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D Administrativo - aula 1

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responsabilização civil e criminal.
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O conteúdo deste curso é de uso exclusivo do aluno matriculado, cujo 
nome e CPF constam do texto apresentado, sendo vedada, por 
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divulgação e distribuição. 
É vedado, também, o fornecimento de informações cadastrais 
inexatas ou incompletas – nome, endereço, CPF, e-mail - no ato da 
matrícula. 
O descumprimento dessas vedações implicará o imediato 
cancelamento da matrícula, sem prévio aviso e sem devolução de 
valores pagos - sem prejuízo da responsabilização civil e criminal do 
infrator. 
Em razão da presença da marca d’ água, identificadora do nome e 
CPF do aluno matriculado, em todas as páginas deste material, 
recomenda-se a sua impressão no modo econômico da impressora. 
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PROFESSOR: LEANDRO CADENAS 
 
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Olá pessoal! 
Esta é parte da primeira aula semanal do nosso curso de Direito 
Administrativo. Ele foi preparado com base no último concurso para Auditor-
Fiscal do Trabalho. No entanto, seu conteúdo abarca a maioria dos concursos 
onde essa matéria é cobrada. Ressalte-se que a parte final do antigo edital não 
será aqui abordada, mas limita-se à legislação acerca da Polícia Federal 
(competências) e do Ministério Público do Trabalho (atribuições e 
competências). 
O curso será iniciado no dia 14/01/2010, indo até 18/03/2010, com o conteúdo 
abaixo discriminado. Serão 10 aulas, uma por semana, podendo ser 
alterada a programação, a depender da publicação do edital. 
O curso está atualizado, incluindo recentes manifestações jurisprudenciais dos 
nossos tribunais superiores, sempre presentes em questões de concursos, bem 
assim uma série de quase 600 exercícios de provas anteriores. Tendo em 
conta que ainda não foi publicado o edital, optamos por manter questões das 
diversas bancas, de forma também a aumentar as possibilidades de treino do 
aluno. 
As aulas conterão a explanação da matéria, mais ou menos da mesma forma 
que fazemos em sala de aula, para que o aluno se sinta como se estivesse 
ouvindo o professor falar. 
Ao fim de cada aula, procuraremos incluir inúmeros exercícios de concursos 
anteriores (de diversas bancas, como dito), com gabaritos rapidamente 
comentados/referenciados, para que sejam testados os conhecimentos 
relativos àquela matéria dada, bem como a já conhecida seção “PARA 
GUARDAR”, onde são feitas breves considerações sobre a matéria tratada, com 
vistas a facilitar uma futura revisão do conteúdo. 
Durante a semana, estará disponível um fórum onde serão respondidas as 
perguntas relativas à última aula. 
Matricule-se e participe. Faça sua parte. Estude a matéria dada e rumo ao 
sucesso!! 
Na aula demonstrativa que disponibilizamos aqui vamos tratar do conceito e 
fontes do Direito Administrativo, além do Regime Jurídico Administrativo. 
Repito, essa é apenas parte da nossa primeira aula... aguardem! 
Críticas e sugestões são sempre bem vindas. 
Leandro@pontodosconcursos.com.br 
 
ÍNDICE 
 
AULA 1 
CONCEITO, FONTES e PRINCÍPIOS DO DIREITO ADMINISTRATIVO 
1. CONCEITO DE DIREITO ADMINISTRATIVO 
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2 
 
2. FONTES DO DIREITO ADMINISTRATIVO 
3. REGIME JURÍDICO ADMINISTRATIVO 
4. PRINCÍPIOS DO DIREITO ADMINISTRATIVO 
4.1 PRINCÍPIO DA LEGALIDADE 
4.2 PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE 
4.3 PRINCÍPIO DA MORALIDADE 
4.4 PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE 
4.5 PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA 
4.6 PRINCÍPIO DA SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO 
4.7 PRINCÍPIO DA PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE OU DE VERACIDADE 
4.8 PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE 
4.9 PRINCÍPIO DA HIERARQUIA 
4.10 PRINCÍPIO DA AUTOTUTELA 
4.11 PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE 
4.12 PRINCÍPIO DA MOTIVAÇÃO 
4.13 PRINCÍPIO DA IGUALDADE 
4.14 PRINCÍPIO DA SEGURANÇA JURÍDICA 
4.15 PRINCÍPIO DO DEVIDO PROCESSO LEGAL 
 
