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ULTIMA TAREFA- LOHRAYNE TOSTA CANSIAN

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Resumo:
METAIS
· Manganês (Mn):
Apesar de sua abundância na crosta terrestre, o manganês é tido como um elemento estratégico em função de seu largo emprego e sua distribuição geográfica: o traço mais marcante do mercado internacional de manganês é a distinção entre os principais países produtores e os principais países consumidores, posto que esses últimos não possuem grandes depósitos em seus territórios (Estados Unidos, Japão, Alemanha, Canadá, Itália, Bélgica, França e Inglaterra), o que indica que possuem dependência do fornecimento de manganês do estrangeiro para suas indústrias siderúrgicas, sendo um mercado bastante atrativo para países de economia emergente como o Brasil. O manganês é hoje o quarto metal mais utilizado no mundo, depois de ferro, cobre e alumínio. De acordo com o International Manganese Institute, a produção mundial de minério de manganês em 2017 atingiu 19 milhões de t (17,7 milhões de t em 2014), o que representa um aumento de 25% em relação à produção no ano de 2016. Segundo o Anuário Mineral Brasileiro do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), a produção brasileira de minério de manganês em 2015 atingiu cerca de 4,4 milhões de t, com teor médio de 35,73% m/m do elemento. A produção nacional é dominada por três empresas: VALE (47,65% em 2016), com lavras em Morro da Mina (Conselheiro Lafaiete, Minas Gerais) e na mina do Igarapé Azul (Parauapebas, Pará), hoje a maior mina em atividade no país, onde também opera a principal usina de beneficiamento de minério de manganês; Mineração Corumbaense Reunida (23,93%), que explora a mina de Urucum (Corumbá, Mato Grosso do Sul); Mineração Buritirama (23,02%), com lavra na Serra do Buritirama (Marabá, Pará). Quatro outras empresas completam o quadro de produção:Brasil Manganês Corporation Mineração S.A. (Rondônia); Recursos Minerais do Brasil (Pará); Manganês Congonhal Ltda. (Minas Gerais); Ferlig Ferro Liga Ltda (Minas Gerais). O estado do Pará respondeu por 73% da produção brasileira em 2017, seguido de Mato Grosso do Sul (21%), Minas Gerais (3%), Rondônia (2%) e Mato Grosso, Goiás e Bahia (1% do total)
· Nióbio (Nb):
O nióbio (Nb) é um elemento de número atômico 41, pertencente à classe dos metais de transição do grupo 5 da tabela periódica. Foi descoberto em 1801 por Charles Hatchett que o batizou de colúmbio, no entanto, o nióbio não foi isolado de sua matriz mineral. Em 1844, o mineralogista e químico Heinrich Rose isolou e renomeou o então colúmbio de nióbio, em referência a personagem da mitologia grega Níobe, filha do rei Tântalo. A duplicidade do nome perdurou até 1950, ano em que a IUPAC definiu oficialmente o nome nióbio para o metal de transição.O nióbio foi descoberto em 1801 pelo cientista britânico Charles Hatchett, que o batizou de columbium, em referência ao local de onde a amostra tinha vindo – Connecticut, nos Estados Unidos, numa época em que os poetas ingleses se referiam ao país como Columbia. Anos depois, o nióbio foi confundido com o tantálio pelo químico inglês William Hyde: ele afirmou que os dois elementos eram idênticos. Foi só em 1846 que outro químico, o alemão Heinrich Rose, comprovou que eram coisas diferentes. Quando a confusão foi desfeita, os americanos continuaram chamando o elemento de columbium, mas os europeus adotaram o nome nióbio: referência a Níobe, figura da mitologia grega, filha de Tântalo (uma piadinha com o antigo debate nióbio versus tantálio). Como em 1965 o metal ainda não tinha utilidade comprovada, o governo militar deixou passar batido – e permitiu que a CBMM, junto com os americanos, explorasse o nióbio à vontade. 
· Ferro (Fe):
