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RESUMO: PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO 2021

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1. PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO – PNI 
 
 Segundo o manual de vacinação do Ministério da Saúde, as vacinas são utilizadas, no Brasil, 
como medida de controle de doenças, desde o século XIX, porém, somente em 1973 foi criado o 
Programa Nacional de Imunização. Ele foi regulamentado pela Lei Federal nº 6.259, de 30 de outubro 
de 1975, e pelo Decreto n° 78.321, de 12 de agosto de 1976, que instituiu o Sistema Nacional de 
Vigilância Epidemiológica (SNVE). 
 
Missões do PNI: 
 
 Controlar, Erradicar e eliminar as doenças imunopreviníveis. O Brasil é um dos países que 
oferece o maior número de vacinas à população. Atualmente, o PNI disponibiliza mais de 300 milhões 
de doses anuais distribuídas entre 44 imunobiológicos, incluindo vacinas, soros e imunoglobulinas. 
Conta com aproximadamente 34 mil salas de vacinação e 42 Centros de Referência em 
Imunobiológicos Especiais (CRIE), que atendem indivíduos portadores de condições clínicas 
especiais e utilizam variadas estratégias de vacinação, incluindo vacinação de rotina, campanhas, 
bloqueios vacinais e ações extramuros. 
 
 A lógica da vacina é tentar estimular o organismo a produzir anticorpos sem que ele precise 
ter ficado doente antes. Tentamos apresentar ao sistema imune a bactéria ou vírus de forma que haja 
produção de anticorpos, mas não haja desenvolvimento da doença. 
 
 A Imunidade é o estado de resistência geralmente associado à presença de anticorpos que 
possuem ação específica sobre o microorganismo responsável por determinada doença infecciosa ou 
sobre suas toxinas. 
 
 Ela pode ser natural ou artificial, podendo ser natural passiva (adquirida por via placentária) 
ou natural ativa (adquirida em consequência de uma infecção). A artificial também tem a mesma 
divisão, sendo que a passiva é obtida através da inoculação de soros e a ativa é obtida a partir da 
aplicação de vacinas. Imunização significa a indução de forma natural ou artificial da resposta imune, 
em particular quando esta dá ao hospedeiro a capacidade de proteção contra a doença. Já vacinação 
significa a imunização com antígenos administrados para a prevenção de doenças infecciosas. 
Portanto, a vacinação é uma imunização realizada de forma artificial. 
 
2. CONSERVAÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS 
 
 A Rede de Frio é o sistema utilizado pelo PNI, que tem o objetivo de assegurar que os 
imunobiológicos disponibilizados no serviço de vacinação sejam mantidos em condições adequadas 
de transporte, armazenamento e distribuição, permitindo que as vacinas permaneçam com suas 
características iniciais até o momento da sua administração. 
 
 O que pode acontecer se houver alterações nas características individuais como temperatura 
(excesso de frio ou calor)? Já parou para pensar nisto? É simples! Pode haver comprometimento na 
potência imunogênica, o que pode acarretar a redução ou a falta do efeito esperado. Os 
imunobiológicos, enquanto produtos termolábeis e/ou fotossensíveis, necessitam de armazenamento 
adequado para que suas características imunogênicas sejam mantidas. 
 
2.1. Rede de frio 
 
 A Rede de Frio refere-se à estrutura técnico-administrativa (normatização, planejamento, 
avaliação e financiamento) direcionada para a manutenção adequada da Cadeia de Frio. 
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 Na sala de vacinação, todas as vacinas devem ser armazenadas com a temperatura entre +2ºC e +8ºC, 
sendo ideal +5ºC. A temperatura é avaliada por meio do termômetro analógico. 
 
2.2. Equipamentos de refrigeração e insumos aplicáveis à Cadeia de Frio 
 
 Na sala de vacinação, o armazenamento dos imunobiológicos é feito em equipamentos como 
as câmaras refrigeradas, os refrigeradores domésticos ou geladeiras e em insumos como as caixas 
térmicas. 
 
Câmara refrigerada 
 
 Está curioso para saber sobre os cuidados com a câmara refrigerada? Muito bem! Então vamos 
lá! 
- Fazer a leitura da temperatura diariamente no início da jornada de trabalho da manhã, da tarde e no 
final do dia, registrando-as no formulário próprio; 
- Não deixar a porta aberta sem necessidade, somente para acondicionamento e retirada de 
imunobiológicos e gelo reciclável; 
- Certificar-se de que a porta está vedando adequadamente; 
- Fazer o degelo a cada 30 dias ou sempre que for necessário; não deixar acumular gelo nas paredes, 
em espessura maior que 0,5cm, porque isto compromete a conservação das vacinas, uma vez que o 
gelo é um material isolante e não deixa passar o frio; 
- Usar tomada exclusiva para cada equipamento. 
 
