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CADERNOS PEDAGÓGICOS ENSINO FUNDAMENTAL –ANOS INICIAIS Linguagem Prezados Professores, Este material foi construído a partir do alinhamento à Base Nacional Comum Curricular – BNCC e ao Documento de Referência Curricular para Mato Grosso, Anos Iniciais. Trata-se de um caderno composto por diferentes formas de planejar a ação pedagógica e que evidencia a existência de muitas formas de percorrer um mesmo caminho. Assim, trazemos exemplos de procedimentos pedagógicos e discussões que procuram evidenciar a prática pedagógica a partir das metodologias ativas. Sabemos que existem outras formas de planejar e registrar o trabalho pedagógico, este material não possui o intuito de limitar sua atuação, mas sim, de estabelecer o diálogo sobre práticas consonantes às metodologias ativas. Desejamos profícua leitura!!! Sumário 1. ÁREAS DE CONHECIMENTOS NO CONTEXTO DA UNIDOCÊNCIA ................... 6 SEQUÊNCIA DIDÁTICA ........................................................................................................... 7 ÁREA EM FOCO: CIÊNCIAS HUMANAS/ COMPONENTE CURRICULAR: GEOGRAFIA ........................................................................................................................... 7 ÁREA EM FOCO: LINGUAGENS/ COMPONENTE CURRICULAR: LÍNGUA PORTUGUESA...................................................................................................................... 10 ÁREA EM FOCO: CIÊNCIAS DA NATUREZA ................................................................. 23 ÁREA EM FOCO: MATEMÁTICA ..................................................................................... 25 ANÁLISE E REFLEXÃO SOBRE A LÍNGUA ........................................................................ 30 Proposta de Produção ............................................................................................................. 31 1. ÁREAS DE CONHECIMENTOS NO CONTEXTO DA UNIDOCÊNCIA [...] o processo ensino aprendizagem nos anos iniciais depende fundamentalmente da tecitura unidocente, ou seja, de um único professor que conduzirá os fios das tramas que compõe o currículo escolar, nas diversas e diferentes áreas do conhecimento, de forma significativa (FERREIRA e TRIBECK, 2010, p.4) As políticas educacionais instituíram a Unidocência nos Anos Iniciais, o que validou a importância do professor. Considerando que a escola deve ser um local para a construção e produção de saberes, os quais se articulam às práticas sociais, o processo ensino-aprendizagem para os professores unidocentes é constituído por práticas complexas, que implicam constante estudo, uma vez que estas possuem natureza interdisciplinar e são permeadas por conhecimentos originários de diversas áreas do conhecimento. Nesse contexto, o planejamento unidocente está ancorado em práticas pedagógicas interdisciplinares e dialógicas, uma vez que os estudantes são participantes ativos no processo de ensino-aprendizagem. Assim, a articulação interdisciplinar dos conhecimentos curriculares contribui para a formação cidadã dos estudantes, à medida em que estes podem “[...] construir, por aproximações sucessivas, novas e diferentes referências sobre o real no seu pensamento.” (SOARES et al., 2012, p. 35). Na unidocência, a ação pedagógica deve fortalecer o trabalho coletivo, o estímulo à pesquisa, a argumentação por meio do diálogo entre os envolvidos no processo educacional, o pensar reflexivo no que concerne a compreensão crítica da própria realidade. Diante do exposto, apresentaremos uma sequência didática na qual as áreas do conhecimento dialogam, possibilitando que os estudantes construam conhecimentos relacionados a diferentes áreas do conhecimento, sem deixar de lado a aprendizagem do sistema de escrita alfabética, a formação do leitor literário e o trabalho com distintas formas de linguagem. O trabalho com a sequência elaborada a partir do livro: “Vaca branca, Mancha Preta”, de Pablo Bernasconi, pode levar um bimestre ou dois, dependendo da organização da rotina escolar e tem como culminância a elaboração, por parte dos estudantes, do “seu livro Vaca Branca, Mancha”, enquanto construção de autoria e registro das aprendizagens. O detalhamento das atividades tem como objetivo a compreensão de como ocorre o desenvolvimento das atividades, sem ter a pretensão de “ser uma receita”, mas sim de mostrar como as habilidades estão presentes na prática pedagógica e como podem ser articuladas. SEQUÊNCIA DIDÁTICA A referida sequência didática foi reorganizada pela profª Eliane O. M. Quinhone, para a proposta metodológica de implementação da BNCC, tendo como ponto de partida a que foi elaborada, sob sua orientação, pelo coletivo de professores da EMEB. Joana Darc da Silva, em Cuiabá-MT. SEQUÊNCIA DIDÁTICA 1 ÁREA EM FOCO: CIÊNCIAS HUMANAS/ COMPONENTE CURRICULAR: GEOGRAFIA Competência: Desenvolver o pensamento espacial, fazendo uso das linguagens cartográficas e iconográficas, de diferentes gêneros textuais e das geotecnologias para a resolução de problemas que envolvam informações geográficas. Unidade Temática: Formas de representação e pensamento espacial Objeto do Conhecimento: Pontos de referência OBJETIVO: Construir noções básicas de localização e espaço. Habilidade proposta: (EF01GE08) Criar mapas mentais e desenhos com base em itinerários, contos literários, histórias inventadas e brincadeiras. 1 Sequência elaborada pelo coletivo dos professores da EMEB Joana Darc da Silva, sob orientação da profª Me. Eliane O. M. Quinhone (SME/CBA), com colaboração das profª Esp. Vanilda Carvalho Mendes e profª Esp. Valéria de Cássia Gasques Mortari (SME/VG). LIVRO: VACA BRANCA MANCHA PRETA Autor: Pablo Bernasconi, Editora Girafas TURMA: 1º ano do Ensino Fundamental SEQUÊNCIA 1: Situando o autor Organizando o ambiente para o trabalho pedagógico: Colocar os alunos sentados em semicírculo; Colocar sobre a lousa: um quadro grande, forrado com feltro verde que representará o cenário da história, sendo que, inicialmente, aparecerá apenas a fazenda – espaço narrativo no qual se desenvolverão todas as ações da história. Trazer para a sala de aula: um mapa-múndi ou o globo terrestre. Conversando sobre o autor: 1. Com o livro nas mãos, mas sem mostrá-lo aos alunos, dizer- lhes que a “história de hoje” foi escrita por Pablo Bernasconi (pregar ao lado do quadro (de feltro) uma ficha (em cartolina) com o nome do autor, escrito em letra de forma maiúscula, (ler passando o dedo embaixo das palavras). Perguntar ao aluno: a) Alguém já ouviu falar do Pablo Bernasconi? Vocês já leram alguma história escrita por ele? (Utilize as informações que estão no próprio livro). USO DAS TDICs Caso a escola possua lousa digital e acesso à internet, podemos ampliar os conhecimentos dos estudantes utilizando as ferramentas do Google, para que eles possam visualizar diferentes formas de localização espacial. Isso enriquece a aula, desperta a curiosidade sobre o autor e o local onde ele mora, além de contribuir para a construção de multiletramentos. 1. Vocês sabem alguma coisa sobre a Patagônia? 2. Ela “fica” na Argentina. Vocês sabem onde fica a Argentina? 3. Deixe que as crianças façam os seus comentários livremente. 4. Vamos procurar a Patagônia no mapa? Vocês sabem para que servem os mapas? 5. Dizer aos alunos que há vários tipos de mapas, com diferentes funções e que, nesse momento, iremos utilizar o “mapa-múndi”, uma vez que nele podemos encontrar “todos os países do mundo”. 