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Resumo: Anti-Hipertensivo (parte 1)

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Resumo:
Anti-Hipertensivo (parte 1)
Hipertensão Arterial Sistêmica
 É uma condição clínica multifatorial, caracterizada por níveis elevados de PA, de maneira sustentada (isso significa que ela acontece de forma constante, não é só um episódio isolado). As causas multifatoriais estão associadas a distúrbios metabólicos (dislipidemia, hiperglicemia), alterações funcionais/estruturais de órgãos-alvo (rins, cérebro, olhos, vasos sanguíneos, coração), sendo agravada pela presença de outros fatores de risco (idade, sexo, etinia, condições metabolicas alteradas, diabetes, obesidade).
A hipertensão é considerada, hoje, o principal fator de risco modificável para doenças cardiovasculares, está associada à morbimortalidade e há uma alta prevalência e baixa taxa de controle.
Classificação da Hipertensão
Metas Terapêuticas para HA
OBS: Quanto maior os níveis pressóricos, maior a chance de ocorrer um evento cardiovascular. O sucesso das metas terapêuticas estão diretamente relacionadas ao comportamento do paciente como co-responsável pelo tratamento.
Fatores de Risco para HA
Existem riscos para a hipertensão arterial que vão predispor o risco cardiovascular mais acentuado para o paciente hipertenso.
A partir dessa classificação relacionada com o risco cardiovascular, os medicamentos são selecionados.
Fatores de risco adicionais podem ter a possibilidade de modificação. 
1. O sexo masculino tem uma maior predisposição a maiores taxas de complicações em função da HA. 
2. Idade: 
a. Homem acima de 55 
b. Mulher acima de 65
3. Na obesidade temos a circunferência da medida abdominal: 
a. Homem CAB > 94cm 
b. Mulher CAB > 80 cm
OBS: O acúmulo da gordura visceral prejudica os órgãos vitais e assim compromete a saúde cardiovascular 
4. Dislipidemias: aumento de triglicerídeos, colesterol, redução do HDL
5. O tabagismo provoca lesão endotelial e o paciente hipertenso precisa desse endotélio vascular íntegro, para que não só o medicamento tenha efeito, mas também, a produção do óxido nítrico seja suficiente para promover a vasodilatação, justamente porque quando essa vasodilatação não está presente contribui para o aumento da pressão arterial.
OBS: Quando o paciente não tem nem fator de risco para HA, nem risco adicional cardiovascular, às vezes, o tratamento farmacológico não é necessário, isso porque, apenas o tratamento não farmacológico vai ser suficiente para reduzir os níveis pressóricos.
OBS 1: Lembrar que o paciente que apresenta lesão de órgãos alvo, doença cardiovascular, doença renal crônica ou diabetes já apresenta risco cardiovascular alto, mesmo sendo pré-hipertenso.
OBS: O efeito farmacológico propriamente dito do anti hipertensivo de modo geral só pode ser avaliado pelo menos 4 semanas depois do início da utilização, considerando ainda que essa prescrição está sendo totalmente seguida (concentração e intervalo do uso). Aí pode ser avaliado se foi atingido a meta ou se o paciente está apresentando alto efeito colateral intolerável.
OBS 1: Lembrando que a co-participação/adesão do paciente é muito importante para o sucesso do tratamento.
Medidas Não Farmacológicas
1. Redução da medida da circunferência abdominal (peso)
2. Redução da ingestão de sódio: no máximo 2g diários
a. Lembrar que a substituição do cloreto de sódio pelo cloreto de potássio (presente no sal light) pode interferir no tratamento e trazer muitas complicações dependendo da comorbidade do paciente associado a HA e ao medicamento que ele faz uso.
3. Prática regular de atividade física: 150 minutos de atividade física por semana em uma intensidade leve/ moderada (aeróbico com resistência) já vai promover a redução dos níveis pressóricos, considerando a frequência cardíaca desse paciente (deve está entre 70 e 80% para conseguir reduzir efetivamente os níveis pressóricos, inclusive em relação a perda de peso, cada 1 kg de peso perdido temos 0,05 - 2 mmHg sendo reduzidos em um paciente que é hipertenso)
a. Cálculo: 220 - idade = frequência máxima
4. Redução do consumo de álcool
a. Homem: não ultrapassar 30g/dia
b. Mulher: não ultrapassar 15g/dia (sintetizam menos a álcool desidrogenase - responsável pela sintetização do álcool, ou seja, absorção maior e efeitos maiores também)
5. Cessação do tabagismo
6. Adotar um padrão alimentar saudável (dieta dash - baseia se na ingestão de frutas, hortaliças, fibras, minerais e laticínios com baixo teor de gordura)

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