E os cuidados com a caixa térmica? 
 
- Verificar as condições da caixa, observando se existem rachaduras, furos; se o dreno (quando existir) 
está vedado e verificar as condições da tampa; 
- Lavar e secar cuidadosamente as caixas após cada uso. Manter as caixas térmicas sem a tampa, até 
que estejam completamente secas. Após a secagem, tampá-las e armazená-las em local adequado. 
 
Geladeira ou refrigerador 
 
 Devemos tomar alguns cuidados básicos com a geladeira, para conservação dos 
imunobiológicos. Quais cuidados são esses? Vamos lá! 
- Fazer a leitura da temperatura, diariamente, no início da jornada de trabalho e no final do dia e 
anotar no formulário de controle diário de temperatura; 
- Manter afixado na porta aviso para que esta não seja aberta fora do horário de retirada e/ou guarda 
das vacinas; 
- Usar tomada exclusiva para cada geladeira, se houver mais de uma; 
- Instalá-la em local arejado, distante de fonte de calor, sem incidência de luz solar direta, em ambiente 
climatizado, bem nivelada e afastada 20cm da parede; 
- Colocar na base da geladeira suporte com rodas; 
- Não permitir armazenar outros materiais (laboratório odontológico, alimentos, bebidas, etc.; 
- Não armazenar absolutamente nada na porta; 
- Certificar-se de que a porta está vedando adequadamente; 
- Fazer o degelo a cada 15 dias ou quando a camada de gelo for superior a 0,5cm; 
- Não colocar qualquer elemento na geladeira que dificulte a circulação de ar. 
 
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FICA A DICA 
 
 Organização dos imunobiológicos na geladeira: 
- Vacinas virais elas podem ser congeladas, portanto, serão organizadas na 1º PRATELEIRA. 
- Já com vacinas bacterianas e os soros, que não podem ser expostas a temperaturas negativas, estas 
então serão organizadas na 2º PRATELEIRA. 
- Em casos dos diluentes, que também não são congelados, serão organizados NA 3º PRATELEIRA. 
 
 
Administração de vacinas 
 
 O Brasil é o país que mais oferece vacinas à população. Devemos ter alguns cuidados com a 
administração das vacinas. Você sabe quais são as contraindicações gerais para qualquer tipo de 
vacina? Simples! 
- A ocorrência de hipersensibilidade (reação anafilática) confirmada após o recebimento de dose 
anterior; 
- História de hipersensibilidade a qualquer componente dos imunobiológicos. 
 
Obs: A ocorrência de febre acima de 38,5ºC, após a administração de uma vacina, não constitui 
contraindicação à dose subsequente. Quando ocorrer febre, administre antitérmico de acordo com a 
prescrição médica. Não indique o uso de paracetamol antes ou imediatamente após a vacinação para 
não interferir na imunogenicidade da vacina. 
 Em relação aos efeitos adversos, nenhuma vacina está livre totalmente de provocar eventos 
adversos, porém, os riscos de complicações graves causadas pelas vacinas do calendário de 
imunização são muitos menores do que os das doenças contra as quais elas protegem. Serve de 
exemplo a poliomielite, cujo vírus selvagem provoca paralisia com sequelaem aproximadamente 
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1/250 infecções e no caso do vírus vacinal, o risco é de aproximadamente um caso para 3,2 milhões 
de doses (OMS). 
 
 Os eventos adversos podem ser esperados, tendo em vista a natureza e as características do 
imunobiológico, entre esses eventos esperados podemos considerar febre, dor e edema local, ou 
eventos mais graves , como convulsões febris, episódio hipotônico – hiporresponsivo , choque 
anafilático, etc. 
 
 Eventos inesperados são aqueles não identificados anteriormente, ás vezes com vacinas de 
uso recente, como ocorreu com a vacina contra rotavírus (invaginação intestinal), ou mesmo com 
vacinas de uso mais antigo , como por exemplo , visceralização e falência múltipla de órgãos, 
observada raramente após vacina contra a febre amarela. 
 
