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EDUCAÇÃO INCLUSIVA
SALA DE RECURSOS E USO DA MULTIMÍDIA NO APOIO À APRENDIZAGEM 
PEDRA DOS SANTOS, Tayane1
 ALMEIDA, Veridiana2
RESUMO 
A sala de recursos como sendo espaço especial para atendimento dos educandos com necessidades educativas especiais, aliada ao uso da multimídia traz aos alunos mais possibilidades de aprendizagem e enriquecimento pessoal e intelectual, assim sendo quando encaminhado por já constar em seu laudo o que lhe submete à sala de recursos, pode com certeza contar com apoio que o levará a alcançar um saber que de outra forma talvez, não fosse possível. É preciso incluir e evitar a exclusão do outro que por uma simples deficiência ou dificuldade, não tem atenção e o respeito necessário para se desenvolver e alcançar seus objetivos pessoais. O contexto da escola muitas vezes não é o que o aluno espera, mas é nesse lugar que acontecerá as trocas e ele poderá agregar valores e mudar alguns pensamentos, formas de agir e perceber com a relação com o outro como sobressair em determinadas situações de vida. Este estudo tem como objetivo geral, identificar o uso da sala de recursos no apoio à aprendizagem dos alunos especiais no Ensino Fundamental, e, os objetivos gerais, definir sala de recursos, definir multimídia, reconhecer o apoio à a aprendizagem por meio da sala e uso dos recursos multimídia. Este estudo tem o caráter de pesquisa bibliográfica, onde foram realizadas leituras de livros, artigos e demais materiais que enriqueceram a temática e ajudaram a aprofundar o conhecimento acerca da mesma, sabe-se que a função da pesquisa bibliográfica é que se partindo da síntese e da estruturação conceitual, ampliar o entendimento sobre o tema. 
Palavras-chaves: Aluno. Apoio. Inclusão. Sala de Recursos.
[footnoteRef:2] [2: Acadêmica do Curso de PEDAGOGIA NA Faculdade FAEL
2 Professora e orientadora na Faculdade FAEL] 
1-INTRODUÇÃO
O momento atual em que se vive, tem sido de que grandes progressos e mudanças na vida de todos os indivíduos, todos os setores sofrem alterações e com o contexto escolar não seria diferente, já que é na escola que se dá a mudança de vida pessoal, pelo saber embasado e constante.
A sala de aula vem tendo cada vez a inclusão de alunos com algum tipo de deficiência e com isso cresce também o uso da sala de recurso, e nela o uso das multimídias. A utilização das tecnologias multimídia nas escolas ganha mais importância a cada dia. A utilização da multimídia como ferramenta para o facilitar da aprendizagem, tem tido repercussão e sua ação no meio social crescendo rapidamente. Com todas as abordagens que visam melhoria da qualidade da aprendizagem do educando, a educação sente as mudanças estruturais e funcionais frente a essas novas maneiras de olhar o aluno especial diante das tecnologias que podem ser utilizadas. 
Diversas tecnologias estão acessíveis no ambiente escolar, e, com isso é possível desenvolver variados projetos tendo em mente também melhorar o acesso dos alunos e dos professores, podendo assim, alcançar os melhores resultados no ensino-aprendizagem pessoal, essa intervenção propicia modificação na rotina escolar, tornando-a mais atrativa e por conseqüência despertando a vontade de aprender novas coisas. Sem contar que a utilização de recursos multimídia serve de inclusão digital e acaba por aproximar os estudantes meios tecnológicos.
Este trabalho torna-se relevante, pois trata de uma temática que é muito procurada, seu estudo é claro e cheio de caminhos que podem ajudar nas abordagens em sala de aula, a cotidiana escolar oferta desafios diariamente, não se pode esperar que chegue à porta a surpresa, mas deve-se estar preparado quando ela bater. A inclusão não implica em uma atividade específica, mas numa série de ações que desempenhadas em favor de um desenvolvimento especial da criança que possa favorecer seu saber, adequando novas formas de entender o mundo a sua volta. 
O apoio à aprendizagem se dá quando preparada a equipe tem em mente que sua atuação ajuda o educador a manter o estudante no caminho da descoberta e do conhecimento. 
