família de receptores na superfície da célula e mediam a maioria dos sinais extracelulares, bem 
como os sinais de outras células como hormônios, neurotrasmissores e mediadores locais. 
Apresentam estrutura semelhante que consiste em única cadeia polipeptídica que atravessa sete 
vezes a bicamada lipídica. A ligação entre a MSE e o GPCRs provoca mudança conformacional 
no receptor, que por conseguinte, ativa a proteína G. Esta proteína G pode está ligada à face 
cintoplasmática da membrana, acoplata funcionalmente e fisicamente ao receptor, a enzimas ou 
canais iônicos da membrana. Existem vários tipos de proteína G, cada uma específica para um 
conjunto particular de receptor associados e para um conjunto particular de proteínas alvos na 
M.P (Membrana Plasmática). As proteínas G triméricas são formadas por três subunidades; alfa, 
beta e gama. A subunidade alfa quando não estimulada apretensa GDP ligada, quando ativada, 
esta sofre hidrolise liberando o GDP para substituir por GTP. Logo, a únidade alfa é responsável 
pela ativação das proteínas G. Quando ativadas, forma-se dois complexos: subunidade alfa e 
complexo bgama. A mudança conformacional expõe superficialmente partes que possam 
interagir com seus alvos. Logo essas subunidades não se dissociam. A subunidade alfa é uma 
GTPase que se inativa ao hidrolisar o GTP ligado a ela a GDP. 
O AMP cíclico (cAMP) atua como um pequeno mediador intracelular, um sinal faz com que sua 
concentração aumente no citosol é sintetizado a partir de ATP por uma enzima de membrana 
chamada de adenlil-ciclase ( uma proteína transmembranar regulada pela proeína Gs ou 
estimuladora), que ativa a adenilil-ciclase, aumentando a concentração de AMP-cíclico ou 
inibidas pela Porteína G inibidora (Gi). Resumidamente temos – proteína Gs ( ativa a enzima 
adenilil. 
PARA A PROVA: Tanto a Gs como Gi são alvos de algumas toxinas bacterianas . a toxina da 
colera, produzida pela bactéria que causa a coléra, é uma enzima que catalisa a transferência de 
ADP-ribose do NAD intracelular para a subunidade alfa do Gs. Alterando DE FORMA QUE ELA 
não pode mais hidrolisar seu GTP, fazendo com que mantenha seu estado ativo, estimulando 
indefinitivamente a adenilil-ciclase. A elavacao prolongada nos níveis de cAMP nas células 
eptelias intestinais provoca um grande influxo de CL e agua par ao lumem intestinal, causando, 
diarreia grave. 
Algumas respostas celulares são induzidas por hormônios mediadas por aumento do AMP 
cíclico, indivíduos geneticamente deficientes em uma determinada subunidade alfa de Gs 
apresentam respostas reduzidas a determinados hormônios. 
Tecido alvo ( tireoide – homrmonio estimulador de tireoide TSH resposta princial sintese e 
secrecao do hormanio da tireirodia 
A cAMP ativa a PKA ( proteína-cinase dependente de AMP cíclico).Essa enzima fosforila serinas 
ou treoninas específicas de determinadas proteínas-alvo, inclusive proteínas de sinalização 
intracelular e proteínas efetoras, regulando suas atividades. As proteínas-alvo diferem nos 
diferentes tipos celulares, o que explica por que os efeitos do cAMP variam tanto dependendo do 
tipo celular. O PKA inativo consiste em duas subunidades cataliticas e duas reguladoras. O 5-
AMPs ciclase produzido pela catalise da enzima adenilil-ciclase liga-se a subunidade reguladora 
do PKA ativando a subunidade catalítica podendo agora fosforilar substratos proteicos 
especificos. Estes PKAs ativos entram no núcleo, onde fosforilam a proteína reguladora CREB, 
que estimula a transcrição gênica. Os PKAs nem sempre medeiam os efeitos de cAMP. Eles 
também podem ativar canais iônicos como também nem sempre ativam a enzima adenilil-
ciclase, temos também a fosfalipase C que ativa o inositol, que age no receptor associado a um 
canal iônico no reticulo, que libera calcio que ativa a proteina cinase C que aumenta a 
concentracão de vários mediadores intracelulares pequenos, incluseve o cálcio, os quais ajudam 
na transmissão do sinal para a frente. 
Algumas proteínas G regulam a produção de AMP cíclico, por exemplo, A proteína-cinase 
depende de AMP cíclico sendo mediadas pela PKA. Os GPCRs ativam várias vias de sinalização 
intracelular, uma delas é a via adenilil-ciclase. Essa via aumenta a quantidade de Gs que 
aumenta a concentração de cAMP no citosol, que por sua vez, ativa PKA, e suas subunidades 
catalíticas liberadas entram no núcleo( proteínas efetoras – sinaliazação intracelular), onde 
fosforizam a proteína reguladora que estimulam a transcrição gênica(elemento de resposta ao 
cAMP). Está via controla muitos processos celulares, desde a síntese de hormônio pelas células 
endócrinas a produção de proteínas necessária à indução de memória de longa duração. 
As proteínas G ativam: 
▪ Enzimas ( adenili-ciclase) 
▪ Canais iônicos ( aumentando à concentração de cálcio) 
▪ Permeabilidade da membrana ou canal 
▪ Algumas de forma direta outras indireta pela estimulação da fosforilação dos canais ( 
PKA..) 
sinal 
Receptor ativado 
Uma subunidade 
Proteínas sinalizadoras intracelular 
ligadas ao receptor fosforilado 
Domínio 
Receptor ativado por domínio 
cinase (dimerização) 
 
