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Atividade - Sinais Vitais

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Nome: Júlia Araújo de Castro 
2º Período – Turma D 
Unidade Curricular: Habilidades Médicas – Práticas Laboratoriais 
Ano de Ingresso: 2020/1 Período: Integral 
Professora: Msc. Maria José Gomes de Aguiar e Marcílio Carvalho 
 
ATIVIDADES: SINAIS VITAIS – SSVV 
 
Caso Clínico: A.G.G.A, 46 anos, funcionária pública procurou UBS queixando hipertermia, tosse 
seca, coriza, dor periocular e algias nas articulações, dispneia e taquicardia. Na aferição dos sinais 
vitais, observou-se os seguintes parâmetros: PA 170x110 mm/Hg; temperatura 38.8ºC; pulso 126 
bpm; respiração 24 rpm. A mesma é obesa (peso: 96kg/ altura: 1,50m), tabagista e negra. Diante 
desse quadro clínico, responda o que se pede sobre os sinais vitais: 
1. Quais alterações o caso clínico apresenta? 
Hipertensão 
Hipertermia 
Pulso aumentado 
Frequência respiratória aumentada 
2. Descreva os valores padrão da normalidade dos sinais vitais. 
Pressão Arterial Sistólica: < 130 mmHg 
Pressão Arterial Diastólica: < 85 mmHg 
Pressão de pulso: 30 a 50 mmHg 
Temperatura: Média oral/ timpânica- 37ºC/ Média retal- 37,5ºC/ Média axilar: 36,5ºC 
Pulso: 60 a 100 batimentos por minuto 
Frequência respiratória: 12 a 20 rpm 
3. Descreva: 
- Pressão arterial: É a força exercida pelo sangue sobre as paredes dos vasos, sendo determinada 
pelo produto entre o débito cardíaco (volume sistólico x frequência cardíaca) e a resistência 
periférica (vasocontratilidade da rede arteriolar) e depende da elasticidade da parede dos grandes 
vasos, da viscosidade sanguínea e da volemia). 
- Pressão sistólica: Pico máximo de pressão quando a ejeção ocorre/ Aparecimento do primeiro 
ruído (fase I de Korotkoff). 
- Pressão diastólica: Pressão mínima exercida pelo sangue que permanecem nas artérias/ 
Desaparecimento de sons (fase V de Korotkoff). 
- Pressão de pulsação: Diferença entre a pressão sistólica e a diastólica (Exemplo, PA de 120/80 
= Pressão de pulso de 40) 
4. Quais fatores podem interferir na aferição dos parâmetros da Pressão Arterial (PA)? 
Idade: níveis normais de pressão arterial variam ao longo das faixas etárias (Bebês/ Crianças/ 
Adolescência/ Adulto/ Idoso) 
Estresse: ansiedade, medo dor e estresse emocional resultam em uma estimulação simpática, a 
qual aumenta s frequência cardíaca, o débito cardíaco e a resistência vascular. 
Etnia: incidência de hipertensão é maior em afro-americanos (negros) do que em euro-americanos 
(brancos). 
Sexo: não há diferenças clinicamente significativas dos níveis de PA durante a infância e 
adolescência, no entanto, após a puberdade, homens tendem a ter valores mais altos de PA. 
Variação diária: PA varia ao longo do dia, atingindo níveis mais baixos durante o sono entre meia 
noite e 3 horas da manhã. 
Medicamentos: alguns são responsáveis pela alteração dieta ou indireta da PA, anti-hipertensivos 
e analgésicos opioides abaixam a PA e vasoconstritores e volume excessivo de líquidos 
intravenosos promovem o aumento dela. 
Atividade e Peso: período de exercícios pode reduzir a PA por várias horas após a atividade e o 
aumento da demanda do organismo por oxigênio durante a prática da atividade aumenta a PA, 
além disso a obesidade é um fator que contribui para o desenvolvimento da hipertensão. 
Tabagismo: resulta em uma vasoconstrição, provocando um aumento da pressão arterial durante 
um período de aproximadamente 15 min. 
5. Explique por que a escolha do local (ambiente), a eliminação da ingesta de café, o tabagismo e 
o estabelecimento de conforto e de repouso prévio podem interferir significativamente na aferição 
da pressão arterial. 