2-DESENVOLVIMENTO
Não tem como falar em desafios e deixar de lado um dos pontos altos relacionados a desafios para a escola e na escola de forma abrangente, ou seja, a questão da inclusão de alunos deficientes. Este se mostra alem de atual, muito minucioso, pois exige cuidado e atenção acerca de seu estabelecimento. Assim sabe-se que a escola inclusiva deve garantir e promover a oportunidade de convívio com a diversidade e singularidade de todos na comunidade, de forma aberta, flexível e acolhedora, mas devemos ressaltar que nem sempre foi assim. Nos diferentes momentos da história da educação especial brasileira, os sujeitos com necessidades especiais recebiam terminologias e atendimento educacional de acordo com a filosofia dominante, na área da educação.
 Segundo Mantoan (1997, p. 121), partir da discussão sobre a Política Nacional de Educação Especial, foi difundido o conceito de educação inclusiva. “O conceito de inclusão é dado por este autor como uma processo que se refere à vida social e educativa e todos os alunos devem ser incluídos nas escolas regulares e não somente na corrente principal”.
Não esgotados os desafios que podem submeter a qualidade da educação básica, ainda encontramos pontos que não menos importantes acometem de temor ao pedagogo e a equipe escolar. A violência. O pedagogo e a instituição escolar se vêem em alguns momentos em situações onde está caminhando sozinha e quase não consegue amparo para solucionar as situações relacionadas ao comportamento violento e agressivo dos seus alunos. Com as constantes modificações sofridas por nossa sociedade no decorrer do tempo, dentre elas o desenvolvimento de tecnologias e o aprimoramento de um modo de pensar menos autoritário e menos regrado, os agentes educacionais e a escola de uma maneira geral, vêm vivenciando um processo de mudança que tem refletido principalmente nas ações de seus alunos e na materialização destas no contexto escolar, fato que tem se tornado ponto de dificuldade e insegurança entre professores e agentes escolares de forma geral, configurando em forma de comprometimento do processo ensino-aprendizagem.
As relações estabelecidas entre educadores e gestores devem ser contidas de respeito e confiança, pois estas relações ocupam o tempo e fazem com que o trabalho pedagógico seja mais bem realizado e haja também a difusão de uma cultura de paz e bons costumes. Todos os funcionários de uma escola são envolvidos no processo ensino aprendizagem, todos devem saber que seus papeis são muito importantes na formação dos cidadãos que sairão dali daquela escola para o mundo com uma formação capaz de fazer a diferença para sua vida e para o próximo. Todos sabem que devem participar da elaboração do projeto pedagógico da escola e assim, por conhecerem mais a realidade local, pois a maioria dos funcionários, moram nas redondezas, facilita o trabalho de elaboração da proposta escolar que é tão importante para atender as necessidades dos que buscam a escola para tentar ver modificada a sua vida.
Atualmente o mercado de trabalho e a sociedade exigem pessoas qualificadas e criativas, caso contrário, serão excluídas socialmente. O contexto social dos alunos é o ponto de partida para o desenvolvimento dos conteúdos que abordado com firmeza ajudará a entender e resolver problemas do cotidiano. Ao professor cabe lançar aos alunos vários desafios possibilitando infinitas soluções, utilizando sempre interdisciplinaridade que é um dos maiores desafios da educação contemporânea. A avaliação deve ser continua, através da observação diária, como reage, o que atrai o interesse do aluno, enfim tudo que traz evolução no processo de aprendizagem do aluno. O objetivo agora não é só passar conteúdos, mas preparar todos para a vida moderna. Desenvolver competências é formar pessoas preparadas a nova realidade, o professor brasileiro precisa mudar,e estar disposto a aprender com a turma.
Os desafios são constantes e diferentes, assim, mais uma vez não se pode deixar levar pelo comodismo ou pela desatenção, mas se mostrar capaz de perceber as variáveis de cada situação e buscar contorná-las em busca de sucesso e satisfação. O desenvolvimento da sociedade moderna representa motivos de muita reflexão, principalmente pelo fato de que a área educacional possui muitos problemas e que diretamente vinculam-se as demais atividades sociais visto que são tais profissionais que irão atuar junto ao mercado de trabalho. Existe uma preocupação com a formação humana e com a forma com que o educando vem obtendo o conhecimento científico. Acredita-se na viabilidade de fazer do ambiente escolar um espaço construtivo, que desperte o interesse do educando para aprender e fazer do professor um mediador do saber. Trata-se de ignorar as velhas práticas educacionais e acreditar na possibilidade de construir uma sociedade onde o homem tenha consciência do seu papel e da sua importância perante o grupo.
