Buscar

saude da gestante

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 46 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 46 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 46 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CENTRO TÉCNICO-EDUCACIONAL SUPERIOR DO OESTE 
PARANAENSE – CTESOP 
CURSO ENFERMAGEM 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BEATRIZ BIBIANO DA ROCHA 
LUÍSE TURATTI SCHLINDWEIN 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CUIDADOS DA ENFERMAGEM NO PRÉ – NATAL: UM OLHAR 
SOBRE A REDE MÃE PARANAENSE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ASSIS CHATEAUBRIAND – PR 
2019 
BEATRIZ BIBIANO DA ROCHA 
LUÍSE TURATTI SCHLINDWEIN 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CUIDADOS DA ENFERMAGEM NO PRÉ – NATAL: UM OLHAR 
SOBRE A REDE MÃE PARANAENSE 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso 
apresentado ao Curso de Enfermagem do 
Centro Técnico-Educacional Superior do 
Oeste Paranaense, como requisito parcial 
para a obtenção do título de Enfermeiro. 
 
Orientador: Professor José Joacy Rabelo 
de Oliveira 
 
 
 
 
 
 
 
ASSIS CHATEAUBRIAND – PR 
2019 
BEATRIZ BIBIANO DA ROCHA 
LUÍSE TURATTI SCHLINDWEIN 
 
 
 
CUIDADOS DA ENFERMAGEM NO PRÉ – NATAL: UM OLHAR 
SOBRE A REDE MÃE PARANAENSE 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso, para a obtenção do título de Enfermeiro, 
apresentado em __/__/2019 pela banca examinadora constituída pelos professores 
e profissionais: 
 
 
________________________________________ 
Prof./ Enfermeiro José Joacy Rabelo de Oliveira 
Centro Técnico Educacional Superior do Oeste Paranaense 
CTESOP 
 
 
________________________________________ 
Prof./ Enfermeira Rita de Cássia Ferreira Nunes 
Centro Técnico Educacional Superior do Oeste Paranaense 
CTESOP 
 
 
_________________________________________ 
Prof./ Enfermeiro Willians Fernandes Rodrigues 
Centro Técnico Educacional Superior do Oeste Paranaense 
CTESOP 
 
 
 
 
 
DEDICATÓRIA 
 
Eu Beatriz Bibiano da Rocha dedico este 
trabalho primeiramente a Deus e a Nossa 
Senhora Aparecida que nos concedeu o 
dom da vida, estando sempre ao meu lado 
dando forças para realizar todos os meus 
sonhos. Dedico também a todos meus 
familiares principalmente aos meus pais 
William e Leonarda, que passaram esses 
longos anos de lutas e dificuldades ao meu 
lado. Em especial minha mãe que passou 
noites em claro me ajudando a estudar e 
superar minhas dificuldades para chegar 
onde estou hoje. Dedico a todos que direta 
ou indiretamente me ajudaram a chegar 
onde estou, a todos os professores do 
Colégio Luterano Concórdia e Integração, 
assim como meu neurologista Silvio Bruno 
e minha psicopedagoga Olga Gerotto que 
sempre me incentivaram e apoiaram. 
Dedico também a todos que duvidaram da 
minha capacidade, isso só me faz mais 
forte e ter mais vontade de enfrentar todos 
os obstáculos. Dedico a Enfermeira Silvia 
Veiga e toda a equipe que compõe a 
Família Gilio Bortot pela oportunidade de 
aprendizado que tive nos dois anos que 
passei com vocês, isso foi essencial para 
minha formação. Dedico em especial para 
minha amiga e parceira de TCC Luíse 
Turatti assim como minhas colegas 
Polyane e Daniélly e meu melhor 
amigo/irmão Henrique por me ajudarem 
nas maiores dificuldades, estarem sempre 
comigo nos momentos bons, ruins, 
estressantes e principalmente nas risadas. 
Dedico também a Cintia e o Luis por 
compreenderem todas as vindas da minha 
parceira e a ausência dela em casa. Está 
vitória não é somente mérito meu, mas sim 
de cada um que passou por minha vida! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DEDICATÓRIA 
 
Eu Luíse Turatti Schlindwein, venho 
dedicar este Trabalho de Conclusão de 
Curso (TCC) a todas as pessoas que 
estiveram em minha vida, principalmente 
as que não me abandonaram nesses 4 
anos, que foram de muito estresse e 
vitórias. Dedico esta conquista a minha 
família que nunca me abandonou, 
principalmente aos meus pais Cintia e Luis 
Carlos que não mediram esforços desde o 
meu nascimento para me ver realizar meu 
sonho de criança que era tornar-se 
Enfermeira. Obrigada Pai e Mãe por nunca 
terem desistido de mim e por sempre me 
apoiarem em todas as minhas 
caminhadas, nunca vou esquecer tudo que 
fizeram por mim nesses 21 anos de vida e 
tudo o que vão fazer ainda, está conquista 
não é só minha, é nossa, nunca se 
esqueçam que de todas as razões que eu 
tive para continuar vocês são a principal. 
Dedico para minhas irmãs Ana Carolina e 
Isabelle que sempre estiveram ao meu 
lado e me ajudaram muitas vezes na 
organização de meus trabalhos 
acadêmicos e sempre acreditaram em meu 
potencial, vocês são meus diamantes 
raros, amo cada uma. Dedico este TCC 
aos meus avôs, minhas avós, tios (as), 
primos (as), que participaram direta ou 
indiretamente em minha formação e que 
mesmo com a distância sempre mandaram 
boas vibrações. Dedico este trabalho as 
minhas amigas Andressa, Beatriz, Daniélly 
e Polyane que sempre me ajudaram 
quando eu precisava, e sempre apoiaram 
minhas ideia por mais “doidas” que fossem 
e que tornaram este caminho difícil um 
pouco mais leves com brincadeiras, 
risadas e muita emoção e o mais 
importante de tudo obrigada por 
aguentarem meu estresse e por passarem 
raiva junto comigo, vou sentir muita 
saudade de vocês e espero encontra-las 
em breve. Dedico esse meu trabalho 
também ao meu cunhado que muitas 
vezes me deu conselhos, apoiou meu 
sonho e sempre disse palavras de carinho 
sobre meu futuro e também fez muitas 
piadas com ele. Dedico este trabalho a 
Leonarda e William que sempre me 
receberam com muito carinho em sua 
casa, sempre me trataram bem e ajudaram 
em meus estudos com conselhos e muitas 
correções de trabalho. Dedico este 
trabalho ao meu namorado que está junto 
a mim nestes 4 anos, que mesmo quando 
erramos amigos sempre me apoiou, 
sempre falou palavras positivas, teve muita 
paciência comigo, sempre me deu 
conselhos e nunca me deixou desistir por 
mais difícil que fosse o obstáculo e que me 
deu forças para continuar. Está vitória não 
é somente mérito meu, mas sim de cada 
um que passou por minha vida! 
EPÍGRAFE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Escolhi os plantões, porque sei que o 
escuro da noite amedronta os enfermos. 
Escolhi estar presente na dor porque já 
estive perto do sofrimento. Escolhi servir 
ao próximo porque sei que todos nós um 
dia precisamos de ajuda. Escolhi o branco 
porque quero transmitir paz. Escolhi 
estudar métodos de trabalho porque os 
livros são fontes de saber. Escolhi ser 
Enfermeira porque amo e respeito à vida! ” 
- Florence Nightingale 
AGRADECIMENTO 
 
 Hoje queremos agradecer a Deus por nos ter dado saúde e força para superar 
todas as dificuldades colocadas em meio à vida acadêmica. 
 Nossa profunda gratidão ao Centro Técnico-Educacional do Oeste Paranaense 
que viabiliza ótimos profissionais e docentes que proporcionaram um aprendizado de 
qualidade. 
 Ao professor/orientador José Joacy Rabelo de Oliveira a nossa eterna gratidão 
por todo o apoio e incentivo, pelas inúmeras horas de correção, por ser professor e 
amigo, pelos conselhos e acima de tudo acreditado em nossa capacidade. 
 Agradecemos também a Odontóloga Leonarda Bibiano da Costa e a 
Enfermeira Silvia Ivone de Paula Veiga que colaboraram com a nossa escolha de 
tema e não mediram esforços para nos disponibilizar materiais para pesquisa do 
nosso Trabalho de Conclusão de Curso. 
 Agradecemos a nossa amiga Julia Galvão que nos ajudou na composição deste 
trabalho, na parte de língua estrangeira. 
 A nossa família principalmente aos pais pelo carinho, amor, incentivo e apoio 
incondicional nossa eterna gratidão. 
 Agradecemos também a aqueles que direta ou indiretamente fizeram parte da 
nossa formação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APRESENTAÇÃO 
 
Este Trabalho de Conclusão de Curso, está sendo apresentado ao Colegiado 
do Curso de Enfermagem do Centro Técnico-Educacional Superior do Oeste 
Paranaense e segue adequação das instruções da Revista Científica Multidisciplinar 
do CTESOP e das Normas ABNT desta Instituição de Ensino Superior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CUIDADOSDA ENFERMAGEM NO PRÉ-NATAL: UM OLHAR SOBRE A REDE 
MÃE PARANAENSE 
 
* ROCHA, Beatriz Bibiano da 
*SCHLINDWEIN, Luíse Turatti 
**OLIVEIRA, José Joacy Rabelo de 
 