Os fatores citados exercem influência direta na variação da pressão arterial. Um ambiente 
calmo e silencioso é necessário pois caso o paciente tinha a percepção de um ambiente físico ou 
interpessoal estressante haverá alteração dos valores, além de favorecer a ausculta dos sons por 
parte do profissional de saúde. O estabelecimento do repouso e do conforto permite que o paciente 
relaxe, evitando leituras falsamente elevadas, devendo-se colocar o paciente em uma posição 
confortável, de preferência sentado e bem apoiado, e de repouso durante aproximadamente 5 
minutos. A ingesta de café promove um aumento da pressão arterial, devido ao fato de o café ser 
termogênico e acabar acelerando a frequência respiratória e, consequentemente, a frequência 
cardíaca também é acelerada, efeito que dura em torno de 3 horas após a ingestão. O tabagismo 
gera a ativação do SNC, por ação da nicotina, provocando o aumento da frequência cardíaca e da 
pressão arterial. 
6. Descreva os métodos de medição ou aferição da PA com: 
- Método de dois passos 
 Após o preparo, a medida em dois tempos preconiza a estimativa palpatória da pressão 
sistólica (primeiro tempo) e a determinação auscultatória da PA (segundo tempo). No primeiro 
tempo deve-se medir a circunferência do braço do paciente e selecionar manguito de tamanho 
adequado; colocar o manguito sem deixar folgas 2 a 3 cm acima da fossa cubital; centralizar o meio 
da parte compressiva do manguito sobre a artéria braquial; estimar o nível da pressão sistólica 
(palpar o pulso radial e inflar o manguito até o seu desaparecimento, desinflando rapidamente; o 
reaparecimento do pulso corresponderá à pressão sistólica). Após um minuto procede-se ao 
segundo tempo, que consiste em palpar a artéria braquial na fossa cubital e colocar a campânula 
do estetoscópio sem compressão excessiva; inflar rapidamente até ultrapassar 20 a 30 mmHg o 
nível estimado da pressão sistólica; proceder à deflação lentamente; determinar a pressão sistólica 
na ausculta do primeiro som (fase I de Korotkoff), que é um som fraco seguido de batidas regulares, 
e, após, aumentar ligeiramente a velocidade de deflação; determinar a pressão diastólica no 
desaparecimento do som (fase V de Korotkoff); auscultar cerca de 20 a 30 mmHg abaixo do último 
som para confirmar o seu desaparecimento e depois proceder à deflação rápida e completa; se os 
batimentos persistirem até o nível zero, determinar a pressão diastólica no abafamento dos sons 
(fase IV de Korotkoff) e anotar os valores da sistólica/diastólica. 
- Método de um passo 
 Coloca-se as olivas do estetoscópio nos ouvidos e certifica-se de que os sons estejam claros 
e não abafados. Localiza-se a artéria braquial ou poplítea e coloca-se a campânula ou o diafragma 
da peça peitoral do estetoscópio sobre ela. Deve-se evitar que o diafragma toque o manguito ou as 
roupas. Fecha-se o bulbo da válvula de pressão no sentido horário até ficar apertado, infla-se 
rapidamente o manguito 30 mmHg acima do local pré-determinado durante a palpação. Solta-se 
lentamente o bulbo da válvula de pressão e deixa-se a agulha do manômetro cair a uma taxa de 2 
a 3 mmHg/ segundo. Observa-se no manômetro o ponto em que escutar o primeiro som claro, o 
som irá aumentar de intensidade lentamente. Continua-se a desinflar o manguito, notando-se o 
ponto no qual o som abafado reduz ou desaparece. Continua-se a desinflar o manguito 
gradualmente, notando o ponto o som desaparece e escutar ainda 10 a 20 mmHg após o último 
som e então deixar o ar remanescente escapar rapidamente. 
7. Quando a aferição da PA é contra indicada em membros superiores, devendo ser realizada nos 
MMII? 
A aferição nos membros inferiores deverá ser realizada no caso da presença de curativos, 
ataduras, cateteres intravenosos, fístulas ou desvios intravenosos nos membros superiores, 
tornando-os inacessíveis para a aferição da PA. Nesse caos, a artéria poplítea palpável atrás do 
joelho no espaço poplíteo, é o local escolhido e o manguito será posicionado na coxa do paciente, 
o qual deverá estar na posição de decúbito ventral. 
8. A alteração da Pressão Arterial é um importante indicador fisiológico para algumas doenças. Cite 
pelo menos cinco patologias em que há: 
- Hipertensão 
 Renais: glomerulonefrite difusa aguda, pielonefrite, uropatia obstrutiva, rins policísticos, 
doenças renovascularese outras. 