6. Pedir aos alunos que se levantem e explorem o mapa. 7. Depois, localize, juntocom os discentes, primeiro Cuiabá (ler a palavra, pausadamente, passando o dedo embaixo da mesma); 8. Depois, mostre-lhes onde está escrito “Brasil” (ler a palavra, pausadamente, passando o dedo embaixo da mesma), a fim de que eles percebam que Cuiabá está “dentro” do Brasil; 9. A seguir, com os dedos, como se estivesse caminhando, ir em direção à Argentina ((ler a palavra, pausadamente, passando o dedo embaixo da mesma). 10. Pronto, chegamos! Será que é possível ir a pé de Cuiabá para a Argentina? (retomar a marcação que foi feita com as bolinhas vermelhas). Então, como podemos ir até lá? 11. Agora que já achamos a Argentina. Que tal procurarmos a Patagônia? Vou dar uma dica! Patagônia começa com qual letra? (Escreva a palavra no quadro com letra maiúscula, passe um traço embaixo do P; pronuncie a palavra de modo que o fonema /p/ fique mais evidenciado). 12. Logo que algum aluno reconhecer a letra P, pedir a eles que encontrem, na parte onde fica a Argentina, qualquer palavra que comece com P (a cada tentativa das crianças, confirmar ou não, explicando o porquê com base na sílaba inicial PA); 13. Finalmente, encontramos a PATAGÔNIA (colocar a última bolinha vermelha)! Vocês viram que, assim como a Cuiabá está “dentro” do Brasil, a Patagônia também está “dentro” da Argentina. 14. Comentar com os alunos que a Patagônia, lugar onde o autor vive, é famosa por sua paisagem natural e que lá é muito frio, pois está localizado nas proximidades do Polo Sul. Além disso, é lá que vivem os pinguins e que, assim como Amazônia, essa região precisa ser preservada. LOCALIZANDO E REGISTRANDO À medida em que o professor for localizando Cuiabá, Brasil, Argentina e Patagônia, marcar no mapa, com bolinhas vermelhas (por exemplo), o local onde estão escritas essas palavras. Aprofundando as aprendizagens: Se ampliarmos a proposta da sequência com o uso das TDICs (GPS no celular e as ferramentas de localização do Google, os estudantes poderão conhecer diversas formas para “se localizar”, a partir de mapas em diferentes suportes. Além disso, eles poderão verificar que a “bolinha vermelha” que representa o local também aparece nos “mapas virtuais”. 15. Mas, vocês se lembram que temos a história da “Vaca Branca, Mancha Preta” para contar? Portanto, iremos conhecer um pouco mais sobre a Patagônia, em outro dia. Agora, vamos voltar ao nosso livro! ÁREA EM FOCO: LINGUAGENS/ COMPONENTE CURRICULAR: LÍNGUA PORTUGUESA Competência: Envolver-se em práticas de leitura literária que possibilitem o desenvolvimento do senso estético para fruição, valorizando a literatura e outras manifestações artístico-culturais como formas de acesso às dimensões lúdicas, de imaginário e encantamento, reconhecendo o potencial transformador e humanizador da experiência com a literatura. EIXOS: Leitura e Oralidade Campo de Atuação: Artístico-literário Prática de Linguagem: Leitura/Escuta (compartilhada e autônoma) Objeto do Conhecimento: Leitura colaborativa e autônoma; Formação do leitor literário; Estratégia de leitura; Formação do leitor literário/Leitura multissemiótica. OBJETIVO: Contribuir para a formação do leitor crítico, através da Literatura Infantil. Habilidades trabalhadas: (EF15LP02) Estabelecer expectativas em relação ao texto que vai ler (pressuposições antecipadoras dos sentidos, da forma e da função social do texto), apoiando-se em seus conhecimentos prévios sobre as condições de produção e recepção desse texto, o gênero, o suporte e o universo temático, bem como sobre saliências textuais, recursos gráficos, imagens, dados da própria obra (índice, prefácio etc.), confirmando antecipações e inferências realizadas antes e durante a leitura de textos, checando a adequação das hipóteses realizadas. (EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos. (EF15LP04) Identificar o efeito de sentido produzido pelo uso de recursos expressivos gráfico-visuais em textos multissemióticos. ATENÇÃO: Perceba que também são trabalhados aspectos relacionados aos sistema de escrita alfabética, embora estes não sejam o foco da ação. Além disso, os estudantes podem ficar curiosos para conhecer características do bioma da Patagônia e da Amazônia, o que já daria outra excelente sequência, principalmente com a utilização das TDICs. (EF15LP15) Reconhecer que os textos literários fazem parte do mundo do imaginário e apresentam uma dimensão lúdica, de encantamento, valorizando-os, em sua diversidade cultural, como patrimônio artístico da humanidade. (EF15LP16) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor e, mais tarde, de maneira autônoma, textos narrativos de maior porte como contos (populares, de fadas, acumulativos, de assombração etc.) e crônicas. (EF15LP18) Relacionar texto com ilustrações e outros recursos gráficos. SEQUÊNCIA 2: Trabalhando com a capa e folhas iniciais a) Ao retomar o livro, comente com os alunos: “Aquele (apontando o cenário da história, que está no quadro de feltro) é o lugar onde aconteceu a história que vamos contar hoje. Olhem bem e me digam, que lugar é esse? Uma casa na cidade, em um bairro cheio de lojas? Um prédio, cheio de gente e apartamentos?” b) Deixar que os alunos falem livremente, levantando hipóteses acerca do lugar em que se desenvolverá a história. c) Registrar na lousa, com giz colorido – com letra maiúscula/ de forma- as hipóteses levantadas (exemplo: CASA – PRÉDIO – FAZENDA – SÍTIO..., cada palavra de uma cor). d) Ler as mesmas para os alunos, passando o dedo em baixo da palavra. Dizer a eles que brevemente iremos descobrir que lugar é esse. e) Perguntar se eles perceberam que há diferenças entre o “espaço” da história e o lugar onde eles moram. f) Agora, um pouco acima de onde foi colocada a ficha com o nome do autor, fazer o mesmo com o título. g) Vejam, acima de onde está o nome do autor, coloquei o nome da história (ler o título usando o mesmo recurso de passar o dedo embaixo das palavras). E agora? A partir do título – Vaca Branca, Mancha Preta, onde vocês acham que acontecerá a história? A CAPA DO LIVRO Ao trabalhar com a capa do livro, os estudantes também aprendem a: Conhecer e valorizar os modos de produção e de circulação da escrita na sociedade; Localizar e distinguir título e nome do autor; Estabelecer relações entre a gravura da capa e o título do livro; Atribuir graus de importância aos elementos da capa, observando desenho, posição, cor e tamanho das letras; Descrever a cena da capa; Levantar hipóteses sobre o conteúdo do livro a partir da capa. As atividades propostas também trabalham com alguns aspectos relacionados ao sistema de escrita alfabética, embora esse não seja o foco da ação. Volte à lousa e apague as hipóteses que não cabem à situação. Provavelmente, ficarão FAZENDA – CHÁCARA - SÍTIO. Diga a eles que somente teremos certeza, quando começarmos a leitura da história. Finalmente, mostre a capa do livro e pergunte: h) O que vocês estão vendo? É uma vaca ou um boi? Como vocês sabem disso? (Mostrar a eles que a forma como a vaca foi desenhada cria um efeito de algo que é feito de couro). i) Como é a vaca? Ela é bonita? Vocês acham que ela está feliz? Dizer a eles que as impressões que tivemos sobre a vaca, somente serão confirmadas quando lermos a história. j) Além do desenho da vaca, na capa do livro aparece uma outra “coisa”. Quem sabe o que é? Alguns podem dizer apenas letras e outros o nome do autor e da história. Comente com eles que em uma capa, “geralmente” temos: uma figura relacionada à história ou ao conteúdo do livro, o nome do autor, o título e a editora (deixe a questão da coleção para explorar com um livro em que essa informação apareça). A marca da editora só aparecedentro o livro (nas folhas iniciais) e na contracapa: é um símbolo em forma de cabeça de Girafa). k) Agora, olhando as fichas que pregamos na lousa e a capa do livro, que sabe onde está escrito o título da história? E o nome do autor? Por que? Explorar aspectos como o tamanho e cores das letras, posição na capa, etc. Você pode pedir que alguns alunos se levantem e mostrem com o dedo onde estão escritos o título e o autor na capa do livro. Pegue a figura que representa a vaca e peça a um dos alunos que a coloque no quadro de feltro. l) Olhando a nossa vaca, a capa do livro e pensando no título da história “Vaca Branca, Mancha Preta”, qual será o assunto da história? O autor escreveu sobre uma vaca que... Dizer a eles que isso também somente será confirmado quando lermos a história. m) E assim, agora que já conhecemos o autor e a personagem principal da história – a vaca, abriremos o livro para ver o que este “esconde”... Ao abrir o livro, explorar as figuras e informações que aparecem: Duas páginas com manchas pretas: perguntar a eles se acham que a vaca é branca com mancha preta ou se é preta, com mancha branca. Deixar que se aproximem, olhem e passem as mãos, pois essas páginas causam a impressão de que estamos vendo o couro da vaca em “tamanho maior”. Duas páginas com fundo branco, e a vaca em diversas posições, logo acima do título: fazer com que eles vejam que ela está em várias posições diferentes, como se estivesse – da esquerda para a direita: primeiro, olhando algo atrás dela; depois olhando para frente; depois para nós, os leitores; e, finalmente, para a direita (ou para trás). Pela cara dela, parece estar meio desconfiada. Uma página com fundo branco: a dedicatória – explicar a eles a função disso no livro e que nem todos os livros possuem dedicatória. Ao lado dessa página, temos novamente o título e o autor, bem como uma ilustração que representa o cenário e traz a nossa vaca. SEQUÊNCIA 3: Contando a história... Recursos Materiais: livro; quadro mural forrado com feltro verde no qual já esteja pregado o cenário da história; uma caixa com figuras que representem as ilustrações do livro (estas serão colocadas no mural pelos alunos, ao longo da leitura). Essa página deve ser explorada com atenção: 1. Pedir aos alunos que descrevam o que aparece na cena (eles devem observar com cuidado, mostrando o que aparece de diferente do que está na capa). 2. Pedir aos alunos que mostrem onde estão escritos o título e o nome do autor; 3. Mostrar a eles que agora temos duas informações novas: o nome de quem fez a tradução, uma vez que o texto original foi escrito em espanhol; o símbolo da editora Girafinha. 4. Lembrar-lhes, brevemente, que a produção do livro envolve o trabalho de várias pessoas e no caso de Vaca Branca, Mancha Preta, temos, mais especificamente: o autor argentino que também ilustrou o livro, a tradutora e a editora. Lembre-se que teremos várias “versões” da vaca, de acordo com as imagens que aparecem na história: a primeira é igual à que está na capa; na segunda, aparece lavando as manchas retas; a terceira, toda branca; a quarta, se pintando de preto; a quinta, toda preta; a sexta, se lavando; a sétima, tomando sol com a cartolina e, no final, volta a primeira, branca e preta. Todas elas devem estar na caixa, arrumadas na ordem em que serão colocadas no quadro. a) Após a leitura do texto (p.06), perguntar aos alunos: 1. Vocês querem ver a vaca? (mostrar ilustração da página 07 e depois pedir a um aluno que coloque a figura da vaca no quadro) 2. Vocês acham que a vaca é branca de mancha preta ou preta de mancha branca? 3. Como ela ficou com medo das manchas pretas? 4. O que vocês acham que ela vai fazer agora? 5. Vamos descobrir? b) Após ler o texto, pedir a um aluno que retire a figura anterior e coloque a outra (da pág. 9 - a vaca se esfregando para tirar as manchas). 1. Vocês acham que as manchas vão sair? 2. O que vai acontecer com a nossa vaca? 3. Vamos descobrir? c) Antes de ler o texto, mostrar como a vaca ficou (ilustração pag. 11) e pedir a outro aluno que substitua a figura anterior por outra. Depois perguntar à turma, ainda mostrando a ilustração: 1. O que vocês acham que a vaca disse? 2. Olhando bem a figura, será que a vaca está feliz? Como posso saber isso? 3. Vocês querem saber o que ela disse? Então, vamos ler mais um pouco... (fazer a leitura do texto – pág. 10, confirmando que a vaca ficou feliz). 4. Sabem o que aconteceu agora? Apareceu mais alguém na história... (pedir a outro aluno que coloque mais uma figura no quadro, mas que ele antes disso, sem contar para os colegas, olhe e dê algumas dicas para os demais adivinhem qual é o animal que irá aparecer). LEITURA COM PAUSA PROTOCOLADA A leitura protocolada, também chamada de “pausa protocolada” pode contribuir para que o professor monitore a compreensão do leitor iniciante, estimulando a mobilização das habilidades e estratégias de leitura. O professor, por meio de uma série de perguntas, provoca o estudante a fazer previsões e checá- las; a articular o repertório prévio – aquilo que já sabe – com as informações do texto; a compreender e refletir sobre o que foi lido. Assim, o jovem leitor atento aos recursos empregados, aos modos de dizer próprios de cada autor, aprende a ler as diversas camadas do texto, ampliando a compreensão do sentido. Aqui, colocamos as perguntas de modo detalhado, para que o professor compreenda como podemos utilizar essa estratégia na contação da história. d) Isso mesmo! Apareceu uma ovelha! Agora olhem bem, lá no mural, a ovelha e a nossa amiga vaca. Deixar que eles se levantem para olhar o mural de perto, analisem e troquem impressões; depois, com eles já sentados, mostrar a ilustração do livro (pág. 13) e perguntar: 1. Como foi mesmo que nossa vaca ficou? Ela está parecida com a ovelha? O que vocês acham? 2. (Ler o texto e, em seguida, mostrar novamente a imagem que aparece no livro.) Viram só, agora ela está parecida com a ovelha! 3. Agora, olhando a carinha da vaca será que ela ainda tem certeza que é branca com mancha preta ou preta com mancha branca? 4. Depois do que a ovelha disse, será que ela ainda está feliz com a mudança, por ter se tornado uma vaca sem manchas? e) E agora, o que vocês acham que ela vai fazer? Vamos ver? (Ler o texto da pag.14 e depois perguntar aos alunos). 1. Antes, a vaca pensava que seu couro era branco, com manchas pretas. E agora, depois de ter conversado com a ovelha, o que ela está pensando? (mostrar aos alunos com base no texto que nossa vaca passou a pensar que ela era preta com manchas brancas) 2. Vocês querem ver a vaca passando tinta preta no corpo? (mostrar a ilustração da pág. 15 e pedir a um aluno que vá até o mural e substitua a figura da vaca; solicitar, também que retire a figura da ovelha). 3. Após isso, perguntar: Como vocês acham que a vaca vai ficar? Será que ela, finalmente, vai ficar satisfeita com sua “nova” cor? f) Mostrar aos alunos a ilustração da pag. 17 e depois perguntar aos alunos: 1. O que vocês estão vendo? Ela parece feliz? 