 
RESUMO: 
A Rede Mãe Paranaense, propõe uma organização que dá atenção materno-infantil 
nas ações do pré-natal e puerpério e o acompanhamento do crescimento e 
desenvolvimento das crianças, em especial no seu primeiro ano de vida. É composta 
por uma equipe multiprofissional que visa prestar um atendimento correto e de boa 
qualidade a gestante. Abrangendo várias áreas, tais como: Enfermeiros, 
Nutricionistas, Farmacêuticos, Psicólogos, Assistentes Sociais, e médicos com as 
seguintes especialidades: Obstetras, Pediatras, Cirurgiões Pediatras, 
Endocrinologistas, Nefrologistas, Cardiologistas entre outros profissionais. 
A nível de saúde pública damos ênfase ao profissional enfermeiro. Ele é o responsável 
pela captação precoce da gestante, bem como responsável por todo pré-natal 
seguindo o protocolo do Rede Mãe Paranaense, dando continuidade no cuidado após 
o parto. O objetivo deste trabalho foi explanar os cuidados da enfermagem sobre o 
pré-natal, bem como estender um olhar mais rigoroso sobre o programa rede mãe 
paranaense. 
PALAVRAS –CHAVES: Rede Mãe Paranaense, Gestante, Cuidados de 
Enfermagem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
*Beatriz Bibiano da Rocha - Orientanda do Curso de Graduação em Enfermagem – CTESOP, Assis 
Chateaubriand, 2019. E-mail: beatriz.b.rocha@hotmail.com 
*Luíse Turatti Schlindwein – Orientanda do Curso de Graduação em Enfermagem – CTESOP, Assis 
Chateaubriand, 2019. E-mail: luiseturatti17@gmail.com 
**José Joacy Rabelo de Oliveira – Orientador do Curso de Graduação de Enfermagem – CTESOP, 
Assis Chateaubriand, 2019. E-mail: jjunior_rabelo@hotmail.com 
 
CARE FOR NURSING PRENATAL: A LOOK AT THE PARANAENSE MOTHER 
NETWORK 
 
 
*ROCHA, Beatriz Bibiano da 
*SCHLINDWEIN, Luíse Turatti 
**OLIVEIRA, José Joacy Rabelo de 
 
ABSTRACT: 
The Mother Paranaense Network proposes an organization of maternal and child care 
in prenatal and postpartum actions and monitoring the growth and development of 
children, especially in their first year of life. It is composed of a multi-professional team 
that aims to provide a fair and good quality care to pregnant women. The Network 
covers various areas including nurses, nutritionists, pharmacists, psychologists, social 
workers, and doctors with specialties such as Obstetricians, Pediatricians, Pediatric 
Surgeons, Endocrinologists, Nephrologists, Cardiologists, among others. 
At the public health level, the Mother Paranense Network emphasizes the professional 
nurses. They are responsible for the early capture of pregnant women, as well as 
responsible for all prenatal, following the protocol of the Parana Mother Network and 
the continuing care after delivery. The objective of this work was to explain the nursing 
service of prenatal care, as well as to extend a more rigorous look at the program 
Mother Paranense Network . 
KEY WORDS: Rede Mãe Paranaense, Manager, Nursing care. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
*Beatriz Bibiano da Rocha – Nursing of Academy – CTESOP, Assis Chateaubriand, 2019. E-mail: 
beatriz.b.rocha@hotmail.com 
*Luíse Turatti Schlindwein – Nursing of Academy – CTESOP, Assis Chateaubriand, 2019. E-mail: 
luiseturatti17@gmail.com 
**José Joacy Rabelo de Oliveira – Advisor os Nursing – CTESOP, Assis Chateaubriand, 2019. E-mail: 
jjunior_rabelo@hotmail.com 
mailto:jjunior_rabelo@hotmail.com
Lista de Abreviaturas 
 
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas 
ACS – Agente Comunitária de Saúde 
CAD SUS – Sistema de Cadastramento de Usuários do SUS 
CEP - Centro de Especialidades do Paraná 
CISCOPAR - Consórcio Intermunicipal de Saúde Costa Oeste do Paraná 
CTB – Cardiotocografia Basal 
DHEG – Doença Hipertensiva Especifica da Gravidez 
ESF – Estratégia da Saúde da Família 
HIV – Vírus da Imunodeficiência Humana 
HOESP – Associação Beneficente De Saúde do Oeste do Paraná 
HOSPSUS – Apoio e Qualificação de Hospitais Filantrópicos do Sistema Unido de 
Saúde 
IMC – Índice de Massa Corporal 
MACC – Modelo de Atenção a Condições Crônicas 
MS – Ministério da Saúde 
NV – Nascido Vivo 
ODM – Objetivo de Desenvolvimento do Milênio 
OMS – Organização Mundial da Saúde 
PA – Pressão Arterial 
PNAISH – Política Nacional de Atenção Integral a Saúde do Homem 
PR – Paraná 
RMM – Razão da Mortalidade Materna 
RMPR – Rede Mãe Paranaense 
RN – recém-nascidos 
SAE – Sistematização de Assistência de Enfermagem 
SCIELO - Scientific Electronic Library Online 
SESA – Secretária da Saúde do Estado do Paraná 
SIAB – Sistema de Informação de Atenção 
SISPRENTAL – Sistema de Acompanhamento da Gestante 
SR - Senhor 
SUS – Sistema Único de Saúde 
TCC – Trabalho de Conclusão de Curso 
TV – Transmissão Vertical 
UAP – Unidade de Atendimento Primário 
UBS – Unidade básica de Saúde 
USF – Unidades de Saúde da Família 
VDRL - Venereal Disease Research Laboratory 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lista de Figuras 
 
Figura 1: Percentual de óbitos infantis segundo causas evitáveis, Paraná, 2010 a 
2017. Página 21. 
Figura 2: Razão de Mortalidade Materna/100mil NV, Brasil, Paraná, Santa Catarina 
e Rio Grande do Sul – 2010 a 2017. Página 22. 
Figura 3: Razão de Mortalidade Materna/100mil NV, por Regional de Saúde, Paraná 
– 2010 a 2017. Página 22. 
Figura 4: Razão de Mortalidade Materna/100mil NV por Faixa Etária Materna, 
Paraná – 2010 a 2017. Página 28. 
Figura 5: O sr. Acompanhou sua parceira durante as consultas de pré-natal? Página 
30. 
Figura 6: Durante as consultas de pré-natal o (a) profissional de saúde falava e 
dava instruções e informações. Página 31. 
Figura 7: O sr. acompanhou o nascimento do seu filho? %. Página 32 
Figura 8: Brasil versos Paraná. Página 33. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lista de Tabelas 
 
Tabela 1: Demonstrativo de quais hospitais são cadastrados no HOSPSUS e na 
RMPR. Página 24. 
Tabela 2: Classificação da sífilis. Página 40. 
Tabela 3: Esquema de tratamento da sífilis. Página 41. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................... 18 
2. METODOLOGIA ................................................................................................ 20 
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ........................................................................ 21 
1. Pré-Natal do Parceiro (a) ............................................................................... 29 
2. Risco Habitual/ Baixo Risco ......................................................................... 33 
3. Risco Intermediário ....................................................................................... 34 
4. Alto Risco ....................................................................................................... 36 
4.1. Doença Hipertensiva Específica da Gravidez ....................................... 37 
4.2. Diabetes Mellitus Gestacional ............................................................... 38 
4.3. Sífilis Gestacional ................................................................................... 40 
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................... 42 
5. REFERÊNCIAS .................................................................................................. 43 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Segundo Araujo (2012), o conjunto de medidas e protocolos de conduta 
preventiva, educativas e curativas, que tem por objetivo proporcionar condições de 
bem-estar psíquico e social às gestantes e seus familiares, além de acompanhamento 
materno-fetal levam a assistência ao pré-natal, de acordo com Santos (2012), que 
com a finalidadede promover a saúde mediante a diagnóstico e tratamento, o pré-
natal deve ser a atenção prestada ao indivíduo, a família e comunidade de modo 
sistemático e contínuo. 
Perante a importância do acompanhamento do pré-natal, para se garantir a 
assistência adequada, devem ser realizados os exames mínimos preconizados 
durante a gestação, proporcionando-se assim a prevenção de agravos e tratamento 
em tempo hábil, reduzindo-se as taxas de mortalidade (FERREIRA et al., 2017). 
Dos óbitos maternos registrados no Brasil até 2012, 85% foram considerados 
evitáveis e 71% atribuídos à atenção dispensada à gestante durante o pré-natal, 
puerpério e assistência hospitalar. Em relação aos óbitos infantis, 60,5% dos quais 
foram registrados em 2011 foram considerados evitáveis (FRANK et al., 2016). 
No Paraná (PR), segundo a Secretária de Saúde do Estado (SESA, 2018) foi 
desenvolvido um conjunto de ações para que pudesse ser iniciado a captação precoce 
da gestante. A Secretária de Saúde do Estado do Paraná (SESA) preconiza o mínimo 
de sete consultas, realização de exames de rotina, no acompanhamento do pré-natal, 
além de estratificação de risco da gestante e criança, pois só assim terá a garantia do 
parto por meio de um sistema de vinculação no hospital conforme a classificação de 
risco gestacional. 
A Rede Mãe Paranaense (RMPR) é composta por equipe multiprofissional que 
visa prestar um atendimento correto e de boa qualidade à gestante, abrangendo várias 
áreas, tais como: Enfermeiros, Nutricionistas, Farmacêuticos, Psicólogos, Assistentes 
sociais, médicos com as seguintes especialidades: Obstetras, Pediatras, Cirurgiões 
Pediatras, Endocrinologistas, Nefrologistas, Cardiologistas e entre outros profissionais 
(SESA, 2018, p. 33). 
Compreendemos que abordar o cuidado realizado pelos profissionais de 
Enfermagem durante o Pré – Natal na Rede Mãe Paranaense (RMPR) é de grande 
importância, uma vez que nos ajuda a compreender e descrever as ações de 
Enfermagem realizadas durante o Pré-Natal em qualquer que seja o seu nível de 
19 
 