 Endócrinas: síndrome de Cushing, feocromocitoma, acromegalia, síndrome carcinoide, 
hiperplasia adrenal congênita e aldosteronismo primário. 
 Vasculares: coarctação da aorta 
 Neurológicas: apneia do sono, hipertensão intracraniana, porfiria aguda e outras. 
 Outros: toxemia gravídica (pré-eclâmpsia e eclâmpsia), alguns medicamentos 
(anticoncepcionais hormonais, anti-inflamatórios, descongestionantes nasais e outros), etilismo, 
tabagismo, hipoglicemia, intoxicações por metais pesados, neoplasias de ovário, testículo e 
cérebro. 
- Hipotensão 
 Comuns: anemia, perda de sangue, repouso prolongado, desidratação, desnutrição, 
hipopotassemia e medicamentos. 
 Neurológicas: AVE, doença de Parkinson, tumores cerebrais, neuropatia periférica e outras. 
 Cardiovasculares: estenose aórtica, cardiomiopatia hipertrófica, insuficiência cardíaca, 
infarto agudo do miocárdio e grandes veias varicosas. 
 Endócrinas: insuficiência suprarrenais, diabetes insípido e hipoaldosteronismo. 
9. O volume de sangue bombeado pelo coração durante 1 minuto é o débito cardíaco, ou seja, o 
produto da frequência cardíaca, tornando-se assim, um importante indicador fisiológico para 
algumas doenças, através da aferição ou mensuração do pulso. 
- Descreva os principais locais de aferição do pulso. 
 Pulso radial: localização no pulso do antebraço, na letal radial ou no lado do polegar, 
utilizado para avaliar o pulso periférico e o estado da circulação para a mão. 
 Pulso apical: localização no quarto e quinto espaço intercostal na linha clavicular média 
esquerda, usado para auscultar a fim de obter a pulsação apical. 
 Pulso carotídeo: localização ao longo da extremidade medial do músculo 
esternocleidomastóideo no pescoço, facilmente acessível e usado durante o choque fisiológico ou 
na parada cardíaca quando os outros locais não são palpáveis. 
 Pulso braquial: localização no sulco entre os músculos bíceps e tríceps na fossa 
antecubital, usado para avaliar a circulação abaixo do braço e ausculta da PA. 
 Pulso femoral: localização abaixo do ligamento inguinal, a meio caminho entre a sínfise 
pubiana e a espinha ilíaca anterossuperior, usado para avaliar o pulso durante o choque fisiológico 
ou na parada cardíaca quando os outros locais não são palpáveis e para avaliar o estado da 
circulação na perna. 
 Pulso poplíteo: localização atrás do joelho na fossa poplítea, usado para avaliar o estado 
da circulação na perna inferior. 
 Pulso ulnar: localização no lado ulnar do pulso do antebraço, usado para avaliar o estado 
de circulação para a mão e para a realização do teste de Allen. 
 Pulso temporal: localização acima do osso temporal da cabeça, acima e lateral ao olho, 
facilmente acessível e usado para crianças. 
 Pulso tibial posterior: localização no lado interno do tornozelo, abaixo do maléolo medial, 
utilizado para avaliar o estado da circulação para os pés. 
 Pulso da artéria dorsal do pé: localização ao longo da parte de cima do pé, entre a 
extensão dos tendões do dedo maior, utilizado para avaliar o estado da circulação para o pé. 
- Descreva a técnica de verificação do pulso radial. 
 Empregam-se as polpas digitais dos dedos indicador e médio, variando-se a força de 
compressão até obter-se impulso máximo. O polegar fixa-se delicadamente no dorso do punho do 
paciente, determina-se a força do pulso e partir daí inicia-se a contagem da frequência durante o 
período de 1 minuto. Durante a aferição, o paciente deve repousar a mão no leito ou na mesa de 
exame em completa supinação. 
- Descreva a técnica de verificação do pulso apical. 
