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AULA PRATICA II - SINAIS VITAIS

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AULA PRATICA
SINAIS VITAIS
Sinais vitais
Conceito:
	Os sinais vitais são um modo eficiente e rápido de monitorar a condição do cliente ou de identificar problemas e avaliar a resposta do cliente a uma intervenção. Como indicadores do estado de saúde, essas medidas indicam a eficiência das funções circulatória, respiratória, neural e endócrina do corpo. 
Os sinais vitais devem ser medidos?
Na admissão aos serviços de cuidados de saúde; 
▪ Quando avaliar o cliente em visitas domiciliares; 
▪ No hospital, em esquema de rotina conforme prescrições dos prestadores de cuidado (médico) ou os padrões de prática do hospital; 
▪ Antes e após um procedimento cirúrgico ou um procedimento diagnostico invasivo; 
▪ Antes, durante e após transfusão de sangue ou hemoderivados; 
▪ Antes, durante e após a administração de medicamentos ou terapias que afetam as funções de controle cardiovascular, respiratório ou de temperatura; 
▪ Quando as condições físicas gerais do cliente são alteradas; 
▪ Antes e após intervenções de enfermagem que influenciam os sinais vitais; 
▪ Quando o paciente informa sintomas inespecíficos de aflição física.
TEMPERATURA CORPORAL
Conceito:
É a diferença entre a quantidade de calor produzido por processos do corpo e quantidade de calor perdido para o ambiente externo. A faixa normal de temperatura é considerada de 36 a 37,3 ºC.
TERMORREGULAÇÃO
Conceito:
A termorregulação consiste em mecanismos fisiológicos ou comportamentais que regulam o equilíbrio entre calor perdido e calor produzido, sendo o hipotálamo que controla a temperatura corporal do mesmo modo como um termostato funciona (POTTER; PERRY,2010).
Hipotálamo
O hipotálamo coordenada a maior parte das funções endócrinas, exercendo ação direta sobre a hipófise e indireta sobre outras glândulas como adrenais, gônadas sexuais, tireoide e mamárias. Também age sobre a regulação da temperatura, apetite, sede, ciclo do sono e sistema nervoso autônomo.
Locais para mensuração de temperatura
A temperatura corporal normal pode variar de 36º a 37,3º.
Axilar ( podem ser 0,3º a 0,6º mais baixas que a oral ou retal)
Retal (tende a ser 0,6º mais altas que a oral)
Oral 
Central (realizada com sensor, no conduto auditivo, variável em 0,6º)
Fatores que afetam a temperatura
▪ Idade; 
▪ Exercício; 
▪ Nível hormonal; 
▪ Ritmo circadiano; 
▪ Estresse; 
▪ Ambiente
Febre ou Pirexia
	Ocorre devido à incapacidade de os mecanismos de perda de calor acompanhar o ritmo de uma produção excessiva de calor, resultando em aumento anormal da temperatura. Geralmente, uma febre não é perigosa se permanece abaixo de 39 ºC. Uma febre verdadeira resulta da alteração do ponto de ajuste hipotalâmico. Os padrões de febre diferem dependendo do pirógeno (POTTER; PERRY, 2010):
Febre
Febre sustentada: uma temperatura corporal constante, continuamente acima de 38 ºC e com pouca flutuação; 
Febre intermitente: picos de febre intercalados com temperatura em níveis usuais. A temperatura retorna a níveis aceitáveis pelo menos uma vez em 24h;
Febre remitente: picos e quedas de febre sem retorno à temperatura normal; 
Recidivante: períodos de episódios febris e períodos com valores de temperatura aceitáveis. Períodos de episódios febris e períodos de normotermia muitas vezes duram mais de 24h.
Hipertermia
	É uma temperatura corporal elevada relacionada com a incapacidade do organismo de promover perda de calor ou de reduzir sua produção. A hipertermia maligna é uma condição hereditária em que há produção incontrolada de calor, ocorrendo quando pessoas suscetíveis recebem certas drogas anestésicas (POTTER; PERRY, 2010).
Hipotermia
	A perda de calor durante a exposição prolongada ao frio sobrepuja a capacidade do organismo de produzir calor. A hipotermia é classificada por meio de mensurações da temperatura central em (POTTER; PERRY, 2010): 
▪ Leve: 36-34 ºC; 
▪ Moderada: 34-30 ºC; 
▪ Grave:< 30 ºC.
PULSO
Conceito:
É a delimitação palpável da circulação sanguínea percebida em vários pontos do corpo, constituindo um indicador do estado circulatório.
Os fatores que o influenciam são?