Industrialmente, a única forma pela qual se obtém o ferro (Fe) é a partir de substâncias minerais. O metal é o quarto elemento mais abundante da crosta terrestre, de cuja composição participa com 4,5% em massa, superado apenas pelo oxigênio, o silício e o alumínio. Embora faça parte da composição de vários minerais, apenas alguns destes podem ser economicamente explorados para a obtenção do ferro, quer pela quantidade desse elemento nesses minerais, quer pela concentração ou distribuição desses minerais nas rochas que constituem os corpos de minério. Os minérios de ferro economicamente explorados podem ser classificados de acordo com a composição química do mineral fornecedor do elemento metálico. A saber, classificam-se em: óxidos, carbonatos, sulfetos e silicatos. Apenas a exploração dos óxidos tem expressão econômica para a obtenção do ferro. Geologicamente, os depósitos de minério de ferro podem ser agrupados em cinco categorias principais: (i) os sedimentares acamadados; (ii) os formados por soluções hidrotermais; (iii) os relacionados a atividades vulcânicas; (iv) os relacionados a processos de metamorfismo e/ou deformação; e (v) os resultantes de alteração e acúmulo na superfície terrestre. Dessas categorias, os depósitos sedimentares acamadados são os mais importantes, por constituírem os grandes depósitos das formações bandadas ferríferas. As FFB são formadas por rochas finamente bandadas ou laminadas e constituem-se, principalmente, de minerais de sílica e de ferro (hematita, magnetita e algumas variedades de carbonatos e silicatos) originados provavelmente por precipitação química. Em seguida, essas rochas foram modificadas por diagênese1 e metamorfismo,2 que as tornaram ainda mais ricas em ferro. As FFB compreendem maiores reservas de ferro do mundo, com teores médios do metal entre 20% e 55%.
· Níquel (Ni): 
O minério de níquel pode ser classificado em dois tipos principais, segundo sua composição: o sulfetado e o laterítico (também conhecido como oxidado). Os minérios sulfetados possuem em sua composição, além do níquel, sulfetos de cobre, cobalto e ferro, assim como alguns metais valiosos (platina, prata e ouro) e enxôfre, utilizado para a produção de ácido sulfúrico. Originados em camadas subterrâneas abaixo da região saprolítica, os depósitos de minério sulfetado correspondem atualmente a cerca de 20% das reservas de níquel do ocidente, sendo principalmente encontrados na Austrália e CIS, seguidos por Canadá, China, África do Sul e Zimbábue. Cerca de 55% da produção total de níquel é oriunda dos minérios sulfetados. Recentemente foi descoberto um importante novo depósito de minério sulfetado em Voisey Bay, no estado de Labrador, Canadá. Quanto ao minério laterítico, sua ocorrência se dá numa região mais superficial, mais especificamente a saprolítica. Seus depósitos, situados principalmente no Brasil, Cuba, Austrália, Indonésia, Nova Caledônia e Filipinas, possuem teores médios de níquel em torno de 1,95% e teores de óxido de ferro acima de 24%, além da presença de cobalto e magnésio. A região do pacífico asiático dispõe de extensos depósitos de minério laterítico, com teores de médio a alto. Nesta região, aproximadamente 70% da produção de níquel refinado é oriunda de minérios lateríticos, sendo os 30% restantes originados de minérios sulfetados. Com base nas expansões previstas e nos projetos em desenvolvimento nesta região, estima-se o crescimento da produção a partir de minério laterítico, passando de 210 mil t para 296 mil t no período 1998/2000. Vários especialistas têm apontado a necessidade de desenvolver as possibilidades de exploração das reservas de minério laterítico, visando o atendimento à demanda futura e a redução dos custos de produção do metal. A Rússia detém o primeiro lugar como produtor de minério de níquel concentrado com representativos 24,4%, através das empresas Norilsk Nickel com 86% da produção do país e Ural Nickel respondendo pelo restante. Em segundo lugar vem o Canadá com 20,7% seguido pela Austrália com 13,4%, posição esta que poderá ser mudada com o novo processo PAL ( Pressure Acid Leach ) de tratamento do minério laterítico e que vem sendo desenvolvido principalmente na Austrália. O Brasil ocupa a 10º colocação como produtor mundial de concentrado de níquel. No período 1987/92 a produção do minério de níquel no mundo foi crescente, atingindo ao redor de 930 mil t de níquel contido, em1992.
· Cobre (Cu):