AULA 2 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
1 INTRODUÇÃO 
2 ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
3 ADMINISTRAÇÃO DIRETA E INDIRETA. DESCENTRALIZAÇÃO E 
DESCONCENTRAÇÃO 
4 ADMINISTRAÇÃO INDIRETA/DESCENTRALIZADA 
4.1 DESCENTRALIZAÇÃO PARA PESSOA PÚBLICA 
4.1.1 AUTARQUIAS 
4.1.2 FUNDAÇÕES DE DIREITO PÚBLICO 
4.2 DESCENTRALIZAÇÃO PARA PESSOA PRIVADA 
4.2.1 EMPRESAS PÚBLICAS 
4.2.2 SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA 
4.2.3 CONCESSIONÁRIAS, PERMISSIONÁRIAS E AUTORIZATÁRIAS 
4.2.4 ENTES DE COOPERAÇÃO 
4.3 CONTRATO DE GESTÃO 
 
AULA 3 
ATOS ADMINISTRATIVOS I 
1 FATOS E ATOS DA ADMINISTRAÇÃO 
2 FORMAÇÃO 
3 ELEMENTOS 
4 MÉRITO DO ATO ADMINISTRATIVO 
5 TEORIA DOS MOTIVOS DETERMINANTES 
6 ATRIBUTOS 
 
AULA 4 
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3 
 
ATOS ADMINISTRATIVOS II 
7 CLASSIFICAÇÃO 
8 ANULAÇÃO, REVOGAÇÃO E CONVALIDAÇÃO 
 
AULA 5 
PROCESSO ADMINISTRATIVO FEDERAL - LEI Nº 9.784/99 
1 INTRODUÇÃO 
2 ABRANGÊNCIA 
3 DEFINIÇÕES 
4 PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
5 CRITÉRIOS OBSERVADOS EM PROCESSOS ADMINISTRATIVOS 
6 DIREITOS DOS ADMINISTRADOS 
7 REQUERIMENTO 
8 IMPEDIMENTO E SUSPEIÇÃO 
9 DIREITO DE TER VISTA DOS AUTOS 
10 PRAZO PARA DECISÃO 
11 OBSERVAÇÕES FINAIS 
 
AULA 6 
SERVIÇOS PÚBLICOS 
1 CLASSIFICAÇÃO 
2 REGULAMENTAÇÃO E CONTROLE 
3 CONCESSÃO 
4 PERMISSÃO 
5 AUTORIZAÇÃO 
 
AULA 7 
REGIME JURÍDICO DOS SERVIDORES PÚBLICOS DA UNIÃO 
1 AGENTES PÚBLICOS 
2 A LEI Nº 8.112/90 E A REFORMA ADMINISTRATIVA DA EC Nº 19/98 
3 CARGOS, EMPREGOS E FUNÇÕES 
4 CONCURSO PÚBLICO 
 
