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infratores à responsabilização civil e criminal.
Ponto dos Concursos 
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É vedado, também, o fornecimento de informações cadastrais 
inexatas ou incompletas – nome, endereço, CPF, e-mail - no ato da 
matrícula. 
O descumprimento dessas vedações implicará o imediato 
cancelamento da matrícula, sem prévio aviso e sem devolução de 
valores pagos - sem prejuízo da responsabilização civil e criminal do 
infrator. 
Em razão da presença da marca d’ água, identificadora do nome e 
CPF do aluno matriculado, em todas as páginas deste material, 
recomenda-se a sua impressão no modo econômico da impressora. 
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CURSO ON-LINE - DIREITO ADMINISTRATIVO (TEORIA E EXERCÍCIOS) P/ 
AFT 
PROFESSOR: LEANDRO CADENAS 
1 
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AULA 4 
 
7.7 CLASSIFICAÇÃO 
 
Classificações de atos existem as mais variadas. Cada autor focaliza de uma 
forma diferente o agrupamento de características que julgam importantes. 
Traremos aqui um conjunto que julgamos útil para o fim de concursos 
públicos, reafirmando que não há a intenção de esgotar o tema, tampouco 
de colacionar toda sorte de classificações existentes. 
Então, veremos o que mais tem sido cobrado em provas anteriores. 
 
QUANTO AO CONTEÚDO 
 
I – concretos: são atos produzidos visando a um único caso, 
específico, e nele se encerram, como a nomeação ou concessão de 
férias a um servidor. 
II – abstratos: chamados também de normativos, são os que, 
disciplinando determinada matéria de modo geral e abstrato, atingem 
um número indefinido de pessoas, e que podem continuar sendo 
aplicados inúmeras vezes, como os regulamentos. São adstritos aos 
comandos legais e constitucionais. 
 
QUANTO À FORMAÇÃO DE VONTADE 
 
I – ato simples: nasce da manifestação de vontade de apenas um 
órgão, seja ele unipessoal (formado só por uma pessoa) ou colegiado 
(composto de várias pessoas). É simples o ato que altera o horário de 
atendimento da repartição pública, emitido por uma única pessoa, bem 
assim a decisão administrativa do Conselho de Contribuintes do 
Ministério da Fazenda, órgão colegiado, que expressa uma vontade 
única. Outro exemplo de ato colegiado encontramos no caso da direção 
das Agências Reguladoras, nos termos do art. 4º, Lei nº 9.986/20001. 
II – ato complexo: para que seja formado, necessita da 
manifestação de vontade de dois ou mais órgãos diferentes, 
sem hierarquia entre eles, de tal forma que cada um, de forma 
independente, não pode produzir validamente tal ato: enquanto todos 
os órgãos competentes não se manifestarem, o ato não estará 
perfeito, não podendo criar direitos ou atribuir deveres. Assim, tem-se 
a união de várias vontades que se juntam para formar apenas uma. 
Como exemplo, cite-se a nomeação de Ministro do Supremo Tribunal 
Federal, feita pelo Presidente da República, após aprovação da maioria 
absoluta do Senado (art. 101, CF/88), a nomeação de Diretor de 
 
1 Art. 4º As Agências serão dirigidas em regime de colegiado, por um Conselho Diretor ou 
Diretoria composta por Conselheiros ou Diretores, sendo um deles o seu Presidente ou o 
Diretor-Geral ou o Diretor-Presidente. 
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infratores à responsabilização civil e criminal.
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PROFESSOR: LEANDRO CADENAS 
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Agência Reguladora, também feita pelo Presidente da República, após 
aprovação pelo Senado Federal (art. 52, III, ‘f’, CF/88 e art. 5º, Lei nº 
9.986/2000), o ato assinado pelo Presidente da República, referendado 
pelo Ministro de Estado (art. 87, parágrafo único, I, CF/88) e a 
celebração dos tratados internacionais e sua posterior incorporação à 
ordem jurídica interna, que resultam das vontades do Presidente da 
República e do Congresso Nacional (CF/88, art. 49, I, e art. 84, VIII). 
Outro exemplo é o decreto assinado pelo Governador e referendado 
por algum Secretário. Por fim, veja que não é possível impugnar o 
ato antes de completo seu ciclo de formação, ou seja, antes de 
todas as partes terem manifestado suas vontades, pois que antes disso 
ele inexiste. Acrescente-se, ainda, o caso da concessão inicial de 
aposentadoria ou pensão: nas palavras do ilustre relator no MS 
24.7422, Ministro Marco Aurélio, o ato de concessão inicial de 
aposentadoria “mostra-se complexo, com o implemento da 
aposentadoria pelo órgão de origem, a fim de não haver quebra de 
continuidade da satisfação do que percebido pelo servidor, seguindo à 
homologação pelo Tribunal de Contas da União”. Bem por isso – ser o 
ato complexo –, “não se tem o envolvimento de litigantes, razão pela 
qual é inadequado falar-se em contraditório3 para, uma vez observado 
este, vir o Tribunal de Contas da União a indeferir a homologação”. 4 
III – ato composto: é aquele que nasce da vontade de apenas um 
órgão. Porém, para que produza efeitos, depende da aprovação 
de outro ato, que o homologa. Repita-se: a vontade é de apenas 
um órgão, o segundo apenas o confere, dando-lhe exeqüibilidade. Diz-
se, então, que um é instrumental em relação ao outro, pois há, aqui, 
dois atos, um principal e outro acessório. Exemplifique-se com a 
dispensa de licitação, que depende de homologação pela autoridade 
competente. Tendo em vista que se torna difícil distinguir esse tipo de 
ato do procedimento, alguns autores negam sua existência. Aqui, há 
dois atos, um principal, outro secundário. No procedimento, há um 
principal e vários secundários. Em qualquer dos casos, estando viciado 
um dos acessórios, inválido será o principal. 
 
QUANTO AOS DESTINATÁRIOS 
 
2 STF, MS 24.742/DF, relator Ministro Marco Aurélio, publicação DJ 11/03/2005. STF, Súmula 
Vinculante 3, de 30/05/2007: “Nos processos perante o Tribunal de Contas da União 
asseguram-se o contraditório e a ampla defesa quando da decisão puder resultar anulação 
ou revogação de ato administrativo que beneficie o interessado, excetuada a apreciação da 
legalidade doato de concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão.” 
3 STF, MS 25.409/DF, relator Ministro Sepúlveda Pertence, publicação DJ 18/05/2007: 
“Contraditório, ampla defesa e devido processo legal: exigência afastada nos casos em que o 
Tribunal de Contas da União, no exercício do controle externo que lhe atribui a Constituição 
(art. 71, III), aprecia a legalidade da concessão de aposentadoria ou pensão, só após o que 
se aperfeiçoa o ato complexo, dotando-o de definitividade administrativa”. Por outro lado, no 
caso de não se tratar de ato complexo, o TCU deve zelar pelo devido processo, dando 
oportunidade para o contraditório e a ampla defesa, pois o ato por ele revisto já se encontra 
pronto e acabado: STF, MS 26.353/DF, relator Ministro Marco Aurélio, publicação DJ 
17/09/2007. 
4 STF, MS 24.742/DF, relator Ministro Marco Aurélio, publicação DJ 11/03/2005. No mesmo 
sentido - STF, MS 26.085/DF, relatora Ministra Cármen Lúcia, publicação DJ 13/06/2008: Ato 
administrativo complexo, a aposentadoria do servidor, somente se torna ato perfeito e 
acabado após seu exame e registro pelo Tribunal de Contas da União. 
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I – individuais: são aqueles que têm destinatários certos, 
nominados, como no caso da nomeação de servidores, ou delegação 
de atribuições a um subordinado. Pode ser para apenas uma pessoa 
(singular), como na desapropriação, ou para várias (plural), como na 
nomeação de vários servidores no mesmo ato. O importante é que se 
sabe exatamente a quem se dirige o ato. 
II – gerais: os destinatários são muitos, inominados, mas unidos 
por uma característica em comum, que os faz destinatários do mesmo 
ato abstrato. Para produzirem seus efeitos, já que externos, devem ser 
publicados. É geral o ato que fixa novo horário de atendimento ao 
público pela repartição, que afeta a todos os usuários daquele órgão, 
bem assim os decretos regulamentares, instruções normativas etc. 
 