O cobre foi provavelmente o primeiro metal a ser descoberto e trabalhado pelo homem. Ainda que seja difícil estabelecer a data na qual iniciou sua utilização, acredita- -se que tenha sido há mais de 7000 anos. O emprego do cobre possibilitou um progresso para as civilizações mais antigas que evoluíram da idade da pedra para a do bronze. Atualmente, ainda é um elemento muito importante no desenvolvimento de novas tecnologias. O termo cobre é de origem latina, cuprum, que, por sua vez, deriva da palavra cyprium, usada para designar a ilha de Chipre, que foi a principal fonte do metal no mundo antigo (Maar, 2008). A referência mais antiga que se tem desse elemento encontra-se em Gênesis 4:22, no velho testamento da Bíblia: “E Zilá também deu à luz a Tubalcaim, mestre de toda a obra de cobre e ferro [...]”. Além de inúmeros indícios da utilização do cobre no oriente médio, têm-se provas de sua utilização na América pré-colombiana, onde era conhecido pelos Incas e também por outros povos que habitavam a região onde hoje é o Equador (Maar, 2008). Há registros de armas e ferramentas de cobre antes da chegada dos espanhóis no continente americano. Na natureza, o cobre é encontrado principalmente nos minerais calcocita, calcopirita e malaquita. Também está presente na constituição da turquesa, um mineral não tão abundante, mas bastante conhecido e apreciado por sua rara beleza. Como perspectiva futura, supercondutores de elevadas temperaturas têm gerado grande expectativa. A descoberta desse fenômeno tem sido de grande importância, e atualmente os materiais à base de cobre estão entre os mais promissores.
· Tântalo (Ta):
A mineralização em tântalo, nas perspectivas da metalogênese e da explotabilidade, está associada a três tipos clássicos de depósito geológicos: carbonatíticos, pegmatíticos e metasomáticos de contato. Adverte-se, contudo que não obstante a amplitude de ocorrências dos carbonatitos, associada às condições inatas dos prospectos em tonelagem de Ta-contido no minério, admite-se improvável concentrações econômicas. Em conseqüência, dos depósitos conhecidos de carbonatitos, que associam tântalo e nióbio, somente 20% são economicamente viáveis, haja vista que o teor de Ta2 05 geralmente é inferior a 0,01% (100g/t). Assim, admite-se que a descoberta de grandes depósitos potenciais de carbonatitos, como pirocloro, não significará uma provisão adicional significativa de tântalo. Neste contexto, considera-se que os granitos/greisens são os melhores prospectos na relação Nb-Ta. Entretanto, eventuais extra-ções de tantalita – principal mineral-minério (Fe,Mn)(Ta,Nb)2 O5 ) – de depósitos relativamente pequenos e baixo teor (≤ 0,1% ou 1.000g/t de Ta2 05 ) podem tornar-se viáveis tanto em veios pegmatíticos quanto em placers, a depender das cíclicas de preços. Adverte-se, contudo, que menos de l% dos milhares de pegmatitos conhecidos no mundo são explotáveis para qualquer substância mineral, onde os teores de Ta2 05 raramente excedem 0,25% (2.500g/t). Há uma prevalência de mineralizações de tântalo nos pegmatitos complexos, zonados, irregulares. A propósito, a paragênese mineral do tântalo, na forma de columbita-tantalita, favorece sua explotação consorciada com a cassiterita, berilo, cristais de rocha (quartzo) etc., na condição de produto principal, co-produto ou subproduto. Os minerais satélites, indicadores de maiores teores de tântalo em pegmatitos são: albita, lítio e minerais de berilo. É neste ambiente geo-econômico que os depósitos aluviais e eluviais sobressaem-se como os melhores prospectos para produção artesanal, em pequena escala e a custos módicos, comparativamente às mineralizações em rochas duras (granitos/greisens).
· Cromo: 
O cromo ocorre na natureza principalmente como cromo espinélio, a cromita (Figura 1), um mineral complexo, que contém magnésio, ferro, alumínio e cromo em sua estrutura, em proporções variadas. A composição da cromita varia conforme sua fórmula química (Mg, Fe+2) (Cr, Al, Fe+3)2O4. O ferro é substituído por magnésio e, da mesma forma, o cromo pode ser substituído por ferro férrico e alumínio. Podem ocorrer ainda na estrutura desse mineral óxidos de titânio, zinco, níquel, manganês, vanádio e cobalto, embora em teores muito reduzidos. Descoberto no século XVIII, o cromo era utilizado inicialmente como matéria prima na fabricação de pigmentos. Em meados de 1900, quando o uso químico do cromo começou a crescer, o minério de cromita, como conhecido atualmente, era descrito como “minério de ferro crômico”. Posteriormente, foi aplicado à produção de refratários e como componente de ligas metálicas, o que fez do cromo um material estratégico durante a Primeira Guerra Mundial (Papp 2000).