AULA 8 
1. PROVIMENTO 
1.1 PROVIMENTO ORIGINÁRIO E DERIVADO 
1.1.1 A INCONSTITUCIONALIDADE DA ASCENSÃO E DA TRANSFERÊNCIA 
1.1.2 NOMEAÇÃO 
1.1.3 PROMOÇÃO 
1.1.4 READAPTAÇÃO 
1.1.5 REVERSÃO 
1.1.6 APROVEITAMENTO 
1.1.7 REINTEGRAÇÃO 
1.1.8 RECONDUÇÃO 
1.1.9 RESUMO DE PROVIMENTO DERIVADO 
1.2 PROVIMENTO EFETIVO, VITALÍCIO OU EM COMISSÃO 
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1.2.1 EFETIVO 
1.2.2 VITALÍCIO 
1.2.3 COMISSÃO 
2. POSSE E EXERCÍCIO 
3. ESTÁGIO PROBATÓRIO 
4. ESTABILIDADE 
5. VACÂNCIA 
6. TRANSFERÊNCIA, REMOÇÃO E REDISTRIBUIÇÃO 
6.1. TRANSFERÊNCIA 
6.2. REMOÇÃO 
6.3. REDISTRIBUIÇÃO 
7. SUBSTITUIÇÃO 
 
AULA 9 
RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO 
1 EVOLUÇÃO 
1.1 IRRESPONSABILIDADE DO ESTADO 
1.2 RESPONSABILIDADE SUBJETIVA DO ESTADO 
1.3 RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO ESTADO 
1.4 RISCO INTEGRAL 
2 A RESPONSABILIDADE NO BRASIL 
3 AÇÃO DE INDENIZAÇÃO 
4 RESPONSABILIDADE DO AGENTE PÚBLICO 
5 AÇÃO REGRESSIVA 
6 LEI Nº 8.112/90 
7 LEI Nº 8.429/92 
 
AULA 10 
CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
1 CLASSIFICAÇÃO 
1.1 CONTROLE INTERNO, EXTERNO E POPULAR 
1.2 CONTROLE PRÉVIO, CONCOMITANTE E POSTERIOR 
1.3 CONTROLE ADMINISTRATIVO 
1.4 CONTROLE PARLAMENTAR E PELOS TRIBUNAIS DE CONTAS 
1.5 CONTROLE JURISDICIONAL 
1.5.1 HABEAS CORPUS 
1.5.2 HABEAS DATA 
1.5.3 MANDADO DE SEGURANÇA 
1.5.4 MANDADO DE INJUNÇÃO 
1.5.5 AÇÃO POPULAR 
 
 
AULA 1 
 
DIREITO ADMINISTRATIVO 
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1. CONCEITO 
 