QUANTO AOS EFEITOS 
 
I – constitutivo: gera uma nova situação jurídica aos 
destinatários. Pode ser outorgando um novo direito, como 
permissão de uso de bem público, ou impondo uma obrigação, como 
cumprir um período de suspensão. 
II – declaratório: simplesmente afirma ou declara uma situação 
já existente, seja de fato ou de direito. Não cria, transfere ou 
extingue a situação existente, apenas a reconhece. Também é dito 
enunciativo. É o caso da expedição de uma certidão de tempo de 
serviço, ou de um parecer. 
III – modificativo: altera a situação já existente, sem que seja 
extinta, não retirando direitos ou obrigações. A alteração do horário de 
atendimento da repartição é exemplo de ato modificativo. 
IV – extintivo: pode também ser chamado desconstitutivo, que é o 
ato que põe termo a um direito ou dever existentes. Cite-se a 
demissão do servidor público. 
 
QUANTO À ABRANGÊNCIA DOS EFEITOS 
 
I – internos: destinados a produzir seus efeitos no âmbito interno 
da Administração Pública, não atingindo terceiros, como os pareceres 
(atos enunciativos) e circulares. Ademais, os atos administrativos 
praticados pela Administração Pública com a finalidade de disciplinar 
seu funcionamento interno e a conduta de seus agentes são 
denominados atos ordinatórios, como avisos e portarias. 
II – externos: tem como destinatárias pessoas além da 
Administração Pública, e, portanto, necessitam de publicidade 
para que produzam adequadamente seus efeitos. São exemplos a 
fixação do horário de atendimento e a ocupação de bem privado pela 
Administração Pública. 
 
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QUANTO AO GRAU DE LIBERDADE PARA PRODUZIR 
 
Essa é das mais cobradas! 
I – vinculado: a lei estabelece todos os contornos do ato, como 
deve ser feito, quando, por quem etc, não deixando ao agente 
qualquer grau de liberdade. Cumpridos todos os requisitos legais, a 
Administração Pública não pode deixar de conceder a aposentadoria a 
quem de direito, ou a licença para construir. 
II – discricionário: a lei também estabelece uma série de regras para 
a prática de um ato, mas deixa certo grau de liberdade à 
autoridade, que poderá optar por um entre vários caminhos 
igualmente válidos. Há uma avaliação subjetiva prévia à edição do 
ato, como os que permitem o uso de bem público, permitindo a 
instalação de uma banca de revistas na calçada. Segundo o STF5, “a 
autoridade administrativa está autorizada a praticar atos 
discricionários apenas quando norma jurídica válida 
expressamente a ela atribuir essa livre atuação”. 
 
QUANTO À VALIDADE 
 
I – válido: é o que atende a todos os requisitos legais: 
competência, finalidade, forma, motivo e objeto. Pode estar perfeito, 
pronto para produzir seus efeitos ou estar pendente de evento futuro. 
II – nulo: é o que nasce com vício insanável, ou seja, um defeito 
que não pode ser corrigido. Não produz qualquer efeito entre as 
partes. No entanto, em face dos atributos dos atos administrativos, ele 
deve ser observado até que haja decisão, seja administrativa, seja 
judicial, declarando sua nulidade, que terá efeito retroativo, “ex 
tunc”, entre as partes. Por outro lado, deverão ser respeitados os 
direitos de terceiros de boa-fé que tenham sido atingidos pelo ato 
nulo. Cite-se a nomeação de um candidato que não tenha nível 
superior para um cargo que o exija. A partir do reconhecimento do 
erro, o ato é anulado desde sua origem. Porém, as ações legais 
eventualmente praticadas por ele durante o período em que atuou 
permanecerão válidas. 
III – anulável: é o ato que contém defeitos, porém, que podem 
ser sanados, convalidados. Ressalte-se que, se mantido o defeito, o 
ato será nulo; se corrigido, poderá ser “salvo” e passar a válido. 
Atente-se que nem todos os defeitos são sanáveis, mas sim 
aqueles expressamente previstos em lei e analisados no item seguinte. 
IV – inexistente: é aquele que apenas aparenta ser um ato 
administrativo, manifestação de vontade da Administração Pública. 
São produzidos por alguém que se faz passar por agente público, sem 
sê-lo, ou que contém um objeto juridicamente impossível. Exemplo do 
 
5 STF, RMS 24.699/DF, relator Ministro Eros Grau, publicação DJ 01/07/2005. 
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primeiro caso é a multa emitida por falso policial; do segundo, a ordem 
para matar alguém. 
 
QUANTO À EXEQÜIBILIDADE 
 
I – perfeito: é aquele que completou seu processo de formação, 
estando apto a produzir seus efeitos. Perfeição não se confunde com 
validade. Esta é a adequação do ato à lei; a perfeição refere-se às 
etapas de sua formação. 
II – imperfeito: não completou seu processo de formação, 
portanto, não está apto a produzir seus efeitos, faltando, por exemplo, 
a homologação, publicação, ou outro requisito apontado pela lei. 
III – pendente: para produzir seus efeitos, sujeita-se a condição 
ou termo, mas já completou seu ciclo de formação, estando apenas 
aguardando o implemento desse acessório, por isso não se confunde 
com o imperfeito. Condição é evento futuro e incerto, como o 
casamento. Termo é evento futuro e certo, como uma data 
específica. 
IV – consumado: é o ato que já produziu todos os seus efeitos, 
nada mais havendo para realizar. Exemplifique-se com a exoneração 
ou a concessão de licença para doar sangue. 
Convém destacar novamente as diferenças entre cada um dos conceitos em 
comento: 
- Perfeição: refere-se ao processo de formação do ato, que foi todo 
cumprido; 
- Validade: refere-se à conformidade do ato com a lei; 
- Eficácia: é a capacidade do ato para produzir seus efeitos; 
- Exeqüibilidade: é a capacidade do ato para produzir seus efeitos 
imediatamente. 
Então, um ato adequadamente produzido, sem pender de condição ou 
termo, é perfeito, válido, eficaz e exeqüível. Se produzido num mês, para 
valer a partir do mês seguinte, não será ainda exeqüível. 
 
7.8 ANULAÇÃO, REVOGAÇÃO E CONVALIDAÇÃO 
 
Os atos administrativos valem até a data neles prevista ou, como regra 
geral, até que outro ato os revogue ou anule. 
Desde o nascimento, seja ele legítimo ou não, produz seus efeitos, em face 
da presunção de legitimidade e veracidade. 
Duas são as principais maneiras de um ato ser desfeito: revogação e 
anulação. Isso você tem que saber bem, pois é assunto recorrente nos 
concursos, em especial as características de cada uma delas! 
 