O cromo é amplamente utilizado na indústria dos aços inoxidáveis. A alta resistência à corrosão dos aços inoxidáveis deve-se à adição de cromo, em quantidades acima de 10,5%. Em função das razões entre cromo, níquel e carbono, os aços inoxidáveis podem ser classificados em (e.g. Lo et al. 2009):
Aços inoxidáveis austeníticos: contém elevados teores de cromo e níquel;
Aços inoxidáveis martensíticos: contém elevado teor de cromo, com baixo teor de níquel e teor de carbono variável;
Aços inoxidáveis ferríticos: elevado teor de cromo e baixos teores de níquel e carbono.
O minério de cromo do tipo estratiforme, que compõe 98% das reservas no mundo, associa-se a intrusões máfico-ultramáficas acamadadas de idades precambrianas (Arqueano a Paleoproterozoico), em terrenos cratônicos ou relacionadas a eventos de rifteamento, que compreendem rochas como dunitos, peridotitos, piroxenitos e gabros (e.g. Thayer & Jackson 1972). Os depósitos podem ser expressos por corpos de cromitito maciço, contendo 90% ou mais de cromita em sua composição, ou em corpos disseminados associados geralmente às porções inferiores das intrusões.
Os depósitos do complexo máfico-ultramáfico de Campo Formoso e Andorinha são considerados como as principais mineralizações de cromo no Brasil. São classificados como depósitos estratiformes e ocorrem como lentes ou camadas contínuas e, dessa forma, correlacionadas aos depósitos de Stillwater (EUA) e Bushveld (África do Sul). O minério, hospedado em serpentinitos, pode ocorrer na forma disseminada ou maciça e os teores podem alcançar 70% (Figueiredo 1977).
· Alumínio:
O alumínio é um metal leve, macio e resistente. Possui um aspecto cinza prateado e fosco, devido à fina camada de óxidos que se forma rapidamente quando exposto ao ar. O alumínio não é tóxico como metal, não-magnético, e não cria faíscas quando exposto à atrito. O alumínio puro possui tensão de cerca de 19 mega pascais (MPa) e 400 MPa se inserido dentro de uma liga. Sua densidade é aproximadamente de um terço do aço ou cobre. É muito maleável, muito dúctil, apto para a mecanização e fundição, além de ter uma excelente resistência à corrosão e durabilidade devido à camada protetora de óxido. É o segundo metal mais maleável, sendo o primeiro o ouro, e o sexto mais dúctil. Por ser um bom condutor de calor, é muito utilizado em panelas de cozinha. Considerando a quantidade e o valor do metal empregado, o uso do alumínio excede o de qualquer outro metal, exceto o aço. É um material importante em múltiplas atividades econômicas. O alumínio puro é mais dúctil em relação ao aço, porém suas ligas com pequenas quantidades de cobre, manganês, silício, magnésio e outros elementos apresentam uma grande quantidade de características adequadas às mais diversas aplicações. Estas ligas constituem o material principal para a produção de muitos componentes dos aviões e foguetes.
· Molibdênio:
· Grafeno:
O Grafeno pode ser considerado um material de (quase) 1001 utilidades, tão ou mais revolucionário que o plástico e o silício – este último usado em grande quantidade na fabricação de diversos componentes eletrônicos. Já é conhecido como um dos elementos que vão revolucionar a indústria tecnológica como um todo devido a sua resistência, leveza, transparência e flexibilidade, além de ser um ótimo condutor de eletricidade.Com tantas vantagens e características promissoras, você certamente já deve ler lido alguma coisa sobre esse poderoso material que, muito em breve, estará nos nossos tablets, celulares inteligentes e outros dispositivos do dia a dia. E olha que a era do grafeno está apenas começando. Por exemplo, você já imaginou recarregar seu smartphone em apenas 15 minutos e só precisá-lo plugar na tomada uma semana depois? Ou ainda poder dobrar, amassar e contorcer seu aparelho telefônico sem danificar seu funcionamento? As possibilidades são muitas, e incluem ainda raquetes de tênis e até preservativos. 
· o grafeno é um material constituído por uma camada extremamente fina de grafite, o mesmo encontrado em qualquer lápis comum usado para escrever. A diferença é que o grafeno possui uma estrutura hexagonal cujos átomos individuais estão distribuídos, gerando uma fina camada de carbono.
 