2. Querem saber o que ela estava pensando? (ler o texto da pág. 16) 3. Vocês acham que ela ficou mais bonita: “toda branca” ou “toda preta”? Será que finalmente o problema foi resolvido e nossa vaca era preta com manchas brancas? Pedir a outro aluno que substitua a figura da vaca por outra da pág. 17. g) Continuando a nossa história, agora chegou outro animal para conversar com a vaca. Quem sabe que bicho é esse? (deixar que falem livremente e, assim que alguém acertar, pedir a um dos alunos que coloque a figura do porco no cenário, junto da vaca). Assim, perguntaraos alunos: 1. Qual é a cor do porquinho? Sim, agora temos um porco preto e uma vaca preta. O que vocês acham que ele vai dizer para ela? 2. Ler a frase: “Ei, você, venha já para o chiqueiro!” Olhar para as crianças e, após uma breve pausa, perguntar: Porque ele disse isso para a vaca? 3. Após os comentários das crianças, ler todo o trecho da pág. 18. 4. Após a leitura, perguntar: Como vocês acham que é um olhar de vaca triste? Alguém sabe demonstrar? (deixe que as crianças imaginem como seria o olhar de vaca triste). 5. Agora, vamos ver, no livro, como é um olhar de vaca triste. (mostrar a ilustração da pág. 19 e solicitar que as crianças analisem bem a imagem, estimulando-as para que exponham suas impressões). h) Pois é, como vimos, a nossa vaca continua com um problema. Quem sabe qual é? (aceitar todas as respostas que se aproximem do conteúdo temático do livro, a saber, a não aceitação da própria aparência). Perguntar aos alunos: 1. Existem pessoas que nunca estão satisfeitas com a própria aparência? Vocês conhecem alguém assim? 2. E pessoas que se deixam levar pelas opiniões dos outros (dar exemplos)? O que vocês pensam a respeito desse tipo de comportamento? Isso é bom ou não? Pode trazer problemas? (deixar que os alunos exponham suas opiniões, verificando se eles reconhecem a unidade temática do livro e a relacionam com fatos do cotidiano). 3. Diante disso, o que vocês acham que a nossa vaca irá fazer? (após os comentários dos alunos, mostrar a ilustração da página 21). 4. Olhem a imagem, o que a vaca está fazendo? Vejam a carinha dela, ela está feliz? O que ela está sentindo? 5. Querem saber o que ela está dizendo? (ler trecho da pág. 20). Pedir a um aluno que retire a figura do porco e substitua a da vaca (pág. 21). i) Então, vocês acham que nossa amiga vai conseguir suas manchas de volta? O que ela irá fazer para voltar a ser a nossa VACA BRANCA, MANCHA PRETA (ver se os alunos se lembram do título)? 1. Mostrar a ilustração da página 23 e pedir que descrevam o que estão vendo. 2. Será que isso vai dar certo? Vamos ver? (ler o trecho da pág. 22). Pedir a um aluno que substitua a figura da vaca (pág. 23). 3. Hummmm! Com uma sombra de cartolina recortada... Será que isso funciona? (ver se os alunos perceberam que a cartolina foi cortada em formato de “mancha”). j) E... No final desse dia, a vaca se parecia de novo com uma... (pedir aos alunos que imaginem... e assim que alguém disser VACA, mostrar a ilustração da pág. 25) Pedir a um aluno que substitua a figura da vaca (pág. 25). 1. Comparando nosso cenário com o do livro, o que está faltando? (Após eles falarem que é a ovelha e o porco, solicitar a dois alunos que coloquem esses personagens na cena). Ao resgatarmos o título, que eles já viram no início da sequência 1, retomamos um pouco a discussão acerca da unidade temática, situando-a a partir da questão: a vaca é branca com mancha preta ou preta com mancha branca. O título diz que ela é branca, mas será verdade? A dúvida deve persistir para manter a curiosidade das crianças, já que na última página do livro elas vão perceber que isso não tem importância. 2. Finalmente, será que nossa amiga ficou satisfeita? Vamos ver? (ler o trecho da página 26 e mostrar a ilustração da pág. 27). 3. Então, vocês acham que nossa vaca é branca com mancha preta ou preta com mancha branca? 4. Deixar que os alunos discutam e depois mostrar a eles que, na realidade, isso não tem muita importância, pois agora a vaca descobriu quem ela era: uma linda vaca malhada, branca e preta ao mesmo tempo. k) Vocês gostaram da história? (enquanto cada um fala o que mais gostou da história, faça com que o livro circule, de modo que todos os alunos tenham oportunidade de manuseá-lo). 1. Dividir os alunos em grupo: eles irão pintar cenas da história, as quais serão recortadas e depois coladas na ordem em que ocorreram. Comentar com os alunos que as produções deles farão parte de um livro e que cada um terá o seu exemplar. 2. Após isso, entregar-lhes outra folha, na qual apareçam os personagens da história. 3. Vocês perceberam que nossos amigos não têm nome? Vamos escolher nomes para eles? (registrar as sugestões no quadro, com letra maiúscula de forma; depois que chegarem a um consenso; deixar os nomes no quadro mural, logo abaixo dos personagens); 4. Mostrar a eles que a folha distribuída está representando o que aparece no quadro e pedir que copiem os nomes no lugar adequado; 5. Distribuir cola e algodão ou lã para os grupos. Exemplo: BINA = a vaca ; POPÓ= o porco DOLI= a ovelha ARTICULANDO LEITURA E CONSTRUÇÃO DE CNHECIMENTOS SOBRE O SISTEMA DE ESCRITA ALFABÉTICO Perceba que a partir da atividade 3, começamos a articular o trabalho feito com foco na leitura ao de sistematização de aprendizagens sobre o sistema de escrita alfabética. Perguntar: O algodão ou lã deverá ser colado em um desses animais, você sabe qual? (dar um tempo para que concluam essa tarefa). 6. Distribuir papel crepom branco e preto para os grupos. Demonstrar o que deverá ser feito: eles farão bolinhas pretas para colar no porco e bolinhas brancas e pretas para colar na vaca. SEQUÊNCIA 4: Refletindo sobre a escrita Competência: Apropriar-se da linguagem escrita, reconhecendo-a como forma de interação nos diferentes campos de atuação da vida social e utilizando-a para ampliar suas possibilidades de participar da cultura letrada, de construir conhecimentos (inclusive escolares) e de se envolver com maior autonomia e protagonismo na vida social. EIXOS: Análise Linguística/Semiótica e Produção de Texto Campo de Atuação: Campo da Vida Cotidiana e Artístico-literário Prática de Linguagem: Escrita (compartilhada e autônoma) e Análise linguística/semiótica (Alfabetização) Objeto do Conhecimento: Correspondência fonema-grafema; Construção do sistema alfabético/ Convenções da escrita; Construção do sistema alfabético e da ortografia, etc. OBJETIVO: Desenvolver a consciência fonológica dos alunos, preparando-os para a aquisição da língua escrita. Entregar a cada estudante suas respectivas folhas (a que tem a sequência da história e a das personagens). TAREFA: Eles vão usar as folhas para contar a história da “Vaca Branca, Mancha Preta” para os pais ou responsáveis e, na próxima aula, contarão à professora o que aconteceu em casa. Atenção: As produções das atividades 1 a 6 (pag.56 e 57) devem ser guardadas para compor o livro. Habilidades Propostas: (EF01LP02) Escrever, espontaneamente ou por ditado, palavras e frases de forma alfabética – usando letras/grafemas que representem fonemas. (EF01LP03) Observar escritas convencionais, comparando-as às suas produções escritas, percebendo semelhanças e diferenças. (EF01LP04) Distinguir as letras do alfabeto de outros sinais gráficos. (EF01LP05) Reconhecer o sistema de escrita alfabética como representação dos sons da fala. (EF01LP06) Segmentar oralmente palavras em