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Um ato é nulo quando afronta a lei, quando foi produzido com alguma 
ilegalidade. Pode ser declarada pela própria Administração Pública, 
no exercício de sua autotutela, ou pelo Judiciário. 
Opera efeitos retroativos, “ex tunc”, como se nunca tivesse existido, 
exceto em relação a terceiros ou mesmo destinatários6, desde que de boa-
fé. Entre as partes, em regra, não gera direitos ou obrigações, não constitui 
situações jurídicas definitivas, nem admite convalidação. 
Mas não é a qualquer tempo, em regra, que a Administração pode anular 
seus atos. Veja o que determina o art. 54 da Lei nº 9.784/99: 
Art. 54. O direito da Administração de anular os atos 
administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os 
destinatários decai em cinco anos, contados da data em que 
foram praticados, salvo comprovada má-fé. 
§ 1o No caso de efeitos patrimoniais contínuos, o prazo de 
decadência contar-se-á da percepção do primeiro pagamento. 
§ 2o Considera-se exercício do direito de anular qualquer medida 
de autoridade administrativa que importe impugnação à validade 
do ato. 
Logo após a promulgação da Lei nº 9.784, de 29/01/99, surgiu a discussão 
sobre a contagem do prazo decadencial de 5 anos previsto no seu art. 54 
retro citado. Fixou-se o entendimento de que a aplicação dessa Lei deverá 
ser irretroativa. Logo, o termo a quo do quinquênio decadencial 
mencionado, para o caso de atos anteriormente praticados, “contar-se-á da 
data de sua vigência, e não da data em que foram praticados os atos que se 
pretende anular”7. 
A Lei nº 9.784/99 regula o processo administrativo no âmbito da 
Administração Pública Federal, contento regras gerais. Naturalmente que 
outras leis específicas podem prever prazos diversos, como Lei nº 8.213/91, 
que dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social: 
Art. 103-A. O direito da Previdência Social de anular os atos 
administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os seus 
beneficiários decai em dez anos, contados da data em que foram 
praticados, salvo comprovada má-fé. (Incluído pela Lei nº 10.839, 
de 2004) 
§ 1o No caso de efeitos patrimoniais contínuos, o prazo 
decadencial contar-se-á da percepção do primeiro pagamento. 
(Incluído pela Lei nº 10.839, de 2004) 
 
6 STF, MS 26.085/DF, relatora Ministra Cármen Lúcia, publicação DJ 13/06/2008: O 
reconhecimento da ilegalidade da cumulação de vantagens não determina, automaticamente, 
a restituição ao erário dos valores recebidos, salvo se comprovada a má-fé do servidor, o 
que não foi demonstrado nos autos. No mesmo sentido - STJ, REsp 488.905/RS, relator 
Ministro José Arnaldo da Fonseca, publicação DJ 21/02/2005: Ante a presunção de boa-fé no 
recebimento da Gratificação em referência, descabe a restituição do pagamento indevido 
feito pela Administração em virtude de errônea interpretação ou má aplicação da lei. 
7 STJ, REsp 658.130/SP, relator Ministro Luiz Fux, publicação DJ 28/09/2006. 
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§ 2o Considera-se exercício do direito de anular qualquer medida 
de autoridade administrativa que importe impugnação à validade 
do ato. (Incluído pela Lei nº 10.839, de 2004) 
Mas merece críticas o regramento quanto à anulação dos atos 
administrativos da Previdência Social. A previsão de prazo decadencial para 
anular um ato administrativo visa dar concretude ao princípio da segurança 
jurídica. Os destinatários dos atos da Previdência Social, por óbvio, 
merecem uma proteção ainda mais intensa que os demais administrados 
ou, no mínimo, igual. Desarrazoada a fixação de um prazo dobrado em 
relação à regra geral. 
Também com base no princípio da segurança jurídica, por vezes o interesse 
público é melhor atendido quando se mantém o ato, em que pese eivado de 
nulidade. 
Sempre anular um ato ilegal, embora represente a aplicação estrita do 
princípio da legalidade, pode ferir o princípio da segurança jurídica. Ambos 
devem ser sopesados no caso concreto. Então, em casos determinados, 
poderá não haver aanulação, ou, noutros, poderá ser o ato anulado, 
mantendo-se seus efeitos para terceiros ou mesmo destinatários8, desde 
que de boa-fé. 
Exemplifique-se com a seguinte regra, inserta na Lei nº 8.112/90, Estatuto 
dos servidores federais: 
Art. 114. A administração deverá rever seus atos, a qualquer 
tempo, quando eivados de ilegalidade. 
O Estatuto em comento estabelece textualmente que, em havendo 
ilegalidade, deverá a administração “rever seu atos, a qualquer tempo”. 
Repita-se: sua aplicação atende ao princípio da legalidade, mas poderá 
haver ofensa ao princípio da segurança jurídica. 
Compatibilizando-se esta com a regra do art. 54 da Lei nº 9.784/99 retro 
indicada, de conformidade com a necessária observância da segurança 
jurídica, de onde advém a noção subjetiva de estabilidade nas relações 
jurídicas, forçoso reconhecer que não mais se admite a revisão dos atos “a 
qualquer tempo”, exceto nos casos de comprovada má-fé9, pois a boa-fé é 
relativamente presumida. 
Decorridos os cinco anos decadenciais citados, em regra, não mais poderá a 
Administração anular seus atos. 
 
8 STF, MS 26.085/DF, relatora Ministra Cármen Lúcia, publicação DJ 13/06/2008: O 
reconhecimento da ilegalidade da cumulação de vantagens não determina, automaticamente, 
a restituição ao erário dos valores recebidos, salvo se comprovada a má-fé do servidor, o 
que não foi demonstrado nos autos. No mesmo sentido - STJ, REsp 488.905/RS, relator 
Ministro José Arnaldo da Fonseca, publicação DJ 21/02/2005: Ante a presunção de boa-fé no 
recebimento da Gratificação em referência, descabe a restituição do pagamento indevido 
feito pela Administração em virtude de errônea interpretação ou má aplicação da lei. 
9 STJ, RMS 24.643/MG, relator Ministro Arnaldo Esteves Lima, publicação DJ 16/02/2009: O 
prazo decadencial de 5 (cinco) anos do direito da Administração de anular os atos 
administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários não corre quando 
comprovada má-fé. Hipótese em que a recorrente fez declaração que não correspondia à 
realidade dos fatos quando assumiu o segundo cargo. Afirmou não exercer outro trabalho 
remunerado pelos cofres públicos. (grifou-se) 
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Em idêntico sentido, decidiu o STJ que a segurança jurídica prevalece sobre 
a legalidade, nos termos seguintes10: 
1. O poder-dever da Administração de invalidar seus próprios atos 
encontra limite temporal no princípio da segurança jurídica, de 
índole constitucional, pela evidente razão de que os administrados 
não podem ficar indefinidamente sujeitos à instabilidade originada 
da autotutela do Poder Público. 
2. O art. 55 da Lei 9.784/99 funda-se na importância da 
segurança jurídica no domínio do Direito Público, estipulando o 
prazo decadencial de 5 anos para a revisão dos atos 
administrativos viciosos e permitindo, a contrario sensu, a 
manutenção da eficácia dos mesmos, após o transcurso do 
interregno qüinqüenal, mediante a convalidação ex ope temporis, 
que tem aplicação excepcional a situações típicas e extremas, 
assim consideradas aquelas em que avulta grave lesão a direito 
subjetivo, sendo o seu titular isento de responsabilidade pelo ato 
eivado de vício. 
3. A infringência à legalidade por um ato administrativo, sob o 
ponto de vista abstrato, sempre será prejudicial ao interesse 
público; por outro lado, quando analisada em face das 
circunstâncias do caso concreto, nem sempre sua anulação será a 
melhor solução. Em face da dinâmica das relações jurídicas 
sociais, haverá casos em que o próprio interesse da coletividade 
será melhor atendido com a subsistência do ato nascido de forma 
irregular. 
4. O poder da Administração, dest'arte, não é absoluto, de forma 
que a recomposição da ordem jurídica violada está condicionada 
primordialmente ao interesse público. O decurso do tempo, em 
certos casos, é capaz de tornar a anulação de um ato ilegal 
claramente prejudicial ao interesse público, finalidade precípua da 
atividade exercida pela Administração. 
5. Cumprir a lei nem que o mundo pereça é uma atitude que não 
tem mais o abono da Ciência Jurídica, neste tempo em que o 
espírito da justiça se apóia nos direitos fundamentais da pessoa 
humana, apontando que a razoabilidade é a medida sempre 
preferível para se mensurar o acerto ou desacerto de uma solução 
jurídica. 
6. Os atos que efetivaram os ora recorrentes no serviço público da 
Assembléia Legislativa da Paraíba, sem a prévia aprovação em 
concurso público e após a vigência da norma prevista no art. 37, 
II da Constituição Federal, é induvidosamente ilegal, no entanto, o 
transcurso de quase vinte anos tornou a situação irreversível, 
convalidando os seus efeitos, em apreço ao postulado da 
segurança jurídica, máxime se considerando, como neste caso, 
que alguns dos nomeados até já se aposentaram (4), tendo sido 
os atos respectivos aprovados pela Corte de Contas Paraibana. 
 
