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AO NASCIMENTO: → BCG: ➢ Dose única, ao nascimento ➢ Previne as formas graves de tuberculose, principalmente a miliar e meníngea ➢ Deve ser aplicada o mais precocemente possível, de preferência ainda na maternidade ➢ Em casos de histórico familiar, suspeita de imunodeficiência ou RNs cujas mães fizeram uso de biológicos durante a gestação, a vacinação poderá ser postergada ou contraindicada ➢ A revacinação não é recomendada mesmo para aquelas crianças que não desenvolveram a cicatriz vacinal ➢ É composta pelo bacilo de Calmette-Guérin, obtido pela atenuação de uma das bactérias que causam a tuberculose ➢ A aplicação é intradérmica ➢ Na maioria das vezes, haverá uma reação no local da aplicação com posterior formação de cicatriz ▪ É importante não colocar produtos, medicamentos ou curativos, pois trata-se de uma resposta esperada e normal à vacina → Hepatite B: ➢ Previne infecção do fígado causada pelo vírus da Hepatite B ➢ Trata-se de vacina inativada, portanto, não tem como causar a doença ▪ É composta por proteína de superfície do vírus da hepatite B purificado, hidróxido de alumínio, cloreto de sódio e água para injeção ➢ Faz parte da rotina de vacinação das crianças, devendo ser aplicada, de preferência, nas primeiras 12- 24 horas após o nascimento ➢ Esquema de doses: ▪ Para a vacinação rotineira de crianças, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) adotou o esquema de quatro doses: uma dose em formulação isolada ao nascimento e doses aos 2, 4 e 6 meses de vida, incluídas na vacina pentavalente de células inteiras ▪ A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) recomendam os esquemas de quatro doses (adotado pelo PNI) ou de três doses: ao nascimento, e aos 2 e 6 meses de vida, como parte da vacina hexavalente acelular. Aos 4 meses é recomendada a vacina penta acelular, que não contém o antígeno hepatite B em sua formulação. ▪ Para crianças mais velhas, adolescentes e adultos não vacinados no primeiro ano de vida, o PNI, a SBP e a SBIm recomendam três doses, com intervalo de um ou dois meses entre primeira e a segunda doses e de seis meses entre a primeira e a terceira ➢ Via intramuscular ➢ Não são necessários cuidados especiais antes da vacinação. ▪ Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação 2 MESES: → Pentavalente: ➢ A vacina pentavalente é a combinação de cinco vacinas individuais em uma. O objetivo é proteger as pessoas contra múltiplas doenças ao mesmo tempo ▪ Desde 2012, o Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde, oferta a vacina pentavalente na rotina do Calendário Nacional de Vacinação ▪ A vacina pentavalente garante a proteção contra a difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e contra a bactéria haemophilus influenza tipo b, responsável por infecções no nariz, meninge e na garganta ➢ As crianças devem tomar três doses da vacina: aos 2, aos 4 e aos 6 meses de vida ➢ Os reforços e/ou complementações em crianças a partir de 1 ano são realizados com a vacina adsorvida difteria, tétano e pertússis (DTP) ➢ A vacina pentavalente pode provocar algumas reações, geralmente entre as primeiras 48 a 72 horas após a aplicação. Na maioria das vezes são reações leves, que passam rápido e não deixam sequelas. ▪ As principais reações são febre, irritabilidade e dores locais → Poliomielite: ➢ Possui dois tipos: ▪ Vacina Inativada Poliomielite (VIP) – Por ser inativada, não tem como causar a doença. É uma vacina trivalente e injetável, composta por partículas dos vírus da pólio tipos 1, 2 e 3. Contém ainda 2-fenoxietanol, polissorbato 80, formaldeído, meio