sílabas. (EF01LP07) Identificar fonemas e sua representação por letras. (EF01LP08) Relacionar elementos sonoros (sílabas, fonemas, partes de palavras) com sua representação escrita. (EF01LP09) Comparar palavras, identificando semelhanças e diferenças entre sons de sílabas iniciais, mediais e finais. (EF01LP17) Planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, listas, agendas, calendários, avisos, convites, receitas, instruções de montagem e legendas para álbuns, fotos ou ilustrações (digitais ou impressos), dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/ finalidade do texto. (EF01LP20) Identificar e reproduzir, em listas, agendas,calendários, regras, avisos, convites, receitas, instruções de montagem e legendas para álbuns, fotos ou ilustrações (digitais ou impressos), a formatação e diagramação específica de cada um desses gêneros. (EF01LP25) Produzir, tendo o professor como escriba, recontagens de histórias lidas pelo professor, histórias imaginadas ou baseadas em livros de imagens, observando a forma de composição de textos narrativos (personagens, enredo, tempo e espaço). (EF01LP26) Identificar elementos de uma narrativa lida ou escutada, incluindo personagens, enredo, tempo e espaço. Retomando a tarefa proposta aos alunos na Sequência 3: TAREFA: Os alunos vão usar as folhas para contar a história da “Vaca Branca, Mancha Preta” para os pais ou responsáveis e, na próxima aula, contarão à professora o que aconteceu em casa. 1- Recolher as folhas utilizadas na tarefa e ouvir o relato dos alunos sobre como foi a “contação” da história para os pais/ responsáveis; 2- Dizer aos alunos: Hoje iremos dar continuidade à história da Vaca __________ (utilizar o nome que foi escolhido pela turma durante a “contação”). Vamos montar o cenário! Pedir auxílio dos alunos para montar novamente o cenário da história no flanelógrafo 2 , coloque apenas as árvores, a cerca, a fazenda e a vaca. 3- Com os alunos sentados em círculo, perguntar: Vocês se lembram do nome que nós demos aos personagens? (Enquanto os alunos estiverem falando, colocar no quadro os cartões onde aparecem os nomes dados aos animais). 4- Perguntar aos alunos: Vocês estão vendo essas três palavras que eu coloquei no quadro? Elas “são” os nomes dos personagens. • Quem sabe qual dessas palavras é o nome da vaca? BINA começa com qual letra? (analisar, junto com os alunos os fonemas /b/, /p/, /d/ - apenas os iniciais; escrever apenas as letras iniciais, uma embaixo da outra e mostrar a diferença entre elas, do ponto de vista da articulação do fonema e do formato da letra – maiúscula e minúscula); • Assim que eles identificarem em qual cartão está escrito BINA, colocar o nome ao lado da figura da vaca; • Perguntar se na sala há alguém que tenha o nome que comece com a letra B, P e D; • Organizar os alunos em grupo, distribuir alfabeto móvel e solicitar que eles formem as palavras Popó e Doli (orientar os grupos e acompanhar as ideias deles, resolvendo as dúvidas dos grupos, de modo coletivo, no quadro). 2 O quadro revestido de feltro verde, utilizado para montar o cenário da história. Material necessário: cartões com os nomes dos personagens, flanelógrafo com o cenário da história, alfabeto móvel. ATENÇÃO: Criamos alguns nomes para representar os que serão escolhidos pelas crianças em uma situação concreta na sala de aula: Bina, a vaca, Popó, o porco, Doli, a ovelha. Também trabalhamos, de modo lúdico, ao longo das atividades, com alguns dos elementos constitutivos dos textos narrativos, a saber: personagem, espaço, tempo, narrador e enredo. • Depois, pedir a um aluno que coloque os outros personagens no quadro, com o respectivo nome. Ainda em grupo, distribuir uma folha para cada aluno, contendo letras diversas (todas maiúsculas). Eles irão recortar as letras utilizadas para escrever: BINA, POPÓ e DOLI (orientá-los para que façam uma palavra de cada vez), as quais serão coladas em outro papel. Exemplo: A L O E K L I P G S C O M N B O F V D A D V L Q E Y N M S L G P V A R U I B X K B M C Z D J U G Z J H O X A C M T H S P N A S E V N E I D O Oriente-os para que eles façam a atividade passo a passo: a) Entregue a eles o cartão no qual serão coladas as letras que formam a palavra BINA. No cartão aparecerá apenas desenho da vaca e o espaço para eles colarem as letras. Exemplo: b) O mesmo procedimento será feito com as demais palavras (POPÓ e DOLI); c) Lembre-se que esses cartões devem ser guardados para compor o livro. ÁREA EM FOCO: CIÊNCIAS DA NATUREZA Competência: Analisar, compreender e explicar características, fenômenos e processos relativos ao mundo natural, social e tecnológico (incluindo o digital), como também as relações que se estabelecem entre eles, exercitando a curiosidade para fazer perguntas, buscar respostas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das Ciências da Natureza. Unidade Temática: Vida e evolução Objeto do Conhecimento: Seres vivos no ambiente: Animais Objetivo: Comparar e registrar as diferenças e semelhanças entre animais (domésticos, selvagens, nocivos, etc). Habilidade proposta: (EF02CI04) Descrever características de plantas e animais (tamanho, forma, cor, fase da vida, local onde se desenvolvem etc.) que fazem parte de seu cotidiano e relacioná- las ao ambiente em que eles vivem. Sequência 5: Conhecendo os animais da fazenda... 1. Vamos voltar ao lugar onde acontece a história? Mostrar a eles o cenário que está montado no flanelógrafo e perguntar: a) Alguém já morou ou visitou uma fazenda? Vocês sabem quais são os animais que podemos encontrar em uma fazenda? Escrever na lousa todos os animais sugeridos pelos alunos (com letras maiúsculas de forma); b) Agora vamos ver se todos esses animais podem, de fato, viver em uma fazenda. (Coloque na parede um quadro (tabela) que será usado para organizar e separar os tipos de animais. Comente também acerca da divisão feita na tabela, explicando o que deve ser registrado em cada coluna); c) Preencha as colunas junto com os alunos, apagando da lista anterior os animais que já foram inseridos na tabela; d) Sugestão de tabela: ATENÇÃO: Lembre-se de comentar que se colocarmos as informações em um quadro (tabela), ficará mais fácil para organizarmos nossas ideias. Observe que, em todas as sequência, são apresentados diversos gêneros discursivos, de modo contextualizado, destacando a função destes nas práticas sociais. TIPOS DE ANIMAIS Domésticos Selvagens Nocivos Úteis e) Discuta com os alunos que essa classificação não é “rígida”, pois há fazendas nas quais são criados jacarés, avestruzes, etc; f) Informar aos alunos que depois você irá trazer uma cópia desse quadro para colar no caderno deles; 2. Vocês se lembram que estamos construindo “nossa” versão do livro Vaca Branca, Mancha Preta? Nosso livro que já tem algumas páginas, quem pode dizer quais são? (a 1ª traz a sequência da história e as outras três são as representações que eles fizeram de cada personagem). E como já conversamos sobre quais os animais que vivem na fazenda... Hoje, vamos construir mais uma página. a) Entregue a eles duas folhas, nas quais apareçam somente o cenário da história. Exemplo: ANIMAIS DA FAZENDA Orientar os alunos para que eles: 1) Pintem a casa da fazenda nas duas folhas; 2) Colem as fichas feitas por eles na Sequência 4 (aquelas com os nomes dos personagens) em uma das folhas; na outra, eles irão desenhar os outros animais domésticos que apareceram na