10 STJ, RMS 25.652/PB, relator Ministro Napoleão Nunes Maia Filho, publicação DJ 
13/10/2008. 
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7. A singularidade deste caso o extrema de quaisquer outros e 
impõe a prevalência do princípio da segurança jurídica na 
ponderação dos valores em questão (legalidade vs segurança), 
não se podendo fechar os olhos à realidade e aplicar a norma 
jurídica como se incidisse em ambiente de absoluta 
abstratividade. 
8. Recurso Ordinário provido, para assegurar o direito dos 
impetrantes de permanecerem nos seus respectivos cargos nos 
quadros da Assembléia Legislativa do Estado da Paraíba e de 
preservarem as suas aposentadorias. 
Para resumir, por aplicação do princípio da segurança jurídica, haverá 
decadência da prerrogativa anulatória se presentes, cumulativamente, os 
seguinte elementos: 
I – ato inválido de que decorram efeitos favoráveis para os 
destinatários; 
II – destinatários de boa-fé; 
III – decurso do prazo de cinco anos da prática desse ato. 
Sobre atos nulos e anuláveis, veja o que diz a Lei que regula a Ação 
Popular, Lei nº 4.717/65: 
Art. 2º São nulos os atos lesivos ao patrimônio das entidades 
mencionadas no artigo anterior, nos casos de: 
a) incompetência; 
b) vício de forma; 
c) ilegalidade do objeto; 
d) inexistência dos motivos; 
e) desvio de finalidade. 
Parágrafo único. Para a conceituação dos casos de nulidade 
observar-se-ão as seguintes normas: 
a) a incompetência fica caracterizada quando o ato não se incluir 
nas atribuições legais do agente que o praticou; 
b) o víciode forma consiste na omissão ou na observância 
incompleta ou irregular de formalidades indispensáveis à 
existência ou seriedade do ato; 
c) a ilegalidade do objeto ocorre quando o resultado do ato 
importa em violação de lei, regulamento ou outro ato normativo; 
d) a inexistência dos motivos se verifica quando a matéria de fato 
ou de direito, em que se fundamenta o ato, é materialmente 
inexistente ou juridicamente inadequada ao resultado obtido; 
e) o desvio de finalidade se verifica quando o agente pratica o ato 
visando a fim diverso daquele previsto, explícita ou 
implicitamente, na regra de competência. 
Art. 3º Os atos lesivos ao patrimônio das pessoas de direito 
público ou privado, ou das entidades mencionadas no art. 1º, 
cujos vícios não se compreendam nas especificações do artigo 
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anterior, serão anuláveis, segundo as prescrições legais, 
enquanto compatíveis com a natureza deles. 
Ressalte-se julgado do STF, conforme noticiado no Informativo 469, onde 
ficou consignado o seguinte: 
A Administração Pública pode declarar a nulidade de seus próprios 
atos, desde que, além de ilegais, tenham causado lesão ao 
Estado, sejam insuscetíveis de convalidação e não tenham 
servido de fundamento a ato posterior praticado em outro plano 
de competência. Considerou-se, entretanto, ser a ela vedado, sob 
pretexto de haver irregularidades formais, desconstituir 
unilateralmente atos que tenham integrado o patrimônio do 
administrado ou do servidor, sem a instauração de adequado 
procedimento e respeito às garantias constitucionais do devido 
processo legal, da ampla defesa e do contraditório.11 
Segundo decidiu o STJ, “o descumprimento de prazos, no processo 
administrativo é causa de anulação do processo se provado o prejuízo à 
parte que o alega.”12 
 
REVOGAÇÃO 
 
Revogação é a forma de desfazer um ato válido, legítimo, mas que não 
é mais conveniente, útil ou oportuno. Como é um ato perfeito, que não 
mais interessa à Administração Pública, só por ela pode ser revogado, não 
cabendo ao Judiciário fazê-lo, exceto no exercício de sua atividade 
secundária administrativa, ou seja, só pode revogar seus próprios atos 
administrativos. 
Embora não caiba ao Poder Judiciário apreciar o mérito dos atos 
administrativos, a análise de sua discricionariedade é possível para a 
verificação de sua regularidade em relação às causas, aos motivos e à 
finalidade que ensejam13. Ademais, cumpre ao Poder Judiciário, sem que 
tenha de apreciar necessariamente o mérito administrativo e examinar fatos 
e provas, exercer o controle jurisdicional do cumprimento dos princípios do 
contraditório e da ampla defesa, também assegurados em processo 
administrativo (art. 5º, LV, CF/88)14. 
Os efeitos da revogação são proativos, “ex nunc”, sendo válidas todas as 
situações atingidas antes da revogação. Se a revogação é total, diz-se ab-
rogação; se parcial, chama-se derrogação. 
Então, em face de um incremento temporário do atendimento à população, 
uma repartição pode, via ato administrativo, ampliar o horário para fazer 
face a essa demanda. Com o passar do tempo, voltando ao normal, revoga-
se o ato que instituiu o novo horário, retornando o atendimento à hora 
normal, estando válidos todos os efeitos produzidos no período de exceção. 
 
11 STF, AI 587.487 AgR/RJ, relator Ministro Marco Aurélio, publicação DJ 11/06/2007. 
12 STJ, RMS 12.057/GO, relatora Ministra Maria Thereza de Assis Moura, publicação DJ 
25/08/2008. 
13 RE-AgR 365.368/SC, relator Ministro Ricardo Lewandowski, publicação DJ 29/06/2007, 
Informativo 468. 
14 STF, RMS 24.823/DF, relatora Ministra Ellen Gracie, publicação DJ 19/05/2006. 
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Sobre anulação e revogação, veja as seguintes Súmulas do STF e o art. 53 
da Lei nº 9.784/99: 
Súmula 346: A Administração pública pode declarar a nulidade 
dos seus próprios atos. 
Súmula 473: A Administração pode anular seus próprios atos, 
quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não 
se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência 
ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, 
em todos os casos, a apreciação judicial. 
Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando 
eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de 
conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos. 
Mas não é todo ato que pode ser revogado pela Administração Pública. 
Alguns, em face de suas características peculiares, não podem ser 
modificados. Isso pode decorrer do tipo de ato praticado ou dos efeitos 
gerados. 
Assim, não podem ser revogados, entre outros, os atos vinculados, os já 
consumados, os que geraram direito adquirido etc. 
Em determinados casos, a revogação de um ato administrativo que afete a 
relação jurídica mantida entre o Estado e um particular pode gerar o dever 
de indenização para o segundo, posto que o ato revogado foi válido durante 
algum tempo, e alguém pode ter agido com base nele e sofrer algum 
prejuízo com sua revogação. Ressalte-se que, em princípio, não há o direito 
de indenização. 
Acrescente-se que, para exercer a prerrogativa de rever seus atos (princípio 
da autotutela), a Administração deve obedecer ao devido processo legal, 
respeitando os princípios do contraditório e da ampla defesa, não sendo 
absoluto o poder do administrador, conforme insinua a Súmula 473. Veja 
como decidiu o STJ15 em questão que bem ilustra o caso, com grifos 
nossos: 
PROCESSUAL CIVIL. ADMINISTRATIVO. RECURSO ESPECIAL. 
DIVERGÊNCIA JURISPRUDENCIAL NÃO COMPROVADA. ANULAÇÃO 
DE LICITAÇÃO PELA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA APÓS A 
CONCLUSÃO DAS OBRAS PELO PARTICULAR. AUSÊNCIA DO 
DEVIDO PROCESSO LEGAL. AMPLA DEFESA E CONTRADITÓRIO. 
IMPOSSIBILIDADE. DECADÊNCIA ADMINISTRATIVA. CINCO 
ANOS. PRECEDENTES JURISPRUDENCIAIS. 
1. O princípio da autotutela administrativa aplica-se à 
Administração Pública, por isso que a possibilidade de 
revisão de seus atos, seja por vícios de ilegalidade, seja 
por motivos de conveniência e oportunidade, na forma da 
Súmula 473, do Eg. STF, que assim dispõe: "A administração 
pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os 
tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-
los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os 
 