 
Resumo
:
 
 
METAIS
 
 
·
 
Manganês
 
(Mn)
:
 
Apesar de sua abundância na crosta terrestre, o manganês é tido como um 
elemento estratégico em função de seu largo emprego e sua distribuição 
geográfica: o traço mais marcante do mercado internacional de manganês é 
a 
distinção entre os principais países produtores e os principais países 
consumidores, posto que esses últimos não possuem grandes depósitos em 
seus territórios (Estados Unidos, Japão, Alemanha, Canadá, Itália, Bélgica, 
França e Inglaterra),
 
o que indica que
 
possuem dependência do fornecimento 
de manganês do estrangeiro para suas indústrias siderúrgicas, sendo um 
mercado bastante atrativo para países de economia emergente como o 
Brasil. O manganês é hoje o quarto metal mais utilizado no mundo, depois de 
ferro
, cobre e alumínio.
 
De acordo com o
 
International Manganese Institute
, 
a produção mundial de minério de manganês em 2017 atingiu 19 milhões de 
t (17,7 milhões de t em 2014),
 
o que representa um aumento de 25% em 
relação à produção no ano de 2016.
 
Segundo o
 
Anuário Mineral Brasileiro do 
Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), a produção brasileira 
de minério de manganês em 2015 atingiu cerca de 4,4 milhões de t, com teor 
médio de 35,73% m/m do elemento.
 
A produção nacional é dominada por três 
empre
sas: VALE (47,65% em 2016), com lavras em Morro da Mina 
(Conselheiro Lafaiete, Minas Gerais) e na mina do Igarapé Azul 
(Parauapebas, Pará), hoje a maior mina em atividade no país,
 
onde também 
opera a principal usina de beneficiamento de minério de manganês
; 
Mineração Corumbaense Reunida (23,93%), que explora a mina de Urucum 
(Corumbá, Mato Grosso do Sul); Mineração Buritirama (23,02%), com lavra 
na Serra do Buritirama (Marabá, Pará).
 
Quatro outras empresas completam 
o quadro de produção:Brasil Manganês Corp
oration Mineração S.A. 
(Rondônia); Recursos Minerais do Brasil (Pará); Manganês Congonhal Ltda. 
(Minas Gerais); Ferlig Ferro Liga Ltda (Minas Gerais). O estado do Pará 
respondeu por 73% da produção brasileira em 2017, seguido de Mato Grosso 
do Sul (21%), M
inas Gerais (3%), Rondônia (2%) e Mato Grosso, Goiás e 
Bahia (1% do total)
 
 
·
 
Nióbio (Nb)
:
 
O nióbio (Nb) é um elemento de número atômico 41, pertencente à classe 
dos metais de transição do grupo 5 da tabela periódica. Foi descoberto em 
1801 por Charles 
Hatchett que o batizou de colúmbio, no entanto, o nióbio 
não foi isolado de sua matriz mineral.
 