 São ainda eventos inesperados aqueles decorrentes de problemas ligados á qualidade do 
produto, como por exemplo, contaminação de lotes provocando abscessos locais, ou teor indevido de 
endotoxina em certas vacinas, levando reações febris e sintomatologia semelhante a sepse. 
 
 Em casos de eventos adversos pós- vacinais existe um sistema de vigilância criado pelo 
Ministério da Saúde, chamado Sistema Nacional De Vigilância Epidemiologia De Eventos Adversos 
Pós- Vacinais (VEAPV). 
 
 As ações de vigilância são voltadas para os eventos moderados e graves como hospitalização 
por pelo menos de 24 horas e risco de morte após o individuo ter recebido algum imunobiológico, em 
casos graves os eventos devem ser notificados por telefone imediatamente ao nível hierárquico 
superior, com a finalidade de alertar a vigilância. No geral a maioria dos eventos são locais e 
sistêmicos leves. 
 
 Uma distinção também importante é entre as vacinas vivas e não vivas. As vacinas vivas 
apresentam imunogenicidade ótima, pois em geral provocam imunidade duradoura, talvez por toda 
vida, com uma única dose. Já as vacinas não vivas podem ser imungénos potentes, como a vacina 
contra o tétano, mas a repetição exagerada do número de doses pode provocar eventos adversos 
ligados a hiperimunidade. 
 
Vacina BCG 
 
 A vacina BCG (bacilo de Calmette e Guérin) é preparada com bacilos vivos, a partir de cepas 
do Mycobacterium bovis, atenuadas com glutamato de sódio. É indicada para prevenir as formas 
graves da tuberculose (miliar e meníngea). É contraindicada em pacientes imunodeprimidos, bem 
como para os usuários a partir dos 5 anos de idade portadores de HIV, mesmo que assintomáticos e 
sem sinais de imunodeficiência. 
 
Obs: A administração da vacina BCG deve ser adiada quando a criança apresentar peso inferior a 2 
kg, devido à escassez do tecido cutâneo (panículo adiposo), e quando apresentar lesões graves de 
pele. O esquema de vacinação com a vacina BCG corresponde à dose única o mais precocemente 
possível, preferencialmente nas primeiras 12 horas após o nascimento, ainda na maternidade. O 
volume de cada dose corresponde rigorosamente a 0,1 mL. A vacina é administrada por via 
intradérmica na inserção inferior do músculo deltoide do braço direto. Deve ser conservada entre 
+2ºC e +8ºC (sendo ideal +5ºC), não podendo ser congelada. E por que não pode ser congelada? 
 Porque o congelamento provoca a perda de potência e/ou forma agregados e/ou aumenta o 
risco de eventos adversos. Algo importante a falar, é que como a vacina é administrada via 
intradérmica, imediatamente após a injeção da vacina BCG aparece no local uma pápula de aspecto 
esbranquiçado e poroso (tipo casca de laranja), com bordas bem nítidas e delimitadas. A compressão 
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mecânica não deve ser realizada no local da vacinação. A pápula formada desaparece posteriormente. 
A pápula desaparecerá, porém aparecerá uma lesão. 
A lesão vacinal evolui da seguinte forma: 
- Da primeira a segunda semana: mácula avermelhada com enduração de 5 a 15 mm de diamêtro. 
- Da terceira a quarta semana: pústula que se forma com o amolecimento do centro da lesão, seguida 
pelo aparecimento de crosta. 
- Da quarta a quinta semana: úlcera com 4 a 10 mm de diâmetro. 
- Da sexta a décima segunda semana: cicatriz com a 4 a 7mm de diâmetro, encontrada em cerca de 
95% dos vacinados. O tempo da cicatrização é de seis a 12 semanas, podendo prolongar-se raramente 
até 24º semana. 
 
OBSERVAÇÃO: 
- Não se deve cobrir a úlcera ou colocar qualquer tipo de medicamento; 
- Não faça uso de compressas; 
- O local deve ser sempre limpo; 
- Não é necessário colocar qualquer medicamento nem realizar curativo. 
 
TOME NOTA 
-Para as crianças que foram vacinadas com a vacina BCG e que não apresentam cicatriz vacinal após 
6 meses, não precisa ser revacinada. 
-Em gestantes contato de indivíduo portador de hanseníase, a vacinação com BCG deve ser adiada 
para depois do parto. 
 