15 STJ, REsp 658.130/SP, relator Ministro Luiz Fux, publicação DJ 28/09/2006. 
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direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação 
judicial." (...) 
3. A prerrogativa de rever seus atos (jurídicos), sem necessidade 
de tutela judicial, decorre do cognominado princípio da autotutela 
administrativa da Administração Pública. 
4. Consoante cediço, a segurança jurídica é princípio basilar na 
salvaguarda da pacificidade e estabilidade das relações jurídicas, 
por isso que não é despiciendo que a segurança jurídica seja a 
base fundamental do Estado de Direito, elevada ao altiplano 
axiológico. Sob esse enfoque e na mesma trilha de pensamento, 
J.J. Gomes Canotilho: “Na actual sociedade de risco cresce a 
necessidade de actos provisórios e actos precários a fim de a 
administração poder reagir à alteração das situações fáticas e 
reorientar a prossecução do interesse público segundo os novos 
conhecimentos técnicos e científicos. Isto tem de articular-se com 
salvaguarda de outros princípios constitucionais, entre os quais se 
conta a proteção da confiança, a segurança jurídica, a boa-fé dos 
administrados e os direitos fundamentais”. (José Joaquim Gomes 
Canotilho, Direito constitucional e Teoria da Constituição. Ed. 
Almedina: Coimbra, 4ª edição) (...) 
7. In casu, além da prescrição ocorrente, consoante se infere do 
acórdão hostilizado à fl. 238, o ato anulatório não obedeceu o 
devido processo legal e as obras foram concluídas pelo 
vencedor da licitação, ora recorrido, o que revela a inviabilidade 
de a Administração anular a própria licitação sob o 
argumento de ilegalidade, mormente pela exigência de 
instauração do devido processo legal, em respeito aos princípios 
do contraditório e da ampla defesa. 
8. Deveras, a declaração de nulidade do contrato e eventual 
fixação de indenização também pressupõem observância 
ao princípio do contraditório, oportunizando a prévia oitiva do 
particular tanto no pertine ao desfazimento do ato administrativo 
quanto è eventual apuração de montante indenizatório. 
9. O Supremo Tribunal Federal assentou premissa calcada nas 
cláusulas pétreas constitucionais do contraditório e do devido 
processo legal, que a anulação dos atos administrativos cuja 
formalização haja repercutido no âmbito dos interesses 
individuais deve ser precedida de ampla defesa (AgRg no RE 
342.593, Rel. Min. Maurício Corrêia, DJ de 14/11/2002;RE 
158.543/RS, DJ 06.10.95.). Em conseqüência, não é absoluto o 
poder do administrador, conforme insinua a Súmula 473. 
10. O Superior Tribunal de Justiça, versando a mesma questão, 
tem assentado que à Administração é lícito utilizar de seu poder 
de autotutela, o que lhe possibilita anular ou revogar seus 
próprios atos, quando eivados de nulidades. Entretanto, deve-se 
preservar a estabilidade das relações jurídicas firmadas, 
respeitando-se o direito adquirido e incorporado ao patrimônio 
material e moral do particular. Na esteira da doutrina clássica e 
consoante o consoante o art. 54, § 1º, da Lei nº 9.784/99, o 
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prazo decadencial para anulação dos atos administrativos é de 05 
(cinco) anos da percepção do primeiro pagamento. 
11. Ad argumentandum tantum, a teoria das nulidades, em sede 
de direito administrativo, assume relevante importância, no que 
pertine ao alcance dos efeitos decorrentes de inopinada nulidade, 
consoante se infere da ratio essendi do art. 59, da Lei 8666/91, 
"(...) A invalidação do contrato se orienta pelo princípio do 
prejuízo – vale dizer, aplica-se o princípio da 
proporcionalidade, para identificar a solução menos 
onerosa para o interesse público. Na ausência de prejuízo 
ao interesse público, não ocorre a invalidação. Suponha-se, 
por exemplo, que a contratação direta (sem prévia licitação) não 
tenha sido precedida das formalidades necessárias. No entanto e 
posteriormente, verifica-se que o fornecedor contratado era o 
único em condições de realizar o fornecimento. Não haveria 
cabimento em promover a anulação, desfazer os atos praticados 
e, em seqüência, praticar novamente o mesmo e exato ato 
realizado anteriormente.(...)" Marçal Justen Filho, in Comentários 
à Lei de Licitações e Contratos Administrativo, Dialética, 9ª ed., 
2002. 
12. Recurso especial desprovido. 
Segundo o STF, a possibilidade de revogação de atos administrativos não 
pode se estender indefinidamente, em atenção ao princípio da segurança 
jurídica: 
Mandado de Segurança. Cancelamento de pensão especial pelo 
Tribunal de Contas da União. Ausência de comprovação da adoção 
por instrumento jurídico adequado. Pensão concedida há vinte 
anos. Direito de defesa ampliado com a Constituição de 1988. 
Âmbito de proteção que contempla todos os processos, judiciais 
ou administrativos, e não se resume a um simples direito de 
manifestação no processo. Direito constitucional comparado. 
Pretensão à tutela jurídica que envolve não o direito de 
manifestação e de informação, mas também o direito de ver seus 
argumentos contemplados pelo órgão julgador. Os princípios do 
contraditório e da ampla defesa, assegurados pela Constituição, 
aplicam-se a todos os procedimentos administrativos. O exercício 
pleno do contraditório não se limita à garantia de alegação 
oportuna e eficaz a respeito de fatos, mas implica a possibilidade 
de ser ouvido também em matéria jurídica. Aplicação do 
princípio da segurança jurídica, enquanto subprincípio do 
Estado de Direito. Possibilidade de revogação de atos 
administrativos que não se pode estender indefinidamente. 
Poder anulatório sujeito a prazo razoável. Necessidade de 
estabilidade das situações criadas administrativamente. Distinção 
entre atuação administrativa que, unilateralmente, cancela 
decisão anterior. Incidência da garantia do contraditório, da 
ampla defesa e do devido processo legal ao processo 
administrativo. Princípio da confiança como elemento do princípio 
da segurança jurídica. Presença de um componente de ética 
jurídica. Aplicação nas relações jurídicas de direito público. 
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Mandado de Segurança deferido para determinar a observância 
do princípio do contraditório e da ampla defesa (CF art. 5º LV).16 
(grifou-se) 
De forma coerente com o aqui exposto, note a redação do art. 49 da Lei nº 
8.666/93 (Lei de Licitações): 
Art. 49. A autoridade competente para a aprovação do 
procedimento somente poderá revogar a licitação por razões de 
interesse público decorrente de fato superveniente 
devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar 
tal conduta, devendo anulá-la por ilegalidade, de ofício ou por 
provocação de terceiros, mediante parecer escrito e devidamente 
fundamentado. 
(grifou-se) 
Conforme visto anteriormente, relembre-se o teor da Súmula Vinculante 3, 
de 30/05/2007: 
Nos processos perante o Tribunal de Contas da União asseguram-
se o contraditório e a ampla defesa quando da decisão puder 
resultar anulação ou revogação de ato administrativo que 
beneficie o interessado, excetuada a apreciação da legalidade do 
ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão. 
 
