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Anti-hipertensivos - parte 2

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Anti-hipertensivos - parte 2 1
Anti-hipertensivos - parte 2 
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Bloqueadores beta-adrenérgicos
Medicamentos que além anti-hipertensivos, também atuam como antiarrítmicos, 
antianginosos e no tratamento do glaucoma;
Os beta-bloqueadores possuem afinidade mas não têm atividade intrínseca - só é 
ativo na presença do agonista;
Mesmo caso com bloqueador alfa - se temos bloqueador alfa sem presença de 
norepinefrina, não atua; mas se temos uma descarga simpática ela é inibida;
Os beta-bloqueadores podem ser seletivos ou não-seletivos;
De modo geral, tendemos a preferenciar os seletivos - restringir o número de 
efeitos colaterais e reações adversas;
Não seletivos - inespecíficos beta-1 e beta-2:
Fármacos: propranolol, timolol (glaucoma) e pindolol;
OBS: Pindolol - ativação parcial de receptores beta-adrenérgicos na ausência de 
catecolaminas (evita bradicardia profunda do coração em repouso);
Seletivos - específicos beta-1:
Fármacos: nebivolol, cloridrato de atenolol, metoprolol (succinato de tartarar), esmolol, 
bisoprolol (fumarato);
OBS: a seletividade depende da dose - ex: o atenolol é seletivo até 100mg/dia; 
Propriedades farmacológicas:
@August 10, 2022 9:47 PM
Anti-hipertensivos - parte 2 2
Nem todo o mecanismo de ação de uma classe de substâncias farmacológicas vão ser 
absolutamente iguais - as substâncias podem se comportar como ativadores parciais 
de algumas substâncias;
Pindolol: fármaco não seletivo - promove ativação parcial do receptor beta na 
ausência de catecolaminas, evitando bradicardia profunda do coração em repouso;
Timolol: beta bloqueador não seletivo utilizado na oftalmologia, no tratamento do 
glaucoma;
Esmolol: beta adrenérgico seletivo meia vida muito curta, é hidrolisado na própria 
circulação sanguínea → efeito não dura muitas horas;
Mecanismo de ação:
Antagonismo farmacológico competitivo em receptor beta-adrenérgico - efeitos 
profundos quando o simpático domina (exercício, estresse);
Quanto maior o efeito adrenérgico, maior o efeito do fármaco;
Possuem atividade com o receptor, mas não são capazes de ativar;
Efeitos anti-hipertensivos:
Não são hipotensores em pessoas com pressão normal;
Diminui a liberação de renina no aparelho justaglomerular;
O rim, quando libera renina, pode ser via estímulo adrenérgico;
Então, o bloqueador beta 1 diminui a liberação de renina no aparelho 
justaglomerular → diminui angiotensina II → diminui aldosterona;
Diminui débito cardíaco;
Consequência da diminuição da liberação de renina;
Diminui volume sistólico;
Diminui frequência cardíaca;
Menor resposta antihipertensiva em idosos e negros;
Idosos - perdem atividade beta adrenérgica devido à idade;
Anti-hipertensivos - parte 2 3
Negros - Pode ser devido à menor produção de renina;
Isso não deve ser descartado o uso → individualidade, cada pessoa pode 
responder de uma forma!!
Efeitos sobre o ritmo cardíaco e automatismo:
Efeito anti-arrítmico dos beta-bloqueadores;
Diminui a frequência sinusal;
Diminui a taxa espontânea de despolarização marca-passos ectópicos;
Retardo da condução nos átrios e nos nódulos atrioventricular 
Aumenta período refratário funcional nos nódulos atrioventricular;
Atenção: evitar uso em paciente com disfunção do nódulo sinoatrial ou nódulo 
atrioventricular com uso de outros que inibem a condução A-V (ex: verapamil);
Verapamil - antiarrítmico usado também como anti-hipertensivo; provoca grande 
redução da frequência sinusal;
Usar substâncias com efeitos semelhantes deves-se ter cuidado!