▪ Exercício; 
▪ Temperatura; 
▪ Emoções; 
▪ Drogas; 
▪ Hemorragia; 
▪ Mudanças posturais; 
▪ Condições pulmonares.
TEMPORAL
Acima do osso temporal da cabeça, acima do ouvido e lateral ao olho;
Carótida
Ao longo da extremidade medial do músculo esternocleidomastoideo no pescoço;
Apical
Entre 4º a 5º espaços intercostais na linha clavicular média esquerda (com estetoscópio); 
Braquial
Sulco entre os músculos bíceps e tríceps na fossa antecubital; 
Radial
No pulso do antebraço, na lateral radial ou no lado do polegar; 
Ulnar
No lado ulnar do pulso do antebraço; 
Abaixo do ligamento inguinal, a meio caminho entre a sínfise púbica e a espinha ilíaca anterossuperior;
Poplíteo
Atrás do joelho na fossa poplítea; 
Lado interno do tornozelo, abaixo do maléolo medial; 
Artéria dorsal do pé 
Ao longo da parte de cima do pé, entre a extensão dos tendões do dedo maior. 
A força do pulso demonstra a força do volume de ejeção cardíaco, podendo ser: 
Pulso fino, fraco ou filiforme; 
Pulso normal; 
Pulso cheio. 
Variações aceitáveis da frequência cardíaca 
	IDADE	FREQUÊNCIA (bpm)
	Lactente	120 – 160
	Infante	90 - 140
	Pré-escolar	80 - 110
	Escolar	75 - 100
	Adolescente	60 - 90
	Adulto	60 - 100
Terminologias
Normocardia: Frequência cardíaca normal; 
Bradicardia: Frequência a cardíaca abaixo do normal; 
Taquicardia: Frequência cardíaca acima do normal; 
Bradisfigmia: Pulsação abaixo do normal; 
Normosfigmia: Pulsação normal; 
Taquisfigmia: Pulsação acima do normal. 
Respiração
Conceito: É o mecanismo que o corpo utiliza para trocar gases entre a atmosfera e o sangue e entre o sangue e as células. Este mecanismo envolve (POTTER; PERRY, 2010): 
Ventilação: a movimentação de gases para dentro e para fora dos pulmões; 
Difusão: a movimentação do oxigênio e do dióxido de carbono entre os alvéolos e as hemácias; 
Perfusão: a distribuição das hemácias para os capilares sanguíneos e a partir deles. 
Alguns fatores influenciam a característica da respiração
Exercício
Dor aguda
Ansiedade 
Tabagismo
Posição corporal
Medicações
Lesão Neurológia
Função da Hemoglobina
Variações aceitáveis da frequência respiratória
	IDADE	FREQUÊNCIA (irpm)
	Recém-nascido	30 - 60
	Lactente 	30 - 50
	Criança pequena (2 anos)	25 - 30
	Criança	20 - 30
	Adolescente	16 - 20
	Adulto	12 - 20
Alterações no padrão respiratório
Bradipneia: Frequência é regular, porém anormalmente lenta (< 12 irpm).
Taquipneia: Frequência é regular, porém anormalmente rápida (> 20 irpm).
Hiperpneia: A respiração é difícil, com profundidade e frequência aumentadas (> 20 irpm). Normalmente ocorre com o exercício. 
Apneia: A respiração cessa durante vários segundos. Quando para é persistente, resulta em retardo respiratório.
Hiperventilação: A frequência e a profundidade respiratórias aumentam. Algumas vezes ocorre hipocapnia.
Alterações no padrão respiratório
Hipoventilação: Frequência é anormalmente lenta e a profundidade da ventilação está deprimida. Algumas vezes ocorre hipercapnia.
Respiração de Cheyne-Stokes: A frequência e a profundidade respiratórias são irregulares, caracterizadas pelas alternações de períodos de apneia e hiperventilação. O ciclo respiratório começa com respiração lenta e superficial que aumenta gradualmente a uma frequência e profundidade anormais. O padrão se reverte, a respiração se torna lenta e superficial, chegando ao clímax com uma apneia antes do recomeço da respiração.
Respiração de Kussmaul: A respiração é anormalmente profunda, regular e de alta frequência. 
Respiração de Biot: A respiração é anormalmente superficial para duas ou três respirações seguidas de um período irregular de apneia.