OUTRAS ESPÉCIES DE RETIRADA/EXTINÇÃO DO ATO 
 
Cassação: retirada do ato porque o destinatário descumpriu condições que 
deveriam permanecer atendidas a fim de dar continuidade à situação 
jurídica. Ex.: permissão para instalar banca de jornais em calçada, desde 
que atenda a certos requisitos. Enquanto os atende, mantém sua banca. 
Deixando de cumprir suas obrigações, será cassada a permissão. 
Caducidade: retirada do ato em face da superveniência de norma que 
incompatibiliza sua permanência. Ex.: autorização para importar 
determinado produto. Posteriormente, lei passa a proibir a importação. A 
autorização, no caso, caducou. 
Contraposição: edição de um ato que impede que o anterior siga 
produzindo seus efeitos. Ex.: demissão se contrapõe ao ato de nomeação. 
 
CONVALIDAÇÃO 
 
Convalidar é tornar válido, é efetuar correções no ato administrativo, de 
forma que ele fique perfeito, atendendo a todas as exigências legais. 
A doutrina tradicional não admitia essa possibilidade, aduzindo que, ou o 
ato era produzido com os rigores da lei, e, portanto, válido, ou era inválido. 
 
16 STF, MS 24.268/MG, relatora Ministra Ellen Gracie, publicação DJ 17/09/2004. 
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Os vícios, no âmbito do Direito Privado, há muito podem ser sanados, sendo 
considerados os atos assim praticados como anuláveis. No entanto, a 
mesma possibilidade não era aceita no âmbito administrativo. 
No entanto, a doutrina mais atual, seguida da jurisprudência e até da 
legislação (arts. 50, VIII e 55, da Lei nº 9.784/99), tem abrandado tal rigor, 
com vistas a melhor atender ao interesse público, evitando que sejam 
anulados atos com pequenos vícios, sanáveis sem prejuízo das partes. 
Nesse rumo, os ditos defeitos sanáveis podem ser corrigidos, 
validando o ato. Ressalte-se que, se tais falhas não forem supridas, o ato 
será nulo. 
Como regra geral, os atos eivados de algum defeito devem ser anulados. A 
exceção é que haja convalidação, como positivado na Lei nº 9.784/99, 
sobre o processo administrativo federal: 
Art. 55. Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão 
ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que 
apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela 
própria Administração. 
Essa é a possibilidade de convalidação expressa, desde que não acarrete 
lesão ao interesse público ou prejuízo a terceiros. 
A mesma Lei prevê uma outra espécie, tácita. 
Assim, nos termos do seu art. 54, eventual ato administrativo viciado, de 
que decorram efeitos favoráveis para os destinatários, que não seja anulado 
no prazo decadencial de cinco anos, contados da data em que foram 
praticados, estará convalidado tacitamente, não podendo mais ser 
alterado, salvo comprovada má-fé. 
De uma forma ou de outra, a convalidação será sempre retroativa, “ex 
tunc”, lançando seus efeitos sempre à data da realização inicial do ato. 
Um bom exemplo clareia a questão da importância do mecanismo citado, 
segundo o Professor Regis Fernandes de Oliveira, citado por Maria Sylvia Z. 
Di Pietro: 
Imagine-se a seguinte hipótese: autorizou-se um loteamento em 
terras municipais. O interessado, valendo-se de documentos 
falsos, logrou obter aprovação do loteamento, seu registro e o 
competente deferimento do loteamento perante a própria 
Prefeitura Municipal a quem pertenciam as terras. O ato que 
determinou a expedição do alvará autorizando a realização do 
loteamento é nulo. E a nulidade advém do conteúdo do ato. O 
loteamento não poderia ser autorizado, uma vez que dentro do 
imóvel municipal. Inobstante, famílias adquiriram lotes, 
construíram casas, introduziram-se melhoramentos, cobrados 
foram os tributos incidentes sobre eles, bem como tarifas de água 
etc. Enfim, onde era terreno municipal, erigiu-se verdadeira 
cidade. Anos após, descobriu-se que o terreno não pertencia ao 
loteador e que se trata de área municipal. Imagina-se, mais, que 
se tratava de verdadeiro paul17, que foi sanado pelos adquirentes 
 
17 Pântano. 
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e, o que era um terreno totalmente inaproveitável, tornou-se 
valorizado. 
Nessa situação hipotética, resta à Administração Pública a decisão, 
discricionária, sobre convalidar um ato ilegal ou anular tudo o que foi feito. 
Mas não são todos os elementos do ato que podem ser convalidados. 
A finalidade, o motivo e o objeto nunca podem ser convalidados, por 
sua própria essência. Anote isso! 
Só existe uma finalidade de todo ato público, que é atender ao interesse 
público. Se é praticado para atender interesse privado, não se pode corrigir 
tamanha falha. 
Quanto ao motivo, ou este existe, e o ato pode ser válido, ou não existe, e 
não poder ser sanado. 
E o objeto, conteúdo do ato, também não pode ser corrigido com vistas a 
convalidar o ato, pois aí teríamos um novo ato, sendo nulo o primeiro. 
No entanto, ainda nos resta a competência e a forma. 
A forma pode sim ser convalidada, desde que não seja fundamental 
à validade do ato. Se a lei estabelecia uma forma determinada, não há 
como convalidar-se. 
Com relação à competência, é possível a convalidação dos atos que não 
sejam exclusivos de uma autoridade, quando não pode haver delegação ou 
avocação. Assim, desde que não se trate de matéria exclusiva, pode o 
superior ratificar o ato praticado por subordinado incompetente. 
Em resumo, pode haverconvalidação de atos viciados em duas 
hipóteses, sempre operando efeitos “ex tunc”: 
I – forma: desde que não essencial à validade do ato; 
II – competência: desde que relativa à matéria não exclusiva. 
 