Aspectos cronofarmacológicos:
Cronofarmacologia - influência temporal sobre o nosso organismo;
Ritmicidade circadiana - efeitos fisiológicos e comportamentais que variam nas 
24hrs; 
Exemplo: atividade do sistema nervoso autônomo - na parte da manhã, o sistema 
simpático é mais ativo que na parte da tarde; no período de respouso, predomina o 
sistema vagal;
Sob esse aspecto fisiológico de ritmicidade, o beta bloqueador é mais utilizado 
de manhã;
A noite, temos um predomínio vagal; 
Exemplo: episódios de asma são mais intensos a noite devido ao predomínio do 
parassimpático ocasionar constrição brônquica; 
Anti-hipertensivos - parte 2 4
Contra-indicações:
Efeitos sobre a função pulmonar
Evitar em asmáticos ou com DPOC;
Beta-2 está localizado nos brônquios, então, ao fazer bloqueio beta-2, pode levar a 
um predomínio do parassimpático e realizar constrição brônquica;
Efeitos metabólicos (hepáticos):
Fígado (B2) / glicogenólise / catecolaminas / hipoglicemias / insulina / 
mascaramento de taquicardia;
Os receptores beta-2, localizados no fígado, realizam a mediação da liberação da 
glicose (que no fígado está sob a forma de glicogênio) em períodos de jejum;
Em descarga de adrenalina, promove glicogenólise;
Sob efeito de beta-bloqueador, atua bloqueando a glicogenólise;
Em pacientes que realizam hipoglicemia (como diabetes), um dos sinais é a 
taquicardia → se faz uso de um medicamento que mascara a taquicardia (sinal 
de hipoglicemia), perde o sinal e pode levar a uma hipoglicemia grave.
Supra regulação de receptor;
Aumenta sensibilidade às catecolaminas;
Não pode interromper a medicação abruptamente - por menor que seja a descarga 
adrenérgica, o efeito será muito intenso;
Associação com AINE;
Diminui efeito anti-hipertensivo;
Diminuição da COX → diminuição da PGI2 → efeito menor de vasodilatação;
Efeitos no metabolismo lipídico;
Para os sem atividade intrínseca;
Aumenta triglicerídeos, diminui HDL, sem alteração do colesterol total;
Anti-hipertensivos - parte 2 5
Bloqueadores alfa e beta adrenérgicos
Carvedilol;
Bloqueadores adrenérgicos centrais
Agonistas alfa-2 adrenérgicos;
Fármacos: alfa-metildopa, clonidina, moxonidina, rilmendina;
Clonidina → muitas vezes, crises hipertensivas decorrem da interrupção do uso;
Mecanismo de ação:
Comportam-se como agonistas alfa-2 centrais;
No sistema nervoso, o alfa-2 não é pré-sináptico - o papel é modular um neurônio para 
outro;
Fisiologia: com o aumento da pressão arterial, temos sensores que detectam a 
elevação (baroreceptores, sinos carotídeos e receptores da aorta) e transmitem para o 
bulbo.
No bulbo, essa informação vai o núcleo do trato solitário do bulbo (NTS) e, quando 
o potencial de ação chega ao NTS, são mandados sinais para o centro vasomotor e 
para o centro vagal;
A resposta para o CVM diminui e, consequentemente, a mensagem que sai do 
bulbo para os vasos periféricos diminui → vasodilatação periférica 
OU SEJA: agonista alfa-2 adrenérgico promove a diminuição do centro vasomotor e 
da estimulação vagal → diminuição da pressão arterial com diminuição do débito 
cardíaco e bradicardia;
“A injeção direta na artéria vertebral (que leva o sangue direto para o bulbo) em dose 
que não produz qualquer efeito por via venosa é capaz de acarretar em diminuição da 
pressão arterial” - ou seja, indica seletividade no bulbo;
Anti-hipertensivos - parte 2 6
Em quantidades pequenas, a transmissão bulbar emite informações para a 
periferia, resultando em uma redução da PA com a mesma substância que, se 
administrada por via venosa, não produziria efeito.
Observações:
Sintomas de hipotensão ortostática são menos comuns que outros fármacos 
que atuam exclusivamente nos neurônios adrenérgicos periféricos ou gânglios 
autônomos;
Atenuação mas não bloqueio completo da vasoconstrição mediada pelos 
baroreceptores;
Supressão brusca é causa de crise hipertensiva;
Reações adversas:
Sedação;
Diminuição da libido;
Sintomas de parkinson
Hiperprolactinemia (ginecomastia e galactorreia - aumento da mama e produção de 
leite, respectivamente);
Sinais extrapiramidais;
OBS: Uso para hipertensão alta!! 
Bloqueadores de canal de cálcio - tipo L
Músculo cardíaco e músculo liso vascular - encontrado nos vasos sanguíneos e no 
coração;
Anti-hipertensivos - parte 2 7
3 famílias de bloqueadores de canal de Ca:
O mecanismo de ação é semelhante, mas a indicação é diferente;
1. Diidropiridinas: amlodipina, nifedipina, felodipina, nicardipina, nimodipina;"Dipinas”
2. Benzotiazepinas: diltiazen
Raramente usa o nome do grupo - só existe um fármaco;
3. Denilalquilaminas: verapamil;
Raramente usa o nome do grupo - só existe um fármaco;
Aspecto fisiológico do cálcio na contração muscular: 
Cálcio: necessário na contração muscular e na contração cardíaca;
A entrada de cálcio é mediada por canais voltagem-dependentes e o bloqueio 
desses canais é efetuado por bloqueadores de canal de cálcio → mais específico 
que bloquear um receptor de cálcio;
Aumento da condutância do cálcio (sai do citosol e vai para a célula) → aumenta a 
ligação com a calmodulina no vaso e aumenta a ligação com a troponina no coração → 
os dois promovem a ligação da actina e miosina e vão promover a contração muscular;
Efeitos dos bloqueadores dos canais de cálcio:
No vaso sanguíneo → relaxamento do músculo liso arterial;
Mais seletivo para artéria - pequeno efeito venoso;
No coração → o bloqueio do canal de cálcio inibe a contração;
Inotropismo negativo;
Característica importante na prática: os efeitos não são inibidos pelos AINES!