complexidade. É importante esclarecer o funcionamento do modelo desse tipo de 
atenção, apontar as medidas específicas voltadas para o trabalho do Enfermeiro (a), 
em especial no Pré-Natal de Alto Risco. 
A reflexão sobre o seu próprio processo de trabalho deve ser algo frequente na 
atuação do Enfermeiro (a) frente aos cuidados com a gestante, por isso, é muito 
importante que se realize a correta estratificação de risco dentro do programa Rede 
Mãe Paranaense. 
 O método escolhido para a realização deste trabalho foi a revisão bibliográfica 
de caráter explicativa, baseada na coleta de dados em artigos acadêmicos e trabalhos 
de conclusão de curso encontrados em sites da internet como Scientific Electronic 
Library Online (Scielo), Google acadêmico, Bireme e Secretaria da Saúde do Paraná 
além de livros encontrados na biblioteca da instituição. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
2. METODOLOGIA 
 
O método escolhido para a realização deste trabalho foi a revisão bibliográfica 
de caráter explicativa, baseada na coleta de dados em artigos acadêmicos e trabalhos 
de conclusão de curso encontrados em sites da internet como Scientific Electronic 
Library Online (Scielo), Google acadêmico, Bireme e Secretaria da Saúde do Paraná 
além de livros encontrados na biblioteca da instituição. Uma vez que estamos 
investigando a atuação dos profissionais Enfermeiros e suas muitas subjetividades e, 
ainda assim, procurando estar em consonância com o que determina o RMPR, 
compreendemos que o método que nos permitiu realizar uma síntese dos fatos, uma 
teorização do processo de trabalho e uma reflexão da atuação destes profissionais, 
seria o mais indicado nesta pesquisa. Para Lakatos (2017), metodologia ou método 
são conjuntos de atividades sistemáticas e racionais que, com maior segurança e 
economia, permite alcançar o objetivo de produzir conhecimento válidos e 
verdadeiros, traçando o caminho a ser seguido, detectando erros e auxiliando as 
decisões do cientista. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 
 
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
A assistência pré-natal como conhecemos hoje, teve a sua origem nos 
trabalhos desenvolvidos por Pinard e Budin no final do século XIX e início do século 
XX, na França, com olhar mais abrangente no qual incluíam cuidados maternos e 
neonatais (CONCEIÇÃO, 2018, p. 07). 
No Brasil, no início da década de 1990, a Razão de Mortalidade Materna (RMM) 
era de 140 óbitos/100 mil Nascidos Vivos (NV). Em 2011 esses números obtiveram 
uma redução de 55%, declinando para 64 óbitos/100 mil NV na taxa de mortalidade 
materna. No Paraná, em 1990 a RMM era de 90,5/100 mil NV declinando em 2000 
para 66,4/100 mil NV em 2010 os índices eram de 65,1/100mil NV. De acordo com o 
Quinto Objetivo de Desenvolvimento do Milênio (ODM), o Brasil deveria apresentar 
RMM igual ou inferior a 35 óbitos/100 mil NV até 2015. Ao final de 2015 notou-se que 
o Brasil apresentou redução da mortalidade, contudo este índice continua superior 
aos recomendados (BAGGIO, et al., 2016, p. 02). 
 
Figura 1. 
Fonte: SESA, 2018, p. 22. Em: www.saude.pr.gov.br 
 
 
 
 
http://www.saude.pr.gov.br/
http://www.saude.pr.gov.br/
22 
 
Figura 2. 
 Fonte: SESA, 2018, p. 06. Em: www.saude.pr.gov.br 
 
Figura 3. 
Fonte: SESA, 2018, p. 08. Em: www.saude.pr.gov.br 
 
 Tendo em vista os altos índices de mortalidade materno foi criado o Quinto 
ODM visando melhorar a saúde da gestante. Foram criados vários programas como: 
a Rede Cegonha e Saúde Mais Perto de Você para diminuir este índice (BRASIL, 
2013). O governo do Estado do PR desenvolveu um programa de atenção à gestante 
e ao feto denominado Rede Mãe Paranaense (RMPR) para ajudar na diminuição da 
http://www.saude.pr.gov.br/
http://www.saude.pr.gov.br/
http://www.saude.pr.gov.br/
http://www.saude.pr.gov.br/
23 
 
RMM. A RMPR em 2011 iniciou o processo de implantação baseado nas análises dos 
óbitos maternos e infantis que ocorreram no período de 2006 a 2010 no estado do PR 
(SESA, 2014, p. 07). 
 Com o objetivo de construir um modelo de atenção à saúde mais justo, 
equânime, democrático, participativo e que tenha como prerrogativas básicas os 
princípios da humanização de assistência, promoção e prevenção em saúde, o serviço 
prestado na área da saúde vem passando por transformações, no que diz respeito a 
estruturação e organização. Nesse sentido, os profissionais da área da saúde, entre 
eles o enfermeiro, devem estar sensibilizados para a humanização da assistência 
prestada à clientela, da forma a qual foi proposto pelo Programa de Humanização do 
Pré-Natal e Nascimento (BARBOSA et al., 2011, p.30). 
 É importante que os direitos trabalhistas das gestantes sejam respeitados, por 
isso é direito da gestante a declaração de comparecimento quando for às consultas 
do pré-natal ou se fizer algum exame necessário no transcorrer de sua gravidez, 
portanto o profissional de saúde deve estar em completa sintonia com os direitos 
assegurados à gestante; eles devem ser respeitados para que se garanta uma 
gravidez saudável e um parto seguro (OLIVEIRA, 2016, p. 25). 
 Através das consultas de pré-natal a gestante irá acompanhar o 
desenvolvimento de sua gravidez e do feto e observando as condições de saúde do 
mesmo. A consulta médica não deve ser vista somente como uma assistência básica 
e sim como uma maneira de prevenir intercorrência clínica obstétrica, por isso o pré-
natal é fundamental para o preparo da maternidade (MARTINS et al. 2012 p.283). 
 Em 2011 foi implantada pela SESA o programa de Apoio e Qualificação de 
Hospitais Filantrópicos do Sistema Único de Saúde (HOSPSUS), sendo assim a 
primeira ação de suporte da RMPR, visando garantir a referência para gestantes e 
crianças de risco em todo o estado. Foi realizado um chamamento público para 
contratação dos hospitaisde referência para atendimento das gestantes de risco 
habitual e intermediário, isto em 2012 e o mesmo foi republicado em 2017. Com intuito 
de melhorar, hoje são atualmente 136 hospitais que fazem parte da RMPR, sendo 106 
como referência para gestantes de risco habitual e intermediário e 30 tendo prioridade 
e referenciados as gestantes e crianças de alto risco (SESA, 2018, p.13). 
 
 
 
24 
 
A implantação do HOSPSUS veio para trazer melhorias de oferta de leitos 
hospitalares qualificados em todas as regiões de saúde do Estado, de forma 
que os hospitais públicos e filantrópicos possam: operar com eficiência, 
prestar serviços de qualidade que atendam às necessidades e demandas da 
população, preencher vazios assistenciais, inserir-se nas Redes de Atenção 
à Saúde prioritárias definidas pela SESA (Rede Paraná Urgência e Rede Mãe 
Paranaense) (SESA, 2017). 
 
Mostramos então na Tabela 1, exemplo de cidade e hospitais que estão 
cadastrados no HOSPSUS, que atende gestante de alto risco e emergências 
gestacionais. 
 