 
Vacina hepatite B recombinante 
 
 A vacina hepatite B (recombinante) contém o antígeno recombinante de superfície (HBsAg). 
Ela previne a infecção pelo vírus da hepatite B. 
Quando ela é indicada? 
- É indicada para recém-nascidos, o mais precocemente possível, nas primeiras 24 horas, 
preferencialmente nas primeiras 12 horas, ainda na maternidade ou na primeira visita ao serviço de 
saúde, até 30 dias de vida. 
- Para gestantes em qualquer faixa etária e idade gestacional. A partir 2º trimestre gestacional. 
A partir de 2016, a vacina é ofertada para a população com qualquer faixa etária independente da 
vulnerabilidade. Antes do novo calendário era realizado somente em pessoas com idade até 49 anos. 
- Para indivíduos integrantes dos grupos vulneráveis, independentemente da faixa etária ou da 
comprovação da condição de vulnerabilidade. 
 O esquema de administração corresponde, de maneira geral, a três doses, com intervalo de 30 
dias entre a primeira e a segunda doses e de seis meses entre a primeira e a terceira doses (0, 1 e 6). 
Recém-nascidos devem receber a primeira dose (vacina monovalente) nas primeiras 24 horas de vida, 
preferencialmente nas primeiras 12 horas, ainda na maternidade ou na primeira visita ao serviço de 
saúde, até 30 dias de vida. A continuidade do esquema vacinal será com a vacina adsorvida difteria, 
tétano, pertussis, hepatite B (recombinante) e Haemophilus influenzae b (conjugada) – penta e, nesta 
situação, o esquema corresponderá a quatro doses, para as crianças que iniciam esquema vacinal a 
partir de 1 mês de idade até 4 anos, 11 meses e 29 dias. 
 O volume da vacina hepatite B (recombinante) monovalente a ser administrado é de 0,5 mL 
até os 19 anos de idade e 1 mL a partir dos 20 anos e 2ml para imunodeprimidos e paciente renais 
crônicos em hemodiálise. Deve ser administrada por via intramuscular. Os locais usualmente mais 
utilizados são vasto lateral da coxa e deltoide. Em menores de 2 anos de idade, administre a vacina 
no músculo vasto lateral da coxa. Deve ser evitada administração na região glútea em razão da maior 
quantidade de tecido adiposo, situação em que a vacina não é inoculada no interior do músculo. Obs: 
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Em usuário portador de discrasia sanguínea (por exemplo: hemofílico), a vacina pode ser 
administrada por via subcutânea. 
 Podem apresentar eventos adversos pós-vacinais como: dor, enduração,rubor, febre, 
irritabilidade, fadiga, tontura, cefaleia, porém NÃO CONTRA INDICA DOSES SUBSEQUENTES. 
 
Vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis, hepatite B (recombinante) e Haemophilus 
influenzae b (conjugada) (Penta) 
 
 A vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis, hepatite B (recombinante) e Haemophilus 
influenzae b (conjugada) é composta pela combinação de toxoides purificados de difteria e tétano, 
suspensão celular inativada de Bordetella pertussis (células inteiras), antígeno de superfície da 
hepatite B (recombinante) e oligossacarídeos conjugados de Haemophilus influenzae b (conjugada). 
 
 É indicada para a proteção de difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e infecções causadas 
pelo Haemophilus influenzae b (meningite, epiglotite, septicemia, celulite, artrite, pneumonia, 
osteomielite, endocardite). É indicada para a vacinação de crianças menores de 5 anos de idade como 
dose do esquema básico. 
 
 O esquema corresponde a três doses, administradas aos 2, aos 4 e aos 6 meses de idade, com 
intervalo de 60 dias entre as doses. São necessárias doses de reforço com a vacina adsorvida difteria, 
tétano e pertussis (DTP), que devem ser administradas aos 15 meses e aos 4 anos de idade. O volume 
a ser administrado é de 0,5 mL. A idade máxima para se administrar as vacinas com o componente 
pertussis de células inteiras é 6 anos, 11 meses e 29 dias. 
 
 A vacina é administrada por via intramuscular profunda. Em crianças menores de 2 anos no 
músculo vasto lateral da coxa e, nos maiores de dois anos, no deltoide. 
 
Vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis (DTP) 
 
 A vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis (DTP ou tríplice bacteriana) protege contra a 
difteria, o tétano e a coqueluche. É composta pela combinação de toxoides purificados de difteria e 
tétano, suspensão celular inativada de Bordetella pertussis. É uma vacina dolorosa e costuma dar 
reações adversas como febre, irritabilidade, dor local. O antitérmico, como em qualquer outra vacina, 
só deve ser administrado após instalada a febre, nunca antes. 
 