tabela construída pela turma; Quando os alunos terminarem, recolha as folhas, visto que estas farão parte do livro. Pedir que eles não se esqueçam de escrever seus nomes. ÁREA EM FOCO: MATEMÁTICA Competência: Enfrentar situações-problema em múltiplos contextos, incluindo-se situações imaginadas, não diretamente relacionadas com o aspecto prático-utilitário, expressar suas respostas e sintetizar conclusões, utilizando diferentes registros e linguagens (gráficos, tabelas, esquemas, além de texto escrito na língua materna e outras linguagens para descrever algoritmos, como fluxogramas, e dados). Unidade Temática: Números, Álgebra, Grandezas e medidas, Probabilidade e estatística Objeto do Conhecimento:Contagem de rotina, Contagem ascendente e descendente, Reconhecimento de números no contexto diário: indicação de quantidades, indicação de ordem ou indicação de código para a organização de informações; Quantificação de elementos de uma coleção: estimativas, contagem um a um, pareamento ou outros agrupamentos e comparação; Quantificação de elementos de uma coleção: estimativas, contagem um a um, pareamento ou outros agrupamentos e comparação; Sequências recursivas: observação de regras usadas utilizadas em seriações numéricas (mais 1, mais 2, menos 1, menos 2, por exemplo); Medidas de comprimento, massa e capacidade: comparações e unidades de medida não convencionais; Medidas de tempo: unidades de medida de tempo, suas relações e o uso do calendário; Leitura de tabelas e de gráficos de colunas simples. Objetivo: Reconhecer a importância dos números no cotidiano Habilidades Propostas: (EF01MA01) Utilizar números naturais como indicador de quantidade ou de ordem em diferentes situações cotidianas e reconhecer situações em que os números não indicam contagem nem ordem, mas sim código de identificação. (EF01MA03) Estimar e comparar quantidades de objetos de dois conjuntos (em torno de 20 elementos), por estimativa e/ou por correspondência (um a um, dois a dois) para indicar “tem mais”, “tem menos” ou “tem a mesma quantidade”. (EF01MA10) Descrever, após o reconhecimento e a explicitação de um padrão (ou regularidade), os elementos ausentes em sequências recursivas de números naturais, objetos ou figuras. (EF01MA15) Comparar comprimentos, capacidades ou massas, utilizando termos como mais alto, mais baixo, mais comprido, mais curto, mais grosso, mais fino, mais largo, mais pesado, mais leve, cabe mais, cabe menos, entre outros, para ordenar objetos de uso cotidiano. (EF01MA17) Reconhecer e relacionar períodos do dia, dias da semana e meses do ano, utilizando calendário, quando necessário. (EF01MA18) Produzir a escrita de uma data, apresentando o dia, o mês e o ano, e indicar o dia da semana de uma data, consultando calendários. (EF01MA21) Ler dados expressos em tabelas e em gráficos de colunas simples. Sequência 6: Preparando-se para a festa na fazenda... 1- Vocês sabiam que a Bina ficou tão feliz por voltar a ser branca com manchas pretas (ou preta com manchas) que resolveu dar uma festa para comemorar. Infelizmente, ela não sabe o que fazer para organizar uma festa. Que tal ajudarmos nossa amiga? Dividir a lousa em cinco partes, apresentando o seguinte quadro: Atenção: Ler uma coluna de cada vez, anotando as sugestões dos alunos com letra maiúscula. COISAS A FAZER CONVIDADOS LOCAL DATA HORÁRIO Exemplo: Discutir com os alunos: a) O que ela precisa fazer para que a festa aconteça? (listar no quadro acima, utilizando letra maiúscula); b) Quem vocês acham que a vaca deveria convidar para a festa? (idem); c) Onde deveria ser a festa? (fazer uma votação com os alunos para escolher o local da festa); Peque um calendário, mas não o mostre ainda para os alunos. Perguntar: Já temos a lista de convidados, escolhemos o local e listamos o que precisa ser feito. Mas,... parece que falta algo... Alguém sabe o que é? (deixar que eles falem livremente e assim que alguém falar “QUANDO VAI SER A FESTA”, explicar que a data é uma informação importante para os convidados, assim como o horário. Mostrar o calendário e perguntar, alguém sabe o que é isso? Para que serve? (Pregue o calendário na parede e mostre aos alunos como ele é organizado – mês, dias da semana e outras informações que apareçam. Contudo, dar destaque à organização do tempo em meses e semanas). Que dia é hoje? (localizar no calendário o mês e o dia da semana); Então, que tal escolhermos uma data para a realização da festa? Se for daqui a três dias, em que data seria? Quem sabe mostrar no calendário? (deixar que eles discutam e depois fazer uma votação para escolher o dia da festa, marcando no calendário a data selecionada pelos alunos). Definir o horário coletivamente, explicando-lhes como dividimos o dia (manhã, tarde e noite). Não se esqueça de registrar tudo na tabela que foi desenhada na lousa, lendo para eles o que ficou definido pelo grupo e comentando que aquele tipo de “quadro” (tabela) irá nos ajudar a organizar a festa, sem deixar coisas importantes de lado; Agora, que tal fazermos o convite? Em outro dia: 2. Com os estudantes divididos em grupos, solicitar que analisem as diferenças entre os convites que eles trouxeram, a fim de que percebam que de acordo com o tipo de convite, os destinatários, etc., há mudanças em sua forma gráfica, mas que há aspectos que permanecem, como: data, local, horário, “evento” – é a estrutura composicional do gênero. IMPORTANTE: Cada grupo deve relatar o que percebeu e o professor irá registrar no quadro, alisando, coletivamente, as semelhanças e diferenças. TAREFA: Os alunos devem trazer para a próxima aula qualquer tipo de convite que eles tiverem em casa. Aprendizagens Articuladas Veja que para a preparação da festa, vamos trabalhar com a produção de textos, de modo coletivo. Matematicamente, os estudantes aprenderão a: Interpretar e produzir escritas numéricas. Resolver situações problemas que envolvam contagem e comparação de quantidades. Identificar sucessor e antecessor. Identificar posições de objetos no espaço. Associar formas geométricas a objetos do cotidiano. Comparar objetos usando critérios de grandeza (maior/menor – alto/baixo – grosso/fino – curto/comprido, etc); Utilizar medidas de tempo (manhã/ tarde e noite). A atividade deve ser finalizada, já focando no convite de aniversário. O professor pode perguntar aos estudantes: Quem já viu convite de aniversário? O que aparece neles? Somente letras e números? Desenhos? Que tipo de desenhos? Há diferenças entre os convites de aniversário que vocês trouxeram? Quais? Por que? Produção coletiva: Com orientação do professor e utilizando as informações que aparecem na tabela, os estudantes produziram o convite para a festa da Vaca. O professor deve ler o texto com os estudantes, passando o dedo embaixo das palavras. SUGESTÕES 3. O professor pode trabalhar, ainda, com as receitas culinárias dos alimentos que serão servidos na festa, analisando a quantidade necessária em relação à quantidade de convidados; 4. O professor pode selecionar uma receita que será feita pela turma, analisando aspectos do sistema de medidas que aparecem na receita; 5. O horário da festa deve ser escolhido considerando o “antes e depois do intervalo”, como construção da noção de tempo para situar o horário; 6. Todas as produções dos estudantes devem compor o livro; 7. No dia da festa, o professor poderá fazer também um dia de lançamento do livro, no qual os estudantes- autores poderão levar para casa a sua produção; 8. O professor também pode fazer um portfólio para registrar as aprendizagens que os estudantes construíram ao longo da implementação das atividades. Essas são apenas algumas ideias para a prática pedagógica na unidocência, articulando as diversas áreas do conhecimento em prol da aprendizagem dos estudantes. 