 Coloca-se o paciente em decúbito ventral ou sentado e higieniza-se o estetoscópio. Localiza-
se pontos anatômicos para identificar o ponto de impulso máximo (PIM), também chamado de 
impulso apical. Encontra-se o ângulo de Louis logo abaixo do entalhe supraesternal entre o corpo 
do esterno e o manúbrio. Passa-se os dedos em cada lado do ângulo para encontrar o 2º espaço 
intercostal. Move-se os dedos cuidadosamente para baixo do lado esquerdo do esterno até o 5º 
espaço intercostal e lateralmente para a linha média clavicular esquerda. Coloca-se o diafragma do 
estetoscópio na palma da mão por 5 a 10 segundos, de modo a promover seu aquecimento. 
Posiciona-se o diafragma sobre o PIM no 5º EIC à esquerda da LMC e realiza-se a ausculta para 
os sons cardíacos S1 e S2 normais (ouvidos como “lub-dub”). Quando S1 e S2 são ouvidos com 
regularidade, usa-se o relógio para contar a frequência: quando a mão teclar o número 12, começa-
se a contar. Se a frequência apical for regular, faz-se a contagem durante 30 segundos e multiplica-
se por 2. Caso esteja irregular, verifica-se o padrão de irregularidade. 
- Cite pelo menos cinco patologias em que há: 
 . Taquicardia: frequência cardíaca anormalmente elevada, acima de 100 batimentos/ minuto 
em adultos. 
Patologias: hipertireoidismo, pneumonia, cardiomiopatia, ansiedade, derrame, AVC isquêmico, 
parada cardíaca, tromboembolia pulmonar e outras. 
 . Bradicardia: frequência cardíaca lenta, abaixo de 60 batimentos/ minuto em adultos. 
Patologias: infarto agudo do miocárdio, hipotermia, hipoglicemia, hipotireoidismo, doença do nó 
sinusal, apneia do sono, hipóxia e outras. 
- Descreva as características do pulso. 
 Frequência: varia de acordo com diversos fatores, como quando a uma mudança de uma 
pessoa, ficando sentada ou em pé. 
 Ritmo: intervalo regular entre cada pulso ou batimento cardíaco, quando irregular aponta 
para uma disritmia. 
 Força: reflete o volume de sangue ejetado contra a parede arterial a cada contração cardíaca 
e a condição do sistema vascular arterial levando ao local da pulsação. 
 Igualdade: comparação entre as características de ambos os lados do sistema vascular 
periférico. 
- Descreva fatores que influenciam a frequência da pulsação. 
 Exercício: quando de curta duração elevam a frequência do pulso e em condições de 
exercício prolongado resultam na diminuição do pulso de repouso e na aceleração da volta para o 
nível de repouso após o exercício. 
 Temperatura: febre e calor elevam o pulso e hipotermia causa sua redução. 
 Emoções: dor aguda e ansiedade aumentam a estimulação simpática promovem a elevação 
do pulso e uma dor persistente aumenta a estimulação do parassimpático provocando uma redução 
do pulso. 
 Fármacos: cronotrópicos positivos, como a epinefrina, elevam o pulso e cronotrópicos 
negativos (digitálicos, beta-adrenérgicos e bloqueadores de canais de sódio) promovem a redução 
do pulso. 
 Hemorragia: perda de sangue aumenta a estimulação do simpático provocando o aumento 
do pulso. 
 Mudanças posturais: ficar em pé ou sentar promovem a elevação do pulso e deitar promove 
a redução do mesmo. 
 Condições pulmonares: pobre oxigenação (asma e DPOC) promovem o aumento do pulso. 
10. A respiração é um importante fator fisiológico de sobrevivência humana. É responsável pela 
chegada de oxigênio até as células e remoção de dióxido de carbono delas. Responda: 
- Como ocorre o mecanismo da respiração? 
A respiração é o mecanismo que o corpo utiliza para troca de gases entre a atmosfera e o 
sangue e o sangue e as células, envolvendo a ventilação (circulação de gases para dentro e para 
fora dos pulmões), difusão (movimento do oxigênio e do dióxido de carbono entre os alvéolos e as 
hemácias) e perfusão (distribuição das hemácias para os capilares pulmonares). A respiração é um 
processo passivo, tendo o centro respiratório localizado no tronco cerebral, o qual regula o controle 
involuntário da respiração. No entanto, há envolvimento muscular na movimentação dos pulmões 
e da parede torácica. A inspiração é um processo ativo, durante ela o centro respiratório envia 
impulsos ao longo do nervo frênico, causando contração do diafragma e os órgãos abdominais se 
movem para baixo e para cima, aumentando o tamanho da cavidade torácica para promover a 
entrada de ar nos pulmões. O diafragma relaxa durante a expiração (processo passivo), os órgãos 
abdominaisretornam a suas posições originais e o pulmão e a parede torácica voltam à posição 
relaxada. 