 A vacina DTP é indicada para os reforços do esquema básico de vacinação com os 
componentes diftérico, tetânico e pertussis. O primeiro reforço deve ser administrado aos 15 meses 
e, o segundo, aos 4 anos de idade. A idade máxima para administrar as vacinas com o componente 
pertussis de células inteiras é 6 anos, 11 meses e 29 dias. A partir dos 7 anos usar a dt. 
 
 A vacina é administrada por via intramuscular profunda, dose 0,5 ml, não congela. A vacina 
deve ser administrada em crianças menores de 2 anos no músculo vasto lateral da coxa e, nos maiores 
de 2 anos, no deltoide. Adiar a vacinação em casos febris moderadas e graves, portadores de doenças 
neurológicas crônicas e recém nascidos prematuros extremos (<31 semanas e/ou < 1.000g). 
 
 
 
Vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis (DTPa – pertussis acelular) 
 
 A vacina adsorvida de difteria, tétano e coqueluche (pertussis acelular) tem como objetivo 
diminuir a incidência e mortalidade por coqueluche nos recém-nascidos visto que a doença é cada 
vez mais relatada em crianças mais velhas, adolescentes e adultos, sendo a fonte de transmissão mais 
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frequente para as crianças, especialmente as menores de um ano. É indicada para gestantes a partir 
da 27ª semana de gestação e poderá ser administrada até 20 dias antes da data provável do parto. As 
gestantes que residem em áreas de difícil acesso poderão ser vacinadas a partir da vigésima (20ª) 
semana de gestação. 
 
 O esquema recomendado da vacina tipo adulto-dTpa é uma dose a cada gestação. Administrar 
uma dose de 0,5 mL por via intramuscular profunda na região deltoide. 
 
Vacina poliomielite 1, 2 e 3 (inativada) (VIP) 
 
 A vacina poliomielite 1, 2 e 3 (inativada) é trivalente e contém os vírus da poliomielite dos 
tipos 1, 2 e 3, obtidos em cultura celular e inativados por formaldeído. É indicada para prevenir contra 
a poliomielite causada por vírus dos tipos 1, 2 e 3. 
 
 Esta vacina integra o esquema sequencial com a vacina poliomielite 1, 2 e 3 (atenuada) (VOP). 
O esquema sequencial corresponde a três doses, (2, 4 e 6 meses), com intervalo de 60 dias entre as 
doses e mínimo de 30 dias. 
 
 A vacina é administrada por via intramuscular, com dose 0,5 ml. A via subcutânea também 
pode ser usada, mas em situações especiais (casos de discrasias sanguíneas). 
 
Vacina poliomielite 1, 2, 3 (atenuada) (VOP) 
 
 A vacina poliomielite 1, 2, 3 (atenuada) é trivalente, ou seja, contém os três tipos de poliovírus 
1, 2 e 3. É indicada para prevenir contra a poliomielite causada por vírus dos tipos 1, 2 e 3. Esta vacina 
integra o esquema sequencial com a vacina poliomielite 1, 2 e 3 inativada (VIP). 
 
 O esquema sequencial corresponde a duas doses (uma aos 15 meses e outra aos 4 anos de 
idade – reforço), com intervalo de 60 dias entre as doses e mínimo de 30 dias. Cada dose da vacina 
corresponde a duas gotas. 
 
 Diarreia e vomito não constituem contra- indicações, idealmente devese adiar a vacinação ou 
repetir após quatro semanas. A poliomielite está contra indicada em pessoas com imunodeficiência 
humoral, neoplasias, uso de terapia imunossupressora, alergias tipo anafilática a antibióticos contidos 
na vacina (neomicina, polimixina e estreptomicina) e pólio vacinal associada à dose anterior. Em 
casos de diarreia e vômito não constituem contra- indicação. 
 
Vacina pneumocócica conjugada 10 valente (Pneumo 10) 
 
 Vacina preparada a partir de polissacarídeos capsulares bacterianos purificados do 
Streptococcus pneumoniae (pneumococo), com 10 sorotipos de pneumococo (1, 4, 5, 6B, 7F, 9V, 14, 
18C, 19F e 23F). 
 