O Direito Administrativo, como ramo autônomo da maneira como é visto 
atualmente, teve seu nascimento nos fins do século XVIII, com forte 
influência do direito francês, tido por inovador no trato das matérias 
correlatas à Administração Pública. 
Você vai perceber que, no que se refere a esse ramo do direito, a França é 
sempre citada, pela qualidade de suas leis administrativas, e pelas inovações a 
partir da revolução francesa. 
São muitos os conceitos do que vem a ser o Direito Administrativo. Em 
resumo, pode-se dizer que é o conjunto dos princípios jurídicos que 
tratam da Administração Pública, suas entidades, órgãos, agentes 
públicos, enfim, tudo o que diz respeito à maneira como se atingir as 
finalidades do Estado. Ou seja, tudo que se refere à Administração Pública e à 
relação entre ela e os administrados e seus servidores é regrado e estudado 
pelo Direito Administrativo. 
Guarde bem, o conceito é sempre bom ter em mente. 
O Direito Administrativo integra o ramo do Direito Público, cuja principal 
característica encontramos no fato de haver uma desigualdade jurídica 
entre cada uma das partes envolvidas. De um lado encontramos a 
Administração Pública, que defende os interesses coletivos; de outro, o 
particular. Havendo conflito entre tais interesses, haverá de prevalecer o da 
coletividade, representado pela Administração. Assim, esta se encontra num 
patamar superior ao particular, de forma diferente da vista no Direito 
Privado, onde as partes estão em igualdade de condições. Falou em 
Administração Pública, lembre que, em geral, está um degrau acima! 
Sabemos que a República Federativa do Brasil, nos termos da CF/88, é 
formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal 
(art. 1º). Em seu art. 2º, determina a divisão dos Poderes da União em três, 
seguindo a tradicional teoria de Montesquieu. Assim, são eles: o Legislativo, o 
Executivo e o Judiciário, independentes e harmônicos entre si. 
Cada um dos três Poderes tem sua atividade principal e outras secundárias. A 
título de ilustração, veja que ao Legislativo cabe, precipuamente, a função 
legiferante, ou seja, de produção de leis, em sentido amplo. Ao Judiciário, cabe 
a função de dizer o direito ao caso concreto, pacificando a sociedade, em face 
da resolução dos conflitos. Por último, cabe ao Executivo a atividade 
administrativa do Estado, é dizer, a implementação do que determina a lei, 
atendendo às necessidades da população, com infra-estrutura, saúde, 
educação, cultura, enfim, servir ao público. 
Então, o Direito Administrativo não regula apenas as atividades do Poder 
Executivo. 
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Tal ramo do Direito regra todas as atividades administrativas do 
Estado, qualquer que seja o Poder que as exerce, ou o ente estatal a que 
pertença: se a atividade é administrativa, sujeita-se aos comandos do 
Direito Administrativo. 
Veja como todos os Poderes atuam também na esfera administrativa: 
O Judiciário, quando realiza um concurso público para preenchimento de suas 
vagas, segue as normas da Lei nº 8.112/90, se da esfera federal. O Senado 
Federal, quando promove uma licitação para aquisição de resmas de papel, por 
exemplo, seguirá a Lei nº 8.666/93, e assim por diante. 
Vemos, assim, que não só o Executivo se submete ao Direito Administrativo. 
Repita-se: cada Poder, cada ente, cada órgão, no desempenho de suas 
atribuições administrativas, está submetido às previsões desse ramo do 
Direito. 
O estudo do Direito Administrativo, no Brasil, torna-se um pouco penoso pela 
falta de um código, uma legislação consolidada que reúna todas as leis 
esparsas que tratam dessas matérias. Então, temos que lançar mão da 
doutrina e do estudo de cada uma das leis, bem assim da Constituição Federal, 
que são suas principais fontes. 
 