- Descreva as características da respiração. 
Frequência respiratória: a frequência respiratória varia de acordo com a idade. 
Profundidade ventilatória: uma respiração profunda envolve uma expansão completa dos 
pulmões com a exalação total. A respiração é superficial, quando apenas uma pequena quantidade 
de ar passa pelos pulmões e o movimento respiratório é difícil de ver. 
Ritmo Ventilatório: a respiração diafragmática resulta da contração e do relaxamento do 
diafragma. Homens e crianças saudáveis geralmente demonstram a respiração diafragmática. As 
mulheres tendem a usar os músculos torácicos para respirar. Respirações realizadas com 
dificuldade usualmente envolvem os músculos acessórios da respiração, visíveis no pescoço. 
Quando alguma coisa, como um corpo estranho interfere na entrada e saída de ar dos pulmões, os 
espaços intercostais se retraem durante a inspiração. Uma fase de expiração mais longa fica 
evidente quando o fluxo de saída de ar é obstruído 
- Descreva os fatores que influenciam a característica da respiração. 
 Exercício: aumenta a frequência e a profundidade para atender à demanda extra do corpo 
por oxigênio e para eliminas gás carbônico do organismo. 
 Dor aguda: paciente segura ou inibe o movimento da parede torácica quando a dor se 
localiza na área do tórax ou do abdome. 
 Ansiedade: aumenta a frequência e a profundidade da respiração como resultado da 
estimulação simpática. 
 Tabagismo: altera aas vias respiratórias pulmonares, resultando em aumento da frequência 
respiratória durante o repouso quando a pessoa não está fumando. 
 Medicações: analgésicos, anestésicos gerais e sedativos-hipnóticos deprimem a frequência 
e a profundidade; anfetaminas e cocaína aumentam a frequência e a profundidade; 
broncodilatadores reduzem a frequência, causando a dilatação das vias respiratórias. 
 Lesões neurológicas: lesão do tronco neural inibe o centro respiratório e, também, a 
frequência e ritmo da respiração. 
 Função da hemoglobina: níveis diminuídos de hemoglobina (anemia) reduzem a 
capacidade transportadora de oxigênio de sangue, a qual aumenta a frequência respiratória; uma 
altitude elevada diminuí a quantidade de hemoglobina saturada, a qual aumenta a frequência e a 
profundidade da respiração. 
- Como é feita a avaliação da difusão e perfusão de oxigênio no sangue? 
 Os processos de perfusão e difusão são avaliados medindo a saturação de oxigênio do 
sangue. A circulação sanguínea nos capilares pulmonares fornece hemácias para a fixação do 
oxigênio. Depois que o oxigênio se difunde dos alvéolos para a circulação pulmonar, a maior parte 
dele se fixa a moléculas de hemoglobina oxigenadas nas hemácias. As hemácias transportam as 
moléculas de hemoglobina oxigenadas através do lado esquerdo do coração e saem através dos 
capilares periféricos, onde o oxigênio se solta, dependendo das necessidades do tecido. O 
percentual de hemoglobina que se liga ao oxigênio nas artérias equivale ao percentual de saturação 
da hemoglobina (SaO2). 
- Quais os fatores que afetam a determinação da Saturação de Oxigênio de Pulso (SpO2)? 
 A SpO2 é uma estimativa confiável de SaO2 quando este encontra-se acima de 70%. A 
interferência na transmissão de luz (fontes externas de luz, monóxido de carbono, movimentação 
do paciente, icterícia, esmalte de unha e pigmentos de pele escura) e interferências nas pulsações 
arteriais (doença vascular periférica, hipotermia no local, vasoconstritores farmacológicos, débito 
cardíaco baixo e hipotensão, edema periférico e sondas apertadas demais) são fatores que afetam 
a determinação da saturação de oxigênio de pulso. 
- Quais as alterações no padrão respiratório? 
 Apneia: parada da respiração 
 Dispneia: sucessão de movimentos respiratórios amplos e quase sempre desconfortáveis 
para o paciente 
 Ortopneia: dificuldade para respirar na posição deitada, o que obriga o paciente a ficar 
sentado ou semissentado. 