 É indicada para prevenir contra infecções invasivas (sepse, meningite, pneumonia e 
bacteremia) e otite média aguda (OMA) causadas pelos 10 sorotipos de Streptococus pneumonia, 
contidos na vacina, em crianças menores de 2 anos de idade. 
 
 A vacina deve ser administrada aos 2 e 4 meses de idade, com intervalo de 60 dias entre as 
doses e mínimo de 30 dias, em crianças menores de 1 ano de idade. O reforço deve ser feito aos 12 
meses, considerando-se o intervalo de 6 meses após o esquema básico. 
 
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 Administre o reforço com intervalo mínimo de 60 dias após a última dose em crianças que 
iniciam o esquema básico após 6 meses de idade. O volume a ser administrado é de 0,5 mL. A vacina 
é administrada por via intramuscular profunda. 
 
Observação: em janeiro de 2016 houve alteração no calendário vacinal. A imunização contra a 
pneumonia (pneumocócica 10 valente) passa a ser aplicada em duas doses, aos 2 e 4 meses, com 
reforço aos 12 meses. 
 
 Anteriormente, a vacina era administrada em três doses e um reforço. De acordo com a 
secretaria, a mudança tem como base estudos que afirmam que a efetividade do novo esquema é igual 
ao do procedimento anterior. 
 
Vacina rotavírus humano G1P1[8] (atenuada) (VORH) 
 
 A vacina é constituída por um sorotipo do rotavírus humano atenuado da cepa (RIX4414). É 
indicada para a prevenção de gastroenterites causadas por rotavírus dos sorotipos G1 em crianças 
menores de 1 ano de idade. Embora seja monovalente, a vacina oferece proteção cruzada contra outros 
sorotipos de rotavírus que não sejam G1 (G2, G3, G4, G9). Sua principal contraindicação é a 
administração fora da faixa etária preconizada.O esquema corresponde a duas doses, administradas aos 2 e 4 meses de idade. A primeira dose 
pode ser administrada a partir de 1 mês e 15 dias até 3 meses e 15 dias. A segunda dose pode ser 
administrada a partir de 3 meses e 15 dias até 7 meses e 29 dias. Mantenha intervalo mínimo de 30 
dias entre as doses. O volume a ser administrado é 1,5 mL. 
Caso aconteça da criança cuspir ou regurgitar, NÃO é indicado uma segunda dose. 
A vacina é administrada exclusivamente por via oral e pode ser congelada em seu armazenamento. 
 
 É adiada em casos de vômitos e diarreia leve sem desidratação. E contra-indicada em casos 
de imunodeficiência uso de medicamentos imunossupressores como corticosteroides (prednisona), 
alergia em alguns dos componentes da vacina, quadro agudo febril moderado e grave e doenças do 
aparelho gastrointestinal. 
 
Vacina meningocócica C (conjugada) (Meningo C) 
 
 A vacina é constituída por polissacarídeos capsulares purificados da Neisseria meningitidis do 
sorogrupo C. Tem como adjuvante o hidróxido de alumínio. Está indicada para a prevenção da doença 
sistêmica causada pela Neisseria meningitidis do sorogrupo C em crianças menores de 2 anos. 
 O esquema corresponde a duas doses, administradas aos 3 e 5 meses de idade, com intervalo 
de 60 dias entre as doses e mínimo de 30 dias. O reforço deve ser feito entre 12 e 15 meses 
(preferencialmente aos 12 meses). Em crianças entre 12 e 23 meses de idade sem comprovação 
vacinal ou com esquema incompleto, administre uma única dose. O volume da vacina a ser 
administrado é de 0,5 mL. A vacina é administrada exclusivamente por via intramuscular. 
 
 Qual a diferença agora no caso da vacina contra a meningite, que protege crianças do 
meningococo C? Simples! As primeiras doses continuam sendo administradas aos 3 e 5 meses de 
vida do bebê. O que muda é o reforço que passa a ser aplicado aos 12 meses de vida e não mais ao 
15 meses. 
 
Vacina febre amarela (atenuada) (FA) 
 
 A vacina febre amarela é composta de vírus vivos atenuados da febre amarela. Está indicada 
para prevenir contra a febre amarela em residentes ou viajantes que se deslocam para as áreas com 
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recomendação de vacinação (ACRV) e países com risco para a doença, a partir dos 9 meses de idade, 
conforme Calendário Nacional de Vacinação. 
 
 A vacina também é indicada para profissionais que trabalham manipulando o vírus da febre 
amarela. Sua administração deve ser por via subcutânea. 
 