 Pensando nos alunos da educação inclusiva, a sala de recursos é um ambiente onde o estudante passa por momentos diferenciados da sala de aula. Nessa sala ele poderá por meio de estratégias que trazem o enriquecimento curricular de acordo com suas habilidades e até mesmo com seus interesses.
As Salas de Recursos Multifuncionais são espaços da escola onde se realiza o atendimento educacional especializado para os alunos com necessidades educacionais especiais, por meio de desenvolvimento de estratégias de aprendizagens centradas em um novo fazer pedagógico que favoreçam a construção de conhecimentos pelos alunos, subsidiando-os para que desenvolvam o currículo e participem da vida escolar (BRASIL, 2007).
No artigo 8º da Resolução 4 de 2 de outubro de 2009, encontra-se descrito sobre a sala de recursos conforme a seguir no parágrafo único, alíneas A ,B,C e D.
Parágrafo único. O financiamento da matrícula no AEE é condicionado à matrícula no ensino regular da rede pública, conforme registro no Censo Escolar/MEC/INEP do ano anterior, sendo contemplada: 
a) matrícula em classe comum e em sala de recursos multifuncionais da mesma escola pública; b) matrícula em classe comum e em sala de recursos multifuncionais de outra escola pública; c) matrícula em classe comum e em centro de Atendimento Educacional Especializado de instituição de Educação Especial pública; d) matrícula em classe comum e em centro de Atendimento Educacional Especializado de instituições de Educação Especial comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos. (BRASIL, 2009, p. 2).
 O uso das tecnologias ajuda a enfatizar o saber que o aluno busca para ter a sua vida modificada e para melhor, podendo lançar mão de novas maneiras de agira diante dos mesmos desafios e ainda, de desafios diferentes.
	Seja por meio de sons, dos vídeos dos computadores, qualquer pessoa que se depara com algo planejado e interessante vai poder aprender e usar esse novo conceito para melhoria da qualidade de sua vida. A escola se utiliza de meios que sejam os mais promissores, para que seus alunos possam empoderar e ver sua vida modificada e para melhor, podendo escrever uma nova página para sua história pessoal.
	Utilizando televisão, computadores, aparelho de som ou DVD, os recursos mais comuns, o aluno pode se sentir mais a vontade e daí, começar a reter mais conhecimentos. Como o computador tem sido o recuso mais utilizado e que tem apresentado mais resultado por fazer parte da vida dos alunos, a escola tem buscado seu uso como meio de facilitar o saber do estudante de maneira geral, na sala de recursos, no laboratório de informática, sendo o meio mais significativo de conhecimentos dos alunos.
	A aprendizagem é individual e quanto a isso não há dúvidas, cada um em seu tempo aprende, e a essa aprendizagem deve ser dada a devida atenção, em especial quando o aluno tem alguma deficiência que possa não ajudar em seu desenvolvimento total e pleno.
Como processo contínuo dialético a educação para todos, diz respeito a qualquer individuo que por direito deve freqüentar escola de qualidade, para aprender a aprender, aprender a fazer, aprender a ser e participar ativamente da inclusão como processo e não como estado. (Porto e Oliveira, 2010)
O aprendizado por meio da inclusão favorece o saber não apenas das crianças especiais, mas também dos alunos que não tem deficiência, que começam a agir desde pequenos com mais respeito ao outro e não permitem a exclusão ou a discriminação propriamente dita entre eles. 
Diagnosticar as potencialidades, formar sua personalidade e ampliar as hipóteses e garantir novas habilidades e ao final somar o que não se tinha antes e o que se ganhou para um saber significativo e enfatizado. 
O desenvolvimento da aprendizagem se inicia muito precoce. Durante a primeira etapa do desenvolvimento infantil a criança especializa e aumenta seu repertório de relações e expressões através dos movimentos e das sensações que estes lhe proporcionam; das ações que executa sobre o meio; da reação do meio, novamente percebida por ela. Sensações experimentadas, afetiva e intelectualmente, armazenadas e utilizadas, reutilizadas e percebidas em novas relações e, assim por diante, vão formando um banco de dados que no futuro será retomado em processamentos cada vez mais complexos e abstratos. (BRASIL,2007, p.16).