3.1 A Produção Coletiva de Textos A produção coletiva de textos, mesmo quando as crianças ainda não sabem escrever, é um exercício que favorece a construção de diversas habilidades necessárias para a produção de textos orais, escritos e multimodais, constituindo-se em uma atividade que deve ser feita em todo o Ensino Fundamental. Nesse trabalho coletivo, os estudantes participam ativamente de distintas etapas do processo, a saber: estabelecer objetivos para o texto; associar o texto a uma prática social; ampliar os conhecimentos sobre o tema; opinarsobre o gênero a ser produzido e conhecer a organização da estrutura textual; selecionar e organizar as ideias, refletindo sobre a ordem em que serão escritas; selecionar o vocabulário para formular as frases; refletir sobre como escrever as palavras corretamente, como pontuar; reler o texto para perceber possíveis problemas que interferem na compreensão do que foi escrito, reelaborando quando necessário; Quando escrevemos, planejamos, fazemos rascunhos, reelaboramos, revisamos, até que tenhamos a versão final do texto. Essas ações fazem parte de um rol de procedimentos que devem ser objeto de conhecimento por parte dos estudantes, de modo gradativo, ao longo do Ensino Fundamental. Uma atividade que pode ser muito produtiva na criação de textos coletivos é a formulação de uma história a partir da análise de uma pintura, por exemplo, contribuindo para o desenvolvimento da criatividade, a imaginação e a observação. O professor pode incentivar os estudantes a alunos a analisarem detalhes em uma imagem e a interpretarem as mensagens subentendidas que esta pode trazer. A produção coletiva contribui, também, para que os estudantes conheçam e utilizem os mecanismos de coesão textual, uma vez que, ao refletir sobre a escrita, perceberão que o texto não é um agrupamento de frases descontextualizadas e organizadas de qualquer maneira. SUGESTÃO DE ATIVIDADE: NARRATIVA SANFONADA Brincar com a falta de lógica de uma história, auxilia os estudantes a refletir sobre a progressão textual e a sequência das ações em um texto. Nesse sentido, a atividade de produção coletiva com narrativa sanfonada é bastante produtiva. Vejamos: a) Caso os estudantes já escrevam com autonomia, eles podem trabalhar sozinhos ou em pequenos grupos. Caso contrário, o professor pode escrever no quadro o que os estudantes forem ditando. b) Escolha uma figura para a produção de texto e decida com os estudantes qual será o título. c) Dobre uma folha em tiras, formando uma sanfona. d) Escolha um estudante como voluntário. e) Entregue o papel para que o estudante-voluntário escreva a primeira frase da história. f) Esconda a frase escrita, dobrando-a e passe para próximo estudante e, assim sucessivamente. g) Desmanche as dobras e leia como o texto ficou. Espera-se que o resultado seja bastante divertido e, na sequência, o professor deve comentar sobre o tipo de produção realizada, pois quando não sabemos o que vem antes no texto, a coerência do texto fica prejudicada, assim como a coesão e a progressão textual. ANÁLISE E REFLEXÃO SOBRE A LÍNGUA O processo de elaboração de texto, escrito, oral ou multimodal, requer, essencialmente, trabalho sobre e com a linguagem, o que implica na análise e reflexão sobre a língua, sobre o seu funcionamento e nas estratégias discursivas a serem utilizadas em interface com a situação de produção. O professor atua como mediador, criando condições favoráveis para que os estudantes analisem possíveis (in) adequações das escolhas linguísticas – ao gênero, ao tema proposto, ao nível de formalidade requerido, aos interlocutores, etc. A produção de texto pode ser utilizada como diagnóstico dos conhecimentos que os alunos possuem sobre determinado gênero e/ou sobre aspectos como uso das convenções da escrita e atendimento à norma padrão (ortografia, paragrafação, uso de letras maiúsculas, concordância verbal e nominal, etc.). Assim, a partir de uma produção inicial, o professor fará um levantamento das dificuldades de escrita que os estudantes apresentam e, com base nisso, poderá estabelecer as prioridades para o trabalho de análise linguística. Vale destacar que as práticas de leitura devem ser desenvolvidas de modo articulado às de produção de texto e análise linguística. Vejamos: antes da produção, em aulas cujo foco seja a interpretação de texto, o professor pode explorar os elementos de humor em piadas, tirinhas ou histórias em quadrinhos para que os estudantes analisem os efeitos de sentido presentes na articulação entre o verbal e o não verbal, como e quais recursos linguísticos foram utilizados (tamanho das letras, onomatopeias, expressões faciais, formatos dos balões, molduras dos quadrinhos, entre outros). Essas reflexões subsidiarão os estudantes no trabalho de produção textual. Nesse contexto, também podem ser realizadas atividades metalinguísticas (sobre a linguagem e seu funcionamento) para contribuir com a efetividade das atividades epilinguísticas, aquelas nas quais os estudantes refletem sobre os usos que fez ou pretende fazer no texto que está produzindo. Alguns aspectos relacionados à ortografia podem ser consolidados pelos estudantes quando estes percebem regularidades morfológicas, construídas pelo uso de certos sufixos, como por exemplo: o “OSA/OSO” – utilizado para “transformar” substantivos em adjetivos – logo, todas as palavras com “osa/oso” são escritas com “S”: cheirosa, talentosa, cremoso, etc. O trabalho com atividades de análise linguística é fundamental nas devolutivas que o professor deve fazer sobre os textos produzidos pelos estudantes, por meio de indicações sobre como os textos podem ser melhorados, ampliando as capacidades discursivas dos estudantes. Portanto, para além de mostrar que há um problema em determinado trecho, é necessário fazer com que o estudante perceba o motivo do uso inadequado de pontuação, conjunção, modo/ tempo verbal, elementos coesivos, etc. Nesse contexto, a revisão e a refacção textual se constituem em excelentes oportunidades para que os estudantes se tornem produtores proficientes de textos, à medida em que refletem sobre os efeitos e/ou as regularidades dos usos linguísticos. Na sequência, apresentamos algumas atividades de análise e reflexão sobre a língua, a partir de um texto produzido por um estudante do 5º ano: Proposta de Produção: Observe a imagem e conte a história: “era uma ves uma minina chamada de magali era muito goloza prantou uma cemente que ela pençava que ia nacer masiera para comer mação umjaestouimaginandu o gostu da mação na boca ela estava moliandu a pranta pençandu que era mação passou mezes e uma semana candu ela voutou e candu chegou la meudeus é um jira-sóu grande e lindu porqueisoaconteceu comigu no começu ela ficou morendu de medu do jira-sóu só que de pois costumou coele e ela viu um jira-sol e ela resouveu come-o rancou o pé de jira-sóu e foi corendu e gritandu chomp chomp umatéquijirasóu é gostozu FIM” Sobre a Proposta de Produção: Observem que não há delimitação do gênero discursivo a ser elaborado, o que torna mais