Em 1844, o mineralogista e químico 
Heinrich Rose isolou e renomeou o então colúmbio de nióbio, em referência 
a personagem da mitologia grega Níobe, filha do rei
 
Tântalo.
 
A duplicidade 
do nome perdurou até 1950, ano em que a IUPAC definiu oficialmente o nome 
nióbio para o metal de transição.
O nióbio foi descoberto em 1801 pelo 
cientista britânico Charles Hatchett, que o batizou de columbium, em 
referência ao local
 
de onde a amostra tinha vindo 
–
 
Connecticut, nos Estados 
 
 
Resumo: 
 
METAIS 
 
 Manganês (Mn): 
Apesar de sua abundância na crosta terrestre, o manganês é tido como um 
elemento estratégico em função de seu largo emprego e sua distribuição 
geográfica: o traço mais marcante do mercado internacional de manganês é 
a distinção entre os principais países produtores e os principais países 
consumidores, posto que esses últimos não possuem grandes depósitos em 
seus territórios (Estados Unidos, Japão, Alemanha, Canadá, Itália, Bélgica, 
França e Inglaterra),
 
o que indica que possuem dependência do fornecimento 
de manganês do estrangeiro para suas indústrias siderúrgicas, sendo um 
mercado bastante atrativo para países de economia emergente como o 
Brasil. O manganês é hoje o quarto metal mais utilizado no mundo, depois de 
ferro, cobre e alumínio. De acordo com o International Manganese Institute, 
a produção mundial de minério de manganês em 2017 atingiu 19 milhões de 
t (17,7 milhões de t em 2014), o que representa um aumento de 25% em 
relação à produção no ano de 2016.
 
Segundo o Anuário Mineral Brasileiro do 
Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), a produção brasileira 
de minério de manganês em 2015 atingiu cerca de 4,4 milhões de t, com teor 
médio de 35,73% m/m do elemento.
 
A produção nacional é dominada por três 
empresas: VALE (47,65% em 2016), com lavras em Morro da Mina 
(Conselheiro Lafaiete, Minas Gerais) e na mina do Igarapé Azul 
(Parauapebas, Pará), hoje a maior mina em atividade no país, onde também 
opera a principal usina de beneficiamento de minério de manganês; 
Mineração Corumbaense Reunida (23,93%), que explora a mina de Urucum 
(Corumbá, Mato Grosso do Sul); Mineração Buritirama (23,02%), com lavra 
na Serra do Buritirama (Marabá, Pará). Quatro outras empresas completam 
o quadro de produção:Brasil Manganês Corporation Mineração S.A. 
(Rondônia); Recursos Minerais do Brasil (Pará); Manganês Congonhal Ltda. 
(Minas Gerais); Ferlig Ferro Liga Ltda (Minas Gerais). O estado do Pará 
respondeu por 73% da produção brasileira em 2017, seguido de Mato Grosso 
do Sul (21%), Minas Gerais (3%), Rondônia (2%) e Mato Grosso, Goiás e 
Bahia (1% do total) 
 
 Nióbio (Nb): 
O nióbio (Nb) é um elemento de número atômico 41, pertencente à classe 
dos metais de transição do grupo 5 da tabela periódica. Foi descoberto em 
1801 por Charles Hatchett que o batizou de colúmbio, no entanto, o nióbio 
não foi isolado de sua matriz mineral. Em 1844, o mineralogista e químico 
Heinrich Rose isolou e renomeou o então colúmbio de nióbio, em referência 
a personagem da mitologia grega Níobe, filha do rei Tântalo. A duplicidade 
do nome perdurou até 1950, ano em que a IUPAC definiu oficialmente o nome 
nióbio para o metal de transição.O nióbio foi descoberto em 1801 pelo 
cientista britânico Charles Hatchett, que o batizou de columbium, em 
referência ao local de onde a amostra tinha vindo – Connecticut, nos Estados

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