Análise dos bloqueadores dos canais de cálcio:
Anti-hipertensivos - parte 2 8
Diferem entre si nas respostas vasodilatadoras e cardíacas;
Efeito dilatador → menor resistência arterial → aumenta fluxo coronariano;
As outras propriedades são cardíacas:
Inotropismo negativo → diminuição da contração;
Cronotropismo negativo → diminuição da frequência;
Dromotropismo negativo → diminuição da velocidade de condução;
Então:
As diidropiridinas são mais vasodilatadoras (só das artérias!!!) que o 
verapamil e diltiazen;
Verapamil e diltiazen suprimem mais acentuadamente a atividade cardíaca!!!
Indicação:
Os bloqueadores de cálcio são indicados na hipertensão leve e moderada e com 
baixos níveis de renina (idosos e negros);
Os efeitos variam com a administração e com a disfunção ventricular esquerda;
Administração de diidropiridina:
Suprime a resposta do cálcio no músculo liso → queda da PA devido a vasodilatação 
→ o sistema nervoso mantém equilíbrio por meio dos baroreceptores (reflexo 
compensatório) → reflexo simpático → aumenta frequência cardíaca - taquicardia → 
inotropismo positivo (aumenta contração) → aumenta débito cardíaco;
Pode ocorrer elevação da frequência cardíaca;
Anti-hipertensivos - parte 2 9
Reações adversas:
Aumenta incidência vasculares;
Cefaléia - em decorrência da vasodilatação central;
Ruborização;
Edemas periféricos - membros inferiores;
Hipotensão;
Palpitações - decorrente do reflexo simpático;
Comum as dipinas causarem palpitações, devido ao aumento da FC;
Administração de verapamil:
Diminui a pressão arterial → reflexo simpático → aumenta frequência cardíaca e 
aumenta a força de contração (efeitos inotrópico e cronotrópico positivos) - efeito 
direto; 
Ao mesmo tempo, são inibidores da condução no nó sinoatrial e da condução 
atrioventricular - efeito indireto;
Anti-arrítmico: com dose para provocar dilatação arterial periférica há maior 
supressão dos efeitos cronotrópico, inotrópico e dromotrópico diretos que com as 
diidropiridinas;
Atenção: não administrar quando houver anormalidades no nó sinoatrial, nó 
atrioventricular e ICC e com beta-bloqueadores adrenérgicos;
Como bradicardizante é de primeira linha na fibrilação atrial;
Reações adversas:
Constipação;
Parada cardíaca - principalmente associado com beta-bloqueadores;
Rubor facial
Eritema multiforme e hiperplasia gengival → raras;
Anti-hipertensivos - parte 2 10
OBS: o efeito anti-hipertensivo aumenta com a idade e diminui com o aumento da 
renina;
Controle da PA pelo sistema renina-angiotensina
Fisiologia:
Liberação de renina no aparelho justaglomerular renal → transformação do 
angiotensinogênio em angiotensina 1 → a angiotensina 1 sofre ação da ECA (enzima 
de conversão de angiotensina) e será transformada em angiotensina 2 → a 
angiotensina 2 será reconhecida por uma série de receptores que estão espalhados na 
nossa circulação, principalmente nos vasos renais e no coração (são mais sensíveis);
Renina: enzima que tem como substrato o angiotensinogênio;
Liberada toda vez que têm como finalidade aumentar PA
Exemplos: 1) descarga simpática, 2) diminui a perfusão do rim, 3) hipovolemia, 4) 
diminuição do sódio tubular;
A angiotensina 2 também leva mensagem para a zona glomerulosa do córtex da 
adrenal → produção de aldosterona
A secreção de aldosterona não depende exclusivamente da produção de angiotensina 
2, outros mecanismos como K+ e hormônio adrenocorticotropico (ACTH);
O efeito da aldosterona não é imediato - é um hormônio corticoide que o efeito 
vai se manifestar gradativamente, fazendo com que as células do túbulo distal 
produzam mais proteínas que transportam o sódio, logo, mais absorção de sódio → 
mais absorção de água;
Com a aldosterona fazendo reter mais sódio e água → AUMENTO DA PA!