Não se deve negar aos alunos que tem problemas de desenvolvimento, físico, motor ou intelectual que a concepção de avaliação consiste em fazer uma mediação, mas a finalidade primeira deve ser a verificação da aprendizagem e a oferta de meios para que a alcance em sua totalidade, já que o sujeito faz parte do sistema e é avaliado o tempo todo, integralmente. 
Sua evolução não ser satisfatória apenas quando souber realizar toda uma atividade completa, mas quando souber chegar a um resultado correto independe da forma que tenha utilizado para isso. 
Orientadas a exercer uma função inclusiva, a escola regular deve abrir sua porta e receber a todos, propiciando aos alunos sentirem-se incluídos e aos educadores propor formar diferenciadas de ir a busca de novas maneiras de atuar em sala com tanta diversidade de educandos.
O caminho para a minimização deste problema de inclusão está no reconhecimento de que a divergência, por mais destacada que esta seja, representa apenas um dado a mais no universo plural em que vivemos, sem que isto signifique a perda do essencial da existência humana, a sua humanidade (MANTOAN, 1997, p. 19).
Ao realizar a avaliação de uma criança com necessidades educacionais especiais tem que se pensar na inclusão como forma de adaptação ao contexto escolar e a vivência com outras crianças. O que se questiona é a aceitação da avaliação de maneira diferenciada levando me conta a sua necessidade sem ignorar sua capacidade. 
Um recurso bastante conhecido que atualmente quase todas as pessoas têm acesso, ou pelo menos sabem manusear e gostam de jogar e entrar nas redes sociais, é o computador, com ele podem ser usados jogos atrativos e de aprendizagem que fazem a diferença para o conhecimento dos educandos que tem acesso a sala de recursos.
	Fica claro que o uso do computador além de positivo traz muita relevância para a aprendizagem estudantil, e por ser este recurso esteja hoje bastante integrado às situações do cotidiano dos educandos que não demonstram dificuldades em lidar com ele. A prática pedagógica não deve ser fixa, mas contida de dinâmicas e ações que possibilite a inclusão total da criança, e não apenas sua inserção no ambiente que simplesmente a deixe fazer parte daquele espaço, mas ela deve compreender sua função e usar desse local, modificá-lo e fazer com que ele seja parte dela também. 
Para isso a organização do trabalho por meio do planejamento é tão relevante e fundamental, o professor que vai instrumentalizar seu trabalho para que os alunos sejam alvo do saber que ele espera que o aluno alcance, e percebendo as falhas ,realizar um novo planejamento e mudara intervenção.
Sendo utilizada como ferramenta nas diversas áreas do saber dos alunos, na sala de recursos a partir de uma proposta pedagógica específica ajuda a fazer uma reflexão sobre a aplicação de seu uso e, ainda, quais mudanças no processo ensino e aprendizagem poderão ser alcançadas por esse aluno. 
Dessa forma, 
A utilização da informática na educação é possível ao professor e a escola dinamizarem o processo de ensino-aprendizagem com intervenções criativas e motivadoras que despertem a curiosidade e o desejo de aprender, conhecer e fazer descobertas. A dimensão da informática na sala de aula, não está, portanto, restrita à informatização da parte administrativa da escola ou ao ensino da informática para os alunos. (MEC, 2007, p. 39).
 
As idéias de construção de conhecimento e recursos tecnológicos se ligam a proposta pedagógica como mais eficiente e mais relevante para a estimulação da aprendizagem e da pesquisa pelos alunos. Como parte de um projeto interventivo o uso do computador leva o educando a ser mais atento e a buscar mais respostas, nos jogos pode até começar a descobrir caminhos mais fáceis e promissores para problemas simples ou complexos. 
Corroborando com Llano (2006, p. 28), a vida que se tem no mundo de hoje em dia, tem-se a informação e as tecnologias da informação cada dia mais presente. Não somente alunos, mas toda equipe deve saber lidar com as mídias e tecnologias para evitar confrontos com as dificuldades que são impostas comumente a cada um de nós. Por isso é bom fazer parte do contexto da sala de aula regular com os outros colegas e se beneficiar de todas as propostas e intervenções para sua aprendizagem. 
A inclusão é algo proposto que aconteça em todas as escolas de Educação Básica, inserindo os estudantes “normais” com algum tipo de deficiência, transtorno ou superdotação com os alunos considerados do ensino regular propiciando a todos eles troca vivência e um aprendizado que ajude a socializar e aprender de maneira significativa e eficaz. 