PRESSÃO ARTERIAL
É a força exercida sobre a parede de uma artéria pelo sangue pulsante sob a pressão do coração. O pico máximo de pressão quando a ejeção ocorre é a pressão sistólica. Quando os ventrículos relaxam, o sangue que permanecenas artérias exerce uma pressão mínima ou pressão diastólica. A unidade padrão para medir a PA é dada em milímetro de mercúrio (mmHg)
A pressão arterial não é constante e muitos fatores influenciam
Idade; 
Estresse; 
Etnia; 
Gênero; 
Ritmo circadiano; 
Medicações; 
Atividade e peso; 
Tabagismo. 
Aparelhos de verificação de Pressão Arterial
Pode ser realizada pelo método indireto com técnica auscultatória com uso de esfigmomanômetro de coluna de mercúrio ou aneroide devidamente calibrados, ou com técnica oscilométrica pelos aparelhos semiautomáticos digitais de braço validados estando também calibrados
HIPERTENSÃO ARTERIAL
A hipertensão arterial sistêmica (HAS) ou pressão alta é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados da pressão arterial (PA). Considerando-se valores de pressão arterial maiores ou iguais a 140 / 90mmHg. 
HIPOTENSÃO
É a condição de ter pressão arterial anormalmente baixa em uma base regular ou semi-regular. A pressão arterial normal para o adulto médio é de 120x80 mmHg. A pressão arterial baixa é uma leitura de 90x60 ou inferior.
Certificar-se de que o paciente NÃO: 
• está com a bexiga cheia 
• praticou exercícios físicos há pelo menos 60 minutos 
• ingeriu bebidas alcoólicas, café ou alimentos 
• fumou nos 30 minutos anteriores
Classificação
PAS (mm Hg) ≤ 120 
PAD (mm Hg) Normal≤ 80 
Pré-hipertensão:
PAS 121 - 139
PAD 81 – 89
Hipertensão estágio 1: 
PAS 140 - 159
PAD 90 – 99
Hipertensão estágio 2:
PAS 160 - 179
PAD 100 – 109
Hipertensão estágio 3:
PAS acima de 180
PAD acima de 110
VERIFICAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL
Preparo do paciente: 
1. Explicar o procedimento ao paciente e deixá-lo em repouso por pelo me nos 5 minutos em ambiente calmo. Deve ser instruído a não conversar durante a medida. Possíveis dúvidas devem ser esclarecidas antes ou após o procedimento. 
2. Certificar-se de que o paciente NÃO: 
• está com a bexiga cheia 
• praticou exercícios físicos há pelo menos 60 minutos 
• ingeriu bebidas alcoólicas, café ou alimentos 
• fumou nos 30 minutos anteriores. 
VERIFICAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL
3.Posicionamento do paciente: Deve estar na posição sentada, pernas descruzadas, pés apoiados no chão, dorso recostado na cadeira e relaxado. O braço deve estar na altura do coração (nível do ponto médio do esterno ou 4 o espaço intercostal), livre de roupas, apoiado, com a palma da mão voltada para cima e o cotovelo ligeiramente fletido.
VERIFICAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL
Para a medida propriamente: 
1. Obter a circunferência aproximadamente no meio do braço. Após a medida selecionar o manguito de tamanho adequado ao braço. 
2. Colocar o manguito, sem deixar folgas, 2 a 3 cm acima da fossa cubital. 
3. Centralizar o meio da parte compressiva do manguito sobre a artéria braquial. 
4. Estimar o nível da pressão sistólica pela palpação do pulso radial. O seu reaparecimento corresponderá à PA sistólica. 
5. Palpar a artéria braquial na fossa cubital e colocar a campânula ou o diafragma do estetoscópio sem compressão excessiva.
VERIFICAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL
6. Inflar rapidamente até ultrapassar 20 a 30 mmHg o nível estimado da pressão sistólica, obtido pela palpação. 
7. Proceder à deflação lentamente (velocidade de 2 mmHg por segundo). 
8. Determinar a pressão sistólica pela ausculta do primeiro som (fase I d e Korotkoff), que é em geral fraco seguido de batidas regulares, e, após, aumentar ligeiramente a velocidade de deflação. 
9. Determinar a pressão diastólica no desaparecimento dos sons (fase V de Korotkoff).
10. Auscultar cerca de 20 a 30 mmHg abaixo do último som para confirmar seu desaparecimento e depois proceder à deflação rápida e completa. 
11. Se os batimentos persistirem até o nível zero, determinar a pressão diastólica no abafamento dos sons (fase IV de Korotkoff) e anotar valores da sistólica /diastólica/zero. 
VERIFICAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL
12. Sugere-se esperar em torno de um minuto para nova medida, embora esse aspecto seja controverso. 
13. Informar os valores de pressões arteriais obtidos para o paciente. 
14. Anotar os valores exatos sem “arredondamentos” e o braço em que a pressão arterial foi medida.

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