difícil, para os estudantes, a escolha dos recursos linguísticos que devem ser utilizados, ainda que a palavra história induza que o texto deva ser da “ordem do narrar”. Na proposta de produção deve ficar claro: a) aquilo que pretende dizer; b) gênero solicitado; c) os interlocutores; d) a finalidade da interação verbal específica. ATIVIDADES 1) Distribuir aos estudantes uma cópia do texto, solicitar leiam em silêncio e depois que um deles faça a leitura em voz alta; 2) Perguntar aos estudantes se tiveram dificuldades nessa leitura, quais os motivos, se foi possível entender o que o autor quis dizer, etc., registrando no quadro quais foram as impressões dos discentes; 3) Dividir os estudantes em grupos e entregar a eles fragmentos do texto para que discutam entre si e reelaborem (cada grupo vai trabalhar com um trecho). Os estudantes devem receber folhas separadas, ao longo das etapas do trabalho de análise linguística: 1) uma com o texto; 2) com a 1º atividade de refacção – frases do texto; 3) com a cruzadinha ortográfica; 4) com a 2º atividade de refacção – reorganização do texto em sua íntegra. Analisem as frases abaixo, reescrevendo-as: a) era uma ves uma minina chamada de magali era muito golozaprantou uma cemente que ela pençava que ia nacer masiera para comer mação b) umjaestouimaginandu o gostu da mação na boca ela estava moliandu a pranta pençandu que era mação c) passou mezes e uma semana candu ela voutou e candu chegou la meudeus é um gira-sol grande e lindu porqueisoaconteceu comigu d) no começu ela ficou morendu de medu do gira-sol só que de pois costumou coele e ela viu um gira-sol e ela resouveu come-o rancou o pé de gira-sol e foi corendu e gritandu chomp chomp umatéquigirasol é gostozu IMPORTANTE: Como podemos perceber, o texto apresenta problemas de ortografia, transcrição fonética, juntura vocabular, pontuação, uso de letras maiúsculas, repetição de termos, paragrafação, entre outros. No 2º e no 3º quadrinho da tirinha, a expressão facial da Magali não indica que ficou assustada ou com medo, contrariando o que foi descrito no texto objeto de análise. Caso os estudantes não percebam isso, recomenda-se que o professor os estimule a analisar a tirinha em relação ao “reconto” utilizado como base na atividade. 4) Durante a apresentação de cada grupo, o professor deve contribuir para que os alunos percebam a importância dos ajustes feitos e a função destes em relação ao gênero discursivo, ao contexto de produção e aos aspectos gramaticais; Os problemas textuais elencados se constituirão em objeto de estudo e reflexão durante várias aulas, com atividades diversificadas e específicas para cada um deles. Na sequência, apresentaremos uma sugestão que implica na ressignificação da “cruzadinha”, aqui denominada de “Cruzadinha Ortográfica”, a ser elaborada pelo professor a partir dos problemas detectados, “cercando” as dúvidas dos estudantes com outras em que não há várias possibilidades, para que estes analisem e percebam que tal palavra se escreve com s e não com z, por exemplo. Outro fator importante é a ordem em que as palavras devem ser preenchidas: primeiro vem a que o estudante tem dúvida, exemplo “minina”, depois a que mostra para ele que naquela posição deve ser escrito com “e” – menina. Nesse sentido, para facilitar a visualização, em azul estão os pontos marcados para a reflexão linguística nesta proposta de cruzadinha para o 5º ano: 1 0. T U I 1 1. U V A 1 2. 7 . I A 2 . 4 . 8 . G U L O S A 1 . M A G A L I A 3 . P E O R 1 3. N S A 1 5. M I T S V A N O S 1 4. T O C A 5 . C A N S A D O 1 6. L I S T A 6 . C O R 9 . L E I T E A I 1 8. R 1 7. P L A N T A S U A 1. Personagem de Maurício de Souza, famosa por ser comilona; 2. ____________ bonita do laço de fita, título do livro de Ana Maria Machado; 3. ____________ de moleque: nome de um doce feito com amendoim torrado e rapadura; 4. Aquilo que tem um gosto bom é ___________________; 5. Se alguém que se sente exausto, podemos dizer também que está ___________; 6. Lápis de _______: usado para pintar; 7. Planta que lembra o sol; 8. A Magali é muito________________; 9. Bebida utilizada para fazer a mamadeira do bebê; 10. Ave símbolo do Pantanal; 11. Fruta utilizada para fazer vinho; 12. Seguramos a xícara pela ________; 13. Árvore que produz maçãs; 14. Nome dado à casa do tatu; 15. O contrário de ida; 16. ____________ de material escolar: relação de objetos utilizados pelos estudantes na escola; 17. As árvores, as flores e outros vegetais também podem ser chamados de _____________; 18. ___________ é o único satélite da Terra. No texto do estudante, podemos verificar que este não percebeu que a onomatopeia “chomp, chomp” se refere ao barulho que a Magali faz ao mastigar o girassol, chegando mesmo a identificar que a menina estava gritando. Portanto, além de priorizar que o conceito de palavra seja trabalhado com foco em sua consolidação, também devem ser propostas atividades com foco no uso de pontuação (ponto final, vírgula, ponto de interrogação, ponto de exclamação, travessão e dois pontos – marcas do discurso direto), significados das onomatopeias e paragrafação. Quanto à estrutura do gênero reconto, percebe-se que o estudante narrou sequencialmente as ações, utilizando termos característicos dos contos de fada: Era uma vez e o FIM, aspectos que devem ser objetos de reflexão: qual o gênero discursivo produzido? Qual a estrutura de um conto de fadas? É interessante que os estudantes percebam que nem todas as histórias começam com “era uma vez” e terminam com “fim”, por isso é importante que observem e discutam sobre as diferentes formas de “dizer”, considerando o objetivo que se tem. Créditos Institucionais e Ficha Técnica GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO Mauro Mendes Ferreira SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO Marioneide Angelica Kliemaschewsk SECRETARIA ADJUNTA DE GESTÃO EDUCACIONAL Rosa Maria Araujo Luzardo SUPERINTENDENTE DE POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO BÁSICA Richard Carlos da Silva UNIÃO NACIONAL DOS DIRIGENTES MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO – UNDIME/MT Silvio Aparecido Fidelis CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO Adriana Tomasoni UNIÃO DOS CONSELHOS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO – UNCME/MT Edemar Jorge Kamchen Coordenação da Comissão Estadual de Implementação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e elaboração do Documento de Referência Curricular para Mato Grosso (DRC-MT) Irene de Souza Costa - Coordenadora da Base Nacional Comum Curricular - Consed/MT) Vanilda Carvalho Mendes (Coordenadora da Base Nacional Comum Curricular – UNDIME/MT) Coordenação de Etapa de Implementação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e elaboração do Documento de Referência Curricular para Mato Grosso (DRC-MT) Brigida Couto Mendes - Coordenadora da Etapa de Educação Infantil Geniana dos Santos - Coordenadora da Etapa dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental Aparecida Maria de Paula Barbosa da Silva - Coordenadora da Etapa dos Anos Finais do Ensino Fundamental Articuladora do Regime de Colaboração Rosemai Maria Victório Articuladores de Conselhos Tania Aparecida Nunes Ribeiro - Articulador(a) de Regime de Colaboração – UNCME Eleni Bazzano de Oliveira – Articulador(a) de Regime de Colaboração - FNCEE Analista de Gestão Hugo Bovareto de Oliveira Horsth