(C) Receptores associados a enzimas: Os receptores associados a enzimas (RAE) são 
proteínas transmembranar com um domínio de interação localizado tanto na superfície externa 
da MP como no citosol, associam-se diretamente a uma enzima, ou apresentando atividade 
enzimática intrínseca. Enquanto as GPCRs possuem sete segmentos os cada subunidade do 
RAE possuem apenas um segmento. Algumas vias de sinalização podem tanto ser ativados por 
uma ou dois segmentos. 
 
 
 
 
 
 
No livro, veremos exemplos de várias proteínas sinalizadoras intracelures ou receptores 
adjacentes ligadas as subunidade: As ligadas às tirosinas fosforiladas, as proteínas adaptdora 
(Drk), efexina, PI 3 cínase, STAT 1, JAKS, Receptor tipo I, entre outros. 
Existem seis classes de receptores associados a enzimas: 
• Tirosina-cinase: fosforilam tírosinas específicas próprias e em um pequeno grupo de 
proteínas sinalizadoras intracelulares 
• Associados à tirosina-cinase: n têm atividade enzimática intrínseca, mas recrutam, 
diretamente, proteínas tirosina-cinases citoplasmática para transmitir o sinal 
• Serinatreonina-cinase: fosforilam serinas ou treoninas específicas próprias e em 
proteínas reguladoras gênicas latente, com as quais associam. 
• Associados à histamina-cinase: ativam uma via de sinalizacao de dois componentes na 
qual a cinase fosforila suas protepias histidinas e transfere o fosfato imediatamente para 
uma segunda proteína sinalizadora intracelular. 
• Guantili-ciclase catalisam, diretamente, a producao de GMP cíclico 
• Tirosina-fosfatases: similares a receptor removem grupos fosfato de tirosinas de 
proteínas sinalizadoras intracelulares específicas 
A classe de receptores tirosina-cinases 
A interação com o ligante induz a dimerização das 
cadeias do receptor aproximando os domínios de 
cinase de modo que se tornem ativados e fosforilem 
as tirosinas. 
Domínio rico em cisteínas (cinase) 
Domínio rico em tirosina-cinase 
Muitas proteínas-sinal extracelularesatuam via receptores tirosina cinases (RTKs), que 
apresentam um domínio externo rico em cisteína e internamente tirosina-cinase. Eles 
geralmente, atuam nas vias de crescimento, formado por subfamílias: receptor EpH que tem 
como ligante a efrina, os NGF, EGF, de insulina, entre outros. Sua ação ocorre quando as 
tirosinas fosforiladas no receptore que server como sítios de ancoragem para proteínas de 
sinalização intracelular. 
 
 
 
 
 