 A manifestação mais frequentemente referida é a dor no local de aplicação, de curta duração, 
autolimitada e de intensidade leve ou moderada. Suas manifestações gerais são febre, mialgia e 
cefaleia. Em seu armazenamento ela pode ser congelada. É contraindicada a administração da vacina 
em mulheres que estejam grávidas ou amamentando. Crianças alérgicas a ovo também não podem 
receber esta vacina e menores de 6 meses de idade. 
 
OBS: NÃO administrar esta vacina juntamente com a tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) 
e/ou tetra viral (sarampo, caxumba, rubóela e varicela). Deve ser respeitado o intervalo de 30 dias 
entre elas. 
 
O ESQUEMA VACINAL MUDOU!!!! Então peço atenção! 
 
 Anteriormente, o esquema vacinal era realizado da seguinte forma: Aos 9 meses de idade e 
reforço de 10 em 10 anos. 
E como é agora, Professora? 
 A criança deve receber a vacina aos 9 meses de idade, e receber o reforço aos 4 anos de idade. 
Depois de vários estudos o Ministério da Saúde chegou à conclusão que o paciente torna-se imune 
com estas duas doses somente, não havendo necessidade de reforços de 10 em 10 anos. 
 
Vacina sarampo, caxumba, rubéola (Tríplice Viral) 
 
 A vacina sarampo, caxumba e rubéola é composta por vírus vivos (atenuados) das cepas Wistar 
RA 27/3 do vírus da rubéola, Schwarz do sarampo e RIT 4385, derivada de Jeryl Lynn, da caxumba. 
A vacina protege contra o sarampo, a caxumba e a rubéola. É indicada para 
vacinação de usuários a partir de 12 meses de idade. Tem como contraindicação: registro de anafilaxia 
após recebimento de dose anterior; usuários com imunodeficiência clínica ou laboratorial grave e 
gestação. 
 
 Para indivíduos de 12 meses a 19 anos de idade: administre duas doses conforme a situação 
vacinal encontrada. A primeira dose (aos 12 meses de idade) deve ser com a vacina tríplice viral e a 
segunda dose (aos 15 meses de idade) deve ser com a vacina tetra viral, para as crianças que já tenham 
recebido a 1ª dose da vacina tríplice viral. 
 
 O volume da vacina tríplice viral a ser administrado é de 0,5 mL. A vacina é administrada por 
via subcutânea. A administração é feita, de preferência, na região do deltoide, na face externa superior 
do braço, ou na face ântero-lateral externa do antebraço. 
Obs: A gestante não deve ser vacinada, para evitar a associação entre a vacinação e possíveis 
complicações da gestação, incluindo aborto espontâneo ou malformação congênita no recém nascido 
por outras causas não associadas à vacina. 
 
 
Vacina hepatite A 
 
 A vacina hepatite A contém antígeno do vírus da hepatite A. É indicada para a prevenção da 
infecção causada pelo vírus da hepatite A. O PNI recomenda uma dose aos 15 meses de idade na 
rotina de vacinação. Situações individuais específicas podem exigir a adoção de esquema e dosagem 
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diferenciados nos CRIE. O volume da vacina a ser administrado é de 0,5 mL. A vacina é administrada 
por via intramuscular. 
 
 
Vacina sarampo, caxumba, rubéola e varicela (atenuada) (Tetra Viral) 
 
 A vacina sarampo, caxumba, rubéola e varicela é composta por vírus vivos (atenuados) das 
cepas Schwarz do sarampo, RIT 4385 (derivada de Jeryl Lynn, da caxumba), RA 27/3 (do vírus da 
rubéola) e OKA (da varicela). A vacina protege contra o sarampo, a caxumba, a rubéola e a varicela. 
É indicada para a vacinação de crianças com 15 meses de idade que já tenham recebido a primeira 
dose da vacina tríplice viral. 
 
 O esquema corresponde a uma dose aos 15 meses de idade em crianças que tenham recebido 
a primeira dose da vacina tríplice viral. O volume da vacina tetra viral a ser administrado é de 0,5 
mL. A vacina é administrada por via subcutânea. A administração é feita, de preferência, na região do 
deltoide, na face externa superior do braço. 
 
Obs: Não administre tal vacina simultaneamente com a vacina febre amarela (atenuada) e estabeleça 
o intervalo mínimo de 30 dias. 
 