 Dispneia periódica ou respiração de Cheyne-Stokes: incursões respiratórias que vão 
ficando cada vez mais profundas até atingirem uma amplitude máxima, seguindo-se movimentos 
respiratórios de amplitude progressivamente menores, podendo chegar à apneia. 
 Respiração de Kussmaul: amplas e rápidas inspirações interrompidas por curtos períodos 
de apneia. 
 Respiração de Biot: movimentos respiratórios de diferentes amplitudes e com intervalos 
variáveis. 
Taquipneia: em adultos, frequência respiratória acima de 20rpm. 
 Bradipneia: em adultos, frequência respiratória abaixo de 16 rpm. 
- Cite pelo menos 5 patologias em que há: 
 . Taquipneia 
Asma 
Bronquite 
Pneumonia 
Enfisema pulmonar 
Edema pulmonar 
Asfixia 
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) 
Insuficiência cardíaca 
Peritonite 
Ansiedade 
 - Bradipneia 
Alcalose Respiratória 
Lúpus 
Febre reumática 
Hipotireoidismo 
Apneia obstrutiva do sono 
Hemocromatose 
11. A temperatura corporal é a diferença entre a quantidade de calor corporal produzido por 
processos orgânicos e a quantidade de calor perdido para o ambiente externo. 
- Quais são os fatores que afetam a temperatura corporal? 
 Idade: variação normal de temperatura declina gradualmente conforme o indivíduo se 
aproxima da idade adulta. 
 Exercício: aumenta o metabolismo, aumentando a produção de calor e, consequentemente, 
aumentando a temperatura corpórea. 
 Nível hormonal: variações hormonais que ocorrem durante o ciclo menstrual causam 
flutuações na temperatura corpórea, fazendo com que as mulheres sofram flutuações maiores de 
temperatura corporal que os homens. 
 Ritmo circadiano: durante o dia a temperatura aumenta regularmente, até alcançar um 
valor máximo em torno das 16 horas e então declina aos níveis observados pela manhã. 
 Estresse: o estresse físico e emocional aumenta a temperatura do corpo através da 
estimulação hormonal e neural, as quais aumentam o metabolismo, o qual aumenta a produção de 
calor. 
 Ambiente: temperaturas ambientais afetam bebês e idosos mais frequentemente porque 
seus mecanismos de regulação da temperatura são menos eficientes. 
 Alterações na temperatura: alterações a temperatura do corpo fora da variação usual estão 
relacionadas com o excesso de produção de calor, perda excessiva de calor, produção mínima de 
calor, perda mínima de calor ou qualquer combinação dessas alterações. 
- O que vem a ser o tremor e a termogênese sem tremor? 
 O tremor é uma resposta involuntária do organismo às diferenças de temperaturas 
corporais. O movimento do músculo esquelético durante o tremor requer uma energia considerável, 
causando um aumento de quatro a cinco vezes na produção de calor normal e esse calor produzido 
ajuda na equalização da temperatura corpórea e o tremor cessa. A termogênese sem tremor 
ocorre primariamente em recém-nascidos, pois como não são capazes de tremer, uma quantidade 
limitada de tecido vascular marrom, presente ao nascimento, é metabolizada para a produção de 
calor. 
12. Pesquise a definição dos termos abaixo e aponte seus respectivos valores: 
- Hipertermia: valores acima dos normais com presença de fatores ambientais (insolação, 
vestimenta inadequada para a temperatura ambiental, atividade física extenuante) / temperatura 
corpórea elevada relacionada com a incapacidade do organismo de promover perda de calor ou de 
reduzir sua produção. 
Valores: acima de 38ºC 
- Hipotermia: valores abaixo dos normais 
Valores: abaixo de 35,5ºC 
- Febre: corresponde à temperatura corporal acima da faixa da normalidade/ deslocamento superior 
do ponto de ajuste hipotalâmico 
Febre leve ou febrícula: até 37,5ºC 
Febre moderada: 37,6 A 38,5ºC 
Febre alta ou elevada: acima de 38,6ºC 
- Febril: temperatura está um pouco acima do considerado normal, mas ainda não se caracteriza 
como febre 
Valores: até 37,8ºC 
- Afebril: ausência de febre 
Valores: entre 36,1ºC a 37,2ºC 
- Pirexia: sinônimo de febre 
- Insolação:exposição prolongada ao sol ou a temperaturas ambientais elevadas sobrepuja os 
mecanismos de perda de calor corpóreo. 
Valores: temperatura de 40ºC ou maus

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