PARA GUARDAR 
 
 CLASSIFICAÇÃO 
 Concretos: são atos produzidos visando um único caso, 
específico, e nele se encerram. 
 Abstratos: chamados também de normativos, são os que, 
disciplinando determinada matéria de modo geral e abstrato, atingem um 
número indefinido de pessoas, e que podem continuar sendo aplicados 
inúmeras vezes, como os regulamentos. São adstritos aos comandos legais 
e constitucionais. 
 Ato simples: nasce da manifestação de vontade de apenas um 
órgão, seja ele unipessoal ou colegiado. 
 Ato complexo: para que seja formado, necessita da manifestação 
de vontade de dois ou mais órgãos diferentes. 
 Ato composto: é aquele que nasce vontade de apenas um 
órgão, porém, para que produza efeitos, depende da aprovação de 
outro ato, que o homologa. 
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 Individuais: são aqueles que têm destinatários certos, 
nominados. 
 Gerais: os destinatários são muitos, inominados, mas unidos 
por uma característica em comum, que os faz destinatários do mesmo ato 
abstrato. 
 Constitutivo: geram uma nova situação jurídica aos 
destinatários. 
 Declaratório: simplesmente afirmam ou declaram uma situação 
já existente, seja de fato ou de direito. Também é dito enunciativo. 
 Modificativo: altera a situação já existente, sem que seja extinta, 
não retirando direitos ou obrigações. 
 Extintivo: pode também ser chamado desconstitutivo, que é o ato 
que põe termo a um direito ou dever existentes. 
 Internos: destinados a produzir seus efeitos no âmbito interno da 
Administração Pública, não atingindo terceiros. 
 Externos: tem como destinatárias pessoas além da 
Administração Pública, e, portanto, necessitam de publicidade para 
que produzam adequadamente seus efeitos. 
 Vinculado: a lei estabelece todos os contornos do ato, como 
deve ser feito, quando, por quem etc, não deixando ao agente qualquer 
grau de liberdade. 
 Discricionário: a lei também estabelece uma série de regras para a 
prática de um ato, mas deixa certo grau de liberdade à autoridade, que 
poderá optar por um entre vários caminhos igualmente válidos. 
 Válido: é o que atende a todos os requisitos legais: 
competência, finalidade, forma, motivo e objeto. Pode estar perfeito, 
pronto para produzir seus efeitos ou estar pendente de evento futuro. 
 Nulo: é o que nasce com vício insanável, ou seja, um defeito que 
não pode ser corrigido. 
 Anulável: é o ato que contém defeitos, porém, que podem ser 
sanados, convalidados. 
 Inexistente: é aquele que apenas aparenta ser um ato 
administrativo, mas são produzidos por alguém que se faz passar por 
agente público, sem sê-lo, ou que contém um objeto juridicamente 
impossível. 
 Perfeito: é aquele que completou seu processo de formação, 
estando apto a produzir seus efeitos. 
 Imperfeito: não completou seu processo de formação, 
portanto, não está apto a produzir seus efeitos. 
 Pendente: para produzir seus efeitos, sujeita-se a condição ou 
termo, mas já completou seu ciclo de formação, estando apenas 
aguardando o implemento desse acessório. Condição é evento futuro e 
incerto; termo é evento futuro e certo. 
 Consumado: é o ato que já produziu todos os seus efeitos, nada 
mais havendo para realizar. 
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 Perfeição: refere-se ao processo de formação do ato, que foi todo 
cumprido. 
 Validade: refere-se à conformidade do ato com a lei. 
 Eficácia: é a capacidade do ato para produzir seus efeitos. 
 Exeqüibilidade: é a capacidade do ato para produzir seus efeitos 
imediatamente. 
 Um ato é nulo quando afronta a lei, quando foi produzido com 
alguma ilegalidade. Pode ser declarada pela própria Administração 
Pública, no exercício de sua autotutela, ou pelo Judiciário. Opera efeitos 
retroativos, “ex tunc”. 
 Nos termos da Lei nº 4.717/65 (Ação Popular), são nulos os atos nos 
casos de incompetência; vício de forma; ilegalidade do objeto; inexistência 
dos motivos; desvio de finalidade (art. 2º). 
 Para a conceituação dos casos de nulidade observar-se-ão as 
seguintes normas (art. 2º, parágrafo único): 
 a incompetência fica caracterizada quando o ato não se incluir nas 
atribuições legais do agente que o praticou; 
 o vício de forma consiste na omissão ou na observância incompleta 
ou irregular de formalidades indispensáveis à existência ou seriedade do 
ato; 
 a ilegalidade do objeto ocorre quando o resultado do ato importa em 
violação de lei, regulamento ou outro ato normativo; 
 a inexistência dos motivos se verifica quando a matéria de fato ou de 
direito, em que se fundamenta o ato, é materialmente inexistente ou 
juridicamente inadequada ao resultado obtido; 
 o desvio de finalidade se verifica quando o agente pratica o ato 
visando a fim diverso daquele previsto, explícita ou implicitamente, na regra 
de competência. 
 Revogação é a forma de desfazer um ato válido, legítimo, mas 
que não é mais conveniente, útil ou oportuno. Como é um ato perfeito, 
que não mais interessa à Administração Pública, só por ela pode ser 
revogado, não cabendo ao Judiciário fazê-lo, exceto no exercício de sua 
atividade secundária administrativa, ou seja, só pode revogar seus próprios 
atos administrativos. Seus efeitos são proativos, “ex nunc”. 
 Revogação total = ab-rogação. Parcial = derrogação. 
 Não podem ser revogados, entre outros, os atos vinculados, os já 
consumados, os que geraram direito adquirido etc. 
 Cassação: retirada do ato porque o destinatário descumpriu 
condições que deveriam permanecer atendidas a fim de dar continuidade à 
situação jurídica. 
 Caducidade: retirada do ato em face da superveniência de norma 
que incompatibiliza sua permanência. 
 Contraposição: edição de um ato que impede que o anterior siga 
produzindo seus efeitos. 
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 Não é absoluto o poder de revisão dos atos pelo administrador, 
devendo obediência ao devido processo legal, respeitando os princípios do 
contraditório e da ampla defesa (STF, AgRg no RE 342.593; STJ, REsp 
658.130/SP). 
 Convalidar é tornar válido, é efetuar correções no ato 
administrativo, de forma que ele fique perfeito, atendendo a todas as 
exigências legais. 
 A convalidação será sempre retroativa, “ex tunc”, lançando 
seus efeitos sempre à data da realização inicial do ato. 
 A finalidade, o motivo e o objeto nunca podem ser 
convalidados. 
 A forma pode ser convalidada, desde que não seja 
fundamental à validade do ato. 
 Com relação à competência, é possível a convalidação dos atos que 
não sejam exclusivos de uma autoridade, quando não pode haver delegação 
ou avocação. Assim, desde que não se trate de matéria exclusiva, 
pode o superior ratificar o ato praticado por subordinado 
incompetente. 
 
EXERCÍCIOS 
Relembro o que já disse em aulas anteriores. A lista é grande, tem 130 
exercícios de bancas diversas. Se você tiver tempo, acho interessante 
resolver todos. Caso contrário, pra prova de AFT, pode resolver apenas os 
da ESAF, pulando os demais. Noutra ocasião, quando tiver mais tempo ou 
for se submeter à outra banca, você termina de resolver!! 
Bom treino. 
 
1 - (CESPE/PROCURADOR AUTÁRQUICO/INSS) A respeito da teoria dos atos 
administrativos, julgue os seguintes itens. 
(1) Os atos administrativos são dotados de presunção de legitimidade e 
veracidade, o que significa que há presunção relativa de que foram emitidos 
com observância da lei e de que os fatos alegados pela administração são 
verdadeiros. 
(2) Imperatividade é o atributo pelo qual os atos administrativos se 
impõem a terceiros, independentemente de sua concordância. 
(3) Os atos administrativos só são dotados de auto-executoriedade nas 
hipóteses previstas expressamente em lei. 
(4) A presunção de legitimidade dos atos legislativos não impede que o 
cidadão possa opor-se aos mesmos. 
(5) A motivação de um ato administrativo deve contemplar a exposição 
dos motivos de fato e de direito, ou seja, a regra de direito habilitante e os 
fatos em que o agente se estribou para decidir. 
 
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2 - (CESPE/PROCURADOR AUTÁRQUICO/INSS) Com base na teoria e na 
legislação que tratam da revogação e da invalidade dos atos 
administrativos, julgue os itens abaixo. 
(1) Os atos administrativos vinculados podem ser revogados a partir do 
critério de oportunidade e de conveniência. 
(2) A administração deve anular seus próprios atos quando eivados de 
vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou 
oportunidade, respeitados os direitos adquiridos. 
(3) O ato administrativo pode ser invalidado sempre que a matéria de 
fato ou de direito em que se fundamentar o ato for materialmente 
inexistente ou juridicamente inadequada ao resultado obtido. 
(4) O direito da administração de anular os atos administrativos de que 
decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, 
contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé. 
(5) Os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser 
convalidados pela própria administração em decisão na qual se evidencie 
não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiro. 
 
3 – (CESPE/FISCAL INSS) No âmbito da administração pública, a lei regula 
determinadas situações de forma tal que não resta para o administrador 
qualquer margem de liberdade na escolha do conteúdo do ato 
administrativo a ser praticado. Ao contrário, em outras situações, o 
administrador goza de certa liberdade na escolha do conteúdo, da 
conveniência e da oportunidade do ato que poderá ser praticado. Acerca 
desse importante tema para o direito administrativo – discricionariedade ou 
vinculação administrativa e possibilidade de invalidação ou revogação do 
ato administrativo - , julgue os seguintes itens. 
(1) O ato discricionário não escapa do controle efetuado pelo Poder 
Judiciário. 
(2) A discricionariedade administrativa decorre da ausência de legislação 
que discipline o ato. Assim, não existindo proibição legal, poderá o 
administrador praticar o ato discricionário. 
(3) Um ato discricionário deverá se anulado quando praticado por agente 
incompetente. 
(4) Ao Poder Judiciário somente é dado revogar o ato vinculado. 
(5) O ato revocatório desconstitui o ato revogado com eficácia ex nunc. 
 