Hanks 199, ácido clorídrico ou hidróxido de sódio. Pode conter traços de neomicina, estreptomicina e polimixina B, utilizados durante a produção • Via intramuscular ▪ Vacina Oral Poliomielite (VOP) – É uma vacina oral atenuada bivalente composta pelos vírus da pólio tipos 1 e 3, vivos. Contém ainda cloreto de magnésio, estreptomicina, eritromicina, polissorbato 80, L-arginina e água destilada • Via Oral (gotinha) ➢ Esquema: ▪ A imunização contra a poliomielite deve ser iniciada a partir dos 2 meses de vida, com mais duas doses aos 4 e 6 meses, além dos reforços entre 15 e 18 meses e aos 5 anos de idade. ▪ VIP – Na rotina de vacinação infantil: aos 2, 4 e 6 meses, com reforços entre 15 e 18 meses e entre 4 e 5 anos de idade. Na rede pública as doses, a partir de um ano de idade, são feitas com VOP. ▪ VOP – Na rotina de vacinação infantil nas Unidades Básicas de Saúde, é aplicada uma dose aos 15 meses e aos 4 anos de idade, na rotina e em campanhas de vacinação para crianças de 1 a 4 anos → Pneumocócica 10 valente: ➢ A vacina pneumocócica conjugada 10-valente (VPC10) previne cerca de 70% das doenças graves (pneumonia, meningite, otite) em crianças, causadas por dez sorotipos de pneumococos ➢ Trata-se de vacina inativada, portanto não têm como causar as doenças ➢ A VPC10 é composta de dez sorotipos de Streptococcus pneumoniae (pneumococo), oito deles conjugados com a proteína D do Haemophilus influenzae tipo b, um com o toxoide tetânico e outro com toxoide diftérico. Contém também cloreto de sódio, fosfato de alumínio e água para injeção ➢ O Programa Nacional de Vacinação passou a adotar, em 2016, na rotina de vacinação infantil, duas doses de VPC10 com intervalo mínimo de 2 meses no primeiro ano de vida e uma dose de reforço aos 12 meses de idade ▪ A SBIM diz que são 2 doses (2 e 12 meses), no site do ministério da saúde diz que são 3 (2, 4 e 12 meses) ➢ A via é intramuscular ➢ Dor, inchaço e vermelhidão são relatados por 38,3% dos vacinados. Entre os sintomas gerais, irritabilidade é o mais comum (52,3%). Em mais de 10% ocorre sonolência, perda de apetite e febre ➢ Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação. ➢ Recomenda-se evitar o uso profilático (sem a ocorrência de febre) de antitérmicos e anti-inflamatórios antes e nas 24 horas que seguem a vacinação → Rotavírus humano: ➢ Previne a doença diarreica por rotavírus ➢ Vacina oral monovalente (VRH1) contém um tipo de rotavírus vivo atenuado, além de sacarose, adipatodissódico, meio Eagle modificado Dulbecco (DMEM) e água estéril https://familia.sbim.org.br/doencas/doenca-pneumococica-dp ➢ Bebês de 6 semanas a 8 meses e 0 dia. A primeira dose deve ser obrigatoriamente aplicada até a idade de 3 meses e 15 dias, e a última dose até os 7 meses e 29 dias ➢ Para crianças a partir de 6 semanas de idade: em duas doses, com intervalo mínimo de quatro semanas. Esquema padrão: 2 e 4 meses de idade ➢ Via oral 3 MESES: → Meningocócica C: ➢ Previne Doenças causadas pelo meningococo C (incluindo meningite e meningococcemia) ➢ É vacina de bactéria inativada ▪ Contém antígeno formado por componente da cápsula da bactéria do sorogrupo C conjugado a uma proteína que, dependendo do fabricante, pode ser o toxoide tetânico ou o mutante atóxico da toxina diftérica, chamado CRM 197 ➢ O PNI disponibiliza três doses da vacina na infância: aos 3 e 5 meses, com reforço aos 12 meses (pode ser aplicado até antes de completar 5 anos), e uma dose na adolescência, entre os 11 e 14 anos (como reforço ou dose única, a depender da situação vacinal) ▪ As sociedades brasileiras de Pediatria (SBP) e de Imunizações (SBIm) recomendam