Tabela 1. 
MUNICÍPIO HOSPITAIS 
REFERÊNCIA 
URGÊNCIA 
EMERGÊNCIA 
REFERÊNCIA 
GESTAÇÃO 
DE ALTO 
RISCO 
Campo Largo Hospital Waldermar Monastier X X 
Curitiba Hospital de Clínicas da UFPR X X 
Curitiba Hospital Universitário Cajuru X 
Curitiba Hospital do Trabalhador X X 
Curitiba Hospital Evangélico X X 
Curitiba Santa Casa X 
Curitiba Hospital Pequeno Príncipe X 
Curitiba Mater Dei X 
Curitiba Hospital São Vicente X 
Cascavel Hospital Universitário do Oeste do PR X X 
Toledo 
Hospital Bom Jesus/ Associação 
Beneficente De Saúde do Oeste do Paraná 
(HOESP) 
X X 
Fonte: SESA, 2017. p. 12 e 14. Em; www.escoladesaude.pr.gov.br 
 
A missão RMPR é de garantir o acesso e atenção promovendo o cuidado 
seguro e de qualidade na gestação, parto e puerpério a crianças menores de um ano 
de idade. Esta rede tem como visão tornar o PR, até 2020, o Estado com o mínimo de 
óbitos maternos e infantis com a saúde voltada a atenção materno-infantil 
apresentando boa qualidade, organização com equidade e para isso está meta deve 
ser obtida prezando os valores de compromisso, ética, vínculo e humanização (SESA, 
2014, p. 14). 
25 
 
 O pré-natal dentro da RMPR abrange um conjunto de ações que se dá início 
na captação da gestante, preconizando-se o mínimo de sete consultas, realização de 
exames de imagem, estratificação de risco na gestante e da criança, atendimento 
ambulatorial especializado para gestantes e as crianças e a garantia do parto seguro 
com vinculação a um hospital conforme o risco gestacional (PARANÁ, 2018, p. 03). 
 De acordo com o programa RMPR o risco gestacional foi dividido em: risco 
habitual, risco intermediário e alto risco; pois para a proteção do recém-nascido deve-
se ter um pré-natal de qualidade, captura precoce para a rede, registro do Sistema de 
Informação de Atenção Básica (SIAB) e o Sistema de Acompanhamento da Gestante 
(SISPRENATAL WEB), conhecimento da história materna, pregressa e atual, idade, 
se já teve aborto, parto prematuro, doença, orientações oportunas, atividades 
educativas e profissionais competentes e responsáveis (SESA, 2018, p.23). 
 O enfermeiro pode atuar em vários ambientes, não só hospitalar, um campo de 
atuação que vem se expandindo são as Unidades de Saúde da Família (USF), onde 
também a Sistematização de Assistência de Enfermagem (SAE) deve ser implantada. 
O enfermeiro através da atuação do pré-natal deve mostrar as famílias a importância 
do acompanhamento na gestação, na promoção, prevenção e tratamento de 
distúrbios durante e após a gravidez, bem como informa-la dos serviços que estão à 
sua disposição, pois nesse campo profissional, está apto a atuar com mais autonomia 
(MARTINS et al., 2012, p.283). 
 Os protocolos são de suma importância para nortear os profissionais 
enfermeiros dentro da área de saúde, pois além de um importante instrumento de 
sistematização e organização dos processos de trabalho servem também para 
normatizar e direcionar as consultas e condutas a serem desenvolvidas na unidade. 
A facilidade do uso do protocolo na assistência pré-natal além de organizar e facilitar 
o processo de trabalho também é um importante orientador das práticas de atenção 
de qualidade. Em alguns locais o uso de protocolo se torna mais dificultoso devido à 
resistência de alguns profissionais que prestam serviços junto com o enfermeiro e 
também a falta de educação continuada (CONCEIÇÃO, 2018, p.19). 
 O profissional enfermeiro deve sempre ter uma escuta ativa e procurar sempre 
esclarecer todas as dúvidas pertinentes a gestação; informar que a gestação é um 
processo fisiológico e salientar as transformações que ocorrem durante essa fase, 
promovendo-se assim a educação em saúde, tanto para gestante como também para 
seus acompanhantes (CONCEIÇÃO, 2018, p. 20). 
26 
 
 O papel do enfermeiro em todos os níveis de assistência é de grande 
relevância, principalmente na Estratégia de Saúde da Família (ESF). O enfermeiro 
deve estar atento na questão de atender as expectativas da clientela (gestante e 
acompanhante) com particular atenção aos padrões de serviços e solução de queixas, 
problemas e outras necessidades, quando se refere a satisfação dos mesmos 
(BARBOSA et al., 2011. P.32). 
 Para obter uma maior adesão ao pré-natal e garantir a qualidade na assistência 
o enfermeiro deve compreender os seus fundamentos e a importância de humanizar, 
o que serve também para melhorar os resultados obstétricos e perinatais com a mãe 
e o recém-nascido (RN) saudáveis. O enfermeiro segue um roteiro estabelecido pelo 
Ministério da Saúde (MS) e pela Secretária do Estado da Saúde além de ser amparada 
pela Lei no Exercício Profissional (BARBOSA et al., 2011, p. 30). 
 O pré-natal é uma assistência muito importante da atenção à saúde da mulher 
realizada pelos enfermeiros e médicos entre o período gravídico-puerperal. Durante 
todas as consultas o enfermeiro, por possuir capacitação, deve fazer várias 
orientações sobre amamentação, imunização, a importância de comparecer nas 
consultas subsequentes, prescrever o sulfato ferroso e ácido fólico conforme protocolo 
instituído, solicitar exames de acordo com o protocolo estadual, orientar também sobre 
o pré-natal do parceiro e desenvolver atividades educativas, podendo ser em grupos 
como palestras, rodas de conversa ou individuais (CONCEIÇÃO, 2018, p. 07). 
 Sua atuação muitas vezes é confundida com atuação técnica principalmente 
pela sociedade que não consegue diferenciar os profissionais de enfermagem em 
seus níveis de atuação. Também existe um conforto com relação a hegemonia médica 
dentro das unidades hospitalares, o que reflete diretamente na autonomia do 
enfermeiro refletindo em sua atuação (MARTINS et al., 2012 p. 279). 
O acolhimento é uma prática presente em todas as relações de cuidado, nos 
encontros reais entre trabalhadores de saúde e usuários, nos atos de receber e 
escutar as pessoas, podendo acontecer de formas variadas (CONCEIÇÃO, 2018, 
p.18). 
O acolhimento durante o pré-natal pode ser realizado de várias formas, dentre 
elas, pode-se citar a atenção voltada para escutar as queixas da gestante, seus 
anseios, suas preocupações, esclarecendo os mitos que ela cria em torno da fase que 
vive. Outro fator relevante é estimular a participação do (a) acompanhante durante as 
consultas do pré-natal, no trabalho de parto, no parto e pós-parto, o diálogo presente 
27 
 
em um pré-natal humanizado possibilita a criação de um elo entre profissionais de 
saúde e gestantes (OLIVEIRA, 2016, p. 07). 
Na primeira consulta o profissional que irá fazer a abertura do pré-natal deve 
preencher o cadastro do E-SUS com todos os dados da gestante. A gestante e o 
acompanhante recebem inúmeras orientações neste primeiro momento e em seguida 
é realizado o preenchimento da carteirinha para o acompanhamento do pré-natal onde 
contém número do cartão SUS, do SISPRENATALWEB, hospital de referência para 
a realização do parto, o calendário de imunização, solicitação dos exames de rotina e 
frisar a importância de sempre carregar o cartão de gestante, pois passa a ser seu 
documento no período gestacional (SESA, 2018, p.23). 
 
O novo sistema SisPreNatal web tem a finalidade de cadastrar as gestantes 
por intermédio do acesso à base do Sistema de Cadastramento de Usuários 
do SUS (CAD SUS), disponibilizando informações em tempo real na 
plataforma web, o que torna possível a avaliação dos indicadores pela Rede 
Cegonha e o cadastramento das gestantes para vinculação ao pagamento de 
auxílio deslocamento, conforme dispõe a Medida Provisória nº 557, de 26 de 
dezembro de 2011 (OLIVEIRA, 2016, p. 30). 
 
Assim que a gestante é cadastrada, ela deve ser vinculada ao serviço 
hospitalar, que pode ser uma Unidade de Atendimento ou um Município próximo, onde 
ela fará o parto, este vínculo dependerá do risco gestacional em que ela foi 
estratificada e sempre deve-se observar os seguintes cuidados: anotar o nome do 
hospital de referência para realização do parto, orientar a gestante a dirigir-se a tal 
serviço quando apresentar alguma intercorrência clínica e Unidade de Atenção 
Primária (UAP) e assim programar uma visita guiada ao hospital vinculado (SESA, 
2018, p.23). 
No primeiro momento de captação da gestante também é feita uma vasta coleta 
de dados: idade, endereço, estado civil, profissão/ocupação, renda familiar, moradia, 
vão ser feitas várias perguntas para investigar antecedentes familiares; antecedentes 
pessoais; antecedentes ginecológicos; antecedentes obstétricos; informações sobre 
a gestação atual, data da última menstruação, idade gestacional, realizado cálculo 
para data provável de parto (SESA, 2013, p. 30-32). 
Dentro do programa da Rede Mãe Paranaense (RMPR) existem classificações 
de risco que foram elaborados pela análise de dados de 2006 a 2010, a classificação 
ocorre perante os dados extraídos na entrevista como: raça, etnia, cor, idade da 
gestante, escolaridade e ocorrência de óbitos em gestações anteriores. A partir destes 
28 
 
dados surgiram três níveis de classificação de risco: risco habitual, risco intermediário 
e alto risco (SESA, 2018, p. 41). 
 
Figura 4. 
 