	Ainda de acordo com Gomes:
Inclusão não se trata de encaixar um “deficiente” numa turma, para reduzir o número de alunos dessa turma, ou para produzir caricaturas de inclusão. A “diferença” é normal, não é deficiente. A sociedade é formada por identidades plurais, particulares, especificidades. Anormal é pautar o trabalho escolar pela igualdade (GOMES, 2009, p. 26).
	As leis que embasam o trato inclusivo nas escolas, sobre elas serão mencionadas mais a frente. O que se deve ter em mente é que os alunos sejam incluídos e tratados com respeito e profissionalismo (GOMES, 2009).
Eles devem receber tratamento adequado a sua peculiaridade, mas estar juntos aos colegas e realizar atividades comuns e cotidianas tendo em vista sua inserção, capacidade e habilidade em fazer coisas mesmo simples ou complexas para eles. Fica claro que o ensino especial vem ter força muito tempo depois, e muitas lutas foram travadas para que o mesmo fosse visto como parte essencial na educação em geral. A mudança aconteceu, mas, ainda há muitos pontos a serem debatidos e conquistados pela sociedade e para que a escola seja totalmente inclusiva.
Deve se evitar a seletividade de alunos, na escola todos tem direito a aprender e com isso, não podem ser segregados e postos à parte, e sim devem ser recebidos e acolhidos como qualquer criança que chega para receber cuidados e atenção, aprender e se tornar capaz de desenvolver habilidades competências singulares. Cada um com sua personalidade e maneira de agir e de se portar, mas o respeito deve ser igual para com todos. 
Silva e Vizim (2001) defendem que Cidadania significa acesso permanente aos direitos políticos, civis e sociais. Esta seqüência de rebela como a cidadania foi sendo historicamente desenvolvida e conceituada. Os direitos políticos remetem a participação do poder político, votar e ser votado, estes direitos não pode ser vistos de maneira estática. Tendo em vista que a Educação Especial de maneira geral faz parte da correspondente do modo de se caminhar com sucessivas formas de estímulo em busca da aprendizagem, que levam desde bebês até adultos, a se preparar para o trabalho, para a vida social e o convívio em comum. 
Os desafios são constantes e diferentes, assim, mais uma vez não se pode deixar levar pelo comodismo ou pela desatenção, mas se mostrar capaz de perceber as variáveis de cada situação e buscar contorná-las em busca de sucesso e satisfação. O desenvolvimento da sociedade moderna representa motivos de muita reflexão, principalmente pelo fato de que a área educacional possui muitos problemas e que diretamente vinculam-se as demais atividades sociais visto que são tais profissionais que irão atuar junto ao mercado de trabalho. Existe uma preocupação com a formação humana e com a forma com que o educando vem obtendo o conhecimento científico. Acredita-se na viabilidade de fazer do ambiente escolar um espaço construtivo, que desperte o interesse do educando para aprender e fazer do professor um mediador do saber. Trata-se de ignorar as velhas práticas educacionais e acreditar na possibilidade de construir uma sociedade onde o homem tenha consciência do seu papel e da sua importância perante o grupo.
 Até aqui podemos verificar que não se esgotam os desafios da escola e que da mesma forma não devem esgotar os mecanismos utilizados pelo pedagogo, por toda a equipe e pelos alunos em sobre saírem a essas questões. Questões de várias formas surgem para não somente mostrar que há uma necessidade de se estar preparado, mas também que esse preparo pode estar esperando para ser apreciado diante dos desafios e das dificuldades que possam surgir na caminhada escolar.
Estar sempre atento e buscar se manter atualizado em relação a tudo que acontece e saber lidar com toda situação do dia a dia. Aos professores e alunos é importante a continua formação para saber enfrentar os desafios da vida diária. Ter objetivos, respeito, ética, saber avaliar, reconhecer seus erros e saber corrigi-los, propor mudanças de vida, enfim tudo isso agregado a um bom modo de vida certamente fará a diferença na vida de qualquer ser humano. No processo educacional tudo é pretexto para um todo em que o essencial se mantém velado nas entrelinhas do que se diz e se faz. A luta por uma escola melhor deve ser constante. Nós profissionais da educação em todas as categorias, dentro da medida do possível, temos que possibilitar aos educandos e a toda a comunidade melhores condições. 