Anti-hipertensivos que atuam nessa cascata:
3 classes farmacológicas:
Anti-hipertensivos - parte 2 11
Inibidores da renina;
Inibidores da ECA
Antagonistas de receptores de angiotensina 2;
Inibidores da ECA:
Fármacos: captopril, enalapril e lisinopril;
Inibe a conversão de angiotensina 1 em angiotensina 2;
Consequências:
Vasodilatação arteriolar e venosa (artéria aferente da alça glomerular) → 
diminuição da pressão intraglomerular e da filtração proteica;
Interessante para pacientes com quadro de perda de proteína na urina;
Efeitos cardiovasculares:
Homem hígido/concentração de sódio normal: pouco ou nenhum efeito sobre a 
PA após dose oral - posição supina ou ortostática;
Homem hígido/baixa concentração de sódio (seja por efeito de diurético ou 
renina aumentada): diminuição significativa da PA após dose oral;
Efeitos na hipertensão:
Diminui a resistência arteriolar sistêmica
Aumenta complacência das artérias → diminui pressão sistólica;
Diminui PA (média, diastólica e sistólica);
OBS: Exceto no aldosteronismo primário
Ação preferencial em vasos sensíveis à angiotensina 2 (rins, coração, cérebro;
OBS: Não afeta o inotropismo cardíaco → aumenta débito cardíaco;
Anti-hipertensivos - parte 2 12
Efeitos adversos:
Tosse seca
 A ECA também é específica para a bradicinina - liberada em reações 
inflamatórias agudas (vasodilatador da inflamação). Então, o uso dos inibidores 
da ECA aumenta a bradicinina nos brônquios → tosse seca;
Perda do paladar;
Hipotensão
Risco de hipercalemia - insuficiência renal, DM, espironolactona, exantema 
cutâneo;
Diminui, indiretamente, a secreção de aldosterona (que reabsorve sódio e 
secreta potássio) → aumento do potássio
Contra indicação na gestação - todos os anti-hipertensivos que agem no 
sistema renina-angiotensina-aldosterona;
Antagonismo com AINE;
AINE - inibidores da COX → diminui PGE2, importante na dilatação das 
arteríolas aferentes;
Outras indicações:
ICC;
Nefropatia crônica com proteinúria - prevenção de progressão de nefropatia 
com proteinuria - prevenção de progressão de negropatia;
Diabéticos;
Antagonistas de receptor de angiotensina II
Fármacos: losartana, valsartana, candesartano, olmesartano, telmisartano;
Fisiologia
Anti-hipertensivos - parte 2 13
Angiotensina II: promove liberação aldosterona da glândula glomerulosa da supra-
renal, vasoconstrição e liberação de noradrenalina na terminação sináptica; 
A aldosterona promove a reabsorção de sódio e água por osmose;
Efeitos dos antagonistas de receptor de angiotensina II:
Mecanismo de ação: bloqueio competitivo e específico dos receptores de 
angiotensina II;
Isso promove vasodilatação, baixa excreção de sódio e menor atividade de 
noradrenalina;
Variações plasmáticas: aumento da concentração de renina e angiotensina I;
Diminuição da resposta de angiotensina → mecanismo tenta compensar, 
aumentando secreção de renina, em uma cascata que, posteriormente, será 
bloqueada → os efeitos serão bloqueados pelo efeito do antagonista do 
receptor de angiotensina II.
Comentários gerais:
Não interferem nos sistemas de cinina e prostaglandina - não interfere no 
sistema de tosse;
Ex:uso de captopril leva à tosse seca;
Sem bradicinina no brônquio, não tem resposta inflamatória (que é 
decorrente da bradicinina);
Contra-indicados na gestação: todos os fármacos que envolvem o sistema 
renina-angiotensina-aldosterona não contra-indicados na gestação!!!
Uso em diabéticos;
Inibidores direto da renina
Fármaco: alisquireno;
O alisquireno realiza antagonismo competitivo com a renina - impede a 
transformação do angiotensinogênio em angiotensina I, ou seja, está na parte 
Anti-hipertensivos - parte 2 14
superior!
Bloqueio no início do fenômeno (e consequentemente, a formação de angiotensina 
II e aldosterona);
OBS: IECA e ARA II estimulam a produção de renina → com o uso do alisquireno, 
mesmo se houver esse estímulo à produção, a ação da renina estaria inibida.
Farmacologia:
Estabilização da PA em 2 semanas, ao contrário dos demais (+/- 1 mês);
Inibidores da ECA, antagonistas de receptores de angiotensina II têm 
estabilização da PAS em 30 dias;
De certa forma, é uma vantagem significativa.
Apresenta eficácia menor em reduzir a PAS - comparável aos ARA II e 
menos eficaz que IECA; 
Alisquireno possui preço muito superior aos demais;
Contra-indicado na gravidez!

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