Fonte: SESA, 2018, p. 09. Em: www.saude.pr.gov.br 
 
Na organização da RMPR, verificou-se a necessidade de estabelecer a 
estratificação de risco para a gestante e para a criança, como elemento orientador 
para organização da atenção nos seus diversos níveis: Atenção Primária, Secundária 
e Terciária (SESA, 2018, p.41). 
 A gestação possui suas fases de evolução por esse motivo existe uma 
avaliação e classificação de risco que deve ser realizada na primeira consulta e nas 
subsequentes, permitindo avaliação e encaminhamento adequado se necessário 
(SESA, 2011, p. 19). 
No pré-natal é recomendado que se faça avaliação dinâmica das situações de 
risco e prontidão para identificar problemas e poder montar planos de cuidados para 
atuar e impedindo um resultado desfavorável. A ausência no controle do pré-natal 
pode cooperar para que a gestante passe a ter risco gravídico (OLIVEIRA, 2016, p. 
11). 
É importante salientar que a estratificação de risco se refere a uma condição 
crônica, visando a uma intervenção clínica individual ou do grupo de gestantes 
http://www.saude.pr.gov.br/
http://www.saude.pr.gov.br/
29 
 
diferenciadas, segundo o estado de risco. Não é classificado como estratificação de 
risco situações de urgência como pré-eclâmpsia e trabalho de parto (OLIVEIRA, 2016, 
p. 08 – 09). 
Segundo SESA (2018) a captação precoce das gestantes para o início do pré-
natal é muito importante para que a Atenção Primária possa fazer seu trabalho com 
êxito, o ideal é que a primeira consulta de pré-natal seja realizada antes do final do 3º 
mês de gestação. 
A equipe multiprofissional da Unidade de Saúde elabora um calendário de 
práticas educativas que é de suma importância que a gestante compareça nas 
atividades. Tais práticas visam discutir assuntos relacionados à gestação 
(transformações físicas e emocionais que determinam também o acompanhamento 
do pré-natal), cuidados com a saúde durante a gestação, preparação para o parto, 
sinais de trabalho de parto, puerpério imediato, cuidados com o bebê, dentre outros 
(OLIVEIRA, 2016, p. 07). 
 
1. Pré-Natal do Parceiro (a) 
 
A importância do envolvimento consciente e ativo do pai/parceiro (a) tem 
despertado o tema pois o mesmo tem emergido cada vez com mais força por parte de 
pesquisadores, gestores e trabalhadores da saúde, pois exige muitos debates, ações 
e mudanças de olhares por parte de todos (BRASIL, 2016, p. 09). 
O Pré-Natal do Parceiro deve enfatizar ações quanto à prevenção, promoção, 
ao autocuidado e a adoção de estilo de vida mais saudáveis, sendo assim se torna 
também uma das principais “porta de entrada” dos serviços efetuados pela Atenção 
Básica (BRASIL, 2016, p. 07). 
O pré-natal é o momento oportuno e propicio para estimular o parceiro no 
processo de gestação, pois é fundamental para o bem-estar pessoal da mãe, do bebê 
e dele próprio, sendo sim a gravidez também um assunto de homem. (BRASIL, 2016, 
p. 11). 
 
30 
 
Figura 5. 
Fonte: BRASIL, 2016, p. 10. Em: 
https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2018/agosto/22/ETAPA-I/Parana.pdf 
 
Facilitar e ampliar o acesso com qualidade da população masculina as ações e 
aos serviços de assistência integrada a saúde da Rede SUS mediante atuação nos 
aspectos socioculturais sob a perspectiva relacionada de gênero contribui para a 
melhora das condições de saúde da gestante e também para redução da 
morbimortalidade (BRASIL, 2016, p. 05). 
Através da Portaria GM/MS nº 1.944, de 27 de agosto de 2009 foi instituída a 
Política Nacional de Atenção Integral a Saúde do Homem (PNAISH), e tem como 
objetivo facilitar e ampliar o acesso com qualidade da população masculina, na faixa 
etária de 20 a 59 anos, as ações e aos serviços de assistência integral a saúde da 
Rede SUS, respeitando-se a integralidade da atenção e melhorando as condições de 
saúde desta população. (BRASIL, 2016, p. 13). 
O incentivo do pai/parceiro (a) pelas equipes de saúde deve ser desde a 
realização do teste de gravidez passando pelo puerpério, ou seja, acompanhamento 
do desenvolvimento integral do filho (a) (BRASIL, 2016, p. 18). 
Os responsáveis pela realização do pré-natal na Atenção Básica, sendo ele o 
enfermeiro (a) ou médico (a), como integrante da equipe, devem proporcionar o 
acolhimento na unidade e sua integração ao processo (BRASIL, 2016, p. 19). 
31 
 
Para que se tenha um pré-natal de melhor qualidade é necessário que o 
parceiro (a) faça alguns exames que podem ser solicitados pelo enfermeiro, tais como: 
tipagem sanguínea e Fator RH (no caso da mulher ter RH negativo), testes rápidos de 
anti-HIV, Hepatite B, Hepatite C e Sífilis, Hemograma, Lipidograma: dosagem de 
colesterol HDL, dosagem de colesterol LDL, dosagem de colesterol total, dosagem de 
triglicerídeos, dosagem de Glicose, eletroforese da hemoglobina (para detecção da 
doença falciforme), aferição de Pressão Arterial, verificação de Peso e cálculo de IMC 
(índice de Massa Corporal) e orientar exclusivamente sobre a imunização (BRASIL, 
2016, p. 26). 
 
Figura 6. 
Fonte: BRASIL, 2016, p. 11. Em: 
https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2018/agosto/22/ETAPA-I/Parana.pdf 
 
As orientações por mais básicas que sejam devem ser dadas nesse momento. 
Se faz necessário orienta-lo quanto: a importância das atividades físicas regulares, 
alimentação balanceada e saudável (preferência por alimentos in natura; usar óleos, 
gorduras, sal e açúcar com moderação; limitar o uso de produtos prontos para 
consumo; evitar comidas prontas tipo fast food etc.), diminuir ou cessar o consumo de 
bebidas alcoólicas, cigarros e outras drogas (BRASIL, 2016, p. 30). 
32 
 
Esclarecer sobre o direitoda mulher a um acompanhante no pré-parto, parto e 
puerpério e incentivar o pai a conversar com a parceira sobre a possibilidade da sua 
participação nesse momento. É muito importante orienta-lo quanto ao incentivo na 
amamentação e a dividir também as tarefas de cuidados da criança com a mãe. Em 
casos em que a gestação seja de alto risco com chances do RN nascer prematuro 
e/ou com baixo peso incentivar o pai/parceiro a conhecer a unidade neonatal da 
maternidade de referência (BRASIL, 2016, p. 31). 
 
Figura 7. 
Fonte: BRASIL, 2016, p. 14. Em: 
https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2018/agosto/22/ETAPA-I/Parana.pdf 
 
A Coordenação Nacional de Saúde do Homem em parceria com o 
Departamento de Ouvidoria do SUS, realizou uma pesquisa em 2014 no país todo 
com 7.584 homens sendo 360 só do PR com os seguintes resultados (BRASIL, 2018, 
p. 34). 
 
 
 
 
 
 
33 
 
Figura 8. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: BRASIL, 2018, p. 34. Em: www.saude.pr.gov.br 
 
2. Risco Habitual/ Baixo Risco 
 
As gestantes que não apresentam fatores de risco individual e nem familiar são 
classificadas como risco habitual. Nesses casos existe um cronograma elaborado pela 
20ª Regional de Saúde no Paraná baseado na Linha Guia da RMPR seguindo a 
seguinte ordem (SESA, 2018, p. 43): 
 2 consultas no primeiro trimestre; 
 2 consultas segundo trimestre; 
 3 consultas no terceiro trimestre; 
 1 avaliação bucal no primeiro trimestre; 
 1 consulta até o 10º dia de puerpério. 
 
De acordo com a lei do Exercício Profissional de Enfermagem, Decreto Nº 
94.406 de 1987, o pré-natal de baixo risco pode ser inteiramente acompanhado pelo 
enfermeiro. Este Decreto permite ao enfermeiro realizar a consulta de enfermagem, 
desenvolver plano de cuidado, tais como: alimentação adequada na gestação, os 
exames a serem realizados neste período (grupo sanguíneo, fator Rh, hemograma, 
sorologia para sífilis, teste anti-HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana), exame de 
urina, parasitológico de fezes, glicemia de jejum, bacterioscopia de conteúdo vaginal, 
reações sorológicas para toxoplasmose/rubéola/hepatite, colpo citologia ancótica, 
Papanicolau e ultrassonografia) e também referenciar a gestante através de 
http://www.saude.pr.gov.br/
http://www.saude.pr.gov.br/
34 
 
encaminhamentos para outros serviços, promovendo-se assim a interdisciplinaridade 
das ações (MARTINS et al.; 2012, p. 285). 
É dever do profissional Enfermeiro orientar a gestante quanto ao 
encaminhamento do pré-natal no serviço de referência municipal de consultas e 
exames. Deve-se esclarecer que o vínculo com a unidade continua, caso o pré-natal 
seja centralizado no município e não seja realizado por todas as equipes de Estratégia 
de Saúde da Família (ESF) (OLIVEIRA, 2016, p. 18). 
A consulta de enfermagem para gestantes de risco habitual tem como 
prioridade a assistência integral clínico-ginecológico e educativa, para que se possa 
ter um maior controle do pré-natal, do parto e puerpério, todas essas medidas 
aplicadas durante o cuidado com a gestante mostra que o enfermeiro é um membro 
ativo na equipe de saúde (BARBOSA, et al., 2011, p. 33-34). 
No atendimento a gestante é possível evitar complicações durante o período 
gravídico através de um diagnóstico preciso, durante as consultas pode-se descrever 
diagnósticos e evitar complicações. Muitas vezes a assistência inadequada ou a falta 
dela pode ocasionar a mortalidade materno neonatal e baixo peso ao nascer. Perante 
essas informações constatamos que o acompanhamento adequado previne 
processos patológicos que poderiam levar a gestação para a estratificação de alto 
risco, sendo que a Atenção Primária está mais ligada para a prevenção de doenças, 
promoção da saúde e tratamento de problemas ocorridos durante o período gravídico 
até no pós-parto e sempre lembrando juntamente o bebê (MARTINS, et al., 2012 p. 
283). 
 
