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FUNDAÇÃO NACIONAL DE CARATINGA - FUNEC CENTRO UNIVERSITARIO DE CARATINGA – UNEC CITOLOGIA E HISTOLOGIA VEGETAL PROFESSOR: RONNY FRANCISCO DE SOUZA ACADÊMICA: SONÍA MARA GUEDES MARTINS RESUMO 3 - PARÊNQUIMA, COLÊNQUIMA E ESCLERÊNQUIMA O parênquima é formado por células isodiamétricas. E constituído de células vivas. É capaz de retornar à atividade meristemática, pois conserva a capacidade de divisão celular. O parênquima apresentando funções essenciais como fotossíntese, reserva, transporte, secreção e excreção. Pode se distinguir três tipos básicos de parênquima, de preenchimento ou fundamental, clorofiliano e de reserva. No que se refere ao Clorofiliano esse parênquima tem como principal característica de ser fotossintetizante. É encontrado no mesofilo, bem como caules jovens e outros órgãos que realizam fotossíntese. Os tipos de parênquima clorofiliano são o paliçádico, esponjoso, regular, plicado e braciforme. E pode atuar como tecido de reserva, armazenando diferentes substâncias proveniente do metabolismo primário da planta. O Aerênquima estão presentes em plantas aquáticas e plantas que habitam ambientes alagados, a especificidade desse tipo de parênquima é de armazenar ar entre suas células. Se caracterizam por apresentar parênquima com grandes espaços intercelulares. Sua função é de promover a aeração nas plantas aquáticas, além de conferir-lhes leveza para a sua flutuação. O Aquífero está presente em folhas e caules de plantas suculentas, folhas e raízes de plantas epífitas e xerófilas, bem como plantas sujeitas ao estresse salino. O Amilífero trata-se do parênquima que é especializado em armazenar carboidratos nos amiloplastos. Ocorrem em caules, raízes e outros órgãos subterrâneos. O colênquima é constituído de células vivas e é capaz de retornar à atividade meristemática. Possui parede primária com espessamento irregular, com campos de pontoação primários. Entre as suas funções destaca-se a de sustentação, que ocorre em regiões onde o crescimento é primário ou que estão sujeitas a movimentos constantes. Pode ser classificado de acordo com o tipo de espessamento da parede celular, podendo ser: angular; lamelar, lacunar e anelar. O Colênquima lamelar trata-se do colênquima no qual as células mostram um maior espessamento nas paredes tangenciais internas e externas. O Colênquima lacunar trata-se do colênquima, os espessamentos estão nas paredes celulares que delimitam os espaços intercalares bem desenvolvido. O Colênquima angular trata-se colênquima que tem as paredes mais espessas na seção longitudinal e nos ângulos, nos pontos de encontro entre três ou mais células. O Colênquima anelar ou anular trata-se do colênquima que as células apresentam um espessamento mais uniforme, ficando o lume celular circular em secção transversal. E o esclerênquima trata-se do tecido do esclerênquima que é um tecido de sustentação, e tem como principal característica a presença de paredes secundárias espessas, lignificada ou não, com espessamento homogêneo e regular. Quando na maturidade não possui protoplasto vivo. A parede secundária é composta de celulose, hemicelulose, substancias pécticas e cerca de 35% de lignina, o que lhe fornece um revestimento estável, evitando ataques químicos, físicos ou biológicos. Esse tipo de tecido é encontrado em vários órgãos como raízes, caules, folha, eixos florais, pecíolos, frutos e nos vários extratos das sementes. Tem como característica formar faixas ou calotas ao redor dos tecidos vasculares, fornecendo proteção e sustentação. As fibras são células longas e largas, com paredes secundárias espessas e lignificadas, suas extremidades são afiladas. A sua principal função é a sustentação em vegetais que não se alongam mais. Quando se originam do procâmbio ou do câmbio, denominam-se fibras xilemáticas ou floemáticas. As fibras xilemáticas podem ser de dois tipos, as fibras libriformes e as fibrotraqueídes. As libriformes possuem parede muito espessas e pontoações simples. Já as fibrotraqueídes tem parede de espessura média e com pontoações areoladas. As fibras podem acumular amido, óleos, resinas e cristais. As fibras gelatinosas ou mucilaginosas são fibras presentes nos xilemas secundário de eudicotiledôneas. As células esclereides são células isoladas ou em grupos esparsos, distribuídas por todo o sistema fundamental da planta. Podem ser classificadas em esclereides fibriforme, colunares, osteoescleréides, astroesclereides, tricoesclereídes, macroesclereídes e braquiesclereides. Os braquiesclereídes ou células pétreas são isodiamétricas e frequentemente se encontram agrupadas. Pode apresentar parede moderadamente espessa e com numerosas potoações. Os macroesclereídes são células colunares. Através do resumo realizado foi possível acompanhar através das ilustrações como o parênquima, colênquima e esclerênquima estão formados, suas funções e características.
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