 
Logo, as mais diferentes proteínas sinalizadoras intracelulares podem se ligar às fosfatirosinas 
dos cistínas de RTKs ativados diversos Ips, entre, as ancoradas . Um exemplo interessante é a 
ativação da ancora PI 3-Cinase, esta cinase fosforila principalmente fosfolipídeos de inositol 
gerando os chamados fosfoinositídeos para produzir fosfoinositídeos PI( 3,4,5)P3 ou PIP3. Os 
PIP3 recrutam duas proteínas cinase para a membrana plasmática via PH-Akt. As Akt são 
ativadas que fosforila várias proteinas alvo na MP, citosol e núcleo. O efeito observado na 
maioria dos alvos é sua inativação cooperando assim com a sobrevivência celular. Quando a Akt 
fosforila uma proteína conhecida como bad, ela inativa-se, contudo, seu estado não fosforilado, 
provoca a morte celular por apoptose. 
Um exemplo que também pode ser citado dentro desta classe de receptores são os que 
recebem sinais de citocinas ativando vias de sinalização JAK-STAT. Os receptores de citocinas 
estão associados, de forma estável, a uma classe de tirosina-cinase citoplasmática denominada 
de JAKS, elas ativam proteínas reguladoras gênicas chamadas de STAtS. Essa proteínas estão 
localizam-se no citosol e são referidas como proteínas reguladoras gênicas latente porque 
migram para o núcleo e regulam a transcrição somente após serem ativadas. A ligação da 
citosina altera a organização, causando a aproximação de duas JAKs para que possam fazer 
transfosforilação, aumentando, assim, a atividade de seus domínios de tirosina-cinase.Elas 
fosforilam as tirosinas dos receptores de citocinas, criando sítios para a ancoragem do STATs. 
São conhecidas, pelo menos, 6 STATs nos mamíferos. Dentre sua resposta estão: ativação dos 
macrófagos, aumenta da resistência celular frente a infecção, produção de leite, eritrócitos entre 
outros (figura) 
AS VIAS: PROTEÍNAS DE SINALIZAÇÃO INTRACELULAR (PSI) 
Os PSIs são grandes moléculas de sinalização intracelular ativadas em resposta aos sinais que 
se ligam a receptores associados a proteína G ou enzimas na superfície celular. A pequenas 
moléculas de sinalização intracelular são chamadas de mediadores intracelular pequenos ou ( 
mensageiros secundários) – AMP 
cíclico, diacilclicerol, são alguns 
exemplos. Os PSI atuam em proteínas 
alvos que serão responsável pela 
mudança comportamental celular. 
Algumas das funções das PSI 
1- trasmissão: transmitir a mensagem 
para o próximo componente da cadeia 
de sinalização 
2- suporte: reunir duas ou mais PSI 
para que possam interagir 
3- amplificar; o sinal que recebe 
produzindo grandes quantidades de 
mediadores intracelulares ou ativar 
várias cópias de uma proteína 
sinalizadora, provocando uma reposta 
ampla ou cascata de sinalização. 
4- transduzir: o sinal que recebe, de 
forma diferente 
5- propagar o sinal a partid de PSI 
secundários 
6- ancorar as PSI 
7- modular a atividade de outras PSI, 
regulançao sua ação. 
 
PARTE V 
As PSIs utizam algumas estratégias no processamento do sinal: 
(1) comutação= muitas PSI passam de conformação inativa para ativa, fênomeno conhecido 
como comutadores moleculares. Exemplo: os comutadores moleculares que são ativados 
inativados por fosforilação ( adição ou remoção do grupo fosfato) através das protínas cinase e 
fosfatase. 
 
 
 
(2) Detectores de coincidência= os sinais A e B ativam diferentes vias de sinalização intracelular, 
que levam à fosforilação de diferentes sítios da proteína Y. Está é ativada somente quando 
ambos os sítios forem fosforilados, ou seja, é ativada somente uando os sinais A e B estiverem 
presentes simultaneamente. 
 
(3) Os complexos de sinalização intracelular = formado pelo receptor e vários PSI unidos por 
diferentes mecanismos, seja através das proteínas de suporte, seja através de um ou mais 
receptores, seja por proteínas G. Os complexos aumentam a velocidade, eficiência e 
especiicidade da resposta. Os complexos são formados quando um MSE ativa múltiplas vias de 
PSI paralelas. Eles podem ser montados tanto no receptor quando em proteínas ancoradas. 
 
 
 
 
 
 
(4)Domínios de ligação modulares = quando os PSIs estão reunidos, sua proximidade ativa-os, 
fenômeno que recebe o nome de proximidade induzida, na qual um sinal desencadeia a 
montagem é utilizado na transmissão entre as proteínas. Entretanto, Os domínios de interação 
permitem que as proteínas se liguem umas às outras em combinações múltiplas. os dominios de 
interaçãos podem ser uma sequência peptídica curtas, altamente conservada, modificações 
covalentes, entre outras, estes domínios unem PSIs de diferentes tipos possibilitando novas vias 
de sinalização. Logo a inserção em qualquer local na PSI de um novo dominio preexistene 
possibilita novas vias. Algumas PSIs possuem apenas dois, ou mais domínios de interação e 
funcionam somente como adaptadores para reunir duas ou mais proteínas em uma via. 
 
(5) As redes de sinalização intracelular utilizam circuitos de retroalimentação = os produtos da 
PSI atuam na retroalimentação negativa ou positiva. São muito importantes, pois regulam muitos 
processos químicos e físicos na célula.

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