3. Risco Intermediário 
 
As gestantes classificadas como Risco Intermediário são aquelas que 
apresentam riscos de intercorrências ou que possuem alguma patologia estável, mas 
que em algum momento pode vir a acarretar em um problema levando a gestante para 
o Alto Risco (SESA, 2018, p. 43). 
Segundo a Oficina do Plano Diretor de Atenção Primária apresentada pela 
SESA (2011) se encaixam no contexto as gestantes que apresentam fatores de risco 
relacionados com as características individuais, sociodemograficas e de história 
reprodutiva anterior, como: 
 Gestantes negras ou indígenas; 
35 
 
 Gestantes com menos de 15 anos e mais de 40 anos; 
 Gestantes analfabetas ou com menos de 3 anos de estudos; 
 Gestantes com menos de 20 anos e com uma gestação Natimorto. 
 
Nesta classificação é muito importante que a Atenção Primária tenha um olhar 
e cuidado ainda mais diferenciado e na Atenção Secundária Ambulatorial, uma 
atenção especializada sempre que necessária e referenciada pela Atenção Primária, 
o modelo de Atenção para o nível Secundário Ambulatorial é um modelo em que a 
gestante e a criança terão atendimento por uma equipe multiprofissional, com 
ampliação dos recursos de diagnóstico e terapêutico ofertado (PARANÁ, 2018, p. 10). 
Nesses casos existe um cronograma elaborado pela 20ª Regional de Saúde no 
Paraná seguindo a seguinte ordem: 
 2 consultas no primeiro trimestre; 
 2 consultas segundo trimestre; 
 3 consultas no terceiro trimestre; 
 1 avaliação bucal no primeiro trimestre; 
 1 consulta até o 10º dia de puerpério. 
 1 consulta no MACC (Modelo de Atenção das Condições Crônicas), de preferência 
no primeiro trimestre com avaliação da necessidade de retorno. 
 
Também, indo ao encontro do Programa Rede Mãe Paranaense, o MACC – 
Ciscopar (Consórcio Intermunicipal de Saúde Costa Oeste do Paraná) 
promove um atendimento diferenciado às gestantes de risco intermediário e 
alto risco, realizando atendimento integralizado com o intuito de proporcionar 
uma gestação e parto seguro e bebê saudável. Neste novo modelo de 
atenção são realizadas atividades relacionadas às necessidades individuais 
das gestantes verificadas no decorrer do processo de atendimento pela 
equipe multiprofissional (PARANÁ, 2016). 
 
 Os enfermeiros têm como principais atribuições nesta classificação orientar, 
elaborar plano de cuidado para evitar intercorrências, solicitar exames e fazer o 
encaminhamento para o centro de serviço especializado, que em nossa regional é o 
MACC, além destes também é preconizado realizar o teste rápido de HIV, Hepatite, 
Sífilis e alimentar/atualizar todos os sistemas de informação com as novas 
informações repassadas pela gestante (PARANÁ, 2018, p. 13). 
 
 
36 
 
4. Alto Risco 
 
A classificação de alto risco é vista quando a gestante e/ou feto e/ou RN tem 
mais chances de risco de vida, ou seja, é mais fácil ter um óbito nesta classificação 
do que nas demais (BRASIL, 2012, p. 11). Nesses casos existe um cronograma 
elaborado pela 20ª Regional de Saúde no Paraná seguindo a ordem: 
 2 consultas no primeiro trimestre; 
 2 consultas segundo trimestre; 
 3 consultas no terceiro trimestre; 
 1 avaliação bucal no primeiro trimestre; 
 1 consulta até o 10º dia de puerpério. 
 Mínimo de 5 consultas no MACC. 
 
No início do pré-natal a gestante deve ser vinculada a maternidade de 
referência, sendo orientada a procurar este serviço quando apresentar intercorrências 
clínicas ou quando estiver em trabalho de parto. Em alguns municípios a Unidade de 
Pronto Atendimento ficou definida como porta de entrada para qualquer intercorrência 
durante a gestação (OLIVEIRA, 2016, p. 19). 
É muito importante que a gestante de alto risco não perca o vínculo com a 
equipe de atenção básica onde foi iniciado o pré-natal devendo fazer seu 
acompanhamento no serviço de referência especializado em pré-natal de alto risco, e 
também é de suma importância a visita domiciliar mensal da Agente Comunitária de 
Saúde (ACS) em sua área de abrangênciarealizando-se assim as buscas ativas 
(OLIVEIRA, 2016, p. 20). 
Perante o protocolo da 20ª Regional de Saúde do PR de 2018 a gestante de 
alto risco tem direito de no mínimo cinco consultas no MACC intercaladas com 
consultas realizadas na Unidade Básica de Saúde (UBS), esses serviços, no entanto 
não devem anular um ao outro e sim fazer um conjunto de ações, lembrando que em 
todas as consultas será reavaliado a necessidade do encaminhamento ou retorno 
para serviço especializado. 
 
 
 
37 
 
 
Existem vários tipos de fatores geradores de risco gestacional. Alguns desses 
fatores podem estar presentes ainda antes da ocorrência da gravidez. Sua 
identificação nas mulheres em idade fértil na comunidade permite orientações 
as que estão vulneráveis no que concerne ao planejamento familiar e 
aconselhamento preconcepcional. Assim é importante que as mulheres em 
idade reprodutiva especialmente aquelas em situações de vulnerabilidade, 
tenham acesso aos serviços de saúde e oportunidade de estar bem 
informadas e na melhor condição física possível antes de engravidar. Como 
exemplo podemos citar uma mulher diabética, que deve estar bem controlada 
antes de engravidar (BRASIL, 2012, p.11). 
 
 Os fatores de risco são identificados através de uma anamnese, exame físico 
geral e exames gineco-obstétricos podendo ser ainda identificados por visitas 
domiciliares, por isso a importância de um pré-natal com acompanhamento correto e 
assistido pela equipe multiprofissional (BRASIL, 2012, p.11). 
 
4.1. Doença Hipertensiva Específica da Gravidez 
 
 A Doença Hipertensiva Específica da Gravidez (DHEG) é caracterizada pela 
tríade sintomática: a hipertensão juntamente da proteinúria significante que leva a 
edema em membros superiores e/ou face nas gestantes com mais de vinte semanas 
(SESA, 2018, p. 30). 
 A pré-eclâmpsia/eclâmpsia é classificada em leve ou grave variando de acordo 
com o risco de saúde (BRASIL, 2012, p. 30). 
 Na pré-eclâmpsia leve a Pressão Arterial (PA) é aferida de 4/4horas durante 
todo o dia e é classificada assim se houver no mínimo três mensurações igual ou 
maior a 150/100 mmHg (BRASIL, 2012, p. 31). 
 O enfermeiro (a) e/ou médico (a) pode fazer a avaliação diária da gestante onde 
deve constar: aferição de PA 4/4horas durante o dia, pesagem diária, pesquisa de 
sintomas de iminência de eclâmpsia (cefaleia frontal ou occipital persistente, distúrbios 
visuais (estocoma, diplopia, amaurose), dor epigástrica ou no hipocôndrio direito 
sendo acompanhada ou não de náuseas e vômito, hiper-flexia, proteinúria na fita ou 
proteinúria de 24 horas, hematócrito e plaquetas e provas de função renal e hepática, 
não há necessidade de tratamento medicamentoso (BRASIL, 2012, p. 30-31). 
 Também é feita a avaliação do feto com: contagem dos movimentos fetais 
diariamente, avaliação do crescimento fetal e do líquido amniótico, Cardiotocografia 
38 
 
basal (CTB) e reavaliação materna e fetal deve ser refeita imediatamente a qualquer 
mudança de estado de saúde (BRASIL, 2012, p. 31). 
 A pré-eclâmpsia grave é caracterizada pela aferição de PA, se for igual ou maior 
de 160/110mmHg sendo confirmada com duas mensurações com intervalo de quatro 
horas e não importando se a paciente vai estar acordada ou sedada (SESA, 2014, p. 
31). 
 “Os distúrbios hipertensivos são as complicações mais comuns no pré-natal, 
acometendo 12 a 22% das gestações, sendo a eclâmpsia uma das principais causas 
de óbito materno em países desenvolvidos e em países em desenvolvimento. Em 
2003, a Razão de Mortalidade Materna (RMM) no Brasil, obtida a partir de todos os 
óbitos declarados, foi de 51,7 óbitos maternos por 100.000 nascidos vivos e a RMM 
corrigida foi de 72,4 por 100.000 nascidos vivos, correspondendo a 1.572 óbitos 
maternos. As maiores RMM estão nas regiões Nordeste (62,8), Norte (56,9) e Centro-
Oeste (52,7); e as menores nas regiões Sul (51,3) e Sudeste (41,7), destacando-se 
que a eclâmpsia é a primeira causa de morte materna no País, seguida pelas 
síndromes hemorrágicas” (MOURA, et al., 2010, p. 251). 
 O profissional enfermeiro (a) que irá atuar na realização do pré-natal da 
gestante deve ter um olhar atento nas principais queixas e informar a gestante sempre 
que perceber alguma intercorrência. Desta forma, nas consultas de pré-natal serão 
observados e registrados todos os fatos relatados por elas, o acompanhamento do 
ganho de peso; da pressão arterial; dos resultados de exames e outros, que servirão 
para o controle das principais doenças e intercorrências do período gestacional 
(MENEZES, et al., 2014. p. 02). 
 