4 - (CESPE/FISCAL INSS) Julgue os itens abaixo quanto aos atos 
administrativos. 
(1) Caso exista norma jurídica válida, prevendo que o atraso no 
recolhimento de contribuição previdenciária enseja multa de 5% calculada 
sobre o valor devido, a aplicação desse dispositivo legal será definida como 
atividade discricionária. 
(2) Segundo a lei e a doutrina majoritária, motivo, forma, finalidade, 
competência e objeto integram o ato administrativo. 
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(3) No direito brasileiro, atos administrativos válidos podem ser 
revogados. 
(4) Mesmo que ditada pelo interesse público, a revogação de um ato 
administrativo que afete a relação jurídica mantida entre o Estado e um 
particular pode gerar o dever de o primeiro indenizar o segundo. 
(5) Não cabe ao Judiciário indagar do objeto visado pelo agente público 
ao praticar determinado ato, se verificar que o administrador atuou nos 
limites de sua competência. 
 
5 - (CESPE/FISCAL INSS) Ainda acerca dos atos administrativos, julgue os 
seguintes itens. 
(1) Em linha de princípio, o agente público carente de competência para 
a pratica de um certo ato pode substituir o agente competente para tanto, 
desde que ambos pertençam ao mesmo órgão ao qual está afeto o 
conteúdo do ato a ser praticado. 
(2) Em razão do princípio constitucional da legalidade, a administração 
pública pode, unilateralmente – isto é, sem ouvir o particular -, editar o ato 
administrativo II para revogar o ato administrativo I, que reconheceu ao 
administrado o preenchimento das condições para exercer um direito 
subjetivo, caso constate a ilicitude do ato I. 
(3) Ao Judiciário somente é dado anular atos administrativos, não 
podendo revogá-los. 
(4) Um ato administrativo será válido se preencher todos os requisitos 
jurídicos para a sua prática, nada importando considerações morais a 
respeito do seu conteúdo. 
(5) Sendo o ato administrativo legal, porém inconveniente ou inoportuno, 
à administração pública é dadoanulá-lo. 
 
6 - (PROCURADORIA GERAL DO ESTADO/MS): Um ato administrativo pode 
ser, concomitantemente, válido e eficaz. 
 
7 - (ESAF/AGU) Um ato administrativo estará caracterizando desvio de 
poder, por faltar-lhe o elemento relativo à finalidade de interesse público, 
quando quem o praticou violou o princípio básico da 
(a) economicidade 
(b) eficiência 
(c) impessoalidade 
(d) legalidade 
(e) moralidade 
 
8 - (ESAF/AGU) Quando a valoração da conveniência e oportunidade fica ao 
talante da Administração, para decidir sobre a prática de determinado ato, 
isto consubstancia na sua essência 
(a) a sua eficácia 
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(b) a sua executoriedade 
(c) a sua motivação 
(d) o poder vinculado 
(e) o mérito administrativo 
 
9 - (ESAF/AGU) A nomeação de ministro do Superior Tribunal de Justiça, 
porque a escolha está sujeita a uma lista tríplice e aprovação pelo Senado 
Federal, contando assim com a participação de órgãos independentes entre 
si, configura a hipótese específica de um ato administrativo 
(a) complexo 
(b) composto 
(c) bilateral 
(d) discricionário 
(e) multilateral 
 
10 - (ESAF/AGU) O ato administrativo, a que falte um dos elementos 
essenciais de validade, 
(a) é considerado inexistente, independente de qualquer decisão 
administrativa ou judicial 
(b) goza da presunção de legalidade, até decisão em contrário 
(c) deve por isso ser revogado pela própria Administração 
(d) só pode ser anulado por decisão judicial 
(e) não pode ser anulado pela própria Administração 
 
11 - (ESAF/ASSISTENTE JURÍDICO/AGU) Com relação à competência 
administrativa, não é correto afirmar: 
(a) é inderrogável, pela vontade da Administração 
(b) pode ser distribuída por critérios territoriais e hierárquicos 
(c) decorre necessariamente de lei 
(d) pode ser objeto de delegação e/ou avocação, desde que não 
exclusiva 
(e) pode ser alterada por acordo entre a Administração e os 
administrados interessados 
 
12 - (ESAF/ASSISTENTE JURÍDICO/AGU) O decreto, com função normativa, 
não tem o seguinte atributo: 
(a) novidade 
(b) privativo do Chefe do Poder Executivo 
(c) generalidade 
(d) abstração 
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(e) obrigatoriedade 
 
13 - (ESAF/ASSISTENTE JURÍDICO/AGU) Assinale a letra que contenha a 
ordem que expresse a correlação correta. 
1 - ato vinculado 
2 - ato discricionário 
( ) aposentadoria compulsória por implemento de idade 
( ) gradação de penalidade em processo administrativo 
( ) revogação de processo licitatório 
( ) exoneração de servidor em estágio probatório 
( ) concessão de alvará para atividade comercial 
(a) 2/1/1/2/2 
(b) 1/2/2/1/1 
(c) 2/2/2/1/1 
(d) 1/2/1/2/1 
(e) 1/1/2/2/2 
 
14 - (ESAF/ASSISTENTE JURÍDICO/AGU) Quando a autoridade remove 
servidor para localidade remota, com o intuito de puni-lo, 
(a) incorre em desvio de poder 
(b) pratica ato disciplinar 
(c) age dentro de suas atribuições 
(d) não está obrigada a instaurar processo administrativo 
(e) utiliza-se do poder hierárquico 
 
15 - (ESAF/ASSISTENTE JURÍDICO/AGU) Quanto à extinção do ato 
administrativo, é correto afirmar: 
(a) é factível a convalidação de todo ato administrativo 
(b) os efeitos da revogação retroagem à data inicial de validade do ato 
revogado 
(c) a caducidade do ato ocorre por razões de ilegalidade 
(d) a anulação pode-se dar por ato administrativo ou judicial 
(e) oportunidade e conveniência justificam a cassação do ato 
administrativo 
 
16 - (CESPE/AUXILIAR JUDICIÁRIO/TJPE) A revogação de atos 
administrativos 
(a) pode ser realizada tanto pela administração pública quanto pelo 
Poder Judiciário. 
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(b) produz eficácia ex nunc. 
(c) torna o ato nulo de pleno direito. 
(d) somente será realizada se houver provocação do interessado. 
(e) será decretada quando for questionada a legitimidade da atuação 
administrativa. 
 
17 - (ESAF/PFN/2003) Assinale, entre os atos abaixo, aquele que não pode 
ser considerado como de manifestação da atividade finalística da 
Administração Pública, em seu sentido material. 
a) Concessão para exploração de serviço público de transporte coletivo 
urbano. 
b) Desapropriação para a construção de uma unidade escolar. 
c) Interdição de um estabelecimento comercial em razão de violação a 
normas de posturas municipais. 
d) Nomeação de um servidor público, aprovado em virtude de concurso 
público. 
e) Concessão de benefício fiscal para a implantação de uma nova indústria 
em determinado Estado-federado. 
 
18 - (ESAF/PFN/2003) A remoção de ofício de servidor público como 
punição por algum ato por ele praticado caracteriza vício quanto ao seguinte 
elemento do ato administrativo: 
a) motivo 
b) forma 
c) finalidade 
d) objeto 
e) competência 
 
19 – (FISCAL DE RENDAS/ISS/RIO DE JANEIRO/2002) A presunção de 
legitimidade e de veracidade, com que nascem os atos administrativos, é de 
natureza: 
a) absoluta e não admite prova que a desconstitua 
b) relativa e admite prova em contrário que a desconstitua 
c) excepcional, somente sendo afastável por lei específica 
d) mista, dependendo a sua desconstituição do tipo de prova que a 
Administração produza 
 
20 – (CONTROLADOR DE ARRECADAÇÃO/RIO DE JANEIRO/2002) O vício 
de forma do ato administrativo, como definido no direito positivo 
brasileiro, consiste na: 
a) expedição de ordens verbais 
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