A cidadania é um termo associado à vida em sociedade, é uma conexão em que todos devem ter seus direitos e deveres iguais. Ser cidadão é ter e desempenhar essa cidadania, tendo direita a vida, a liberdade, a igualdade, enfim, é ter direitos civis, políticos e sociais dentro de um país. O cidadão, no passado, estava relacionado a um membro respeitável, com poderes na comunidade, com direito à participação política. Com o passar dos anos, o cidadão passou a compreender todo o membro da comunidade humana, com direitos e deveres pessoais universais.
 Esse estudo trouxe as colaborações esperadas, alcançando os objetivos trazendo os conceitos e definições e ainda, ampliando o conhecimento acerca da temática proposta, ao se fazer a leitura destas linhas é possível inferir pontos fortes e positivos que a inclusão traz ao aluno e ao educador quando apoiados pela sala de recursos e pela equipe que com seu preparo e intervenção ajuda no cotidiano dos mesmos. 
É possível entender que através de ações didáticas voltadas as necessidades dos estudantes e alcançar as variadas esferas do conhecimento estimuladas com a intervenção adequada para sua aprendizagem. Assim sendo pode-se atender aos diferentes aspectos do desenvolvimento humano quer envolvem o físico, mental, social, emocional e espiritual, podendo a aula significativa ser considerada um agente facilitador do processo educacional. A escola procura usar de diversos recursos para sensibilizar as crianças na construção de seus saberes, e com isso enfatizar o conhecimento que apresentaa estes cada dia.
A escola vive situações desafiadoras e não é diferente na sala de aula quando o educador com seus alunos se depara com situações conflitantes, por esse motivo o conhecimento deve ser exaltado para que os impasses não sejam, barreiras para a aprendizagem eficaz dos estudantes.
O processo de educação é exigente tanto para educandos como para os profissionais da educação, as aulas devem ser elaboradas para atender as necessidades e as dificuldades que os alunos apresentam, ou trazem de casa como suas dúvidas e seus medos. Ao conhecer ser corpo e saber como lidar com seus conflitos internos o aluno não vai ter medo e consegue se mais confiante e buscar sua habilidade pessoal para resolver seus problemas. 
A educação é um processo de vida e não uma preparação para a vida futura e a escola deve representar a vida presente. A pedagogia de projetos inicia-se, quando há uma serie de reflexos sobre o papel da escola, sua função social, o significado das experiências escolares para aqueles que dela participam como uma concepção de posturas pedagógicas, uma técnica de ensino mais atrativo para os alunos. Tem um principio ativo integrador e objetiva minimizar o distanciamento da realidade e da vida do aluno.
 
 
REFERÊNCIAS 
BRASIL, Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação - Câmara de Educação Básica. Resolução nº 4, de 2 de outubro de 2009. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/rceb004_09.pdf Acesso em 30/03/2020.
BRASIL, Ministério da Educação. Atendimento Educacional Especializado – Deficiência Física. Formação Continuada a Distância de Professores para o Atendimento Educacional Especializado. SEESP / SEED / MEC. Brasília: Distrito Federal, 2007.
CARVALHO, E. F. (15 de 08 de 2011). Orientações de Tcc II. Acesso em 20/10/2019, disponível em UNITINS: 
GAIO, Roberta; MENEGHETTI, Rosa G. Krob. (orgs). Caminhos Pedagógicos da educação especial. 4 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007.
GIL, A. C. (2002). Como Elaborar Projetos de Pesquisa (6 ed.). São Paulo: Atlas S.A. 
GIL, A. C. (2008). Métodos e Técnicas de Projetos Social (5 ed.). São Paulo: Atlas S.A.
GOMES, M. (Org.). Construindo as trilhas para a inclusão. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009. (Coleção Educação Inclusão)
LLANO, José Gregório; Adriam, Mariella – Informática educativa na escola. Editora Edição. 2006. 
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Secretaria de Educação profissional e tecnologia. Brasília, 2007, p. 39. 
MONTOAN, Maria Teresa Eglér. O desafio das diferenças nas escolas. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.
MANTOAN, M. T. E. A integração de pessoas com deficiência: contribuições para uma reflexão sobre o tema. São Paulo: Memnon: Editora SENAC. São Paulo, 1997. 
SILVA, S.; VIZIM, M. Educação especial: múltiplas leituras e diferentes significados. Campinas, SP: Mercado de Letras: associação de Leitura do Brasil – ALB, 2001. (Coleção Leituras do Brasil)

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