4.2. Diabetes Mellitus Gestacional 
 
O termo diabetes mellitus gestacional vem sendo utilizado para qualquer nível 
de intolerância a carboidratos, levando assim a hiperglicemia. Essa patologia pode 
aparecer por conta da elevação de hormônios contrarreguladores da insulina, mas 
ainda existem fatores como estresse fisiológico imposto pela gravidez e fatores 
genéticos ou ambientais. Um dos principais hormônios relacionados a resistência da 
insulina são lactogênico placentário, cortisol, estrógeno, progesterona e prolactina. 
(NETA, 2014, p. 824). 
39 
 
Na atenção básica, a equipe deve estar atenta com as gestantes diabéticas, e 
elas devem ser referenciadas para o centro de atenção secundária ou terciária, 
visando a compreensão metabólica, avaliação da presença de complicações crônicas, 
orientação especializada para prevenir malformação fetal e incluir o uso continuo de 
ácido fólico. Quanto mais descompensado estiver o controle glicêmico, maior o risco 
de abortamento e de surgir malformação (BRASIL, 2012, p. 183). 
“No brasil, a prevalência do diabetes gestacional em mulheres com mais de 20 
anos, atendidas pelo SUS, é de 7,6% (IC% 6,9 – 8,4 – critério da Organização Mundial 
da Saúde (OMS), 94% dos casos apresentando hiperglicemia no nível de diabetes 
fora da gravidez” (BRASIL, 2012, p. 183). 
Para rastrear o diabetes é feito uma anamnese e pelos dados obtidos se pode 
ter ou não o diagnóstico de diabetes gestacional, muitas gestantes apresentam fatores 
de risco como (BRASIL, 2012, p. 183 - 184): 
 Idade igual ou superior a 35 anos; 
 Índice de massa corporal (IMC) igual ou superior 25 kg/m²; 
 Antecedente familiar de diabetes mellitus; 
 Macrossomia ou polihidrâmnio em gestação anterior; 
 Óbito fetal sem causa aparente em gestação anterior; 
 Malformação fetal em gestação anterior; 
 Uso de drogas hiperglicemiantes (corticoide, diuréticos tiazídicos); 
 Síndrome dos ovários policísticos; 
 Hipertensão arterial crônica. 
 
Na gestação atual é importante analisar em qualquer momento o ganho 
excessivo de peso na suspeita clinica ou ultrassonografia de crescimento fetal 
excessivo ou polihidrâmnio (BRASIL, 2012, p. 184). 
 
As gestantes com rastreamento positivo, ou seja, com glicemia plasmática de 
jejum maior ou igual a 85mg/dL até 125mg/Dl e/ou com qualquer fator de risco 
devem ser submetidas a confirmação diagnosticada com teste oral de 
tolerância a glicose após a ingestão de 75g de glicose anidra em 250-300ml 
de água, depois de um período de jejum entre 8-14 horas (TOTG 75g 2h). A 
glicose plasmática é determinada em jejum, após 1 hora e após 2 horas. 
Nesta curva, os pontos de corte são iguais ou superiores a 95,180 e 55, 
respectivamente, os achados de 2 valores alterados confirmam o diagnóstico. 
Um único valor alterado indica a repetição do TOTG 75g 2h na 34ª semana 
de gestação (BRASIL, 2012, p. 184). 
 
40 
 
 A assistência ao pré-natal deve priorizar a educação em saúde e orientar sobre 
os cuidados com a dieta, atividade física, controle glicêmico e quanto ao tratamento 
medicamentoso, para prever resultados que desfavoreça a gestante e o RN (NETA, 
2014, p. 824). 
 
4.3. Sífilis Gestacional 
 
A sífilis é uma doença infecciosa sistêmica, que tem por seu agente etiológico 
o Treponema pallidum, e que pode ter duas formas: sífilisadquirida e sífilis congênita 
(BRASIL, 2012, p.139). 
 
Tabela 2. 
Classificação da sífilis 
Sífilis adquirida 
Recente (menos de um ano de 
evolução) 
Formas primárias, secundária 
e latente recente 
Tardia (com mais de um ano 
de evolução) 
Formas latente tardia e 
terciária 
Sífilis congênita 
Recente 
Casos diagnosticados até o 2º 
ano de vida 
Tardia 
Casos diagnosticados após o 
2º ano de vida 
Fonte: BRASIL, 2012, p. 139. 
 
 O quadro clinico, o diagnóstico e o tratamento da sífilis gestacional não se 
diferenciam do período não gestacional (BRASIL, 2012, p. 140). 
Para diagnosticar a infecção materna é realizado o exame Venereal Disease 
Research Laboratory (VDRL) que já é solicitado na primeira consulta do pré-natal e 
deve ser repetido no terceiro trimestre e no momento do parto, porém nas gestantes 
que possuem sífilis ele é feito mensalmente (NUNES, 2017, p. 4877). 
 
 
 
 
 
 
41 
 
 
 
Tabela 3. 
Esquema de tratamento da sífilis 
Estadiamento 
Penicilina G 
Benzatina 
Intervalo entre as 
séries 
Controle de cura 
(Sorologia) 
Sífilis primária 
1 série Dose total: 
2.400.000 UI 
Dose única VDRL mensal 
Sífilis secundária ou 
latente com menos de 
1 ano de evolução 
1 série Dose total: 
4.800.000 UI 
1 semana VDRL mensal 
Sífilis terciária ou com 
mais de um ano de 
evolução ou com 
duração ignorada 
1 série Dose total: 
7.200.000 UI 
1 semana VDRL mensal 
Fonte: BRASIL – Manual Técnico; Gestação de alto risco, 2012, p. 141. 
 
É de suma importância a participação do enfermeiro (a) para o fortalecimento 
adequado do pré-natal, afim de que sejam diminuídas as implicações na saúde da 
gestante em especial as com sífilis, a consulta se dará com a estratificação de risco 
(NUNES, 2017, p. 4877). 
 É importante que se faça a notificação compulsória desta gestante para que a 
vigilância epidemiológica consiga ter controle dos casos de transmissão vertical (TV) 
e também possa acompanhar o comportamento da infecção para que se tenha um 
planejamento de medidas para tratamento, prevenção e controle (NUNES, 2017, p. 
4877). 
 O enfermeiro tem um papel fundamental no controle da sífilis gestacional, pois 
é quem orienta sobre a maneira correta de se fazer o tratamento, além de orientar 
sobre o uso de preservativo em todas as relações sexuais; elabora planos de 
promoção de saúde, faz pedido de exames e também faz a captação dos parceiros 
(NUNES, 2017, p. 4880). 
Caso a sífilis gestacional não seja tratada ou seja tratada de forma inadequada, 
pode ocasionar abortamentos, prematuridade e natimortalidade (NUNES, 2017, p. 
4881). 
 
42 
 
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Concluímos que é dever do enfermeiro realizar um pré-natal de qualidade e 
humanizado de acordo com as diretrizes do Rede Mãe Paranaense, visando sempre 
a qualidade do serviço e bem-estar da gestante acolhida. 
Vemos que o programa Rede Mãe Paranaense oferece uma assistência a 
gestante com todo suporte possível para qualquer eventualidade, desde uma 
gestação habitual até aquela de alto risco, buscando dar suporte juntamente com toda 
equipe envolvida no processo de acolhimento/desenvolvimento do pré-natal. 
Entretanto cabe ao enfermeiro estar atento em relação as capacitações e informações 
que venham a ser fornecidas, bem como mudanças em algum aspecto do Rede Mãe 
Paranaense, para que assim possa prestar a assistência adequada a gestante e seu 
parceiro. Visto isso, frisamos que o Programa Rede Mãe Paranaense vem sendo o 
mais completo dos programas materno-fetal, oferecendo todo aporte que os dois 
precisam, e tudo isso dentro do Sistema Único de Saúde (SUS). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
43 
 
5. REFERÊNCIAS 
 
ARAUJO, L. de A. A Consulta de Enfermagem no Pré-Natal. In: ARAUJO, L. de. A; 
REIS, A. T. Enfermagem na Prática: Materno-Neonatal. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2012. p. 41. 
 
BAGGIO, M.A.; et al. Programa Rede Mãe Paranaense: análise da atenção pré-natal 
em uma regional de saúde; Cascavel: 23/09/2016. p. 01-10. Disponível em: < 
http://www.saude.ufpr.br/portal/revistacogitare/wpcontent/uploads/sites/28/2016/12/4
5301-187180-1-PB.pdf > Acesso em: 12 de mar. 2019. 
 