que, além dessas doses, seja feito um reforço entre os 5 e 6 anos ➢ Via intramuscular ➢ As reações, quando acontecem, manifestam-se nas primeiras horas após a vacinação e melhoram em cerca de 72 horas ▪ Em mais de 10% dos vacinados ocorrem: vermelhidão, inchaço, dor ou sensibilidade no local da aplicação 4 MESES: → Pentavalente – 2ª dose → Poliomielite – 2ª dose → Pneumocócica 10 valente – 2ª dose → Rotavírus humano – 2ª dose 5 MESES: → Meningocócica C – 2ª dose 6 MESES: → Pentavalente – 3ª dose → Poliomielite – 3ª dose 9 MESES: → Febre amarela: ➢ No Brasil estão disponíveis duas vacinas: a produzidapor Bio-Manguinhos – Fiocruz, utilizada pela rede pública, e a produzida pela Sanofi Pasteur, utilizada pela rede privada e eventualmente pela rede pública ▪ Ambas são elaboradas a partir de vírus vivo atenuado, cultivado em ovo de galinha ➢ A indicação é para crianças a partir de 9 meses ➢ Esquema: ▪ Crianças até 4 anos: uma dose ▪ Acima de 4 anos: Não há consenso sobre a duração da proteção conferida pela vacina. De acordo com o risco epidemiológico, uma segunda dose pode ser considerada pela possibilidade de falha vacinal ➢ Via subcutânea ➢ Manifestações gerais, como febre, dor de cabeça e muscular são os eventos mais frequentes e acontecem em cerca de 4% dos que são vacinados na primeira vez e menos de 2% nas segundas doses https://familia.sbim.org.br/doencas/doenca-meningococica-dm http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/leia-mais-o-ministerio/197-secretaria-svs/13600-calendario-nacional-de-vacinacao 12 MESES: → Tríplice viral: ➢ Trata-se de vacina atenuada, contendo vírus vivos atenuados do sarampo, da rubéola e da caxumba; aminoácidos; albumina humana; sulfato de neomicina; sorbitol e gelatina ▪ Contém também traços de proteína do ovo de galinha usado no processo de fabricação da vacina ➢ Para ser considerado protegido, todo indivíduo dever ter tomado duas doses na vida, com intervalo mínimo de um mês, aplicadas a partir dos 12 meses de idade ▪ Para crianças, a SBP e a SBIm recomendam como rotina duas doses: uma aos 12 meses e a segunda quando a criança tiver entre 1 ano e 3 meses e 2 anos de idade, junto com a vacina varicela ➢ Via subcutânea ➢ As reações locais acometem menos de 0,1% dos vacinados e incluem: ardência, vermelhidão, dor e formação de nódulo ▪ Pode apresentar febre em 5 a 15% dos casos → Pneumocócica 10 valente - Reforço → Meningocócica C - Reforço 15 MESES: → DTP: (Vai ser reforço) ➢ Previne a difteria, tétano e coqueluche ➢ Trata-se de vacina inativada ▪ Contém os toxoides diftérico e tetânico (derivados das toxinas produzidas pelas bactérias causadoras das doenças), e componentes da cápsula da bactéria da coqueluche (Bordetella pertussis), sal de alumínio como adjuvante, fenoxietanol, cloreto de sódio, e água para injeção ➢ Indicado para crianças com menos de 7 anos de idade ▪ Mesmo as que já tiveram tétano, difteria, doença causada pelo Haemophilus influenzae tipo b e/ou coqueluche devem ser imunizadas, uma vez que estas doenças não conferem proteção permanente frente a novas infecções ➢ Para a vacinação rotineira de crianças (aos 2, 4, 6 meses e entre 12 e 18 meses), preferir a vacina penta ou sêxtupla, nas quais a DTPa é combinada a outras vacinas ➢ Para a dose de reforço entre 4 e 5 anos de idade, a DTPa pode ser substituída por dTpa ou dTpa ➢ Via intramuscular ➢ Com a vacina DTPa os eventos adversos são menos frequentes e intensos do que com a DTPw. ➢ Inchaço, vermelhidão e dor no local da aplicação acontecem com 1,2% a 22,9% das crianças vacinadas. → Poliomielite – 1º reforço → Hepatite A: ➢ Trata-se de vacina