2. FONTES 
 
Diz-se fonte à origem, de onde provém algo. No caso específico em estudo, 
fonte é o lugar de onde emanam as regras do Direito Administrativo. 
Quatro são as principais fontes: 
I – lei; 
II – jurisprudência; 
III – doutrina; 
IV – costumes. 
Como fonte primária, principal, tem-se a lei, em seu sentido genérico (“lato 
sensu”), que inclui, além da Constituição Federal, as leis ordinárias, 
complementares, delegadas, medidas provisórias, atos normativos com força 
de lei, e alguns decretos-lei ainda vigentes no país etc. Em geral, é ela 
abstrata e impessoal. 
Mais adiante, veremos o princípio da legalidade, de suma importância no 
Direito Administrativo, quando ficará bem claro o porquê de a lei ser sua fonte 
primordial. 
As outras três fontes são ditas secundárias. 
Chama-se jurisprudência o conjunto de decisões do Poder Judiciário na 
mesma linha, julgamentos no mesmo sentido. Então, pode-se tomar como 
parâmetro para decisões futuras, ainda que, em geral, essas decisões não 
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obriguem a Administração quando não é parte na ação. Diz-se em geral, pois, 
na CF/88, há previsão de vinculação do Judiciário e do Executivo à decisão 
definitiva de mérito em Ação Declaratória de Constitucionalidade (art. 102, § 
2º). 
Tendo em vista a previsão constitucional de edição de Súmulas Vinculantes, 
inserta na CF/88 pela EC nº 45/04, essa passou a ser mais uma fonte do 
Direito Administrativo, uma vez que terão “efeito vinculante em relação aos 
demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta”. 
É a seguinte a regra constitucional: 
Art. 103-A. O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por 
provocação, mediante decisão de dois terços dos seus membros, 
após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, aprovar 
súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá 
efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e 
à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, 
estadual e municipal, bem como proceder à sua revisão ou 
cancelamento, na forma estabelecida em lei. (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 45, de 2004) 
§ 1º A súmula terá por objetivo a validade, a interpretação e a 
eficácia de normas determinadas, acerca das quais haja controvérsia 
atual entre órgãos judiciários ou entre esses e a administração 
pública que acarrete grave insegurança jurídica e relevante 
multiplicação de processos sobre questão idêntica. 
§ 2º Sem prejuízo do que vier a ser estabelecido em lei, a aprovação, 
revisão ou cancelamento de súmula poderá ser provocada por 
aqueles que podem propor a ação direta de inconstitucionalidade. 
§ 3º Do ato administrativo ou decisão judicial que contrariar a 
súmula aplicável ou que indevidamente a aplicar, caberá reclamação 
ao Supremo Tribunal Federal que, julgando-a procedente, anulará o 
ato administrativo ou cassará a decisão judicial reclamada, e 
determinará que outra seja proferida com ou sem a aplicação da 
súmula, conforme o caso." 
A regulamentação veio através da Lei nº 11.417/2006. A seguir, destacam-se 
trechos importantes, inclusive a alteração promovida por essa na Lei nº 
9.784/99, que certamente será objeto de questionamento em concursos 
próximos: 
Art. 7o Da decisão judicial ou do ato administrativo que contrariar 
enunciado de súmula vinculante, negar-lhe vigência ou aplicá-lo 
indevidamente caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal, sem 
prejuízo dos recursos ou outros meios admissíveis de impugnação. 
§ 1o Contra omissão ou ato da administração pública, o uso da 
reclamação só será admitido após esgotamento das vias 
administrativas. 
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§ 2o Ao julgar procedente a reclamação, o Supremo Tribunal Federal 
anulará o ato administrativo ou cassará a decisão judicial impugnada, 
determinando que outra seja proferida com ou sem aplicação da 
súmula, conforme o caso. 
Art. 8o O art. 56 da Lei no 9.784, de 29 de janeiro de 1999, passa a 
vigorar acrescido do seguinte § 3o: 
Art. 56. (...) 
§ 3o Se o recorrente alegar que a decisão administrativa contraria 
enunciado da súmula vinculante, caberá à autoridade prolatora da 
decisão impugnada, se não a reconsiderar, explicitar, antes de 
encaminhar o recurso à autoridade superior, as razões da 
aplicabilidade ou inaplicabilidade da súmula, conforme o caso. 
Art. 9o A Lei no 9.784, de 29 de janeiro de 1999, passa a vigorar 
acrescida dos seguintes arts. 64-A e 64-B: 
Art. 64-A. Se o recorrente alegar violação de enunciado da súmula 
vinculante, o órgão competente para decidir o recurso explicitará as 
razões da aplicabilidade ou inaplicabilidade da súmula, conforme o 
caso. 
Art. 64-B. Acolhida pelo Supremo Tribunal Federal a reclamação 
fundada em violação de enunciado da súmula vinculante, dar-se-á 
ciência à autoridade prolatora e ao órgão competente para o 
julgamento do recurso, que deverão adequar as futuras decisões 
administrativas em casos semelhantes, sob pena de 
responsabilização pessoal nas esferas cível, administrativa e penal. 
Sugiro a leitura atenta dessa Lei nº 11.417/2006, pois, como sabemos, 
novidades são assuntos prediletos dos examinadores, e esse assunto continua 
sendo muito cobrado!! 
A doutrina é a teoria desenvolvida pelos estudiosos do Direito, materializada 
em livros, artigos, pareceres, congressos etc. Assim como a jurisprudência, é 
fonte secundária e influencia no surgimento de novas leis e na solução de 
dúvidas no cotidiano administrativo, além de complementar a legislação 
existente, muitas vezes falha e de difícil interpretação. 
Por fim, os costumes hoje em dia têm pouca utilidade prática, em face do 
citado princípio da legalidade, que exige obediência dos administradores aos 
comandos legais. No entanto, em algumas situações concretas, os costumes 
da repartição podem influir de alguma forma nas ações estatais, inclusive 
ajudando a produção de novas normas. Diz-se costume à reiteração uniforme 
de determinado comportamento, que é visto como exigência legal. 
 