BARBOSA, T.L.A.; et al. O Pré-natal Realizado Pelo Enfermeiro: A Satisfação Das 
Gestantes. Montes Claros, 2011. Disponível em: < 
https://revistas.ufpr.br/cogitare/article/viewFile/21108/13934 > Acesso em: 23 de mai. 
2019. 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Cadernos de Atenção Básica: Atenção ao Pré-Natal 
de Baixo Risco. Nº32, 2012. p. 315. Brasília: Ministério da Saúde, 2012. 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Estratégia Pré-Natal do Parceiro – EPNP: uma ação 
da PNAISH. 1ª ed. 2018. Brasília: Ministério da Saúde, 2018. Disponível em < 
www.saude.pr.gov.br > Acesso em: 29 de out. 2019. 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Relatório Pesquisa Ouvidoria Saúde do Homem e 
Paternidade e Cuidado Estado: Paraná. 1ª ed. 2016. Paraná: Ministério da Saúde, 
2016. Disponível em < 
https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2018/agosto/22/ETAPA-I/Parana.pdf 
> Acesso em: 02 de nov. 2019. 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Gestação de Alto Risco: Manual Técnico. 5ª ed. 2012. 
p. 301. Brasília: Ministério da Saúde, 2012. 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Guia do Pré-Natal do Parceiro para Profissionais de 
Saúde. 1ª ed. 2016. Rio de Janeiro: Ministério da Saúde, 2016. Disponível em < 
http://www.saude.ufpr.br/portal/revistacogitare/wpcontent/uploads/sites/28/2016/12/45301-187180-1-PB.pdf
http://www.saude.ufpr.br/portal/revistacogitare/wpcontent/uploads/sites/28/2016/12/45301-187180-1-PB.pdf
https://revistas.ufpr.br/cogitare/article/viewFile/21108/13934
https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2018/agosto/22/ETAPA-I/Parana.pdf
44 
 
https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2016/agosto/11/guia_PreNatal.pdf > 
Acesso em: 02 de nov. 2019. 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. O Brasil e o ODM. 2013. Disponível em: < 
http://www.odmbrasil.gov.br/o-brasil-e-os-odm > Acesso em: 12 de out. 2019. 
 
CONCEIÇÃO, J.F.; Atuação do Enfermeiro na Consulta De Pré-Natal na Atenção 
Primária Em Saúde; Vitoria. 2018. Disponível em: < 
http://www.emescam.br/arquivos/TCCs/Enfermagem/2018/0024.pdf > Acesso em: 23 
de mai. 2019. 
 
FRANK, B.R.; et al. Avaliação da implementação da Rede Mãe Paranaense em 
três Regionais de Saúde do Paraná; Rio de Janeiro: 04/2016. P. 163-174. Disponível 
em: < http://www.scielo.br/pdf/sdeb/v40n109/0103-1104-sdeb-40-109-00163.pdf > 
Acesso em: 12 de mar. 2019. 
 
LAKATOS, E. M; MARCONI, M. de A. Métodos Científicos. In: _____. Fundamentos 
de Metodologia Científica. 8ª ed. São Paulo: Atlas, 2017. p. 79. 
 
MARTINS, J.S.A.; et al. A Assistência de Enfermagem no Pré-Natal: enfoque na 
estratégia da saúde da família; Revista UNIABEU Belford Roxo V.5 Número 9 Jan – 
Abril. 2012. Disponível em: < 
https://revista.uniabeu.edu.br/index.php/RU/article/view/369 > Acesso em: 21 de mai. 
2019. 
 
MENEZES, Elenilda, N.; et al. Assistência Pré-Natal Prestada Pela Enfermeira na 
Doença Hipertensiva Especifica da Gestação. Bahia. 2015. p. 01-15. Disponível 
em < 
http://www7.bahiana.edu.br/jspui/bitstream/bahiana/658/1/%283%29%20Final_Elenil
da%20e%20Priscila_novembro_final.pdf > Acesso em: 06 de nov. 2019. 
 
MOURA, Escolástica R. F.; et al. Fatores de Risco para Síndrome Hipertensiva 
Especifica da Gestação entre mulheres hospitalizadas com Pré-eclâmpsia. 
https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2016/agosto/11/guia_PreNatal.pdf
http://www.odmbrasil.gov.br/o-brasil-e-os-odm
http://www.emescam.br/arquivos/TCCs/Enfermagem/2018/0024.pdf
http://www.scielo.br/pdf/sdeb/v40n109/0103-1104-sdeb-40-109-00163.pdf
https://revista.uniabeu.edu.br/index.php/RU/article/view/369
http://www7.bahiana.edu.br/jspui/bitstream/bahiana/658/1/%283%29%20Final_Elenilda%20e%20Priscila_novembro_final.pdf
http://www7.bahiana.edu.br/jspui/bitstream/bahiana/658/1/%283%29%20Final_Elenilda%20e%20Priscila_novembro_final.pdf45 
 
Cogitare Enfermagem. Vol. 15, Nº 2. Curitiba. 2010. p. 250-255. Disponível em < 
https://revistas.ufpr.br > Acesso em: 25 de out. 2019. 
 
NETA, Francisca, A. V.; et al. Avaliação do Perfil e dos Cuidados no Pré-Natal de 
Mulheres com Diabete Mellitus Gestacional. Revista Rene. Vol. 15. Nº 5. Fortaleza. 
2014. p. 823-831. Disponível em < 
http://repositorio.ufc.br/bitstream/riufc/10657/1/2014_art_cgpcalou.pdf > Acesso em: 
07 de nov. 2019. 
 
NUNES, Jacqueline T.; et al; Sífilis na Gestação: Perspectiva e Condutas do 
Enfermeiro. Revista de Enfermagem – REUOL. Recife. 2017. p. 4875-4884. 
Disponível em < https://periodicos.ufpe.br > Acesso em: 03 de nov. 2019. 
 
OLIVEIRA, R. et al.; Protocolo de vinculação da Gestante e regulação para o 
acesso a consultas e exames especializados em Ginecologia e Obstetrícia. 2016. 
Espirito Santo. Disponível em: < 
https://saude.es.gov.br/Media/sesa/Protocolo/Protocolo%20Vinculacao%20da%20G
estante.pdf > Acesso em: 27 de mai. 2019. 
 
PARANÁ. Consórcio Intermunicipal de Saúde Costa Oeste do Paraná - 
CISCOPAR. Centro de Especialidades do Paraná – CEP. Modelo de Atenção às 
Condições Crônicas. Toledo – PR. 2016. Disponível em: < 
https://www.ciscopar.com.br/2016/portal/view.php?p=set&id=2 > Acesso em: 20 de 
Jun. 2019. 
 
PARANÁ. Secretaria de Saúde do Estado do Paraná – SESA. 7º Encontro Mãe 
Paranaense; Curitiba: 2018. Disponível em: < www.saude.pr.gov.br > Acesso em 15 
out. 2019. 
 
PARANÁ. Secretaria de Saúde do Estado do Paraná – SESA. 20ª Regional de 
Saúde; Protocolo Regional Rede Mãe Paranaense. 1ª ed. Toledo: 2018. 
 
PARANÁ. Secretaria de Saúde do Estado do Paraná – SESA. Caderno de Atenção 
ao Pré-Natal: Alto Risco; Curitiba: 2014. 
http://repositorio.ufc.br/bitstream/riufc/10657/1/2014_art_cgpcalou.pdf
https://saude.es.gov.br/Media/sesa/Protocolo/Protocolo%20Vinculacao%20da%20Gestante.pdf
https://saude.es.gov.br/Media/sesa/Protocolo/Protocolo%20Vinculacao%20da%20Gestante.pdf
https://www.ciscopar.com.br/2016/portal/view.php?p=set&id=2
46 
 
PARANÁ. Secretaria de Saúde do Estado do Paraná – SESA. Caderno de Atenção 
ao Pré-Natal: Risco Habitual; Curitiba: 2014. 
 
PARANÁ. Secretária de Saúde do Estado do Paraná – SESA. Capacitação Rede 
Mãe Paranaense: Enfermeiros; Curitiba: 2013. Disponível em: < 
http://www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/ACS/rede_maepr_capacitacao_enfermeiros
.pdf > Acesso em: 12 de mar. 2019. 
 
PARANÁ. Secretaria de Saúde do Estado do Paraná – SESA. Linha Guia Rede Mãe 
Paranaense; 7ª ed. Curitiba:2018. 
 
PARANÁ. Secretaria de Saúde do Estado do Paraná – SESA. Linha Guia Rede Mãe 
Paranaense; 3ª ed. Curitiba: 2014. 
 
PARANÁ. Secretaria de Saúde do Estado do Paraná – SESA. Oficina 2 – Rede Mãe 
Paranaense; Curitiba: 2011. Disponível em: < 
http://www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/Oficina2RedeMaeParanaense.pdf > Acesso 
em: 12 de mar. 2019. 
 
PARANÁ. Secretaria de Saúde do Estado do Paraná – SESA. Programa de Apoio 
aos Hospitais Públicos e Filantrópicos do Sistema Único de Saúde do Paraná - 
HOSPSUS; Curitiba: 2017. Disponível em: < www.escoladesaude.pr.gov.br > Acesso 
em: 15 de out. 2019. 
 
PARANÁ. Secretaria de Saúde do Estado do Paraná – SESA. Protocolo de Atenção 
ao Pré-Natal: Risco Habitual; Curitiba: 2014. 
 
SANTOS, N. C. M.; Assistência Pré-Natal. In: ___. Assistência de Enfermagem 
Materno-Infantil. 3ª ed. São Paulo: Látria, 2012. p. 73-84. 
 
http://www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/ACS/rede_maepr_capacitacao_enfermeiros.pdf
http://www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/ACS/rede_maepr_capacitacao_enfermeiros.pdf
http://www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/Oficina2RedeMaeParanaense.pdf
http://www.escoladesaude.pr.gov.br/

Continue navegando