inativada, portanto, não tem como causar a doença. ▪ É composta por antígeno do vírus da hepatite A, sal de alumínio amorfo, estabilizante, cloreto de sódio a 0,9% ➢ Duas doses com intervalo de seis meses ▪ A SBP e a SBIm recomendam a aplicação rotineira aos 12 e 18 meses de idade, ou o mais cedo possível, quando a vacinação não ocorrer nestas idades recomendadas ▪ O Programa Nacional de Imunizações (PNI) alterou, em 2017, a faixa etária do esquema de dose única da vacina para crianças entre 15 meses e antes de completar 5 anos de idade ➢ Via intramuscular ➢ Em 10% dos vacinados ocorrem: irritabilidade, dor de cabeça, cansaço, dor e vermelhidão no local da aplicação → Tetra viral: ➢ Previne sarampo, caxumba, rubéola e varicela https://familia.sbim.org.br/vacinas/vacinas-disponiveis/vacina-varicela-catapora https://familia.sbim.org.br/vacinas/vacinas-disponiveis/vacina-varicela-catapora https://familia.sbim.org.br/vacinas/vacinas-disponiveis/vacina-triplice-bacteriana-acelular-do-tipo-adulto-dtpa https://familia.sbim.org.br/vacinas/vacinas-disponiveis/vacina-triplice-bacteriana-acelular-do-adulto-com-poliomielite-dtpa-vip ➢ Trata-se de vacina atenuada, contendo vírus vivos “enfraquecidos” do sarampo, da rubéola, da caxumba e da varicela, lactose anidra, sorbitol, manitol, aminoácidos, traços de neomicina e água para injeção ▪ Contém traços de proteína do ovo de galinha usado no processo de fabricação da vacina ➢ Esquema: ▪ Para ser considerado protegido, todo indivíduo dever ter tomado duas doses na vida, com intervalo mínimo de um mês, aplicadas a partir dos 12 meses de idade ▪ A SBP e a SBIm recomendam duas doses da vacina, com intervalo de três meses: aos 12 meses e entre 15 e 24 meses de idade ▪ Se não for possível usar a tetra, é possível substituí-la pela tríplice viral (SCR) e a vacina varicela ➢ Após a primeira dose, 22% indivíduos vacinados com a SCR-V têm risco de apresentar febre. Esse percentual cai para 15% quando da aplicação das vacinas em separado 4 ANOS: → DTP – 2º reforço → Poliomielite (VOP) – 2º reforço → Varicela: ➢ Trata-se de vacina atenuada, contendo vírus vivos atenuadas da varicela, além de gelatina, traços de neomicina, água para injeção ➢ O sistema público disponibiliza na rotina duas dose de varicela: na apresentação SCR-V — aplicada aos 15 meses nas crianças que já receberam a primeira dose de tríplice viral — e em formulação isolada, aos 4 anos ➢ Via subcutânea ➢ Em 26% dos vacinados ocorre dor no local da aplicação e em 5% ocorre vermelhidão. Em 1% a 3% podem ser observadas vesículas próximas ao local da aplicação → HPV4: ➢ Usada na prevenção de lesões genitais pré-cancerosas de colo do útero, de vulva e de vagina em mulheres, de pênis em homens e anal em ambos os sexos, relacionadas aos HPV 16 e 18, e verrugas genitais em mulheres e homens, relacionadas aos HPV 6 e 11 ➢ Trata-se de vacina inativada, portanto, não tem como causar a doença. ▪ É composta pelas proteínas L1 dos papilomavírus humano (HPV) tipos 6,11,16,18, sulfato de hidroxifosfato de alumínio, cloreto de sódio, L-histidina, polissorbato 80, borato de sódio e água para injeção ➢ O Programa Nacional de Imunizações (PNI) disponibiliza a vacina para: ▪ Meninas de 9 a 14 anos de idade; ▪ Meninas de 15 anos que já tenham tomado uma dose; ▪ Meninos de 11 a 14 anos; ▪ Indivíduos de 9 a 26 anos de ambos os sexos nas seguintes condições: convivendo com HIV/Aids; pacientes oncológicos em quimioterapia e/ou radioterapia; transplantados de órgãos sólidos ou de medula óssea ➢ Via intramuscular http://www.sbp.com.br/ https://sbim.org.br/
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