3. REGIME JURÍDICO ADMINISTRATIVO 
 
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Ao conjunto de regras que disciplinam determinado instituto dá-se o nome de 
regime jurídico. 
Em se tratando de regime jurídico administrativo, importam as normas que 
buscam atender aos interesses públicos. Refere-se ao conjunto das 
regras que visam a esse fim, ou seja, é um conjunto de prerrogativas e 
sujeições próprios da atividade pública. 
Normalmente, para atingir tais objetivos, as normas jurídico-administrativas 
concedem uma posição estatal privilegiada, ou seja, como já dito, o Estado 
localiza-se num patamar de superioridade em relação ao particular, justamente 
por defender o interesse de toda uma coletividade. 
Dessa forma, surgem os dois princípios basilares do Direito Administrativo: 
supremacia do interesse público sobre o particular e indisponibilidade 
do interesse público, tratados adiante. 
No entanto, ainda que a importância do Direito Administrativo seja patente, as 
controvérsias em matéria administrativa decididas pelo órgão executor não 
fazem coisa julgada material1, cabendo ao Judiciário essa incumbência. Então, 
algum pedido que seja dirigido à Administração Pública e por ela negado, pode 
ser revisto, como regra geral, pelo Judiciário (CF, art. 5º, XXXV). Veremos 
adiante que, quanto ao mérito administrativo, o Judiciário nada pode fazer. 
Então, no Brasil, cabe somente ao Poder Judiciário dizer o Direito (“juris 
dicere”), de forma definitiva, no caso concreto. 
Isso nãoafasta a possibilidade de se recorrer administrativamente de qualquer 
lesão ou ameaça a direto. Porém, as decisões nessa instância, repita-se, 
estarão sujeitas ao crivo do Judiciário. 
À decisão definitiva, na esfera administrativa, dá-se o nome de coisa julgada 
administrativa, embora parte da doutrina não reconheça sua existência. 
Nesses termos, como se viu, a “coisa julgada” que representa uma decisão 
definitiva só existe se proferida pelo Poder Judiciário. Então, diante de uma 
coisa julgada administrativa, respeitados os demais requisitos da ação, 
pode-se acionar o Judiciário para que a mesma seja revista. Com isso, 
ressalte-se que uma decisão na esfera administrativa, que não pode mais ser 
 