Vacina adsorvida difteria e tétano adulto – dT (dupla adulto) 
 
 A vacina adsorvida difteria e tétano adulto (dT) é uma associação dos toxoides diftérico e 
tetânico. É indicada para prevenir contra o tétano e a difteria. A vacinação de mulheres em idade fértil 
(MIF) (dos 10 aos 49 anos), gestantes e não gestantes é feita também para a prevenção contra o tétano 
neonatal. 
 
 A vacina dT é administrada nos maiores de 7 anos de idade para os reforços ou usuários com 
esquema incompleto ou não vacinados: 
a) com esquema vacinal completo: administre uma dose a cada 10 anos; 
b) com esquema incompleto: complete o esquema; 
c) sem comprovação vacinal: administre três doses. O intervalo entre as doses é de 60 dias, com um 
mínimo de 30 dias. Em todos os casos, após completar o esquema, é necessário administrar uma dose 
de reforço a cada 10 anos. Nunca reinicie o esquema. O volume da dose a ser administrada é de 0,5 
mL. 
 
Vacina papilomavírus humano 6, 11, 16 e 18 (recombinante) (HPV) 
 
 Avacina quadrivalente recombinante é inativada, constituída por proteínas L1 do HPV tipos 
6, 11, 16 e 18. É indicada para jovens do sexo feminino de 9 a 13 anos de idade, para a imunização 
ativa contra os tipos de HPV 6, 11, 16 e 18, a fim de prevenir contra câncer do colo do útero, vulvar, 
vaginal e anal, lesões pré-cancerosas ou displásicas, verrugas genitais e infecções causadas pelo 
papilomavírus humano (HPV). 
 
 A vacinação consiste na administração de duas doses com o seguinte esquema vacinal: zero e 
6 meses. O volume a ser administrado é 0,5 mL. Deve ser administrada exclusivamente por via 
intramuscular. A vacina deve ser administrada preferencialmente na região do deltoide, na face 
externa superior do braço. 
 
Vacina influenza (fracionada, inativada) 
 
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 A vacina é composta por diferentes cepas do vírus Myxovirus influenzae inativados, 
fragmentados e purificados, cultivados em ovos embrionados de galinha, contendo, ainda, traços de 
neomicina ou polimixina, gentamicina e o timerosal como conservantes. É indicada para proteger 
contra o vírus da influenza e contra as complicações da doença, principalmente as pneumonias 
bacterianas secundárias. A vacina é administrada por via intramuscular. 
 
 A constante mudança dos vírus da influenza requer um monitoramento global e frequente na 
reformulação da vacina contra influenza. Devido a essa mudança dos vírus influenza, é necessário 
que a vacinação seja anual. Todo ano, o Ministério da Saúde realiza a Campanha Nacional de 
Vacinação contra Influenza, onde grupos prioritários podem receber gratuitamente a vacinação nos 
postos de saúde. 
 
Vacina pneumocócica 23-valente (polissacarídica) (Pn23) 
 É constituída de uma suspensão de antígenos polissacarídicos purificados, não conjugados, 
com 23 sorotipos de pneumococo. Os 23 tipos capsulares de pneumococos incluídos na vacina são: 
1, 2, 3, 4, 5, 6B, 7F, 8, 9N, 9V, 10A, 11A, 12F, 14, 15B, 17F, 18C, 19A, 19F, 20, 22F, 
23F, 33F. 
 
 A Vacina indicada para a proteção contra infecções invasivas pelo pneumococo na população 
indígena e em usuários de 60 anos e mais não vacinados que vivem acamados e/ou em instituições 
fechadas (como casas geriátricas, hospitais, unidades de acolhimento/asilos e casas de repouso). 
 
 Administre uma dose durante a Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza nos 
usuários com 60 anos e mais não vacinados que vivem acamados e/ou em instituições fechadas (como 
casas geriátricas, hospitais, unidades de acolhimento/asilos e casas de repouso). Administre, por uma 
única vez, uma dose adicional 5 anos após a dose inicial. Para os povos indígenas, administre uma 
dose a partir de 2 anos de idade sem comprovação vacinal de vacinas pneumocócicas conjugadas. A 
partir dos 60 anos de idade, administre uma única dose 
adicional, respeitando o intervalo mínimo de 5 anos da dose inicial. O volume correspondente a uma 
dose é de 0,5 mL. A via de administração recomendada é a intramuscular, podendo eventualmente ser 
feita por via subcutânea. 
 
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