1 Coisa julgada (CF, art. 5º, XXXVI): consiste na decisão judicial definitiva, da qual não é 
possível mais se recorrer – quer porque intempestivo o recurso, quer em virtude de 
impossibilidade processual – e que modifica a vontade e a atividade das partes litigantes, 
impondo-lhes a decisão judicial pacificadora do conflito. 
Há dois tipos de coisa julgada, a saber: 
I – material: enfrenta o mérito, dando definitividade à decisão, que não mais poderá ser 
alterada. Tampouco poderá ser proposta nova ação com as mesmas partes e com mesmo 
conteúdo; 
II – formal: termina o processo sem decidir o mérito, por alguma irregularidade processual, 
como falta de pagamento das custas, irregularidade na representação, falta de alguma das 
condições da ação etc. Nesse caso, como não houve apreciação do mérito, basta que o autor 
corrija as falhas e promova outra ação. 
Diz o art. 467 do Código de Processo Civil: “Denomina-se coisa julgada material a eficácia, que 
torna imutável e indiscutível a sentença, não mais sujeita a recurso ordinário ou extraordinário”. 
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revista, pode ser dita coisa julgada administrativa, sem olvidar que o 
Judiciário a ela não se vincula, exceto em se tratando exclusivamente de 
mérito administrativo, visto adiante. Como citado, há quem defenda que só 
existe uma coisa julgada, e esta é exclusiva do Poder judiciário. 
Repita-se uma vez mais: coisa julgada administrativa é a decisão definitiva 
no âmbito administrativo, da qual não cabe mais recurso, tornando-se 
irretratável pela Administração Pública2. 
Aqui cabe uma importante distinção, destacando a diferença entre unicidade e 
dualidade de jurisdição. 
A Jurisdição é una, como no Brasil, quando apenas a um órgão se defere 
a competência de dizer o Direito de forma definitiva, é dizer, fazendo 
coisa julgada material (CF, art. 5º, XXXVI). 
De outro lado, diz-se que é dual quando há previsão de que dois órgãos 
se manifestem de forma definitiva sobre o Direito, cada qual com suas 
competências próprias. Ocorre tal dualidade na França, onde as decisões em 
matéria administrativa fazem coisa julgada material, enquanto que cabe ao 
Judiciário manifestar-se sobre os demais assuntos. Assim, na França, uma 
decisão administrativa não pode ser revista pelo Judiciário. 
Como já se disse, o Direito Administrativo pátrio tem forte influência do Direito 
francês, sendo que a principal diferença entre ambos os sistemas está 
justamente na dita natureza judicante da decisão do contencioso 
administrativo francês. 
Apenas para clarear, não se confundam os conceitos de dualidade de 
jurisdição e duplo grau de jurisdição. Este refere-se à possibilidade de 
recorrer da decisão de primeira instância, para que seja novamente analisado 
o caso por outra superior, dentro do Judiciário. Guarde isso, costuma ser 
cobrado em concursos! 
Portanto, se um caso está pendente de solução na esfera administrativa, e 
inicia-se ação (perante o Judiciário) tratando do mesmo tema, a decisão 
administrativa fica prejudicada, posto que sempre valerá a judicial. Assim, o 
processo administrativo será arquivado sem decisão de mérito. 
A eleição da via administrativa ou judicial é opção do interessado. Porém, uma 
vez acionado o Judiciário, não caberá mais a primeira via, pois a decisão 
judicial sempre prevalecerá sobre a administrativa. No entanto, nada impede 
que, após esgotadas todas as instâncias administrativas, o interessado se 
socorra do Judiciário, pois, repita-se, no Brasil, a jurisdição é una. 
Só para citar, a instância administrativa tem várias peculiaridades 
interessantes para os administrados, como a informalidade do processo, 
 
2 STF, RE 144.996/SP, relator Ministro Moreira Alves, publicação DJ 12/09/1997: A coisa julgada 
a que se refere o artigo 5º, XXXVI, da Carta Magna é, como conceitua o § 3º do artigo 6º da Lei 
de Introdução ao Código Civil, a decisão judicial de que já não caiba recurso, e não a 
denominada coisa julgada administrativa. 
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celeridade, gratuidade, possibilidade de revisão de ofício e muitas outras, que 
acabam por incentivar o seu uso, desafogando um pouco o Poder Judiciário. 
Sobre o tema em questão, veja a notícia divulgada recentemente no 
Informativo 476 do STF: 
Processo Fiscal: Utilização Simultânea das Vias Administrativa 
e Judicial 
Nesta assentada, o Min. Sepúlveda Pertence, em voto-vista, 
acompanhou a divergência, no sentido de negar provimento ao 
recurso. Asseverou que a presunção de renúncia ao poder de 
recorrer ou de desistência do recurso na esfera administrativa 
não implica afronta à garantia constitucional da jurisdição, 
uma vez que o efeito coercivo que o dispositivo questionado possa 
conter apenas se efetiva se e quando o contribuinte previa o 
acolhimento de sua pretensão na esfera administrativa. Assim, 
somente haverá receio de provocar o Judiciário e ter extinto o 
processo administrativo, se este se mostrar mais eficiente que 
aquele. Neste caso, se houver uma solução administrativa imprevista 
ou contrária a seus interesses, ainda aí estará resguardado o direito 
de provocar o Judiciário. Por outro lado, na situação inversa, se o 
contribuinte não esperar resultado positivo do processo 
administrativo, não hesitará em provocar o Judiciário tão logo 
possa, e já não se interessará mais pelo que se vier a decidir 
na esfera administrativa, salvo no caso de eventual sucumbência 
jurisdicional. Afastou, também, a alegada ofensa ao direito de 
petição, uma vez que este já teria sido exercido pelo contribuinte, 
tanto que haveria um processo administrativo em curso. Concluiu 
que o dispositivo atacado encerra preceito de economia processual 
que rege tanto o processo judicial quanto o administrativo. Por fim, 
registrou que já se admitia, no campo do processo civil, que a prática 
de atos incompatíveis com a vontade de recorrer implica renúncia a 
esse direito de recorrer ou prejuízo do recurso interposto, a teor do 
que dispõeo art. 503, caput, e parágrafo único, do CPC, nunca tendo 
se levantado qualquer dúvida acerca da constitucionalidade dessas 
normas. Vencidos os Ministros Marco Aurélio, relator, e Carlos Britto 
que davam provimento ao recurso para declarar a 
inconstitucionalidade do dispositivo em análise, por vislumbrarem 
ofensa ao direito de livre acesso ao Judiciário e ao direito de petição.3 
(grifou-se) 
 
PARA GUARDAR 
 
 
3 STF, RE 233.582/RJ, relator para o acórdão Ministro Joaquim Barbosa, publicação DJ 
11/09/2007. 
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 Direito Administrativo é o conjunto dos princípios jurídicos que 
tratam da Administração Pública, suas entidades, órgãos, agentes 
públicos, enfim, tudo o que diz respeito à maneira como se atingir às 
finalidades do Estado. 
 O Direito Administrativo integra o ramo do Direito Público, cuja 
principal característica encontramos no fato de haver uma desigualdade 
jurídica entre cada uma das partes envolvidas, ou seja, a Administração 
Pública se encontra num patamar superior ao particular. 
 Esse ramo do Direito regra todas as atividades administrativas 
do Estado, qualquer que seja o Poder que a exerce, ou o ente estatal a que 
pertença: se a atividade é administrativa, sujeita-se aos comandos do Direito 
Administrativo. 
 Quatro são as principais fontes do Direito Administrativo: 
 I – lei: fonte primária, principal, normalmente abstrata e geral; 
 II – jurisprudência: conjunto de decisões do Poder Judiciário no mesmo 
sentido, é fonte secundária; 
 III – doutrina: teoria desenvolvida pelos estudiosos do Direito, é fonte 
secundária; 
 IV – costumes: reiteração uniforme de determinado comportamento, é 
fonte secundária. 
 Regime jurídico administrativo é o conjunto das regras que buscam 
atender aos interesses públicos. 
 São princípios basilares do Direito Administrativo: supremacia do 
interesse público sobre o particular e indisponibilidade do interesse 
público. 
 No Brasil, a Jurisdição é una, cabendo apenas a um órgão a 
competência de dizer o Direito de forma definitiva, é dizer, fazendo coisa 
julgada material: Poder Judiciário. 
 Diz-se que a Jurisdição é dual quando há previsão de que dois 
órgãos se manifestem de forma definitiva sobre o Direito, cada qual com 
suas competências próprias, como na França. 
 Aqui, as decisões em matéria administrativa só fazem coisa julgada 
material quando tomadas pelo Judiciário. 
 Dualidade de jurisdição e duplo grau de jurisdição não se 
confundem. Dualidade: dois órgãos dizendo o Direito no caso concreto, de 
forma definitiva. Duplo grau: duas instâncias, dentro do mesmo órgão, 
decidindo a mesma matéria, uma superior à outra.

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